O documento discute estratégias de ensino para desenvolver a competência linguística de alunos bilíngues em inglês. Ele analisa erros cometidos por esses alunos nos níveis morfológico e sintático, devido à influência negativa da língua portuguesa. Sugere estratégias como explicar as diferenças entre as regras gramaticais das línguas, expor os alunos a textos em inglês e propor atividades de análise da língua.
O documento discute estratégias de ensino para desenvolver a competência linguística de alunos bilíngues em inglês. Ele analisa erros cometidos por esses alunos nos níveis morfológico e sintático, devido à influência negativa da língua portuguesa. Sugere estratégias como explicar as diferenças entre as regras gramaticais das línguas, expor os alunos a textos em inglês e propor atividades de análise da língua.
O documento discute estratégias de ensino para desenvolver a competência linguística de alunos bilíngues em inglês. Ele analisa erros cometidos por esses alunos nos níveis morfológico e sintático, devido à influência negativa da língua portuguesa. Sugere estratégias como explicar as diferenças entre as regras gramaticais das línguas, expor os alunos a textos em inglês e propor atividades de análise da língua.
Resolução do Caso (N1) – Morfossintaxe Da Língua Inglesa
Bibiana Hahn Meira
“Quais estratégias de ensino podem ser utilizadas para desenvolver a competência linguística dos aprendizes da escola bilíngue em questão?”
A aprendizagem de uma língua estrangeira envolve diversos fatores, entre
eles a influência da língua materna do aprendiz. Essa influência pode se manifestar de forma positiva ou negativa, dependendo do grau de semelhança ou diferença entre as línguas envolvidas. No caso dos alunos de Ana observa- se que a língua portuguesa interferiu na produção escrita dos alunos em língua inglesa, gerando erros estruturais que revelam a falta de domínio das regras gramaticais da língua alvo. Os erros cometidos pelos alunos podem ser classificados como transferências negativas, ou seja, quando o aprendiz aplica incorretamente uma estrutura da língua materna na língua estrangeira, ignorando as diferenças entre elas. Segundo Daijo (2017), as transferências negativas podem ocorrer em diferentes níveis linguísticos, como fonológico, morfológico, sintático e semântico. No caso dos alunos de Ana, os erros se concentram nos níveis morfológico e sintático. No nível morfológico, os alunos apresentam dificuldades em flexionar os substantivos em número, os verbos em tempo e modo e os adjetivos em grau. Esses erros demonstram que os alunos não dominam as regras de formação de plural, de conjugação verbal e de formação de comparativo e superlativo da língua inglesa. Por serem essas regras diferentes das da língua portuguesa, podem gerar confusão nos alunos, que tendem a transferir as regras da língua materna para a língua estrangeira. No nível sintático, os alunos apresentam dificuldades em construir frases com a ordem correta dos elementos e em usar pronomes possessivos adequados. Esses erros demonstram que os alunos não dominam as regras de sintaxe da língua inglesa, que são diferentes das da língua portuguesa. Cabe ao professor buscar estratégias de ensino que possam desenvolver a competência linguística dos alunos. Segundo Sautchuk (2018), entre as estratégias que podem ser utilizadas devemos explicar as diferenças entre as regras gramaticais das duas línguas, destacando as semelhanças e as diferenças; expor os alunos a diferentes tipos de textos escritos na língua inglesa; propor atividades de análise e reflexão sobre a língua, para que os alunos possam identificar e corrigir seus próprios erros; entre outras. Dessa forma, o professor pode ajudar os alunos a superarem as dificuldades geradas pela interferência da língua materna na língua estrangeira, e a desenvolver sua competência comunicativa na língua inglesa. Referências:
DAIJO, J. Morfologia da Língua Inglesa. Porto Alegre: Editora SAGAH, 2017.
SAUTCHUK, I. Prática de Morfossintaxe: como e por que aprender análise