Enfª.

Michele Dornellas
 O câncer é um processo patológico que inicia com a
transformação de uma célula através de mutação genética do
DNA celular, dando origem a uma célula anormal (PARO, PARO e
FERREIRA; 2006).
 Todo câncer é causado por uma alteração nos genes, não
necessariamente é uma causa hereditária (KALIKS; 2011).
 Núcleo
Membrana celular
Citoplasma

Agente
cancerígeno

Carcinogênese

Agente
Agente cancerígeno
cancerígeno
Célula normal Célula cancerosa
 Célula
Tecido O que é
câncer?
Agente
cancerígeno

Órgão

Célula
Tecido
cancerosa infiltrado
 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor

1 Célula 2 Tecido alterado 3

cancerosa Tumor

Invadem tecido
vizinho

Multiplicação acelerada

Desprendem-se
Metástase
hereditário ?

contagioso ?

incurável ?

câncer ?
 HEMATÓLOGICOS

 TUMORES SÓLIDOS
 LINFÓIDE

 LEUCEMIAS
MIELÓIDE

HODGKIN

 LINFOMAS NÃO-HODGKIN
 Doença maligna dos glóbulos
brancos (leucócitos), tem como
característica o acúmulo de
CÉLULAS JOVENS ANORMAIS
na médula óssea, SUBSTITUINDO
as normais.
 Anamnese e Exame Físico
 Hemograma e plaquetometria
 Morfologia de sangue periférico
 Mielograma
 Imunofenotipagem e Citogenética
 Biópsia de Medula óssea
 Neoplasias malignas originárias
dos linfonodos do sistema
linfático, resultando em massas
tumorais.

 Linfoma Hodgkin

 Linfoma Não Hodgkin

 Linfonodomegalia

 Sudorese noturna

 Prurido Cutâneo

 Emagrecimento

 Febre
 Biópsia do linfonodo

 Exame Físico detalhado

 Tomografia de abdome, tórax e pelve

 Biópsia de medula óssea

 Cintilografia

 Citogenética
Quimioterapia Transplante de Medula óssea

Radioterapia
 Neoadjuvante

Adjuvante

Curativo ou Terapêutico

Paliativo
 A quimioterapia antineoplástica, ou seja, a utilização de agentes químicos isolados ou em combinação, tem
como finalidade eliminar células tumorais do organismo, ela é comumente tóxica para inúmeras células
normais do organismo (as da medula óssea e das mucosas em geral). É uma modalidade de tratamento
sistêmico, bem como uma das mais importantes e promissoras maneiras de combater o câncer.
(TADOKORO & FONSECA, 2002, P. 2).
 Vesicantes: Provocam irritação severa com formação de vesículas
e destruição tecidual quando extravasados.

 Irritantes: Causam reação cutânea menos intensa quando

extravasados ( dor e queimação local sem necrose ou formação
de vesículas).

 Não vesicantes/ irritantes: Não causam reação local se

extravasados.
 Pode ser definido como uma infiltração acidental da droga no
tecido subcutâneo circunjacente.
Sinais e Sintomas do Extravasamento

 Diminuição ou parada total do fluxo de soro.

 Queixa de queimação em volta da punção.
 Dor
 Edema no local da punção
 Cessação do retorno venoso
 Conhecer as QTs

 Ter habilidade na administração de QTs

 Observar permeabilidade e presença de sinais flogísticos principalmente nas puncionadas há mais de 24

horas.

 Evitar fossa anticubital

 Fixar a punção de maneira que permita a visualização do local da punção.

 Observar retorno venoso.

 INTERROMPER IMEDIATAMENTE a infusão do quimioterápico instalado.

 NÃO retirar o jelco.

 ASPIRAR a medicação extravasada residual o quanto puder.

 Comunicar ao médico assistente, a fim de avaliar a necessidade de antídoto.

 Aplicar compressa local quente: QTs derivados da vinca.

 Aplicar compressa local fria: Demais QTs.

 Observar presença de edema, dor, necrose.

 Documentar
Falta de
conhecimento
do Câncer

Expectativa do
Paciente
Familiar
Encaminhador

Dificuldade de
Comunicação

Medo da morte

Ozana de Campos
 Diagnóstico de enfermagem :

Déficit de conhecimento relacionado aos efeitos colaterais da quimioterapia.

 Intervenções de enfermagem

Avaliar o nível educacional, capacidade, desejo de aprender e barreiras ao aprendizado.

Avaliar a compreensão acerca do tratamento planejado.

Identificar junto à família um responsável para participar da assistência.

 Diagnóstico de enfermagem:

Risco para lesão relacionado à alteração do sistema imunológico e a fatores de coagulação.

 Intervenções de enfermagem

Monitorar as contagens sanguíneas, hemoglobina, tempo de protrombina, TTP e contagem de plaquetas.

Avaliar o tipo de tratamento (quimioterapia, radioterapia) e os medicamentos em uso (ácido acetilsalicílico,

anticoagulantes) que podem alterar os tempos de sangramento e coagulação.

Observar e relatar sintomas: equimoses, sangramento nos locais de acesso venoso, nariz, gengivas, vagina
reto, hemoptise, hematêmese. sangue nas fezes, melena intermitente ou perda abundante. aumento de fluxo
menstrual usual, alteração dos sinais vitais, petéquias e hematomas espontâneos.
 Diagnóstico de enfermagem:

Risco de infecção: imunossupressão, lesão na pele.

 Intervenções de enfermagem

Potencializar as intervenções de enfermagem na fase nadir.

Instruir e monitorar os clientes acerca da técnica de lavagem de mãos antes/após as refeições,

após o uso de banheiro e antes de qualquer atividade de autocuidado relacionada com o
tratamento.

Restringir visitantes com infecções potenciais .

 Hematológicos: leucopenia, trombocitopenia e anemia

 Gastrintestinais: náuseas e vômitos de moderados a severos (mais comuns após altas doses e/ou

 infusões rápidas), alteração de paladar e ulceração oral e anal, anorexia e diarréia.

 Cutâneos: alopecia, dor no local da injeção e descamação cutânea.

 Cardiocirculatórios

 Geniturinários: cistite e cistite hemorrágica .

 HEMORRAGIA

DOR

NEUTROPENIA FEBRIL

CHOQUE SEPTICO

SLT

CUIDADOS PALIATIVOS
 ... Atuar na oncologia é uma arte, mas que diferente de uma peça de teatro, as pessoas são reais e vivem
situações reais, por isso além de estudarem, se dedicarem a essa incrível área, pratiquem o amor e em
segundos estará rodeado de pequenos gigantes que com certeza mudarão o seu modo de sentir e viver a vida.
AMERICAN Cancer Society, Manual de enfermagem
Oncológica FOSP 1996
HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. EPU 1979

NANDA ,Diagnóstico de enfermagem,-definições e

classificação..Artimed 2001-2002

INCA, Instituto Nacional do Câncer , Falando sobre

Câncere seus fatores de risco, disponível no site
www.inca.org.br dia 10 de dezembro de 2012
E-mail: midornellas@yahoo.com.br