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• Parmênides e o Imobilismo:
Pouco se sabe acerca da vida deste filósofo, estima-se que viveu entre 500 a.E.C. e 460 a.E.C.
Natural de Eléia, no sul da Itália, atribuem sua origem a uma família abastada. Estudiosos
afirmam que seus primeiros contatos filosóficos foram com a tradição pitagórica.
Em seu poema intitulado "Sobre a Natureza" (que se divide em três partes: o prólogo, o
caminho da verdade e caminho da opinião) explicita sua tese sobre o Imobilismo. Seu
argumento tem início ao estabelecer a distinção entre o "SER" e o "NÃO-SER". Segundo
ele, o ser é aquilo que é real, imutável e eterno, enquanto o não-ser é o oposto, algo que
não existe. Parmênides afirma que o ser é único e imóvel. Qualquer forma de movimento ou
mudança seria impossível, pois implicaria em algo que é, transformando-se em algo que não
é. Para Parmênides, o não-ser é inconcebível e, portanto, não pode haver mudança ou
movimento genuíno.
Indo adiante, recorreu ao uso da lógica para sustentar sua posição: afirma que o ser é
indivisível e não pode ser criado nem destruído. Qualquer mudança ou transformação
significaria dividir o ser em partes, o que contrapõe sua natureza imutável e indivisível.
Esses argumentos de Parmênides são baseados na ideia de que a verdadeira realidade é
imutável e estável, enquanto as mudanças e transformações que percebemos são meras
ilusões. Ele busca estabelecer a primazia do ser imutável como a essência última da
realidade.
QUESTÕES: