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Monitorização, Acompanhamento e Investigação em

Avaliação Pedagógica

Para uma Fundamentação e Melhoria das Práticas de Avaliação Pedagógica: Oficina de


Projetos de Intervenção nos Domínios do Ensino e da Avaliação
Formação
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Entre teorias e
práticas moram
sonhos e utopias…

… vivem-se
experiências
e desafios…

Matias Alves

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Data Dia Início conteúdos

13 fevereiro Segunda 18.00 Apresentação da formação, do formador e dos formandos. Conhecimento do contexto da unidade
Presencial 21.00 territorial.
Enquadramento curricular: documentos de referência.
9 março Quinta 18.00 Natureza e fundamentos da avaliação. Clarificação de Conceitos: avaliação e classificação.
síncrona 21.00

30 março Quinta 18.00 Avaliação formativa, sumativa.


síncrona 21.00

20 abril Quinta 18.00 Feedback: natureza, distribuição e utilização por alunos e professores.
síncrona 21.00

11 maio Quinta 18.00 PASEO; Aprendizagens Essenciais; critérios de avaliação, descritores de níveis de desempenho
síncrona 21.00 e de standards.

25 maio Quinta 18.00 Processos de recolha de informação.


síncrona 21.00 Rubricas de Avaliação.

15 junho Quinta 18.00 Apresentação dos projetos de intervenção por escola.


Presencial 21.30

22 junho Quinta 18.00 Discussão e apreciação dos projetos e materiais desenvolvidos no âmbito da oficina.
Presencial 21.30 Avaliação e conclusão da Oficina.

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CAPACITAR PARA AVALIAR
Objetivos
•Contribuir para melhorar as práticas pedagógicas das escolas e as aprendizagens
dos alunos.
•Avaliar para aprender.

Descrição
Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação
Pedagógica (Projeto MAIA): projeto multidimensional que aposta nas dimensões
teórica e conceptual, na formação, no acompanhamento, monitorização e
investigação no domínio da avaliação pedagógica.
Propósito,
Benefícios e Impactos
ideias As aprendizagens dos alunos devem estar no centro de todos os processos. A sua
fundadoras e participação deverá ser avaliada de forma contínua, progressiva, diferenciada e
dimensões criterial. Valorização da avaliação formativa, tendo como base um feedback dirigido
e sistemático para que os alunos possam aprender mais e melhor.

Medidas
Produção de documentos do projeto.
Webinários, seminários e sessões práticas de capacitação.
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PROPÓSITO CENTRAL DO PROJETO MAIA

• contribuir para melhorar as práticas pedagógicas das


escolas e dos seus professores no domínio da
chamada avaliação para as aprendizagens e,
consequentemente, as aprendizagens dos alunos.

• criar condições para que a avaliação pedagógica


seja integrada nos processos de desenvolvimento
curricular e, desse modo, se articule com o ensino e
com a aprendizagem.

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IDEIAS FUNDADORAS DO PROJETO MAIA

1.ª - a necessidade de se conceber a educação como um


poderoso meio para aprender a pensar.

2.ª - a centralidade das aprendizagens em todas as


dimensões da vida escolar.

3.ª - a conceção de um currículo para se Aprender a


Conhecer, a Pensar, a Ser, a Viver e a Estar.

4.ª - o carácter indissociável da avaliação, do ensino e


da aprendizagem, enquanto processos pedagógicos.

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1. Teórica
e de
fundamentos

6.
Investigação 2. Conceitual

Dimensões
do Projeto
MAIA

5.
3. Formação
Monitorização

4.
Acompanhamento

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DIMENSÕES DO PROJETO MAIA

1 - Dimensão Teórica e de Fundamentos: o estudo dos fundamentos e


da natureza da avaliação como domínio do conhecimento científico.

2 - Dimensão Conceitual: a clarificação de conceitos estruturantes


(Avaliação Pedagógica, Avaliação Formativa, Avaliação Sumativa,
Classificação, Critério, Feedback) em prol de uma maior literacia em
avaliação;

3 - Dimensão da Formação: a definição de objetivos e competências a


desenvolver por diferentes intervenientes (e.g., formadores e formandos)
orientados pela necessidade de se constituírem redes formais / informais
de comunicação entre as pessoas e de incentivar o trabalho colaborativo.
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4 - Dimensão de Acompanhamento: o apoio aos participantes
tendo-se materializado através da realização sistemática de reuniões formais
e informais, presenciais e a distância e da distribuição e discussão de
materiais.

5 - Dimensão de Monitorização: o processo de regulação e de


autorregulação do desenvolvimento das múltiplas ações inerentes à
consecução dos objetivos do projeto.

6 - Dimensão de Investigação: a recolha sistemática de informação acerca


dos fenómenos de interesse previamente definidos no projeto.

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ABRANGÊNCIA E ÂMBITO DO PROJETO MAIA

• O Projeto MAIA abrange os 91 CFAE ao nível nacional, nos quais, de acordo


com cada dinâmica local, se podem realizar várias tipologias de ações: ACD,
Oficina de Formação e Círculo de Estudos.

• O âmbito do projeto está circunscrito ao desenvolvimento de uma diversidade de


formas de capacitação e de práticas de avaliação pedagógica articuladas
com o ensino e com as aprendizagens a desenvolver pelos alunos.

Abrangência • A participação dos AE/ENA é de natureza voluntária e respeita a autonomia


das escolas no que respeita às suas opções de natureza curricular, pedagógica
e âmbito
e avaliativa.

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Em circunstância alguma, o Projeto MAIA interferirá com as decisões já
tomadas pelos Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas nos
domínios da avaliação, da classificação ou em qualquer outro domínio.

Os docentes que participam no projeto serão incentivados a


desenvolver, nas suas salas de aula, práticas de avaliação e de ensino
mais consentâneas com recomendações nacionais e internacionais,
para melhorar as aprendizagens dos alunos.

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Formação ativa
de professores

Matriz de
Formação do
Projeto MAIA
Modelo de Referenciais
formação: teóricos
princípios,
estratégias e Aprendizagem Formação
dinâmicas centrada na
expansiva escola

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• Coordenação geral do Projeto
• Produção de orientações | Produção de recursos | Produção de AN
Equipa • Acompanhamento da implementação
• Preparação de iniciativas de âmbito nacional …
OPERACIONALIZAÇÃO

Coordenação Nacional Central

• Implementação e acompanhamento local do projeto


• Identificação das escolas que integram o projeto
• Gestão da formação a nível local
AFC

• Promoção e organização das iniciativas previstas no projeto


CFAE • Apoio à equipa central
• Definição da metodologia de trabalho a nível local (Diretor CFAE +
Representante CFAE + Formador)

• Seleção dos professores que frequentam a formação


• Participação nas ações de formação
Escolas • Desenvolvimento do projeto ao nível da escola

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Princípios da avaliação
(Andrade & Heritage, 2018, Implicações na formação
p. 26)

PRINCÍPIO 1 – A AVALIAÇÃO Integrar os processos avaliativos nas dinâmicas de formação


ESTÁ INTEGRADA NOS
PROCESSOS DE ENSINAR E propriamente ditas: cada momento de formação deve ser
APRENDER também um elemento de avaliação – e investigação- ação

Modelo de PRINCÍPIO 2 – A AVALIAÇÃO Utilizar a avaliação para recolher evidências para ajudar os
RECOLHE EVIDÊNCIAS PARA
formação: MELHORAR AS APRENDIZAGENS formandos a desenvolver as aprendizagens que estão
princípios, DOS ALUNOS previstas, ou seja, devemos colocar as informações que

estratégias formos recolhendo ao serviço de uma aprendizagem

e significativa e efetiva.

dinâmicas PRINCÍPIO 3 – A AVALIAÇÃO Desenvolver estratégias que valorizem, consolidam e


APOIA A AUTORREGULAÇÃO
DOS ALUNOS concretizem a capacidade de refletir e de tomar decisões
sobre a melhoria dos processos de aprendizagem.
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Formação centrada na escola (Amiguinho, 1992, pp. 62-70)

• Centram-se nas escolas, acontecem na ação e contextos de trabalho, inovação e aplicação;

• Realizam-se na investigação, sendo uma espécie de consultadoria que introduz uma rutura
com a lógica tradicional que separa investigadores e executores;

• Promovem uma articulação entre formação pessoal e desenvolvimento profissional;

Modelo de • Privilegiam um processo de “análise de necessidades” dinâmico, integrado,


desencadeando um percurso formativo que faz surgir novas necessidades;
formação:
princípios, • Possuem uma “assistência direta” através de dispositivos de apoio que disponibilizam
“recursos” e “conselhos técnicos” ao longo de todo o processo – e não apenas na fase de
estratégias arranque;
e dinâmicas
• Dirigem-se não a indivíduos, mas a grupos inseridos em contextos socioinstitucionais,
implicando o recurso a trabalho colaborativo, troca de experiências e formação com os pares.

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Referencial para as decisões a adotar por decisores e
atores educativos ao nível dos estabelecimentos de
educação e ensino e dos organismos responsáveis pelas
políticas educativas, constituindo-se como matriz comum
REFERENCIAIS
CURRICULARES para todas as escolas e ofertas educativas no âmbito da
escolaridade obrigatória, designadamente ao nível
curricular, no planeamento, na realização e na avaliação
interna e externa do ensino e da aprendizagem.

Despacho n.º 6478/2017, 26 de julho

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Referenciais curriculares ( comum na avaliação externa) - Despacho n.º 6605-A/2021

a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, homologado através do Despacho n.º
6478/2017, de 9 de julho;

b) As Aprendizagens Essenciais, homologadas através dos Despachos n.º 6944 -A/2018, de 18 de julho,
8476 -A/2018, de 31 de agosto, 7414/2020, de 17 de julho, 7415/2020, de 17 de julho, Despacho n.º
8209/2021, de 19 de agosto;

c) A Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (Despacho n.º 6173/2016, de 10 de maio).

d) Os perfis profissionais/referenciais de competência, quando aplicável. (Portaria nº 781/2009, de 23 de


julho)
e) DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores(2018)

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Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho- Artigo 3.º

b) «Aprendizagens Essenciais», o conjunto comum de conhecimentos a adquirir,


identificados como os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado, indispensáveis,
articulados conceptualmente, relevantes e significativos, bem como de capacidades e
atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou
disciplina, tendo, em regra, por referência o ano de escolaridade ou de formação;

c) «Autonomia e flexibilidade curricular», a faculdade conferida à escola para gerir o


currículo dos ensinos básico e secundário, partindo das matrizes curriculares-base, assente
na possibilidade de enriquecimento do currículo com os conhecimentos, capacidades e
atitudes que contribuam para alcançar as competências previstas no PASEO;

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Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho- Artigo 4.º

a) Promoção da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem assente


numa abordagem multinível, no reforço da intervenção curricular das escolas e no
caráter formativo da avaliação;

d) Reconhecimento dos professores enquanto agentes principais do


desenvolvimento do currículo, com um papel fundamental na sua avaliação, na
reflexão sobre as opções a tomar, na sua exequibilidade e adequação aos contextos
de cada comunidade escolar;

t) Afirmação da avaliação das aprendizagens como parte integrante da gestão do


currículo enquanto instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens.

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QUADRO NORMATIVO- IDEIAS-CHAVE

• Integração da avaliação no currículo;

• Avaliação formativa como principal modalidade de avaliação;

• A avaliação formativa e avaliação sumativa como processos ao serviço da melhoria das


aprendizagens;

• Avaliação referida a critérios enquanto referenciais comuns;

• Diversificação dos processos de recolha de informação;

• Participação dos alunos no processo de avaliação;


• Diferenciação pedagógica;

• Adaptação do ensino às necessidades de aprendizagens dos alunos.

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PROPÓSITOS NUCLEARES

A necessidade de se conceber a educação como um poderoso meio para aprender a

pensar;

A centralidade das aprendizagens em todas as dimensões da vida escolar;

A conceção de um currículo para se aprender a conhecer, a pensar, a ser, a viver e a

estar;

O carácter indissociável da avaliação, do ensino e da aprendizagem, enquanto

processos pedagógicos.
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Caldas da Rainha
13 de fevereiro de 2023

Formadora
Maria Júlia Ribeiro

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