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-Etapas da sessão:
-Fase inicial
*Verificação do humor/ medicação.
*Definir a pauta.
*Ponte entre as sessões (a própria revisão do plano de ação pode ser um recurso pra isso).
*Definição de prioridade de itens.
*Terapeutas mais experientes tendem a mesclar os 4 itens da fase inicial da sessão (Beck, 2022).
-Fase intermediária:
*Mensuração em números pode ajudar (ex: Essa semana como estava a sua
ansiedade de 0 a 10?).
*Ou comparativos em relação à semana anterior (melhor? pior? igual? mesma coisa?).
*Checagem de materiais adicionais (ex: registro de ataques de pânico, mapa do toc,
monitoramento de atividades, registro alimentar, gráfico de humor e etc).
*OQ - 45.
*Importante perguntar também sobre aspectos positivos ( coisas que a pessoa
conseguiu, o que ela fez de bom na semana, a melhor parte da semana…).
*Dica da Judith: "Quando o paciente relatar seu estado do humor, revise rapidamente
a semana e especifique os tópicos da pauta".
*Ficha pré-sessão.
-Pauta inicial:
"Sobre o que você gostaria de falar hoje?"
"Hoje estava planejado aqui falar sobre x, podemos seguir a com o planejado, ou você
gostaria de focar em outro tema?"
*Dica da Judith: "pense em como integrar os objetivos terapêuticos aos itens da pauta".
-Feedback:
Nesses minutinhos finais…
"Como foi a sessão pra você hoje?"
"Teve algo que te incomodou?"
"O que dessa sessão você acha que é importante lembrar essa semana? (vale até
mandar pelo whatsapp e/ou fazer um cartão de enfrentamento)"
1. As crenças do próprio terapeuta sobre estrutura ser algo ruim ou acharem que
estrutura é sinônimo de prática clínica engessada.
Dicas:
*Questionar evidências do seu próprio pensamento.
*Lembrar do que falamos no início da nossa aula hoje.
2. Terapeutas 8 ou 80 no que diz respeito à estruturação de sessão.
Dicas:
*Ficar atento se isso acontece na maior parte das sessões.
*Entender que as vezes isso faz parte.
*Estar sempre conectado com a conceituação e o plano de tratamento (isso te ajudar
a recalcular a rota).
3. A pergunta: "como foi a semana"- paciente passa a sessão toda descrevendo e
detalhando a semana e ocupa todo o tempo da sessão.
Dicas:
-Se antecipar: Na psicoeducação sobre como funciona o processo terapêutico, falar
também sobre:
*Como é a estrutura básica de sessão (dizer por exemplo que no início de cada sessão
vamos definir a agenda do dia).
*Os benefícios disso para o processo terapêutico deles.
*Sobre o tempo de sessão ( mesmo que os pacientes já tenham feito terapia antes).
*Perguntar como ele se sente em relação a essa estrutura? (crenças do paciente
sobre como é uma sessão de terapia)
-Formas estratégicas de fazer interrupções sem comprometer o vínculo.
-Depois daquela atualização dos primeiros minutos, perguntar ao paciente o que ele
acha que é mais importante focar hoje.
-Se ele acabou falando mais sobre um tema específico, vale avisar nos minutos finais, e
dizer que está registrado para voltarem nas próximas sessões.
4. Paciente não traz nada relevante ou diz que foi tudo bem.
Dicas:
*Retomar o plano de tratamento (em alguns casos até revisar os objetivos).
*Terapeuta sugere a pauta.
5. Síndrome da maçaneta.
Dicas:
*Demonstre preocupação e interesse.
*Diga que está anotando pra voltarem na próxima sessão.
*Oferecer uma sessão extra (em alguns casos).
*Se acontece com frequência: pedir que priorize no início da sessão pra que vocês
consigam dar a devida atenção.
6. Gerenciar o tempo de sessão.
Dicas:
*Cronômetro na tela.
*Criar um ritual de encerramento nos 10 minutos finais.
*Definir o plano de ação (mesmo que seja algo simples, tipo: "Essa semana seria
importante observar.." ou "pense sobre tal coisa…").
*Perguntas de encerramento: como ele se sente depois da sessão de hoje.
*Escolher qual será o foco da sessão (qual problema focar).
*Usar o registro de sessão a seu favor - campo: "para a próxima sessão".
7. Paciente fala sem parar ou são muito detalhistas.
Dicas:
*Ficar atento se isso não pode ser um padrão de funcionamento do paciente, que
pode inclusive ter relação com a queixa ou pode ser uma estratégia, de esquiva por
exemplo).
*Interrupções gentis.
*Resumos : Deixa eu ver se eu entendi.
Conceito mais contemporâneo:
Estabelecimento de vínculo.
Psicoeducação inicial do modelo cognitivo.
Psicoeducação sobre o funcionamento/transtorno do paciente.
Avaliação inicial (questionário de história de vida/anamnese/ inventários).
Levantamento de hipóteses diagnósticas.
Identificação da queixa/demanda.
Definição das metas terapêuticas.
Intervenções iniciais*.
Fase intermediária:
Fase final:
Análise funcional
Formulação de caso
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Bibliografia da aula 6: