A poesia aborda 4 temas principais: 1) a passagem inexorável do tempo e a efemeridade da vida, 2) a aceitação do destino e da natureza cíclica das estações, 3) a preferência do poeta por prazeres simples como flores em vez de sentimentos grandiosos como pátria e virtude, 4) o desejo de indiferença e autocontrolo emocional perante a vida fugidia e a morte certa.
A poesia aborda 4 temas principais: 1) a passagem inexorável do tempo e a efemeridade da vida, 2) a aceitação do destino e da natureza cíclica das estações, 3) a preferência do poeta por prazeres simples como flores em vez de sentimentos grandiosos como pátria e virtude, 4) o desejo de indiferença e autocontrolo emocional perante a vida fugidia e a morte certa.
A poesia aborda 4 temas principais: 1) a passagem inexorável do tempo e a efemeridade da vida, 2) a aceitação do destino e da natureza cíclica das estações, 3) a preferência do poeta por prazeres simples como flores em vez de sentimentos grandiosos como pátria e virtude, 4) o desejo de indiferença e autocontrolo emocional perante a vida fugidia e a morte certa.
O sujeito poético prefere rosas à pátria e prefere E antes magnólias amo
magnólias que o sentimento de glória e virtude. Que a glória e a virtude O sujeito poético afirma que mesmo que a vida não o canse, deixa que a vida passe por este, isto é, tem consciência que mesmo que este não tenha este Logo que a vida me não canse, deixo sentimento a vida vai acabar por passar por ele na mesma, tem consciência da passagem inexorável do Que a vida por mim passe tempo e indiferença perante a vida Logo que eu fique o mesmo O sujeito afirma que se ele fica o mesmo, com a passagem deste tempo, o que importa àquele que já nada importa, ou seja, que é indiferente perante as coisas, que alguém Que importa àquele a quem já nada importa vença ou perca (inutilidade da ação humana) se a manhã Que um perca e outro vença, raia sempre (ciclo da natureza). Nesta estrofe o sujeito poético mostra a inutilidade de sentir sentimentos, Se a aurora raia sempre através de ganhar ou perder, se a manhã quer estes sintam ou não vai acabar sempre por vir. Se cada ano com a primavera Nesta estrofe mostra a passagem do tempo e o ciclo da natureza, através das estações do ano, demonstrando que As folhas aparecem todos os anos as folhas nascem na primavera e caem no E com o Outono cessam outono. Tudo acontecem sem as ações humanas porque tudo parte do Destino. E o resto, as outras coisas que os humanos Através do uso da interrogação retórica, questiona-se se o que os humanos acrescentam às suas vidas, Acrescentam à vida, nomeadamente, imaginações, sentimentos e sobretudo o envolvimento o que acrescentam ao eu poético e Que me aumentam na alma? pergunta ao leitor se alguma coisa que é conquistada durante a vida, se algo fica com ele quando este morre. Nada, salvo o desejo de indiferença Responde à sua pergunta dizendo que nada lhe E a confiança mole acrescenta e afirma o desejo de ser indiferente perante a morte e que a passagem da vida apenas lhe traz a certeza Na hora fugitiva que caminha para a morte.
4 temas principais abordados na poesia de Ricardo Reis:
- passagem inexorável do tempo (v. 5, v.9, v.10, v.11, v.12)
- efemeridade da vida (v.18, flores)
- aceitação do destino (v.16, v.17, v.18)
- autocontrolo e autodisciplina nas emoções (v.1, v.2, v.3, v.6, v.7, v.8, v.13, v.14, v.15, v.16, v.17)