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Depressão, Bipolaridade e
Ansiedade

Caderno de Exercícios e Técnicas


Complementares às aulas teóricas

Coordenadora: Eliana Melcher Martins

Doutoranda pelo Depto. de Neurociências e Neurologia da UNIFESP


Mestre em Ciências pelo Depto. de Psicobiologia da UNIFESP
Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP
Formação em curso no Beck Institute - Philadelphia
Psicóloga Clínica Cognitivo-Comportamental

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Introdução

Este trabalho foi realizado com muito carinho para os alunos do CETCC com o objetivo
de facilitar seu futuro trabalho com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
A abordagem Cognitivo-Comportamental tem se tornado cada vez mais utilizada entre
os psicólogos por ser mais prática, focada em problemas e metas, proporcionando aos
clientes/pacientes níveis de adaptação e resultados de uma forma mais eficaz e rápida.
Obviamente um conhecimento mais aprofundado dos conceitos teóricos torna-se
necessário, porque, embora pareça muito fácil esse trabalho psicoterápico, se os profissionais
não entenderem seus objetivos e testarem sua prática não conseguirão obter os resultados
almejados.
Diante de uma experiência de quase 20 anos como professora, supervisora e psicóloga
na linha cognitivo-comportamental achei por bem criar meios que facilitassem o ensino da
TCC.
Além das aulas expositivas com professores altamente qualificados, exercícios práticos,
filmes e experiências de atendimentos estou lançando este Caderno de Exercícios com o
objetivo de tornar o trabalho em consultório o mais prático e eficiente possível para aqueles
profissionais que adotarão a TCC como abordagem de trabalho psicoterápico.
Lembrando que este trabalho não substitui um aprendizado constante através de
pesquisas recentes, leitura de livros consagrados, a participação em congressos e em
supervisões, mas acredito que este trabalho vai proporcionar uma ajuda bastante significativa
para aqueles que precisam de algo mais concreto.
Neste Caderno de Exercícios vocês encontrarão sugestões de instrumentos de avaliações
e técnicas de tratamento para trabalharem com os Transtornos Depressivos e Bipolares, bem
como os Transtornos de Ansiedade, psicopatologias estas que tem na TCC um padrão ouro de
tratamento para os seus portadores.
Portanto, utilizem este material para tornar a TCC o mais prática possível para que os
psicoterapeutas desta abordagem adquiram mais segurança para o tratamento de pessoas que
procuram respostas e soluções para os seus problemas emocionais.
Mãos à obra e parabéns por sua disponibilidade em aprender algo tão valioso para sua
prática profissional.
Atenciosamente
Eliana Melcher Martins

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Lista de atividades

A lista de atividades pode ser usada tanto para monitorar ou tabular dados. Terapeutas
e pacientes podem preencher juntos nas sessões ou os pacientes podem preencher em casa.
Como um monitor, a lista permite aos terapeutas e pacientes coletarem dados
importantes. Por exemplo, a lista pode ajudar a aferir como eles passam o tempo. Em quais
atividades eles gastam mais tempo e em quais há pouco tempo envolvido. É útil também para
alguns pacientes medirem em quais atividades há o sentimento de realização e/ou prazer e em
outras não.
A lista/quadro pode facilitar também de outras formas:
1. Pacientes podem registrar suas atividades e medir o grau de humor específico em cada
uma delas (por exemplo, ansiedade durante cada atividade).
2. Ou os pacientes registram apenas as emoções mais intensas, por exemplo, as atividades
cuja raiva estava acima de 5 numa escala de 0 a 10.
3. De forma alternativa, os pacientes podem registrar apenas eventos positivos ou
comportamentos, tais como surpreender-se com seu parceiro (a) dizendo ou fazendo
algo bom ou se surpreenderem ao iniciar uma tarefa sem procrastinar.

Uma revisão do monitoramento de atividades pode revelar informações importantes.


Com pacientes deprimidos, pode ser importante para identificar atividades nas quais eles
experenciaram menos domínio ou prazer como uma introdução para identificar seu pensamento
disfuncional. Para muitos pacientes é útil identificar os tipos de situações nas quais eles
experenciaram um alto nível de emoção negativa, novamente envolvê-los a identificarem
cognições importantes e comportamentos para serem trabalhados em terapia. Uma revisão da
lista pode também revelar a evitação de atividades importantes, ou ao contrário, quando a lista
do paciente for muito exigente.
O quadro pode ser usado para ajudar pacientes a se empenharem em momentos e dias
específicos a se envolverem em atividades importantes. Por exemplo, pacientes deprimidos
geralmente precisam registrar atividades que tenham o potencial de aumentar seu senso de
prazer ou domínio. Pacientes que procrastinam podem tabular atividades que devem fazer.

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Nome______________________________________________ Data:_____/______/_______

Escalas de desempenho/prazer para mensurar atividades no


quadro de atividades

Exemplo:
Escala de desempenho D P Escala de desempenho D P
0 Discutir com meu parceiro 0 Pagar minhas contas
assunto velho
1 1
2 2
3 3
4 4
5 Limpar minha mesa 5 Caminhar pela vizinhança com meu
irmão
6 6
7 7
8 8
9 9
10 Dar bem uma palestra 10 Passar o dia de Páscoa com toda a
família

Conclusões:
D=________________________________ P=________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________

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Nome______________________________________________ Data:_____/______/_______

Escalas de desempenho/prazer para mensurar atividades no


quadro de atividades

Escala de desempenho D P Escala de desempenho D P


0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

Conclusões:
D=________________________________ P=________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________

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Nome______________________________________________ Data:_____/______/_______
Quadro de atividades (exemplo)
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4

Hora Atividade D P Atividade D P Atividade D P Atividade D P

06h – 07h

07h – 08h Rotina matinal 2 0


Dirigir ao
08h – 09h 3 3
trabalho
Terminar
09h – 10h 5 4
documento
10h – 11h Terapia 5 4
Sentar-se do
11h – 12h 2 4
lado de fora
12h – 13h Almoço 1 3
Reunião com
13h – 14h 4 3
equipe
14h – 15h
Escrever
15h – 16h 3 3
cartas
16h – 17h Conferência 3 2

17h – 18h Dirigir p/ casa 2 3

18h – 19h Jantar 2 2

19h – 20h TV 2 2

20h – 21h

21h – 22h

22h – 23h

23h – 00h Dorme

00h – 01h

01h – 02h

02h – 03h

03h – 04h

04h – 05h

05h – 06h

Conclusões:
• Assistindo muita TV
• Nenhum exercício físico
• Muito tempo menos com amigos do que antes
• Pouco prazer em atividades

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Nome______________________________________________ Data:_____/______/_______
Quadro de atividades
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4

Hora Atividade D P Atividade D P Atividade D P Atividade D P

06h – 07h

07h – 08h

08h – 09h

09h – 10h

10h – 11h

11h – 12h

12h – 13h

13h – 14h

14h – 15h

15h – 16h

16h – 17h

17h – 18h

18h – 19h

19h – 20h

20h – 21h

21h – 22h

22h – 23h

23h – 00h

00h – 01h

01h – 02h

02h – 03h

03h – 04h

04h – 05h

05h – 06h

Conclusões:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

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Nome______________________________________________ Data:_____/______/_______
Quadro de atividades
Dia 5 Dia 6 Dia 7

Hora Atividade D P Atividade D P Atividade D P

06h – 07h

07h – 08h

08h – 09h

09h – 10h

10h – 11h

11h – 12h

12h – 13h

13h – 14h

14h – 15h

15h – 16h

16h – 17h

17h – 18h

18h – 19h

19h – 20h

20h – 21h

21h – 22h

22h – 23h

23h – 00h

00h – 01h

01h – 02h

02h – 03h

03h – 04h

04h – 05h

05h – 06h

Conclusões:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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Exercício: Preencher as lacunas identificando parte de uma sessão
de psicoterapia e técnicas utilizadas pelo terapeuta TCC

Caso de paciente com depressão

José, 32 anos, solteiro, sem filhos, advogado, com história de depressão e abuso de
álcool e cocaína. Seu episódio depressivo iniciou há um ano, quando sua namorada separou-se
dele após três anos de namoro. Desde então, José aumentou sua ingestão de álcool de forma
abusiva e iniciou uso esporádico de cocaína, que se tornou quase diário há meses. O uso de
substâncias psicoativas ocorre quase sempre quando ele está sozinho em casa. José queixa-se
de tristeza constante, baixa autoestima, desesperança, solidão, ansiedade, baixa libido,
procrastinação e insônia. Relata ter "muita raiva da ex-namorada" e vontade de sumir". Está
com problemas no trabalho, principalmente com seu chefe imediato com quem relata ter
"dificuldades de relacionamento": tem faltado muito e, por vezes, retira-se do escritório no meio
da tarde e vai para casa. Sua rede social, que já era pequena ficou ainda menor; não tem saído,
mesmo quando convidado por algum dos seus poucos amigos, pois diz ser "muito chato e
desinteressante". Tem dificuldades de fazer novos amigos e conhecer outras mulheres. pois
faltam assertividade e outras habilidades sociais.
Na primeira entrevista, todos os inventários de Beck apresentaram escores bastante ele-
vados. BDI: 32 = depressão moderada/grave; BHS (Escala de Desesperança de Beck): 16 =
desesperança grave; BAI (Inventário de Ansiedade de Beck): 20 = ansiedade moderada.
Questionado sobre ideação suicida, relata que já havia pensado muito sobre "acabar com tudo",
especialmente nos momentos que precederam e imediatamente após a separação, e que
atualmente ainda pensa, mas "muito raramente". Fez um contrato verbal de que, em qualquer
situação, a qualquer hora do dia ou da noite, se seu pensamento suicida voltar a ficar mais forte
do que está no momento da primeira entrevista, fará contato imediatamente. Seus familiares
também foram avisados por ele desta combinação de contrato de não suicídio.
Quanto ao uso de álcool e cocaína, fez um contrato terapêutico de abstinência total, o
que pareceu bastante possível pela motivação demonstrada por ele, que "já queria parar há
muito tempo". Seguiria uma programação de prevenção da recaída e comprometeu-se a fazer
contato com seu terapeuta a qualquer momento antes de usar, se sentisse que suas estratégias e
técnicas de desativação da premência de usar ("fissura") não estivessem funcionando.

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Avaliou-se que José necessitaria fazer uso de uma classe de medicação diferente do
inibidor de receptação da serotonina, que já vinha sendo usado há seis meses com melhora
apenas parcial e com efeitos colaterais muito acentuados, especialmente na esfera sexual.

UMA SESSÃO DE TERAPIA COGNITIVA

T: "Tudo bem? Vejo pelo seu BDI que a sua depressão baixou bastante, hoje está em 17,
indicativo de depressão leve. A ansiedade já havia baixado bastante, e a desesperança voltou a
um escore considerado normal do humor [...............................] E com a médica está tudo bem?"
P: “Tudo bem, sem problemas, posso continuar a medicação na mesma dosagem. Eu estou bem
melhor esta semana. Conversei com meu chefe, conforme combinamos e foi bem legal. Mas
não consegui fazer um contato social como planejamos [.................................] O que eu fiz (e
depois me arrependi foi telefonar para minha ex-namorada, e não foi nada bom, ela estava fria,
distante e quase não falou comigo. Depois do telefonema senti um pouco de fissura pra beber,
mas como já havia me antecipado a essa situação de risco, pois sabia que poderia acontecer,
consegui desviar a atenção- para um documentário na TV que eu estava querendo ver. Depois
que passou todo o mal-estar do telefonema e da fissura leve, consegui vencer, fui dormir super
gratificado, feliz comigo mesmo. Fora isso o resto da semana foi bom."
T: "Você gostaria de trabalhar hoje sua dificuldade de contato social?"
P: "Acho ótimo."
T: “O que mais você gostaria de trabalhar na sessão de hoje?" [..................................................]
P: “Acho que esse assunto já vai preencher nosso tempo. E a experiência de falar com o chefe
tem tudo a ver com a dificuldade de ser assertivo com todas as pessoas. O problema no fundo
é o mesmo, como vimos na última sessão.”
T: "Quem sabe começamos com um resumo que trabalhamos na última semana
[..............................] e depois vemos como foi para você conversar com seu chefe e a
dificuldade de fazer o outro experimento do contato social." [...............................].
P: "Bom, vimos que eu tenho uma dificuldade que me acompanha desde sempre, que é a de
dizer bem claramente o que eu penso e de dar a minha opinião. A tarefa era fazer um
experimento para ver se eu consigo vencer meus pensamentos derrotistas e ser bem assertivo
com o meu chefe naquele assunto que estamos trabalhando, e mostrar que a forma como eu
penso pode fazer o caso andar mais rápido e com um custo menor."
T: "E como foi?"

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P: "Sabe que eu saí bem mais tranquilo depois que ensaiamos aqui como eu poderia falar com
ele [......................................], especialmente quando eu dramatizei o papel do meu chefe e você
dramatizou o meu [.................................]. Antes de falar com ele eu me lembrei muito daquilo
que nós falamos há algumas sessões: 'O que de pior pode acontecer se eu disser o que penso?
E durante a semana eu treinei muitas vezes na minha cabeça, na imaginação
[..................................], o que eu diria a ele, o que ele poderia responder, como ele agiria e o
que eu poderia fazer então."
T: "Muito bem, José."
P: "E sabe que foi mais fácil do que eu imaginava? Eu sempre pensei que se fosse dizer qualquer
coisa contrária ao que ele pensa, ele poderia ficar muito irritado. Mas, muito diferente do que
eu podia imaginar, ele até me elogiou pelas observações que fiz."
T: "Com isso se conclui que ... "
P: "Se eu for menos tímido, menos temeroso, mais assertivo com as pessoas (incluindo as
mulheres), eu posso me dar bem. Tenho que lembrar sempre daquela minha profecia de que
vou me dar mal, pois acabo fazendo tudo errado para que a profecia se cumpra. Além disso, eu
estou frequentemente fazendo aquelas distorções de pensamento. Sempre tenho na minha
agenda aquela lista de distorções cognitivas que o senhor me deu, e eu já identifico bem algumas
das distorções que faço, especialmente leitura mental, adivinhação, catastrofização e raciocínio
emocional [...........................................]. Agora me dou conta e consigo modificar a distorção
na hora."
T: "Pois é, com quantas outras pessoas e em quantas outras situações você poderia usar as
mesmas técnicas que utilizou para falar com seu chefe?"
P: “Eu gostaria de poder falar assertivamente com a Lúcia. Ela poderia ser um bom laboratório;
conseguindo falar bem com ela. eu poderia aprender a fazer isso em todas as outras situações
que me dão medo. Quando eu liguei para a Lúcia. mas ela foi super fria comigo. não quis
conversar muito. Aí me veio tudo aquilo que eu sempre sinto: tristeza muito grande e essa
sensação de não fazer parte do mundo. e eu fiquei umas duas horas pensando nisso. Depois
melhorei."
T: “O que aconteceu para você melhorar?
P: Fiz um RPD, com evidências que comprovam e evidências que não comprovam a ideia de
que se a Lúcia não quiser mais voltar comigo, eu não vou mais encontrar ninguém que valha a
pena, que ninguém vai me querer [....................................]. Quando consegui pensar que ela
não é a única mulher no mundo e que, pelo contrário, antes de conhecê-Ia eu era muito feliz e

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estava de bem com a vida. percebi que eu posso voltar a me sentir assim. que posso encontrar
outra pessoa melhor que a Lúcia [................................................] e melhorei. Acho que
finalmente eu estou conseguindo me livrar dessa dependência afetiva' ''.
T: "Será que poderíamos encontrar alguma coisa boa nesse episódio todo?"
[...............................................].
P: “Hoje já consigo pensar que sim. Antes eu sentia muito medo de perder as coisas que tinha
precariamente nas minhas mãos. Hoje vejo a separação da Lúcia como uma perda necessária.
Se eu ainda estivesse com ela, provavelmente estaria naquela situação de infelicidade constante
e com aquele sentimento de 'sem saída'. Ainda estou muito triste. mas pelo menos eu consigo
ver as possíveis saídas."
T: "Então. o que você está aprendendo com esta experiência?"
P: “Que eu não preciso de um relacionamento especialmente do tipo que eu tinha com a Lúcia.
para ser feliz. Estou me enxergando melhor e vendo que eu gosto de mim do meu jeito, que eu
tenho muitas qualidades que não são muito fáceis de encontrar por aí e - isso muito importante
- que eu não preciso da aprovação dos outros em tudo o que faço."
T: "Muito bem!"
P: “Tá certo, eu evoluí, mas continuo querendo encontrar uma pessoa para namorar, casar, ter
filhos, e não estou conseguindo nem sair de casa."
T: "Penso que o melhor que você pode fazer neste momento é colocar a sua vida atual em
perspectiva, isto é, pensar sobre o que você fez para resolver os problemas e que coisas ainda
precisa resolver em sua vida. Em vez de ficar se criticando e deprimindo, você pode pensar
sobre quais as coisas que são a causa dos problemas e como você pode solucioná-las
[................................................].
P: “O meu problema maior é que eu me sinto muito sozinho e triste e sem motivação para sair
e conhecer pessoas."
T: "Como você poderia solucionar este problema?"
P: “Fazendo contato com as pessoas, telefonando para os amigos. saindo da minha toca. O
problema é este mesmo, acabo ficando em casa todo o final de semana, vendo TV, não fazendo
nada; me deprimindo."
T: "E o que provavelmente você fica pensando e dizendo quando se sente assim?"
[..........................................................................].

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P: “Que eu sempre fui tímido e nunca muito bom em iniciar uma conversação. Não sei o que
dizer, fico pensando que a mulher vai me achar chato. desinteressante."
[............................................................................. ].
T: "Digamos que isso seja verdadeiro. ela vai achar você chato, desinteressante, então que irá
acontecer? [................................................. ].
P: “Como eu sou desinteressante, então não vai querer ficar comigo." [...............................].
T: "E se ela não quiser ficar com você o que pode acontecer?"
P: “Ninguém vai querer ficar comigo, vou acabar ficando sozinho. [...............................].
T: "E se você ficar sozinho, o que isso significa?
P: “Significa que eu realmente não sou atraente, sou defeituoso, sei lá. Significa que sou um
fracasso como homem." [...............................].
T: "E se você acabasse sozinho na vida?”
P: Só confirmaria o que eu penso: que eu sou defeituoso, um incompetente na vida, um
fracassado e que ninguém irá me amar." [...............................].
T: "E com esse jeito de pensar, o que você faz para conviver com as pessoas?"
P: "Eu acabo fazendo tudo o que acho que os outros querem e esperam de mim e não digo quase
nada do que penso, para não deixar a pessoa descontente comigo. Na vida social e no trabalho
é assim. Eu me 'mato' trabalhando, fora do escritório e também faço de tudo para agradar a
pessoa que está comigo, mas parece que nada adianta. Por isso eu não saio com ninguém e fico
quieto no meu canto." [...................................................].
T: "Essa estratégia de fazer tudo o que os outros querem - para compensar a sua ideia de ser
defeituoso - também não tem ajudado, não é?”
P: "Não, só piorou."
T: "Vamos fazer um apanhado [.........................................] do que estivemos falando hoje e nas
últimas sessões para ver se entendemos direito o que se passa com você. Por favor, acrescente
e me corrija naquilo que eu estiver errado. Você está dizendo que, desde muito jovem, se
considera sem atrativos e desinteressante, tanto na vida social quanto na carreira profissional.
Vive preocupado com o que os outros irão pensar de você. Como você não é perfeito em tudo
o que faz, então se considera incompetente, defeituoso, um fracassado. A sua forma de lidar
com isso é não se manifestar e 'ficar na sua', fazendo tudo o que você acha que os outros esperam
de você. Mas isso não tem resolvido o problema, ao contrário, só o deixa mais isolado e
deprimido. Você concorda, por enquanto?"
P: "Sim, é bem isso."

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T: "Em resumo, nós temos três níveis diferentes de pensamentos. O primeiro é que você está
sempre muito ligado no que os outros estão pensando, pois o seu valor parece depender do que
os outros pensam a seu respeito. O segundo nível é tentar ser perfeito (ou, por outro lado, não
interagir socialmente) para que não façam um mau julgamento a seu respeito. E o terceiro nível,
o nível mais profundo de pensamento, é a ideia - aqui chamada de crença nuclear ou esquema
- de que você é defeituoso, incompetente, um fracassado e, por isso, irá ficar só, pois ninguém
o amará do jeito que você é."
P: "É isso mesmo. Mas não é sempre que eu penso que sou um fracassado."
T: “Ah, muito bem, José, e você já monitorou as situações em que este pensamento de ser um
fracasso mais costuma acontecer?"
P: “É, isso acontece quando alguém me critica por qualquer coisa, às vezes até basta me olhar
de um jeito que parece que não está gostando, eu já me acho 'todo errado'. Com mulher, então,
é muito pior: eu nem me aproximo, para não levar um 'fora'. Quando a Lúcia terminou comigo,
confirmou tudo o que eu sempre pensei a meu respeito, e aí foi como se tivesse acabado meu
mundo. Hoje já estou melhor, mas ainda me acho muito incompetente para a vida."
T: "Eu gostaria de fazer com você, nesta folha, uma escala de O a 100% - nós chamamos este
exercício de continuum. Neste continuum, 100% representa sucesso absoluto total, sendo que
0% representa fracasso total e absoluto; vamos ver onde você se encontra neste continuum"
P: "Ah, pode me colocar aí no 0%."
T: "Antes, vamos dar uma olhada nesta ideia: 'Eu sou um fracasso'. Como você definiria
'sucesso'?" [...............................].
P: "É alguém que fez tudo certo na vida. Que é perfeito em tudo o que faz. Que acerta tudo no
trabalho, na carreira profissional, que lê bastante, que é culto e inteligente, que lida bem com o
dinheiro e é rico. É alguém que não tem problemas com a mulher, com a família, com os filhos,
que viaja bastante por todo o mundo ... "
T: "Você conhece alguém que conseguiu tudo isso, que é tão perfeito?"
P: "É ... Pensando bem, não sei se é possível ser assim ... Mas seria bom, não seria?"
T: "Seria excelente, se não fosse uma idealização, que só existe no desejo, na fantasia, e que é
impossível na vida real. Então, voltando para o continuum, nós vimos que 100% de sucesso não
existe, portanto, esta busca de ser perfeito parece meio sem sentido, não parece? Vamos tentar
identificar ao longo deste continuum o que representa ter 90% de sucesso, 80% de sucesso e
assim por diante, em intervalos de 10 em 10, até chegarmos ao 0%, que representa o fracasso
total." [...............................].

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P: “É, eu agora percebo que certamente não estou no 0%. Não sei onde estou nesta escala, mas
acho que nos 50%."
T: "O que já é muito melhor do que o fracasso total que você falou no início. Olhando pela
perspectiva de que você só pensa que vale a pena viver se tiver um padrão de perfeição que não
existe, que está acima da crítica de todos, dá para entender melhor como você chegou no grau
de depressão que chegou."
P: “É... Pensando assim como eu pensava não tem como ser feliz, não é?"
T: "Tem razão. Eu gostaria de revisar o que nós já conversamos sobre essa ideia e autoimagem
de fracasso, desde quando isto é como é." [...............................].
P: "Eu sinto isso desde sempre. Quando eu fazia alguma coisa legal ou quando trazia o boletim
com notas superboas, meu pai sempre me dizia que 'se matava' trabalhando para dar uma boa
educação para os filhos, por isso eu não fazia 'nada mais do que a obrigação'. Lembro que
muitas vezes ficava triste quando ele me comparava com meu irmão mais velho, dizendo que
ele, sim, era inteligente, eu era 'esforçado'. Sempre fui muito cuidadoso com meus deveres de
filho, mas minha mãe ralhava quando eu cometia um pequeno deslize, dizendo que esperava
que eu não desse trabalho para ela e que fizesse tudo para agradá-Ia. Era uma pressão constante
na minha casa. Eu estava sempre tenso, parece que nunca conseguia relaxar."
T: "Eu gostaria de colocar tudo isso que falamos hoje no Diagrama de Conceitualização
Cognitiva. Gostaria que você escrevesse no seu Diagrama; eu irei ajudando e fazendo uma cópia
para deixar na sua pasta." [...............................].
T: "Muito bem, já completamos um pouco mais o entendimento a seu respeito. Na próxima
semana, gostaria de trabalhar com você a modificação dos esquemas e pressupostos. Mas, para
finalizar, gostaria que você fizesse um resumo do que trabalhamos hoje."
P: "No primeiro assunto, sobre ser assertivo, eu falei que estou conseguindo aprender a mudar
meu jeito de pensar e agir. Minha relação com o trabalho, com as mulheres e, afinal, com o
mundo está melhor, porque eu não me deixo mais inundar com emoções de medo decorrentes
do pensamento negativo a meu respeito. Não estou mais 'escravo' das minhas emoções. Estou
menos dependente da opinião dos outros. E também estou conseguindo obter prazer e
gratificação que não sentia há muito tempo, antes mesmo de a Lúcia terminar o namoro comigo.
Vimos depois as distorções do pensamento nos três níveis: pensamentos automáticos,
pressupostos - regras e crenças nucleares - esquemas. Por fim, nós juntamos tudo o que eu
venho trabalhando há algumas sessões e na de hoje quando vimos as origens desse aprendizado
equivocado colocamos no Diagrama de Conceitualização Cognitiva."

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
T: "Excelente resumo. E que tarefas ou experimentos você se propõe a fazer até a próxima
sessão?"
P: "Vou continuar meu trabalho de assertividade e planejamento de atividades com previsão de
prazer e habilidade. Esta semana vou tentar vencer um pouco mais meu medo de fazer algum
contato social e ligar para o meu amigo João, com quem não falo há muito tempo. Seria ótimo
se ele pudesse dar uma saída comigo, ele é super sociável e conhece um monte de gente; eu
poderia tentar treinar algumas habilidades sociais com ele e com outras pessoas que en-
contrássemos. Mas se ele me disser que não pode sair, já sei o que vou fazer com meus
pensamentos. Parece que eu já estou mais dono da minha vida, do que eu penso, sinto e faço,
e isso é muito bom."

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Exercício: Faça a formulação do Caso José (em grupo)

Nome do paciente: _________________________________________Data___/___/20_____


Diagnóstico/Sintomas:

Influências do Desenvolvimento:

Questões situacionais (Problemas atuais):

Fatores biológicos, genéticos e médicos:

Pontos fortes/qualidades:

Erros ou distorções cognitivas:

Estratégias Compensatórias

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Evento 1 Evento 2 Evento 3

Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos

Emoções Emoções Emoções

Comportamentos Comportamentos Comportamentos

Esquemas/ crenças centrais e intermediárias:

Integração dos dados obtidos e Metas do tratamento tanto do paciente quanto do Terapeuta:

Plano de tratamento:

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CDI – Inventário de depressão para crianças e adolescentes

Objetivo:

Rastrear a sintomatologia depressiva em crianças de 7 a 17 anos


Informantes:
Autorrelato.
Aplicação:
1. Até 15 minutos.
2. Importante instrumento de discussão após o preenchimento.
Instrução:
“Escolha as frases que descrevem seus sentimentos e seus pensamentos nas últimas duas
semanas”.

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Itens do Inventário de Depressão Infantil (CDI)

( 0 ) – “ausência do sintoma” ( 1 ) – “sintoma leve” ( 2 ) – “Sintoma claro”


Item

Item
Sintomas Sintomas

Eu me sinto preocupado de vez em


0 Eu fico triste de vez em quando 0
quando
1 1 Eu fico triste muitas vezes 11 1 Eu me sinto preocupado frequentemente
2 Eu estou sempre triste 2 Eu me sinto sempre preocupado
0 Para mim, tudo se resolverá bem 0 Eu gosto de estar com pessoas
Frequentemente, eu não gosto de estar
2 1 Eu não tenho certeza se as coisas darão certo para mim 12 1
com pessoas
2 Nada vai dar certo para mim 2 Eu não gosto de estar com pessoas
0 Eu faço bem a maioria das coisas 0 Eu tenho boa aparência
Minha aparência tem alguns aspectos
3 1 Eu faço errado a maioria das coisas 13 1
negativos
2 Eu faço tudo errado 2 Eu sou feio
0 Eu me divirto com muitas coisas 0 Eu durmo bem à noite
Eu tenho dificuldades para dormir
4 1 Eu me divirto com algumas coisas 14 1
algumas noites
Eu tenho sempre dificuldades para dormir
2 Nada é divertido para mim 2
à noite
0 Eu sou mau (má) de vez em quando 0 Eu me canso de vez em quando

5 1 Eu sou mau (má) com frequência 15 1 Eu me canso frequentemente


2 Eu sou sempre mau (má) 2 Eu estou sempre cansado
De vez em quando, eu penso que coisas ruins vão me
0 0 Eu não me sinto sozinho
acontecer
6 1 Eu temo que coisas ruins aconteçam 16 1 Eu me sinto sozinho as vezes
2 Eu tenho certeza de que coisas terríveis me acontecerão 2 Eu sempre me sinto sozinho
0 Eu gosto de mim mesmo 0 Eu me divirto na escola frequentemente

7 1 Eu não gosto de mim 17 1 Eu me divirto na escola de vez em quando


2 Eu me odeio 2 Eu nunca me divirto na escola
Normalmente, eu não me sinto culpado pelas coisas ruins
0 0 Sou tão bom quanto outras crianças
que acontecem
Se eu quiser, posso ser tão bom quanto
8 1 Muitas coisas ruins que acontecem são minha culpa 18 1
outras crianças
Não posso ser tão bom quanto outras
2 Tudo de mau que acontece é por minha culpa 2
crianças
Eu tenho certeza de que sou amado por
0 Eu não penso em me matar 0
alguém
9 1 Eu penso em me matar, mas não faria 19 1 Eu não tenho certeza se alguém me ama
2 Eu quero me matar 2 Ninguém gosta de mim realmente
0 Eu sinto vontade de chorar de vez em quando 0 Eu sempre faço o que me mandam
Eu não faço o que me mandam com
10 1 Eu sinto vontade de chorar frequentemente 20 1
frequência
2 Eu sinto vontade de chorar diariamente 2 Eu nunca faço o que me mandam
CDI no Brasil, Gouveia (1995) adotaram o corte em dezessete pontos

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ENTREVISTA ESTRUTURADA PARA A ESCALA DE
AVALIAÇÃO DE DEPRESSÃO HAMILTON

Adaptado de Williams (1988)

Objetivo
Rastrear a sintomatologia depressiva em demais quadros clínicos (adultos entre 18 e 60 anos)
Informantes
Paciente em formato de entrevista
Aplicação
1. Aproximadamente 30 minutos.
2. A própria escala fornece um roteiro para inquérito detalhado

Item Escore
1. Humor depressivo 0-4
2. Sentimento de Culpa 0-4
3. Suicídio 0-4
4. Insônia Inicial 0-2
5. Insônia Intermediária 0-2
6. Insônia tardia 0-2
7. Trabalho e Atividades 0-4
8. Retardo 0-4
9. Agitação 0-4
10. Ansiedade psíquica 0-4
11. Ansiedade somática 0-4
12. Sintomas Somáticos Gastrointestinais 0-2
13. Sintomas Somáticos Gerais 0-2
14. Sintomas Genitais 0-2
15. Hipocondria 0-4
16. Alteração de peso 0-2
17. Crítica (Insight) 0-2

Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton (HAM-D)

Pontuação

Versão da Escala Hamilton Ponto de corte


Pontuação
de Depressão de (HAM-D) (Diagnóstico)
a 17 = Leve
17 Itens Variação de 0 a 50 18 a 24 = Moderado
> 25 = Grave

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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE DEPRESSÃO HAMILTON

Adaptado de Williams (1988)

FOLHA DE RESPOSTAS
Nome do paciente: _____________________________________________ Idade: ________
Sexo: M F Escolaridade: _____________________ Profissão: ________________
Data e hora da avaliação Local da avaliação Entrevistador
________/_______/_________
___________:______________

Instruções: Em cada item, escolha o escore que melhor caracteriza o paciente na última
semana. Assinale a opção no espaço apropriado .Todos os itens devem ser preenchidos.

1 - HUMOR DEPRIMIDO (tristeza, desesperança, desamparo, menos valia)


0. Ausente
1. Sentimentos são relatos somente quando perguntados.
2. Sentimentos são relatos espontaneamente com palavras.
3. Comunica esses sentimentos não verbalmente, ou seja, na expressão facial, postura, voz
e a tendência ao choro.
4. Paciente comunica quase exclusivamente esses sentimentos, espontaneamente, tanto em
seu relato verbal como na comunicação não verbal.

2 - SENTIMENTOS DE CULPA
0. Ausente
1. Auto-recriminação; acha que decepcionou outras pessoas.
2. Ideias de culpa ou ruminações sobre erros ou ações do passado.
3. Acha que a doença atual é um castigo; delírio de culpa.
4. Ouve vozes que acusam ou denunciam e/ou tem alucinações ameaçadoras visuais

3 - SUICIDIO
0. Ausente.
1. Acha que a vida não vale a pena.
2. Gostaria de estar morto ou qualquer cogitação sobre possível morte para si mesmo.
3. Ideias ou gestos suicidas.
4. Tentativa de suicídio (qualquer tentativa séria, marque 4 ).

23
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
4 - INSÔNIA INICIAL
0. Sem dificuldade para iniciar o sono.
1. Queixa-se de dificuldade ocasional para conciliar o sono, ou seja, mais que meia hora.
2. Queixa-se de dificuldade para conciliar o sono todas as noites.

5 - INSÔNIA INTERMEDIÁRIA
0. Sem dificuldade.
1. Queixa-se de ficar com inquietude e perturbação durante a noite.
2. Acorda durante a noite - qualquer saída da cama marcar 2 (exceto para necessidades
fisiológicas).

6 - INSÔNIA TERMINAL (madrugada)


0. Sem dificuldade.
1. Acorda de madrugada, mas volta a dormir.
2. Não consegue voltar a dormir se acordar de madrugada ou sair da cama.

7 - TRABALHO E ATIVIDADES
0. Sem dificuldades.
1. Pensamentos e sentimentos de incapacidade, fadiga ou fraqueza relacionados a
atividades, trabalho ou passatempos.
2. Perda de interesse em atividades, passatempos ou trabalho relatado diretamente pelo
paciente ou indiretamente, por meio de falta de iniciativa, vacilação (sente que precisa se
forçar para trabalhar ou desenvolver atividades).
3. Redução do tempo gasto em atividades ou queda de produtividade. Marque 3 se não
ocupa pelo menos 3 horas! dia em atividades (trabalho ou passatempos), exceto os da rotina.
4. Parou de trabalhar devido à doença atual. Marque 4 se o paciente não desenvolve
atividades além das da rotina ou deixa de executá-las sem ajuda.

8 - RETARDO (Ientificação do pensamento e discurso, dificuldade de concentração,


diminuição da atividade motora)
0. Pensamento e discurso normais.
1. Discreta lentificação durante a entrevista.
2. Óbvia lentificação durante a entrevista.
3. Entrevista difícil.
4. Estupor.

24
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9 - AGITAÇÃO
0. Nenhuma.
1. Inquietude.
2. Brinca com as mãos ou cabelos.
3. Movimenta-se, não consegue sentar-se quieto durante a entrevista.
4. Retorce as mãos, rói unhas, puxa cabelos. Morde lábios.

10 - ANSIEDADE PSÍQUICA
0. Sem problemas.
1. Tensão e irritabilidade subjetivas.
2. Preocupação excessiva com trivialidades.
3. Atitude apreensiva aparente na fisionomia ou no discurso.
4. Medos expressos espontaneamente.

11 - ANSIEDADE SOMÁTICA
(concomitantes fisiológicos da ansiedade: GI: boca seca, flatulência, indigestão, diarreia,
cólicas, eructação; CV: palpitação, cefaleias. Resp.: hiperventilação, suspiros; sudorese; ter que
urinar frequentemente)
0. Ausente.
1. Leve: Sintomas menores relatados quando inquirido.
2. Moderado: Paciente descreve espontaneamente sintomas não incapacitantes.
3. Grave: Maior número e frequência que 2; acompanhado de estresse subjetivo e prejudica
o funcionamento normal.
4. Incapacitante: Numerosos sintomas, persistentes ou incapacitantes na maior parte do
tempo; ataques de pânico.

12 - SINTOMAS SOMÁTICOS (apetite, digestivo)


0. Nenhum.
1. Perda de apetite, mas come sem necessidade de encorajamento. Peso no abdome.
2. Dificuldade para comer sem encorajamento ou insistência. Pede ou requer laxantes ou
medicação para sintomas gastrointestinais.

25
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13 - SINTOMAS SOMÁTICOS (gerais)
0. Nenhum.
1. Peso ou lassidão em membros, costas ou cabeça. Dores nas costas, cabeça ou
musculares. Perda de energia ou fatigabilidade.
2. Marque 2 para qualquer sintoma bem definido.

14- SINTOMAS GENITAIS (perda de libido, distúrbios menstruais)


0. Ausentes, ou informação insuficiente.
1. Leves: redução da libido ou desempenho sexual insatisfatório; tensão pré-menstrual
leve.
2. Graves: desinteresse ou impotência; tensão pré-menstrual grave.

15 - HIPOCONDRIA
0. Ausente.
1. Auto-observação ( corporal) aumentada.
2. Preocupação excessiva com a saúde.
3. Queixas frequentes, pedidos de ajuda, etc.
4. Delírio hipocondríaco.

16 - PERDA DE PESO (avalie A ou B)


A. De acordo com o paciente.
0. Nenhuma.
1. Provável emagrecimento associado à doença atual.
2. Perda de peso indubitável ( de acordo com o paciente).

B. Com base nas medidas semanais.


0. Menos de O,5kg de perda de peso na semana.
1. Mais de O,5kg de perda de peso na semana.
2. Mais de 1, Okg de perda de peso na semana.

17 - CRÍTICA
0. Reconhece estar deprimido e doente ou não estar deprimido esta semana.
1. Reconhece estar doente, mas atribui isso à má alimentação, ao clima, ao excesso de
trabalho, ao vírus, à necessidade de descanso, etc.
2. Nega estar doente.

ESCORE TOTAL DA HAM-D DE 17 ÍTENS: __________________ ( faixa de variação: O-50)

26
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Escala de Depressão Geriátrica GDS

GERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS)1


Nome do paciente: _____________________________________________ Idade: ________
Sexo: M F Escolaridade:_____________________ Profissão: _______________
Data de Obs: ________/_______/______ Observador: _____________________________

Sim Não Pontos


1. *Está satisfeito(a) com a sua vida? S N
2. *Pôs de lado muitas das suas atividades e interesses? S N
3. *Sente a sua vida vazia? S N
4. *Fica muitas vezes aborrecido(a)? S N
5. *Está bem disposto(a) a maior parte do tempo? S N
6. *Tem medo que lhe vá acontecer alguma coisa de mal? S N
7. *Sente-se feliz a maior parte do tempo? S N
8. *Sente-se muitas vezes desamparado(a)? S N
9. *Prefere ficar em casa, em vez de sair e fazer coisas novas? S N
10. *Acha que tem mais problemas de memória do que as outras
S N
pessoas?
11. *Pensa que é bom estar vivo(a)? S N
12. *Sente-se inútil? S N
13. *Sente-se cheio(a)de energia? S N
14. *Sente que para si não há esperança? S N
15. *Pensa que a situação da maioria das pessoas passa é melhor do
S N
que a sua?

Total:

Pontuação da GDS de 15 itens:


1 ponto para as respostas Sim, nas questões: 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15.
1 ponto para as respostas Não, nas questões: 1, 5, 7, 11, 13.

0 -5 = sem depressão. > 5 = depressão.

NOTA: estes pontos de corte são os do trabalho original.

1
Yesavage et al. (1983) “Development and validation of a geriatric depression screening scale’ J.
Psychiatric Res. 17:37-49

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Modelo - Contrato Terapêutico - Anti-Suicídio

• Concordo que, apesar de estar em dor emocional, é importante não desistir da esperança e,
em vez disso, continuar a buscar maneiras de melhorar minha vida.
• Entendo que a terapia às vezes é difícil, mas colaborarei com meu terapeuta para encontrar
maneiras de lidar com meus sintomas e meus problemas da vida.
• Declaro que vale a pena preservar minha vida e não farei nada que a coloque em risco.
• Percebo que posso ficar tentando me ferir em determinados momentos, mas me refrearei
em agir dessa forma.
• Em momentos de crise emocional, em vez de me isolar, tentarei entrar em contato com o(a)
psiquiatra .........., Psicólogo(a) ............. algum parente ou amigo do local......... onde moro.
• Se não conseguir entrar em contato com as pessoas acima, sei que posso ir ao pronto socorro
mais próximo de minha residência.
• Antes de supor que estou desamparado(a) e derrotado(a), tentarei muita das habilidades da
terapia cognitiva que aprendi no trabalho com o(a) Psicólogo(a) ..., como relaxar, me
acalmar, me envolver em atividades produtivas e prazerosas, fazer anotações no Registro
Diário de Pensamentos, escrever em meu próprio diário ou me envolver em distrações
agradáveis, como assistir filmes ou ler um bom livro. Se nada disso funcionar, sei que ainda
posso contar com minha equipe de apoio.
• Sei que meu terapeuta está do meu lado, e continuarei a trabalhar sempre com ele(a).
Também entendo que ele(a) está tentando me ensinar habilidades e estratégias para ajudar
a melhorar minha vida. Usarei essas técnicas, em vez de tentar me ferir.
• Fui informado(a) de que o(a) meu Psicólogo(a) tentará estar disponível para sessões
improvisadas de terapia e entrarei em contato com ele(a) se sentir necessidade.
• Sou realista o suficiente para saber que todo contato tem furos imprevisíveis, mas eu e meu
terapeuta não nos aproveitaremos de tais furos. Em prol de meu bem-estar a curto e longo
prazo, nós dois prometemos seguir o espírito de compromisso com a vida deste contrato.

_________________________________________________________________
Assinatura da Paciente: Assinatura da Terapeuta

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Ansiedade

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ESCALA HAMILTON ANSIEDADE

Nome do paciente: _____________________________________________ Idade: ________


Sexo: M F Escolaridade: _____________________ Profissão: ________________
Data e hora da avaliação Local da avaliação Entrevistador
________/_______/_________
___________:______________

Instruções: Esta lista de verificação é para auxiliar o clínico ou psiquiatra na avaliação de cada
paciente de acordo com o seu grau de ansiedade e condição patológica. Preencha com o grau
apropriado, na casela correspondente ao lado de cada item, na coluna à direita.

Escores: 0 = ausência; 1 = intensidade 2 = intensidade 3 = intensidade 4 = intensidade


ligeira; média; forte; máxima
(incapacitante)

Nº ITEM COMPORTAMENTO GRAU

Inquietude, temor do pior, apreensão


1. HUMOR ANSIOSO 0 1 2 3 4
quanto ao futuro ou presente, irritabilidade:

Sensação de tensão, fatigabilidade,


2. TENSÃO tremores, choro fácil, incapacidade de 0 1 2 3 4
relaxar, agitação, reações de sobressalto:

De escuro, de desconhecidos, de multidão,


3. MEDO de ser abandonado, de animais grandes, de 0 1 2 3 4
trânsito:

Dificuldade de adormecer, sonhos penosos,


sono interrompido, sono insatisfatório,
4. INSÔNIA 0 1 2 3 4
fadiga ao acordar, pesadelos, terrores
noturnos:

DIFICULDADES Dificuldade de concentração, distúrbios de


5. 0 1 2 3 4
INTELECTUAIS memória;

Perda de interesse, humor variável,


6. HUMOR DEPRESSIVO indiferença às atividades de rotina, 0 1 2 3 4
despertar precoce, depressão;

30
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
SINTOMAS Dores e lassidão muscular, rigidez
7. SOMÁTICOS GERAIS muscular, mioclonias, ranger de dentes, 0 1 2 3 4
(MUSCULARES) voz insegura:

SINTOMAS Visão turva, ondas de calor ou frio,


8. SOMÁTICOS GERAIS sensação de fraqueza, sensação de picada, 0 1 2 3 4
(SENSORIAIS) zumbidos:

Taquicardia, palpitações, dores pré-


SINTOMAS
9.
CARDIOVASCULARES
cordiais, batidas, pulsações arteriais, 0 1 2 3 4
sensação de desmaio:

SINTOMAS Sensação de opressão, dispneia, constrição


10. 0 1 2 3 4
RESPIRATÓRIOS torácica, suspiro, bolo faríngeo:

Dificuldade de engolir, aerofagia,


dispepsia, dor pré ou pós-prandial,
SINTOMAS
11. queimações, empanzinamento, náuseas, 0 1 2 3 4
GASTROINTESTINAIS
vômitos, cólicas diarreias, constipação,
perda de peso:

Micções frequentes, urgência de micção,


SINTOMAS GÊNITO-
12.
URINÁRIOS
frigidez amenorreia, ejaculação precoce, 0 1 2 3 4
ausência de ereção, impotência:

SINTOMAS DO Secura na boca, ruborização, palidez,


13. SISTEMA NERVOSO tendência à sudação, vertigens, cefaleia de 0 1 2 3 4
AUTÔNOMO tensão:

Geral: Tenso, pouco à vontade, inquieto, a


andar a esmo, agitação das mãos (tremores,
COMPORTAMENTO remexer, cacoetes) franzir a testa e face
14. 0 1 2 3 4
NA ENTREVISTA tensa, engolir seco, arrotos, dilatação
pupilar, sudação, respiração suspirosa,
palidez facial, pupilas dilatadas, etc.

Total:

31
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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE ANSIEDADE DE HAMILTON

Objetivo: Avaliar a presença de sintomas.


Faixa Etária: 18 a 60 anos.
Informante: Paciente em formato de auto relato.
Aplicação:
✓ O tempo de aplicação é de aproximadamente 15 minutos.
✓ Importante instrumento de discussão.

Correção:
O escore total é obtido pela soma dos valores (graus) atribuídos em todos os 14 itens da escala,
cujo resultado varia de 0 a 56.

Versão da Escala Hamilton de Ansiedade Pontuação Classificação


< 12 pontos Ansiedade “Normal”
12 a 18 pontos Ligeira Reação Fisiológica
14 itens
18 a 25 pontos Ansiedade Patológica Moderada
> 25 pontos Ansiedade Patológica Grave

Nº ITEM COMPORTAMENTO

Inquietude, temor do pior, apreensão quanto ao


1. HUMOR ANSIOSO
futuro ou presente, irritabilidade:
Sensação de tensão, fatigabilidade, tremores,
Sintomatologia Psíquica
2. TENSÃO choro fácil, incapacidade de relaxar, agitação,
reações de sobressalto:
De escuro, de desconhecidos, de multidão, de ser
3. MEDO
abandonado, de animais grandes, de trânsito:
Dificuldade de adormecer, sonhos penosos, sono
4. INSÔNIA interrompido, sono insatisfatório, fadiga ao
acordar, pesadelos, terrores noturnos:
DIFICULDADES Dificuldade de concentração, distúrbios de
5.
INTELECTUAIS memória;
Perda de interesse, humor variável, indiferença às
6. HUMOR DEPRESSIVO atividades de rotina, despertar precoce,
depressão;
SINTOMAS
Dores e lassidão muscular, rigidez muscular,
7. SOMÁTICOS GERAIS
(MUSCULARES) mioclonias, ranger de dentes, voz insegura:

32
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
SINTOMAS
Visão turva, ondas de calor ou frio, sensação de
8. SOMÁTICOS GERAIS
(SENSORIAIS) fraqueza, sensação de picada, zumbidos:
SINTOMAS
Taquicardia, palpitações, dores pré-cordiais,
9. CARDIOVASCULARE
S batidas, pulsações arteriais, sensação de desmaio:

10 SINTOMAS Sensação de opressão, dispneia, constrição

Sintomatologia Somática
. RESPIRATÓRIOS torácica, suspiro, bolo faríngeo:
Dificuldade de engolir, aerofagia, dispepsia, dor
11 SINTOMAS pré ou pós-prandial, queimações,
. GASTROINTESTINAIS empanzinamento, náuseas, vômitos, cólicas
diarreias, constipação, perda de peso:
Micções frequentes, urgência de micção, frigidez
12 SINTOMAS GÊNITO-
amenorreia, ejaculação precoce, ausência de
. URINÁRIOS
ereção, impotência:
SINTOMAS DO
13 Secura na boca, ruborização, palidez, tendência à
SISTEMA NERVOSO
. sudação, vertigens, cefaleia de tensão:
AUTÔNOMO
Geral: Tenso, pouco à vontade, inquieto, a andar
a esmo, agitação das mãos (tremores, remexer,
14 COMPORTAMENTO
. NA ENTREVISTA
cacoetes) franzir a testa e face tensa, engolir seco,
arrotos, dilatação pupilar, sudação, respiração
suspirosa, palidez facial, pupilas dilatadas, etc.

33
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
QUESTIONÁRIO DE PREOCUPAÇÕES DA PENN STATE
UNIVERSITY

Registre o número que melhor descreve o quanto cada item é típico ou característico para você,
colocando o número próximo de cada item.2
1 --------------------2 ------------------------3 ---------------------4 ---------------------5 ----------------
Nem um pouco típico razoavelmente típico muito típico

CARACTERÍSTICA PONTUAÇÃO

Se eu não tiver tempo para fazer tudo, não me preocupo (I)


Minhas preocupações me sufocam
Não costumo me preocupar com as coisas (I)
Muitas situações fazem com que eu me preocupe
Eu sei que não devo me preocupar com as coisas, mas não consigo não fazê-lo
Quando estou sob pressão, preocupo-me muito.
Estou sempre me preocupando com alguma coisa
Acho fácil ignorar pensamentos voltados à preocupação (I)
Tão logo termino uma tarefa, começo a me preocupar com outra coisa que eu
tenha que fazer
Nunca me preocupo com nada (I)
Quando não há nada que eu possa fazer sobre uma preocupação, não me preocupo
mais (I)
Em toda minha vida, sempre me preocupei
Percebo que estou me preocupando com as coisas
Quando começo a me preocupar não consigo parar
Preocupo-me o tempo todo
Preocupo-me com os projetos até o momento que os finalizo.
Sua pontuação total

Alguns problemas de preocupação> 52


Preocupação crônica......................> 65
Não ansiedade................................- 30

2
Extraído do livro “Livre de Ansiedade”, Artmed 2011

34
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
LISTA DA VERIFICAÇÃO DA ANSIEDADE DE LEAHY

Classifique os sentimentos da coluna da esquerda com o número que mais precisamente


descreve o modo como você se sentiu na semana passada. 3
Use a escala abaixo:
0 = nada/nunca 1= quase nunca verdadeiro 2 = verdadeiro às vezes 3 = sempre verdadeiro

SENTIMENTO PONTUAÇÃO
Sentir-se trêmulo
Ser incapaz de relaxar
Sentir-se inquieto
Ficar cansado com facilidade
Ter dores de cabeça
Falta de fôlego
Estar tonto ou “aéreo”
Ter necessidade de urinar com frequência
Suar (sem relação com o calor)
Sentir o coração batendo forte
Sentir o estômago queimando ou incômodo estomacal
Irritar-se facilmente
Agitar-se facilmente
Ter dificuldade para dormir
Preocupar-se muito
Ter dificuldade para controlar preocupações
Ter dificuldade para se concentrar
Sua pontuação total

Pontuação de Ansiedade generalizada


Escores entres 5 e 10 refletem uma ansiedade leve, entre 11 e 15, ansiedade moderada,
e 16 ou mais, ansiedade severa

3
Direitos autorais reservados a Robert L. Leahy – Extraído do livro “Livre de Ansiedade”, Artmed 2011

35
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças (MASC)4

Objetivo:
A escala avalia os sintomas ansiosos da criança em diferentes dimensões como: finais físicos,
ansiedade social, comportamento de evitar o dano e de separação/pânico.
Faixa etária: 8 a 14 anos
Aplicação:
Entrevista dirigida a criança.
Profissional poderá auxiliar na leitura das afirmações.
Tempo médio: 30 minutos.

4
A. Bouden; MB Halayem; R. Fakhfakh.(2002)

36
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Nome: _____________________________________________________ Idade: ___________
Sexo: M F Série Escolar: _____________________ Data: _____/_______/_______

Este questionário pergunta a você como você vem se sentindo, o que você tem pensado,
tem sentido ou como tem agido recentemente. Para cada item, por favor faça um círculo ao
redor do número que indica com que frequência a afirmativa é verdadeira para você. Se o que
a sentença diz é verdade sobre muitas vezes, circule 3. Se ela é verdade sobre você algumas
vezes, circule 2. Se a sentença é verdade sobre você uma vez ou outra, circule 1. Se dificilmente
ou nunca a sentença é verdade sobre você, circule 0. Lembre-se, não há respostas certas ou
erradas, responda apenas como você vem se sentindo recentemente.
Aqui estão dois exemplos para lhe mostrar como completar o questionário. No exemplo
A, se você muito poucas vezes tem medo de cachorro, você deve circular 1, significando que a
afirmativa raramente é verdadeira sobre você. No exemplo B, se às vezes os trovões o
perturbam, você deve circular 2, significando que a afirmativa é às vezes verdade sore você.

Raramente é verdade sobre

verdade
Às vezes é verdade sobre mim
Nunca é verdade sobre mim

é
Frequentemente
sobre mim
mim

Exemplo A Eu tenho medo de cachorros... 0 1 2 3


Exemplo B Trovões me perturbam... 0 1 2 3

Agora tente esses itens você mesmo. Não se esqueça também de responder todas as questões
deste questionário.

37
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Nome: _____________________________________________________ Idade: ___________
Sexo: M F Série Escolar: _____________________ Data: _____/_______/_______

Frequentemente é verdade sobre


Raramente é verdade sobre mim

Às vezes é verdade sobre mim


Nunca é verdade sobre mim

mim
01. Eu me sinto tenso ou nervoso 0 1 2 3
02. Eu costumo pedir permissão para fazer as coisas 0 1 2 3
03. Eu me preocupo que as pessoas deem risada de mim 0 1 2 3
04. Eu fico com medo quando os meus pais saem 0 1 2 3
05. Sinto falta de ar 0 1 2 3
06. Eu fico atento se há algum perigo 0 1 2 3
07. A ideia de ficar longe de casa me assusta 0 1 2 3
08. Eu fico tremendo ou inquieto 0 1 2 3
09. Eu me esforço para obedecer meus pais e professores 0 1 2 3
Eu tenho medo que os outros meninos (ou meninas) gozem de
10. 0 1 2 3
mim
11. Eu tento ficar perto da minha mãe e do meu pai 0 1 2 3
12. Eu tenho tontura ou sensação de desmaio 0 1 2 3
13. Eu verifico as coisas antes de fazê-las 0 1 2 3
14. Eu me preocupo em ser chamado na classe 0 1 2 3
15. Eu me sinto desassossegado (sobressaltado) 0 1 2 3
16. Eu tenho medo que os outros achem que eu sou bobo 0 1 2 3
17. Eu deixo as luzes acesas à noite 0 1 2 3
18. Eu sinto dores no peito 0 1 2 3
19. Eu evito sair sem minha família 0 1 2 3
20. Eu me sinto estranho, esquisito, ou fora da realidade 0 1 2 3
21. Eu tento fazer coisas que vão agradar aos outros 0 1 2 3
22. Eu me preocupo com o que os outros pensam de mim 0 1 2 3

38
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
23. Eu evito assistir filmes ou programas de TV que assustam 0 1 2 3
24. Meu coração dispara ou “falha” 0 1 2 3
25. Eu evito as coisas que me aborrecem 0 1 2 3
26. Eu durmo junto de alguém da minha família 0 1 2 3
27. Eu me sinto inquieto e nervoso 0 1 2 3
28. Eu tento fazer tudo exatamente do jeito certo 0 1 2 3
Eu me preocupo em fazer alguma coisa boba ou que me deixe sem
29. 0 1 2 3
graça
30. Eu fico com medo quando ando de carro ou de ônibus 0 1 2 3
31. Eu sinto mal estar no estômago 0 1 2 3
32. Se eu fico aborrecido ou com medo, eu conto logo para alguém 0 1 2 3
33. Eu fico nervoso se eu tenho que fazer alguma coisa em público 0 1 2 3
34. Tenho medo de tempo ruim, escuridão, altura, animais ou insetos 0 1 2 3
35. Minhas mãos tremem 0 1 2 3
36. Eu preciso ter certeza que as coisas estão seguras 0 1 2 3
Eu tenho dificuldade em chamar outros meninos (ou meninas)
37. 0 1 2 3
para brincar comigo
38. Minhas mãos ficam suadas ou frias 0 1 2 3
39. Eu sinto vergonha 0 1 2 3

Correção: ____________ pontos.


56 pontos (Vianna, 2008) 72 pontos ( Caíres & Shinohara, 2010)

Interpretação Qualitativa Ansiedade Antecipatória


Sintomas Físicos: Tensão, Impaciência Ansiedade Social: Humilhação
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
Somatizações Apresentar-se em público
Comportamentos Evitativos: Ansiedade de Separação: Rejeição
perfeccionismo __________________________________
__________________________________ __________________________________
__________________________________

39
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Exercício

Construir uma hierarquia dos estímulos de ansiedade.

Medo ou Ansiedade que quero resolver:

___________________________________________________________________________

100 - ______________________________________________________________________
90 - ______________________________________________________________________
80 - ______________________________________________________________________
70 - ______________________________________________________________________
60 - ______________________________________________________________________
50 - ______________________________________________________________________
40 - ______________________________________________________________________
30 - ______________________________________________________________________
20 - ______________________________________________________________________
10 - ______________________________________________________________________

40
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnicas de Relaxamento

• Relaxamento: pode ser complementado com exercícios de imaginação e autossugestão.


• Estimula-se a prática do relaxamento nas mais diversas posições e situações até que o
paciente esteja apto a utilizá-Io nas situações desencadeantes de ansiedade ou de ataques de
pânico.
• É importante lembrar que em pacientes com transtorno de pânico é muito comum o
relaxamento desencadear crises de ansiedade e, por isso, no início, deve ser feito sob
supervisão.

Relaxamento Bioprogressivo Jacobson

• Tensionar-se grupos de músculos numa contagem até 10 e depois processa-se o relaxamento


e a respiração diafragmática.
• Pode-se iniciar com os músculos dos membros inferiores até se atingir os músculos faciais
ou vice-versa.

1- Dobre seus pés em direção ao seu corpo. Sinta a tensão, mantenha por alguns segundos…
relaxe.
2 - Estique seus pés, sinta a tensão nos músculos da panturrilha, mantenha por alguns
segundos… relaxe.
3 - Aperte o calcanhar contra o apoio, sinta os músculos da perna contraídos, mantenha….
relaxe.
4 - Contraia os músculos do quadril, mantenha por alguns segundos …. relaxe.
5 - Expandir o abdômen abaulando a barriga. Mantenha e relaxe. Não prenda a respiração,
respire normalmente.
6 - Contraia os músculos das costas como se quisesse se desprender do apoio. Mantenha …
relaxe.
7 - Eleve os ombros na direção das orelhas, sinta a tensão … relaxe.
8 - Contraia os braços, antebraços e mãos, mantenha … relaxe
9 - Feche os olhos apertando-os, mantenha e relaxe.
10 - Franza as sobrancelhas, sinta as tensões dos músculos da testa e relaxe.
11 - Aperte os lábios, mantenha e relaxe. Os dentes devem estar separados e os lábios soltos.
12 - Olhe para o teto, para baixo, para os lados e relaxe.

41
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnicas do Programa 7 Semanas

(Explicação de como os pensamentos criam sentimentos pg. 24)5

Como os Pensamentos Criam Sentimentos


Nome: ______________________________________________ Data: ____/ ____/________
Pensamento: Penso que... Sentimento: Portanto, sinto que...

5
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

42
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Pensamentos versus Possíveis Fatos – pg. 276

Nome: _______________________________________________ Data: ____/ ____/________


Escreva o pensamento negativo na coluna da esquerda e depois escreva alguns fatos
possíveis que você precisaria considerar.

Pensamento Negativo Outros Fatos Possíveis

6
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

43
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Categorização das distorções do pensamento – pg.347

Lista de Verificação das Distorções Cognitivas

1. Leitura mental: Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidências
suficientes. Por exemplo: “Ele acha que sou um fracasso”.
2. Adivinhação do futuro: Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que há perigos
pela frente. Por exemplo: “Vou ser reprovado no exame” ou “Não conseguirei o emprego”.
3. Catastrofização: Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível e
insustentável que não será capaz de suportar. Por exemplo: “Seria horrível se eu
fracassasse”.
4. Rotulação: Você atribui traços negativos a si mesmo e aos outros. Por exemplo: “Sou
indesejável” ou “Ele é uma pessoa imprestável”.
5. Desqualificação dos aspectos positivos: Você afirma que as realizações positivas, suas ou
alheias, são triviais. Por exemplo: “É isso que se espera das esposas – de modo que não
conta quando ela é legal comigo” ou “Esses sucessos são fáceis, de modo que não
importam”.
6. Filtro negativo: Você foca quase exclusivamente os aspectos negativos e raramente nota
os positivos. Por exemplo: “Veja todas as pessoas que não gostam de mim”.
7. Supergeneralização: Você percebe um padrão global de aspectos negativos com base em
um único incidente. Por exemplo: “Isso geralmente me acontece. Parece que eu fracasso em
muitas coisas”.
8. Pensamento Dicotômico: Você vê eventos, ou pessoas, em termos de tudo-ou-nada. Por
exemplo: “Sou rejeitado por todos” ou “Tudo isso foi uma perda de tempo”.
9. Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em termos de como as coisas
devem ser, em vez de simplesmente concentrar-se no que elas são. Por exemplo: “Eu
deveria me sair bem. Caso contrário, serei um fracasso”.
10. Personalização: Você atribui a si mesmo culpa desproporcional por eventos negativos e
não consegue ver que certos eventos também são provocados por outros”. Por exemplo:
“Meu casamento terminou porque falhei”.

7
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

44
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
11. Atribuição da culpa: Você se concentra na outra pessoa como fonte de sentimentos
negativos e se recusa a assumir a responsabilidade de mudança. Por exemplo: “Estou me
sentindo assim agora por culpa dela” ou “Meus pais são a causa de todos os meus
problemas”.
12. Comparações injustas: Você interpreta os eventos em termos de padrões irrealistas,
comparando-se com pessoas que se saem melhor do que você e concluindo, então, que é
inferior a elas. Por exemplo: “Ela é mais bem sucedida do que eu” ou “Os outros se saíram
melhor do que eu no teste”.
13. Orientação para o remorso: Você fica preso à ideia de que poderia ter se saído melhor no
passado, em vez de pensar no que pode fazer melhor agora. Por exemplo: “Eu poderia ter
conseguido um emprego melhor se tivesse tentado” ou “Eu não deveria ter dito isso”.
14. E se...? Você faz uma série de perguntas do tipo “e se...” alguma coisa acontecer, e nunca
fica satisfeito com as respostas. Por exemplo: “Sim, mas e se eu ficar ansioso?” ou “E se eu
não conseguir respirar”?”
15. Raciocínio Emocional: Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade.
Por exemplo: “Sinto-me deprimida; consequentemente, meu casamento não está dando
certo”.
16. Incapacidade de refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que possa
contradizer os pensamentos negativos. Por exemplo, quando você pensa “Não sou digno de
amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas gostem de você.
Consequentemente, o pensamento não é refutado. Outro exemplo: “Esse não é o problema
real. Há problemas mais profundos. Existem outros fatores”.
17. Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os eventos em termos de preto-
e-branco (bom-mau ou superior-inferior), em vez de simplesmente descrever, aceitar ou
compreender. Está continuamente se avaliando e avaliando os outros segundo padrões
arbitrários e concluindo que você e os outros deixam a desejar. Você se concentra no
julgamento dos outros e de si mesmo. Por exemplo: “Não tive um bom desempenho na
faculdade” ou “Se eu for aprender tênis, vou me sair mal” ou “Veja como ela faz sucesso.
Eu não consigo”.8

8
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

45
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Categorização das Distorções Cognitivas – pg. 499

Nome: ______________________________________________ Data: ____/ ____/________

Categorias de distorções cognitivas: Leitura mental, adivinhação do futuro,


catastrofização, rotulação, desqualificação dos aspectos positivos, filtro negativo,
supergeneralizaçâo, pensamento dicotômico, afirmações do tipo “deveria”, personalização,
atribuição de culpa, comparações injustas, orientação para o remorso, pensamento do tipo "E
se...”, raciocínio emocional, incapacidade de refutar, foco no julgamento.

Pensamento Automático Distorção

9
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

46
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Avaliação do grau de emoção e do grau de crença no
pensamentos – pg. 3010

Avaliação das Emoções e Crenças

Nome: ______________________________________________ Data: ____/ ____/________

O grau em que você acredita nos pensamentos negativos pode mudar de acordo com
diferentes eventos e em momentos diferentes. Escreva o evento ou situação que você está
vivenciando quando tem um pensamento negativo. Por exemplo, eventos e situações repetidos
poderiam incluir: “estar sentado sozinho”, “pensar em ir a uma festa” ou “tentar trabalhar um
pouco”. Depois escreva os pensamentos negativos, quanto você acredita neles e o grau de suas
emoções.
Negativo e Grau de Crença Emoção e Grau da Emoção
Evento/Pensamento Situação
(0-100%) (0-100%)

10
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

47
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Análise de Custo-Benefício – pg. 5711

Análise de Custo-Benefício

Nome do paciente: _________________________________________ Data:___/____/______

Análise de Custo-Benefício

Crença:

Custos Benefícios

Resultado: Custos = Resultado: Benefícios =

Custos-Benefícios =

Conclusões:

11
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

48
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Exame da qualidade das evidências – pg. 6212

Exame da Qualidade das Evidências/ (Exame das evidências – pag. 60)


Nome do paciente: ____________________________________________ Data: ___/___/____

Exame da Qualidade das Evidências

Evidências Possíveis problemas em sua qualidade ou relevância

Conclusões:

12
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

49
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Inundação com Incertezas – pg. 14013

Nome do paciente: __________________________________________ Data: ___/___/______

INUNDAÇÃO COM INCERTEZAS

Na coluna da esquerda, escreva o pensamento que você repetirá para si mesmo – por
exemplo – “sempre é possível que [algo terrível] me aconteça”. Na coluna do meio, anote que
você repetiu o pensamento a intervalos de três minutos. Na coluna da direita, anote o seu nível
de ansiedade, de 0-100%. Continue repetindo a afirmação até seu nível de ansiedade ficar
reduzido a metade. Assim, se o nível mais alto de ansiedade for 80%, repita o pensamento até
a ansiedade cair abaixo de 40%. Continue repetindo o pensamento por pelo menos quinze
minutos, independente do nível de ansiedade.

Pensamento a ser repetido Tempo de Exposição Ansiedade (0-100%)

Possibilidade ________________________________________________________________
Custos de aceitar que isso é possível: ______________________________________________
Benefícios de aceitar que isso é possível: ___________________________________________

13
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

50
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Duplo-padrão – pg. 21114

Nome do paciente: __________________________________________ Data: ___/___/______

Exercício de Duplo-padrão

Considere algumas coisas negativas que está dizendo sobre si mesmo/a ou sobre sua
experiência atual. Agora, pense sobre o conselho que daria a um amigo. Você seria tão crítico/a
em relação a seu amigo quanto está sendo consigo mesmo/a? Por que não?
Pensamentos negativos atuais
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Conselho que daria a um amigo?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Por que eu seria mais crítico/a sobre mim mesmo/a do que em relação ao amigo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

14
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

51
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Identificação dos esquemas emocionais – Pg. 29015

Escala de Esquemas Emocionais de Leahy

Conclusão:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

15
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

52
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Automonitoramento

Diário das Emoções – pg. 29716

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Tipo de Emoção Domingo 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado


Feliz
Interessado
Excitado
Cuidadoso
Afeição
Amor
Amado
Compaixão
Grato
Orgulhoso
Seguro
Ferido
Triste
Arrependido
Irritado
Zangado
Ressentido
Nojo
Desprezo
Envergonhado
Culpado
Invejoso
Enciumado
Ansioso
Amedrontado
Outro

16
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed,
2006.

53
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Diversificação dos critérios – pg. 22217

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Desenvolvimento de Novas Maneiras de Avaliar uma Qualidade

Frequentemente, pensamos não ter determinada qualidade (por exemplo, inteligência)


por não nos sairmos bem em certas situações (por exemplo, provas de química). Entretanto,
existem muitas maneiras de demonstrar diferentes aspectos da inteligência ou de outras
qualidades positivas. Pense sobre a qualidade que você mais quer e, então, imagine exemplos
de comportamento positivo que poderiam mostrar que você tem um pouco daquela qualidade
positiva. Use termos positivos em vez de negativos quando nomear a qualidade a ser avaliada -
por exemplo, "experiências bem-sucedidas" em vez de "fracasso". Foque comportamentos ou
desempenhos observáveis, verificáveis, em vez de interferências relativas às qualidades
subjacentes.
Exemplo: Qualidade a ser avaliada: Tenho experiências bem-sucedidas.
Diferentes maneiras de observá-la: Desempenho ao longo dos anos escolares, notas nos
testes, feedback de professores.
Indique como você poderia demonstrar um pouco dessa qualidade em diferentes
situações.

Diferentes maneiras de Você demonstra exemplos


Qualidade a ser avaliada:
observá-la: dessa qualidade?
Especifique:

17
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

54
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Advogado de Defesa – pg. 6518

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Desempenho do Papel de seu Próprio Advogado de Defesa

Desempenho do Papel de seu Próprio Advogado de Defesa

Que "lei" foi infringida? De que você está acusando-se? Existem evidências incontestáveis?

Como você poderia defender-se?

Há outras explicações para o seu comportamento?

Você agiu com malícia ou crueldade?

Como uma pessoa responsável agiria?

Qual é a qualidade do caso contra você e a seu favor?

18
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

55
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Despolarização das comparações – pg. 21719

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

DESPOLARIZAÇÃO DAS COMPARAÇÕES

Às vezes, comparamo-nos com pessoas cujo desempenho está no nível de (100%) e


achamos que nos falta algo. Tente empregar uma escala completa de comparação ao avaliar a
si mesmo, usando as perguntas abaixo:

PERGUNTA RESPOSTA

Que qualidade estou criticando em mim mesmo?

Como poderia me comparar com as pessoas que


tem 0% dessa qualidade?

Como poderia me comparar com as pessoas que


tem 25% dessa qualidade?

Como poderia me comparar com as pessoas que


tem 50% dessa qualidade?

Como poderia me comparar com as pessoas que


tem 75% dessa qualidade?

Como poderia me comparar com as pessoas que


tem 100% dessa qualidade?

19
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

56
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Dramatização de ambos os lados do pensamento – pg. 6720

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Dramatização de Ambos os Lados do Pensamento

Dramatização de Ambos os Lados do Pensamento

Negativo Positivo

Dramatização de ambos os lados do pensamento

Positivo Negativo

20
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

57
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Negação de Problemas – pg. 14621

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

NEGAÇÃO DOS “PROBLEMAS”

Problema Por que isso não é um problema

21
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

58
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Preocupação da fantasia temida – pg. 14822

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

PREOCUPAÇÃO DA FANTASIA TEMIDA

Primeiro identifique os piores medos por trás de sua atual preocupação e estime os
custos e benefícios, de pois, concentre-se na imagem do pior medo e repita pra si mesmo a
afirmação que o acompanha, durante 15 minutos. A intervalos de 3 minutos, estime e registre
o nível de ansiedade.

Identifique os piores medos por trás de sua Custo de se Benefícios de se


com isso tal preocupação preocupar com isso preocupar

Repita a imagem temida e a afirmação que a Intervalos de três Ansiedade


acompanha minutos (0-100%)

22
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

59
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Exame das previsões e pensamentos passados – pg. 12523

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

AVALIAÇÃO DAS PREOCUPAÇÕES NEGATIVAS

Seria útil examinar suas previsões negativas ocorridas no passado para ver se você tem
a tendência de prever o futuro negativamente, pense sobre situações (isto é, em eventos
ativadores) nas quais você fez previsões negativas. Por exemplo, você pode ter passado por
uma separação e previsto “Jamais terei outro relacionamento” ou “Jamais serei feliz”. Na
segunda coluna escreva a previsão que você fez no passado e, na terceira o que realmente
aconteceu.

Evento passado ativador Previsão/pensamento Resultado Real

23
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

60
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Reserva de um tempo para se preocupar – pg. 13424

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

TEMPO DE PREOCUPAÇÃO

Escreva suas preocupações utilizando o formulário abaixo. Existe um padrão ou tema


comum? Essas preocupações parecem realistas?

Data/Hora: Duração (minutos):

Local:

Ansiedade no inicio do tempo de preocupação (0-100%) Ansiedade ao final do tempo de


preocupação (0-100%)

Preocupações:

Temas comuns na minhas preocupações:

24
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

61
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Aceitação – pg. 15025

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

PRÁTICA DA ACEITAÇÃO
O que me preocupa é:

Custos e benefícios da aceitação: Custos:

Benefícios:

Coisas que aceito diariamente que poderiam


me incomodar se eu deixasse:

Por que aceito essas coisas:

Descreva, com alguns detalhes, o que acontece Observador imparcial:


atualmente que está causando a preocupação
(não julgue, nem interprete, nem faça
previsão)

Conclusão:

25
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

62
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Urso Branco

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

O psicólogo Daniel Wegner descobriu em uma série de experimentos de laboratório


(WEGNER & ENLER, 1992; WEGNER, 1994) que a tentativa de reprimir pensamentos
indesejados leva, paradoxalmente, a um aumento das lembranças negativas em longo prazo.
Wegner (1994) chamou este fenômeno curioso de “efeito urso branco”, pois em um dos
mais conhecidos estudos, verificou que a tentativa de instruir os sujeitos a não pensarem em um
urso branco levava a um aumento do fluxo consciente de pensamentos sobre este conteúdo, o
que chamou de “processo irônico”.

“NÃO PENSE NO URSO BRANCO”

63
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Máquina do tempo envolvendo a própria pessoa ou
outros – pg. 142 e 14426

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

MÁQUINA DO TEMPO

Como me sentirei em relação ao que está Por que não me sentirei tão mal
me incomodando agora dentro de ... em relação a isso...

Uma semana

Um mês

Seis meses

Um ano

Cinco anos

26
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

64
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
PORQUE OS OUTROS NÃO SE IMPORTAM MAIS TARDE COM MEU
COMPORTAMENTO “NEGATIVO”27
Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Outras coisas que a pessoa fará ou pensará em


Meu comportamento negativo
relação a isso que não tem nada a ver comigo

27
Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

65
Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Identificação do Pressuposto ou Regra Subjacentes – pg. 8428

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Avaliação de Pressupostos, Regras e Padrões

Seria útil você examinar seus pressupostos, regras e padrões típicos. Conforme registra
seus pensamentos negativos nas próximas semanas, veja se consegue identificar quaisquer
afirmações do tipo “deveria”, ou do tipo “se-então”, bem como imperativos ou regras. Escreva-
os no formulário abaixo. Qual é sua afirmação fundamental do tipo “deveria”?. Você tem algum
pressuposto fundamental do tipo “Se isso acontecer, então tal coisa é verdade”?

Endosso da crença
Exemplos de pressupostos típicos
(0-100%)
Devo ser perfeito em tudo que faço.

Se falhar em alguma coisa, então sou um fracasso.

Não tolero fracassar.

Preciso receber a aprovação de todos para gostar de mim mesmo.

Se alguém pensa mal de mim, então devo também pensar mal de mim.

Não suporto que alguém pense mal de mim.

Temos de impressionar as pessoas com nossa personalidade.

Se eu não for perfeito, as pessoas não gostarão de mim.

Algumas pessoas são melhores do que outras.

Se eu não tiver certeza das coisas, elas provavelmente não darão certo.

É importante ter todas as informações antes de tomar uma decisão.

Eu não deveria ficar deprimido (zangado, ansioso)

Os outros deveriam fazer as coisas à minha maneira.

Se eu cometer um erro, devo criticar a mim mesmo.

Se as pessoas me ofenderem, devo dar o troco.

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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Desafio às Afirmações do tipo “deveria” – pg. 8629

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Exame e Contestação de Afirmações do Tipo “Deveria”

Pense sobre uma de suas afirmações típicas do tipo “deveria”, como: “Deveria ter feito
melhor”, “Preciso ser perfeita” ou “Preciso ser linda”. Responda a todas as perguntas deste
formulário. Pense como você poderia transformar a sua afirmação do tipo “deveria” em
preferência – por exemplo, “Eu preferiria ter feito melhor” em vez de “Eu deveria ter feito
melhor”.

Afirmação do tipo: “deveria”:

Grau de crença (0-100%):

Emoção (e grau 0-100%):

Custos e benefícios:

Custos:

Benefícios:

Quem estabeleceu esta regra?

Você aplica esta regra a todo


mundo? Por que não?
Reescreva esta regra como
preferência em vez de “dever”.
Qual seria uma expectativa mais
razoável?

Avalie novamente a crenças e a emoção:

Crença:

Emoção:

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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Observação da forma como os outros lidam com as
coisas – pg. 21930

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

COMO OS OUTROS LIDAM COM ISSO?

Quando passamos por perda e conflito, geralmente focamos o pior desfecho ou


significado possível. Pode ser útil perceber que outras pessoas enfrentam experiências parecidas
ou mesmo piores. Muitas dessas pessoas encontraram maneiras de lidar com isso ou formas de
pensar que se mostraram particularmente úteis. O que você pode aprender a partir da maneira
como lidaram com a situação?

Quem mais passou por Como viram essa situação


Descreva a situação atual
algo parecido com isso? e como lidaram com ela?

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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Construção de alternativas – pg. 21431

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Consideração de alternativas

Quando estamos aborrecidos, frequentemente focamos um ponto de vista, nosso


próprio, não percebendo que existem muitas maneiras diferentes de ver as coisas. Considere a
situação atual e seu ponto de vista. Descreva a situação na coluna da esquerda e seus
pensamentos negativos, as interpretações, na coluna do meio. Na coluna da direita, enumere
diferentes maneiras de ver a situação atual: diferentes interpretações, comportamentos e
oportunidades que você pode buscar.

Quais as maneiras de ver


essa situação? Existem
novas oportunidades
Descreva a situação que Quais são seus
disponíveis? Existem
incomoda pensamentos negativos
diferentes possibilidades
que você poderia buscar?
Liste

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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Reformulação de imagens mentais – pg. 29232

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Redação de uma História

Descreva a lembrança de sua história dando o máximo de detalhes que puder: Que
sentimentos ou emoções você experimentou nessa história? Que pensamentos você tem ao
lembrar a história? Que partes da história – quais lembranças – foram as mais dolorosas? Por
quê? Como se sente após escrever a história?
Descreva a lembrança de sua história dando o máximo de detalhes que puder:

Que sentimentos ou emoções você experimentou nessa história?

Que pensamentos você tem ao lembrar da história?

Que partes da história – quais lembranças – foram as mais dolorosas? Por quê?

Como se sente após escrever a história?

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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
Técnica: Ventilação escrita – pg. 28633

Nome:______________________________________________ Data:_____/_____/________

Redação de uma História

Descreva a lembrança de sua história dando o máximo de detalhes que puder: Que
sentimentos ou emoções você experimentou nessa história? Que pensamentos você tem ao
relembrar a história? Que partes da história – quais lembranças - foram as mais dolorosas? Por
quê? Como se sente após escrever a história?
Descreva:
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Fonte: LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia Cognitiva: manual do terapeuta. Tradução Maria Adriana
Veríssimo Veronese; Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
BIBLIOGRAFIA

• Aaron T. Beck, A. John Rush, Brian F. Shaw, Gary Emery – Terapia da Depressão –
Artmed;
• Cory F. Newman, Robert L. Leahy, Aaron T. Beck – Transtorno Bipolar – Tratamento
pela Terapia Cognitiva – Roca;
• Daniel J. Carlat – Entrevista psiquiátrica – Artmed;
• David H. Barlow – Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos – Artmed;
• Doroty Stubbe – Psiquiatria da Infância e Adolescência – Artmed;
• K. Hawton, P. M. Salkovckis e D. M. Clark – Terapia Cognitivo-Comportamental para
Problemas Psiquiátricos – Um Guia Prático – Martins Fontes;
• Paulo Knapp & Colaboradores – Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática
Psiquiátrica – Artmed;
• Robert D. Fiedberg, Jéssica M. McClure - A Prática Clínica de Terapia Cognitiva com
Crianças e Adolescentes – Artned;
• Táki A. Cordás, Ricardo Alberto Moreno – Condutas em Psiquiatria – Artmed;
• Wright J. H., Basco M. R. & Thase M. E. – Aprendendo a Terapia Cognitivo-
Comportamental, um guia ilustrado. Artmed: Porto Alegre, 2008.
• Tito Paes de Barros Neto – Sem medo de ter medo – Artmed.

Dicas de Leitura

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Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental
ANOTAÇÕES

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