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ENTREVISTAS

CONDUZINDO
Licenciado para - Sirley carvalho carvalho - 42869722320 - Protegido por Eduzz.com
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Planejando a terapia

Pode ser difícil pensar em coisas para se trabalhar em terapia. Algumas pessoas
estão conscientes de tantas “questões” em suas vidas que têm dificuldade para decidir
sobre quais aspectos trabalhar. Outros tem dificuldade para encontrar uma única ideia.
Esta lista é para ajudar você a identificar áreas gerais (como "habilidades interpessoais")
e problemas específicos ("encontrar formas mais adaptativas de ‘discutir’"). Obviamente
o que vamos trabalhar não está limitado a esta lista.
Simplesmente circule ou ponha um “x” próximo aos itens sobre os quais você
pode querer trabalhar e nós conversaremos sobre eles.

Eu me sinto inadequado Ansiedade Manejar sentimentos

"Questões" sobre minha Humores – especialmente Eu preciso de um novo


saúde mental sentir-se ‘pra baixo’ tipo de emprego

Raiva Comunicação Tristeza

Como eu encontro um Processo judicial por dirigir Eu tenho muito


trabalho? embriagado ESTRESSE

Minha vida espiritual está Como eu faço para elaborar Um problema médico
‘destruída’ um luto? crônico
Como eu faço para não deixar Como eu faço para
as pessoas me incomodarem conseguir mudar as
tanto? pessoas?

Como faço para lidar com


Eu não preciso estar aqui! O que são defesas?
minhas defesas?

Treino de assertividade Modos de enfrentar melhor Como faço para relaxar?

Eu tenho poucos
Eu estou muito ocupado Me divertir (sóbrio)
(ou nenhum) hobbies

As pessoas me entendem Plano de prevenção de Como faço para não usar


mal recaída novamente?

Eu quero uma boa carreira Com meu histórico como faço A vida não tem significado
para obter trabalho?

Quem sou eu agora? Organização financeira Quem eu quero ser?

Eu não tenho / tenho poucos Eu tenho problemas médicos Eu sou meio tímido
amigos verdadeiros importantes perto das pessoas

Medo(s) Problemas com sono Penso obsessivamente sobre

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"Questões" sexuais É muito difícil parar de Eu tenho bons motivos


usar drogas / álcool para usar drogas / álcool

Ficar limpo depois de ter Sinto falta de... Eu não tenho muito valor
recaído

O que essas drogas / álcool Organização financeira Quem eu quero ser?


fizeram com meu corpo?

Eu não tenho / tenho poucos O que essas drogas / álcool Pensamento


amigos verdadeiros fizeram ao meu cérebro? ‘codependente’

Eu preciso de um lugar Eu quero ficar em Não tenho uma boa relação


para morar forma (fisicamente) com meus colegas

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Modelo de avaliação inicial


(esquizofrenia)

Dados do exame
data(s) do exame
nome do entrevistador
local da entrevista
fonte de encaminhamento
razão para o encaminhamento

Informações gerais atuais sobre o paciente


Nome
Data de nascimento / idade
Etnia
Gênero
Estado civil; duração do estado atual
filhos: número
Ocupação / apoio financeiro / Escolaridade ou série na escola (se estudante)
Números de telefone; grau de confiança em deixar recados em cada número
Telefone de casa
Telefone do trabalho
Situação residencial (p.ex., casa, apartamento, programa habitacional, casa dos pais)
moradores na residência
Contatos sociais: frequência, duração, proximidade

Histórico das principais preocupações


Sintomas: tipo, frequência, duração, gravidade, perturbação, consequências, crenças
Conteúdo / significado dos sintomas
Interação / coocorrência de sintomas
Situações evocadoras / gatilhos / mediadores
Reação / estratégias de enfrentamento
Outros estressores atuais / acontecimentos na semana anterior
Início da primeira ocorrência: data/hora, acontecimentos, reação inicial
Crenças formadas no primeiro episódio
Desenvolvimento / reforço de crenças pré-mórbidas

Revisão de sintomas (atuais e passados)


Alucinações (todas as modalidades); delírios (todas as classes); episódios depressivos; episódios
maníacos; ataques de pânico; fobias; obsessões; compulsões; intrusões / evitação de memórias
traumáticas; problemas alimentares; questões sexuais; suicidalidade: pensamentos, planos,
tentativas; violência: pensamentos recorrentes, planos, tentativas; problemas com a atenção;
outras preocupações emocionais

Hábitos de saúde
Uso de substância ilícita (atual e passado) tipo, início, último uso, frequência / quantidade (atual e
no uso máximo), razões para uso, efeitos (incluindo efeitos sobre sintomas), necessidade de
doses maiores, efeitos de abstinência, tentativas de descontinuar, efeitos legais e sociais
(incluindo relações parentais e maritais)

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Uso de nicotina: quantidade


Uso de cafeína: quantidade, último uso em dia típico
Dieta (p.ex., regular, junk food, para diabético, vegano / vegetariano, redução de peso)
Exercícios: duração
Sono: total de horas, padrão
Segurança (p.ex., cintos de segurança, protetor solar, detectores de fumaça)

Saúde física
Altura/peso
Alergias a medicamentos
Doenças, lesões, cirurgias e limitações (atuais e passadas) Revisão física de sistemas (atuais e
passados) convulsões; perda da consciência; trauma maior na cabeça; hipertensão / diabete;
derrame; hipercolesterolemia; câncer; HIV; histórico de exposição a substâncias químicas;
problemas neurológicos, cardíacos, pulmonares, gastrintestinais, hepáticos, renais, da tireóide e
hormonais

Tratamento atual
Nome, propósito, dose, frequência, duração (na dose atual e uso total) efeitos colaterais,
efetividade. Terapia atual, programas, grupos, livros de autoajuda, estratégias de enfrentamento

Histórico de tratamentos psiquiátrico-psicoterapêuticos


Data (início, término)
Circunstâncias no início (incluindo pensamentos, emoções, comportamentos, uso
substâncias)
circunstâncias da obtenção do tratamento (p.ex., voluntário, involuntário, coagido)
Nome da equipe ou instituição de tratamento (psiquiatra, terapeuta, hospital, hospital-dia)
Diagnósticos
Tipo de tratamento (p.ex., medicamentos, ECT, psicoterapia)
Efetividade de medicamentos atuais

Histórico psiquiátrico na família


Grau de parentesco com o paciente (incluindo lado da família)
Condição (diagnóstico; se desconhecido: sintomas)
Base para diagnóstico (p.ex., profissional, suspeita do paciente)
Tratamentos (terapia, hospitalizações, medicamentos)

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Histórico pessoal / social


Pais: idade, origem étnica, saúde; se falecidos - idade, ano e causa da morte
Irmãos: idade, gênero, saúde; se falecidos - idade, ano e causa da morte
Gestação / complicações perinatais
Desenvolvimento inicial (demora para caminhar/falar)
Infância (em geral)
Qualidade dos relacionamentos familiares
Criação religiosa
Valores / rituais na subcultura
Residências
Escola: desempenho, motivação, nível educacional final
Amigos (p.ex., nenhum, alguns, muitos, um grupo)
Relacionamentos íntimos (incluindo noivados / casamentos / divórcios)
Filhos: gênero, idade, qualidade dos relacionamentos, frequência do contato
Ocupações: tipo, duração máxima, mais recente, razões para término
Serviço militar: ramo, anos, exposição a combate, tipo de dispensa
Contatos forenses (p.ex., prisões, condenações, encarceramento, liberdade condicional, sursis)
Acontecimentos / traumas importantes (p.ex., agressão, bullying, abuso, piores/melhores
memórias, influências)
Objetivos de vida no passado

Dados pessoais atuais


Interesses
Religião
Necessidades / Desejos
Objetivos de vida atuais
Satisfação
Potencialidades
Fraquezas / vulnerabilidades
Estilo de interação social
Estressores
Agenda de atividades gerais

Postura em relação ao tratamento


Objetivos para tratamento / lista de problemas
Motivação para mudar
Expectativas com relação à terapia
Visões / crenças sobre medicação
Crenças sobre doença mental

Observações
Aparência
Nível de alerta
Atividade psicomotora
Afeto
Atenção / interatividade / contato visual
Fala
Processos de pensamento
Orientação
Cognição geral / inteligência
Insight
Juízo

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TCC na psicose

(A escala não deveria ser usada para sessões de avaliação inicial ou nas últimas
sessões imediatamente anteriores ao término. Avalie uma gravação de sessão de
terapia acompanhada por uma avaliação e formulação escrita.)

PARTE 1

1) DESENVOLVIMENTO DE ENGAJAMENTO
Como marcar pontos:
0. Terapeuta fala muito ou pouco…não possibilita tempo para que a pessoa expresse seus
pensamentos, não dá feedback, não parece cordial ou parece excessivamente confrontativo, ou se
conluia com o conteúdo do pensamento psicótico.
1. Terapeuta possibilita tempo para que a pessoa fale, mas não dá feedback ou parece
excessivamente ou pouco envolvido (a) afetivamente. Ou o terapeuta permite que a pessoa assuma
o controle. Confrontação ou conluio mostrado pelo tom de voz ou estilo de questionamento.
2. Terapeuta faz perguntas apropriados, mas ritmo e profundidade podem ser inapropriados, ou a
Confrontação ou conluio está presente.
3. Terapeuta mantém um bom estilo colaborativo durante a maior parte da sessão. Algum uso
apropriado de normalização de experiências perturbadoras ocorrem e uso de descoberta guiada é
feito.
4. Terapeuta tenta engajar a pessoa durante toda a sessão, com questionamento apropriado, sem
confrontação ou conluio, e com cordialidade. Evidências de normalização pertinente e uso
habilidoso de descoberta guiada.

2) AVALIAÇÃO
Esta deveria incluir evidências de identificação de:
a) Problemas-chave
b) Sintomas-chave
c) Antecedentes dos episódios psicóticos iniciais e subsequentes
d) Fatores de vulnerabilidade
e) Fatores perpetuadores

Como marcar pontos:


0. Nenhuma evidência de avaliação (desta e de sessões anteriores): problemas-chave e sintomas não
identificados; sem exploração de antecedentes.
1. Evidências de Avaliação limitada e inadequada: problemas e sintomas-chave inadequadamente
definidos: antecedentes ou não explorados ou exploração muito limitada.
2. Evidências de boa avaliação na maioria destas áreas
3. Evidências de boa avaliação colaborativa destas áreas, incluindo algum trabalho sobre
antecedentes e outros Fatores importantes.
4. Evidências de avaliação excelente e contínua, abrangendo todas as áreas-chave discutidas, e
podem ser apresentados de volta ao terapeuta pelo pessoa.

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3) FORMULAÇÃO
Evidências de sua existência e de ser usada como a base para a terapia, com desenvolvimento de plano
de tratamento colaborativamente projetado e de acordo mútuo. Esta também deveria formar a base da
agenda para cada sessão individual.
Como marcar pontos:
0. Nenhuma indicação de que uma formulação exista e de que tratamento siga um plano de mútuo
acordo.
1. Algumas evidências de formulação básica e de plano de tratamento, mas tratamento não segue isto
de forma lógica.
2. O(a) terapeuta tenta trabalhar para formulação, mas é capaz de manter foco nela, deixa de abordar
tópicos identificados ou, de outro modo, é rígido demais quando desenvolvimentos-chave ocorrem
dentro da sessão ou para permitir que ocorra mais avaliação.
3. Formulação e plano de tratamento são explícitos, p.ex., na agenda desenvolvida durante sessão ou
no resumo no final, e esforce está sendo feito para trabalhar neste estilo de forma flexível.
4. Formulação e plano de tratamento são explícitos e evoluem com o(a) terapeuta usando-os, de
forma habilidoso, como a base e a diretriz para a terapia, com feedback sendo solicitado regularmente.

PARTE 2
O(a) avaliador(a) deveria selecionar quais das seguintes áreas deveriam ser abordadas e marcar de acordo.

4) REATRIBUIÇÃO DE ALUCINAÇÕES E DELÍRIOS


Normalização e desestigmatização de sintomas e experiências.
Testagem da realidade: Reunir evidências a favor e contra e explorar explicações alternativas, por
exemplo, obtendo informações sobre possíveis mecanismos.

Como marcar pontos:


0. Nenhuma indicação que qualquer tentativa de Reatribuição seja feita.
1. Alguma tentativa disto, porém aleatória – p.ex., focado na doença, com alvos demais, ou
confrontativo demais.
2. Algum trabalho útil – irregularmente mantido ou ainda diretivo demais.
3. Trabalho útil com alguns sintomas sendo investigados até o fim, de um modo cooperativo.
4. Sintomas identificados na formulação e plano de tratamento seguida até o fim. Intervenção
apropriada para etapa de tratamento com uso habilidoso de técnica, colaboração e feedback.

5) EXPLORAÇÃO DE TEMAS SUBJACENTES


Onde resistente à mudança, explorar temas subjacentes a delírios e alucinações (p.ex., usando cadeia de
inferências).
Revisar conteúdo negative à luz de experiências passadas, se apropriado.
Lidar com questões subjacentes, tais como baixa auto-estima, isolamento social ou culpa.

Como marcar pontos:


0. Nenhum trabalho feito, a pessoa pode estar perturbada, e nenhum esforce feito para reduzir isto.
1. Trabalho é aleatória e focado na doença, e causando perturbação com muito poucos metas, ou
metas demais, ou insensibilidade.
2. Algum trabalho útil feito, terapeuta não usa técnicas TCC apropriadas.
3. Trabalho útil e alguns sintomas investigados até o fim. Questionamento socrático usado, mas
condição excessiva do(a) terapeuta.
4. Temas são explorados de forma apropriada e sensível e focando/ contribuindo para formulação.
Questionamento socrático usado de forma consistente, com cadeia de inferências onde apropriado.

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6) TRABALHANDO COM:
Estratégias de enfrentamento, prevenção de recaída e habilidades sociais.
Expectativas quanto a planos futuros, aptidões e relacionamentos.
Metas de curto e de longo prazo.

Como marcar pontos:


0. Trabalho seria útil, mas não se tentou.
1. Algum trabalho feito, mas não apropriado ou em áreas óbvias de Necessidade, e focado na doença. 2. Algum
trabalho útil executado, mas com colaboração e efeito limitados.
3. Trabalho útil feito nesta área, guiado por formulação e plano tratamento, de uma maneira
claramente colaborativa.
4. As questões mais apropriadas estão sendo abordadas, tendo em mente a etapa da terapia e a
formulação, e investigados até o fim de um modo habilidoso.

SCORE TOTAL

Como você avaliaria o clínico, em geral, nesta sessão como um terapeuta cognitivo para pessoas com
Psicose?

0 1 2 3 4 5 6
Ruim Pouco Medíocre Satisfatório Bom Muito bom Excelente
adequado

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