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ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevier

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Idalberto Chiavenato 1
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


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PARTE UM

INTRODUÇÃO À
TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO

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Fig. I1.1. As três Habilidades do Administrador

Habilidades
Nível Alta Direção Conceituais
Institucional (Idéias e
conceitos abstratos)

Habilidades
Nível Gerência Humanas
Intermediário (Relacionamento
Interpessoal)

Habilidades
Nível Técnicas
Operacional Supervisão
(Manuseio de
coisas físicas)

Execução das Operações Fazer e executar

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Fig. I.2. As Competências Duráveis do


Administrador

Conhecimento

Saber.
Know-how. Informação.
Atualização profissional.
Reciclagem constante.

Perspectiva Atitude

Saber fazer acontecer.


Saber fazer.
Comportamento ativo e proativo.
Visão pessoal das coisas.
Ênfase na ação e no fazer acontecer.
Maneira prática de aplicar
Espírito empreendedor e de equipe.
o conhecimento na solução
Liderança e comunicação.
de problemas e situações.

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Figura I.3. As Competências Pessoais do


Administrador

Habilidades
Conceituais
Conhecimento

(Saber)

Sucesso
Habilidades + Perspectiva Atitude = Profissional
Humanas
(Saber Fazer) (Saber Fazer Acontecer)

Habilidades
Técnicas

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Figura I.5. Os Dez Papéis do Administrador:

Papéis Papéis Papéis


Interpessoais Informacionais Decisórios

Como o
Como o
administrador
Como o administrador
utiliza a
administrador intercambia e
informação nas
interage: processa a
suas decisões:
informação:

* Empreendedor
* Monitoração
* Representação
* Solução de
* Disseminação
* Líderança conflitos
* Porta voz
* Ligação * Alocação de
recursos

* Negociação

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Papel do
Categoria Atividade
Administrador

Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a


Representação organização, acompanha visitantes, assina documentos legais

Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e


Interpessoal se comunica com os subordinados

Mantém redes de comunicação dentro e fora da


Ligação organização, usa malotes, telefonemas e reuniões

Monitoração Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios,


mantém contatos pessoais

Informacional Disseminação Envia informação para os membros de outras organizações,


envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos

Porta-voz Transmite informações para pessoas de fóra, através de


conversas, relatórios e memorandos

Empreende Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos,


delega responsabilidades de idéias para outros
Resolve Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos
Decisorial conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças

Alocação Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e


de recursos estabelece prioridades
Representa os interesses da organização em negociações
Negociação
com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos
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Capítulo 1

A Administração e suas Perspectivas

(Delineando o Papel da Administração)

• Conteúdo e Estudo da Administração


• O Estado Atual da Teoria Geral da Administração
• A Administração na Sociedade Moderna
• Perspectivas Futuras da Administração

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ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES


Tarefas Administração Científica Racionalização do trabalho no nível operacional.

Estrutura Teoria Clássica Organização formal.


Princípios gerais da Administração.
Teoria Neoclássica Funções do administrador.
Teoria da Burocracia Organização formal burocrática.
Racionalidade organizacional.
Teoria Estruturalista Múltipla abordagem:
Organização formal e informal.
Análise intra-organizacional e interorganizacional.
Pessoas Teoria das Relações Humanas Organização informal.
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
Teoria do Comportamento Estilos de Administração. Teoria das Decisões.
Organizacional Integração dos objetivos organizacionais e individuais
Desenvolvimento Organizacional Mudança organizacional planejada.
Abordagem de sistema aberto.
Ambiente Teoria Estruturalista Análise intra-organizacional e análise ambiental.
Abordagem de sistema aberto.

Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental).


Abordagem de sistema aberto.
Tecnologia Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental).
Abordagem de sistema aberto.
Competitividade Novas Abordagens na Caos e complexidade
Administração Aprendizagem organizacional. Capital Intelectual

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Figura 1.1. As Principais Teorias da Administração

Anos: Teorias:
---------------------------------------------------------------------------------------------------------

1903 ---------------------------------------------→ Administração Científica


1909 -------------------------------------------→ Teoria da Burocracia
1916 ----------------------------------------→ Teoria Clássica
1932 --------------------------------------→ Teoria das Relações Humanas
1947 -----------------------------------→ Teoria Estruturalista
1951 ---------------------------------→ Teoria dos Sistemas
1953 ------------------------------→ Abordagem Sociotécnica
1954 ----------------------------→ Teoria Neoclássica
1957 ----------------------→ Teoria Comportamental
1962 -------------------→ Desenvolvimento Organizacional
1972 -----------------→ Teoria da Contingência
1990 --------------→ Novas Abordagens

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Figura 1.2. As Variáveis Básicas da TGA

Competitividade

Tecnologia Pessoas

Organização

Estrutura
Ambiente

Tarefas

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As Perspectivas Futuras:

1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios.

2. Crescimento e expansão das organizações.

3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e


especializadas.

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Os impactos futuros sobre as organizações

1. Crescimento das organizações.

2. Concorrência mais aguda.

3. Sofisticação da tecnologia.

4. Taxas mais altas de inflação.

5. Globalização da economia e internacionalização dos


negócios.

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De: Para: Alteração:

Sociedade industrial Sociedade da informação Inovação e mudança

Tecnologia simples Tecnologia sofisticada Maior eficiência

Economia nacional Economia mundial Globalização e competitividade

Curto prazo Longo prazo Visão do negócio e do futuro

Democracia representativa Democracia participativa Pluralismo e participação

Hierarquia Comunicação lateral Democratização e empowerment

Opção dual ou binária Opção múltipla Visão sistêmica e contingencial

Centralização Descentralização Incerteza e imprevisibilidade

Ajuda institucional Auto-ajuda Autonomia e serviços diferenciados

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PARTE DOIS

OS PRIMÓRDIOS
DA
ADMINISTRAÇÃO

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Capítulo 2

Antecedentes Históricos
da Administração

(Preparando as Condições para a Moderna Empresa)

• A influência dos filósofos.


• A influência da organização da Igreja Católica.
• A influência da organização militar.
• A influência da Revolução Industrial.
• A influência dos economistas liberais.
• A influência dos pioneiros e empreendedores.

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Os quatro princípios do Discurso do Método


de Descartes:

1. Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência.

2. Princípio da Análise ou da Decomposição.

3. Princípio da Síntese ou da Composição.

4. Princípio da Enumeração ou da Verificação.

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Características da Primeira Revolução Industrial

1. Mecanização da indústria e da agricultura.

2. Aplicação da força motriz à indústria.

3. Desenvolvimento do sistema fabril.

4. Espetacular aceleramento dos transportes e


comunicações.

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Características da Segunda Revolução Industrial

1. Substituição do ferro pelo aço.

2. Substituição do vapor pela eletricidade.

3. Desenvolvimento de máquinas automáticas.

4. Especialização do operário.

5. Crescente domínio da indústria pela ciência.

6. Transformações nos transportes e nas comunicações.

7. Novas formas de organização capitalista.

8. Expansão da industrialização.

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Características do início do século 20:

1. Desenvolvimento tecnológico.

2. Livre-comércio.

3. Mudança dos mercados vendedores para mercados


compradores.

4. Aumento da capacidade de investimento industrial.

5. Rapidez do ritmo de mudança tecnológica e redução de


custos de produção

6. Crescimento dos negócios e das empresas.

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SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


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PARTE TRÊS

ABORDAGEM CLÁSSICA
DA
ADMINISTRAÇÃO

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Desdobramentos da Abordagem Clássica:

Administração Ênfase nas


Científica
Taylor
tarefas

Abordagem
Clássica da
Administração

Teoria Ênfase na
Clássica Fayol estrutura

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BIZU:A gestão de pessoas teve início com Frederick


Taylor

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Capítulo 3

Administração Científica

(Arrumando o Chão da Fábrica)

• A obra de Taylor.
• A Administração como ciência.
• A organização racional do trabalho.
• Os princípios da Administração Científica.
• Apreciação crítica da Administração Científica.

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O primeiro período de Taylor:

1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir


custos de produção.

2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de


pesquisa

3. Formular princípios e estabelecer processos padronizados que


permitam o controle das operações fabrís.

4. Os empregados devem ser científicamente selecionados e colocados


em seus cargos com condições de trabalho adequadas.

5. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar


suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal
seja cumprida.

6. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os


trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente
psicológico.
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A Organização Racional do Trabalho: ORT

1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.

2. Estudo da fadiga humana.

3. Divisão do trabalho e especialização do operário.

4. Desenho de cargos e de tarefas.

5. Incentivos salariais e prêmios de produção.

6. Conceito do homo economicus.

7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc.

8. Padronização de métodos e de máquinas.

9. Supervisão funcional.

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Objetivos do estudo de tempos e movimentos

1. Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos


inúteis.

2. Adaptação dos operários à tarefa.

3. Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e


do rendimento da produção pela especialização das atividades.

4. Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de


falta ou de excesso de trabalho.

5. Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução


do trabalho.

6. Estabelecer uma base uniforme para salários eqüitativos e prêmios


de produção.

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Quadro 3.1. Os movimentos elementares


(Therbligs) de Gilbreth

1. Procurar 10. Utilizar


2. Escolher 11. Soltar a carga
3. Pegar 12. Inspecionar
4. Transportar vazio 13. Segurar
5. Transportar cheio 14. Esperar quando inevitável
6. Posicionar (colocar em posição) 15. Esperar quando evitável
7. Preposicionar (preparar para posicionar) 16. Repousar
8. Unir (ligar) 17. Planejar
9. Separar

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Figura 3.2. A divisão do trabalho e a


especialização do operário
Figura 3.2. A divisão do trabalho e a especialização do operário

Cada operário Vários operários Vários operários


desempenha desempenham em desempenham em série
a tarefa total paralelo partes da tarefa partes da tarefa total

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Vantagens na simplificação do desenho de cargos

1. Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários


menores para reduzir os custos de produção

2. Minimização dos custos de treinamento

3. Redução de erros na execução para diminuir rejeições e refugos

4. Facilidade na supervisão para que cada supervisor possa controlar um


número maior de subordinados.

5. Aumento da eficiência do trabalhador permitindo maior produtividade.

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As condições de trabalho para a Administração


Científica

1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de


produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo
na execução da tarefa.

2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o


fluxo da produção.

3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído,


ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência
do trabalhador.

4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como


transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir
movimentos inúteis.

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Figura 3.4. A supervisão funcional

Supervisor Supervisor Supervisor


de de de
Produção Manutenção Qualidade

Operário A Operário B Operário C Operário D

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Princípios de Administração Científica para Taylor

1. Princípio do planejamento

2. Princípio do preparo

3. Princípio do controle

4. Princípio da execução

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Princípios de Ford:

1. Princípio de intensificação.

2. Princípio de economicidade.

3. Princípio de produtividade.

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Apreciação Crítica da Administração Científica

1. Mecanicismo da Administração Científica.

2. Superespecialização do operário.

3. Visão microscópica do ser humano.

4. Ausência de comprovação científica.

5. Abordagem incompleta da organização.

6. Limitação do campo de aplicação.

7. Abordagem prescritiva e normativa.

8. Abordagem de sistema fechado.

9. Pioneirismo na Administração.

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Figura 3.6. Abordagem microscópica e


mecanicista da Administração Científica

Seleção Plano de
Científica do incentivo
Trabalhador salarial

Determinação Maiores
Estudo de do método Padrão de Supervisão Máxima lucros e
Tempos e de trabalho produção funcional eficiência maiores
Movimentos (the best way) salários

Lei da Condições
Fadiga ambientais
de trabalho

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Capítulo 4

Teoria Clássica da Administração

(Organizando a Empresa)

• A época.
• A obra de Fayol.
• A teoria da Administração.
• Os elementos da Administração.
• Os princípios de Administração.
• Apreciação crítica da Teoria Clássica.

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A Obra de Fayol.

1. As Funções Básicas da Empresa.

2. Conceito de Administração.

3. Proporcionalidade das funções administrativas.

4. Diferença entre administração e organização.

5. Princípios Gerais de Administração para Fayol.

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Figura 4.1. As seis funções básicas da empresa segundo


Fayol.

Prever
Organizar
Funções Comandar
Administrativas Coordenar
Controlar

Funções Funções Funções Funções de Funções


Técnicas Comerciais Financeiras Segurança Contábeis

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As Funções do Administrador segundo Fayol:

1. Previsão.

1. Organização.

1. Comando.

1. Coordenação.

1. Controle.

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Figura 4.2. A proporcionalidade da função


administrativa

Mais elevados
Funções Administrativas:

• Prever
• Organizar
• Comandar
• Coordenar
• Controlar

Níveis
Hierárquicos

Outras Funções
Não Administrativas

Mais baixos

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Os 14 Princípios Gerais de Administração para


Fayol

1. Divisão do trabalho.
2. Autoridade e responsabilidade.
3. Disciplina.
4. Unidade de comando.
5. Unidade de direção.
6. Subordinação dos interesses individuais aos
interesses gerais.
7. Remuneração do pessoal.
8. Centralização.
9. Cadeia escalar.
10. Ordem.
11. Eqüidade.
12. Estabilidade do pessoal.
13. Iniciativa.
14. Espírito de equipe.

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Teoria da Administração

1. Administração como Ciência.

2. Teoria da Organização.

3. Divisão do trabalho e especialização.

4. Coordenação.

5. Conceito de linha e de staff.

6. Organização linear.

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Os Elementos da Administração segundo Urwick:

1. Investigação.

2. Previsão.

3. Planejamento.

4. Organização.

5. Coordenação.

6. Comando.

7. Controle.

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Os Elementos da Administração segundo Gulick:

1. Planejamento (planning).

2. Organização (organizing).

3. Assessoria (staffing).

4. Direção (directing).

5. Coordenação (coordinating).

6. Informação (reporting).

7. Orçamento (budgeting).

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Princípios de Administração para Urwick:

1. Princípio da especialização.

2. Princípio da autoridade.

3. Princípio da amplitude administrativa.

4. Princípio da definição.

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Figura 4.4. Abordagem prescritiva e normativa


da Teoria Clássica

Divisão do
Trabalho

Especialização

Princípios
Organização Máxima
Gerais de
Formal Eficiência
Administração
Unidade de
Comando

Amplitude
de Controle

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Apreciação Crítica da Teoria Clássica:

1. Abordagem simplificada da organização formal

2. Ausência de trabalhos experimentais.

3 Extremo racionalismo na concepção da Administração.

4. Teoria da máquina.

5. Abordagem incompleta da organização.

6. Abordagem de sistema fechado.

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Taylor Fayol

Administração Teoria
Científica Clássica

Ênfase nas Ênfase na


Tarefas Estrutura

Aumentar a
Aumentar a eficiência da
eficiência da empresa por meio da
empresa por meio forma e disposição dos
do aumento da órgãos componentes
eficiência no da organização e das
nível operacional suas inter-relações

Confronto das teorias de


Taylor e Fayol
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SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


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PARTE QUATRO

ABORDAGEM HUMANÍSTICA
DA
ADMINISTRAÇÃO

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Capítulo 5

Teoria das Relações Humanas

(Humanizando a Empresa)

• As origens da Teoria das Relações Humanas.


• A civilização industrializada e o homem.

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A Experiência de Hawthorne
1a. Fase: Grupo de observação e grupo de controle para
conhecer o efeito da iluminação na produtividade.

2a. Fase: Grupo experimental e grupo de controle para conhecer


os efeitos de mudanças nas condições de trabalho:

1. Estabelecer a capacidade de produção em condições


normais.
2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.
3. Separação do pagamento por tarefas do grupo
experimental.
4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.
5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.
6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela
tarde.

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A Experiência de Hawthorne

7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).


8. Saída do trabalho às 16:30 hs. e não mais às 17:00 hs.
9. Saída do trabalho às 16:00 horas.
10. Retorno à saída às 17:00 horas.
11. Semana de 5 dias com sábado livre.
12. Retorno às condições do 3o. período.

3a. Fase: Início do Programa de Entrevistas.

4a. Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.

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Idalberto Chiavenato 69
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Conclusões da Experiência de Hawthorne

1. O nível de produção é resultante da integração social.

2. Comportamento social dos empregados.

3. Recompensas e sanções sociais.

4. Grupos informais.

5. Relações humanas.

6. Importância do conteúdo do cargo.

7. Ênfase nos aspectos emocionais.

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A Civilização Industrializada e o Homem.

1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.

2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como


membro de um grupo social.

3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de


administradores capaz de de compreender as pessoas e de
comunicar através de chefes democráticos, persuasivos e
simpáticos.

4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade


adaptável.
5. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”,
de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.
6. A civilização industrializada traz como consequência a
desintegração dos grupos primários da sociedade (família,
grupos informais e religião.
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As funções básicas da organização


Função econômica: Equilíbrio
Produzir bens ou serviços externo

Organização
Industrial

Função social: Equilíbrio


Dar satisfações aos interno
seus participantes

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Capítulo 6

Decorrências da Teoria das


Relações Humanas

(Dando Importância aos Grupos)

• A Influência da Motivação Humana.


• A Liderança.
• A Comunicação.
• A Organização Informal.
• A dinâmica de grupo.
• Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas.
Idalberto Chiavenato 75
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• Contexto:
- Crise no capitalismo liberal
- Adm. Clássica não gerou os resultados
prometidos
- Conflito capital x trabalho
- Impactos de pesquisas na Psicologia
(Hawthrne)

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Figura 6.1. Etapas do ciclo motivacional.

Equilíbrio

Estímulo
ou incentivo

Satisfação Necessidade

Tensão

Comportamento
ou ação

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Figura 6.3. Os níveis do moral e atitudes


resultantes
Moral Elevado • Fanatismo
• Euforia
• Atitudes positivas
• Satisfação
• Otimismo
• Cooperação
• Coesão
• Colaboração
• Aceitação dos objetivos organizacionais
• Boa vontade
• Identificação

• Atitudes negativas
• Insatisfação
• Pessimismo
• Oposição
• Negação
• Rejeição dos objetivos organizacionais
• Má vontade
• Resistência
• Dispersão
• Disforia
Moral Baixo • Agressão

Idalberto Chiavenato 78
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.4. As teorias sobre liderança.

Teorias de Traços Características marcantes


de Personalidade de personalidade possuídas
pelo Líder

Maneiras e estilos de
Teorias sobre
comportamento adotados
Estilos de Liderança
pelo Líder

Adequação do comportamento
Teorias Situacionais
do Líder às circunstâncias
de Liderança
da situação e dos liderados

Idalberto Chiavenato 79
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 6.1. Os três estilos de liderança

Autocrática Democrática Liberal (laissez-faire)

As diretrizes são debatidas Há liberdade total para as


O líder fixa as diretrizes, decididas pelo grupo, decisões grupais ou individuais,
sem qualquer estimulado e assistido e mínima participação do líder.
participação do grupo pelo líder.

O grupo esboça as
O líder determina as providências para atingir o A participação do líder é
providência para execução alvo e pede conselhos ao limitada apresentando apenas
das tarefas, na medida em líder, que sugere sugestões quando solicitado a
que se tornam necessárias alternativas para o fazê-las.
e de modo imprevisível grupo escolher.
para o grupo
A divisão do trabalho fica a
O líder determina a tarefa critério do grupo e cada A divisão do trabalho e escolha
que cada um deve executar membro tem liberdade de dos colegas fica totalmente a
e os colegas de trabalho escolher seus colegas de cargo do grupo. Absoluta falta
trabalho. de participação do líder.

O líder é dominador e é O líder procura ser um membro O líder não avalia o grupo nem
“pessoal” nos elogios e normal do grupo, em espírito. controla os acontecimentos.
críticas ao trabalho O líder é objetivo e limita-se Apenas comenta as atividades
de cada membro. aos fatos nas críticas e quando perguntado.
elogios.

Idalberto Chiavenato 80
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.5. Diferentes ênfases nos estilos de


liderança
Estilo Estilo Estilo
Autocrático Democrático Liberal

Líder Líder Líder

Subordinados Subordinados Subordinados

Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinados


e nos subordinados
Idalberto Chiavenato 81
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.6. Continuum de padrões de liderança.


Liderança descentralizada
Liderança centralizada
nos subordinados
no chefe

Área de autoridade do líder


Área de liberdade dos subordinados

1 2 3 4 5 6 7

Líder toma Líder Líder Líder Líder Líder Líder


a decisão vende sua apresenta apresenta apresenta o define os permite que
e comunica decisão suas idéias sua decisão problema, limites e subordinados
ao grupo ao grupo e pede alternativa recebe pede ao decidam dentro
sugestões e sujeita à sugestões e grupo que de padrões e
perguntas modificação toma sua tome a limites definidos
pelo grupo decisão decisão por ele

Autocrático Consultivo Participativo


Idalberto Chiavenato 82
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.7. Forças que condicionam os padrões


de liderança.
Forças na Situação
Tipo de empresa e seus valores e tradições.
Eficiência do grupo de subordinados.
Problema a ser resolvido.
Tempo disponível para resolvê-lo.

Estilo de Liderança
a ser Adotado

Forças no Gerente Forças nos Subordinados


Necessidade de autonomia.
Valores pessoais do gerente.
Desejo de assumir responsabilidade
Suas convicções pessoais.
Tolerância quanto a incerteza.
Confiança nos subordinados.
Sua compreensão do problema.
Inclinações sobre como liderar.
Conhecimentos e experiência.
Tolerância para a ambigüidade.
Desejo de participar das decisões.

Idalberto Chiavenato 83
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.9. Diferentes padrões de comunicação

Redes de
Comunicação

Características: Roda Cadeia Círculo

Rapidez de influenciação Rápida Rápida Lenta

Acuracidade Boa Boa Pobre

Ênfase no líder Pronunciada Marcante Nenhuma

Moral Muito pobre Pobre Muito boa

Flexibilidade para Lenta Lenta Muito rápida


mudança no cargo

Idalberto Chiavenato 84
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 6.2. A evolução conceitual


Características Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas
Engenharia humana: Ciência social aplicada:
1. Abordagem - adaptação do homem à - adaptação do homem à
máquina e vice-versa organização e vice-versa
Econômico-racional:
2. Modelo de homem - vantagens financeiras
Racional-emocional:
- motivado por sentimentos
Animal isolado:
3. Comportamento - reage como indivíduo
Animal social:
do indivíduo - carente de apoio e participação
- atomismo tayloriano
- reage como membro de grupo
4. Comportamento Padronizável:
Não-padronizável:
funcional do - a melhor maneira
- diferenças individuais
indivíduo
Financeira (material): Psicológica:
5. Incentivação - maior salário - apoio, elogio e consideração
Fisiológica: Psicológica:
6. Fadiga - estudo de T&M - monotonia, rotinização
Cargo: Grupo:
7. Unidade de - tarefa, T&M - relações humanas
análise
Estrutura formal: Sistema social:
8. Conceito de - conjunto de órgãos e cargos - conjunto de papéis
organização
Sociograma:
9. Representação Organograma: - relações entre pessoas
- relações entre órgãos
gráfica
Idalberto Chiavenato 85
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria das Relações


Humanas

• Oposição cerrada à Teoria Clássica.

• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais.

• Concepção ingênua e romântica do operário.

• Limitação do campo experimental.

• Parcialidade das conclusões.

• Ênfase nos grupos informais.

• Enfoque manipulativo das relações humanas.

Idalberto Chiavenato 86
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 6.10. Enfoque manipulativo das Relações


Humanas

Administração

Incentivos Sistema de Padrões de


Sociais Comunicações Liderança

Grupo Organização Participação Objetivos da


Indivíduo Social Informal nas decisões Organização
Formal

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Idalberto Chiavenato 89
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Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevier

www.elsevier.com.br
www.chiavenato.com
Idalberto Chiavenato 90
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 91
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE CINCO

ABORDAGEM NEOCLÁSSICA
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 92
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 7

Teoria Neoclássica da Administração

(Definindo o Papel do Administrador)

• As Características da Teoria Neoclássica.


• A Administração como Ciência Social.
• Os Aspectos Comuns às Organizações.
• Os Princípios Básicos de Organização.
• A Centralização versus Descentralização.
• As Funções do Administrador.
• Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas.
Idalberto Chiavenato 93
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 94
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 95
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Características da Teoria Neoclássica

• Ênfase na prática da Administração.

• Reafirmação relativa dos postulados clássicos.

• Ênfase nos princípios gerais de Administração.

• Ênfase nos objetivos e nos resultados.

• Ecletismo da Teoria Neoclássica.

Idalberto Chiavenato 96
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Administração como técnica social

Administração consiste em:

• Orientar

• Dirigir

• Controlar

Os esforços de um grupo de indivíduos


para um objetivo comum.

Idalberto Chiavenato 97
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Aspectos Administrativos Comuns às


Organizações

• Quanto aos objetivos: Elas são meios para o alcance de


objetivos. Todas elas são diferentes em seus objetivos.

• Quanto à administração: Todas elas exigem uma reunião de


muitas pessoas que devem atuar em conjunto e se integrar
em um empreendimento comum. Todas elas exigem uma estrutura
e uma administração.

• Quanto ao desempenho organizacional: Todas elas exigem


eficiência e eficácia no desempenho.

Idalberto Chiavenato 98
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Eficiência: Eficácia:

• Ênfase nos meios. • Ênfase nos resultados.


• Fazer corretamente as coisas. • Fazer as coisas certas.
• Resolver problemas. • Atingir objetivos.
• Salvaguardar recursos. • Otimizar o uso de recursos.
• Cumprir tarefas e obrigações. • Obter resultados.
• Treinar os subordinados. • Dar eficácia aos subordinados.
• Manter as máquinas. • Máquinas em funcionamento.
• Freqüentar a igreja. • Praticar valores religiosos.
• Rezar. • Ganhar o céu.
• Jogar futebol com arte. • Ganhar o jogo.

Idalberto Chiavenato 99
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Princípios Básicos da Organização

• Divisão do Trabalho.

• Especialização.

• Hierarquia

✓ Autoridade
✓ Responsabilidade
✓ Delegação

• Amplitude Administrativa

Idalberto Chiavenato 100


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.1. Os Níveis da Organização

Níveis: Administração de Cúpula


Definição de objetivos
Planejamento, Organização,
Presidente
Direção e Controle Diretores
Institucional

Gerentes
Intermediário

Administração das Operações Supervisores


Operacional
Supervisão da execução das
tarefas e operações da empresa

Funcionários e
Execução das tarefas e operações Operários

Idalberto Chiavenato 101


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.3. Os Níveis Hierárquicos

Níveis:

Institucional Presidente
Diretores

Intermediário Gerentes
Administração

Operacional
Supervisores

Funcionários e Operários
Funcionários e Operários
Operação
(Pessoal
(Pessoal não-administrativo)
não-administrativo)

Idalberto Chiavenato 102


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.5. Organização Alongada e Achatada

Organização “Alta” Organização “Achatada”

Idalberto Chiavenato 103


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.6. Organização Centralizada x


Descentralizada

Organização Centralizada Organização Descentralizada

Idalberto Chiavenato 104


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 7.2. Vantagens e Desvantagens da


Descentralização
Vantagens da Desvantagens da
Descentralização Descentralização

1. As decisões são tomadas mais 1. Pode ocorrer falta de informação e


rapidamente pelos próprios coordenação entre os departamentos
executores da ação. envolvidos.

2. Tomadores de decisão são os que 2. Maior custo pela exigência de


têm mais informação sobre a melhor seleção e treinamento dos
situação. administradores médios.

3. Maior participação no processo 3. Risco da subobjetivação: os


decisório promove motivação e moral administradores podem defender mais
elevado entre os administradores os objetivos departamentais do que
médios. os empresariais.

4. Proporciona excelente treinamento 4. As políticas e procedimentos


para os administradores médios. podem variar enormemente nos
diversos departamentos.

Idalberto Chiavenato 105


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 7.1. O processo administrativo segundo


clássicos e neoclássicos
Fayol Urwick Gulick Koontz e Newman Dale
O'Donnell

Prever Investigação Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento


Previsão
Planejamento

Organizar Organização Organização Organização Organização Organização

Comandar Comando Administração de Designação de Pessoal Liderança Direção


Coordenar Coordenação Pessoal Direção
Direção
Coordenação

Controlar Controle Informação Controle Controle Controle


Orçamento

Idalberto Chiavenato 106


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 7.3. O Processo Administrativo

Planejamento Organização Direção Controle

• Definir a missão • Dividir o trabalho • Designar as


pessoas • Definir os padrões
• Formular objetivos • Designar as
atividades • Coordenar os • Monitorar o
• Definir os planos esforços desempenho
para alcançar os • Agrupar as
objetivos atividades em • Comunicar • Avaliar o
órgãos e cargos desempenho
• Programar as • Motivar
atividades • Alocar recursos • Ação corretiva
• Liderar
• Definir autoridade
e responsabilidade • Orientar

Idalberto Chiavenato 107


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.11. As quatro funções administrativas


Planejamento

Formular objetivos
e os meios para
alcançá-los

Recursos Resultados
Controle Organização • Desempenho
• Humanos
• Financeiros • Objetivos
Monitorar as Modelar o trabalho, • Produtos
• Materiais
atividades e alocar recursos e • Serviços
• Tecnológicos
corrigir os desvios coordenar atividades • Eficiência
• Informação
• Eficácia

Direção

Designar pessoas,
dirigir seus esforços,
motivá-las, liderá-las
e comunicar
Idalberto Chiavenato 108
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.12. As premissas do planejamento

Presente Futuro

Onde Onde
estamos Planejamento pretendemos
agora chegar

Situação
Planos Objetivos
atual
pretendidos

Idalberto Chiavenato 109


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.13. O desdobramento dos objetivos

Objetivos organizacionais
Estabelecimento dos objetivos da organização

Políticas
Maior Colocação dos objetivos como guias para a ação

Diretrizes
Linhas mestras e genéricas para a ação

Metas
Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão

Amplitude Programas
Atividades necessárias para cada meta

Procedimentos
Modos de execução de cada programa

Métodos
Planos de ação para a execução de tarefas
Menor
Normas
Regras para cada procedimento

Menor Detalhamento Maior

Idalberto Chiavenato 110


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.14. A função de planejar

Planejar
• Definir objetivos

• Verificar onde as
coisas estão hoje

• Desenvolver premissas
sobre condições Organizar Dirigir Controlar
futuras (cenários)

• Identificar meios
para alcançar os
objetivos

• Implementar os
planos de ação
necessários

Idalberto Chiavenato 111


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tipos de Controle
• Controle prévio, preventivo, antecipado ou preliminar: refere-se a atividades
de controle e avaliação efetuadas antes da ocorrência do evento ou fato que se
pretende controlar. Procura evitar que ocorram variações no plano, bem como
minimização do surgimento de problemas.
• Controle simultâneo, concomitante, corrente, concorrente ou em tempo
real: refere-se a atividades de controle e avaliação efetuadas ao mesmo tempo
da ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar. Procura corrigir o
desempenho durante sua execução.
• Controle posterior, corretivo ou de feedback: refere-se a atividades de
controle e avaliação efetuadas após a ocorrência do evento ou fato que se
pretende controlar. Portanto, avalia os desvios ocorridos, determina as causas
dos mesmos, bem como corrige o desempenho programado.

Idalberto Chiavenato 112


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 7.2. Os três níveis de planejamento

Conteúdo Amplitude
Planejam Extens
ento ão de
Tempo

Estratégic Genérico, Longo Macroorientado. Aborda a empresa


o sintético e prazo como uma totalidade.
abrangente

Tático Menos genérico Médio Aborda cada unidade da empresa


e mais prazo separadamente.
detalhado

Operacion Detalhado, Curto Microorientado. Aborda cada tarefa ou


al específico e prazo operação apenas.
analítico

Idalberto Chiavenato 113


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.15. Os quatro tipos de planos

Métodos de trabalho
Relacionados Procedimentos ou de execução.
com
Representados por
Métodos
fluxogramas.

Receita / despesa
Relacionados Orçamentos em um dado espaço
com
Tipos de tempo.
Dinheiro
de

Planos
Programas ou Correlação entre tempo
Relacionados Programações e atividades (agendas).
com
Representados por
Tempo
cronogramas.

Como as pessoas
Relacionados Regras ou devem se comportar
com Regulamentos em determinadas
Comportamentos
situações.
Idalberto Chiavenato 114
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.16. A função de organizar

Organizar

• Dividir o trabalho

• Agrupar as atividades
em uma estrutura
lógica
Planejar Dirigir Controlar
• Designar as pessoas
para sua execução

• Alocar os recursos

• Coordenar os esforços

Idalberto Chiavenato 115


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 7.3. Os três níveis de organização

Abrangência Tipo de Desenho Conteúdo Resultante

Nível Desenho A empresa como uma Tipos de organização


institucional organizacional totalidade

Nível Desenho Cada departamento Tipos de


intermediário departamental Isoladamente departamentalização

Nível Desenho de cargos e Cada tarefa ou Análise e descrição


operacional tarefas operação de cargos

Idalberto Chiavenato 116


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.17. A função de dirigir

Dirigir
• Dirigir os esforços para
um propósito comum

• Comunicar

Planejar Organizar • Liderar Controlar

• Motivar

• Orientar as pessoas

• Impulsionar as pessoas

Idalberto Chiavenato 117


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 7.4. Os três níveis de direção

Níveis Níveis de Cargos Envolvidos Abrangência


de Direção
Organiza
ção

Institucio Direção Diretores e altos executivos A empresa ou áreas da


nal empresa

Intermedi Gerência Gerentes e pessoal do meio Cada departamento ou


ário do campo unidade da empresa

Operacion Supervisão Supervisores e Cada grupo de pessoas


al encarregados ou tarefas

Idalberto Chiavenato 118


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.18. A função de controlar

Controlar

• Definir padrões de
desempenho

• Monitorar o
desempenho
Planejar Organizar Dirigir
• Comparar o
desempenho com os
padrões estabelecidos

• Tomar a ação corretiva


para corrigir desvios
e assegurar o alcance
dos objetivos

Idalberto Chiavenato 119


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.19. As quatro fases do controle

Estabelecimento
de padrões

Ação Observação do
corretiva desempenho

Comparação do
desempenho com o
padrão estabelecido

Idalberto Chiavenato 120


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.20. Os quatro tipos de padrões

• Volume de produção
Padrões • Níveis de estoque
de • Número de horas trabalhadas
Quantidade • Volume de vendas

• Controle de qualidade do produto


Padrões • Controle de qualidade do processo
de • Especificações do produto
Tipos Qualidade • CQ da matéria-prima

de

Padrões • Tempo padrão de produção


Padrões • Tempo médio de estocagem
de • Padrões de rendimento
Tempo • Tempo médio de atendimento

• Custo de produção
Padrões • Custo de estocagem
de • Custo padrão
Custo • Custo médio de financiamento
Idalberto Chiavenato 121
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 7.22. Abrangência do controle

Conteúdo Extensão de Amplitude


Controle Tempo

Estratégi Genérico, sintético e Longo prazo Macroorientado. Aborda a


co abrangente empresa como uma totalidade

Tático Menos genérico e Médio prazo Aborda cada unidade da


mais detalhado empresa separadamente

Operacio Detalhado, específico Curto prazo Microorientado. Aborda cada


nal e analítico tarefa ou operação apenas

Idalberto Chiavenato 122


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria Neoclássica

• A velha concepção de Fayol: Administrar é prever,


organizar, comandar, coordenar e controlar continua firme.

• Mas hoje se fala em processo administrativo:


planejar, organizar, dirigir e controlar.

• As funções administrativas continuam aceitas:

✓Planejamento
✓ Organização
✓ Direção
✓ Controle.

• Contudo, administrar é mais do que gerenciar pessoas,


recursos e atividades. Em épocas de mudança, o papel
do administrador se centra mais na inovação do que
na manutenção do statu quo.

Idalberto Chiavenato 123


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Aspectos
Principais Abordagens Prescritivas e Normativas da Administração

Teoria Teoria das Relações Teoria Neoclássica


Clássica Humanas
Abordagem da Organização formal Organização informal Organização formal e informal
organização exclusivamente exclusivamente

Conceito de Estrutura formal como conjunto Sistema social como conjunto de Sistema social com objetivos a
organização de órgãos, cargos e tarefas papéis sociais serem alcançados racionalmente

Principais Taylor, Fayol, Gilbreth, Gantt, Mayo, Follett, Roethlisberger, Drucker, Koontz, Jucius,
representantes Gulick, Urwick, Mooney, Emerson, Dubin, Cartwright, French, Newmann, Odiorne, Humble,
Sheldon Tannenbaun, Lewin, Viteles, Gelinier, Schleh, Dale
Homans
Característica Engenharia humana/ engenharia Ciência social aplicada Técnica social básica
básica da de produção
administração
Concepção do Homo economicus Homem social Homem organizacional e
homem administrativo

Comportamento Ser isolado que reage como Ser social que reage como Ser racional e social voltado para
organizacional do indivíduo (atomismo tayloriano) membro de grupo o alcance de objetivos individuais
indivíduo e organizacionais
Ciência mais Engenharia Psicologia social Ecletismo
relacionada

Tipos de incentivos Incentivos materiais e salariais Incentivos sociais e simbólicos Incentivos mistos

Relação entre Identidade de interesses. Identidade de interesses. Integração entre os objetivos


objetivos Não há conflito perceptível Todo conflito é indesejável e deve organizacionais e individuais
organizacionais e ser evitado
objetivos
individuais
Resultados Máxima eficiência Máxima eficiência Eficiência ótima
Idalberto
almejados Chiavenato 124
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 125


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 8

Decorrências da Teoria Neoclássica:


Tipos de Organização

(Dando Forma à Empresa)

• O Racionalismo da Organização Formal.


• A Organização Linear.
• A Organização Funcional.
• A Organização Linha-Staff.
• As Comissões.
• Apreciação Crítica dos Tipos de Organizações.
Idalberto Chiavenato 126
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Organização Linear

Características:

1. Autoridade linear ou única.


2. Linhas formais de comunicação.
3. Centralização das decisões.
4. Aspecto piramidal.

Vantagens:

1. Estrutura simples e de fácil compreensão.


2. Clara delimitação das responsabilidades.
3. Facilidade de implantação.
4. Estabilidade.
5. Indicada para pequenas empresas.

Desvantagens:

1. Estabilidade e constância das relações formais.


2. Autoridade linear baseada no comando único e direto.
3. Exagero da função de chefia.
4. Chefes generalistas que não se especializam.
5. Provoca o congestionamento das comunicações.
6. Comunicações indiretas e demoradas.
Idalberto Chiavenato 127
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Organização Funcional

Características:

1. Autoridade funcional ou dividida.


2. Linhas diretas de comunicação.
3. Descentralização das decisões.
4. Ênfase na especialização.

Vantagens:

1. Proporciona o máximo de especialização.


2. Permite a melhor supervisão técnica possível.
3. Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação.
4. Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução.

Desvantagens:

1. Diluição e conseqüente perda de autoridade de comando.


2. Subordinação múltipla.
3. Tendência à concorrência entre especialistas.
4. Tendência à tensão e conflito dentro da organização.

Idalberto Chiavenato 128


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

A supervisão funcional

Supervisor Supervisor Supervisor


de de de
Produção Manutenção Qualidade

Operário A Operário B Operário C Operário D

Idalberto Chiavenato 129


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Organização Linha-Staff

Características:

1. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional.


2. Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação.
3. Separação entre órgãos operacionais (executivos) e
órgãos de apoio e suporte (assessoria).
4. Hierarquia versus especialização.

Vantagens:

1. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única.


2. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff.

Desvantagens:
1. Conflitos entre órgãos de linha e de staff.
2. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff.

Idalberto Chiavenato 130


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 8.3. Funções de um órgão de Staff

• Consultoria
• Assessoramento Nível Institucional
• Aconselhamento
• Recomendação
• Apoio e suporte

Nível Intermediário

• Prestação de serviços especializados


• Execução de serviços especializados Nível Operacional

Idalberto Chiavenato 131


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 8.4. Características da Linha e do Staff

Aspectos Linha Staff

Papel Principal É quem decide É quem assessora

É quem dá
Atuação É quem cuida consultoria e
da execução assistência

Tipo de Atividade Comando Recomendação


Ação Alternativas
Trabalho de campo Trabalho de gabinete

Responsabilidade Pela operação e Pelo planejamento


pelos resultados e pelas sugestões

Exemplo Gerente de Gerente de


Departamento Staff

Idalberto Chiavenato 132


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 8.5. Comparativo entre Estrutura Linear e


Linha-Staff

Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff

L L L L S S

S S

L L L L

Idalberto Chiavenato 133


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 8.6. Diferenças entre Estrutura Linear,


Funcional e Linha-Staff

Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff

Diretor Diretor Diretor

Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente

Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução

Predomínio da Predomínio da Predomínio da


Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e
Autoridade Funcional
Idalberto Chiavenato 134
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 8.7. Diferentes Tipos de Comissões

Tipos de Comissão Características Exemplos

Tomada de Decisão e Tomar decisões que • Conselho de


envolvem diferentes Administração
Julgamentos Grupais enfoques e • Conselho Consultivo
coordenar a ação
decorrente

Integrar vários órgãos • Comissão de novos


Coordenação e atividades inter- produtos
relacionadas e • Comissão de
proporcionar coordenação
comunicação conjunta. Vendas-Produção

Dirigir a empresa ou • Comitê Diretivo


Gestão Múltipla áreas de maneira conjunta • Comissão de
mas sem modificar a Planejamento
estrutura organizacional.

Idalberto Chiavenato 135


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 9
Decorrências da Teoria Neoclássica:
Departamentalização

(Compondo as Unidades da Empresa)

• O Conceito de Departamentalização.
• Os Tipos de Departamentalização.
• A Departamentalização por funções.
• A Departamentalização por produtos ou serviços.
• A Departamentalização geográfica
• A Departamentalização por clientela
• A Departamentalização por processos
• A Departamentalização por projetos
• A escolha de alternativas de departamentalização
• A apreciação crítica da departamentalização
Idalberto Chiavenato 136
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Conceito de Departamentalização

Especialização Vertical: Especialização Horizontal:

Níveis Hierárquicos Departamentos

Idalberto Chiavenato 137


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tipos de Departamentalização

1. Por funções (ou funcional).

2. Por produtos ou serviços.

3. Por localização geográfica.

4. Por clientes.

5. Por fases do processo.

6. Por projetos.

Idalberto Chiavenato 138


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização por Funções

Características:
Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa.

Vantagens:
• Agrupa especialistas comuns em uma única chefia.
• Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas.
• Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção.
• Orienta as pessoas para uma única e específica atividade.
• Indicada para condições de estabilidade.
• Reflete auto-orientação e introversão administrativa.

Desvantagens:
• Reduz a cooperação interdepartamental.
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis.
• Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas.
• Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades.

Diretor Geral

Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing

Idalberto Chiavenato 139


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização por Produtos/Serviços

Características:

Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja,


de acordo com o produto ou serviço realizado.

Vantagens:
• Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço.
• Facilita a coordenação interdepartamental.
• Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos.
• Indicada para circunstâncias externas mutáveis.
• Permite flexibilidade.
Desvantagens:
• Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos.
• Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis.
• Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade.
• Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.

Diretor Geral

Divisão Divisão Divisão Divisão


Farmacêutica Veterinária Química Tintas

Idalberto Chiavenato 140


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização Geográfica

Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica.

Vantagens:
• Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais.
• Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região.
• Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território.
• Indicada para empresas de varejo..
• Indicada para condições de estabilidade.
• Permite acompanhar variações locais e regionais.
Desvantagens:
• Reduz a cooperação interdepartamental.
• Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção.
• Inadequada para a área financeira.

Diretor Geral

Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste

Idalberto Chiavenato 141


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização por Clientes

Características:
Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos.

Vantagens:
• Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização.
• Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes.
• Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes.
• Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes.

Desvantagens:
• As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se
secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente.
• Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade,
eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente.

Diretor Geral

Departamento Departamento Departamento Departamento


Feminino Masculino Juvenil Terceira Idade

Idalberto Chiavenato 142


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização por Processo

Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo.

Vantagens:
• Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações.
• Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia.
• A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento.
• Enfatiza o processo.
• Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento.
Desvantagens:
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis.
• Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas.
• Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo.

Diretor Industrial

Seção de Seção de Seção de Seção de


Pré-Montagem Montagem Embalagem Acabamento

Idalberto Chiavenato 143


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Departamentalização por Projetos

Características:
Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa.

Vantagens:
• Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte.
• Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo.
• Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas.
• Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte.
• Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir.
• Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo.
• É uma departamentalização temporária por produto.

Desvantagens:
• O projeto tem vida planejada. É descontínuo.
• Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos.
• Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade.

Diretor do Projeto

Administrador Engenheiro de Engenheiro de Engenheiro de


do Projeto Compras Controle Execução

Idalberto Chiavenato 144


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 9.15. Exemplo de departamentalização


combinada
Presidência

Divisão Divisão Divisão Departamentalização


Financeira de Produção de Marketing
Funcional

Departamento Departamento Departamento Departamentalização


de Motores de Eletrodomésticos de Geladeiras por Produtos

Seção de Seção de Seção de Departamentalização


Enrolamento Pré-Montagem Montagem
por Processo

Departamentalização
Setor de Setor de
Planejamento Controle
Funcional
Idalberto Chiavenato 145
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Departamentalização

1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas.

2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma


melhor maneira de organizar empresas.

3. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não


conseguiram substituir inteiramente os critérios de
departamentalização.

4. O departamento (ou unidade organizacional) ainda prevalece


apesar de todo o progresso na teoria administrativa.

Idalberto Chiavenato 146


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 10

Administração Por Objetivos

(Focalizando Resultados)

• As Origens da APO.
• As Características da APO.
• A Fixação de Objetivos.
• A Estratégia Organizacional.
• O Ciclo da APO.
• Apreciação Crítica da APO.

Idalberto Chiavenato 147


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Características da APO

1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre gerente e subordinado.

2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.

3. Interligação entre os vários objetivos departamentais.

4. Ênfase na mensuração e no controle de resultados.

5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.

6. Participação atuante das gerências e dos subordinados.

7. Apoio intensivo do staff.

Idalberto Chiavenato 148


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.1. O processo participativo e


democrático da APO

Ação Individual
Gerente do Gerente:

Proporcionar Avaliação
apoio, direção conjunta do
Formulação e recursos
Conjunta de alcance dos
Objetivos de objetivos e
Desempenho Ação Individual reciclagem
do Subordinado: do processo
de APO
Desempenhar
Subordinado as tarefas e
alcançar objetivos

Idalberto Chiavenato 149


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.3. O ciclo contínuo da APO

Fixação dos
Objetivos Elaboração do
Globais da Planejamento
empresa Estratégico

Fixação dos
Objetivos
Departamentais

Avaliação Elaboração do
dos Plano tático do
Resultados Departamento

Revisão Desdobramento
dos do Plano Tático
Planos em Planos
Operacionais

Execução
dos
Planos
Idalberto Chiavenato 150
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Fixação de Objetivos

A importância dos objetivos:


1. Proporcionam uma diretriz ou finalidade comum.
2. Permitem o trabalho em equipe e eliminam tendências egocêntricas.
3. Servem de base para avaliar planos e evitam erros.
4. Melhoram as possibilidades de previsão do futuro.
5. Quando os recursos são escassos, ajudam a orientar e prever sua
distribuição criteriosa.

1. Critérios para escolha dos objetivos:


1. Atividades com maior impacto sobre os resultados.
2. Objetivo deve ser específico, mensurável e basear-se em dados concretos.
3. Focar objetivos na atividade e não na pessoa.
4. Detalhar cada objetivo com metas subsidiárias.
5. Usar linguagem compreensível e clara.
6. Devem concentrar-se em alvos do negócio e não dispersar atividades.
7. Devem indicar resultados a atingir sem limitar a liberdade de escolha dos
meios.

2. Hierarquia de objetivos:
1. Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais.
2. Objetivos táticos: objetivos departamentais.
3. Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade.

Idalberto Chiavenato 151


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.4. A hierarquia de objetivos


Retorno sobre o
Investimento Empresarial

Aumento do Redução do
Objetivos
Retorno Investimento
Organizacionais

Aumento do Redução de Objetivos


Faturamento Custos Departamentais

Utilização
Eficiente Aquisição Objetivos
dos Atuais de Recursos Operacionais
Recursos Adicionais

• Manutenção dos • Aquisição de novos equipamentos


Equipamentos • Programas de captação de recursos
• Melhoria dos • Recrutamento e seleção de novos empregados
Equipamentos
Idalberto Chiavenato 152
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 10.2. Comparação entre estratégia e


tática.

Estratégia:

• Envolve a organização como uma totalidade

• É um meio para alcançar objetivos organizacionais

• É orientada para o longo prazo

• É decidida no nível institucional da organização

Tática:

• Refere-se a cada departamento ou unidade

• É um meio para alcançar objetivos departamentais

• É orientada para o médio ou curto prazo

• É definida no nível intermediário pelo gerente

Idalberto Chiavenato 153


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Planejamento Estratégico

1. Estágio da formulação de objetivos organizacionais.

2. Estágio da auditoria externa – o ambiente.

3. Estágio da auditoria interna – a organização.

4. Estágio da formulação estratégica.

5. Estágio de desenvolvimento de planos táticos.

6. Operacionalização da estratégia.

Idalberto Chiavenato 154


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.5. O modelo de planejamento


estratégico de Steiner
Premissas Planejamento Implementação
e Revisão
Premissas Estudos de
Planejamento

Finalidade da
Organização
Planejamento
Estratégico Planejamento
Tático
Planejamento
Operacional
Valores e Organização Revisão
Princípios da para e
Organização Implementar Avaliação
Programas de
Missão da os Planos dos
Curto Prazo
Empresa Programas de Planos
Metas
Objetivos a Médio Prazo
Procedimentos
Longo Prazo Subobjetivos
Avaliação das
Políticas Básicas Subpolíticas
Oportunidades
e Ameaças
Externas e
dos Pontos
Fortes e Fracos
da Organização
Testes de
Idalberto Chiavenato Viabilidade 155
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.6. As bases do planejamento


estratégico
Formulação
dos Objetivos
Organizacionais

O que temos Análise Análise O que há no


na empresa? Interna da Externa do Ambiente?
Empresa Ambiente

Pontos fortes e pontos fracos, Condições externas,


Recursos disponíveis, Oportunidades, ameaças,
Habilidades e competências Desafios e restrições

Formulação de
Alternativas
Estratégicas

O que fazer?
Idalberto Chiavenato 156
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Análise SWOT

Pontos Fortes da Organização Pontos Fracos da Organização


(Strenghts) (Weakness)
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________

Oportunidades Ambientais Ameaças Ambientais


(Opportunities) (Threatness)
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
________________________ ________________________
Idalberto Chiavenato 157
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.7. Matriz de análise interna x análise


externa (SWOT)
Análise Externa

Ameaças Oportunidades

Análise
Interna:
Melhoria:
Desativação:
área de
Pontos área de risco
aproveitamento
Fracos acentuado
potencial

Enfretamento: Aproveitamento:
Pontos área de domínio
área de risco
Fortes enfrentável da empresa

Idalberto Chiavenato 158


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.8. Desenvolvimento de Planos Táticos


Planos Táticos Planos Operacionais

Planejamento
de Novos
Produtos

Planejamento e
Desenvolvimento
Produto/Mercado
Planos Objetivos
Planejamento Detalhados Departamentais
Estratégico de de cada
Operações Gerente
Planejamento e
Desenvolvimento
de Recursos

Planejamento
de Novos
Processos
Idalberto Chiavenato 159
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.9. Esquema típico de planos táticos e


operacionais
Planos Táticos Planos Operacionais

Fluxo de
Caixa

Planejamento Plano de
Financeiro Investimentos

Plano de
Aplicações

Plano de
Produção
Alcance dos
Planejamento Planejamento Plano de Objetivos
Estratégico da Produção Manutenção Departamentais

Plano de
Abastecimento

Plano de
Vendas
Planejamento
de Marketing
Plano de
Propaganda

Planejamento
de Recursos Plano de
Humanos Treinamento
Idalberto Chiavenato 160
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.10. Modelo de APO de Humble

Planos
Estratégicos
da Empresa

Avaliação e Planos
Controle dos Táticos
Resultados da Empresa

Resultados Planos de cada


de cada Departamento
Departamento da Empresa

Idalberto Chiavenato 161


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 10.11. Modelo de APO de Odiorne


Superior e subordinado
estabelecem objetivos

Subordinado
propõe objetivos
e medidas para
Revisão da seu trabalho
Estrutura da
Organização

Objetivos da Acordo comum


Organização e sobre objetivos
Medidas de do subordinado
Desempenho

Abandono
Avaliação do de objetivos
Desempenho da Inadequados
Organização

Retroação de
Avaliação Resultados
Novos
periódica dos periódicos sobre
Dados
Resultados Prazos
intermediários
Idalberto Chiavenato 162
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Motor Car Pág: 243

Uma segunda alternativa que Paula Montenegro está considerando


seria atacar pontos problemáticos para alcançar simultaneamente
os três objetivos, como:

• Fazer modificações nos produtos para reduzir custos.


• Aumentar a produtividade do pessoal.
• Encurtar o ciclo produtivo.

Como você poderia assessorá-la nesse aspecto?

Idalberto Chiavenato 163


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Administração Estratégica


e da APO

1. A estratégia organizacional é uma faca de dois gumes.

2. Premissas equivocadas da escola do planejamento estratégico.

3. Os pecados capitais do planejamento estratégico neoclássico.

4. A crítica de Levinson.

5. A crítica de Lodi.

6. Aplicação incompleta e superficial da APO.

7. Os exageros da APO.

Idalberto Chiavenato 164


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 10.4. Benefícios e Problemas com a APO

Alguns benefícios da APO:

• Aclaramento de objetivos.

• Melhoria do planejamento.

• Padrões claros para controle. Alguns problemas com a APO:

• Aumento da motivação das pessoas. • Coerção sobre os subordinados.

• Avaliação mais objetiva dos resultados. • Aprovação de objetivos incompatíveis.

• Melhoria do moral. • Papelório em excesso.

• Focalização sobre resultados mais


facilmente mensuráveis do que sobre
resultados mais importantes.

• Perseguição rígida de objetivos que


poderiam ser abandonados.

Idalberto Chiavenato 165


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 10.5. A transição do estilo


administrativo com a APO
Pré-APO: Pós-APO:
• Administração do cotidiano. • Focalização no futuro.

• Visualização para dentro da empresa. • Visualização para fora da empresa.

• Orientação para os produtos. • Orientação para as pessoas.

• Orientação para a organização. • Orientação para os clientes.

• Orientação para as atividades. • Orientação para os resultados.

• Administração da rotina. • Criação de inovações.

• Ênfase no “como”. • Ênfase no “para que”.

• Foco no dinheiro, máquinas e materiais. • Foco nas pessoas, mentalidade e tempo.

• Controle centralizado, funcional. • Iniciativa descentralizada nos subords.

• Estilo autoritário. • Estilo participativo.

• Individualismo. • Trabalho em equipe.


Idalberto Chiavenato 166
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

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www.elsevier.com.br

Idalberto Chiavenato 167


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevier

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www.chiavenato.com
Idalberto Chiavenato 168
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 169
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE SEIS

ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 170


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura VI.1. Os desdobramentos da Abordagem


Estruturalista

Teoria da Ênfase na Estrutura


Burocracia

Abordagem
Estruturalista

Teoria Ênfase na Estrutura,


Estruturalista nas Pessoas e no
Ambiente

Idalberto Chiavenato 171


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 11

Modelo Burocrático de Organização


(Em Busca da Organização Ideal)

• As Origens da Teoria da Burocracia.


• Os Tipos de Autoridade.
• As Características da Burocracia segundo Weber.
• As Vantagens da Burocracia.
• As Disfunções da Burocracia.
• O Modelo Burocrático de Merton.
• A Interação da Burocracia com o Ambiente.
• Os Graus de Burocratização.
• As Dimensões da Burocracia.
• Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia.
Idalberto Chiavenato 172
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 173


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 11.1. Tipologia de sociedades segundo


Weber
Tipos de Características Exemplos Tipos de Características Legitimação Aparato
Sociedade Autoridade Administrativo

Patriarcal e Clã, tribo, Não é racional. Tradição, Forma feudal


Tradicional patrimonialista. família, Tradicional Poder herdado hábitos, e patrimonial
Conservantismo sociedade ou delegado. usos e
medieval Baseada no costumes
“senhor”.

Personalista, Grupos Não é racional, Traços Inconstante


Carismática mística e revolucionários, nem herdada, pessoais e instável.
arbitrária. partidos políticos, Carismática nem delegável. (heroísmo, Escolhido pela
Revolucionária nações em Baseada no magia, lealdade e
revolução carisma poder mental) devoção ao
do líder. líder e não por
qualificações.

Legal, Racionalidade Estados modernos Legal, Legal, racional, Justiça, lei.


Racional e dos objetivos empresas, Racional ou formal e Promulgação Burocracia.
Burocrática e dos meios. e exércitos Burocrática impessoal. Regulamentação
Meritocrática. de normas legais

Idalberto Chiavenato 174


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 175


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Características da Burocracia segundo Weber

1. Caráter legal das normas e regulamentos.

2. Caráter formal das comunicações.

3. Caráter racional e divisão do trabalho.

4. Impessoalidade nas relações.

5. Hierarquia de autoridade.

6. Rotinas e procedimentos padronizados.

7. Competência técnica e meritocracia.

8. Especialização da Administração.

9. Profissionalização dos participantes.

10. Completa previsibilidade do comportamento.

Idalberto Chiavenato 176


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Vantagens da Burocracia

• Racionalidade.

• Precisão na definição do cargo e da operação.

• Rapidez nas decisões.

• Univocidade de interpretação.

• Uniformidade de rotinas e procedimentos.

• Continuidade da organização.

• Redução do atrito entre as pessoas.

• Constância.

• Confiabilidade.

• Benefícios para as pessoas na organização.


Idalberto Chiavenato 177
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 178


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 11.2. Características e Disfunções da


Burocracia
Características da Burocracia Disfunções da Burocracia

1. Caráter legal das normas 1. Internalização das normas

2. Caráter formal das comunicações 2. Excesso de formalismo e


papelório
3. Divisão do trabalho
3. Resistência às mudanças
4. Impessoalidade no relacionamento
4. Despersonalização do
5. Hierarquização da autoridade relacionamento
6. Rotinas e procedimentos 5. Categorização do
relacionamento
7. Competência técnica e mérito
6. Superconformidade às rotinas
8. Especialização da Administração
7. Exibição de sinais de
9. Profissionalização autoridade
8. Dificuldades com os clientes

Previsibilidade do Funcionamento Imprevisibilidade do Funcionamento


Idalberto Chiavenato 179
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 11.3. O modelo burocrático de Weber


Sistema Social Racional
Burocracia

Exigência de Controle

Conseqüências Previstas Conseqüências Imprevistas

Previsibilidade do Disfunções da
Comportamento Burocracia

Maior Eficiência Ineficiência

Idalberto Chiavenato 180


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 11.8 Graus de burocratização

Escassez de Excesso de
burocratização: Burocratização:

Falta de especialização, Divisão do trabalho Superespecialização,


bagunça, confusão hiper-responsabilidade

Falta de autoridade Hierarquia Excesso de autoridade.


Autocracia e imposição

Regras e Regulamentos
Liberdade excessiva Ordem e disciplina

Formalização das
Ausência de documentos, Comunicações Excesso de papelório.
informalidade Formalismo

Ênfase nas pessoas Impesoalidade Ênfase nos cargos

Apadrinhamento Seleção e Promoção Excesso de exigências


do Pessoal

Desordem Eficiência Rigidez


Idalberto Chiavenato 181
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia

1. Excesso de formalismo da burocracia.

2. Mecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”.

3. Conservantismo da burocracia.

4. Abordagem de sistema fechado.

5. Abordagem descritiva e explicativa.

6. Críticas multivariadas à burocracia.

7. Posição da Teoria da Burocracia na Teoria das Organizações.

Idalberto Chiavenato 182


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 12

Teoria Estruturalista da Administração

(Ampliando os Horizontes da Empresa)


• As Origens da Teoria Estruturalista.
• A Sociedade de Organizações.
• A Análise das Organizações.
• A Tipologia das Organizações.
• Os Objetivos Organizacionais.
• O Ambiente Organizacional.
• A Estratégia Organizacional.
• Os Conflitos Organizacionais.
• As Sátiras à Organização.
• Apreciação Crítica da Teoria Estruturalista.
Idalberto Chiavenato 183
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Origens da Teoria Estruturalista

1. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações Humanas.

2. A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social

3. A influência do estruturalismo nas ciências sociais.

4. O novo conceito de estrutura.

1. As Organizações.

2. O homem organizacional.

3. A Sociedade de Organizações.

Idalberto Chiavenato 184


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 185


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Análise das Organizações

1. Abordagem múltipla: organização formal e informal.

2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais.

3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização.

4. Abordagem múltipla: os níveis da organização.

5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações.

6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional.

Idalberto Chiavenato 186


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 187


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tipologia de Etzioni

Tipos de Tipos de Poder Controle Ingresso e Envolvimento Exemplos


Organizações Utilizado Permanência Pessoal dos
dos Membros Membros

Organizações Coercitivo Prêmios e Coação, imposição, Alienativo, com Prisões e


Coercitivas punições força, ameaça, base no temor penitenc
medo

Organizações Normativo Moral e Convicção, fé, Moral e Igrejas,


Normativas ético crença, ideologia motivacional hospitais,
autoexpressão universidades

Organizações Remunerativo Incentivos Interesse, Calculativo, Empresas


Utilitárias econômicos vantagem Busca de em ge
percebida vantagens

Idalberto Chiavenato 188


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tipologia de Blau e Scott

Beneficiário Principal Tipo de Organização Exemplos

Os próprios membros Associação de beneficiários Associações profissionais,


da organização mútuos cooperativas, sindicatos,
fundos mútuos, consórcios.

Os proprietários ou acionistas Organizações de interesses Sociedades anônimas ou


da organização comerciais empresas familiares

Os clientes Organizações de serviços Hospitais, universidades,


organizações religiosas e
filantrópicas, agências sociais

O público em geral Organizações de Estado Organização militar, correios e


telégrafos, segurança pública,
saneamento básico,
organização jurídica e penal

Idalberto Chiavenato 189


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Objetivos Organizacionais

1. Apresentação de uma situação futura.

2. Constituem uma fonte de legitimidade que justifica ações.

3. Servem como padrões para avaliar o desempenho.

4. Servem como unidade de medida para a produtividade.

1. Modelos de sobrevivência.

2. Modelos de eficiência.

Idalberto Chiavenato 190


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Ambiente Organizacional

1. Interdependência das organizações com a sociedade.

2. Conjunto organizacional.

Estratégia Organizacional
(segundo a abordagem estruturalista)

1. Competição.

2. Ajuste ou negociação.

3. Cooptação ou coopção.

4. Coalizão.

Idalberto Chiavenato 191


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 192


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Conflitos Organizacionais

• Conflito entre a autoridade do especialista (conhecimento) e a


autoridade administrativa (hierarquia)

1. Organizações especializadas.
2. Organizações não-especializadas.
3. Organizações de serviços.

2. Dilemas da organização.

1. Dilema entre coordenação e comunicação livre.


2. Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional.
3. Dilema entre necessidade de planejamento centralizado e
necessidade de iniciativa individual

3. Conflitos entre linha e assessoria (staff).

Idalberto Chiavenato 193


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Sátiras à Organização

1. Lei de Parkinson.

2. Princípio de Peter.

3. Dramaturgia Administrativa de Thompson.

4. Maquiavelismo nas organizações.

5. As tiras de Dilbert.

Idalberto Chiavenato 194


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria Estruturalista

1. Convergência de várias abordagens divergentes.

2. Ampliação da abordagem.

3. Dupla tendência teórica.

4. Análise organizacional mais ampla.

5. Inadequação das tipologias organizacionais.

6. Teoria de crise.

7. Teoria de transição e de mudança.

Idalberto Chiavenato 195


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 196


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 197


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Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevier

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Idalberto Chiavenato 199
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 200
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE SETE

ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 201


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 13

Teoria Comportamental
da Administração
(Dinamizando a Empresa por meio de Pessoas)

• As Origens da Teoria Comportamental.


• As Novas Proposições sobre Motivação Humana.
• Os Estilos de Administração.
• A Organização como um Sistema Social Cooperativo.
• O Processo Decisório.
• O Comportamento Organizacional.
• O Conflito entre objetivos organizacionais e individuais.
• As Novas Proposições sobre Liderança.
• Apreciação Crítica da Teoria Comportamental
Idalberto Chiavenato 202
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 203


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Idalberto Chiavenato 204


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 205


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Idalberto Chiavenato 206


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 13.2/5. Hierarquia das Necessidades por


Maslow

• Trabalho criativo e desafiante


Necessidades • Diversidade e autonomia
• Participação nas decisões
de
Auto-realização
Necessidades
• Responsabilidade por resultados
Secundárias • Orgulho e reconhecimento
• Promoções
Estima

• Amizade dos colegas


• Interação com clientes
Sociais • Chefe amigável

• Condições seguras de trabalho


• Remuneração e benefícios
Necessidades Segurança • Estabilidade no emprego
Primárias

• Intervalos de descanso
• Conforto físico
Fisiológicas • Horário de trabalho razoável
•Higiene,

Idalberto Chiavenato 207


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 13.4. Hierarquia de Necessidades

Auto-Realização

Estima

• Auto-realização
Sociais • Satisfação do ego
• Auto-desen-
• Orgulho volvimento

• Status e prestígio • Excelência


Segurança pessoal
• Relacionamento
• Auto-respeito
•Competência
• Amizade
• Reconhecimento
Fisiológicas • Segurança •Expertise
• Aceitação
• Confiança
• Proteção
• Alimento contra:
• Afeição
• Progresso
• Repouso • Compreensão
•Perigo • Apreciação
•Doença • Consideração
• Abrigo
•Incerteza • Admiração
•Desemprego dos colegas
• Sexo

Idalberto Chiavenato 208


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 13.1. Fatores Motivacionais e Higiênicos


(Herzberg)

Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos


(Satisfacientes) (Insatisfacientes)

Conteúdo do Cargo Contexto do Cargo


(Como a pessoa se sente (Como a pessoa se sente
em relação ao seu cargo): em relação à sua empresa):

1. Trabalho em si. 1. Condições de trabalho.

1. Realização. 2. Administração da empresa.

1. Reconhecimento 3. Salário.

1. Progresso profissional. 4. Relações com o supervisor.

1. Responsabilidade. 5. Benefícios e serviços sociais.

Idalberto Chiavenato 209


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 13.7. O enriquecimento vertical e


horizontal
Carga Vertical
(maior profundidade)

Atribuir
responsabilidades
mais elevadas

Carga Horizontal
(maior amplitude)

Para enriquecer o
Incluir o Incluir o
cargo, deve-se
pré-trabalho trabalho
rearranjar os
posterior
seus elementos

Automatizar ou
atribuir as
tarefas mais
simples a outros
Idalberto Chiavenato 210
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Teoria X e Teoria Y
Teoria X Teoria Y

1. As pessoas são indolentes e 1. As pessoas gostam de atividade.

2. Falta-lhes ambição e evitam 2. As pessoas não são passivas.


o trabalho.
3. Têm motivação e potencial de
3. Resistem às mudanças desenvolvimento.

4. Sua dependência as torna 4. Aceitam responsabilidade.


incapazes de autocontrole
e autodisciplina. 5. Têm imaginação e criatividade.

1. A Administração é um processo de 1. A Administração é um processo


dirigir esforços das pessoas de dirigir o comportamento das
pessoas em direção dos objetivos
2. As pessoas devem ser persuadidas organizacionais e pessoais.
e motivadas.
2. A tarefa da Administração é criar
3. As pessoas devem receber condições organizacionais
incentivos econômicos como através das quais as pessoas
recompensa. possam atingir seus objetivos
pessoais.
Idalberto Chiavenato 211
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 13.1. 4 sistemas administrativos de Likert


Variáveis Autoritário Autoritário Consultivo Participativo
Principais: Coercitivo Benevolente

Processo Centralizado Centralizado Consulta Descentralizado


Decisório na cúpula com pequena permitindo A cúpula define
delegação, de delegação e políticas e
rotina participação controla
resultados

Sistema Muito precário Precário Fluxo vertical Eficiente e


de Só verticais e Descendentes (descendente básico para
Comunicações descendentes prevalecem sobre e ascendente) o sucesso da
carregando ordens ascendentes e horizontal empresa

Relações São vedadas e São toleradas Certa confiança Trabalho em


Interpessoais prejudiciais à mas a organização nas pessoas e equipe com
empresa informal é uma nas relações. Formação de
ameaça grupos.
Participação e
envolvimento

Sistemas Punições e ações Menor arbitrarie- Recompensas Recompensas


de disciplinares dade. Recompen- materiais e sociais e
Recompensas Obediência cega sas salariais e sociais. Raras materiais.
e Punições raras sociais punições.
Idalberto Chiavenato 212
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Organização como um sistema social cooperativo

1. Interação entre duas ou mais pessoas.

2. Desejo e disposição para a cooperação.

3. Finalidade de alcançar um objetivo comum.

Alcance de objetivos
Organizacionais

(Lucro, produtividade, Eficácia


crescimento da empresa,
redução de custos)

Gerente

Alcance de objetivos
Individuais

(promoção pessoal, Eficiência


carreira, salário,
benefícios, segurança,
prestígio)

Idalberto Chiavenato 213


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Teoria das Decisões

Etapas do
Elementos do Processo Decisório
Processo Decisório

1. Percepção da situação.
1. Tomador de decisão.
2. Análise e definição do problema.
2. Objetivos a alcançar.
3. Definição dos objetivos.
3. Preferências pessoais.
4. Procura de alternativas de solução.
4. Estratégia.
5. Avaliação e comparação das alternativas.
5. Situação.
6. Escolha da alternativa mais adequada.
6. Resultado.
7. Implementação da alternativa escolhida.

Idalberto Chiavenato 214


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Comportamento Organizacional

Conceitos básicos: Teoria do Equilíbrio Organizacional:

• Incentivos ou alicientes. 1. A organização é um sistema de


comportamentos sociais inter-
• Utilidade dos incentivos. relacionados dos participantes.

• Contribuições. 2. Cada participante recebe incentivos em


em troca dos quais faz contribuições à
• Utilidade das contribuições. organização.

3. O participante mantém sua participação


enquanto os incentivos que recebe forem
iguais ou maiores do que as contribuições.

4. As contribuições dos participantes são a


fonte na qual a organização se alimenta
para dar novos incentivos.

5. A organização será solvente enquanto as


contribuições forem suficientes para
proporcionar incentivos em quantidade
suficiente para induzir os participantes
à prestação de novas contribuições.
Idalberto Chiavenato 215
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tabela 13.2. Os parceiros do negócio

Participantes Contribuições Incentivos


(Parceiros) (Investimentos Pessoais) (Retorno Esperado)

Contribuem com trabalho, dedicação, Motivados por salário, benefícios,


Empregados esforço pessoal, desempenho, prêmios, elogios, oportunidades,
lealdade, assiduidade. reconhecimento, segurança
no trabalho.

Motivados por rentabilidade,


Contribuem com dinheiro ou capital lucratividade, dividendos,
Investidores na forma de ações, empréstimos, liquidez, retorno do investimento.
financiamentos.

Motivados por preço, condições


Contribuem com matérias-primas, de pagamento, faturamento,
Fornecedores materiais, tecnologias, serviços garantia de novos negócios.
especializados.

Motivados pelo preço, qualidade,


Clientes Contribuem com dinheiro pela condições de pagamento,
aquisição dos produtos/serviços satisfação de necessidades.
e seu consumo ou utilização.

Idalberto Chiavenato 216


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Conflito entre objetivos organizacionais e


objetivos individuais

1. É possível a integração das necessidades individuais de


auto-expressão com os requisitos de produção da
organização.

2. As organizações que apresentam alto grau de integração entre


objetivos individuais e organizacionais são mais produtivas
do que as demais.

3. Em vez de reprimir o desenvolvimento e o potencial do


indivíduo, as organizações podem contribuir para sua
melhoria e aplicação.

Idalberto Chiavenato 217


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Negociação

1. Envolve pelo menos duas partes.

2. As partes envolvidas apresentam conflito de interesses.

3. As partes estão temporariamente unidas em um tipo


de relacionamento voluntário.

4. Esse relacionamento está voltado para a divisão ou troca de


recursos específicos ou resolução de assuntos entre as partes.

5. A negociação envolve a apresentação de demandas ou propostas


de uma parte e, em seguida, as concessões e as contrapropostas.

6. A negociação é um processo, uma atividade seqüencial e


não-simultânea.

Idalberto Chiavenato 218


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Novas proposições sobre liderança

Estilos de liderança Quatro competências do líder


segundo Likert: segundo Bennis:

• Autoritário explorador. • Gerência da atenção.

• Autoritário benevolente. • Gerência do significado.

• Consultivo. • Gerência da confiança.

• Participativo. • Gerência de si próprio.

Idalberto Chiavenato 219


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria Comportamental

1. Ênfase nas pessoas.

2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva.

3. Profunda reformulação na filosofia administrativa.

4. Dimensões bipolares da Teoria Comportamental.

5. A relatividade das Teorias de Motivação.

6. Influência das ciências do comportamento sobre a Administração.

7. A organização como um sistema de decisões.

8. Visão tendenciosa.

Idalberto Chiavenato 220


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 14

Teoria do Desenvolvimento
Organizacional (DO)
(Empreendendo a Mudança e a
Renovação Organizacional)

• As Origens do DO.
• As Mudanças e a Organização.
• O Que é Desenvolvimento Organizacional.
• O Processo de DO.
• Os Modelos de DO.
• Apreciação Crítica do DO.
Idalberto Chiavenato 221
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Origens do DO

1. A dificuldade em operacionalizar os conceitos da teoria administrativa.

2. Os estudos sobre a motivação humana.

3. A criação do National Training Laboratory (NTL).

4. A publicação de um livro sobre T-Groups.

5. A pluralidade de mudanças no mundo.

6. A fusão de duas tendências: estrutura e comportamento organizacional.

7. Os estudos sobre conflitos interpessoais – organizacionais.

8. As variáveis básicas: ambiente, organização, grupo e indivíduo.

Idalberto Chiavenato 222


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As Mudanças e a Organização

• Um novo conceito de organização.

• Conceito de cultura(empresa) organizacional.

• Clima(pessoas) organizacional.

• Mudança da cultura e do clima organizacional.

• Conceito de mudança.

• O processo de mudança segundo Lewin.

• Conceito de desenvolvimento.

• Fases da organização.

• Críticas às estruturas convencionais.


Idalberto Chiavenato 223
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 14.1. Sistemas mecânicos e sistemas


orgânicos
Sistemas Mecânicos Sistemas Orgânicos

• Ênfase nos cargos e nos • Ênfase nos relacionamentos entre e


indivíduos que os ocupam. dentro dos grupos.

• Relacionamento do tipo • Confiança e crença recíprocas.


autoridade-dependência.

• Rígida adesão à autoridade e • Interdependência e responsabilidade


responsabilidade dividida. compartilhadas.

• Divisão do trabalho e • Participação e responsabilidade


supervisão rígida. grupal.

• Processo decisório centralizado. • Processo decisório descentralizado.

• Controle rigidamente • Compartilhamento de responsabilidade


centralizado e de controle.

• Solução de conflitos por meio • Solução de conflitos através de


de repressão e/ou hostilidade. negociação ou solução de problemas.

Idalberto Chiavenato 224


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.1. O iceberg da cultura organizacional

Aspectos formais e abertos:


Componentes visíveis e
• Estrutura organizacional publicamente observáveis,
• Títulos e descrições de cargos orientados para aspectos
• Objetivos e estratégias operacionais e de
• Tecnologia e práticas operacionais tarefas
• Políticas e diretrizes de pessoal
• Métodos e procedimentos
• Medidas de produtividade

Aspectos informais e ocultos:

• Padrões de influenciação e poder Componentes invisíveis


• Percepções e atitudes das pessoas e cobertos, afetivos e
• Sentimentos e normas de grupos emocionais,
• Crenças, valores e expectativas orientados para aspectos
• Padrões informais de integração sociais e psicológicos
• Normas grupais
• Relações afetivas

Idalberto Chiavenato 225


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.2. O processo de mudança

Descongelamento Mudança Recongelamento

Velhas idéias e Novas idéias e


Novas idéias e
práticas são práticas são
práticas são
derretidas, incorporadas
exercitadas e
abandonadas e definitivamente
aprendidas
desaprendidas ao comportamento

Identificação Internalização Suporte Reforço

Idalberto Chiavenato 226


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.3. O campo de forças no processo de


mudança
Forças Positivas
(apoio e suporte)

Tentativa de mudança
Forças positivas à mudança bem-sucedida Nova
são maiores do que as
forças negativas Situação

Velha
Situação

Tentativa de mudança
Forças negativas à mudança mal-sucedida
são maiores do que as
Nova
forças positivas Situação

Forças Negativas
(oposição e resistência)
Idalberto Chiavenato 227
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.4. Os tipos de mudança organizacional

Mudanças na Redesenho da organização.


Estrutura Mudança do formato do trabalho.
Organizacional Nova configuração do negócio.

Novos equipamentos.
Mudanças na Novos processos de trabalho.
Tecnologia Redesenho do fluxo de trabalho.
Desempenho

Organizacional
Novos produtos.
Mudanças nos Melhorado
Novos serviços.
Produtos / Serviços Desenvolvimento de produtos.
Novos clientes.

Novas atitudes, percepções,


Mudanças na Expectativas.
Cultura Nova mentalidade.
Organizacional Novas habilidades e competências.
Novos resultados.
Idalberto Chiavenato 228
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.5. As etapas da mudança


organizacional

Forças Ambientais

Competição globalizada,
clientes, concorrentes,
fornecedores, etc.
Necessidade Diagnóstico Implementação
de da da
Mudança Mudança Mudança

Análise dos Definição das Utilização da


problemas e mudanças análise de campo
necessidades necessárias em de forças e táticas
Forças Internas tecnologias, de ultrapassar
produtos, a resistência
estrutura e à mudança
cultura
Missão, objetivos, planos,
problemas e necessidades
da organização

Idalberto Chiavenato 229


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.6. As forças positivas e negativas à


mudança

Forças Forças
Impulsionadoras Mudança Restritivas
e Favoráveis e Impeditivas

• Desejo de mudar • Desejo de ficar


+ -
• Vontade de melhorar • Vontade de manter
o status quo
Passagem
• Novas idéias + • Velhas idéias
de um
-

• Criatividade estado • Conservantismo

para outro
+ -
• Inovação • Rotina

• Inconformismo • Conformismo
+ -

• Empreendedorismo • Burocratismo

Idalberto Chiavenato 230


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 14.2 Valores organizacionais

Tópicos da Administração Tradicional Tópicos do Desenvolvimento Organizacional

• Avaliação negativa das pessoas • Visão das pessoas como seres humanos

• Visão do homem como um ser definitivo • Visão do homem como um ser em crescimento

• Não aceitação das diferenças individuais • Aceitação e utilização das diferenças individuais

• Ênfase nos cargos e não nas pessoas • Visão do indivíduo como uma personalidade

• Supressão da expressão de sentimentos • Possibilidade de expressão dos sentimentos

• Uso de máscara e representação • Adoção do comportamento autêntico

• Uso do status para manter poder e prestígio • Uso do status para atingir objetivos
organizacionais
• Desconfiança em relação às pessoas • Confiança nas pessoas

• Fuga à aceitação de riscos • Desejo e aceitação de riscos

• Ênfase na competição entre as pessoas • Ênfase na colaboração entre as pessoas

Idalberto Chiavenato 231


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Fases da organização e críticas do DO

Fases da Organização:

1. Fase pioneira.

2. Faz de expansão.

3. Fase de regulamentação.

4. Fase de burocratização.

5. Fase de reflexibilização.

Críticas às estruturas convencionais:

1. O poder da administração frustra e aliena a pessoa.

2. A divisão do trabalho impede o compromisso emocional.

3. A autoridade única restringe a comunicação.

4. As funções permanentes tornam-se fixas e imutáveis.

Idalberto Chiavenato 232


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As características

1. Focalização na organização como um todo.

2. Orientação sistêmica.

3. Agente de mudança.

4. Solução de problemas.

5. Aprendizagem experiencial.

6. Processos de grupo e desenvolvimento de equipes.

7. Retroação.

8. Orientação contingencial. e objetivos do DO


9. Desenvolvimento de equipes.
1. Criação de um senso de identidade.
10. Enfoque interativo.
2. Desenvolvimento do espírito de equipe.

3. Aprimoramento da percepção comum.

Idalberto Chiavenato 233


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Processo de DO

As oito etapas segundo Kotter:


1. Decisão da direção da empresa de utilizar o DO.

2. Diagnóstico inicial.

3. Colheita de dados.

4. Retroação de dados e confrontação.

5. Planejamento de ação e solução de problemas.

6. Desenvolvimento de equipes.
Em resumo:
7. Desenvolvimento intergrupal.
1. Colheita de dados.
8. Avaliação e acompanhamento. 1. Decisão de utilizar o DO.
2. Diagnóstico inicial.
3. Colheita de dados.
4. Retroação de dados e confrontação.
2. Diagnóstico.
3. 1. Identificação dos problemas e conflitos.
4. 1. Planejamento da ação e solução de problemas.
5. Ação de intervenção.
1. Desenvolvimento de equipes.
2. Desenvolvimento intergrupal.
3. Avaliação e acompanhamento.
Idalberto Chiavenato 234
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.14. As técnicas de DO

Intra-organizacional Retroação de Dados

Intergrupal Reuniões de Confrontação

Técnicas
Consultoria de Processos
de Intragrupal
Desenvolvimento de Equipes

DO

Interpessoal Análise Transacional

Intrapessoal Treinamento da Sensitividade

Idalberto Chiavenato 235


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 11.15. Managerial Grid


9
Alta

Estilo 1.9 Estilo 9.9

8 A realização do trabalho é
Atenção focada nas necessidades
obtida através de pessoas
das pessoas, pois relações
comprometidas, com
satisfatórias conduzem a uma
confiança e respeito. Há uma
7 atmosfera confortável e a um
interdependência através
Preocupação com as Pessoas

ritmo de trabalho cordial.


de um interesse comum no
objetivo da organização.
6
Estilo 5.5

Um desempenho organizacional
5
adequado é obtido através do
equilíbrio entre a execução do
trabalho e a manutenção do
4 moral em um nível satisfatório.

3
Estilo 9.1
Estilo 1.1
A eficiência nas operações
2 A aplicação de um esforço mínimo decorre de um arranjo do
para que o trabalho seja executado trabalho para que as pessoas
Baixa

e para continuar sendo membro interfiram num grau mínimo.


1 da organização.

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Baixa Preocupação com a Produção Alta
Idalberto Chiavenato 236
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 14.17. Fases do DO para Lawrence e


Lorsch

Diagnóstico

Planejamento
da Ação

Implementação
da Ação

Avaliação

Idalberto Chiavenato 237


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Teoria 3D da eficácia gerencial de Reddin

Habilidades gerenciais básicas:

1. Sensitividade situacional.

2. Flexibilidade de estilo.

3. Destreza de gerência situacional.

Gerente Eficiente: Gerente Eficaz:

• Faz as coisas de maneira certa. • Faz as coisas certas.

• Resolve os problemas. • Produz alternativas criativas.

• Cuida dos recursos. • Otimiza a utilização dos recursos.

• Cumpre seu dever. • Obtém resultados.

• Reduz custos. • Aumenta os lucros.

Idalberto Chiavenato 238


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Teoria 3D da eficácia gerencial de Reddin

Relacionado Integrado

Separado Dedicado

Orientado para a Tarefa

Insumo: Produto:
• Manutenção de máquinas • Máquinas disponível para trabalho
• Atendimento de pacientes • Pacientes curados
• Concessão de créditos • Cobranças pontuais
• Educação rural • Aumento da colheita
• Freqüência à igreja • Vida cristã
• Mudança de atitude • Mudança de comportamento
• Jogar futebol com arte • Ganhar a partida
Idalberto Chiavenato 239
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica do DO

1. Aspecto mágico do DO.

2. Imprecisão no campo do DO.

3. Ênfase na educação “emocional”.

4. Aplicações distorcidas do DO.

Idalberto Chiavenato 240


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INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

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SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 243
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE OITO

ABORDAGEM SISTÊMICA
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 244


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro VIII.1. A revolução da abordagem


sistêmica

Abordagem Clássica: Abordagem Sistêmica:

1. Reducionismo. 1. Expansionismo.

2. Pensamento analítico. 2. Pensamento sintético.

3. Mecanicismo. 3. Teleologia.

Idalberto Chiavenato 245


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 246


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 247


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 17

Teoria de Sistemas
(Ampliando as Fronteiras da Empresa)

• As Origens da Teoria de Sistemas.


• O Conceito de Sistemas.
• O Sistema Aberto.
• A Organização como um Sistema Aberto.
• Características da Organização como um Sistema Aberto.
• Os Modelos de Organização.
• Apreciação Crítica da Teoria de Sistemas.
Idalberto Chiavenato 248
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 249


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 250


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Conceito de Sistemas

1. Características dos sistemas.

1. Propósito ou objetivo.
2. Globalismo ou totalidade.

2. Tipos de sistemas.

1. Quanto à sua constituição: concretos ou abstratos.


2. Quanto à sua natureza: fechados ou abertos.

3. Parâmetros dos sistemas.

1. Entrada ou insumo (input).


2. Saída, produto ou resultado (output).
3. Processamento ou processador (throughput).
4. Retroação ou retroalimentação (feedback).
5. Ambiente.

Idalberto Chiavenato 251


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

A organização como um sistema aberto

Sistemas Vivos Sistemas Organizados


(Organismos) (Organizações)

• Nascem, herdam seus traços estruturais. • São organizados, adquirem sua estrutura
em estágios.

• Morrem, seu tempo de vida é limitado. • Podem ser reorganizados, têm uma vida
ilimitada e podem ser reconstruídos.

• Têm um ciclo de vida predeterminado. • Não tem ciclo de vida definido.

• São concretos – o sistema é descrito • São abstratos – o sistema é descrito


em termos físicos e químicos. em termos psicológicos e sociológicos.

• São incompletos: dependem de


• São completos. O parasitismo e a cooperação com outras organizações.
simbiose são excepcionais. Suas partes são intercambiáveis.

• A doença é definida como um distúrbio • O problema é definido como um desvio


no processo vital. nas normas sociais.

Idalberto Chiavenato 252


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Características das Organizações como Sistemas


Abertos

1. Comportamento probabilístico e não-determinístico.

2. As organizações como partes de uma sociedade maior.

3. Interdependência das partes.

4. Homeostase ou “estado firme”.

1. Unidirecionalidade.
2. Progresso em relação ao objetivo.
3. Homeostasia e equilíbrio.
4. Adaptabilidade.

5. Fronteiras ou limites.

6. Morfogênese.

7. Resiliência.

Idalberto Chiavenato 253


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Modelos de Organização

Modelo de Schein:

• A organização é um sistema aberto.

• A organização tem objetivos e

• A organização é um conjunto de subsistemas.

• Os subsistemas são mutuamente dependentes.

• A organização existe em um ambiente dinâmico.

• É difícil definir as fronteiras organizacionais.

Idalberto Chiavenato 254


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Modelos de Organização

Modelo de Katz e Kahn: b. Características de Primeira Ordem:

• Sistemas sociais têm limitação de amplitude.


a) Organização como um sistema
aberto. • Necessitam de entradas de manutenção e
de produção.
• Importação (entradas).
3. Têm sua natureza planejada.
• Transformação (processamento).
4. Apresentam maior variabilidade.
• Exportação (saídas).
5. Funções, normas e valores são importantes.
• Ciclos de eventos que se repetem.
6. Constituem um sistema formalizado de funções.
• Entropia negativa.
7. Conceito de inclusão parcial.
• Informação como insumo.
8. A organização em relação ao meio ambiente.
• Estado firme e homeostase dinâmica.
c. Cultura e clima organizacionais.
• Diferenciação.
d. Dinâmica de sistema.
• Eqüifinalidade.

• Limites ou fronteiras. e. Conceito de eficácia organizacional.

f. Organização como um sistema de papéis.


Idalberto Chiavenato 255
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Modelos de Organização

Modelo Sociotécnico de Tavistock:

a) Subsistema técnico.

b) Subsistema social.
Subsistema Gerencial
• Importação (entradas).

• Conversão (processamento).

• Exportação (saídas).

Subsistema Subsistema
Técnico Social

Idalberto Chiavenato 256


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria de Sistemas

1. Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema fechado.

2. Características básicas da análise sistêmica.


1. Ponto de vista sistêmico.
2. Abordagem dinâmica.
3. Multidimensional e multinivelada.
4. Multimotivacional.
5. Probabilística.
6. Multidisciplinar.
7. Descritiva.
8. Multivariável.
9. Adaptativa.

3. Caráter integrativo e abstrato da Teoria de Sistemas.

4. O efeito sinérgico das organizações como sistemas abertos.

5. O “homem funcional”.

6. Uma nova abordagem organizacional.

7. Ordem e desordem.

Idalberto Chiavenato 257


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Idalberto Chiavenato 258


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 259
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE NOVE

ABORDAGEM CONTINGENCIAL
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 260


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 261


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 18

Teoria da Contingência
(Em Busca da Flexibilidade e da Agilidade)

• As Origens da Teoria da Contingência.


• O Ambiente.
• A Tecnologia.
• A Organização e seus Níveis.
• O Homem Complexo.
• O Modelo Contingencial da Motivação.
• A Teoria Contigencial da Liderança.
• A Estratégia Organizacional.
• Apreciação Crítica da Teoria da Contingência.
Idalberto Chiavenato 262
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 503

Benjamin Constant dirige a PS e conta com uma equipe de executivos de


altíssimo nível. A PS está focada na oferta de soluções para o e-business.
Trata-se de um negócio virtual extremamente sofisticado. Benjamin está
de olho nas transações comerciais feitas por meio de um canal
eletrônico. Sua praia são os negócios digitais. Muitas empresas vendem
e se conectam com fornecedores praticando o e-business.
Para Benjamin existem dois tipos de e-business.
O primeiro e mais visível são os negócios que ocorrem entreempresas e
consumidor, sem intermediários: o B2C.
O segundo e menos visível são os negócios digitais que ocorrem entre
empresas, o B2B, cujo montante equivale a quase 40 vezes o volume de
negócios B2C.

Como abordar o assunto?

Idalberto Chiavenato 263


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Origens da Teoria da Contingência

Pesquisa de Chandler
sobre estratégia e estrutura:

• Acumulação de recursos.

• Racionalização do uso de recursos.

• Continuação do crescimento.

• Racionalização do uso de
recursos em expansão.

Idalberto Chiavenato 264


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Origens da Teoria da Contingência

Pesquisa de Burns & Stalker: Pesquisa de Burns & Stalker:

a) Organizações mecanísticas: b) Organizações orgânicas:

1. Estrutura burocrática baseada na divisão • Estrutura organizacional flexível com


do trabalho. pouca divisão do trabalho.

2. Cargos ocupados por especialistas. 2. Cargos modificados e redefinidos.

3. Decisões centralizadas na cúpula. 3. Decisões descentralizadas e delegadas.

4. Hierarquia rígida e comando único. 4. Hierarquia flexível.

5. Sistema rígido de controle. 5. Tarefas executadas pelo conhecimento.

6. Predomínio da interação vertical. 6. Predomínio da interação lateral.

7. Amplitude de controle mais estreita. 7. Amplitude de controle mais ampla.

8. Ênfase nas regras e procedimentos formais. 8. Confiabilidade nas comunicações informais.

9. Ênfase nos princípios universais da Teoria 9. Ênfase nos princípios da Teoria das
Clássica. Relações Humanas.

Idalberto Chiavenato 265


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.2. Propriedades da estrutura


mecanística e orgânica.

Desenho Mecanístico Desenho Orgânico

• Coordenação centralizada. • Elevada interdependência.


• Padrões rígidos de interação em • Intensa interação em cargos
cargos bem definidos auto-definidos, flexíveis e mutáveis.
• Limitada capacidade de • Capacidade expandida de
processamento da informação. processamento da informação.
• Adequado para tarefas simples • Adequado para tarefas únicas e
e repetitivas. complexas.
• Adequado para •Adequado para criatividade e
eficiência da produção. inovação.
Idalberto Chiavenato 266
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Origens da Teoria da Contingência

Pesquisa de Lawrence & Lorsch:

1. Conceito de diferenciação e de integração.

1. Diferenciação.
2. Integração.

2. Conceito de integração requerida e


de diferenciação requerida.

3. Teoria da Contingência. Pesquisa de Joan Woordward


sobre a tecnologia:

• Produção unitária ou oficina.

• Produção em massa ou mecanizada.

• Produção em processo ou
automatizada.
Idalberto Chiavenato 267
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 18.2. Os três tipos de tecnologia de


produção
Tecnologia Tecnologia Utilizada Resultado da Produção

• Habilidade manual ou operação de ferramentas. • Produção em unidades.

• Artesanato. • Pouca previsibilidade dos


Produção resultados.
Unitária ou • Pouca padronização e pouca automatização.
Oficina • Incerteza quanto à seqüência
• Mão-de-obra intensiva e não especializada. das operações.

• Produção em lotes e em
• Máquinas agrupadas em baterias do mesmo
quantidade regular.
tipo (seções ou departamentos)
Produção
• Razoável previsibilidade dos
em • Mão-de-obra intensiva.
resultados.
Massa
• Mão-de-obra barata e utilizada com
• Certeza quanto à seqüência
regularidade.
das operações.

• Processamento contínuo por meio de máquinas • Produção contínua e em


grande quantidade.
• Padronização e automação.
Produção • Previsibilidade dos resultados.
Contínua • Tecnologia intensiva.
• Certeza absoluta quanto à
• Pessoal especializado. seqüência das operações.

Idalberto Chiavenato 268


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 18.3. Tecnologia e suas conseqüências

Tecnologia Previsibilidade Níveis Padronização Áreas


dos Resultados Hierárquicos e Automação Predominantes

Produção Engenharia (Pesquisa


Baixa Poucos Pouca
Unitária ou e Desenvolvimento – P&D)
Oficina

Produção Média
Produção e Operações
Média Médio
em
Massa

Produção Marketing e Vendas


Elevada Muitos Muita
Contínua

Idalberto Chiavenato 269


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
O foco interno da BioVita
Pág: 511

Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia procura organizar a


empresa de acordo com padrõesracionais e lógicos. Sua opinião é de que
a empresa é uma organização viva e cuja estrutura e funcionamento
devem ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias
tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada eficiência
interna de sua organização, algo estranho está acontecendo. Apesar de
seus padrões excelentes de trabalho, a empresa está perdendo mercado e
clientes. Por outro lado, os concorrentes estão passando disparadamente
à frente. Edmundo fica pensando:

O que será que está acontecendo?


Sempre fizemos o melhor. E agora?

Idalberto Chiavenato 270


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Ambiente

• Mapeamento ambiental.

• Percepção ambiental.

• Consonância e Dissonância.

• Desdobramento do ambiente.

Ambiente Geral:

• Condições tecnológicas.

• Condições legais.
Ambiente de Tarefa:
• Condições políticas.
• Fornecedores de entradas.
• Condições econômicas.
• Clientes ou usuários.
• Condições demográficas.
• Concorrentes.
• Condições ecológicas.
• Entidades reguladoras.
• Condições culturais.

Idalberto Chiavenato 271


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.5. Ambiente geral e ambiente de tarefa


Ambiente Geral

Condições Tecnológicas

Condições Legais Ambiente de Tarefa Condições Culturais

Concorrentes

Fornecedores Empresa Clientes

Condições Políticas Condições Ecológicas

Entidades Reguladoras

Condições Econômicas Condições Demográficas

Idalberto Chiavenato 272


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.6. Homogeneidade e heterogeneidade


ambiental
Concorrentes Homogêneos

Fornecedores Clientes
Organização
Homogêneos Homogêneos

Concorrentes Heterogêneos

Fornecedores Clientes
Organização Heterogêneos
Heterogêneos

Idalberto Chiavenato 273


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 18.4. Continuum homogeneidade-


heterogeneidade ambiental

Ambiente Homogêneo: Ambiente Heterogêneo:

• Pouca segmentação de mercado. • Muita segmentação de mercado.

• Fornecedores, clientes e concorrentes


homogêneos.
x • Fornecedores, clientes e concorrentes
heterogêneos.

• Simplicidade ambiental. • Complexidade ambiental.

• Problemas ambientais homogêneos. • Problemas ambientais heterooêneos.

• Reações uniformes da organização. • Reações diferenciadas da organização.

• Estrutura organizacional simples. • Estrutura organizacional diferenciada.

Idalberto Chiavenato 274


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 18.5. Continuum estabilidade-


instabilidade ambiental
Ambiente Estável: Ambiente Instável:

• Estabilidade e permanência. • Instabilidade e variação.

• Pouca mudança. • Muita mudança e turbulência.

• Problemas ambientais rotineiros. • Problemas ambientais novos.

• Previsibilidade e certeza. • Imprevisibilidade e incerteza.

• Rotina e conservação. x • Ruptura e transformação.

• Manutenção do status quo. • Inovação e criatividade.

• Reações padronizadas e rotineiras. • Reações variadas e inovadoras.

• Tendência à burocracia. • Tendência à adhocracia.

• Lógica do sistema fechado. • Lógica do sistema aberto.

• Preocupação interna com a organização. • Preocupação externa com o ambiente.

• Intra-orientação para a produção. • Extra-orientação para o mercado.

• Ênfase na eficiência. • Ênfase na eficácia.

Idalberto Chiavenato 275


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 517

Em primeiro lugar, Benjamin Constant sabe que os canais eletrônicos


oferecem simultaneamente custos menores que os canais tradicionais
e uma capacidade de prover melhores serviços para quem está do
outro lado da linha. Em segundo lugar, os meios eletrônicos
desconhecem as distâncias geográficas e em uma competição
globalizada permitem buscar novos mercados em outros locais para
fazer frente à nova realidade. São armas estratégicas que as
empresas precisam utilizar para manter sua competitividade.

Como você poderia ajudar Benjamin?

Idalberto Chiavenato 276


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.2. Influência do ambiente

Ambiente Estável Ambiente Mutável

Reações empresariais Reações empresariais


padronizadas e uniformes diferenciadas e variadas
no tempo no tempo

Ambiente Estrutura
Homogêneo organizacional Coações uniformes Contingências uniformes
simples e do ambiente do ambiente
centralizada
no espaço
1 2

3 4
Ambiente Estrutura
Heterogêneo organizacional
complexa,
diferenciada e Coações diferenciadas Contingências diferenciadas
descentralizada do ambiente do ambiente
no espaço

Idalberto Chiavenato 277


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
O cenário de operações da
Amaralina Confecções
Pág: 518

Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o produto/serviço da


empresa. Foi o que fez a Amaralina Confecções. Antes, a empresa
dedicava-se à produção de retalhos destinados ao mercado industrial. Seus
clientes eram indústrias de pequeno porte e pequenas confecções que
utilizavam retalhos como insumos para produzir seus produtos. A
Amaralina também queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a
produzir também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças).
Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina provocou
uma heterogeneidade interna.

Quais as novas características da empresa e do seu entorno?

Idalberto Chiavenato 278


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Tecnologia

1. Tecnologia como variável ambiental.

2. Tecnologia como variável organizacional.

Tipologia de Thompson Tipologia de Thompson e Bates


1. Tecnologia de elos em seqüência. 1. Tecnologia flexível.

2. Tecnologia mediadora. 2. Tecnologia fixa.

3. Tecnologia intensiva. 1. Produto concreto.

2. Produto abstrato.

3. Tecnologia fixa e produto concreto.

4. Tecnologia fixa e produto abstrato.

5. Tecnologia flexível e produto concreto.

6. Tecnologia flexível e produto abstrato.

Idalberto Chiavenato 279


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 18.6. Matriz de tecnologia/produto

Produto Concreto Produto Abstrato

• Flexibilidade da tecnologia para


• Poucas possibilidades de mudança. mudanças nos limites da tecnologia

• Falta de flexibilidade da tecnologia. • Estratégia para busca de aceitação


de novos produtos pelo mercado.
• Estratégia focada na colocação do
Tecnologia Fixa produto no mercado. • Ênfase na área mercadológica
(promoção e propaganda).
• Ênfase na área mercadológica.
• Receio de não obter o apoio
• Receio de ter o produto rejeitado ambiental necessário.
pelo mercado.
• Adaptabilidade ao meio ambiente
e flexibilidade tecnológica.
• Mudanças nos produtos pela
adaptação ou mudança tecnológica • Estratégia para obtenção de consenso
externo (quanto aos novos produtos
• Estratégia focada na inovação e e consenso interno (quanto aos
na criação de novos produtos ou novos processos de produção).
Tecnologia Flexível serviços
• Ênfase nas áreas de P&D (novos
• Ênfase na área de pesquisa e produtos e processos), mercadológica
desenvolvimento (P&D). (consenso dos clientes) e recursos
humanos (consenso dos empregados).

Idalberto Chiavenato 280


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
As modernas tecnologias do
Banco Múltiplo
Pág: 524

O Banco Múltiplo está querendo inovar. Uma de suas novidades foi a


criação do banco virtual, disponível via Internet durante as 24 horas do
dia na casa do cliente. Outra novidade foi a criação de um sistema
integrado de auto-atendimento eletrônico em que o cliente tem à sua
disposição no local da agência física um menu completo de alternativas
de produtos, serviços e informações na ponta dos dedos.

Como você poderia explicar essas inovações em termos de


tecnologia?

Idalberto Chiavenato 281


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 524

Para manter sua empresa sempre surfando na crista da onda, Benjamin


Constant não se descuida jamais. Está sempre plugado no que fazem
as empresas excelentes e nos desdobramentos da tecnologia.
Afinal, sua empresa utiliza tecnologia de ponta.

Como você poderia ajudar Benjamin?

Idalberto Chiavenato 282


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura18.12. As Organizações e seus Níveis

Ambiente do Sistema Nível Institucional

Nível Intermediário

Entradas do Saídas para


Nível
ambiente Operacional o ambiente

Fronteiras dos
Penetração de níveis do sistema
forças ambientais

Idalberto Chiavenato 283


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.13. Níveis Organizacionais

Ambiente Externo
Lógica de
Nível Institucional
Sistema Aberto Incerteza
É o componente estratégico.
Formulação de políticas gerais.

Nível Intermediário

É o componente tático. Mediação


Elaboração de planos e (limitação da
programas específicos. incerteza)

Nível Operacional

É o componente técnico.
Execução de rotinas
e procedimentos.

Lógica de
Certeza
Sistema Fechado
Núcleo Técnico
Idalberto Chiavenato 284
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Novas Abordagens ao Desenho Organizacional

1. Adhocracia

2. Estrutura Matricial

1. Vantagens
2. Desvantagens
3. Aplicações

3. Organização por equipes

1. Vantagens
2. Desvantagens

4. Abordagens em redes

1. Vantagens
Modularidade
Sistema celular
2. Desvantagens

Idalberto Chiavenato 285


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.16. Estrutura matricial

Áreas Funcionais
Gerente de Gerente de Gerente de Gerente de Gerente
Produção Vendas Finanças RH Técnico

Produtos:

Gerente de Produção Vendas Finanças RH Técnica


Produto A A A A A A

Gerente de Produção Vendas Finanças RH Técnica


Produto B B B B B B

Gerente de Produção Vendas Finanças RH Técnica


Produto C C C C C C

Idalberto Chiavenato 286


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.20. Organização em redes

Companhia Companhia
de Produção de Design
(Coréia) (Itália)

Companhia
Central

Companhia de Companhia de
distribuição propaganda
(Estados Unidos) (Inglaterra)

Companhia
de Produção
(Brasil)

Idalberto Chiavenato 287


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

O homem complexo

1. O homem é um ser transacional.

2. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos.

3. Os sistemas individuais não são estáticos.

Idalberto Chiavenato 288


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 536

Benjamin pretende implantar um desenho organizacional avançado


na PS a fim de integrar os diferentes consultores e especialistas
focados nas soluções para os clientes.

Como você poderia ajudá-lo?

Idalberto Chiavenato 289


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Modelo Contingencial de Motivação

Modelo de Vroom

Força do desejo de
alcançar objetivos Expectativas
individuais

A motivação Relação percebida


entre produtividade e Recompensas
para produzir alcance dos objetivos
individuais
é função de:

Capacidade percebida Relação entre


de influenciar o próprio Expectativas e
nível de desempenho Recompensas

Idalberto Chiavenato 290


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.24. Implicações gerenciais da Teoria


da Expectância

Para aumentar a Expectância:


• Selecione pessoas com habilidades.
• Treine as pessoas para usar suas
Faça a pessoa sentir-se competente
habilidades.
e capaz de alcançar o nível
• Apóie os esforços das pessoas.
desejado de desempenho
• Esclareça os objetivos de desempenho

Para aumentar a • Esclareça contratos psicológicos.


Instrumentalidade: • Comunique possibilidades de
retorno do desempenho.
Faça a pessoa compreender e • Demonstre quais as recompensas
confiar que recompensas virão com que dependem do desempenho.
o alcance do desempenho

Para aumentar a Valência: • Identifique as necessidades


individuais das pessoas.
Faça a pessoa compreender o • Ajuste as recompensas para se
valor dos possíveis retornos e adequarem a essas necessidades.
recompensas

Idalberto Chiavenato 291


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Clima organizacional

Dimensões do clima organizacional:

1. Estrutura organizacional.

2. Responsabilidade.

3. Riscos.

4. Recompensas.

5. Calor e apoio.

6. Gestão de conflitos.

Idalberto Chiavenato 292


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
O novo desenho
organizacional da Colméia
Pág: 542

Para manter a competitividade da empresa, a diretoria da Colméia está


debruçada sobre o futuro desenho organizacional a ser adotado. A
estrutura departamentalizada e funcional não tem mais fôlego e torna-se
necessário migrar para um novo formato organizacional ágil, flexível,
dinâmico e inovador. Nícia Medina foi incumbida de explicar
aos diretores da Colméia quais são as novas alternativas organizacionais,
seus pontos positivos e suas limitações para que eles possam fazer suas
opções.

Se você estivesse no lugar de Nícia, como você procederia?

Idalberto Chiavenato 293


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Estratégia Organizacional

Escola Ambiental: Escola do Design:

• O ambiente constitui um conjunto • Mapeamento ambiental: diagnóstico externo.


de forças gerais. É o agente central
no processo estratégico. • Avaliação interna da organização: quais os
pontos fortes (que devem ser ampliados) e
• A organização precisa responder pontos fracos (que devem ser corrigidos).
a essas forças ambientais ou
será eliminada. • Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness,
opportunities, threats) do mapeamento
• A liderança na organização deve ambiental e da análise interna.
saber ler o ambiente e garantir
uma adaptação adequada. É a • Compatibilização: prescrição para ajustar
resposta estratégica. os aspectos internos (endógenos) aos
aspectos externos (exógenos) da melhor
• As organizações se agrupam em maneira possível.
nichos distintos onde permanecem
até que os recursos escasseiem • Definição da estratégia organizacional: é a
ou as condições se tornam hostís. ação, a mudança estratégica.
Então elas morrem.

Idalberto Chiavenato 294


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Estratégia Organizacional

Escola do Posicionamento: Escola do Posicionamento:


(Modelo do Boston Consulting (Modelo de Porter de
Group) Análise Competitiva)

• Vacas leiteiras: produtos com alta • Ameaça de novos entrantes.


participação no mercado e
elevado volume de caixa. • Poder de barganha dos fornecedores.
• Vira-latas: produtos com baixa • Poder de barganha dos clientes.
participação e baixo crescimento.
• Ameaça de produtos substitutos.
• Crianças-problema: produtos de
baixa participação de mercado e • Intensidade da rivalidade entre
alto crescimento. Exigem mais concorrentes.
dinheiro do que podem gerar.
a) Liderança em custo.
• Estrelas: produtos de alta
participação e alto crescimento. b) Diferenciação.
Garantem o futuro.
c) Foco.

Idalberto Chiavenato 295


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 18.30. Elementos que compõem uma


indústria (Porter)

Barreiras
à entrada Novos Determinantes
da rivalidade
Entrantes

Determinantes do Ameaça de
poder dos fornecedores novos entrantes Determinantes do
poder dos compradores
Poder de Poder de
barganha dos Concorrentes barganha dos
fornecedores na Indústria compradores
Fornecedores Compradores
Intensidade da
rivalidade

Ameaça de
substitutos

Substitutos
Determinantes da
ameaça de substituição

Idalberto Chiavenato 296


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 548

Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não estão dormindo e


quase sempre o surpreendem com novas estratégias.

Como poderia Benjamin desenvolver uma estratégia adequada para a


PS?

Idalberto Chiavenato 297


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica da Teoria da Contingência

1. Relativismo em Administração.

2. Bipolaridade contínua.

3. Ênfase no ambiente.

4. Ênfase na tecnologia.

5. Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto.

6. Caráter eclético e integrativo.

Idalberto Chiavenato 298


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato 299


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ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL


DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevier

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SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO


Idalberto Chiavenato 302
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

PARTE DEZ

NOVAS ABORDAGENS
DA
ADMINISTRAÇÃO

Idalberto Chiavenato 303


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Os paradoxos das ciências

1. O darwinismo organizacional.

2. Teoria dos Quanta.

3. Teoria da Relatividade.

4. Princípio da Incerteza.

5. Teoria do Caos.

6. Teoria da Complexidade.

Idalberto Chiavenato 304


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura X.1. As cinco ondas de Schumpeter

• Redes digitais
• Software
• Novas mídias

• Petroquímica
• Aeronáutica 5a onda
• Eletricidade • Eletrônica
• Química
• Vapor • Motor a
• Estrada combustão
• Energia 4a onda
de Ferro
hidráulica
• Aço
• Têxteis
• Ferro 3a onda

2a onda
1a onda

1785 !845 1900 1950 1990 2020

60 55 50 40 30
anos anos anos anos anos

Idalberto Chiavenato 305


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

A quinta onda

1. Mobilidade do capital, pessoas e idéias.

2. Simultaneidade – em todos os lugares ao mesmo tempo.

3. Desvio: escolhas múltiplas.

4. Pluralismo – o centro não pode dominar.

1. As organizações organizam-se em torno da lógica do cliente.

2. Estabelecem metas elevadas.

3. Selecionam pensadores criativos com uma visão abrangente.

4. Encorajam o empreendimento.

5. Sustentam o aprendizado constante.

6. Colaboram com os parceiros.


Idalberto Chiavenato 306
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Capítulo 19

Para Onde Vai a TGA?


(Em Busca da Competitividade)

• A Era da Informação: Mudança e Incerteza.


• As Soluções Emergentes.
• A Nova Lógica das Organizações.
• O Que Está Acontecendo.
• A Estratégia Organizacional.
• Apreciação Crítica das Novas Abordagens.

Idalberto Chiavenato 307


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
Os desafios da Panorama Pág: 575

Ao receber a presidência da Panorama, Domingo Monteverdi percebeu


que sua empresa precisa se defrontar com forças desestabilizadoras
como a mudança tecnológica, a competição globalizada, a
instabilidade política, a necessidade constante de novos produtos e a
forte tendência para uma sociedade de serviços na Era da Informação.
Todas essas forças estão mudando o campo do jogo dos negócios.
Assim, Domingo reuniu-se com a diretoria da empresa para tratar de
uma agenda de prioridades:

1. A primeira é achatar a estrutura organizacional e torná-la pequena


e flexível com unidades menores pequenas e auto-suficientes.
2. A nova organização deverá ser baseada em equipes funcionais
cruzadas e forte comunicação lateral.
3. Uma organização sem fronteiras internas na qual as pessoas não
se identificam com departamentos isolados, mas que interagirão
com quem seja necessário.

Como você poderia ajudar Domingo?


Idalberto Chiavenato 308
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

A Era da Informação: Mudança e Incerteza

• A influência da TI.

• Os desafios da Era da Informação:

1. Conhecimento.
2. Digitalização.
3. Virtualização.
4. Molecularização.
5. Integração: redes interligadas.
6. Desintermediação.
7. Convergência.
8. Inovação.
9. Produ-consumo.
10. Imediatismo.
11. Globalização.
12. Discordância.

Idalberto Chiavenato 309


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
Em busca da excelência
Pág: 578

Peters e Waterman fizeram uma pesquisa sobre empresas excelentes.


Verificaram que elas possuem 8 características básicas:

1. Propensão à ação.
2. Proximidade do cliente.
3. Autonomia e espírito empreendedor.
4. Produtividade por meio de pessoas.
5. Orientação para valores.
6. Focalização no negócio.
7. Forma simples e staff enxuto.
8. Propriedades simultaneamente soltas e apertadas.

Essas características fazem parte da cultura das empresas excelentes.


Exponha sua opinião sobre o assunto.

Idalberto Chiavenato 310


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Melhoria contínua:

1. Promover o aprimoramento contínuo.

2. Enfatizar o cliente.

3. Reconhecer o problema abertamente.

4. Promover a discussão aberta e franca.

5. Criar e incentivar equipes de trabalho.

6. Gerenciar projetos por intermédio de equipes multifuncionais.

7. Incentivar o relacionamento entre as pessoas.

8. Desenvolver a autodisciplina.

9. Comunicar e informar a todas as pessoas.

10. Treinar intensivamente e capacitar todas as pessoas.

Idalberto Chiavenato 311


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
14 pontos de Deming para
produtividade gerencial
Pág: 580
O programa de melhoria contínua deve basear-se em:

1. Criar objetivos de melhoria e publicá-los para todas as pessoas.


2. Todos devem aprender e adotar a filosofia de não conviver com erros.
3. Conhecer os propósitos da qualidade para melhorar processos e reduzir custos.
4. Suspender a prática de fazer negócios apenas na base do preço.
5. Melhorar sempre e constantemente e identificar soluções para os problemas.
6. Instituir treinamento no trabalho.
7. Ensinar e instituir liderança para conduzir as pessoas.
8. Eliminar o medo de errar. Criar a confiança e um clima para a inovação.
9. Incentivar grupos e equipes para alcançar os objetivos da empresa.
10. Demolir as barreiras funcionais entre departamentos.
11. Eliminar exortações à produtividade sem que haja métodos para isso.
12. Remover as barreiras que impedem as pessoas de orgulhar-se do seu trabalho.
13. Encorajar a educação e o auto-aperfeiçoamento de cada pessoa.
14. Garantir a ação necessária para acompanhar essa transformação.

Discuta e reflita sobre os princípios de Deming.

Idalberto Chiavenato 312


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Qualidade Total:

1. Escolha uma área de melhoria.

2. Defina a equipe de trabalho que tratará da melhoria.

3. Identifique os benchmarks.

4. Analise o método atual.

5. Faça um estudo piloto da melhoria.

6. Implemente as melhorias.

Idalberto Chiavenato 313


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
Os 10 mandamentos da
qualidade total
Pág: 583

1. Satisfação do cliente.
2. Delegação.
3. Gerência.
4. Melhoria contínua.
5. Desenvolvimento das pessoas.
6. Disseminação das informações.
7. Não aceitação de erros ou defeitos.
8. Constância de propósitos.
9. Garantia de qualidade.
10. Gerência de processos.

Discuta os dez mandamentos da qualidade total.

Idalberto Chiavenato 314


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
Os 10 passos para a qualidade
segundo Juran
Pág: 585

1. Promover a conscientização da necessidade e oportunidade de


melhorias.
2. Estabelecer metas de melhoramentos.
3. Organizar para atingir as metas.
4. Prover treinamento a todas as pessoas.
5. Executar os projetos para resolver os problemas.
6. Relatar e divulgar o progresso.
7. Demonstrar reconhecimento às pessoas.
8. Comunicar os resultados alcançados.
9. Conservar os dados obtidos.
10. Manter o entusiasmo.

Reflita e discuta os princípios de Juran.

Idalberto Chiavenato 315


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Reengenharia: Reengenharia:

1. Fundamental. 1. De departamentos para equipes de processos focadas no cliente.

2. Radical. 2. Downsizing: achatamento e enxugamento.

3. Drástica. 3. De tarefas para equipes multifuncionais.

4. Processos. 4. De regras e regulamentos para autonomia das pessoas.

5. De treinamento específico para educação integral das pessoas.

6. De avaliação do passado para metas futuras.

7. De subordinação para foco no cliente – interno ou externo.

8. De gerentes controladores para líderes impulsionadores.

9. De gerentes com habilidades técnicas para habilidades interpessoais.

Idalberto Chiavenato 316


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
A reengenharia da Casa de Flores
Pág: 587
A reengenharia inova por jogar fora processos anteriores e substituí-los por
processos inteiramente novos e revolucionários. A Casa Flores – uma
empresa varejista – mudou sua filosofia de venda de flores. Ela era freguesa
de vários distribuidores e trabalhava com venda por catálogo. O processo
era o seguinte: comprava flores de um distribuidor (que as comprava dos
plantadores), montava os arranjos em caixas (conforme o catálogo) e os
despachava para os clientes em caminhões. Isso era demorado e caro, pois
requeria um local para montar os pacotes e carros para entrega. A
reengenharia do processo utilizou alianças estratégicas: porque não instruir
o plantador a embalar as flores conforme o catálogo e não utilizar empresas
de entregas rápidas para levar o buquê direto do plantador para a casa do
cliente? Cortou intermediários, fechou a fábrica, vendeu os caminhões e
dispensou pessoal. O processo anterior levava nove dias, entre a entrega
do plantador e a entrega ao consumidor. O novo processo engendrado leva
apenas dois dias.

Demonstre as economias envolvida. Dê algumas idéias sobre como


Aplicar a reengenharia a outros processos empresariais.

Idalberto Chiavenato 317


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Benchmarking:

1. Conhecer as operações e avaliar seus pontos fortes e fracos.

2. Localizar e conhecer os concorrentes líderes no mercado.

3. Incorporar o melhor adotando os pontos fortes dos concorrentes.

Estágios do Benchmarking:

1. Selecionar processos a avaliar.


2. Identificar o melhor concorrente.
Planejar 3. Identificar os benchmarks.
4. Organizar a equipe de avaliação.
5. Escolher a metodologia de colheita de dados.
6. Agendar visitas ao concorrente.
7. Utilizar uma metodologia de colheita de dados.
8. Comparar a organização com seus concorrentes.
Analisar 9. Catalogar as informações e criar um centro de competência.
10. Compreender os processos e as medidas de desempenho.
Desenvolver 11. Estabelecer objetivos ou padrões do novo nível de desempenho.
12. Desenvolver planos de ação para atingir as metas.
Melhorar 13. Implementar ações específicas e integrá-las nos processos da organização.
14. Monitorar os resultados e os melhoramentos.
Revisar 15. Revisar continuamente os benchmarks.

Idalberto Chiavenato 318


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Equipes de Alto Desempenho:

1. Participação.

2. Responsabilidade.

3. Clareza.

4. Interação.

5. Flexibilidade.

6. Foco.

7. Criatividade.

8. Velocidade.

Idalberto Chiavenato 319


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

As soluções emergentes

Operações e Projetos:

1. São desempenhados por pessoas.

2. São limitados por recursos escassos e restritos.

3. São planejados, executados e controlados.

Gestão de Projetos:

1. Os projetos são únicos.

2. Os projetos são de natureza temporária e têm início e fim.

3. Os projetos estarão concluídos quando as metas forem alcançadas.

4. Um projeto bem-sucedido é aquele que atende ou excede as


expectativas dos stakeholders.

Idalberto Chiavenato 320


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

A nova lógica das organizações

1. Cadeias de comando mais curtas.

2. Menos unidade de comando.

3. Amplitudes de controle mais amplas.

4. Mais participação e empowerment.

5. Staff como consultor e não como executor.

6. Ênfase nas equipes de trabalho.

7. A organização como um sistema de unidades de negócio interdependentes.

8. Infoestrutura.

9. Abrandamento dos controles externos às pessoas.

10. Foco no negócio básico e essencial (core business).

11. Consolidação da economia do conhecimento.

Idalberto Chiavenato 321


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
A Amazon: uma empresa virtual
Pág: 593

Você quer comprar um livro, CD ou um brinquedo pela Internet e sem sair


de casa? Conecte-se com a amazon.com. É a maior livraria virtual do
mundo. Mas ela não tem lojas físicas, nem prateleiras, estandes ou
estoques de artigos. A megastore virtual e global valia US 33$ bilhões na
Bolsa de Valores americana. Em pouco menos de três meses, o seu valor
de mercado despencou para US$ 14 bilhões. Um ajuste técnico já
esperado pelo mercado, pois não tem sentido uma empresa valer em
bolsa cerca de 45 vezes o seu patrimônio verdadeiro. Tanto mais,
uma empresa como a Amazon, que nunca deu um dólar de lucro em sua
curta e estrepitosa existência.

Tente explicar por que razão essa empresa vale tanto no mercado?

Idalberto Chiavenato 322


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

O que está acontecendo

Gestão do Conhecimento: Capital Intelectual:

• Conhecimento é um ativo intangível.


• Conhecimento é a informação estruturada
que tem valor para a organização.
• Não ocupa espaço.
• Conhecimento conduz a novas formas de
• É a base do Capital Intelectual.
trabalho e de comunicação, a novas
estruturas, tecnologias e a novas
• O Capital Intelectual tem mais valor
formas de interação.
que o Capital Financeiro na Era da
Informação.
• Onde está o conhecimento?
• O Capital Intelectual é formado por:
• Recursos são estáticos e inertes.
• Nossos clientes.
• Conhecimento é criado e modificado
• Nossa organização.
pelas pessoas e obtido pela interação
• Nossas pessoas.
social.
• As organizações bem-sucedidas usam
• As organizações bem-sucedidas sabe
indicadores (como eficiência, renovação,
motivas as pessoas a aprender e
crescimento) para gerir e monitorar
aplicar seus conhecimentos.
seus ativos intangíveis.
• A organização de conhecimento se
baseia na gestão do conhecimento (GC).

Idalberto Chiavenato 323


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 19.7. O capital intelectual, segundo Sveiby

Estrutura Externa

Relações com clientes e fornecedores, Capital


marcas, reputação e imagem.
Externo
Dependem de como a organização
Capital resolve e oferece soluções para os
problemas dos clientes.
Intelectual
Estrutura Interna

Conceitos, modelos, sistemas Capital


administrativos e informacionais. Interno
Ativos São criados pelas pessoas e
utilizados pela organização.
Intangíveis
Competências Individuais
e Invisíveis
Habilidades das pessoas em agir em Capital
determinadas situações. Humano
Educação, experiências, valores e
habilidades sociais.

Idalberto Chiavenato 324


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Quadro 19.3. A organização baseada no


conhecimento
Item: Paradigma da Era Industrial Paradigma da Era da Informação

Pessoas Recursos geradores de custos Ativos geradores de receitas

Fonte do poder gerencial Nível hierárquico na organização Nível de conhecimentos

Luta de poder Operários versus capitalistas Trabalhadores do conhec. x gerentes

Responsabilidade gerencial Supervisionar os subordinados Apoiar os colegas

Informação Instrumento de controle Ferramenta para comunicação

Produção Processar recursos para criar Converter conhecimento em ativos


produtos tangíveis intangíveis

Fluxo de informação Por meio da hierarquia Por meio de redes colegiadas

Gargalos da produção Capital financeiro e habilidades humanas Tempo e conhecimento

Fluxo de produção Seqüencial e ordenado Caótico e direcionado por idéias

Relações com clientes Unidirecionais através do mercado Interativas por redes de pessoas

Conhecimento Uma ferramenta ou recursos O foco do negócio

Propósito do aprendizado Aplicação de novas ferramentas Criação de novos ativos

Valor de mercado Decorrente de ativos tangíveis Decorrente de ativos intangíveis

Idalberto Chiavenato 325


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso :
O capital intangível da Microsoft
Pág: 596

A Microsoft tem um patrimônio real e tangível de US$ 7,2 bilhões fatura


US$ 16 bilhões por ano, lucra US$ 5,2 bilhões e chegou a valer, em bolsa
de valores, US$ 510 bilhões, ou seja, seis vezes mais que a General
Electric, que fatura US$ 162 bilhões, ou seja, nove vezes mais do que
Microsoft.

A GM, a maior corporação do mundo moderno, não consegue emplacar


US$ 100 bilhões de dólares no mercado de capitais. Qual a razão? Ela
tem um elevado capital tangível. E a Microsoft?

Explique os paradoxos.

Idalberto Chiavenato 326


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

O que está acontecendo

Organizações de Aprendizagem:

• O conhecimento não pode ficar ao sabor


do acaso. Nem das oportunidades.
As cinco disciplinas:
• O aprendizado deve ser feito nas (Senge)
atividades do dia-a-dia para associar
o que se aprende ao que se faz.
1. Domínio pessoal.
• O aprendizado deve ser organizado e
contínuo, envolvendo todos os membros 2. Modelos mentais.
da organização e não apenas alguns deles.
3. Visão compartilhada.
• As organizações estão se transformando
em centros de aprendizagem. 4. Aprendizagem de equipes.

• A aprendizagem organizacional ocorre: 5. Pensamento sistêmico.

✓ Quando a organização alcança o que


pretende. Seu plano de ação torna-se
real.

✓ Quando a defasagem entre o ideal e


o real é identificada e corrigida.
Idalberto Chiavenato 327
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso Introdutório:
Os desafios da Panorama
Pág: 597
Em uma nova rodada de reuniões da diretoria, Domingo Monteverdi
bateu firme em:

1. O trabalho em si – seja na fábrica ou no escritório – deverá ser


baseado em equipes e em processos e não mais em funções
especializadas.
2. As pessoas deverão ser empoderadas para tomar decisões e
assumir maiores responsabilidades. O empowerment será
uma organização de baixo para cima.
3. Os gerentes deverão ser líderes e as bases do poder também
mudarão. Os líderes deixarão de se basear em suas posições
hierárquicas ou nível hierárquico para obter o comprometimento
dos liderados.
4. Esses líderes deverão ser agentes de mudança e não agentes
de conservação.

Que idéias você daria a Domingo?


Idalberto Chiavenato 328
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
A Duke University
Pág: 600

A Duke University tem uma excelente reputação acadêmica e um centro


médico mundialmente reconhecido. Ela considera as comunicações
como uma ferramenta crítica para a gestão da informação e utiliza
intensamente a videoconferência no compartilhamento e no intercâmbio
de informações ao redor do mundo todo. O prestígio da Duke University
põe os médicos do staff da faculdade em contínua demanda. A
videoconferência é a chave para acessar esses experts em uma gama de
audiências, incluindo a mídia e os centros médicos de outras universidades,
permitindo que os educadores possam interagir entre si e com toda a
comunidade acadêmica. Por meio do ensino a distância, a Duke maximiza
o poder da tecnologia em suas atividades de telemedicina. As aplicações
de teleconsulta e telerradiografia proporcionam acesso imediato ao
conhecimento médico por parte de parceiros regionais e globais. E os
pacientes podem beneficiar-se da consulta médica e do diagnóstico remoto.

A Duke é uma famosa organização de aprendizagem.

Idalberto Chiavenato 329


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Estratégia Organizacional

1. Escola Empreendedora:

1. A estratégia existe na mente do líder.

2. O processo estratégico é semi-consciente. 2. Escola do Aprendizado:

3. O líder promove a visão e lidera o processo. 1. A estratégia é um processo de aprendizado.

4. A visão estratégica é maleável. 2. A organização é que aprende.

5. A organização também é maleável. 3. O aprendizado é emergente.

6. A estratégia toma a forma de um nicho. 4. A liderança gerencia o processo.

5. As estratégias aparecem como padrões do


passado, depois como planos para o
futuro e finalmente como perspectivas
3. Escola de Configuração: para guiar o comportamento geral.

1. Configuração – estabilidade.

2. Transformação – transformação e mudança.

Ciclo vital: estabilidade – crise – renovação.

Idalberto Chiavenato 330


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 19.8. Estratégias empresariais

Estratégias Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional


Empresariais Problema Empresarial Problema Administrativo Problema Técnico

Defensiva Garantir e conservar o Planejamento e controle das Busca de eficiência na produção


domínio atual de Operações para garantir para intensificar a
Manutenção do produtos/mercados. Eficiência. tecnologia atual.
atual domínio Defesa do domínio. Conservantismo. Ênfase na tecnologia utilizada.

Ofensiva
Coordenar as constantes Flexibilidade nas tecnologias
Explorar e localizar novos Mudanças nas atividades para acompanhar as
Ampliação e domínios ainda que Da empresa. mudanças.
busca de transitórios.
novos domínios Mudança organizacional. Flexibilidade da tecnologia.

Analítica
Diferenciar a estrutura para Adotar tecnologia dual para
Garantir um domínio atual e Acomodar e equilibrar áreas servir a um domínio híbrido:
Manutenção do simultaneamente localizar e Estáveis e dinâmicas. estável e instável.
domínio atual e explorar novos domínios.
busca de novos Conservação x mudança. Complexidade tecnológica.
domínios

Falta de consonância entre


Reativa Resposta empresarial Estratégia e estrutura. Pouca eficiência nas operações.
Despreparada e improvisada. Dificuldade de integração.

Idalberto Chiavenato 331


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Ética e Responsabilidade Social

Práticas Éticas:

1. Aumento da produtividade.

2. Melhoria da saúde organizacional.


Responsabilidade Social Corporativa:
3. Minimização da regulamentação do governo.
1. A RS emerge do poder social.

2. A organização deve operar em duas vias.

3. Custos e benefícios devem ser calculados.

4. Custos sociais repassados ao consumidor.


3. Escola de Configuração:
5. Como cidadãs, devem atuar fora de suas
1. Configuração – estabilidade. áreas normais de operação.

2. Transformação – transformação e mudança.

Ciclo vital: estabilidade – crise – renovação.

Idalberto Chiavenato 332


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 19.10. Níveis de sensibilidade social das


organizações

Abordagem de sensibilidade social:

Ambiente Satisfazer obrigações legais e sociais atuais


Organizacional e previstas para tendências que afetam
indiretamente a empresa.

Abordagem de responsabilidade social:

Satisfazer obrigações legais e sociais atuais


Comunidade e que afetam diretamente a empresa.

Abordagem de obrigação legal e social:

Atender somente às obrigações sociais


previstas pela legislação em vigor.
Organização

Idalberto Chiavenato 333


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Caso:
Avaliação da responsabilidade social Pág: 610
(Instituto Ethos)

1. Valores organizacionais e transparência


1. Auto-regulação da conduta organizacional.
2. Relações transparentes com a sociedade.
2. Público interno
1. Diálogo e participação.
2. Respeito ao indivíduo.
3. Respeito ao trabalhador.
3. Meio ambiente
1. Gerenciamento do impacto ambiental.
2. Responsabilidade frente às gerações futuras.
4. Fornecedores
1. Seleção e parceria com fornecedores.
5. Consumidores
1. Dimensão social do consumo.
6. Comunidade
1. Relações com a comunidade local.
2. Filantropia/Investimentos sociais.
3. Trabalho voluntário.
7. Governo e Sociedade
1. Transparência política.
2. Liderança social.

Idalberto Chiavenato 334


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica das Novas Abordagens (1)

1. O caráter provocativo da Administração.

2. O caráter universal da Administração.

3. Os novos parâmetros da Administração.

• Emergência das organizações enxutas e flexíveis.


• Advento e consolidação da sociedade do conhecimento.
• Redução do prazo de validade do conhecimento.
• Empregabilidade ou ocupabilidade para a vida toda.
• Todas as pessoas serão administradoras da sua atividade.
• Agregar valor aos negócios atuais e inovar.

4. O conceito de auto-organização.

1. Organizações auto-organizantes.
2. Organizações autopoiéticas.
3. Organizações dissipativas.

Idalberto Chiavenato 335


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Apreciação Crítica das Novas Abordagens (2)

5. As características das organizações:


1. Flexível e de livre fluxo.
2. Não-hierárquica.
3. Baseada em participação.
4. Criativa e empreendedora.
5. Baseada em redes.
6. Impulsionada por metas corporativas.
7. Utiliza tecnologia como um recurso-chave.

6. O surgimento de comunidades virtuais.

7. As competências das pessoas.


1. Aprender a aprender
2. Comunicação e colaboração.
3. Raciocínio criativo e solução de problemas.
4. Conhecimento tecnológico.
5. Conhecimento de negócios globais.
6. Liderança.
7. Auto-gerenciamento da carreira.
8. Profundo realinhamento e atualização de conceitos.

9. Profundo impacto da TI.

10. Simplificar e descomplicar para enfrentar a complexidade.


Idalberto Chiavenato 336
ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Figura 19.11. Os paradigmas das novas


organizações
Modelo do Século XX Aspectos Protótipo do Século XXI

Divisão do trabalho e Organização Rede de parcerias com


cadeia escalar de hierarquia valor agregado

Desenvolver a maneira atual Missão Criar mudanças com


de fazer negócios valor agregado

Domésticos ou regionais Mercados Globais

Custo Vantagem Tempo


Competitiva
Ferramenta para Ferramenta para
Tecnologia
desenvolver a mente desenvolver colaboração

Cargos funcionais e Processo de Equipes interfuncionais


separados Trabalho de trabalho

Força de
Homogênea e padronizada Heterogênea e diversificada
Trabalho

Autocrática Liderança Inspiradora e renovadora

Idalberto Chiavenato 337


ITGA – Introdução à Teoria Geral da Administração

Exercício:
A VA Linux Systems
Pág: 621

Nas horas vagas, ele ajudava dois colegas em um projeto chamado Yahoo,
um banco de dados com endereços Web. Eles se tornam milionários, mas
o criador da VA Linux Systems sonha com seus próprios bilhões de dólares.
Hoje, o Linux – o sistema operacional criado pelo finlandês Linus Torvalds,
com código-fonte aberto e distribuição gratuita pela Internet e que segue
o padrão Unix – começa a arregimentar um exército de fãs que o preferem
ao Windows da Microsoft. A fatia de mercado de sistemas operacionais de
servidores do Linux cresceu de 7% para 17% em apenas dois anos, no mundo
todo. É o sistema operacional que mais cresce no mundo. Isso ajudou a fazer
da VA Linux um dos empreendimentos de crescimento mais acelerado do
Universo tecnológico. Sua clientela inclui IBM, SGI e Winstar. A receita vem
dobrando a cada trimestre, o que significa uma arrecadação superior a
US$ 1 bilhão em vendas em menos de 5 anos. O Linux saiu do ambiente
da Internet e chegou às grandes empresas, graças ao seu sistema operacional
de maior poder de processamento e facilidade de uso.

É uma opção barata e estável que conquista mercados.

Idalberto Chiavenato 338


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Idalberto Chiavenato 339

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