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EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS :
Os exercícios devem ser realizados diariamente, ou pelo menos a cada dois dias. Fazer pelo menos 20
movimentos para cada exercício (10 para cada lado).
Iniciar a reabilitação pelos mais simples e mais lentamente (de acordo com suas possibilidades).
Aumentar gradativamente a velocidade e o grau de dificuldade.
1 - NA POSIÇÃO SENTADA
MOVIMENTOS OCULARES
a - Olhar alternadamente para cima e para baixo.
b - Olhar alternadamente para a esq. e para a dir.
c - Fixar os olhos no dedo à frente, aproximando e afastando o dedo.
MOVIMENTOS DA CABEÇA
a - Inclinar a cabeça para a frente e para trás.
b - Girar a cabeça alternadamente para a esquerda e direita.
c - Rodar a cabeça para a direita e esquerda.
OUTROS MOVIMENTOS
2 - NA POSIÇAO DE PÉ
Resumo:
Vários são os tipos de tratamento para os sinais e sintomas dos distúrbios de equilíbrio,
dentre os mais conhecidos destacam-se os medicamentosos e os cirúrgicos. Atualmente, a
reabilitação vestibular também tem sido utilizada com maior freqüência na terapêutica de
vestibulopatias (BERGAMO et al, 1999).
Para se ativar esse processo, é necessário que o paciente use os seus reflexos vestibulares,
provocando conflitos sensoriais tanto nos órgãos do ouvido interno e da visão e
propriocepção. Infelizmente esses conflitos provocam distúrbios neurovegetativos tão
intensos que tornam os pacientes incapazes. Paradoxalmente deve-se encorajar o paciente a
se sentir ainda pior para que possa melhorar (BENTO; MINITI; MARONE, 1998). Porém de
acordo com HERDMAN (1997, p. 606) o clichê “ o que lhe deixa tonto é bom pra você”, é
usado como um critério para os exercícios de reabilitação vestibular, mas isto não está
totalmente correto. Movimentos repetitivos da cabeça certamente deixam pessoas sem
distúrbios vestibulares tontos também.
Os exercícios devem ser introduzidos lentamente, para que o paciente possa se sentir menos
ansioso e mais flexível quanto à introdução de novos exercícios. À medida que os sintomas
diminuem, atividades mais difíceis vão sendo introduzidas (BENTO; MINITI; MARONE,
1998). Um paciente que apresenta condição física precária pode limitar o tratamento baseado
em exercícios. Fatores psicológicos podem influenciar no bom andamento do trabalho, e o
fisioterapeuta pode indicar um acompanhamento psicológico para que o paciente complete
com sucesso o programa de reabilitação vestibular e volte a uma vida produtiva e ativa
(BENTO; MINITI; MARONE, 1998).
De acordo com CARRIÈRE (1999) a bola suíça pode ser usada para retreinar algumas das
funções perdidas em pessoas que apresentem alterações de equilíbrio e postura,
trabalhando equilíbrio, tônus muscular e coordenação visual-espacial.
-Decúbito dorsal
-Sentado sobre uma superfície estável
-Sentado sobre uma bola suíça (superfície instável)
-Sentado sobre uma bola suíça e colocando os pés sobre uma superfície instável
-Saltitando sobre uma bola suíça
-Ajoelhado sobre uma superfície instável, segurando na bola suíça
-Em pé sobre uma superfície instável.
Fonte: A autora
3. Conclusão
A bola é uma ferramenta estimulante, no qual o paciente se achará motivado, e sabe-se que
o resultado é mais rápido e eficaz quando o paciente se acha estimulado. As cores vivas e a
forma da bola suíça se tornam neste caso um instrumento útil para induzir reação e
movimento.
Espera-se que esta proposta fundamentada em bibliografias atuais e sérias, sirva de estímulo
para a realização de trabalhos juntando a R.V. e o uso da bola suíça, demonstrando a
Sentado / Deitado / Em pé
Sentado:
Para iniciar este exercício você deverá estar sentado. Deite-se então rapidamente e retorne à
posição inicial.
Continue sentado, mas desta vez você deverá movimentar a cabeça para cima e para baixo.
Ainda sentado, deite-se de costas devagar e movimente a cabeça para a direita e para a
esquerda.