Procedimento

geral de ensino
(alimentação)
 Ensine, preferencialmente, com o aprendiz sentado à mesa e observe se os
1. mobiliários estão adequados.

▪ Atenção quanto ao repertório de habilidades básicas.

▪ Evite ensinar o uso de utensílios com o aprendiz sentado no chão ou em sofás/poltronas, porque
além do fator cultural, o posicionamento adequado é fundamental para um melhor desempenho.
2. Organize o ambiente.

▪ Retire estímulos que possam distrair o aprendiz (TV ligada, som alto, celulares, brinquedos espa-
lhados), favorecendo a atenção e compreensão do aprendiz a respeito do que ele deve fazer.
3. Observe se os talheres e pratos estão adequados ao perfil do aprendiz.

▪ Para crianças pequenas é preferível o uso de talheres menores e pratos com bordas.
▪ Atenção com os aspectos dos utensílios (desenhos, texturas) para que não distraiam o aprendiz
durante a refeição.
4. Verifique as habilidades que o aprendiz já possui.

▪ Considerar o desenvolvimento infantil e o que o aprendiz já alcançou.

▪ O educador deve se preocupar em manter as habilidades que o aprendiz sabe e ajudar nas habili-
dades que ele não apresenta.
▪ As ajudas devem ser retiradas gradativamente, até que o aprendiz consiga total independência
no desempenho da tarefa.
5. Considere a condição motora do aprendiz e adapte o que for necessário.

▪ Esses aspectos determinam o quanto o educador pode esperar e exigir do aprendiz.

▪ As adaptações são recursos bem-vindos no ensino de habilidades de alimentação, como: engros-
sadores de talheres, pratos antiderrapantes, pratos com bordas, entre outros.
Referências
• GOMES, C. G. S.; SILVEIRA, A. D. Ensino de habilidades de autocuidados para pessoas com autismo. Curitiba: Appris, 2019.

• SILVA, W. N.; ROCHA, A. N. D. C.; FREITAS, F. P. M. Perfil de crianças com transtorno do espectro autista em relação à independência nas atividades
de vida diária. Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, v. 5, n. 2, p. 71-84, 2018.
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