Você está na página 1de 9

Componente Curricular: Matemática Criativa - Cérebro: seu atleta em potencial.

Segundo Ano

I. Apresentação do Componente Curricular

1.1. Carga horária Semestral - semanal (03 aulas) – carga horária total (120 aulas)

79
1.2. Descrição Esta unidade curricular aborda resolução de problemas de olimpíadas de matemática, tanto em
grupo quanto individual. Explora os contextos apresentados nos conteúdos das provas como forma de
dinamizar o conhecimento e fomentar o gosto pela matemática. São propostos, problemas com enunciados
e soluções em outras línguas, seguindo os moldes da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras,
pesquisas para solução de questões mais elaboradas e apresentações escrita e oral/por vídeo para
situações menos complexas. Por fim é sugerido um produto final em que os estudantes organizarão uma
“mini olimpíada de matemática” para as outras turmas com premiação ao final.

1.3. Competências ➢ Competência Específica da Área de Matemática e suas Tecnologias


1. Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos
contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões
socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.

1.4. Eixos ➢ Investigação Científica.


estruturantes ➢ Processos Criativos.
relacionados

1.5. Componentes ➢ Matemática.


curriculares e
conhecimentos Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos
contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões
gerais socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.
articulados

1.6. Objetivos ➢ Resolver questões de olimpíadas de matemática, individual e em grupos;


➢ Pesquisar diversas maneiras de se resolver um problema de olimpíada matemática;
➢ Adquirir autonomia para resolver problemas;
➢ Compreender a importância da busca pela solução de um dado problema;
➢ Explorar diversos contextos advindos das olimpíadas matemáticas.

1.7. Relação com Campo a ser preenchido posteriormente à elaboração do catálogo.


outra(s) unidade(s) Considerar a estruturação lógica entre as unidades curriculares.

1.8. Perfil docente


➢ Possuir licenciatura em Matemática;
➢ Experiências e/ou interesse no campo de pesquisa;
➢ Conhecimento e/ou disposição para o uso de metodologias ativas e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs).

1.9. Recursos
➢ Computador com datashow;
➢ Lousa física ou digital;
➢ Acervo impresso ou digital de material de pesquisa.

II. Organizador curricular


2.1. Eixos estruturantes

2.1.1. Eixo estruturante: investigação científica

80
Habilidade(s) ➢ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC.
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
➢ Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes.
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos matemáticos
relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma
situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação
em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

2.1.2. Eixo estruturante: processos criativos.

Habilidade(s) ➢ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC.


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
➢ Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes.
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para
resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações
e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de operações e relações
matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias para enfrentar novas
situações.

2.2. Objetos de conhecimento

Objetos de ➢ Aritmética;
conhecimento ➢ Geometria plana e espacial;
➢ Funções;
➢ Gráficos;
➢ Lógica Matemática;
➢ Contagem;
➢ Probabilidade;
➢ Sequências Numéricas;

2.3. Sugestões didáticas

81
2.2. Sugestões didáticas Inicialmente proponha problemas de fácil resolução para que os estudantes possam resolver, em
grupo e individual. No caso de grupos, é interessante que haja uma apresentação da resolução usando
computador e datashow ou qualquer dispositivo eletrônico que possibilite uma apresentação dinâmica,
nesse caso proponha problemas diferentes para cada grupo. Após esse “aquecimento”, propor a resolução
de provas da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras, mas seguindo os mesmos moldes, em
que a resolução é feita necessariamente em grupo. Essa olimpíada possui um diferencial, uma das
questões em todas as provas terá seu enunciado em Língua Estrangeira (Espanhol, Francês e Inglês), a
ser escolhido pela classe e sua solução deverá ser apresentada no mesmo idioma estrangeiro escolhido.
Assim, é sugerido que se aborde, por meio de pesquisas ou apresentações, pequenos trechos de escritas
matemáticas no idioma escolhido para que se adaptem melhor com essa particularidade.
Ainda em grupos, proponha questões da Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas
- OBMEP, selecione questões de fácil resolução para os estudantes façam durante as aulas e questões
mais elaboradas para pesquisas e apresentações tanto escritas quanto oralmente, o que pode ser por meio
de vídeo. O papel do professor é de mediador, evitando apresentar as resposta sem que hajam várias
tentativas de resolução da parte dos estudantes, uma estratégia seria alternando entre momentos
individuais e momentos tira dúvidas, ou seja, os estudantes terão um tempo para pesquisarem e resolverem
os problemas sem que o professor ajude e o outro momento sim, com ajuda, sempre alternando até que se
chegue na resolução final.
Há questões de olimpíadas que podem abordar um contexto histórico ou tecnológico ou de qualquer
outra espécie, dessa forma, é sugerido que se explore o máximo possível desses contextos de modo a
enriquecer o conhecimento e o gosto pela matemática, por exemplo, a partir de uma questão que apresenta
em seu contexto corrida olímpica, é possível explorar a história das corridas, o formato e o material das
pistas, quais os recordistas e o atual campeão mundial, quantos passos ele dá por minuto, dentre outros,
evitando assim uma possível monotonicidade de somente resolver problemas.
Deve-se evitar propor aos estudantes que resolvam provas anteriores de olimpíadas de matemática
valendo uma nota de zero a dez, mas sim que seja avaliado a participação e o comprometimento, já que a
nota baixa é desestimulante e isso pode ser evitado.
Para o produto final é sugerido que os estudantes organizem uma “mini olimpíada de matemática”
na escola. O procedimento é iniciado com a inscrição dos estudantes das outras turmas, que é
recomendável por meios eletrônicos, e uma premiação para primeiro, segundo e terceiro lugares, bem como
medalhas. Os estudantes irão elaborar/selecionar as questões e os gabaritos e também serão os fiscais,
os critérios também serão elaborados por eles, se será permitido calculadora, consulta, dentre outros. O
professor a todo momento pode prever situações adversas e intervir com orientações.

2.4. Fontes e Material de apoio


2.4.1. Fonte principal
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS. Sítio eletrônico oficial. Disponível em:
<http://www.obmep.org.br/>. Acesso em 14 de dez. 2020.
OLIMPÍADA INTERNACIONAL MATEMÁTICA SEM FRONTEIRAS. Sítio eletrônico oficial. Disponível em:
<http://matematicasemfronteiras.org/>. Acesso em 14 de dez. 2020.

2.4.2. Material de apoio


Portal da Matemática OBMEP. Sítio eletrônico oficial. Disponível em: < https://portaldaobmep.impa.br/index.php/site/index?a=1>. Acesso
em 14 de dez. 2020.
Polya, George. A Arte de Resolver Problemas. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2006.

2.5. Avaliação
Entrega / Avaliação
A avaliação é processual e supõe o desenvolvimento de todas as etapas desta atividade de aprendizagem.
Além da avaliação pelo professor, sugere-se que os colegas da turma também possam avaliar de forma colaborativa o material produzido.
Ao avaliar, o professor deve verificar se os produtos finais:
a) atendem ao tema delimitado;
b) expressam de forma adequada as informações e a contextualização;
82
c) apresentam justificativas e argumentos que sustentam a conclusão;
d) pautam informações pertinentes e diversificadas;
e) têm caráter autoral, ou seja, que não sejam cópias (plágios).

3. Observações:
1. Esta unidade pode ser proposta para o segundo ano do ensino médio.
2. No site da obmep há um grande acervo contendo banco de questões e provas do anos anteriores com as resoluções por escrito ou por
vídeo e apostilas de iniciação científica caso haja um interesse maior por parte dos estudantes.
3. Quando possível, dê preferência por desenvolver questões usando recursos tecnológicos, evitando apenas a escrita no quadro.
4. Apresentar uma questão mais elaborada juntamente com sua solução é válido, mas a solução deve ser a mais elementar possível,
podendo ser refeita pelo professor, já que os estudantes deverão inicialmente compreender por si ou em grupos a ideia e todos os passos
da resolução.
5. O professor pode apresentar os benefícios, por meio de vídeos ou depoimentos, que os medalhistas das olimpíadas de matemática têm,
como forma de estimular o estudo pela matemática e consequentemente a participação nesses eventos.

Componente Curricular: Matemática Criativa - Coordenadas no plano.


Terceiro Ano

I. Apresentação do Componente Curricular

1.1. Carga horária Semestral - semanal (03 aulas) – carga horária total (120 aulas)

83
1.2. Descrição Esta unidade curricular desenvolve conceitos de geometria analítica e de vetor como coordenada,
são abordados conceitos de ponto, reta, circunferência e cônicas por meio de aplicações, pesquisas e
discussões. Os recursos são basicamente livros, material impresso, computador ou lousa digital e materiais
lúdicos. O desenvolvimento preza o protagonismo, a autonomia, o trabalho em grupo e a criatividade dos
estudantes. A parte formal é nivelada evitando grandes fórmulas e definições complexas, para o professor
é sugerido após a pesquisa da parte teórica, uma retomada desses conceitos, sanando quaisquer possíveis
dúvidas.

1.3. Competências ➢ Competência Específica da Área de Matemática e suas Tecnologias


1. Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos
contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões
socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma
formação geral.

1.4. Eixos ➢ Investigação Científica.


estruturantes ➢ Processos Criativos.
relacionados

1.5. Componentes ➢ Matemática.


curriculares e
conhecimentos
gerais
articulados

1.6. Objetivos ➢ Investigar aplicações da geometria analítica;


➢ Pesquisar conceitos de geometria analítica em livros ou em ambientes da internet;
➢ Entender vetor com o coordenada e como recurso para solução simplificada de problemas;
➢ Compreender a importância da geometria analítica como tecnologia para a sociedade.

1.7. Relação com Campo a ser preenchido posteriormente à elaboração do catálogo.


outra(s) unidade(s) Considerar a estruturação lógica entre as unidades curriculares.

1.8. Perfil docente


➢ Possuir licenciatura em Matemática;
➢ Experiências e/ou interesse no campo de pesquisa;
➢ Conhecimento e/ou disposição para o uso de metodologias ativas e tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDICs).

1.9. Recursos
➢ Computador ou smartphone com App de geometria dinâmica;
➢ Lousa física ou digital;
➢ Acervo impresso ou digital de material de pesquisa.

II. Organizador curricular


2.1. Eixos estruturantes

2.1.1. Eixo estruturante: investigação científica

84
Habilidade(s) ➢ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC.
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
➢ Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes.
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma
situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação
em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na
explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

2.1.2. Eixo estruturante: processos criativos.

Habilidade(s) ➢ Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC.


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
➢ Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes.
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para
resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações
e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de operações e relações
matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias para enfrentar novas
situações.

2.2. Objetos de conhecimento

Objetos de ➢ Geometria Analítica: ponto, reta, circunferência e cônicas;


conhecimento ➢ Vetor como coordenada.

2.3. Sugestões didáticas

2.2. Sugestões didáticas No desenvolver dessa sugestão aparecerão conceitos de geometria analítica já bem conhecidos
pelos docentes, no entanto, a proposta aqui é diferente da tradicional ensinada nas escolas. Antes da
abordagem dos conceitos, recomenda-se apresentar contexto histórico, a região e as pessoas envolvidas
na época, e também as aplicações/utilidades na vida real. Para cada definição ou fórmula, sugerimos que
os estudantes pesquisem previamente esses conceitos, seja por meio de videoaula ou material físico, de
modo que em sala de aula haja uma construção coletiva desse aprendizado sendo o professor o mediador.

85
Inicialmente é interessante que se aborde o plano cartesiano localizando alguns pontos, nos quatro
quadrantes, sendo dadas as suas coordenadas. Estimule os estudantes, dando como dica o Teorema de
Pitágoras, a calcularem a distância entre dois pontos sem que seja mostrado o método, nesse momento é
esperado um estímulo à criatividade e ao protagonismo, finalize propondo uma demonstração para a
fórmula da distância entre dois pontos. Cada coordenada de ponto pode ser entendida como vetor, sendo
definido como 𝑣𝑣 = 𝐵𝐵 − 𝐴𝐴 onde𝐴𝐴 é sua origem e 𝐵𝐵sua outra extremidade. Note que seu módulo está
relacionado a distância entre dois pontos. Mas é necessário ter cautela, o conceito de vetor aqui é proposto
como uma forma de facilitar soluções de problemas que envolveriam muitos cálculos, evitando Teoremas
e definições carregadas como classe de equipolência, dentre outros. Um exemplo de problema seria: dados
três pontos não alinhados, achar o quarto ponto para que esses pontos sejam vértices de um paralelogramo.
A solução por meio de vetor é de longe melhor do que usando a distância entre dois pontos. Para esses
problemas de aplicação, cabe ao professor selecionar de acordo com a(s) turma(s) que leciona.
A reta, para além da função afim vista na formação geral básica, pode ser representada de diferentes
formas, equação: geral, reduzida, segmentária e, nesse caso, vetorial, sendo duas retas paralelas,
coincidentes, concorrentes, e nesse caso perpendiculares. Para essa parte a sugestão é assistir a
videoaulas, com o intuito de gerar discussão sobre o entendimento dos estudantes em relação ao conteúdo
dos vídeos. Para estimular a autonomia, evite sugerir vídeos, deixando que se comuniquem entre si em
relação às pesquisas referentes às videoaulas, reforçando o trabalho em grupo.
Para a circunferência é sugerido um estudo, em grupos, sobre completamento de quadrados, sendo
condição necessária para que se obtenha uma equação reduzida da circunferência em alguns casos. É
possível que seja necessário ainda uma retomada na sala de aula, no entanto, esse tema se encontra no
currículo do ensino fundamental.
A recomendação para as cônicas é iniciar com animações por meio de vídeos e software de
geometria dinâmica, também é válido, quando possível, contextualizar, notando as formas em construções,
aplicações em outras áreas do conhecimento, por exemplo, no caso dos espelhos refletores e a lenda de
Arquimedes sobre incendiar os navios inimigos por meio de espelhos parabólicos. Caso seja possível,
trabalhar com material lúdico para desenhar cada uma das curvas. Na parte formal, o procedimento pode
ser análogo ao proposto anteriormente.
Para o produto final é sugerido que o espaço da escola seja um plano cartesiano no papel em que a
unidade (1 cm) seja equivalente a um passo. Os estudantes formarão grupos e cada grupo irá definir em
que lugar acessível no espaço da escola estará a origem e os quadrantes do seu plano, um ponto ou vetor
como coordenada ou a interseção de duas retas ou o interior de um círculo é onde se encontrará um suposto
prêmio. Os grupos trocarão entre si seus planos, como se fossem mapas, para que façam “a caçada ao
tesouro”. Cada grupo pode adquirir uma cor para seus pontos e a equipe que for encontrando corretamente
irá somando pontos, ao final vence o grupo com maior pontuação. Essa última atividade pode ser adaptada
ou remodelada de acordo com a necessidade local.

2.4. Fontes e Material de apoio


2.4.1. Fonte principal

DANTE, L. R. Matemática: contexto & aplicações. vol. 03. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2016.
IEZZI, G. Fundamentos da Matemática Elementar. vol. 07. 6ª ed. São Paulo: Atual, 2013.
WAGNER, E. PAPMEM - Janeiro de 2013: Geometria Analítica Plana. Youtube. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=GZQZ49yyrFo&list=PLo4jXE-LdDTQmSySf7V-e57HUajTbC6z3>. Acesso em 11 de dez. de 2020.
LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. 4ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2002.

2.4.2. Material de apoio


BOULOS, P. ;CAMARGO, I. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
WAGNER, E. PAPEMEM - Julho de 2017 - História da Matemática - II. Youtube. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=NZpDhGmBfpA&list=PLo4jXE-LdDTQuaGEEb6e8CgYA2q938z7m&index=6>. Acesso em 11 de dez.
de 2020.

2.5. Avaliação

86
Entrega / Avaliação
A avaliação é processual e supõe o desenvolvimento de todas as etapas desta atividade de aprendizagem.
Além da avaliação pelo professor, sugere-se que os colegas da turma também possam avaliar de forma colaborativa o material produzido.
Ao avaliar, o professor deve verificar se os produtos finais:
a) atendem ao tema delimitado;
b) expressam de forma adequada as informações e a contextualização;
c) apresentam justificativas e argumentos que sustentam a conclusão;
d) pautam informações pertinentes e diversificadas;
e) têm caráter autoral, ou seja, que não sejam cópias (plágios).

3. Observações:
1. Esta unidade pode ser proposta para o terceiro ano do ensino médio.
1. O conceito de vetor foi apresentado como coordenada, mas é possível que se proponha uma pesquisa sobre aplicação em outras áreas
como a Física por exemplo.
2. O produto final pode ser sugerido pelos estudantes, uma vez que o proposto na sugestão didática é apenas um norte.

87

Você também pode gostar