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GRAMÁTICA
LEF240 – FUNDAMENTOS DE ANÁLISE
SINTÁTICA
PROF. RAFAEL TRIANON
OBJETIVOS
1) Entender os principais conceitos que envolvem a Teoria
Gerativa
+ Externo indica que essa língua possui manifestação externa ao indivíduo, sendo
um fenômeno social.
+ Dessa forma, a lingua-E é compartilhada por todas as pessoas que partilham dessa
língua. Esse conjunto de sentenças é aceito por todos como parte desse idioma.
+ Ex.: o conjunto dos pares (P = {-∞, ..., -4, -2, 0, 2, 4, ..., ∞}) é gerado pela
expressão 2x. Então dizemos que essa expressão é a intensão desse
conjunto.
+ Por mais que o conceito de língua-E seja semelhante à ideia de langue (no sentido
de que a língua-E é um fenômeno social – e mesmo nisso elas são um pouco
diferentes), definitivamente o conceito de língua-I não tem nada a ver com a ideia
de parole.
+ Se uma pessoa sabe tocar guitarra, isso quer dizer que ela tem essa competência
(ela sabe manusear o instrumento, conhece teoria musical, sabe quais as notas
que estão em cada posição do braço da guitarra...).
+ A línguagem tem infinitude discreta porque suas unidades são finitas (sons
e palavras são finitos), mas é possível criar infinitas sentenças.
AGORA SIM, FALEMOS DE ARQUITETURA
+ Quando falamos de “arquitetura da gramática” estamos nos
referindo a como a gramática está organizada na mente. Isso
pressupõe que os módulos da linguagem que possuem relação
com a gramática interagem segundo uma organização própria.
+ Esses dois componentes possuem relação com coisas que não são
linguagem (articulação/percepção de sons e conceitos/intenções de
significado). Por isso faz sentido achar que Fonologia e Semântica são
níveis de interface (se comunicam com outros módulos da mente)
+ Todo o nosso curso vai abordar essa questão, mas, para dar um
panorama geral, vamos adiantar como a arquitetura da
gramática fica depois de toda essa análise (dentro da teoria
GB):
+ No início de tudo,
temos duas coisas que
“alimentam” a sintaxe:
o Léxico, que fornece
os elementos com os
quais a sintaxe vai
trabalhar (as
“palavras”) e a Teoria
X-Barra, que vai
determinar a forma
como essas palavras
vão se organizar
+ Após a sintaxe combinar
as “palavras” de acordo
com os princípios da
Teoria X-Barra, é
formada uma primeira
fase de estrutura
sintática – a estrutura-D
(carinhosamente
chamada de Estrutura
Profunda).
+ No caminho para a
interface semântica, ainda
podem ocorrer movimento
de sintagmas (chamado de
movimento encoberto).
Após isso, a interface
semântica transforma a
estrutura em algo
interpretável
MAS NÃO SE ASSUTEM!
+ Todo o nosso curso é dedicado a entender essa arquitetura.
+ A sentença (1) é inaceitável (por não ter sentido no mundo real), mas não é
agramatical.