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SABE 3. Avaliação Formativa – pretende apresentar mais informações que possam subsidiar a
adoção de novas estratégias pelos professores para potencializar as aprendizagens dos
estudantes. Nesta avaliação, professores e estudantes devem refletir sobre o esforço e
envolvimento de cada um para aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem.
4. Avaliação Somativa (Prova SABE) – avaliação externa, com a mesma metodologia das
avaliações do SAEB, que tem por finalidade aproximar os estudantes dos procedimentos
exigidos em diversas avaliações usadas nacionalmente e subsidiar as escolas com
informações sobre a evolução das aprendizagens dos estudantes, por meio de
instrumentos calibrados, para melhoria dos processos de ensino e das aprendizagens.
Qual a Política Municipal de
Avaliação do Município de
Maracás?
Qual caminho nos aponta o DCRM?
Para construir uma avaliação educacional de qualidade é necessário pensar na mesma como algo
abrangente, contínuo que envolva o ser humano de forma integral (aspectos cognitivos, sociais, emocionais)
que possa desenvolver o processo de aprendizagem como instrumento fundamental para refletir a gestão
educacional, gestão da sala de aula, (re)pensar e (re)planejar as ações pedagógicas, que permeiam.
Assim como o DCRB, e referencial municipal, comunga a avaliação como algo que deve ser sistemático e de
abrangência, que considere o processo individual e coletivo entre o “trânsito de lugares já percorridos e
novos lugares”, e que seja dialógico e com compromisso. Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a
proposta de uma escola democrática, que considera as infindáveis possibilidades de realização de
aprendizagens por parte dos estudantes. (42)
Ao entender que os estudantes aprendem de variadas formas, em tempos nem sempre tão homogêneos, a
partir de diferentes vivências pessoais e experiências anteriores, e, junto a isso, considerar que o papel da
escola é de incluir, de promover aprendizagens, de socializar experiências, de perpetuar e construir cultura,
deve-se entender a avaliação como promotora desses princípios, portanto, é contraditório conceber a
classificação e a seleção, mas sim o de auxiliar professores e estudantes a compreenderem de forma mais
organizada seus processos de ensinar e aprender. (p.44)
Quem fundamenta a avaliação no DCRM?
Um educador, que se preocupa com que a sua prática educacional esteja voltada para a
transformação, não poderá agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá
estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente
está encaminhando os resultados de sua ação (LUCKESI,2005a, p.46).
CF88 – Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LDB - Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Lei do SME
Os princípios que balizam a Educação Escolar e sua interface com a gestão
CF88 - Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação
básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
As obrigações para com a Educação Escolar: Lei Orgânica
Art.199 - O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I. ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na idade
própria;
IV. atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; V. acesso aos níveis
mais elevados de ensino, da pesquisa e criação artística, segundo a capacidade de cada um;
É possível saber?
É possível afirmar que os
professores perceberam que os
alunos não aprenderam? Em caso
afirmativo ou negativo, qual é a sua
postura?
O que fazem os professores que não
compreendem como seu aluno
aprende na rotina regular da escola,
ou aprendeu durante o contexto da
pandemia?
Vamos registrar as práticas de avaliação adotadas nas
unidades escolares do Município acompanhadas pelos
gestores e coordenadores pedagógicos.
A compreensão do fenômeno da não-aprendizagem dos alunos nos remete a
um enorme e complexo conjunto de fatores. Como diz o ditado africano, É
preciso toda uma aldeia para se educar uma criança, não sendo, portanto, tarefa
só da escola e do professor.
CSV – Para mim, o maior desafio que a coordenação pedagógica encontra hoje é o
desmonte —objetivo e subjetivo— dos professores (mal-estar docente, burnout – síndrome
de desistência do professor, demissão em ação, desânimo). Tal situação é fruto de uma
histórica e perversa armadilha muito bem montada para o professor que envolve cinco
fatores:
1. Desmonte docial, em particular da família;
2. currículo disciplinar instrucionista e avaliação classificatória e excludente;
3. condições precárias de trabalho;
4. formação frágil;
5. justificativas ideológicas para o fracasso dos alunos que isentam de responsabilidade
tanto os professores quanto os mantenedores.
É preciso muita clareza e determinação para ajudar os colegas na tomada de consciência
desta situação (que é vivida, mas não compreendida), assim como na tomada de consciência
e ocupação da sua Zona de Autonomia Relativa, conceito que desenvolvo no livro Currículo: a
Atividade Humana como Princípio Educativo.
JP – Muitas escolas costumam realizar uma semana pedagógica no início de cada ano letivo. Qual a
importância da realização dessa atividade?
CSV – Se entendermos o planejamento como um processo, podemos afirmar que estaremos planejando
durante todo o ano. Por que, então, o destaque a este momento? Existem algumas peculiaridades:
Início de ano: princípio de processo, onde decisões importantes podem ser tomadas; estabelecer rumos;
assumir compromissos; organizar trabalho; ter visão de conjunto. Estamos acostumados a pensar baseados
no paradigma cartesiano-newtoniano, de cunho positivista e simplista (determinismo, relação linear de causa
e efeito); sabemos que, muito frequentemente, na vida humana concreta não é assim que as coisas funcionam.
Precisamos desenvolver outras formas de representação mental, inclusive novas metáforas. Neste sentido,
lembro das contribuições da Teoria do Caos: em sistemas turbulentos de alta complexidade (e a educação
escolar, embora em outra referência no plano existencial, com certeza é um deles), uma pequena alteração no
início do processo pode provocar uma grande mudança na trajetória;
Maior coletivo: possibilidade de reunir um grupo maior de educadores, fato nem sempre possível nas horas-
atividades/horário de trabalho pedagógico coletivo no decorrer do ano;
Duração: maior tempo de reunião, em função de não haver atividade com alunos, o que possibilita tanto a
abordagem de um leque maior de temas quanto o seu maior aprofundamento.
É possível recuperar uma aprendizagem que ainda não se alcançou?
Como a avaliação pode contribuir para essa reflexão?
PARO, Vitor Henrique. Parem de preparar para o trabalho!!! Reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo
sobre a gestão e o papel da escola básica. In: FERRETTI, Celso João; SILVA JÚNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA,
Maria Rita N. (Org.). Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xamã, 1999. p. 101-120.
Quais são as potencialidades que Diretores Escolares e
Coordenadores pedagógicos visualizam para definir uma rotina de
práticas que possibilitem, junto aos professores, ampliar as
possibilidades de aprendizagem dos estudantes no tempo escolar
disponível, considerando os múltiplos espaços de aprender?