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Rof Vale
Rof Vale
GERÊNCIA GERAL
GEOPT
DE OPERAÇÃO
Responsável Técnico:
GUILHERME CABRERA
OBJETIVO
Regulamentar as operações das ferrovias da Compa-
nhia Vale do Rio Doce.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os empregados, contratados ou terceirizados,
envolvidos na operação ferroviária da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)
e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
CARGA HORÁRIA
16 horas.
CUIDADOS DE SSO
A unidade deve garantir que seus empregados e pres-
tadores de serviços cumpram a Política de Segurança
e Saúde da CVRD, seus princípios, o Sistema de Se-
gurança e Saúde Ocupacional (SSO) e procedimentos
de segurança específicos descritos nos itens deste
regulamento.
ELABORADORES
Adriano Eugênio Otaviano 30114900 DICA
Diogo Good God 01006353 DILP
Edmilson de Paula Pires 01069153 DILP
Endrigo Lucas Silva 30189480 DICA
Gilberto Cremasco 01284786 DIVM
Gislaine Pedrolo 01028324 DILP
Guilherme Fabiano 01107631 DILP
Jesus Barreto Mendonça 01296558 DILP
Joaniz Rodrigues Lima 01767624 DILN
Jorge Augusto Diniz Azevedo 01069229 DILP
José Mauro Barros 01295873 DILP
Josemir Machado Paula 01295956 DIVM
Júlio Corrêa 01295980 DIVM
Lázaro Duarte dos Santos 30103374 DICA
Leonardo Multari 30104844 DICA
Lúcio Flávio Drummond Matos 01016956 DILP
Mário Antônio Nardelli Pamplona Côrte Real 01182378 DILP
Paulo Ernane Miranda dos Reis 01753277 DILN
Paulo Henrique Milhomem 01717843 DILP
Ricardo Luiz Rafante 30110973 DICA
Rosinaldo Coelho 01751925 DILN
Said Helou Filho 30102319 DICA
Sergio Ricardo Vinholes Siqueira 01023606 DICA
Venilton Carlos de Souza 01025205 DICA
Zoroastro Mello 01180711 DILP
ÍNDICE
ELABORADORES.......................................................................................2
INTRODUÇÃO ...........................................................................................5
1. DEVERES E OBRIGAÇÕES ................................................................6
10. Deveres e Obrigações Gerais ............................................................6
11. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação do CCO ....................13
12. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Trens ...................17
13. Deveres e Obrigações do Pessoal de Operação de Pátio e Terminal ...23
14. Deveres e Obrigações do Pessoal de Manutenção ............................26
2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO ............................................................28
20. Regras Gerais de Comunicação Via Rádio ........................................28
21. Padrão de Comunicação Via Rádio ...................................................29
22. Comunicação na Manobra................................................................30
23. Chamadas de Emergência ................................................................32
24. Mudança de Canal ...........................................................................34
25. Gravação .........................................................................................36
26. Utilização dos Equipamentos de Comunicação .................................37
27. Ajuste Técnico nos Equipamentos Eletroeletrônicos ..........................38
3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO ...............................................................39
30. Sinal Manual.....................................................................................39
31. Sinalização Acústica - Buzina de Trem ..............................................40
32. Sinalização Acústica - Sino de Locomotiva .......................................44
33. Impedimento Legal de Sinalização Acústica ......................................46
34. Sinalização – Faróis dos Trens. .........................................................47
35. Sinalização Gráfica Auxiliar ...............................................................48
36. Placas Regulamentares.....................................................................50
37. Placas de Advertência ......................................................................60
38. Sinalização Ótica ..............................................................................76
4. REGRAS DE MANOBRA ....................................................................81
40. Regras Gerais de Manobra ................................................................81
41. Segurança de Locomotivas, Vagões, Equipamentos de Via e
Equipamentos de Grande Porte .........................................................87
42. Velocidade Máxima em Pátios...........................................................92
43. Acoplamento e Desacoplamento de Mangote ....................................93
INTRODUÇÃO
Este documento estabelece as regras a serem obe-
decidas pelos empregados próprios, contratados e
terceirizados envolvidos na operação ferroviária de
circulação e manobra de trens em:
- Território controlado pelo Centro de Controle Opera-
cional (CCO);
- Pátios e terminais operados pelas ferrovias;
- Oficinas de Manutenção.
Do fiel cumprimento deste regulamento, dependerão
a segurança do homem, do patrimônio da empresa,
meio ambiente e comunidade.
O presente regulamento cancela todas e quaisquer
outras instruções, procedimentos ou disposições an-
teriores contrárias a este documento.
Este regulamento está sujeito a modificações e revisões
a qualquer tempo.
Qualquer alteração ou acréscimo deverá ser feito sob
forma de Boletim de Serviço emitido pelo Gerente Geral
de Engenharia de Operação ou preposto, dirigido a to-
dos os empregados das ferrovias EFC, EFVM e FCA.
Toda circular ou procedimento específico emitido de-
verá ser mais restritivo que este regulamento.
Todos os eventos, cujos procedimentos não estejam
previstos ou normatizados no presente regulamento,
deverão ser levados ao conhecimento do Gerente Ge-
ral de Engenharia de Operação ou preposto, a quem
caberá decidir e orientar.
1. DEVERES E OBRIGAÇÕES
10. Deveres e Obrigações Gerais
10.1 Este regulamento rege os deveres de todos os
empregados que, quando em serviço, devem ter um
exemplar atualizado ao seu alcance juntamente com
os procedimentos específicos da ferrovia. No caso de
empregados contratados e terceirizados, cada respon-
sável pela frente de serviço ou turno de manutenção
deve possuir um exemplar. É de responsabilidade do
Gestor do Contrato garantir que as empresas tercei-
rizadas ou contratadas recebam os exemplares de que
necessitam.
10.2 Os empregados próprios, contratados ou ter-
ceirizados de qualquer serviço relacionado à operação
ferroviária, cujos deveres são regidos por este regula-
mento, devem conhecer, cumprir e fazer cumprir as
normas e regras estabelecidas neste regulamento, e
demais informativos, devendo para isso tomar conhe-
cimento dos Boletins de Serviço e circulares que estão
em vigor, antes do início de cada jornada.
Todos os empregados têm por obrigação cumprir e
fazer cumprir as instruções normativas da CVRD refer-
entes à preservação ambiental.
10.3 Nenhum empregado próprio, contratado, ter-
ceirizado, envolvido na operação ferroviária, estará
isento de responsabilidade, sob alegação de ignorar as
normas e as instruções contidas neste regulamento.
2. REGRAS DE COMUNICAÇÃO
20. Regras Gerais de Comunicação Via
Rádio
20.1 A comunicação deve ser clara, objetiva e breve.
As conversas informais são proibidas.
20.2 Antes de transmitir uma mensagem, o emprega-
do deverá certificar-se de que o meio selecionado não
esteja sendo utilizado, de forma a evitar interferência
na comunicação.
20.3 Deve-se utilizar a freqüência auxiliar para as-
suntos que não estão diretamente relacionados à
circulação ou operação de trens.
20.4 Todas as autorizações via rádio, que digam
respeito à operação de trens e concessão de serviços,
somente poderão ser executadas depois de recebidas
e entendidas, devendo ser obrigatoriamente repetidas
na íntegra por quem está recebendo. Havendo dúvidas,
é obrigatório solicitar nova repetição da mensagem.
20.5 Todos os equipamentos de comunicação em
operação devem permanecer ligados e com volume
suficientemente alto para que todas as chamadas sejam
ouvidas e respondidas de imediato.
(normas 20.6 a 20.99 reservadas)
25. Gravação
25.1 Todas as comunicações realizadas através de
rádio freqüência, telefone e Autotrac entre o campo
e CCO/CCP/CCM serão devidamente gravadas por
equipamento localizado no CCO/CCP/CCM, devendo
ser mantidas por no mínimo um mês.
25.2 O pátio que mantém manobra fixa deverá reali-
zar gravação de suas operações via rádio, arquivando-
as por no mínimo um mês.
(normas 25.3 a 25.99 reservadas)
3. REGRAS DE SINALIZAÇÃO
30. Sinal Manual
30.1 Os sinais manuais deverão ser utilizados so-
mente em situação de emergência.
PARE
CONSULTE
CCO
Planta de Situação
LIGUE
ATC
a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar
obrigatoriamente ligado.
b. Utilização: Nos pátios, antes da via de circulação,
a 5m do marco.
c. Aplicação: EFC e EFVM.
d. Validade: Do local até a placa “Desligue ATC”,
DESLIGUE
ATC
a. Significado: Para ultrapassá-la, o ATC deve estar
obrigatoriamente desligado.
SB
a. Significado: Limite de Seção de Bloqueio. Indica
o ponto onde se iniciam as Seções de Bloqueio
intermediárias na linha sinalizada ou Seção de
Bloqueio em linha não sinalizada.
b. Utilização: No caso de AMV elétricos, as placas
de SB estão situadas a aproximadamente 50m
antes da ponta de lança. As coordenadas de GPS
internas do pátio coincidem com as placas de
SB. As coordenadas externas coincidem com as
pontas de lança. Todo trem autorizado a circular
até uma placa de “SB” não poderá ultrapassá-la,
exceto em caso de autorização do CCO.
c. Aplicação: EFC, EFVM e FCA.
d. Validade: Local.
e. Natureza: Fixa.
f. Formato: Quadrado.
Planta de Situação
INÍCIO
CONTROLE
FCA
FIM
CONTROLE
FCA
INÍCIO DE
TRECHO
SINALIZADO
FIM DE
TRECHO
SINALIZADO
LM
a. Significado: Indica o ponto limite da movimentação
de trens em manobras nos pátios.
TRXX
LOC YY
do local de manutenção;
2 - O sistema de licenciamento deve gerar
um alerta automático ao Operador do
trem, quando da ocupação da “SB“ em
manutenção, pelo trem;
3 - O Operador do trem deverá receber alerta
sonoro, via rádio, a 1 km do local de
manutenção;
4 - Obrigatoriamente o Operador do trem deve
cumprir velocidade restrita a partir de 2km
antes do local de manutenção informado no
licenciamento.
c. Validade: Local.
d. Natureza: Temporária.
Observação: O Operador de Trem, ao parar numa placa
vermelha de “PARE”, deve comunicar imediatamente
ao CCO a sua parada, bem como o horário de sua
saída do local.
37.6 ADVERTÊNCIA PARA REDUÇÃO DE VELOCI-
DADE
20 20 20
1700 m 1000 m 500 m
20
a. Significado: Velocidade máxima autorizada
no trecho em km/h. Esta placa deverá ser
posicionada a uma distância mínima de 300m do
local do início da velocidade indicada na placa.
b. Utilização: Na via de circulação, em conjunto
com as placas de “Advertência para Redução de
Velocidade”. No pátio de manobra, a sua utilização
não será precedida das placas de “Advertência
para Redução de Velocidade”. O Operador de
Trem deve ter o conhecimento prévio da VMA.
c. Validade: Até a cauda do trem livrar a placa de
advertência “Término de Precaução”.
d. Natureza: Temporária ou fixa.
37.8 TÉRMINO DE PRECAUÇÃO
TP
a. Significado: Indica o ponto exato onde termina
o trecho com precaução.
Planta de Situação
AMV DE
MOLA
BUZINE
LINHA
IMPEDIDA
MANUTENÇÃO
MECÂNICA
4. REGRAS DE MANOBRA
40. Regras Gerais de Manobra
40.1 Nas estações, pátios e terminais nenhuma
manobra pode ser realizada sem autorização do CCP/
Estação, que deve certificar-se da situação das linhas,
AMV e marcos.
40.2 A placa “PARE, CONSULTE CCO”, instalada
próxima ao marco do AMV de ligação do pátio com a
linha controlada pelo CCO, indica o limite de manobra
e somente poderá ser ultrapassado após autorização
do operador de CCO.
40.3 Nenhum trem pode ultrapassar marco, limite de
manobra, SB, sem que esteja devidamente autorizado
pela CCP/CCO/Estação.
40.4 É obrigatório o planejamento da execução das
manobras.
40.5 É obrigatório, antes de iniciar e durante a exe-
cução de todas as atividades, observar as condições
das vias, marcos, gabaritos e áreas adjacentes.
40.6 É obrigatório inspecionar a existência de truques
isolados ao assumir locomotivas para manobra.
40.7 É proibido o estacionamento de qualquer veí-
culo ferroviário fora dos limites indicados pelo marco
de desvio.
40.8 Não deixar locomotivas, equipamentos de via
e equipamentos de grande porte parados ou estacio-
b. Engrenar o veículo;
c. Utilizar calço.
41.8 Nas manobras de acoplamento de locomotivas,
antes de posicionar a chave isoladora (IS ou EC) para a
posição de trabalho, deve-se certificar de que todos os
comandos da(s) locomotiva(s) comandada(s) estejam
na posição correta.
41.9 Ao descarregar o ar do sistema de freio do vagão,
deve-se observar se a haste de descarga ou dreno re-
tornou à posição normal, sendo proibido calçá-la.
41.10 Nenhuma locomotiva poderá ser movimentada
sem serem verificados:
a. O completo carregamento do sistema de freios
através da leitura dos manômetros;
b. Se há truques com freios isolados;
c. Atuação do freio independente com deslocamento
do êmbolo do cilindro de freio;
d. Se os freios manuais estão operantes e soltos;
e. Se as sapatas de freio encontram-se em perfeitas
condições de uso;
f. Se os calços foram retirados das rodas.
41.11 As pressões mínimas indicadas pelos manôme-
tros de freio para movimentar uma locomotiva são:
a. Reservatório principal: 125 psi;
b. Encanamento geral: 90 psi;
c. Reservatório equilibrante: 90 psi;
5. REGRAS DE FORMAÇÃO E
RECOMPOSIÇÃO DOS TRENS
50. Regras Gerais de formação e
recomposição dos trens
50.1 Na origem, nos terminais de carga e descarga
e em locais previamente determinados pela ferrovia,
ou onde venha a se fazer necessário, um empregado
habilitado responsável deverá percorrer toda a com-
posição fazendo inspeção visual, verificando a carga
em vagão tipo aberto, o correto posicionamento das
torneiras retentoras de alívio e dispositivo vazio-car-
regado não automáticos, curso do êmbolo do cilindro
de freio, condições das sapatas de freio, vazamento de
ar ao longo da composição, peças soltas e de arrasto,
posição das torneiras do EG, coletoras de pó das vál-
vulas de freio e funcionamento do freio manual.
50.2 As inspeções de freio da composição deverão
ser realizadas por empregado habilitado responsável
nos locais previamente definidos pela ferrovia. As ins-
peções devem ser realizadas com o sistema pneumáti-
co carregado com 90 psi no encanamento geral, com
uso de locomotiva ou equipamento apropriado. Deve-
se então realizar uma aplicação de serviço de 15 psi
e aguardar 20 minutos (para vagões de carga geral e
vagões de minério na FCA) e 10 minutos (para vagões
de minério na EFC e EFVM), para verificação se os
vagões mantêm aplicação de freios.
50.3 Na FCA, na formação de trens, a ordem do posi-
cionamento de vagões seguirá lote de peso, sendo os
6. REGRAS DE LICENCIAMENTO E
CIRCULAÇÃO
60. Área de Controle do CCO/CCP e
Segurança do Sistema de Controle do
Tráfego
60.1 Os trechos nos quais a circulação é regida pelo
licenciamento do CCO/CCP/Estação estão limitados
por placas colocadas junto aos pontos de entrada e
saída deles.
60.2 Nenhum trem poderá ocupar, circular e mano-
brar na via controlada pelo CCO/CCP/Estação, sem
que esteja devidamente autorizado e ou licenciado,
conforme procedimentos específicos de cada sistema
de licenciamento.
60.3 No território controlado pelo CCO/CCP/Estação,
os trens circulam obedecendo aos sistemas de licen-
ciamento, prevalecendo sobre este:
a. Existência de placa de sinalização gráfica auxiliar
mais restritiva;
b. Orientações específicas do CCO/CCP/Estação
em casos de falha do sistema.
60.4 Os trens incapazes de serem detectados ou
que não provocarem bloqueio ou ocupação perma-
nente nos circuitos de via, somente poderão circular
no território sinalizado obedecendo a procedimentos
específicos de licenciamento. Se algum trem em circu-
lação apresentar essa falha circulando, o operador de
7. TRENS ESPECIAIS
70. Trem de Passageiros
70.1 A circulação dos trens de passageiros é priori-
tária em relação aos demais trens.
70.2 O trem de passageiros, em circulação, deverá
estar com a porta frontal do primeiro carro, a porta
traseira do último carro e as portas laterais de todos os
carros fechadas e trancadas. Será permitida a abertura
da bandeira superior das portas laterais.
70.3 Não é permitida a parada do trem de pas-
sageiros alinhado com trens ou vagões que estejam
transportando produto perigoso.
70.4 Nenhum trem de passageiros poderá partir an-
tes de receber a autorização e o sinal de partida emitido
pelo Chefe do trem. O operador deve buzinar com sinal
sonoro longo e tocar sino na saída e chegada dos pátios
de estações, nos embarques e desembarques.
70.5 Nenhum trem de passageiros poderá deixar a
estação antes da hora de partida programada.
70.6 Quando um trem de passageiros estiver atrasa-
do, a permanência programada nas estações poderá
ser reduzida, a fim de compensar o atraso, desde que
isso não interfira no serviço e não comprometa a se-
gurança.
70.7 Quando ocorrer cruzamento com outro trem
desprovido de ATC/ATS ou com ele avariado, o trem de
8. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
80. Manutenção Mecânica
80.1 Nas manutenções realizadas em vagões anexa-
dos à composição, deve-se:
a. Solicitar autorização ao CCO/CCP/Estação;
b. Caso haja necessidade de reparo na timoneira
de freio de um vagão, após fazer a segurança
dele, deve-se fechar a torneira de isolamento
e descarregar o ar através da válvula dupla de
alívio, a fim de evitar acidentes por aplicações
dos freios;
c. Com locomotiva acoplada aos vagões, o Operador
do trem deve desligar o disjuntor do campo
gerador e retirar o punho da alavanca reversora.
O responsável pela manutenção deve confirmar a
realização do procedimento pelo operador antes
de iniciar seu trabalho, não sendo necessária a
colocação da placa;
d. Sinalizar as extremidades com as placas
“Manutenção Mecânica”, exceto na via de
circulação.
80.2 A placa “Manutenção Mecânica” e/ou cartão
de bloqueio prevalecem sobre qualquer outro tipo de
autorização ou liberação.
80.3 É obrigatório o bloqueio dos viradores de
vagões, antes da execução de qualquer serviço em
lote de vagões posicionados em seu interior.
81. Trem-Socorro
81.1 O trem-socorro deverá dispor de equipamen-
tos/materiais para contenção de resíduos que possam
afetar o meio ambiente, Kit de Emergência para produ-
tos perigosos, rádio transceptor e maleta de primeiros
socorros e sua equipe deverá ser devidamente treinada
em manuseio de produtos perigosos.
81.2 O trem-socorro deverá ser periodicamente ins-
pecionado e seus equipamentos testados, de acordo
com os procedimentos específicos da manutenção
mecânica.
(normas 81.3 a 81.99 reservadas)
GLOSSÁRIO
ACT (Automação da Circulação de Trens - FCA) – Siste-
ma que realiza as funções de interface operacional
(CCO/trem), intertravamento e emissão de licenças de
circulação para os trens.
Alertor – Sistema de vigilância eletrônica que substitui o
“homem-morto”, garantindo a parada do trem caso não
haja intervenção contínua do operador na operação.
São os equipamentos SISVEM (Sistema de Vigilância
Eletrônica Merlin) ou Pulse.
AMV (Aparelho de Mudança de Via) – Dispositivo
cuja finalidade é permitir a passagem do trem de uma
via para outra.
AMV com acionamento elétrico – Aparelho de mu-
dança de via acionado eletricamente, podendo ser
operado manualmente quando necessário.
AMV com acionamento manual – Aparelho de mu-
dança de via operado manualmente.
AMV de mola – Aparelho de mudança de via com
posição preestabelecida, de acordo com o sentido de
circulação. Eles são dotados de um mecanismo que
permite sua transposição em posição contrária sem
causar danos a ele. A indicação do posicionamento
dessas chaves é obtida através de um controlador de
circuitos que, por meio de semáforos, mostra se sua
posição é a preestabelecida para o local.