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Formatação: Lola
Wayne assobiou.
— Precisa admirar a porca. Ela tem coragem para andar com
um vestido assim.
Eli ficou um pouco afastado da mesa e ouviu o que Wayne
disse.
— Você acha que eles estão transando com ela?
— Chris e Branson? Não. Eles têm olhos somente para suas
amigas. Aposto que Eli que está transando com ela. Não é admirar
que esteja transando com todas que passam na sua frente.
Pergunto-me se sua boceta tem banha de porco dentro. E se ele faz
isso bem feito e a relação for aberta, talvez eu faça também.
Eli o atingiu. Não apenas estava falando uma besteira
terrível sobre sua amiga, mas também não era capaz de assimilar
a ideia de Wayne a tocando. Sempre teve um temperamento difícil
e não foi capaz de controlá-lo.
— Sentirei sua falta. — Disse Ária
— Voltarei para casa antes do que imagina. — Tirou o
pequeno presente que comprou. — Pegue. Feliz Aniversário!
— Vai para a escola militar, e ainda se lembrou de me
comprar um presente. — Ela balançou a cabeça. — Espero que
não seja preservativo.
— Quem te deu isso?
— Chris. Disse que se não usar pegará de volta quando
precisar.
Eli começou a rir e olhou para seu amigo. Não queria ir, mas
depois de ter esmagado a cara de Wayne contra a mesa e
quebrado seu nariz, não havia outra opção.
Ária rasgou o pacote e tirou o longo cachecol vermelho que
comprou para ela. Sempre tinha frio e ele queria que ficasse
quente, sobre tudo agora que não o teria para se aconchegar.
— Eu adorei. — Disse.
— Você vai usar?
— É lógico, idiota. — Colocou o cachecol ao redor do pescoço
e o olhou fixamente. Viu seus olhos brilhar com lágrimas e odiou.
— Não precisa chorar.
—Sentirei sua falta.
Olhou para sua garota, sabia que era especial para ele.
Tinha um presente em mente agora e sabia que isso a atingiria.
Ela o olhou.
— O que está pensando?
— Estava pensando em seu último aniversário. O cachecol
que te dei antes de ir.
— Ainda tenho. Está em casa com minha jaqueta.
— Vi você usá-la ontem.
— Não deixarei nada acontecer com ele. Por que me
comprou um cachecol, se não se importa que eu pergunte?
Acariciou sua bochecha, sorrindo.
— Cada vez que saíamos, era outono ou inverno, você
chegava mais perto, tentando pegar o meu calor corporal. Sempre
estava tremendo devido à temperatura. Sabia que não voltaria
depois do que aconteceu e por isso queria ter certeza que
estivesse protegida do frio.
— Sempre cuidou de mim, não é? Bem, de uma forma ou de
outra.
— Eu diria que estivemos cuidando um do outro. — Ele
beijou seus lábios. — Agora durma. Amanhã acordará mais
velha.
— Não quero ser maior de idade. É supervalorizado.
— Durma. — Segurou-a em seus braços, saboreando a
sensação de tê-la contra ele. Isso era tudo que precisava. Tê-la
em seus braços parecia certo. Isso era o certo. Não havia mais
dúvida.