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Estudo dirigido sobre comunicação alternativa e ampliada com

TEA

1. Elementos primordiais na intervenção precoce para com as crianças com


autismo. Quais são esses elementos?

● Destinar-se às crianças de zero a cinco anos, que estejam em risco de atraso ou


desvio em seu desenvolvimento.
● Estar direcionado à comunicação e atividades lúdicas; basear-se no perfil
individual; ter metas claras e sistemáticas para alcançar os objetivos
delineados.
● Focar no desenvolvimento de cinco domínios: atenção a elementos do ambiente;
imitação; compreensão e uso da linguagem; jogo apropriado com brinquedos e
interação social.
● Avaliar os fatores de estresse familiar, e conformar os apoios necessários:
sociais, clínicos e terapêuticos.
● Os pais devem ser envolvidos como parceiros e agentes ativos na intervenção,
que deve ocorrer no início da vida das crianças e de forma intensiva durante
20-40 horas semanais.
2. Contribuições da comunicação alternativa e ampliada para favorecer a
comunicação e linguagem de crianças com TEA - P.67 - 71

a) Explique o que é CAA - comunicação alternativa e ampliada.


Comunicação alternativa e ampliada (CAA) = é um ou mais recursos visuais e/ou
gestuais que completam ou suprem a linguagem oral comprometida ou ausente
(VON TETZCHNER; MARTINSEN,1996). Os seus usuários, habitualmente, são
pessoas que apresentam boa compreensão, mas com dificuldade de fala; com
TEA, paralisia cerebral, doenças degenerativas, traumatismo crânio-encefálico,
afasia, lesões medulares, dentre outros graves distúrbios de comunicação.

b) O que deve ser observado nas crianças para aplicar o CAA?


Para que a utilização de sistemas de CAA com pessoas com TEA ocorra
satisfatoriamente se torna necessária a observação e atenção ao prejuízo
acentuado na comunicação. Os principais déficits comunicativos presentes no
TEA são: na atuação compartilhada, na atenção conjunta, na intenção
comunicativa e nos aspectos linguísticos.
Observa-se que na fase pré- linguística, quando as crianças sem dificuldades
usam os gestos acompanhados por verbalizações, as crianças com TEA não
apresentam esse comportamento. Também se constata que entre 12 e 24
meses essas crianças respondem com menor frequência aos comandos verbais
e ao serem chamadas pelo próprio nome do que crianças com a mesma idade
com desenvolvimento típico. Sendo que cerca de 25% dessa população deixam
de falar as palavras aprendidas entre 12 e 18 meses. Cabe apontar que os
déficits na interação, que afetam a possibilidade de observar, imitar e ser
instruído podem atrapalhar o processo de ensino e aprendizagem, gerando
atrasos no desenvolvimento global, além do que as respostas das crianças
podem afetar o comportamento de seus cuidadores e vice-versa.
Na literatura científica verificou-se que o foco de interesse da criança é uma das
estratégias responsivas, assim como imitar, fazer comentários contingentes às
suas respostas e formular perguntas. Essas estratégias possibilitam que a
criança relaciona expressões verbais a seus referentes, amplie o vocabulário e
tenha participação mais ativa nas interações sociais.
03. No item programado de capacitação para implementação de práticas
interventivas precoces de comunicação apresenta algumas técnicas e como são aplicadas
por meio de 7 encontros – P.102 – 106.

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