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LÍNGUA PORTUGUESA – CLASSES DE PALAVRAS - VERBOS
PROFESSORA TAIMY VANINI
TAIMY VANNI
INVESTIGAÇÃO JÁPASSEI
Foram analisadas provas para os cargos de Professor I e Professor de Educação Infantil dos anos
de 2019 a 2022 e encontraram-se as seguintes informações sobre Língua Portuguesa geral e
conhecimento e utilização de verbos:
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A Língua Portuguesa fez parte de todos os editais, sendo a Interpretação textual o item de maior
relevância na disciplina - ocupando 26,2% na parte destinada à Língua Portuguesa e 9,8% na totalidade
da avaliação.
Os aspectos relacionados aos verbos - Flexão verbal de modo, tempo, número e pessoa, ao todo
representam cerca de 4% da avaliação de Língua Portuguesa e 1,6% da prova completa. Desses, a flexão
de modo - Indicativo, Subjuntivo e Imperativo - é o conteúdo de maior relevância, ocupando cerca de
1,5% das parte de Português. A Concordância verbal ocupa em média 3,7% da parte destinada à Língua
Portuguesa e 2,5% na totalidade da avaliação; Já a Regência Verbal representa 1,1% da prova de Língua
Portuguesa e 0,4% da totalidade da avaliação. O advérbios - conteúdo também relacionado aos verbos,
ocupam 1,1% da prova de Língua Portuguesa; A crase e a Colocação de pronomes - conteúdos
entendidos a partir dos verbos, surgem, respectivamente, ocupando 1,1% e 2,6% da avaliação de Língua
Portuguesa.
Entende-se, por meios dos dados, que os verbos não apenas são necessários em relação à sua
grande relevância nas avaliações, mas também pelo seu entendimento ser essencial para que outros
conteúdos de relevância possam ser esclarecidos.
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A classe de palavras verbo é uma das maiores e mais variáveis, apresentando flexão de número e de
pessoa. Verbos representam três situações dentro de uma oração – ações, estados ou fenômenos
naturais.
Levantei e fiz pudim às quatro da madrugada porque perdi o controle da minha vida.
Levantei/perdi são verbos de ação. Esses verbos representam mudanças, coisas que estavam de um
jeito e ficaram de outro. Verbos de ação são os mais numerosos e comuns.
Está/é são verbos de ligação. Esses verbos representam estados ou simplesmente ligam um sujeito a
uma qualidade. São bem poucos: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, andar (no sentido de estar).
Para quem tem dificuldade em encontrar os verbos nas orações, lembre-se de que eles normalmente
vêm após um pronome – as chamadas pessoas (1° eu/ 2° tu/ 3° ele/ 1° nós/ 2° vós/ 3° eles), ou após o
nome de alguém ou de algo.
A análise básica dos verbos consiste em três tópicos: Modo, tempo e voz.
Conjugações representam as variações que os verbos sofrem em relação ao tempo e ao modo. Porém,
antes de se ocuparem daquelas extensas tabelas (eu estudo, tu estudas, ele estuda...), é necessário
observar que existe uma base: Todos os verbos, em sua forma mais básica, terminam em AR, ER ou IR,
que respectivamente são a primeira, segunda e terceira conjugação.
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Esses verbos são chamados de infinitivos e dão origem às demais conjugações. O pensamento é o
seguinte: “Eu estudo” vem de estudar – um verbo da primeira conjugação; “Eu como” vem de comer –
um verbo da segunda conjugação; “Eu saio” vem de sair – um verbo da terceira conjugação.
Os verbos terminados em OR – pôr, repor, compor, recompor, impor etc. fazem parte da segunda
conjugação, junto ao ER.
MODOS VERBAIS
Modos verbais têm a ver com a necessidade de uso do verbo para cada situação. Eles são representados
pelas seguintes nomenclaturas:
Indicativo – São os verbos que expressam certezas sobre as ações, estados e fenômenos
naturais. Por exemplo: Eu estudo para concursos/ Ele está feliz/Choveu muito.
Subjuntivo – São os verbos que expressam hipóteses – na maioria das vezes são conjugados
com as partículas “se – que – quando”. Por exemplo: Se eu estudasse para concursos.../ Se ele
estivesse feliz.../ Se chovesse no sábado... Observe que o subjuntivo não funciona sozinho, é
preciso acrescentar outra oração para complementá-lo, isso ocorre justamente por esse modo
representar uma hipótese ou condição para que algo ocorra.
Imperativo – São os verbos que indicam ordens, conselhos e pedidos. Lembre-se de quem
manda – o imperador! Exemplos: Estude para a prova!/ Não pise na grama./ Fale mais baixo, por
favor.
Os modos verbais, por sua vez, possuem tempos verbais. O indicativo possui seis tempos simples:
Presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e
futuro do pretérito. O subjuntivo tem três tempos simples: Presente, pretérito imperfeito e futuro; O
imperativo, por sua vez, não possui tempos. Ele é apenas afirmativo ou negativo.
OS TEMPOS VERBAIS
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verbais, dois verbos exprimindo apenas uma ação: vou sair. No entanto, os tempos compostos não são
pertinentes para a prova para a qual está se preparando, por isso, só falaremos deles em dois tempos
específicos.
Pretérito perfeito: Expressa um fato iniciado e terminado no passado. Outra análise possível é que esse
é um passado que só ocorreu uma vez.
Exemplos: Eu li um monte nas férias./Minha família viajou para o interior no mês passado.
Dica: Um verbo no pretérito perfeito sempre aceita a palavra “ONTEM” à sua frente.
(Ontem) eu li/ (ontem) minha família viajou.
Pretérito imperfeito: Expressa uma ação que parece interrompida no passado. Pode ser entendido
também como um verbo que apresenta uma ação habitual no passado. Exemplo:
Exemplos: Eu lia muito os livros da série Vagalume./ Minha família viajava para o litoral quando éramos
criança.
Dica: Um verbo no pretérito imperfeito sempre aceita a palavra “Naquela época” à sua frente.
(Naquela época) eu lia. / (Naquela época) minha família viajava.
Pretérito mais-que-perfeito: É um tempo pouco usado, por isso pouco familiarizado. Sua aplicação
gramatical é meio confusa: trata-se de uma ação no passado que ocorreu antes de outra ação, também
no passado. Por exemplo: Eu já fechara a porta quando ouvi um barulho na garagem. / Carlos viajara
para o litoral antes de vocês chegarem. Perceba que “fechara” e “viajara” ocorreram antes de “ouvi” e
“chegarem”.
Esse verbo apresenta uma forma composta bastante usual que é o verbo ter + particípio do verbo
principal (depois veremos o particípio, mas consiste basicamente em verbos que terminam em DO e
TO).
Observe: Eu já fechara a porta quando ouvi um barulho na garagem. (Eu já tinha fechado a porta...)
Carlos viajara para o litoral antes de vocês chegarem. (Carlos tinha viajado).
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Futuro do presente: Expressa uma ação pensada no presente, que será realizada depois. Por exemplo:
Eu fecharei a porta assim que ele sair.
O futuro do presente apresenta uma forma composta mais usual, que é o verbo IR + o infinitivo do
verbo principal (depois veremos o infinitivo, mas consiste basicamente em verbos terminados em AR,
ER, IR).
Observe: Eu fecharei a porta assim que ele sair (Eu vou fechar a porta assim que ele sair).
Dica: Os verbos nesse tempo permitem que a palavra amanhã à sua frente.
Eu fecharei a porta. (Amanhã) eu fecharei a porta.
Futuro do pretérito: Esse tempo verbal possui uma relevância maior nas provas de concursos
pedagógicos. Vamos entendê-lo e depois faremos algumas colocações.
Esse tempo representa uma ação que não pôde ou não poderá ser realizada, bem como uma suposição
ou hipótese. Também, usa-se muito o futuro do pretérito para dar desculpas ou ser muito gentil (polido).
Exemplos: Eu viajaria todo ano para o litoral se pudesse.
Eu gostaria de ter ido à festa, mas estava cansado.
Você poderia me emprestar o grampeador?
Usualmente, na linguagem coloquial, o futuro do pretérito é substituído pela expressão “ia + verbo
principal”. Eu viajaria: Eu ia viajar/ Eu leria: Eu ia ler.
Ainda sobre o futuro do pretérito: Esse verbo costuma cair bastante em questões com tipos de
enunciados como os apresentados a seguir. Observe:
1. No trecho do penúltimo parágrafo do texto “Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior
alcance, envolveriam o engajamento da população...”, a forma verbal em destaque expressa
sentido de...
2. A forma verbal destacada na frase “Não me parece, entretanto, que tenhamos chegado a uma
situação dessas.” – expressa a ideia de possibilidade de que algo possa se realizar, assim como
ocorre em...
3. A correspondência entre as formas verbais, na frase escrita a partir do texto, está em
conformidade com a norma-padrão da língua em...
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Nas duas primeiras questões, as perguntas são direcionadas para o que a forma verbal expressa. Nunca
se esqueça de algo sobre o futuro do pretérito: são verbos que expressam possibilidades e
hipóteses. Então, a dica é a seguinte: se a questão falar sobre HIPÓTESES e POSSIBILIDADES, e houver
alguma alternativa com um verbo que termine em RIA/RÍAMOS (envolveria, faria, conheceria,
realizaríamos) provavelmente será a alternativa correta. Se não houver um verbo no futuro do pretérito
(terminado em Ria/Riam/Ríamos), procure por algum na forma subjuntiva.
Na terceira questão, há uma pergunta sobre correspondência (ou correlação) verbal. Questões assim
buscam analisar em qual alternativa os dois verbos que estão na oração possuem lógica entre si.
Questões de correlação normalmente têm uma resposta certeira – o primeiro verbo termina em SSE e
o segundo termina em RIA/RIAM/RÍAMOS (ou vice-versa). Por exemplo:
Se eu falasse sua língua, eu te entenderia.
Se eu ganhasse na loto, eu viajaria.
Eu trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
(Observe que o segundo verbo é o futuro do pretérito).
Se não houver essa correlação, busque por alguma outra em que os verbos façam sentido.
(https://www.conjugacao.com.br/)
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Como dito antes, o subjuntivo é o modo verbal relativo às hipóteses e condições. É um verbo que
precisa normalmente de outro verbo para passar uma ideia completa. Não costuma ser de extrema
importância para o cargo de professor I das provas. Mas é importante reconhecê-lo para prosseguir com
o conteúdo.
Assim como o indicativo, o subjuntivo também possui tempos simples e compostos. Vamos dar uma
ênfase maior aos tempos simples.
Presente do subjuntivo – Expressa uma ação que pode ocorrer no momento presente. O mais normal é
que venha acompanhado da partícula QUE.
Pretérito imperfeito do subjuntivo- Sua maior expressão é por meio da partícula SE, criando uma
hipótese ou condição (faz correlação com o futuro do pretérito do indicativo)
Futuro do presente subjuntivo – Apresenta uma ação incerta para o futuro. Normalmente é
acompanhado da partícula QUANDO.
(https://www.conjugacao.com.br/)
É um verbo que expressa ordem, conselho ou pedido. É bem simples, mas algumas questões buscam a
alternativa em que os verbos estão no imperativo.
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Existem verbos usados com mais frequência do que outros e, normalmente, as bancas trabalham
justamente com verbos cujas conjugações não são tão habituais. Porém, muitos desses verbos menos
usados possuem a mesma terminação de verbos habituais, o que pode ajudá-lo em algumas questões.
3) Ninguém interviu naquela situação dos animais. (Errada! Ninguém interveio naquela situação dos
animais).
4)Eles proporam uma nova data para a cerimônia. (Errada! Eles propuseram uma nova data para a
cerimônia)
1. O verbo MANTER é derivado do verbo TER (assim como reter, obter, ater).
Isso quer dizer que a conjugação desses verbos é igual à do ter. Observe:
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Eles tiveram – Eles mantiveram – Eles retiveram – Eles obtiveram – Eles ativeram.
2. O verbo MEDIAR se conjuga igual ao ODIAR (assim como ansiar, remediar, incendiar) Observe:
Ele odeia – Ele medeia – Ele anseia- Ele remedeia – Ele incendeia.
Juntos, os verbos terminados em IAR que são conjugados da mesma maneira formam a palavra Mário:
Mediar;
Ansiar;
Remediar;
Incendiar;
Odiar.
Eu venho – Eu intervenho.
Se eu viesse – Se eu interviesse.
4. O verbo PROPOR apresenta a mesma conjugação do verbo PÔR (assim como todos os demais
verbos terminados em PÔR – repor, compor, dispor etc.)
Observe:
Ele põe – Ele propõe – Ele repõe – Ele compõe – Ele dispõe.
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Eles puseram – Eles propuseram – Eles repuseram – Eles compuseram – Eles dispuseram.
O conhecimento dessas conjugações – TER, ODIAR, VIR e PÔR portanto são fundamentais para facilitar
conjugações de seus verbos derivados – que costumam ser vistos em questões de concurso.
Formas nominais se referem a alguns verbos em formas específicas, que normalmente são utilizados
para formar locuções verbais (dois verbos apresentando apenas uma ação).
1. Infinitivo é representando pelos verbos que terminam em AR, ER, IR E OR. É basicamente o verbo
antes de ser conjugado – AMAR, CEDER, PARTIR, PROPOR.
Esses verbos são muito usados para formar locuções verbais no futuro do presente: Vou sair, vai partir,
vai negar.
2. Particípio é representado pelos verbos que terminam, quando são irregulares em VO, GO, TO, SO
e DO, quando são regulares (todas as formas também possuem femininos e plurais). Os particípios são
verbos que normalmente causam confusão, já que alguns não existem e outros têm formas abundantes.
Vamos entender melhor.
Com certeza já surgiu a dúvida se o correto é: Ele tinha chego ou ele tinha chegado, certo?
Essas dúvidas ocorrem justamente porque os particípios podem ter mais de uma forma. Sobre os
exemplos, chego e decobrido são particípios que não existem, assim como abrido (Lembre-se de que
não estamos falando de “eu chego”, mas sim do “chego” junto a outro verbo “tenho chego”, formando
uma locução verbal – nesse caso, o correto é sempre “tenho chegado”).
Quanto ao imprimido/ impresso, morto/morrido todas as formas existem. Esses fazem parte dos
particípios abundantes, que são os verbos que apresentam mais de uma forma.
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O verbo auxiliar é SER ou ESTAR: Usa-se particípio irregular (VO, GO, TO, SO).
3. Gerúndio é representado pelos verbos que terminam em NDO (andando, falando, conversando,
brincando).
Assim como as outras formas nominais, também é mais comum em locuções verbais:
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VOZES VERBAIS
Vozes verbais são definidas pela forma como o sujeito da oração está relacionado à ação verbal. O
sujeito pode ser ativo, passivo ou reflexivo – ou seja, há voz ativa, passiva e reflexiva.
Joseph tirou a melhor nota. (Observe que Joseph é o sujeito/ tirou é verbo/ a melhor nota é
complemento do verbo)
Voz passiva analítica: Nessa voz, o sujeito se torna paciente da ação verbal. Para que ela exista, o que
era complemento do verbo torna-se sujeito:
A melhor nota foi tirada por Joseph. (A melhor nota é o sujeito paciente/ foi tirada é uma construção
com o verbo ser + particípio do verbo principal/ por Joseph é chamado de agente da passiva)
Para haver voz passiva analítica, sempre há verbo SER (em qualquer tempo – era, foi, é, será, seria etc.)
+ o verbo principal no particípio.
Voz passiva sintética: Nessa voz, há apenas o verbo + a partícula SE (chamada de apassivadora) +
complemento do verbo:
Tirou-se a nota.
...
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....
Voz passiva sintética – Entregar-se-á o trabalho. (Aqui formou-se uma mesóclise. Será entendida melhor
na aula de colocação pronominal).
Observe que é importante ter em mente em que tempo verbal estão os verbos de cada oração,
pois quando passamos para outras vozes é preciso manter o mesmo tempo.
Nesse caso, o sujeito tanto pratica quanto recebe a ação, por isso a voz é chamada de reflexiva.
A voz reflexiva ocorre quando a mesma pessoa é responsável pela ação e pela recepção do verbo. Veja
alguns exemplos:
Eu me vi na situação.
VERBOS DEFECTIVOS
Antes de esclarecer o que são verbos defectivos, pense nas seguintes situações. Se você tivesse que
falar a alguém que sua profissão é colorir imagens, como diria? Eu....?
E se tivesse que falar para alguém que costuma abolir fofocas de sua vida, como diria? Eu...?
E se uma questão dissertativa de concurso pedisse para conjugar o verbo falir no presente, como faria
isso? Eu...?
Não deu certo nenhuma conjugação acima, certo? Isso ocorreu porque não existe primeira pessoa do
presente de nenhum dos verbos citados!
Verbos que não possuem todas suas conjugações são chamados de verbos defectivos – isso ocorre
porque suas conjugações podem ficar idênticas à de outros verbos (como é o caso de falar e falir) ou
por criarem sons muitas vezes desagradáveis (como seria a primeira pessoa do verbo computar...).
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Impessoais – Esses são verbos que não possuem sujeito, como é o caso dos fenômenos naturais (chover,
ventar, relampejar) e de alguns verbos específicos, como o haver (com significado de existir) e o fazer
(com sentido de tempo decorrido). Esses verbos sempre são conjugados na terceira pessoa do
singular em qualquer tempo verbal.
Por exemplo:
Choverá em todo estado a partir de quarta.
Unipessoais – Esses verbos se relacionam com o som emitido pelos animais, por isso só existem na
terceira pessoa do singular ou do plural.
Por exemplo:
Pessoais – Esse grupo engloba os verbos citados no início desse tópico (colorir, abolir, falir), nesse caso
o que ocorre é que não existem conjugações completas.
1° Eu (não tem)
2° tu colores
3° ele colore
1° nós colorimos
2° vós coloris
3° eles colorem
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1° Eu (não tem)
2° Tu (não tem)
1° nós falimos
2° vós falis
RESUMÃO
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CONJUGAÇÕES BASAIS
Como já dito, essas conjugações servirão de base para as de outros verbos que costumam cair nas
provas.
PÔR – conjugam-se igual todos os verbos terminados em pôr. COMPOR, REPOR, SOBREPOR, DEPOR,
INDISPOR, SUPOR ETC.
TER – conjuga-se igual a MANTER, RETER, OBTER, CONTER, DETER, ATER, ENTRETER
(Perceba que no futuro subjuntivo não se diz: “Quando eu ver”, mas sim “Quando eu vir”).
(Dê atenção à primeira pessoa do futuro do subjuntivo – A forma “Quando eu vim” não existe, e a forma
“Quando eu vir” refere-se ao verbo ver. O correto, para o verbo vir, é “Quando eu vier”.
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