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Resolução do Caso (N1) – Escola: Papel Social e Desafios Contemporâneos

Bibiana Hahn Meira


“Que ações podem ser tomadas pela escola para construir melhores relações
comunitárias e garantir os direitos que emanam da educação fazendo a
instituição escolar cumprir seu papel social?”

A escola é uma instituição social que tem como função primordial a


transmissão de conhecimentos e valores para a formação dos indivíduos. No
entanto, a escola não é um espaço neutro e isolado da realidade social, mas sim
um espaço que está inserido em um contexto histórico, político, econômico e
cultural, que influencia e é influenciado pelas práticas educativas que ali se
desenvolvem (FERREIRA; SILVA, 2014).
Um dos aspectos sociais que afeta diretamente a escola é a violência, que
pode se manifestar de diversas formas, como o bullying, o racismo, o machismo,
a homofobia, a violência doméstica, o abuso sexual, entre outras. A violência
pode ter diversas causas, como a desigualdade social, a falta de oportunidades,
a exclusão, a discriminação, a falta de diálogo, a falta de afeto, entre outras
(CIRINO, 2015).
A violência na escola é um problema grave que compromete o processo
de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes. Pode se
manifestar tanto entre os próprios estudantes, como entre os estudantes e os
professores, ou entre os professores e a gestão escolar. Assim gerando
consequências negativas para todos os envolvidos, como o baixo rendimento
escolar, a evasão, a indisciplina, o medo, a ansiedade, a depressão, entre outras
(SOUZA, 2015).
Diante desse cenário, cabe à escola buscar alternativas para enfrentar e
prevenir a violência em seu espaço. Para isso, é preciso compreender as causas
e as formas de manifestação da violência na escola, bem como as possíveis
soluções educacionais que possam contribuir para a construção de uma cultura
de paz e de respeito à diversidade.
Uma possível solução educacional é a adoção do conceito de
comunidades de aprendizagem. As comunidades de aprendizagem são uma
proposta pedagógica que visa transformar a escola em um espaço democrático,
dialógico, inclusivo e solidário, onde todos os sujeitos participam ativamente do
processo educativo e da gestão escolar. As comunidades de aprendizagem se
baseiam em sete princípios: o diálogo igualitário, a participação democrática, a
aprendizagem dialógica, a transformação cultural, a dimensão instrumental, a
criação de sentido e a solidariedade (CIRINO, 2015).
Referências:

CIRINO, G. Comunidades de Aprendizagem e Estratégias Pedagógicas. São


Paulo: Cengage Learning Brasil, 2015.

DA SILVA, L. G. M; FERREIRA, T. J. O papel da escola e suas demandas


sociais. Projeção e docência, v. 5, n. 2, p. 06-23, 2014

SOUZA, R. A. Sociologia da Educação. São Paulo: Cengage Learning Brasil,


2015.

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