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Biologia I: Bioquímica Prof.

Michael Rocha
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
A hipovitaminose K é uma deficiência incomum em adultos, porém Kefir e Kombucha: bebidas da “moda”
bastante evidenciada em recém-nascidos, devido principalmente as
pequenas quan dades de vitamina K que a mãe passa para o feto “Já ouviu falar de Kefir? Já ouviu falar da Kombucha? Tratam-se de
durante a gravidez, além do intes no do recém-nascido ainda não bebidas probió cas que promovem o bom funcionamento do intes no e
adquirir bactérias, necessárias para a síntese de vitamina K. melhoram o sistema imunitário. As bebidas são comuns na China há
milhares de anos devido a suas propriedades medicinais. As bebidas são
Dentre as propriedades da vitamina K assinale a alterna va que ricas em lactobacilos, que são essenciais para o bom funcionamento da
apresente os principais sintomas de sua carência no organismo: microbiota intes nal. É também abundante em vitamina C, K e B que lhe
A Provoca alterações neurológicas, como a diminuição dos reflexos, dão caracterís cas an oxidantes. A preparação do Kefir e da Kombucha é
além de dificuldades visuais, catarata, além de predisposição a bastante simples e pode ser feita em casa. O Kefir geralmente u liza o
doenças cardíacas., mal de Parkinson e de Alzheimer. leite de gado e a Kombucha, ao invés de leite, tem na sua base o chá-
verde ou chá-preto e adição de açúcar”.
B Pode causar cegueira noturna, provocando ceratoconjun vite ou a
Adaptado de: h ps://www.no ciasaominuto.com/
ulcerações nas córneas, que podem evoluir para necroses, além de
contribui para a formação de pele seca, unhas quebradiças e queda lifestyle/1261629/kombucha-entenda-os-efeitos-da-b ebidada-moda-e-
como-e-feita h ps://emais.estadao.com.br/no cias/bem-estar,ke
de cabelo.
firnutricionista-fala-dos-beneficios-do-alimento-e -a-suarelacao-com-o-
C Provoca o aumento do risco de problemas cardíacos, osteoporose,
emagrecimento,70002772563
além de favorecera incidência de doenças autoimunes como
esclerose múl pla e diabetes po 1.
No caso do Kefir de leite não se usa a adição de açúcar porque a colônia
D provoca dificuldades de coagulação sanguínea, evidenciando de lactobacilos u liza como fonte energé ca primária, presente no
sangramentos (hemorragias) nasal, sob a pele, em ferida do próprio leite, a
estômago ou do intes no, hemorragias no cérebro ou em volta dele
A gordura. B lactose.
são potencialmente fatais para os recém-nascidos. Além de debilitar
C vitamina B12. D albumina.
os ossos.

QUESTÃO 2 QUESTÃO 4

Durante a prá ca de musculação, o organismo tem a capacidade de A vitamina A é um nutriente essencial para os humanos e sua carência
causa cegueira e enfraquecimento do sistema imunológico.
transformar energia química em energia mecânica pela hipertrofia de
Considerando que o arroz é fonte de pro-vitamina A e um alimento
fibras musculares estriadas que armazenam um Carboidrato a par r do
qual se obtém a energia para contração. ingerido por quase metade da população mundial, cien stas
desenvolveram um po transgênico de arroz, chamado de arroz dourado.
Essa substância de reserva se encontra na forma de:
A substância que deve estar presente em grande quan dade nos grãos
do arroz dourado para que esse alimento seja uma fonte eficiente de
vitamina A é:
A folato B calciferol
C cobalamina D betacaroteno

A Glicose B Amido
C Sacarose D Glicogênio
QUESTÃO 5 TEXTO BASE 1
No esquema a seguir, as setas simbolizam diferentes processos As proteínas fazem de quase todo o trabalho duro em organismos vivos,
metabólicos de quebra da glicose (processos A, B e C), que levam à desde catalisar o metabolismo celular até conectar tecidos corporais.
geração de energia na forma de ATP, com liberação dos produtos Essas funções exigem que as cadeias de aminoácidos se dobrem em
indicados em cada um dos três retângulos. formas as cadeias de aminoácidos se dobrem em formas tridimensionais,
mas, desde a corrida para decifrar o código gené co, entender como isso
Sobre o esquema abaixo é CORRETO afirmar: acontece tem sido o maior desafio na biologia molecular.

Proteínas são macromoléculas biológicas cons tuídas por uma ou mais


cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres
vivos e par cipam em pra camente todos os processos celulares,
desempenhando um vasto conjunto de funções no organismo, como a
replicação de ADN, a resposta a es mulos e o transporte de moléculas.

QUESTÃO 7

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1

Em relação a esses polímeros essenciais a qualquer forma de vida, é


correto afirmar:
A A clorofila é uma cromoproteína exclusiva dos eucariontes
fotossinté cos.
A O mecanismo A é a respiração aeróbia, realizada por fungos e B A interação das enzimas com os seus substratos, ocorre de maneira
bactérias na produção de bebidas e de alimentos. específica e irreversível.
B O mecanismo B é a respiração celular, realizada por células C A desnaturação proteica maximiza a função dessa macromolécula
musculares e que nunca ocorre em condições aeróbias. viabilizando a existência da vida.
C O mecanismo C é a fermentação alcoólica e ocorre em células D As enzimas, reduzindo a energia de a vação, acelera a reação que
musculares, em condições anaeróbias. ocorre no interior das células.
D O mecanismo C é a fermentação lá ca, realizada por células
musculares de animais, em condições anaeróbias. QUESTÃO 8
Relacione, corretamente, os minerais apresentados a seguir com algumas
QUESTÃO 6
de suas funções, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Atualmente, uma série de dietas alimentares têm sido divulgadas com
os mais diferentes propósitos: para emagrecer, para melhorar a Coluna I
produ vidade no trabalho e até mesmo dietas que rejuvenescem o
cérebro. No entanto, poucas têm embasamento cien fico, e o consenso 1. Cálcio
dos nutricionistas é que deve ser priorizada uma dieta balanceada, 2. Ferro
cons tuída de frutas e vegetais, uma fonte de carboidrato, uma de ácido 3. Sódio
graxo insaturado e uma de proteína. O quadro apresenta cinco dietas 4. Flúor
com supostas fontes de nutrientes.
Coluna II
Supostas fontes de nutrientes de cinco dietas
( ) É um componente importante dos ossos e dos dentes, é essencial à
coagulação sanguínea e tem ação em nervos e músculos.
( ) É um componente dos ossos e dos dentes, e auxilia na prevenção da
cárie dentária.
( ) É um componente da hemoglobina, da mioglobina e de enzimas
A dieta que relaciona adequadamente as fontes de carboidrato, ácido
respiratórias, e é fundamental para a respiração celular.
graxo insaturado e proteína é a
( ) É importante no balanço de líquidos do corpo; é essencial para a
A 1. B 2. condução do impulso nervoso e tem ação nos músculos.
C 3. D 4.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A 4, 1, 3, 2. B 1, 4, 2, 3.
C 3, 2, 1, 4. D 2, 3, 4, 1.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 12
A eritropoe na (EPO) é um hormônio endógeno secretado pelos rins A reação em cadeia da poiimerase (PCR, na sigla em inglês) é uma
que influencia a maturação dos eritrócitos. Suas formas recombinantes, técnica de biologia molecular que permite replicação in vitro do DNA de
sinte zadas em laboratório, têm sido usadas por alguns atletas em forma rápida. Essa técnica surgiu na década de 1980 e permi u avanços
esportes de resistência na busca por melhores resultados. No entanto, a cien ficos em todas as áreas de inves gação genômica. A dupla hélice é
administração da EPO recombinante no esporte foi proibida pelo Comitê estabilizada por ligações hidrogênio, duas entre as bases adenina (A) e
Olímpico Internacional e seu uso considerado doping. mina (T) e três entre as bases guanina (G) e citosina (C). Inicialmente,
MARTELLI. A. Eritropoe na: síntese e liberação fisiológica e o uso de sua para que o DNA possa ser replicado, a dupla hélice precisa ser totalmente
forma recombinante no esporte. Perspec vas Online: biológicas & saúde, desnaturada (desenrolada) pelo aumento da temperatura, quando são
v. 10,n. 3, 2013 (adaptado). desfeitas as ligações hidrogênio entre as diferentes bases nitrogenadas.

Uma influência que esse doping poderá exercer na melhoria da Qual dos segmentos de DNA será o primeiro a desnaturar totalmente
capacidade sica desses atletas está relacionada ao transporte de durante o aumento da temperatura na reação de PCR?
A lipídios, para aumento do gasto calórico. A
B ATP, para aumento da síntese hormonal.
C oxigênio, para aumento da produção de ATP.
D proteinas, para aumento da massa muscular.
B
QUESTÃO 10
Assinale a alterna va que preenche corretamente as lacunas do
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. C

O íon ........ integra as moléculas de DNA, RNA e ATP. Já o íon sódio


contribui para ........, enquanto o íon ........ par cipa da composição da
mioglobina. D
A fósforo – a formação de ossos e dentes – zinco
B ferro – a coagulação sanguínea – potássio
C cálcio – o equilíbrio hídrico – ferro
D fósforo – a transmissão do impulso nervoso – ferro
QUESTÃO 13
QUESTÃO 11 Analise as proposições, em relação aos Ácidos Nucleicos, e assinale (V)
para verdadeira e (F) para falsa.
Relacione, corretamente, as substâncias orgânicas com suas respec vas
caracterís cas, numerando os parênteses abaixo de acordo com a
( ) Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes formadas por unidades
seguinte indicação:
chamadas de nucleo deos.
( ) O RNA transportador é formado a par r de regiões específicas do
1. Glicídios
DNA.
2. Lipídios
( ) O RNA ribossômico associado com proteínas forma os ribossomos.
( ) O DNA apresenta-se altamente condensado nas células procarió cas.
( ) Podem ser classificados como monossacarídios, dissacarídios e
polissacarídios.
Assinale a alterna va que apresenta a sequência correta, de cima para
( ) Podem ser classificados como glicerídios, ceras, carotenoides, dentre
baixo.
outros.
( ) Os principais componentes das membranas celulares são a A F–V–V–F B F–F–V–V
combinação de um glicerídio com um grupo fosfato. C V–V–V–F D V–F–V–V
( ) Exercem função plás ca ou estrutural além da função energé ca.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


A 2, 1, 1, 2. B 1, 1, 2, 2.
C 1, 2, 2, 1. D 2, 2, 1, 1.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
No esquema abaixo sobre a estrutura do DNA, os números 1, 2 e 3 Observe a sequência de bases nitrogenadas de um fragmento de DNA
representam, respec vamente: apresentado a seguir.

TACAAGGTTCTTTGACTATAATTAGCATTC

A sequência resultante da transcrição deste fragmento é composta de


A 30% de mina. B 40% de mina.
C 60% de mina. D 30% de uracila.

A fosfato, desoxirribose e base nitrogenada


B base nitrogenada, fosfato e desoxirribose
C base nitrogenada, desoxirribose e fosfato
D fosfato, base nitrogenada e desoxirribose
Biologia II: Botânica Prof. Téo Sucupira
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
Leia atentamente a seguinte descrição: Organismos deste filo São classificados como condutores vegetais os seguintes tecidos:
avascular compar lham algumas caracterís cas com as plantas A xilema e súber. B xilema e floema.
vasculares, tais como: camada de células estéreis na parede dos
C felogênio e floema. D súber e felogênio.
gametângios e dos esporângios; retenção do embrião dentro do
gametófito feminino; esporófito diploide resultante da fecundação; e QUESTÃO 7
esporos com esporopolenina.
O enunciado acima descreve o filo denominado de O sistema de condução de qualquer ser vivo deve garan r a
distribuição de nutrientes e a re rada de substâncias tóxicas das células
A bryophyta. B pterophyta.
dos tecidos de todo o organismo. Nos vegetais, a condução de seiva é
C coniferophyta. D anthophyta.
feita por meio de vasos que se distribuem ao longo do corpo das
traqueófitas. Podese afirmar corretamente que o transporte de seiva
QUESTÃO 2
bruta nos vegetais vasculares ocorre devido à
Durante muito tempo as samambaias dominaram a paisagem da A pressão nega va da raiz. B plasmólise celular.
Terra e, ao longo de milhões de anos, as várias espécies adaptaram-se a
C capilaridade e à transpiração foliar.
todos os pos de ambiente. Uma das caracterís cas das samambaias é a
D diminuição da transpiração no vegetal.
presença de uma estrutura reprodu va denominada protalo que é um
A esporófito verde, haplóide, que origina esporângios. QUESTÃO 8
B gametófito com rizóides, diplóide, que origina esporângios.
São pos de tecidos vegetais:
C gametófito avascular haplóide, efêmero, que origina gametângios.
A parênquima, xilema e conjun vo.
D esporófito subterrâneo, diplóide, que origina gametângios.
B colênquima, esclerênquima e muscular.
QUESTÃO 3 C xilema, floema e conjun vo.
D parênquima, colênquima e esclerênquima.
Nas espermatófitas, a semente corresponde ao óvulo fecundado e
desenvolvido após a fecundação. Qualquer semente ao germinar dará
QUESTÃO 9
origem a uma nova planta que, na idade adulta, sempre produzirá
A novas sementes, mas não necessariamente flores e frutos. Em relação às células vegetais, escreva V ou F conforme seja verdadeiro
ou falso o que se afirma nos itens abaixo.
B flores, frutos e novas sementes. C xilema e floema.
D flores femininas.
( ) As células vegetais apresentam vacúolos.
QUESTÃO 4 ( ) As paredes das células vegetais são dotadas de celulose.
( ) As células vegetais contêm cloroplastos ou outros plas dios.
No que diz respeito à reprodução das plantas, escreva V ou F conforme ( ) As células vegetais não apresentam to potência (capacidade de
seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo. diferenciar-se em todos os pos de células especializadas).

( ) Estames são compostos por es gma, es lete e anteras. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
( ) Estames são gametângios masculinos e carpelos são gametângios A V, F, V, F. B F, V, F, V.
femininos. C V, V, V, F. D F, F, F, V.
( ) Carpelos são compostos por filetes e ovários.
( ) A polinização direta ocorre quando os grãos de pólen caem sobre o QUESTÃO 10
es gma da própria planta.
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. Sobre as
A V, V, V, F. B V, F, V, F. pteridófitas, é correto afirmar que

C F, V, F, V. D F, F, F, V. A o gametófito é bem desenvolvido e apresenta porte sempre maior


que o esporófito.
QUESTÃO 5 B nas plantas pertencentes ao grupo Pterophyta, o gametófito é
reduzido, efêmero e denominado protalo.
No período reprodu vo das samambaias, formam-se pon nhos
C ao contrário das briófitas, não dependem da água para realizar sua
escuros, na super cie inferior das folhas, denominados soros. Esses soros
reprodução.
são formados para a produção de
D por serem criptógamas, não apresentam raiz, caule e folhas com
A esporos, pelos esporângios. B anterozoides, pelos arquegônios.
sistema vascular desenvolvido.
C oosferas, pelos esporângios. D esporos, pelos anterídios.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
O hormônio vegetal volá l responsável pela maturação dos frutos é No que diz respeito às estratégias de dispersão dos vegetais,
denominado de relacione as colunas abaixo, numerando as caracterís cas con das na
A giberelina. B citocinina. coluna II, de acordo com os termos apresentados na coluna I.
C e leno. D ácido abscísico.
COLUNA I
QUESTÃO 12
1. Anemocoria
Quando Fi ng, em 1909, usou o termo para descrever o fenômeno 2. Mirmecoria
de senescência induzida pela fer lização da flor em orquídeas, o conceito 3. Hidrocoria
de hormônio surgiu no contexto das plantas. O uso desse termo foi 4. Ornitocoria
consolidado pelos trabalhos feitos com fototropismo na época da 5. Autocoria
descoberta das auxinas. O botânico alemão Julius Von Sachs (1897) já
havia postulada que as plantas produziam determinadas substâncias COLUNA II
responsáveis pela formação de órgãos, tais como raízes e flores. Tal
conceito foi recentemente desenvolvido pelo grupo do professor Leubner ( ) Os frutos são secos e deiscentes, com sementes pequenas e leves,
Metzger da Albert Ludwigs University, na Alemanha. O conceito atual normalmente apresentando estruturas aerodinâmicas que auxiliam o
inclui a função dos hormônios como mensageiros químicos na voo.
comunicação entre células, tecidos e órgãos das plantas superiores. ( ) A planta lança suas sementes pelas redondezas, por meio de algum
(Os Hormônios Vegetais, Lourdes Isabel Velho do Amaral, 2010). mecanismo par cular, ou simplesmente libera as sementes diretamente
no solo.
No que diz respeito aos hormônios das plantas, assinale a afirmação ( ) A dispersão das sementes é realizada por formigas.
INCORRETA. ( ) Presença marcante de coloração nos frutos maduros.
A As auxinas apresentam uma gama enorme de efeitos fisiológicos, ( ) Inclui frutos com durabilidade e capacidade de flutuação.
mas sua marca pica é o envolvimento no alongamento celular e sua
interação sinergé ca com histonas na regulação do processo de A sequência correta, de cima para baixo, é:
divisão celular. A 1, 5, 2, 4, 3. B 2, 3, 4, 5, 1.
B As giberelinas (GAs) regulam a mobilização de reservas em grãos de C 1, 5, 4, 2, 3. D 2, 3, 1, 4, 5.
cereais e transformam anões gené cos de milho, ervilha e arroz em
plantas de altura normal. QUESTÃO 14
C O ácido abscísico (ABA) está envolvido na regulação do fechamento
Atente às seguintes afirmações sobre vacúolos, e assinale-as com V
estomá co, na adaptação a vários estresses e na indução de
ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas:
estruturas dormentes, como gemas de inverno de árvores decíduas
da região temperada. A embriogênese e a maturação da semente,
( ) São estruturas caracterís cas marcantes das células vegetais.
inclusive a síntese de proteínas de reserva, também são mecanismos
( ) Par cipam da regulação das trocas de água nas células vegetais.
regulados por ABA.
( ) São essenciais para a manutenção e equilíbrio do processo de
D O e leno foi descoberto por seu efeito no crescimento de plântulas e respiração celular.
no amadurecimento de frutos. Esse hormônio regula várias respostas ( ) São cavidades celulares associadas principalmente à digestão de
nos vegetais, tais como germinação, expansão celular, diferenciação componentes celulares.
celular, florescimento, senescência e abscisão, embora sua ação
dependa do estágio de maturação. A sequência correta, de cima para baixo, é:
A F, V, F, V. B F, V, V, V.
C V, F, F, F. D V, F, V, F.

QUESTÃO 15
Com o obje vo de resolver o problema de erosão em sua
propriedade, um fazendeiro comprou mudas de plantas indicadas por um
biólogo. Essas mudas apresentam raízes fasciculadas, nervuras paralelas
e flores trímeras, portanto, são representantes das
A leguminosas. B samambaias
C gramíneas. D cicadáceas.
Física I: Cinemática Escalar Prof. Bruno Carvalho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
Considere um veículo de massa constante que se desloca em linha reta. Considere que um vagão de metrô sofre uma aceleração de 5 m/s2
Este veículo tem seu momento linear dado por p = 4t,onde t é o tempo e
durante a par da. Assuma que a aceleração da gravidade é 10 m/s2.
a constante mul plica va 4 tem a unidade de medida apropriada.
Assim, é correto afirmar que, durante esse regime de deslocamento, a
cada segundo, a velocidade (em m/s) aumenta
Assim, é correto afirmar que
A 5. B 10.
A sua velocidade é constante. B sua aceleração é constante.
C sua energia ciné ca é constante. C 50. D 2.

D sua energia ciné ca é decrescente. QUESTÃO 7


QUESTÃO 2 Considere um trilho de via férrea horizontal com dois terços de sua
extensão em linha reta e o restante formando um arco de círculo.
Considere um carrossel que gira com velocidade angular tal que cada
Considere que o comprimento total da via e o raio de curvatura do trecho
cavalo percorre duas voltas completas em 4𝜋/3 segundos.
curvo são muito maiores do que a distância entre os trilhos. Suponha
que, nessa via, um vagão trafega com velocidade constante (em módulo),
Assim, a velocidade angular do carrossel, em radianos/s, é
e que seu tamanho é muito pequeno comparado à extensão da via.
A 4/3. B 4𝜋/3. Considere que eventuais deslizamentos entre as rodas do vagão e os
C 2𝜋/3. D 3. trilhos sejam tão pequenos que possam ser desprezados. Despreze
também os atritos. Sobre as forças horizontais nos trilhos no ponto da
QUESTÃO 3 passagem do vagão, é correto afirmar que no trecho reto
Considere um carrinho sobre trilhos em uma trajetória circular, como em A e no trecho curvo são sempre tangentes aos trilhos.
um brinquedo de parque de diversões. Por questões de segurança, foi B são nulas e no trecho sinuoso há forças perpendiculares aos trilhos.
necessário duplicar o raio da trajetória sem que haja mudança na C e no trecho curvo são sempre perpendiculares aos trilhos.
velocidade linear do carrinho.
D são nulas e no trecho sinuoso há forças tangentes aos trilhos.

Para isso, a velocidade angular do móvel deve QUESTÃO 8


A dobrar de valor. B ser reduzida à metade.
Considere uma pedra em queda livre e uma criança em um carrossel
C manter-se constante. D quadruplicar.
que gira com velocidade angular constante. Sobre o movimento da pedra
QUESTÃO 4 e da criança, é correto afirmar que
A a aceleração da pedra varia e a criança gira com aceleração nula.
Sem considerar qualquer atrito e assumindo a força da gravidade
B a pedra cai com aceleração nula e a criança gira com aceleração
constante, é correto afirmar que a trajetória idealizada de corpos que são
constante.
arremessados horizontalmente próximos à super cie da Terra é
C ambas sofrem acelerações de módulos constantes.
A reta. B hiperbólica.
D a aceleração em ambas é zero.
C parabólica. D semicircular.
QUESTÃO 9
QUESTÃO 5
Um carro, par ndo do repouso, desloca-se em um trecho A de modo
Considere um carro que viaja em linha reta de forma que sua posição que sua velocidade aumente linearmente com o tempo até a ngir 60
seja uma função linear do tempo. É correto afirmar que, entre dois
km/h. Após algum tempo, em um trecho B, o motorista aciona o freio, de
instantes de tempo t1 e t2,
modo que a velocidade decresça também linearmente com o tempo.
A a velocidade média é igual à soma das velocidades instantâneas Considere que a trajetória do automóvel é re línea nos dois trechos e
nesses tempos. que ambos sejam estradas sem aclives ou declives. Assim, pode-se
B a velocidade instantânea é uma função crescente do tempo. afirmar corretamente que o vetor aceleração nos dois trechos tem
C a velocidade instantânea é uma função decrescente do tempo. A mesma direção e mesmo sen do.
D a velocidade média é igual à média das velocidades instantâneas B mesma direção e sen do contrário.
nesses tempos. C mesmo módulo e mesmo sen do.
D direções perpendiculares e mesmo módulo.
QUESTÃO 10 QUESTÃO 13
No Sistema Internacional de Unidades, comprimento, massa e tempo Dois automóveis, I e II, inicialmente trafegam lado a lado em uma
são algumas grandezas fundamentais, e a par r delas são definidas estrada reta. Em algum instante, o carro I aumenta sua velocidade e,
outras, como por exemplo aceleração, área e volume. Suponha que em simultaneamente, o outro começa uma frenagem. Assim, pode-se
outro sistema de unidades sejam adotadas como grandezas afirmar corretamente que
fundamentais o tempo, a massa e a velocidade. Nesse sistema hipoté co, A a aceleração do carro I é diferente de zero e a do carro II é zero.
a altura de uma pessoa seria dada em unidades de B a aceleração do carro I é zero e a do carro II é diferente de zero.
A tempo × velocidade. B massa × tempo.
C as acelerações dos dois carros são diferentes de zero.
C massa × velocidade. D tempo × massa × velocidade.
D as acelerações dos dois carros são iguais a zero.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 14
Uma história em quadrinhos fala de um personagem que salta de O CORPO HUMANO E A FÍSICA
uma altura de 30 m acima do solo, preso por um fio es cado e
inextensível de 20 m de comprimento, realizando uma trajetória circular
Le Parkour salta do anonimato e cai nas graças dos jovens aventureiros.
conforme a figura a seguir.
Se você já viu um sujeito escalando muros ou torres elétricas ele pode
não ser um ladrão, um pichador ou simplesmente um maluco que não
tem amor à vida. Na verdade esse rapaz pode ser um amante do Le
Parkour, a nova febre entre os pra cantes de exercícios. Le Parkour
significa "O Percurso" e tem esse nome em francês porque o seu criador
vem de lá. David Belle herdou do pai e do avô bombeiros a paixão por
aventura e situações de aparente perigo. A par r daí tornou isso um
esporte e um meio de ganhar a vida. Outro pioneiro dessa a vidade,
Sébas en Foucan, protagonizou uma cena incrível na abertura do filme
007 - Casino Royale, de 2006. Ele foi contratado pela produção para a
cena de introdução do longa. A função de seu personagem era fugir do
agente James Bond. São seis minutos de pulos, puxões e vôos nos quais
ele sobe até num guindaste de um arranha-céu em construção. A
premissa básica do Le Parkour é esquecer que existem obstáculos à sua
frente. Na teoria, essa aventura não tem limites. Não importa se o
obstáculo é um tronco de árvore de um metro ou um prédio de cinco
O ponto de fixação do fio também está a 30 m do solo. Despreze as
andares. Se ele es ver em seu caminho, você tem que saber como
forças de atrito. Considerando que o módulo da aceleração da gravidade
superá-lo.
é 10 m/s2 , qual a velocidade (em m/s) do personagem no ponto mais h p://www.abril.com.br/no cia/diversao/no_250823 .shtml (fev/2011)
baixo da trajetória?
A 30. B 200. A altura máxima de um salto para que o atleta não tenha a bia fraturada
C 20. D 300. é aproximadamente:
A 1,10 m B 1,30 m
QUESTÃO 12 C 1,50 m D 1,75 m
Um carro trafega com velocidade constante, em módulo, em uma E 2,60 m
estrada onde um trecho pode ser aproximado por uma circunferência no
plano ver cal, conforme a figura a seguir. QUESTÃO 15
O odômetro de um carro marcou 38 692,4 km no início de uma prova
de corrida de automóveis em uma pista oval de 3,0 km de comprimento
por volta. O carro terminou a prova em 2h38min55seg e no final da prova
o odômetro marcou 38 986,4 km. A velocidade escalar média do carro
Ao longo do trecho em que essa aproximação é válida, a soma de todas nessa prova foi
as forças atuando no carro, incluindo o vetor força normal da estrada A Zero. B 110,0 km/h.
sobre o carro e o vetor força peso do carro, é um vetor que aponta na
C 30,8 m/s. D 399,6 m/s.
direção
A tangente à trajetória e tem módulo constante.
B do centro da trajetória e tem módulo variável.
C do centro da trajetória e tem módulo constante.
D tangente à trajetória e tem módulo variável.
Física II: Dinâmica Prof. Daniel Matos
QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
As grandezas sicas escalares são expressas apenas pelo seu valor Uma escada, em equilíbrio está co, é apoiada em uma parede
numérico e unidade de medida. As grandezas sicas vetoriais além do ver cal e repousa formando um ângulo de 60° com uma calçada
valor numérico e unidade de medida, para serem expressas, necessitam horizontal. Sobre as forças de contato atuando na escada, é correto
de direção e sen do. afirmar que
A as forças normais nos dois pontos de contato formam um ângulo de
Com base nisso, assinale a opção que corresponde a uma grandeza sica 60° entre si.
de natureza vetorial. B as forças normais nos dois pontos de contato são perpendiculares
A massa B energia entre si.
C temperatura D força C a força normal sobre a escada no ponto de apoio com a parede
forma um ângulo de 60° com a ver cal.
QUESTÃO 2
D a força normal sobre a escada no ponto de apoio com a parede
Suponha que uma esfera de aço desce deslizando, sem atrito, um plano forma um ângulo de 30° com a ver cal.
inclinado.
QUESTÃO 6
Pode-se afirmar corretamente que, em relação ao movimento da esfera,
Projetos de edi cios esbeltos e com alturas que podem chegar até 150
sua aceleração metros têm gerado um novo po de demanda para os centros de
A aumenta e sua velocidade diminui. B e velocidade aumentam. pesquisa e universidades que fazem ensaios aerodinâmicos. Nesses
C é constante e sua velocidade aumenta. ensaios, uma versão em escala reduzida do edi cio é construída e
D e velocidade permanecem constantes. subme da a condições de vento controladas em um equipamento de
laboratório chamado túnel de vento, tal como o túnel de vento que existe
QUESTÃO 3 na UECE. Considere que, em um desses ensaios, uma dada super cie do
prédio (edi cio em escala reduzida) é subme da a uma pressão, pela
Desde o início de 2019, testemunhamos dois acidentes aéreos fatais para
celebridades no Brasil. Para que haja voo em segurança, são necessárias ação do vento, de 0,1 N/m2.
várias condições referentes às forças que atuam em um avião.
Caso essa super cie tenha área de 100,0 cm2, a força total devido ao
Por exemplo, em uma situação de voo horizontal, em que a velocidade da vento nessa área é, em N, igual a
aeronave se mantenha constante, A 10. B 10-3.
A a soma de todas as forças externas que atuam na aeronave é não
C 1. D 10-2.
nula.
B a soma de todas as forças externas que atuam na aeronave é maior
QUESTÃO 7
que seu peso.
C a força de sustentação é maior que seu peso. Considere uma situação em que uma pessoa segura um prego metálico
D a soma de todas as forças externas que atuam na aeronave é nula. com os dedos, de modo que a ponta desse prego fique pressionada pelo
polegar e a cabeça pelo indicador.
QUESTÃO 4
Assumindo que a haste do prego esteja em uma direção normal às
Ao longo de uma viagem, um automóvel de 1.000 kg para em dois super cies de contato entre os dedos e o prego, é correto afirmar que
pontos da trajetória: um ponto A na estrada com inclinação de 30° em
A a força que atua na ponta do prego é maior que a atuante na cabeça.
relação à horizontal, e um ponto B na via com inclinação de 90° em
B a pressão do metal sobre o indicador é maior que sobre o polegar.
relação à ver cal. Considere que, no carro, atuam somente as forças da
C a pressão do metal sobre o indicador é menor que sobre o polegar.
gravidade ( = 10 m/s2), normal e de atrito ( μ = 0,7). As forças de atrito
está co (em N) que atuam no carro nos pontos A e B são, D a força que atua na ponta do prego é menor que a atuante na
respec vamente cabeça.

A 500 e 0. B 0 e 500.
C D
1.000 / 2 e 500. 500 e 1.000 /2
QUESTÃO 8 QUESTÃO 11
Considere que um elevador inicia uma subida de 13 andares, e que Um corredor parte do repouso com aceleração constante em uma
durante a passagem de 11 desses andares ele se desloca com velocidade pista horizontal. Suponha que ele imponha uma aceleração tal que seus
constante, até parar no 13º. Assim, todas as variações de velocidade pés fiquem na iminência do deslizamento em relação ao solo. Se a força
devem ocorrer durante a passagem pelo 1º andar e o 13º andar. De de atrito está co máxima corresponde a 60% de seu peso, quantos
modo extremamente simplificado, considere que as forças de atrito metros o atleta percorre nos primeiros 2 segundos? Considere g =
sejam de mesmo módulo ao longo de todo o percurso e que o elevador 10m/s2 .
seja sustentado por um único cabo inextensível e de massa muito menor
A 6. B 2.
que a da cabine. Nessas condições, é correto afirmar que a tensão nos
cabos de sustentação é C 24. D 12.

A maior na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e QUESTÃO 12


menor no início da passagem pelo 13º andar.
B menor na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e Uma pessoa precisa deslocar uma caixa de madeira sobre um piso
maior no início da passagem pelo 13º andar. horizontal, ao longo de uma distância de 8,0 m em linha reta. A caixa
possui um equipamento em seu interior, de modo que sua massa total é
C constante na passagem pelo 1º, constante nos 11 intermediários e
de 80 kg. Os coeficientes de atrito está co e ciné co entre a madeira e o
menor no início da passagem pelo 13º andar.
piso valem µe = 0,48 e µc = 0,40, respec vamente.
D menor na passagem pelo 1º, maior nos 11 intermediários e menor
no início da passagem pelo 13º andar
Se a pessoa aplica na caixa uma força horizontal constante de 400 N ao
QUESTÃO 9 longo de todo o percurso, calcule a velocidade máxima a ngida pela
caixa. Dado: aceleração da gravidade g = 10,0 m/s2 .
Considere uma corda A, de massa desprezível, passando por uma
A 1,0 m/s B 2,0 m/s
polia presa ao teto por outra corda B, conforme a figura a seguir. Pelas
duas extremidades da corda A uma pessoa de massa m se pendura e C 3,0 m/s D 4,0 m/s
permanece em equilíbrio está co próximo à super cie da Terra.
Considere a aceleração gravitacional com módulo g.
QUESTÃO 13
Considere um bloco de massa m, em repouso sobre um plano inclinado
de atrito desprezível. Como pode ser visto na figura abaixo a super cie
faz um ângulo θ com a horizontal. Supondo que um fio leve e inextensível
está preso ao bloco e o puxa paralelamente a super cie do plano.

Marque a alterna va que corresponde à tensão no fio se o bloco


permanece em repouso.

A relação entre as tensões nas cordas e o peso da pessoa é


A TA = TB/2 = mg/2. B TA = TB = mg.
C 2TA = 2TB = mg. D 2TA = TB = 2mg.
A T= - g .sen θ B T= - g .cos θ
QUESTÃO 10 C T= mg .cos θ D T= mg .sen θ
Na figura abaixo, duas forças de intensidade FA = 20 N e FB = 50 N
QUESTÃO 14
são aplicadas, respec vamente, a dois blocos A e B, de mesma massa m,
que se encontram sobre uma super cie horizontal sem atrito. A força FB Um carrinho de brinquedo funciona por fricção. Ao ser forçado a
forma um ângulo θ com a horizontal, sendo sen θ = 0,6 e cos θ = 0,8. girar suas rodas para trás, contra uma super cie rugosa, uma mola
acumula energia potencial elás ca. Ao soltar o brinquedo, ele se
movimenta sozinho para frente e sem deslizar.
Quando o carrinho se movimenta sozinho, sem deslizar, a energia
potencial elás ca é conver da em energia ciné ca pela ação da força de
atrito
A dinâmico na roda, devido ao eixo.
A razão aB/aA entre os módulos das acelerações aB e aA, adquiridas
B está co na roda, devido à super cie rugosa.
pelos respec vos blocos B e A, é igual a C está co na super cie rugosa, devido à roda.
A 0,25. B 1.
D dinâmico na super cie rugosa, devido à roda.
C 2. D 2,5.
QUESTÃO 15
Considere um automóvel com tração dianteira movendo-se
aceleradamente para a frente. As rodas dianteiras e traseiras sofrem
forças de atrito respec vamente para:
A frente e frente. B frente e trás.
C trás e frente. D trás e trás.
Geografia: Climatologia Prof. Jordão Filho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
1. (Uece 2019) As massas de ar são parcelas do ar atmosférico que 5. (Uece 2018) Os movimentos de circulação da água nos ambientes têm
podem se formar sobre o con nente ou sobre o oceano e geralmente uma relação direta com os volumes de chuva precipitados, com os
adquirem as caracterís cas dos locais onde foram produzidas. Dentre as mecanismos de evaporação e evapotranspiração, e com os fluxos de
massas de ar que atuam no Brasil, a Massa Tropical Atlân ca é escoamento ver cal e superficial.
A quente e úmida, e atua no litoral da região Sudeste do Brasil. Com relação à acumulação das águas subterrâneas no semiárido
cearense, é correto afirmar que esse processo
B quente e úmida, e atua nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A se iguala ao volume de água evaporado.
C quente e seca, no Chaco paraguaio e oeste paulista.
D fria e instável, e atua no Centro-Sul do Brasil no inverno. B supera os volumes evaporados.
C é igual ao volume acumulado nos reservatórios de super cie.
QUESTÃO 2 D é menor que o processo de evaporação.
2. (Uece 2019) Os pos climá cos da Região Sul são controlados por
QUESTÃO 6
massas de ar tropicais e polares, fator que confere a esses pos de clima
algumas caracterís cas par culares em relação a outros climas do Brasil, 6. (Uece 2017) As precipitações geralmente são classificadas de acordo
dentre as quais se encontra com sua origem ou com o processo responsável pela formação das
A a ocorrência das maiores chuvas anuais nos meses de julho e agosto massas de ar. As precipitações orográficas ocorrem quando
nas cidades de Curi ba e Florianópolis. A formam-se células convec vas com movimentos ver cais.
B uma maior regularidade na distribuição pluviométrica anual B o relevo atua como uma barreira sica à advecção do ar.
associada às baixas temperaturas no inverno. C o ar úmido ascende de forma forçada ao longo de suas rampas.
C a pequena variação térmica anual que mantém as temperaturas D formam-se células de alta pressão com movimentos ver cais
sempre acima de descendentes.
D a atuação da MEC e da ZCIT, principais elementos atmosféricos na
formação das chuvas nessa região. QUESTÃO 7

QUESTÃO 3 7. (Uece 2017) Os climas equatorial e subtropical úmido têm


caracterís cas próprias de temperatura, umidade e pressão, e são
3. (Uece 2019) Considerando a atuação e a dinâmica das massas de ar na controlados respec vamente pelos seguintes sistemas dinâmicos:
América do Sul, analise as seguintes afirmações: A MEC, MEA, ZCIT e MTC, MPA, MTA. B MTA, MTC e ZCIT, MEC.
I. A massa de ar equatorial con nental – MEC – atua na porção centro-
C ZCIT, MPA, MTC e MPA, MTC, MEC. D MPA, MTC e MPA, MTC.
ocidental da planície Amazônica e tem, como uma de suas caracterís cas,
elevada temperatura. QUESTÃO 8
II. A massa tropical con nental – MTC – forma-se na região central da
América do Sul no final do inverno e início da primavera. 8. (Uece 2017) O vento é um produto da dinâmica atmosférica. Na
III. A massa tropical atlân ca – MTA – possui caracterís cas de umidade e troposfera, suas causas estão diretamente ligadas às diferenças de
temperatura baixas, além de alta pressão. pressão e temperatura.
Está correto o que se afirma em Considerando esses elementos formadores do clima, imagine uma linha
reta numa área de planície, onde o ponto corresponde a uma área de
A II e III apenas. B I e III apenas.
alta pressão o ponto corresponde a uma área de baixa pressão
C I e II apenas. D I, II e III.
e o ponto corresponde a uma área de alta pressão De posse
QUESTÃO 4 destas informações, pode-se afirmar corretamente que o deslocamento
do vento nestas condições ocorrerá
4. (Uece 2019) O El Niño é um fenômeno oceânico que ocorre em parte A de e para B de para e
das águas do Pacífico e provoca uma série de alterações nas condições
C de para e D de para
atmosféricas do planeta em várias escalas.
Considerando esse processo, analise as seguintes afirmações:
I. O comportamento das chuvas na região Centro-Oeste do Brasil, em
anos de El Niño, não apresenta efeitos evidentes.
II. Na América do Sul, os efeitos do El Niño são sen dos apenas em
pequenas áreas isoladas, como no semiárido brasileiro.
III. Esse fenômeno se caracteriza pelo aquecimento incomum em parte
das águas superficiais na costa do Peru.
É correto o que se afirma em
A I e II apenas. B II e III apenas.
C I, II e III. D I e III apenas.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 12
9. (Uece 2017) Atente à seguinte no cia: “O Rio de Janeiro permanece 12. (Uece 2016) No Brasil existe uma significa va diversidade climá ca
em estágio de atenção no início da manhã de hoje (21) em razão da com áreas mais quentes, outras mais frias, umas mais secas e outras mais
possibilidade de mais chuvas fortes nas próximas horas em alguns pontos úmidas.
da cidade. Na tarde de ontem, a chuva voltou a cair sobre a capital. A Considerando a diversidade de climas no Brasil, analise as afirmações a
prefeitura registrou o recorde de chuva em um único dia de junho nos seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
úl mos 20 anos: 247 milímetros na Estação Pluviométrica do Alto da Boa ( ) Na região equatorial encontra-se uma faixa de la tude que engloba a
Vista no espaço de 24 horas”. região Amazônica e a região Nordeste, que apresentam clima chuvoso e
Chuva volta a provocar alagamentos no Rio de Janeiro. Ícaro Matos. semiárido, respec vamente.
h p://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/no cia/2017 -06/chuva-volta- ( ) Na região central do Brasil e na região Sudeste, há uma bem definida
provocar-alagamentos-no-rio-de-jan eiro. estação seca e outra chuvosa.
A precipitação mencionada no texto representa um evento extremo, e ( ) No inverno, algumas frentes frias podem atuar no Sudeste e no
tem sua origem fortemente relacionada à atuação Centro-Oeste do Brasil.
A da ZCIT. B de jatos de baixos níveis. ( ) No Brasil não ocorrem interferências nos sistemas de tempo
provocadas pela topografia.
C de nuvens do po cirrus. D de frentes frias.
A sequência correta, de cima para baixo, é
QUESTÃO 10 A V, F, F, V. B F, F, V, F.
C V, V, V, F. D F, V, F, V.
10. (Uece 2017) Atente à seguinte no cia:
A média de chuvas no Estado para esse quadrimestre, medida entre os
QUESTÃO 13
anos de 1981 e 2010, é de Neste ano, a média de chuvas
ficou em caracterizando a oitava pior quadra chuvosa já 13. (Uece 2016) Sabendo que o clima tem uma inequívoca ação
registrada no Ceará. Em 2016, o Estado apresentou um quadro de chuvas dinâmica, manifesta no sistema oceano-con nente-atmosfera, pode-se
pior do que em 2015, quando teve desvio de afirmar corretamente que alguns dos seus principais elementos
Seca de 2016 no Ceará está entre as piores da história; veja a lista. formadores são:
Previsão da Funceme se confirmou, e todas as regiões do Estado veram A relevo, vegetação e temperatura. B umidade, solos e hidrografia.
precipitações inferiores à normalidade 13.06.2016 Disponível em:
C temperatura, umidade e pressão.
h p://diariodonordeste.verdesmares.com.br/caderno
D pressão, geologia e massas de ar.
s/regional/online/seca-de-2016-no-ceara-esta-entre -as-pioresda-
historia-veja-a-lista-1.1565486
QUESTÃO 14
Os ciclos de es o no semiárido brasileiro representam um fenômeno
natural que tem uma forte relação com 14. (Uece 2015) Sobre o clima semiárido, analise as afirmações abaixo.
A a atuação e intensidade do fenômeno El Niño. I. O principal sistema responsável pela maior parte da precipitação na
porção Norte do Nordeste do Brasil é a Zona de Convergência
B a presença da ZCIT entre fevereiro e maio na região.
Intertropical.
C o desenvolvimento de sistemas de tempestade na região.
II. As chuvas no semiárido brasileiro ocorrem predominantemente entre
D a atuação da Célula de Ferrel nas la tudes entre e os meses de fevereiro a maio.
III. O semiárido apresenta um regime pluviométrico que proporciona a
QUESTÃO 11 manutenção de drenagens perenes durante todo o ano.
11. (Uece 2016) Considerando as pologias macroclimá cas do Brasil, é Está correto o que se afirma apenas em
correto afirmar que o clima que predomina na porção norte do Brasil, A II. B I e III.
compreendendo os estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Amapá, C I e II. D III.
e parte do Mato Grosso e Tocan ns, e que é controlado pelos sistemas
atmosféricos massa equatorial con nental e atlân ca, e pela zona de QUESTÃO 15
convergência intertropical é o clima
15. (Uece 2015) A região Nordeste do Brasil apresenta uma
A equatorial.
complexidade climá ca própria, em parte fortemente influenciada pelos
B tropical litorâneo do Nordeste oriental. mecanismos sicos que interagem entre si e são responsáveis pela
C subtropical úmido. D tropical úmido-seco. distribuição de chuvas nessa região. Os pos climá cos que predominam
no Nordeste brasileiro são:
A equatorial, subtropical e semiárido.
B semiárido e tropical de al tude. C semiárido e subtropical.
D litorâneo úmido, tropical e tropical semiárido. Resposta: D
História I: Povos Orientais Prof. Jéssica Souza
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Em 1929, o arqueólogo alemão Julius Jordan desenterrou uma vasta “A Caldeia foi a úl ma Civilização a apresentar uma cultura
biblioteca de tábuas de argila com um po de escrita conhecida como mesopotâmica. Em 539 a. C., outro povo conquistou o vale dos dois rios
“cuneiforme”, com cinco mil anos de idade, mais an gas que exemplares e, logo depois, todo o Império Caldeu, estabelecendo uma 9civilização
semelhantes encontrados na China, no Egito e na América. realmente nova. A par r de então, pouco se manteve da cultura anterior,
As tábuas estavam em Uruk, uma cidade mesopotâmica – e uma das sendo introduzidos muitos elementos culturais oriundos de outros povos.
primeiras do mundo – às margens do rio Eufrates, onde hoje fica o Os conquistados não levaram à frente o interesse pela ciência dos
Iraque. caldeus, nem no desenvolvimento da indústria e do comércio, preferindo
As tábuas não haviam sido usadas para escrever poesia ou enviar a conquista e dominação de outros povos”
mensagens a lugares remotos. Foram empregadas para fazer contas – e Sobre os conquistadores que dominaram o Império Caldeu e outras
também para elaborar os primeiros contratos. regiões do Oriente Próximo, assinale a alterna va CORRETA.
h ps:// nyurl.com/ycuj8mq6 Acesso em: 26.10.2018. Adaptado. A Um dos seus grandes governantes foi Sargão I, rei da Acádia que
dominou toda a região do Crescente Fér l após dominar a Caldeia;
O texto faz referência a um período muito conhecido da história da
B O Império dos conquistadores era dividido em vinte e uma
Humanidade, no qual surgiram os primeiros registros escritos. províncias, cada uma sob o comando de um sátrapa, ou governador
civil;
Assinale a alterna va que, corretamente, descreve o contexto em que
C Dentre os povos da An guidade Oriental, eles se destacaram
surgiu a escrita na Mesopotâmia.
principalmente no Direito, legando para a posteridade o Código
A Os mesopotâmicos criaram a escrita como forma de se comunicar
Deuteronômico;
com os deuses, entalhando placas de argila que eram
D Hoje, seus descendentes lutam por um lugar na Pales na com o
cuidadosamente depositadas no interior dos templos religiosos.
apoio dos Estados Unidos para a formação do Estado de Israel;
B O surgimento da escrita foi vinculado à criação de um sistema de
E Eram originários das terras do Nilo e se expandiram para o Oriente
educação segundo o qual todas as crianças deveriam dominar o
por conta das crises geradas pelas prolongadas es agens que
conhecimento das letras e dos cálculos.
marcam a região.
C As cidades da Mesopotâmia eram separadas por longas distâncias,
percorridas a pé por mensageiros que levavam cartas e o cios QUESTÃO 4
trocados entre os governantes.
Canaã foi a palavra u lizada na An guidade para referir-se à região
D A evolução da literatura oral gerou a necessidade de registrar os
textos poé cos declamados pelos grandes oradores da An guidade que, grosso modo, compreende os territórios atuais do Líbano, Pales na,
Israel, e partes da Síria e da Jordânia. Palco de inúmeras invasões, em
clássica.
especial por parte dos hebreus que acreditaram que lá seria o local
E O desenvolvimento do comércio levou à criação da escrita, u lizada,
prome do por Deus a eles. Sobre Canaã é correto afirmar-se que
inicialmente, para realizar registros contábeis e firmar contratos.
A era um local muito disputado e, quando da chegada dos hebreus, era
QUESTÃO 2 habitada também pelos filisteus.
B era uma denominação fic cia para narra vas romanceadas oriundas
No século VIII a.C. os fenícios protagonizaram uma intensa
da Mesopotâmia.
movimentação no Mar Mediterrâneo ao lançarem seus navios para o alto
C após a ocupação hebraica, descrita no Livro de Juízes, a região
mar, implementando uma rede de comercialização de ferro, vinho, azeite,
recebeu o nome de Fenícia.
ouro, cerâmica e escravos.
D não resis u às invasões, especialmente à dos hebreus, pois também
Os fenícios também são os responsáveis pela criação da professava o monoteísmo.
A literatura. B escrita alfabé ca.
C roda. D matemá ca.
QUESTÃO 5 QUESTÃO 8
Historicamente, situa-se o surgimento do Estado e da escrita entre as Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos receberam o
primeiras civilizações surgidas no oriente. Apesar de possuírem culturas alfabeto dos povos fenícios. O nosso próprio alfabeto é derivado do
muito dis ntas e terem contribuído com diferentes legados, podemos alfabeto grego. Os intermediários foram os etruscos, cuja escrita foi
afirmar que um traço comum entre a religião de Egípcios, Mesopotâmios, transmi da aos romanos.
Hebreus e Persas era: (John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o passado, 1996.
A o exercício de enorme influência sobre a organização polí ca e dos Adaptado.)
Estados, caracterizados como teocracias;
O excerto explicita a existência de
B a crença em um único deus, conceituada como monoteísmo;
A igualdades culturais, linguís cas e polí cas entre as sociedades das
C o culto de diversos deuses com representações antropozoomórficas
(meio homem, meio animal); an guidades Oriental e Clássica. .
B desenvolvimentos paralelos e independentes dos povos
D a mumificação para garan a de vida após a morte;
mesopotâmicos, semitas, africanos e greco-romanos.
E a construção de prédios grandiosos em forma de pirâmide, que
C encontros inter-civilizacionais e polí cos decorrentes da formação do
serviam ao mesmo tempo como templos para o culto dos fiéis e
tumbas para os reis. an go Império Egípcio na Europa e na Ásia.
D diálogos e trocas culturais transcorridos na região do Mar
QUESTÃO 6 Mediterrâneo na An guidade.
E vínculos necessários entre difusão de regimes democrá- cos e
Atente para o que é dito sobre a religiosidade nas sociedades do
formação cultural dos cidadãos.
an go oriente próximo. Em seguida, assinale com V as afirmações
verdadeiras e com F as afirmações falsas.
QUESTÃO 9
( ) Entre os persas, desenvolveu-se uma religião dualista, criada por Sobre os povos da An guidade Oriental, analise as afirma vas a seguir:
Zoroastro, em que Aura-Mazda, deus do bem, e Ahriman, deus do mal,
lutavam pelo domínio das ações humanas. I. Os Hebreus, único povo de origem semita, entraram para a história
( ) Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma seria julgada por pelo monoteísmo como prá ca religiosa.
Anúbis e iria para o céu ou para o inferno, de acordo com suas ações na II. Os Hicsos, como não nham técnicas avançadas de for ficação, não
Terra. influenciaram nenhuma civilização an ga.
( ) O faraó Amenófis IV promoveu uma revolução religiosa no Egito, III. Os Persas se caracterizaram por possuírem forte cultura militarista e
estabelecendo o culto a um só deus, Aton, simbolizado pelo disco solar. descentralização administra va nos territórios.
( ) A mumificação garan a a preservação do corpo após a morte, para o IV. Os Fenícios se destacaram na navegação, controlando as mais
eventual retorno da alma após o julgamento no tribunal de Osíris. importantes rotas comerciais pelo mar.
( ) Os hebreus evoluíram de um monoteísmo é co para um panteísmo V. Os Acadianos conquistaram e unificaram as cidades-estados da
religioso. Suméria, construindo o chamado I Império Mesopotâmico.

A sequência correta, de cima para baixo, é: Estão CORRETAS


A V, V, F, V, F. B F, V, F, F, V. A II, IV e V. B I, II e V.
C V, F, V, V, F. D F, F, V, V, V. C II, III e IV. D I, II e III.
E III, IV e V.
QUESTÃO 7
Considere as afirmações abaixo, sobre a história das sociedades
QUESTÃO 10
an gas. “O senhor visitou Sara, como ele nha dito, e cumpriu em seu favor o
que havia prome do. Sara concebeu e, apesar de sua velhice, deu à luz
I - O Egito faraônico caracterizava-se pela estrutura polí ca um filho de Abraão, no tempo fixado por Deus. Abraão pôs o nome de
horizontalizada, pela pouca estra ficação social e pela economia Isaac ao filho que lhe nascera de Sara”.
centrada na piscicultura devido às cheias do rio Nilo. (Gênese, 21).
II - Os fenícios man veram uma estrutura social militarizada e terrestre, De Isaac descendem todos os hebreus. Sobre os hebreus e a an guidade
que permi u a conquista de outros povos na região do Oriente Médio, oriental é incorreto afirmar:
culminando com o fim de rotas comerciais marí mas com a Ásia.
A O Código de Hamurábi contém alguns direitos de Família, tais como:
III- A expansão do Império Persa, durante o governo de Dario I, foi
o homem nha uma esposa principal e podia dispor de concubinas; a
marcada pela unificação dos sistemas tributário e monetário, pela
mulher principal nha direitos que a concubina não possuía.
implementação de um código jurídico e por uma rede de estradas e de
B O reino de Davi foi superior aos impérios egípcios e babilônicos e até
comunicação.
hoje Davi é o símbolo do poder polí co dos hebreus, no moderno
Estado de Israel.
Quais estão corretas?
C O hebraico é uma língua semita, pertencente ao mesmo grupo do
A Apenas I. B Apenas II.
aramaico e de outras línguas faladas na Mesopotâmia.
C Apenas III. D Apenas II e III.
D De 1200 a.C. a 1030 a.C., os hebreus desenvolveram um sistema
E I, II e III.
tribal sem propriedade par cular de bens de produção. Governantes
exis ram apenas em ocasiões de guerra.
E Entre os hebreus, Iavé passou de um deus tribal para um deus
universal; os profetas Amós e Isaías foram os grandes responsáveis
pela mudança.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 14
Os egípcios viam a criação do mundo como uma espécie de ilha de Ciro, o Grande (558-529 a.C.), reinou sobre o grande império persa.
ordem cercada pelas forças do caos, que a ameaçavam constantemente U lizou como método de organização polí ca a tolerância em relação aos
de aniquilação, da mesma forma como o Delta e o Vale férteis e seus súditos, concedendo-lhes rela va autonomia administra va. Dividiu
organizados estavam cercados pelos desertos hos s e anárquicos. o imenso território em vinte satrapias, cada uma dirigida por um sátrapa,
(Ciro F. S. Cardoso. O Egito An go, 1982. Adaptado.) que era um funcionário
A privado, encarregado do governo da cidade e da administração dos
O texto ajuda compreender o mo vo de, no Egito An go, as prá cas bens do templo.
religiosas
B nomeado pelo rei para ocupar postos de chefia sob a autoridade de
A estarem desconectadas da experiência co diana, pois se acreditava um governador.
que as divindades pouco interferiam nos movimentos da natureza e
C nomeado inspetor pelo imperador persa, com as funções de polícia e
nos des nos humanos.
vigilância.
B dependerem da intermediação de sacerdotes, que condenavam
D do estado persa, que exercia o poder de um governo de fato.
a tudes dos fiéis, como o ócio, a busca da riqueza ou a prá ca sexual
não voltada à procriação. QUESTÃO 15
C serem u lizadas pelos governantes como forma de iludir e enganar a
Leia atentamente as afirma vas a seguir, sobre os povos do Oriente
população pobre, que passou a acreditar que os faraós eram
An go.
representantes dos deuses na Terra.
I - As primeiras civilizações mesopotâmicas, como as sumérias e
D penetrarem todos os aspectos da vida pública e privada, como nas
acadianas, ao invés de grandes impérios, formaram um conjunto de
cerimônias para garan r a chegada da inundação, agradecer a
cidades-estado autônomas como as de Asur, Uruk, Akad e Lagash, até a
colheita ou procriar.
centralização imposta por Sargão I.
E restringirem-se à nobreza e aos sacerdotes, uma vez que a maior II - Enquanto na Mesopotâmia predominava um teocentrismo baseado
parte da população era analfabeta e não nha acesso aos textos na crença de que os governantes encarnavam o papel de deus-vivo, no
mí cos e às obras religiosas. Egito os governantes eram vistos como humanos, mas que
representavam a função de primeiro sacerdote.
QUESTÃO 12 III - Os governantes persas nham o hábito de dividir as províncias
O Egito an go ainda fascina o mundo graças a sua arte e escrita. conquistadas em satrápias, entregues a funcionários da mais elevada
Desde a An guidade, os estrangeiros notavam a variação entre a escrita confiança destes, o que provou ser eficiente para a administração de um
esculpida ou pintada nos monumentos e a forma simplificada, cursiva. As império de grandes dimensões.
diferentes escritas no Egito an go eram as seguintes: IV - O monoteísmo foi uma criação exclusiva dos hebreus, ideia inédita
até a adoção de uma autoridade divina (Jeová) única a ser reverenciada,
A siríaca, bérbere, babilônica e púnica.
posteriormente copiada pelos egípcios que cultuaram Aton.
B cuneiforme, hieroglífica, elamita e ugarí ca.
Estão corretas apenas
C protossinaí ca, cananeia, persa e luviana.
A I e II. B I e III.
D hieroglífica, hierá ca, demó ca e copta.
C II e III. D II e IV.
QUESTÃO 13 E III e IV.

No século V a.C., Heródoto, historiador grego, afirmou que


“O Egito é uma dádiva do Nilo”.

Assinale a alterna va que apresenta, corretamente, a principal razão


de se atribuir ao rio Nilo uma importância tão grande para o
desenvolvimento do Egito An go.
A Nos períodos de cheias, as águas desse rio fer lizavam as margens, o
que possibilitou a agricultura.
B Os faraós construíram barragens para obter eletricidade,
aumentando a produção de itens deexportação.
C A navegação pelo grande rio permi u que os egípcios conquistassem
o sul da Europa, formando um grande império.
D Das margens do rio se re rava o barro com que eram fabricados os
jolos u lizados na construção das grandes pirâmides.
E Atravessando a África de norte a sul, o Nilo possibilitou a integração
cultural e econômica da área entre o Saara e o deserto da Namíbia
História II: História do Brasil Colonial Prof. Ronaldo Pinho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
O início da colonização portuguesa no Brasil, no chamado período “pré- Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas
colonial” (1500-1530), foi marcado pelo(a): pela metrópole portuguesa pretendiam tanto a ocupação e o
A envio de expedições exploratórias do litoral e pelo escambo do pau- povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins
brasil. comerciais.
Iden fique a alterna va correta sobre as medidas que a Coroa
B plan o e exploração do pau-brasil, associados ao tráfico africano.
portuguesa adotou para a ngir esses obje vos.
C deslocamento, para a América, da estrutura.
A Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos
D administra va e militar já experimentada no Oriente.
donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a
homens de posses que as demandaram.
QUESTÃO 2
B Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes,
As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de assegurar, aos que garan ram uma produção crescente de açúcar.
conquistadores, as terras descobertas. Sobre essas feitorias, é correto
C Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores
afirmar que:
distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
A a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses
D Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o
na África, na Ásia e no Brasil, com pleno êxito para a a vidade território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra
agrícola.
entre colonos e índios aliados.
B as feitorias subs tuíram as capitanias hereditárias durante o
governo-geral de Mem de Sá, como proposta mais moderna de QUESTÃO 5
administração colonial.
“[El rei D. João III] ordenou que se povoasse esta província, repar ndo as
C as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no
terras por pessoas que se lhe oferecessem para as povoarem e
litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento de
conquistarem à custa de sua fazenda, e dando a cada um cinquenta
produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu.
léguas por costa com todo o seu sertão, para que eles fossem não só
D tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro senhores mas capitães delas pelo que se chamam e dis nguem por
quanto as fundadas nas Índias nham idên co caráter: a presença do capitanias.” (SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1550-1627). 7
Estado português e a ausência de interesses de par culares. ed. Belo Horizonte/São Paulo: Ita aia/Edusp, 1982. p. 103-104).
Ao receber uma capitania hereditária, o donatário recebia também o
QUESTÃO 3 Foral, um documento onde eram determinados os seus direitos e deveres
A descoberta de novas terras por navegadores portugueses e espanhóis nas terras a ele concedidas. Dentre esses direitos e deveres não constava:
alimentou a imaginação dos europeus e fomentou uma visão paradisíaca A o direito de repassar a concessão das capitanias a um descendente.
do novo mundo. Com respeito a esta “visão do paraíso” dos trópicos, é B o dever de cumprir as funções militares e judiciais na capitania.
correto afirmar que: C o direito de controlar o direito de passagem nos rios e portos.
A os europeus esperavam encontrar monstros e outras en dades D o direito de vender as terras recebidas a terceiros.
mitológicas, o que se confirmou na presença de animais pré-
históricos e seres humanos estranhos. QUESTÃO 6
B os temores com relação ao inesperado levavam muitas vezes os
Os governos-gerais foram ins tuídos como a única solução polí co-
europeus a demonstrar uma violência desumana contra os na vos
administra va viável para a colonização efe va do Brasil na segunda
do chamado Novo Mundo.
metade do século XVI, porque:
C as descrições dos novos territórios, com suas florestas exuberantes e
A a ins tuição do sistema, em 1548, suprimiu defini vamente a divisão
seus pássaros exó cos, vinham confirmar as expecta vas de
da colônia em capitanias hereditárias.
descoberta do paraíso na Terra.
B o governo-geral representava a centralização polí co-administra va
D o encontro com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural
diferente, criou um clima propício ao entendimento mútuo e ao da colônia, que se tornava impera va, pelo sucesso da maioria das
capitanias hereditárias.
respeito pela vida humana, como era pregado pelos religiosos
europeus. C o risco crescente, criado com a autonomia excessiva das capitanias
hereditárias, levou o Estado metropolitano a organizar o governo-
geral para subs tuí-las.
D o governo centralizado na colônia correspondia melhor à definição
absolu sta do próprio governo metropolitano.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 11
O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos Por aproximadamente três séculos, as relações de produção escravista
árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a predominaram no Brasil, em especial nas áreas de planta on e de
par r das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. mineração. Sobre este sistema escravista é correto afirmar que:
Nessa época, passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em A impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande
pequena escala no sul da Itália, mas con nuou a ser um produto de luxo, número de fugas.
extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas B favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do
casadoiras". (CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-
tráfico negreiro.
1716). São Paulo: Atual, 1996).
C possibilitou a cris anização dos escravos, fazendo desaparecer as
Considerando o conceito do An go Sistema Colonial, o açúcar foi o
culturas africanas.
produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira,
em virtude de: D foi comba do por inúmeras revoltas escravas, como a dos Malês e a
do Contestado.
A O lucro ob do com o seu comércio ser muito vantajoso.
B Os árabes serem aliados históricos dos portugueses. QUESTÃO 12
C A mão de obra necessária para o cul vo ser insuficiente.
Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento,
D As feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
escritor, polí co e militante do movimento negro:
“Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até
QUESTÃO 8
hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos
Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por encontrar artefatos cultuais re dos. São peças que provavam a suposta
Portugal no Brasil? delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o
A policultura, trabalho assalariado e grande propriedade. Ins tuto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um
B monocultura, trabalho escravo e pequena propriedade familiar. camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios
valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso.”
C monocultura, trabalho assalariado e pequena propriedade familiar.
(Re rado do Portal Afro: acessado em 25/09/2013).
D monocultura, trabalho escravo e grande propriedade. A par r do trecho acima citado, é possível afirmar que:
A apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre
QUESTÃO 9
veram autonomia para pra car seus cultos religiosos.
Os engenhos cons tuíam verdadeiras fábricas, realizando todas as fases B ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os
do processo de produção do açúcar em suas próprias instalações. Dentre africanos escravizados foram paula namente perdendo seus traços
as alterna vas abaixo, qual indica uma informação INCORRETA sobre os culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura
engenhos de açúcar? europeia.
A Após a colheita, a cana-de-açúcar era levada à moenda para sofrer o C mesmo com todo o po de repressão a que estavam sujeitos, os
esmagamento de seu caule e a extração da garapa. africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições
B Em terras coloniais era produzido apenas um po de açúcar: o culturais religiosas.
mascavo, de coloração escura. O açúcar branco era refinado na D Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que
Europa, em virtude de ser direcionado aos consumidores desse os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia
con nente. como superior às suas.
C As moendas funcionavam com o uso da tração animal, o trapiche,
pois os gastos exigidos para a sua construção eram menores. QUESTÃO 13
D Os engenhos não estavam disponíveis em toda e qualquer No processo de colonização do Brasil (sécs. XVI - XVIII), os jesuítas
propriedade que plantava cana-de-açúcar. Os fazendeiros que não veram papel de destaque na difusão do catolicismo. Sobre eles é
possuíam um engenho eram geralmente conhecidos como lavradores correto afirmar, EXCETO:
de cana.
A De nham o monopólio da educação e, na segunda metade do século
XVI, fundaram colégios na cidade de Salvador e na Vila de São
QUESTÃO 10
Vicente.
A agromanufatura do açúcar no Brasil colonial garan a todo o processo B Sua tarefa missionária era a catequização dos índios, convertendo-os
de produção, desde o plan o da cana até o produto final, pronto para ser à verdadeira fé e à recuperação de fiéis.
exportado para a Europa, ficando na colônia o açúcar mascavo e sendo
C Construíram as missões para impedir a escravidão dos indígenas
exportado em sua maior parte o açúcar branco. Apesar de controlar todo
pelos coloniais e manter o universo de valores culturais dos índios.
o processo de produção, não eram os portugueses que realizavam a
D Foram expulsos de Portugal e das possessões coloniais pelo Marquês
distribuição do produto na Europa, cabendo essa função aos:
de Pombal, após 1750, devido ao seu poder econômico e polí co.
A ingleses. B holandeses.
C franceses. D belgas.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
Podemos afirmar, sobre o período da mineração no Brasil, que: No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na
A a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil e foi colônia. Entre elas podemos destacar:
fator de diferenciação da sociedade. A a urbanização da Amazônia, o início da produção do tabaco, a
B atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, introdução do trabalho livre com os imigrantes.
que inviabilizaram a mineração. B o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas
C a exploração das minas de ouro só trouxe bene cios para Portugal. por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico
para o Sul.
D a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel
decisivo na Independência do Brasil. C a introdução do tráfico africano, a integração do índio, a
desar culação das relações com a Inglaterra.
QUESTÃO 15 D a industrialização de São Paulo, a produção de café no Vale do
Paraíba, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais.
“Assim confabulam, os profetas, numa reunião fantás ca, ba da pelos
ares de Minas. Onde mais poderíamos conceber reunião igual, senão em
terra mineira, que é o paradoxo mesmo, tão mís ca que transforma em
alfaias e púlpitos e genuflexórios a febre grosseira do diamante, do ouro
e das pedras de cor?” (ANDRADE, Carlos Drummond de. Colóquio das
Estátuas. In: MELLO, S. Barroco mineiro. São Paulo: Brasiliense, 1985.)
A origem desse traço contraditório que o poeta afirma caracterizar a
sociedade mineira remete a um contexto no qual houve:
A a reafirmação bilateral do Tratado de Tordesilhas entra Portugal e
Espanha e o crescimento da miscigenação racial no ambiente
colonial.
B a diversificação das a vidades produ vas na colônia e a construção
de um conjunto ar s co e arquitetônico que singularizou a principal
região da mineração.
C o deslocamento do eixo produ vo do nordeste para as regiões
centrais da colônia e o desenvolvimento de uma esté ca que
procurava reproduzir as construções românicas europeias.
D a expansão do território colonial brasileiro e a introdução, em Minas,
da arte conhecida como gó ca, especialmente na decoração dos
interiores das igrejas.
Matemática I: Funções Prof. Lucas Leite
QUESTÃO 1 QUESTÃO 7
12. O domínio da função real de variável real definida por
18.Sejam e funções reais de variável real definidas por e

O valor da função composta no elemento


é igual a
é o intervalo aberto cujos extremos são os números
A B
A 3 e 4. B 4 e 5.
C D
C 5 e 6. D 6 e 7.
QUESTÃO 2
QUESTÃO 8

17.A função real de variável real definida por é inver vel.


11.Se IR é a função real de variável real definida por
Se é sua inversa, então, o valor de é
A 1. B 4. pode-se afirmar corretamente que a imagem ou conjunto
de valores de é o conjunto de todos os números
C 9. D 16.
A reais.
QUESTÃO 3 B reais maiores do que zero e menores do que um.

16.Seja f: IR IR a função tal que f(1) = 4 e f(x + 1) = 4.f(x) para todo x real. C reais menores do que um. D reais posi vos.
Nestas condições, f(10) é igual a:
QUESTÃO 9
A 2-10 B 4-10
10.Um objeto é lançado ver calmente, para cima, de forma que a altura
C 210 D 410
alcançada medida em metros, e o tempo decorrido após o lançamento
medido em segundos, estão relacionados pela equação
QUESTÃO 4
Considerando e no instante do
15.Se x = p é a solução em IR da equação 2 - logx 2 - log2 x = 0, então lançamento, então o tempo decorrido desde o lançamento até alcançar a
A 1/2 < p < 3/2 B 3/2 < p < 5/2 altura máxima, e a altura máxima a ngida são respec vamente

C 5/2 < p < 7/2 D 7/2 < p < 9/2 A e B e


C e D e
QUESTÃO 5
QUESTÃO 10
14.Sejam g IR IR funções definidas por e
9. Sobre o conjunto M dos pontos de interseção dos gráficos das funções
Se e são os valores máximos a ngidos por e definidas por f (x) = │2x - 1│ e g (x) = x + 1 é possível afirmar,
respec vamente, então o produto é igual a corretamente, que M
A B A é o único conjunto vazio. B é um conjunto unitário.
C D C possui dois elementos. D possui três elementos.

QUESTÃO 6 QUESTÃO 11
13.Considerando o logaritmo na base e analisando as possíveis
soluções reais da equação 8.Se a função real de variável real, definida por é
tal que e então o valor de é
A B
C D
pode-se afirmar corretamente que a equação
A não possui solução. B possui exatamente duas soluções.
C possui exatamente quatro soluções.
D possui infinitas soluções.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 16
3. Em uma corrida de táxi, é cobrado um valor inicial fixo, chamado de
7. Sejam a função definida por P e Q bandeirada, mais uma quan a proporcional aos quilômetros percorridos.
pontos do gráfico de f tais que o segmento de reta PQ é horizontal e tem
Se por uma corrida de 8 km paga-se R$ 28,50 e por uma corrida de 5 km
comprimento igual a 4 m. A medida da distância do segmento PQ ao eixo
paga-se R$ 19,50, então o valor da bandeirada é
das abscissas é
A R$ 7,50. B R$ 6,50.
Observação: A escala usada nos eixos coordenados adota o metro como
unidade de comprimento. C R$ 5,50. D R$ 4,50.
A 5,25 m. B 5,05 m.
QUESTÃO 17
C 4,95 m. D 4,75 m.
2.A função sa sfaz as condições: e
QUESTÃO 13 para todo número real Os valores
formam, nessa ordem, uma progressão geométrica. A razão dessa
6. A idade de Paulo, em anos, é um número inteiro par que sa sfaz a
progressão é
desigualdade x2 - 32x + 252 < 0. O número que representa a idade de
A B
Paulo pertence ao conjunto
C D
A {12, 13, 14}. B {15, 16, 17}.
C {18, 19, 20}. D {21, 22, 23}. QUESTÃO 18
QUESTÃO 14 1. Carlos é vendedor em uma pequena empresa comercial. Seu salário
mensal é a soma de uma parte fixa com uma parte variável. A parte
5. A função quadrá ca f assume seu mínimo quando x = 2 e é tal que seu variável corresponde a do valor alcançado pelas vendas no mês. No
gráfico contém os pontos (-1, 0) e (0, - 5). O valor de f(4) é mês de abril, as vendas de Carlos totalizaram o que lhe
A -4 B -5 rendeu um salário de Se o salário de Carlos em maio foi
C 5 D 4 de então, o total de suas vendas neste mês ficou entre
A e
QUESTÃO 15
B e
4. No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas usual, os gráficos C e
das funções reais de variável real e D e

são parábolas. Os pontos de interseção dessas


parábolas juntamente com seus vér ces são vér ces de um quadrilátero
convexo, cuja medida da área é igual a
unidades de área
A B
C D
Matemática II: Geometria Plana Prof. Natã Gama
QUESTÃO 1 QUESTÃO 7
(UECE 2015.2) Seja AEC um triângulo isósceles (as medidas dos lados AE Se em um triângulo os lados medem 9, 12 e 15cm, então a altura rela va
e AC são iguais) e O um ponto do lado AC tal que a medida do ângulo ao maior lado mede:
EÔC é 120 graus. Se existe um ponto B, do lado AE, tal que o segmento A 8,0 cm B 7,2 cm
OB é perpendicular ao lado AE e a medida do ângulo EÔB seja igual a 40
C 6,0 cm D 5,6 cm
graus, então a medida do ângulo OÊC, em graus é igual a:
A 9 B 7 QUESTÃO 8
C 5 D 3
Os lados de um triângulo retângulo estão em progressão aritmé ca.
Sabendo-se que o perímetro mede 57cm, podemos afirmar que o maior
QUESTÃO 2
cateto mede:
(UECE 2017.2) No triângulo XYZ, as medidas em graus dos ângulos A 17 cm B 19 cm
internos formam uma progressão aritmé ca cuja razão é igual a 30°. Se a
C 20 cm D 23 cm
medida do maior lado deste triângulo é igual a 12 cm, então a soma das
medidas em cm, dos seus outros dois lados é igual a: QUESTÃO 9
A B
Dado um triângulo retângulo cujos catetos medem 2cm, construímos um
C D segundo triângulo retângulo onde um dos catetos está apoiado na
hipotenusa do primeiro e o outro cateto mede 2cm. Construímos um
QUESTÃO 3 terceiro triângulo com um dos catetos medindo 2cm e o outro apoiado
na hipotenusa do segundo triângulo. Se con nuarmos a construir
(UECE 2016.1) No triângulo XYZ, retângulo em X, a medida do ângulo
triângulos sempre da mesma forma, a hipotenusa do 15 triângulo
interno em Y é 30°. Se M é a interseção da bissetriz do ângulo interno em medirá:
Z com lado XY, e a medida do segmento ZM é m então, pode-se afirmar
A 15 cm. B
corretamente que o perímetro deste triângulo é uma medida, em 15 cm.
metros, situada entre:
C 14 cm. D 8 cm.
A 40 e 45 B 45 e 50
C 50 e 55 D 55 e 60 QUESTÃO 10

QUESTÃO 4 Um triângulo, inscrito num semicírculo de raio igual a 5cm, possui um


dos lados que mede 10cm. A soma dos quadrados dos outros dois lados
(UECE 2014.2) Se P é um ponto no interior de um triângulo equilátero é:
cuja medida de cada um dos lados é m, então, a soma das distâncias de P A 50 cm² B 75 cm²
aos lados do triângulo é:
C 100 cm² D 125 cm²
A 4,5 m B 4,0 m
C 3,0 m D 3,5 m QUESTÃO 11

QUESTÃO 5 (UECE 97) Na figura a seguir, RST é um triângulo retângulo em S, SH é a


altura rela va à hipotenusa, o segmento RH = 2cm e o segmento HT =
(UECE 2014.1) Uma bicicleta, cuja medida do raio da circunferência de 4cm. Se o segmento RS = x1 cm e o segmento ST = x2‚cm, então x1.x2‚ é
cada pneu é 35 cm, percorreu uma distância de 100 m, em linha reta, igual a:
sem deslizamento de pneu ao longo do percurso. O número inteiro que
indica, de forma mais aproximada, a quan dade de giros completos de
cada pneu da bicicleta, ao longo do trajeto realizado é: (Use π = 3,14)
A 42 B 45
C 50 D 53

QUESTÃO 6
Sobre uma reta, temos três circunferências lado a lado tangentes, onde a
circunferência do meio é menor que as duas ao lado. Sabendo que as
A 6 cm B 12 cm
duas maiores tem mesma medida de raio, o valor do raio menor em
relação ao R das duas circunferências é: C 14 cm D 16 cm
A R/5 B R/10
C R/2 D R/4
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Num triângulo retângulo ABC, seja D um ponto da hipotenusa AC tal que A figura mostra um triângulo retângulo ABC. O segmento de reta AM é a
os ângulos DÂB e ABD tenham a mesma medida. Então o valor de AD/DC bissetriz do ângulo Â. Se BM mede 1m e AB mede 3m, então a medida,
é: em m, de MC é
A B 1/
C 1/2 D 1

QUESTÃO 13
(UECE) A medida, em cm, da diagonal maior de um paralelogramo cujos
lados medem 6cm e 8cm e o menor ângulo mede 60° é igual a:
A 3 B 2
C D ( )/2

A 1,32 B 1,25
C 1,18 D 1,15

QUESTÃO 15
Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência de centro O. Sabe-se
que OA é perpendicular a OB e forma com BC um ângulo de 70º. Então, a
tangente à circunferência no ponto C forma com a reta OA um ângulo de:
A 10º B 20º
C 30º D 40º
Língua Portuguesa: Compreensão e Interpretação de Texto
Prof. Suellen Salgado

TEXTO BASE 1 QUESTÃO 1


GRITO PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
Quadro que fundou o expressionismo nasceu de um ataque de pânico.
Assinale a opção que reduz o primeiro parágrafo do texto (linhas 01-10),
01 Edvard Munch nasceu em 1863, mesmo às suas 5 informações fundamentais.
02 ano em que O piquenique no bosque, de A A exposição de Piquenique no Bosque, em 1863, chamou a atenção
03 Édouard Manet, era exposto no Salão dos para o impressionismo, que se iniciava explorando o lado subje vo
04 Rejeitados, chamando a atenção para um das sensações.
05 movimento que nem nome nha ainda. Era o B A exposição de Piquenique no Bosque, quadro de Édouard Manet,
06 impressionismo, superando séculos de pintura chamou a atenção para o impressionismo, que se iniciava explorando
07 acadêmica. Os impressionistas deixaram o o lado subje vo das sensações.
08 realismo para a fotografia e se focaram no que
C A exposição de Piquenique no Bosque, quadro de Édouard Manet,
09 ela não podia mostrar: as sensações, a parte
chamou a atenção para o impressionismo, superando a pintura
10 subje va do que se vê.
acadêmica.
11 Crescendo durante essa revolução, Munch
12 – que, aliás, também seria fotógrafo – achava a D A exposição de Piquenique no Bosque, quadro de Édouard Manet,
13 linguagem dos impressionistas superficial e exposto no Salão dos Rejeitados, chamou a atenção para o
14 cien fica, discreta demais para expressar o que impressionismo, que explorava o lado subje vo das sensações.
15 sen a. E ele sen a: Munch nha uma história
QUESTÃO 2
16 familiar trágica: perdeu a mãe e uma irmã na
17 infância, teve outra irmã que passou a vida em
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
18 asilos psiquiátricos. Tornou-se ar sta sob forte
19 oposição do pai, que morreria quando Munch Pode-se assegurar, com base nas informações do texto, que
20 nha 25 anos e o deixaria na pobreza. O ar sta A Manet pintou o quadro O Grito ao mesmo tempo em que Munch
21 sempre viveu na boemia, entre bebedeiras, escrevia o diário.
22 brigas e romances passageiros, tornando-se
B antes de pintar O Grito, Munch escreveu um diário, onde diz ser a
23 amigo do filósofo niilista Hans Jæger, que
linguagem do Impressionismo insuficiente, fraca e insa sfatória para
24 acreditava que o suicídio era a forma máxima
expressar os sen mentos de qualquer pintor.
25 da libertação.
C Manet pintou o famoso quadro Piquenique no bosque sob forte
26 Fruto de suas obsessões, O Grito não foi
tensão psicológica.
27 seu primeiro quadro, mas o que o tornaria
28 célebre. A inspiração veio do que parece ter D Munch mencionou em seu diário, antes de pintar O Grito, o abalo
29 sido um ataque de pânico, que ele escreveu em psicológico que pode ter sido a mo vação do quadro.
30 seu diário, pouco mais de um ano antes do
31 quadro: “Estava andando por um caminho com
QUESTÃO 3
32 dois amigos – o sol estava se pondo – quando,
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
33 de repente, o sol tornou-se vermelho como o
34 sangue. Eu parei, sen ndo-me exausto, e me Com base no que o texto diz sobre, O Grito, entre as linhas 26 a 34,
35 encostei na cerca – havia sangue e línguas de marque a opção INCORRETA.
36 fogo sobre o fiorde negro e a cidade. Meus A O Grito foi pintado para reproduzir um grito de horror dado por
37 amigos con nuaram andando, e eu fiquei lá,
Munch quando, no final de uma tarde, ele teve medo de um barulho
38 tremendo de ansiedade – e sen um grito
que parecia o grito de um animal.
39 infinito atravessando a natureza”.
B O Grito nasceu de uma compulsão a que o pintor não pôde resis r e
40 Ali nasceria um novo movimento ar s co.
que o levou a pra car um ato irracional.
41 O Grito seria a pedra fundadora do
42 expressionismo, a principal vanguarda alemã C As sombras do entardecer e os reflexos vermelhos dos raios do sol
43 dos anos 1910 aos 1930. criaram uma paisagem que levou o impressionável pintor a entrar em
(Aventuras na História) pânico.
D Munch era um homem obsessivo, compulsivo, marcado por tragédias
familiares. Embriagava-se e nha um amigo um filósofo niilista. O
grito não foi emi do por ele, não foi nada natural. Provavelmente,
fruto da imaginação alterada: “sen um grito infinito atravessando a
natureza”.
QUESTÃO 4 QUESTÃO 7

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1 PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2

A acepção do vocábulo “revolução” na linha 11 é Geralmente o binarismo do plano do conteúdo é revelado no plano da
A grande transformação; mudança sensível. expressão. Assinale a opção em que o binarismo do conteúdo do poema
NÃO se reflete no nível da forma.
B movimento contra um governo estabelecido.
C volta completa, giro, rotação. D revolta. A O texto divide-se em duas partes: a primeira formada pelos dois
quartetos e a segunda, pelos dois tercetos.
TEXTO BASE 2 B Para marcar a mudança do tempo, na primeira parte, o poeta
emprega a expressão “Nos meus tempos felizes de menino” e, na
Barcos de Papel segunda, “Fiquei moço”.
C Os verbos da primeira parte estão no pretérito imperfeito do
Quando a chuva cessava e um vento fino
indica vo, enquanto os da segunda parte dividem-se em dois grupos:
Franzia a tarde úmida e lavada
os verbos no primeiro terceto estão (com exceção de fiquei) no
Eu saía a brincar pelas calçadas
presente do indica vo, e os do segundo terceto, no pretérito perfeito
Nos meus tempos felizes de menino.
do indica vo.
Fazia de papel, toda uma armada D Os dois quartetos são formados de decassílabos, versos de dez
E, estendendo meu braço pequenino sílabas métricas; os dois tercetos, de versos de oito sílabas ou
Eu soltava os barquinhos sem des no octossílabos.
Ao longo das sarjetas, na enxurrada...
QUESTÃO 8
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2
Que não são barcos de ouro os meus ideais
São barcos de papel, são como aqueles: Os termos que compõem a primeira estrofe do poema (quatro versos
que formam um único período) foram deslocados. Assinale a única
Perfeitamente, exatamente iguais! alteração que muda o sen do original dos versos.
Que os meus barquinhos, lá se foram eles! A Quando eu saía a brincar pelas calçadas / Nos meus tempos felizes
Foram-se embora e não voltaram mais. de menino / A chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde úmida
e lavada.
(Guilherme de Almeida. In Acaso.)
B Quando, nos meus tempos felizes de menino, / a chuva cessava e um
QUESTÃO 5 vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas
calçadas /.
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2 C Nos meus tempos felizes de menino / Quando a chuva cessava e um
vento fino / Franzia a tarde úmida e lavada / Eu saía a brincar pelas
O poema de Guilherme de Almeida, “Barcos de Papel”, estrutura-se calçadas /.
binariamente. Assinale a opção cujo dualismo NÃO se encontra no
D Eu saía a brincar pelas calçadas / Quando a chuva cessava e um vento
poema.
fino / Franzia a tarde úmida e lavada, / Nos meus tempos felizes de
A Passado e presente. B Infância e maturidade. menino.
C Nascimento e morte. D Ilusão e desengano.
TEXTO BASE 3
QUESTÃO 6
Qualquer que seja a chuva desses campos
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2 devemos esperar pelos es os;
e ao chegar os serões e os fiéis enganos
Em relação às ideias do poema, escreva V para o que for verdadeiro e F amar os sonhos que restarem frios.
para o que for falso.
( ) Nas duas primeiras estrofes do poema, a voz que se ouve é a do Porém se não surgir o que sonhamos
menino. Nas duas úl mas, a voz do adulto. e os ninhos imortais forem vazios,
( ) Na primeira estrofe, o vocábulo “chuva” deve ser lido como uma há de haver pelo menos por ali
metáfora para pranto. os pássaros que nós idealizamos.
( ) Nos dois primeiros versos, o poeta trabalhou as percepções tá l,
visual, olfa va e audi va. Feliz de quem com cân cos se esconde
( ) No sintagma “vento fino”, há uma combinação inusitada entre o e julga tê-los em seus próprios bicos,
substan vo “vento” e o adje vo “fino”. Essa combinação subs tui o e ao bico alheio em cân cos responde.
clichê “vento frio”. As duas expressões se misturam em nossa mente,
levando-nos a sen r com mais intensidade o que diz o texto. E vendo em torno as mais terríveis cenas,
Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte: possa mirar-se as asas depenadas
A F, V, F, V. B V, F, V, F. e contentar-se com as secretas penas.
C F, F, V, V. D V, F, F, V.
(LIMA, Jorge de. In: Invenção de Orfeu. Rio de Janeiro: Edições de Ouro,
1967. p. 57-58.)
QUESTÃO 9 TEXTO BASE 4

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 3 Diáspora

Assinale a opção que traz corretamente a ideia geral do poema, 01 Acalmou a tormenta
representada em uma oposição básica. 02 Pereceram
A dificuldade vs. aceitação da dificuldade 03 Os que a estes mares ontem se arriscaram
B maldade vs. bondade C impaciência vs. tranquilidade 04 E vivem os que por um amor tremeram
05 E dos céus os des nos esperaram
D tristeza da velhice vs. alegria da juventude

QUESTÃO 10 06 Atravessamos o mar Egeu


07 O barco cheio de fariseus
Compare os dois poemas (Textos Base 2 e 3) e atente ao que se diz. 08 Como os cubanos, sírios, ciganos
I. O poema de Jorge de Lima é direcionado para o plano do espírito, 09 Como romanos sem Coliseu
enquanto o de Guilherme de Almeida é direcionado para o plano dos 10 Atravessamos pro outro lado
sen mentos. 11 No Rio Vermelho do mar sagrado
II. O poema de Jorge de Lima tem uma dicção universal, enquanto o de 12 Os Center shoppings superlotados
Guilherme de Almeida desenvolve-se em uma linha par cular, in mista. 13 De re rantes refugiados
III. O poema de Jorge de Lima traz uma mensagem de aceitação e fé; o de
Guilherme de Almeida, uma mensagem de ce cismo e desânimo. 14 You, where are you?
Está correto o que se diz em 15 Where are you?
A I e II apenas. B II e III apenas. 16 Where are you?
C I e III apenas. D I, II e III.
17 Onde está Meu irmão
QUESTÃO 11 18 Sem Irmã
19 O meu filho sem pai
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 3 20 Minha mãe
21 Sem avó
Nas duas primeiras estrofes, o eu poé co
A ensina como vencer os problemas. 22 Dando a mão pra ninguém
B faz a apologia da coragem diante dos obstáculos. 23 Sem lugar
C exorta a que se valorize o pouco que se tem. 24 Pra ficar
25 Os meninos sem paz
D aconselha que se seja indiferente ao sofrimento.
26 Onde estás
27 Meu senhor
28 Onde estás?
29 Onde estás?

30 Deus
31 Ó Deus onde estás
32 Que não respondes
33 Em que mundo
34 Em qu’estrela
35 Tu t’escondes
36 Embuçado nos céus
37 Há dois mil anos te mandei meu grito
38 Que embalde desde então corre o infinito
39 Onde estás, Senhor Deus

[...]

ANTUNES, Arnaldo; BROWN, Carlinhos; MONTE, Marisa. Diáspora. In:


Tribalistas. Rio de Janeiro: Phonomotor Records Universal Music, 2017.
Disponível em: h ps://www.letras.mus.br/tribalistas/diaspora/. Acesso
em: 08 de set. de 2019.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4 PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4

É obje vo da letra da canção Diáspora O fato de os autores da letra da canção Diáspora u lizarem o verbo em
A denunciar a saga dos refugiados ao longo da história da humanidade. primeira pessoa do plural, na expressão “Atravessamos o mar Egeu”
(linha 06), indica intenção de
B narrar a travessia dos mares por um grupo de turistas.
C descrever situações degradantes das travessias marí mas por A engajar o ouvinte/leitor na problemá ca dos refugiados.
turistas. B demarcar diferentes povos de diferentes lugares.
D apresentar a separação entre familiares de refugiados por mo vos C naturalizar as experiências de sofrimento dos refugiados.
religiosos. D acentuar o abandono de crianças re radas de suas famílias.

QUESTÃO 13 QUESTÃO 15

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4 PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4

Observe a seguinte definição de diáspora, publicada em FERREIRA, A. B. A textualidade marca-se por diversos fatores que se integram, a fim de
H. Dicionário Aurélio escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora ins tuir sen do ao conjunto de enunciados, transformando-os em um
Nova Fronteira, 1988, p. 220: “Sf 1. A dispersão dos judeus no decorrer texto. Assim, na letra da canção Diáspora, há
dos séculos. 2. P. ext. Dispersão de povos, por mo vos polí cos ou I. intertextualidade, porque podemos depreender a presença de outros
religiosos, em virtude de perseguição de grupos dominadores textos, por exemplo, textos bíblicos (linhas 06-07; 10-11) e o poema
intolerantes”. Considerando a referida definição e a letra da canção, Vozes d’África, de Castro Alves (linhas 30-39).
atente para as seguintes afirmações: II. coerência, porque há uma lógica interna no texto quando os autores
I. A história narrada centra-se em questões religiosas, elegendo o mar relacionam a dispersão do povo judeu à saga dos imigrantes.
Egeu como local de acontecimento para a separação dos povos. III. informa vidade, porque as informações apresentam dados novos
II. A história narrada vai além do texto bíblico para a compreensão do para a atualização da questão dada, a par r de um tema já apresentado
drama dos refugiados, a par r de diversas questões polí cas e/ou inicialmente.
religiosas. Estão corretas as complementações con das em
III. A questão dos refugiados é abordada a par r da inserção de outros A I e II apenas. B I e III apenas.
lugares que, na contemporaneidade, também têm problemas polí cos C II e III apenas. D I, II e III.
e/ou religiosos.
Estão corretas as asser vas con das em
A I e II apenas. B I e III apenas.
C II e III apenas. D I, II e III.
Química I:Evolução Atômica e Tabela Periódica Prof. Sóstenes Cruz
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
Os nomes abaixo estão relacionados diretamente com o modelo atômico Ao resumir as caracterís cas de cada um dos sucessivos modelos do
atual (Orbital), exceto: átomo de hidrogênio, um estudante elaborou o seguinte resumo:
A De Broglie B Thomson Modelo Atômico: Dalton
Caracterís cas: Átomos maciços e indivisíveis.
C Heisenberg D Schrödinger
Modelo Atômico: Thomson
QUESTÃO 2 Caracterís cas: elétron, de carga nega va, incrustado em uma esfera de
carga posi va. A carga posi va está distribuída, homogeneamente, por
Observe as figuras abaixo, considerando-as modelos atômicos. toda a esfera.
Modelo Atômico: Rutherford
Caracterís cas: elétron, de carga nega va, em órbita em torno de um
núcleo central, de carga posi va. Não há restrição quanto aos valores dos
raios das órbitas e das energias do elétron.
Modelo Atômico: Bohr
Caracterís cas: elétron, de carga nega va, em órbita em torno de um
núcleo central, de carga posi va. Apenas certos valores dos raios das
órbitas e das energias do elétron são possíveis.
O número de erros come dos pelo estudante é:
A 0 B 1
Qual desses modelos é o mais atual e qual o nome do cien sta que o
C 2 D 3
estudou?
A I, Dalton. B II, Dalton. QUESTÃO 7
C I, Thomson. D II, Rutherford.
As torcidas vêm colorindo cada vez mais os estádios de futebol com fogos
QUESTÃO 3 de ar cio. Sabemos que as cores desses fogos devem-se à presença de
certos elementos químicos. Um dos mais usados para obter a cor
Uma moda atual entre as crianças é colecionar figurinhas que brilham no vermelha é o estrôncio (Z = 38), que, na forma do íon Sr+2, tem a
escuro. Essas figuras apresentam em sua cons tuição a substância sulfeto seguinte configuração eletrônica:
de zinco. O fenômeno ocorre porque alguns elétrons que compõem os A 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
átomos dessa substância absorvem energia luminosa e saltam para níveis
B 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
de energia mais externos. No escuro, esses elétrons retornam aos seus
C 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 5p2
níveis de origem, liberando energia luminosa e fazendo a figurinha
brilhar. Essa caracterís ca pode ser explicada considerando o modelo D 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 4d2
atômico proposto por:
QUESTÃO 8
A Dalton. B Thomson.
C Lavoisier. D Bohr. Dentre os conjuntos de números quân cos {n, ℓ ,m,s} apresentados nas
alterna vas a seguir, um deles representa números quân cos NÃO
QUESTÃO 4 permi dos para os elétrons da subcamada mais energé ca do Fe(II), um
íon indispensável para a sustentação da vida dos mamíferos, pois está
O primeiro modelo cien fico para o átomo foi proposto por Dalton em
diretamente relacionado com a respiração desses animais. Esse conjunto
1808. Este modelo foi comparado a:
descrito corresponde a:
A Uma bola de tênis; B Uma bola de futebol; Dado: Fe (Z=26)
C Uma bola de pingue-pongue; D Uma bola de bilhar; A {3, 2, 0, 1/2} B {3, 2, - 2, -1/2}
C {3, 2, 2, 1/2} D {3, 2, - 3, 1/2}
QUESTÃO 5
Rutherford, ao fazer incidir par culas radioa vas em lâmina metálica de QUESTÃO 9
ouro, observou que a maioria das par culas atravessava a lâmina,
Para um elemento químico representa vo (grupos
algumas desviavam e poucas refle am. Iden fique, dentre as afirmações
1,2,13,14,15,16,17,18), o número de elétrons na camada de valência é o
a seguir, aquela que não reflete as conclusões de Rutherford sobre o
número do grupo. O número de camadas eletrônicas é o número do
átomo.
período. O elemento químico com configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6
A Os átomos são esferas maciças e indestru veis. 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 está situado na tabela periódica no grupo:
B No átomo há grandes espaços vazios. A 3A e período 4. B 3B e período 3.
C No centro do átomo existe um núcleo pequeno e denso. C 5A e período 4. D 5B e período 5.
D O núcleo do átomo tem carga posi va.
QUESTÃO 10 QUESTÃO 13
Considere os itens a seguir. Na tabela periódica Um átomo, cujo número atômico é 18, está classificado na Tabela
I. os elementos representa vos são os das famílias indicadas com letras A Periódica como:
(1A, 2A etc...). A metal alcalino B metal alcalinoterroso
II. Na, Mg, Ca, Rb, Ba e Ra são os elementos alcalinos.
C metal terroso D gás nobre
III. F, O e Cl estão entre os elementos mais eletronega vos.
Pode-se afirmar que, SOMENTE QUESTÃO 14
A I é correto. B II é correto.
Os elementos que apresentam maiores energias de ionização são da
C III é correto. D I e III são corretos.
família dos:
QUESTÃO 11 A metais alcalino-terrosos. B gases nobres.
C halogênios. D metais alcalinos.
A substância química que está poluindo as águas de rios brasileiros, em
função do garimpo de ouro, no seu estado elementar, é um: QUESTÃO 15
A metal de elevado ponto de fusão;
Comparando o cloro e o sódio, os dois elementos químicos formadores
B metal do grupo 2 B da Classificação Periódica dos Elementos;
do sal de cozinha, é possível afirmar que o cloro:
C gás do grupo dos halogênios; D metal alcalino-terroso;
A É mais denso. B É menos volá l.
QUESTÃO 12 C Tem menor energia de ionização. D Tem menor raio atômico.

Um elemento químico X apresenta configuração eletrônica 1s2 2s2 2p4 .


Podemos afirmar que, na tabela periódica, esse elemento químico está
localizado no
A 2 o período, família 6A. B 3 o período, família 6A.
C 2 o período, família 7A. D 3 o período, família 7A.
Química II: Termoquímica e Cinética Química Prof. Terso Araújo
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
De acordo com a Lei de Hess, a variação de entalpia de uma reação Observe o diagrama de um processo químico abaixo:
depende apenas dos estados inicial e final.
Considere as afirmações abaixo, sobre a Lei de Hess.
I. A reação reversa de uma reação endotérmica é sempre exotérmica.
II. A reação de combustão de um açúcar produzindo e água terá a mesma
variação de entalpia, caso ocorra em um calorímetro ou no organismo
humano.
III. Um catalisador adequado propicia um caminho com menor diferença
de entalpia entre reagente e produtos.
Quais estão corretas?
A Apenas I. B Apenas II.
C Apenas III. D Apenas I e II.
E I, II e III.

QUESTÃO 2
Diagrama de energia de um processo químico
Mesmo em manhãs bem quentes, é comum ver um cão tomando sol. O Pode-se afirmar que esse processo é:
pelo do animal esquenta e sua língua do lado de fora sugere que ele está
A exotérmico, com ΔH = + 230 kJ. B endotérmico, com ΔH = + 570 kJ.
cansado. O pelo do animal está muito quente, mas mesmo assim o cão
permanece ao sol, garan ndo a produção de vitamina D3. Durante essa C endotérmico, com ΔH = + 230 kJ. D exotérmico, com ΔH = - 230 kJ.
exposição ao sol, ocorrem transferências de energia entre o cão e o
QUESTÃO 5
ambiente, por processos indicados por números na figura abaixo.
8. (Uece 2008) O conhecimento da energia livre é aplicado na indústria
para a redução de gastos e o mização de alguns processos de produção.
Considerando a reação:
COCℓ2(g) CO(g) + Cℓ2(g)

e os valores ∆H = -108,28 kJ e ∆S = -131,63 J/K a 25 °C, assinale a


Em ordem crescente, os números correspondem, respec vamente, aos alterna va que indica a temperatura na qual a reação é espontânea.
processos de A 549 °C B 627 °C
A convecção, evaporação, radiação, condução e radiação.
C 727 °C D 823 °C
B convecção, radiação, condução, radiação e evaporação.
C condução, evaporação, convecção, radiação e radiação. QUESTÃO 6
D condução, radiação, convecção, evaporação e radiação.
7. (Uece 2015) A glicose é produzida no intes no pela degradação dos
QUESTÃO 3 carboidratos, e transportada pelo sangue até as células onde reage com o
oxigênio produzindo dióxido de carbono e água. Para entender a
Um estudante de química, usando um calorímetro caseiro com formação da glicose, são fornecidas as seguintes equações:
temperatura 25 °C e 1 atm de pressão, queimou 5 mL de etanol 1. 1. C(s) + O2(g) → CO2(g) ΔH = - 94,1 kcal
produzindo dióxido de carbono gasoso e água líquida. Sabendo-se que a
2. H2(g) + ½ O2(g) → H2O(g) ΔH = - 68,3 kcal
densidade absoluta do etanol é 0,79 g/mL e o calor produzido a pressão
3. C6H12O6(s) + 6 O2(g) → 6CO2(g) + 6 H2O ΔH = - 673,0 kcal
constante é 28 kcal, a variação de entalpia de combustão do etanol é
aproximadamente Considerando as reações que conduzem à formação da glicose e apenas
A - 163,00 kcal/mol. B + 326,00 kcal/mol. as informações acima, pode-se afirmar corretamente que o processo é :
A espontâneo. B não espontâneo.
C - 326,00 kcal/mol. D + 163,00 kcal/mol.
C endoenergé co. D exoenergé co.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 11
5. (Uece 2016) Os químico alemães Fritz Haber (1868-1934) e Carl Bosch (Uece 2007) Um óxido de nitrogênio se decompõe de acordo com a
(1874-1940) desenvolveram, em 1909, um processo de produção de reação 2N2O5 4NO2 + O2 e apresenta o seguinte mecanismo:
amônia, matéria-prima para a fabricação de explosivos u lizados durante N2O5 NO2 + NO3 (etapa lenta)
a Primeira Guerra Mundial. De acordo com o processo Haber, a obtenção
NO3 NO + O2 (etapa rápida)
da amônia se faz através da reação:
NO + N2O5 NO2 + N2O4 (etapa rápida)
Para essa reação, a variação de entalpia é nega va, sugerindo que ela
ocorra a baixas temperaturas. No entanto, a reação é favorecida por N2O4 2NO2 (etapa rápida)
elevada temperatura, garan ndo alta energia de a vação para Analisando os processos descritos acima, podemos afirmar,
A quebrar as ligações entre os átomos de hidrogênio. corretamente.
B quebrar as ligações entre os átomos de nitrogênio. A A molecularidade máxima dessa reação é 1.
C melhorar, simultaneamente, o rendimento da amônia e a velocidade B A expressão da velocidade é V = k[N2O5].
da reação. C Trata-se de uma reação de segunda ordem.
D reorganizar a estrutura na molécula da amônia. D A etapa IV é determinante para o cálculo da velocidade.

QUESTÃO 8 QUESTÃO 12
2. (Uece 2017) Par ndo das reações de combustão do ace leno e do (Uece 2008) A ação anestésica do clorofórmio dá-se por esse
benzeno, que produzem apenas gás carbônico e água, e cujas entalpias ser muito volá l. Dessa forma, ele absorve calor da pele, a qual tem
são, respec vamente, -310,7 kcal e -781,0 kcal é correto afirmar que o temperatura diminuída, então os nervos
valor da entalpia de trimerização do ace leno será sensi vos, que mandam as informações ao cérebro, ficam ina vos e a
A -151,1 kcal B -121,1 kcal sensação de dor e diminuída.
C -141,5kcal D -131,2 kcal A tabela a seguir apresenta os dados de três experimentos da reação
química dada por:
QUESTÃO 9
Numa experiência, a reação de formação de amônia (NH3), a par r do N2
e do H2, está ocorrendo com um consumo de 12 mols de nitrogênio (N2)
a cada 120 segundos. Nesse caso, a velocidade de consumo de
hidrogênio (H2) é:
A 6 mols por minuto B 12 mols por minuto.
C 18 mols por minuto. D 24 mols por minuto. A A lei da velocidade é: V=K[CHCl3][Cl2]
E 36 mols por minuto. B A reação é de segunda ordem em relação ao clorofórmio.
C O valor da constante de velocidade é K=5x103(mol/L)-1/2s-1
QUESTÃO 10
D A reação é de ordem três meios 3/2 em relação ao cloro.
(Uece 1999) Observe o gráfico. A ideia que se pretende passar é a de que
o composto A pode reagir com o composto B segundo dois caminhos QUESTÃO 13
reacionais dis ntos e opta vos, os caminhos I e II, dependendo das
condições reacionais a que a mistura de A + B seja subme da. Em ambos (Uece 2015) Manchete do jornal o Estado de São Paulo em 23.04.2014:
os percursos, o produto final é o mesmo. Forma-se o composto AB. “Gás metano produzido por vacas é usado para abastecer veículos”.
Cien stas argen nos desenvolveram tecnologia para aproveitar o gás
metano gerado pelos bovinos, que tem efeito estufa na atmosfera do
planeta.
Pesquisando o gás metano, um grupo de estudantes da UECE realizou,
em laboratório, uma combustão e coletou os dados da tabela abaixo:
Tempo

Suponha que, após ter sido verificado o comportamento da reação


conduzida conforme o percurso I, se queira observar a velocidade em
que é formado o produto AB sob condições que se ajustem ao percurso
II. Para tanto, o químico encarregado da inves gação deverá:
Com os dados da tabela, a velocidade média da reação entre e
A aumentar a temperatura à qual será subme da a mistura A+B minutos foi determinada com o valor
B aumentar a pressão sobre a mistura A
C aumentar as concentrações dos reagentes A e B
D adicionar um catalisador específico B

D
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
(Uece 2016) Alguns medicamentos são apresentados na forma de 4. (Uece 2016) Josiah Willard Gibbs (1839-1903) foi um pesquisador
comprimidos que, quando ingeridos, dissolvem-se lentamente no líquido norte-americano que contribuiu para a determinação da energia livre de
presente no tubo digestório, garan ndo um efeito prolongado no um sistema termodinâmico através de uma lei que é associada ao seu
organismo. Contudo, algumas pessoas, por conta própria, amassam o nome. Em se tratando de energia livre e de entropia, analise as seguintes
comprimido antes de tomá-lo. proposições:
Esse procedimento é inconveniente, pois reduz o efeito prolongado I. A energia livre pode ser posi va ou nega va, mas nunca pode ser nula.
devido II. A energia livre é a totalidade de energia de um sistema
A à diminuição da super cie de contato do comprimido, provocando termodinâmico, que pode ser usada para a realização de trabalho ú l.
redução na velocidade da reação. III. Toda a reação exotérmica é espontânea.
IV. A variação de entropia de uma reação espontânea pode ser nega va.
B à diminuição da super cie de contato, favorecendo a dissolução.
V. Em certas reações químicas a variação de entalpia coincide com a
C ao aumento da velocidade da reação em consequência do aumento
variação da energia interna.
da super cie de contato do comprimido.
É correto o que se afirma somente em
D diminuição da frequência de colisões das par culas do comprimido
A I e II. B III e IV.
com as moléculas do líquido presente no tubo digestório.
C I, III e V. D II, IV e V.
Filosofia l Sociologia: Trabalho e Sociedade Prof. Fernando Costa
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
“Eu nha muito medo, estava sozinha, não nha como não trabalhar. Leia o texto
Ela não me deixava amamentar meu filho pela manhã, dizia que eu
perderia tempo.” (Dora E. A. Calle) Ir ao mercado e passar as compras em um caixa automá co, pedir um
“Quando eu precisava sair da casa, sempre nha que pedir a chave. E Uber e ser levado por um carro completamente automa zado que
nessa hora a chave sempre sumia.” (Raul G. P. Mendoza) dispensa motorista, ir ao banco e resolver todas as pendências no caixa
“A casa onde eu trabalhava nha outros 14 bolivianos, que, assim eletrônico ou até mesmo pelo aplica vo de celular, fazer uma ligação
como eu, queriam guardar dinheiro e voltar para nosso país. Mas não é para a central de uma empresa e ser atendido por um robô. A cada dia
bem assim que acontece.” (Alicia V. Balboa) essas a vidades tornam-se mais comuns. Trabalhos que antes eram
(Bárbara Forte. “Tecendo sonhos”. h ps://no cias.bol.uol.com.br, desempenhados por funcionários agora são feitos por máquinas. Sem
09.05.2019. Adaptado.) contar as funções que, independentemente da tecnologia, foram
reunidas e absorvidas por um único trabalhador, como os motoristas de
Esses depoimentos retratam a realidade vivida por imigrantes bolivianos ônibus, que além de dirigir o veículo ainda precisam cobrar a passagem.
que trabalharam no setor têx l da capital paulista. Cobrador e telefonista são exemplos de ocupações ex ntas em muitos
lugares do globo.
Os depoimentos evidenciam Fonte: EVANGELISTA. A. P. Seremos líderes ou escravos da Indústria 4.0?.
A a compe vidade da Divisão Internacional do Trabalho. Publicado em Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.
B a relação de trabalho análoga à escravidão. EPSJV/Fiocruz |publicado em 05/07/2018.
h p://www.epsjv.fiocruz.br/no cias/ reportagem/seremos-lideres-ou-
C o processo de segregação es mulado pela xenofobia.
escravos-da-industri a-40. Acessado em 12/08/19.
D a flexibilização das leis trabalhistas.
E o descompasso do trabalho formal com as mudanças da globalização. De acordo com o texto, apesar das comodidades do co diano, em
relação ao mundo do trabalho, a 4a Revolução Industrial, contribui para:
A Migração de mão de obra do setor terciário para o setor secundário
que ainda emprega muitos trabalhadores.
B Diminuição grada va dos postos de trabalhos e aumento do
desemprego entre trabalhadores não qualificados para as novas
funções.
C Eliminação dos trabalhadores autônomos devido ao es mulos ao
vínculo com as ins tuições públicas.
D Redução da carga horária dos operários para aumentar o tempo livre
para o lazer e compras.
QUESTÃO 3 QUESTÃO 6
A carteira de trabalho é o documento em que fica registrado o contrato Em museus como o Louvre, encontram-se objetos produzidos em
de trabalho no Brasil. diversos e determinados modos de produção: utensílios, esculturas,
pinturas, entre outras manifestações.
Analise a charge a seguir publicada recentemente sobre as novas Com base nos conhecimentos sobre modos de produção, no pensamento
relações de trabalho. de Marx, considere as afirma vas a seguir.

I. O primeiro modo de produção existente na história foi baseado na


estrutura homens livres e escravos.
II. Modos de produção específicos produzem superestruturas que
mantêm ín ma ligação com a infraestrutura.
III. O modo de produção capitalista é a úl ma estrutura produ va de
classes antes do processo de cons tuição da sociedade comunista.
IV. Os modos de produção possuem leis próprias e existem
independentemente das vontades individuais dos homens.

Assinale a alterna va correta.


A Somente as afirma vas I e II são corretas.
B Somente as afirma vas I e IV são corretas.
C Somente as afirma vas III e IV são corretas.
D Somente as afirma vas I, II e III são corretas.
A cena da charge apresenta uma crí ca à
E Somente as afirma vas II, III e IV são corretas.
A terceirização do trabalho que garante autonomia aos trabalhadores
contratados.
QUESTÃO 7
B reestruturação produ va que transfere para os sindicatos os custos
com os trabalhadores. No sistema capitalista, as muitas manifestações de crise criam
condições que forçam a algum po de racionalização. Em geral, essas
C informalidade do emprego que aumenta a insegurança do
crises periódicas têm o efeito de expandir a capacidade produ va e de
trabalhador frente ao capital.
renovar as condições de acumulação. Podemos conceber cada crise
D individualidade do trabalho, com a qual o trabalhador desenvolve
como uma mudança do processo de acumulação para um nível novo e
uma a vidade específica.
superior.
E concentração do processo produ vo em um único espaço, o que HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume,
possibilita um rígido controle das tarefas. 2005 (adaptado).

QUESTÃO 4 A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo processo


Um dos fatores que tem impulsionado o avanço do trabalho informal no produ vo descrito no texto é a
Brasil é A associação sindical. B par cipação eleitoral.
A o aumento da mão de obra qualificada. C migração internacional. D qualificação profissional.
B o crescimento do número de jovens no mercado. E regulamentação funcional.
C a reduzida par cipação do setor terciário no PIB.
D o aumento do número de imigrantes no país.
E a flexibilização das leis trabalhistas.

QUESTÃO 5
Ana Fani (1994, p.19) ao citar “Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos
negócios “ ou ainda “ Tudo bem , eu vou indo correndo pegar meu lugar
no futuro “

Essas metáforas expressam de forma clara que:


A O Mundo dos Homens é cada vez mais o mundo da mercadoria e do
que é possível comprar;
B A relação entre as pessoas na metrópole permanece igual a das
pequenas cidades;
C O andar vagaroso, sem pressa revela a realidade das grandes
metrópoles na atualidade;
D Não importa o tempo para os habitantes de uma metrópole, a
exemplo de São Paulo;
E Os papeis que são impostos aos moradores de uma metrópole não
são mediadas pelo dinheiro ou mercadoria.
QUESTÃO 8 QUESTÃO 11
Numere, corretamente, os conceitos, abaixo apresentados, de acordo Atualmente, a economia sob demanda está alterando de maneira
com a seguinte indicação: fundamental nossa relação com o trabalho e com o tecido social no qual
ela está inserida. Mais empregadores estão usando a “nuvem humana”
1. ideologia; para as coisas serem feitas. As a vidades profissionais são separadas em
2. modernidade; atribuições e projetos dis ntos; em seguida, elas são lançadas em uma
3. movimento social; nuvem virtual de potenciais trabalhadores, localizados em qualquer lugar
4. globalização. do mundo.
Klaus Schwab. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.
( ) Expressão da organização da sociedade civil, formada por ações
cole vas, onde os indivíduos têm como obje vo alcançar mudanças Sobre as relações de trabalho na economia sob demanda, assinale a
sociais mediante ações e debates polí cos em um determinado contexto afirma va incorreta.
na sociedade. A Os prestadores de serviço não são mais empregados no sen do
( ) Conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a tradicional, mas trabalhadores independentes que realizam tarefas
finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o específicas.
interesse cole vo, construindo uma hegemonia daquela classe.
B Os trabalhadores independentes realizam suas tarefas em casa, o
( ) Processo de integração social, econômica e cultural entre as diferentes
que permite a administração do próprio tempo, menor estresse e
regiões do planeta. Remete à atual conjuntura do sistema capitalista e maior controle da cadeia produ va.
sua consolidação no mundo.
C Uma parte da força de trabalho, para gerar renda, pode ser, ao
( ) Período influenciado pelo Iluminismo, em que o homem passa a se
mesmo tempo, motorista da Uber, locador da Airbnb e executar
reconhecer como um ser autônomo, autossuficiente e universal, e a se
outras pequenas tarefas.
mover pela crença de que, por meio da razão, se pode atuar sobre a
natureza e a sociedade. D Os trabalhadores que se deslocam de tarefa em tarefa não usufruem
dos direitos trabalhistas, dos ganhos das negociações cole vas e da
A sequência correta, de cima para baixo, é: segurança no trabalho.
A 2, 3, 4, 1. B 3, 1, 4, 2. E Os trabalhadores autônomos vivenciam novas relações de trabalho,
em que os contratantes estão desvinculados da obrigação de pagar
C 4, 2, 3, 1. D 4, 2, 1, 3.
salário mínimo e bene cios sociais.
QUESTÃO 9
QUESTÃO 12
O capitalismo se expandiu, trazendo a mul plicação de bens e a
renovação das máquinas. No século XIX, observa-se que o capitalismo:
A teve a aceitação de todos, porque oferecia bons empregos.
B centralizou suas a vidades na Europa e na América do Sul.
C es mulou a colonização sem, contudo, deixar de lado a democracia.
D ficou restrito às indústrias existentes na Inglaterra.
E conseguiu ampliar a industrialização na Europa de maneira
significa va.

QUESTÃO 10
No Brasil, segundo o IBGE, entre os anos 2001 e 2011, o nível de
emprego formal cresceu em todas as regiões do país e em vários setores.
São caracterís cas do emprego formal:
A A jornada de trabalho flexível e a informalidade das a vidades. A charge retrata uma caracterís ca do capitalismo, indicada na
alterna va
B O trabalho autônomo e a falta de oferta de vagas de emprego.
A Excesso de a vidade laboral. B Mais-valia absoluta.
C O registro em carteira de trabalho e a contribuição para um sistema
de seguridade social. C Alienação rela va. D Divisão da força de trabalho.

D O desemprego e a ociosidade involuntária. E Baixa remuneração.


E O trabalho compulsório e a inexistência de um sistema de seguridade
social.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
Atente para o seguinte enunciado: A crise econômica que o Brasil vem Observe a imagem a seguir:
enfrentando nos úl mos anos resultou em uma triste realidade para os
trabalhadores: o aumento da informalidade — empregados de pequenas
empresas sem registro, o comércio ambulante, a execução de reparos ou
pequenos consertos, a prestação de serviços pessoais (de empregadas
domés cas, babás) e de serviços de entrega (de entregadores,
motoboys), a coleta de materiais recicláveis, motorista de aplica vos
como o UBER etc.). Apenas em 2017 foram criadas 1,8 milhão de vagas
no setor informal, enquanto 685 mil vagas com carteira assinada foram
perdidas.
Disponível em:h ps://financasfemininas.com.br/estudoconseque ncias-
do-crescimento-do-emprego-informal-nobrasil/

Considerando o enunciado acima, é correto afirmar que


A o aumento do trabalho informal no Brasil é reflexo do aumento da
liberdade de escolha do trabalhador em relação ao trabalho
assalariado e da sua condição empreendedora.
B todos os trabalhadores fazem a economia funcionar, mas as
condições de trabalho e renda a que se submetem aqueles da
informalidade são precárias.
C não estar amparado pela carteira assinada significa menos custo para
o trabalhador, que passa a ter mais garan as de renda, com menos
encargos sociais e previdenciários.
D o crescimento da informalidade expressa a força do
empreendedorismo e da liberdade pessoal de escolhas no mercado
formal de trabalho.
Desde o início do século XX, o sistema capitalista reordenou as relações
de trabalho por meio da organização da produção, o que possibilitou a
acumulação do capital de forma flexível. Nesse contexto, o processo
produ vo ver calizado, apresentado na imagem, denomina-se de
A Fordismo/taylorismo. B Toyo smo.
C Mercan lismo. D Volvismo.
E Capitalismo manual.

QUESTÃO 15
Em sen do econômico, é a doutrina segundo a qual o Estado não
deve exercer nem funções industriais, nem funções comerciais e não
deve intervir (ou deve intervir o mínimo possível) nas relações
econômicas. A qual doutrina o enunciado se refere?
A Socialismo. B Esta smo.
C Liberalismo. D Comunitarismo.
E Parlamentarismo.
Filosofia l Sociologia: Trabalho e Sociedade - Prof. Fernando Costa
1 SOCIOLOGIA B 6 SOCIOLOGIA E 11 SOCIOLOGIA B

2 SOCIOLOGIA B 7 SOCIOLOGIA D 12 SOCIOLOGIA B

3 SOCIOLOGIA C 8 SOCIOLOGIA B 13 SOCIOLOGIA B

4 SOCIOLOGIA E 9 GEOGRAFIA E 14 SOCIOLOGIA A

5 SOCIOLOGIA A 10 GEOGRAFIA C 15 SOCIOLOGIA C


Biologia I: Bioquímica - Prof. Michael Rocha
1 BIOLOGIA D 6 BIOLOGIA D 11 BIOLOGIA C

2 BIOLOGIA D 7 BIOLOGIA D 12 BIOLOGIA C

3 BIOLOGIA B 8 BIOLOGIA B 13 BIOLOGIA C

4 BIOLOGIA D 9 BIOLOGIA C 14 BIOLOGIA A

5 BIOLOGIA D 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA D


Biologia II: Botânica - Prof. Téo Sucupira
1 BIOLOGIA A 6 BIOLOGIA B 11 BIOLOGIA C

2 BIOLOGIA C 7 BIOLOGIA C 12 BIOLOGIA A

3 BIOLOGIA A 8 BIOLOGIA D 13 BIOLOGIA A

4 BIOLOGIA C 9 BIOLOGIA C 14 BIOLOGIA C

5 BIOLOGIA A 10 BIOLOGIA B 15 BIOLOGIA C


Filosofia l Sociologia: Trabalho e Sociedade - Prof. Fernando Costa
1 SOCIOLOGIA B 6 SOCIOLOGIA E 11 SOCIOLOGIA B

2 SOCIOLOGIA B 7 SOCIOLOGIA D 12 SOCIOLOGIA B

3 SOCIOLOGIA C 8 SOCIOLOGIA B 13 SOCIOLOGIA B

4 SOCIOLOGIA E 9 GEOGRAFIA E 14 SOCIOLOGIA A

5 SOCIOLOGIA A 10 GEOGRAFIA C 15 SOCIOLOGIA C


Física I: Cinemática Escalar - Prof. Bruno Carvalho
1 FÍSICA B 6 FÍSICA A 11 FÍSICA C

2 FÍSICA D 7 FÍSICA B 12 FÍSICA C

3 FÍSICA B 8 FÍSICA C 13 FÍSICA C

4 FÍSICA C 9 FÍSICA B 14 FÍSICA B

5 FÍSICA D 10 FÍSICA A 15 FÍSICA C


Física II: Dinâmica - Prof. Daniel Matos
1 FÍSICA D 6 FÍSICA B 11 FÍSICA D

2 FÍSICA C 7 FÍSICA C 12 FÍSICA D

3 FÍSICA D 8 FÍSICA A 13 FÍSICA D

4 FÍSICA A 9 FÍSICA A 14 FÍSICA B

5 FÍSICA B 10 FÍSICA C 15 FÍSICA B


Geografia: Climatologia - Prof. Jordão Filho
1 GEOGRAFIA A 6 GEOGRAFIA B 11 GEOGRAFIA A

2 GEOGRAFIA B 7 GEOGRAFIA A 12 GEOGRAFIA C

3 GEOGRAFIA C 8 GEOGRAFIA A 13 GEOGRAFIA C

4 GEOGRAFIA D 9 GEOGRAFIA D 14 GEOGRAFIA C

5 GEOGRAFIA D 10 GEOGRAFIA A 15 GEOGRAFIA D


História I: Povos Orientais - Prof. Jéssica Sousa
1 HISTÓRIA E 6 HISTÓRIA C 11 HISTÓRIA D

2 HISTÓRIA B 7 HISTÓRIA C 12 HISTÓRIA D

3 HISTÓRIA B 8 HISTÓRIA D 13 HISTÓRIA A

4 HISTÓRIA A 9 HISTÓRIA E 14 HISTÓRIA D

5 HISTÓRIA A 10 HISTÓRIA B 15 HISTÓRIA B


História II: História do Brasil Colonial - Prof. Ronaldo Pinho
1 HISTÓRIA A 7 HISTÓRIA A 13 HISTÓRIA C

2 HISTÓRIA C 8 HISTÓRIA D 14 HISTÓRIA A

3 HISTÓRIA C 9 HISTÓRIA B 15 HISTÓRIA B

4 HISTÓRIA A 10 HISTÓRIA B 16 HISTÓRIA B

5 HISTÓRIA D 11 HISTÓRIA D

6 HISTÓRIA D 12 HISTÓRIA C
Matemática I: Funções - Prof. Lucas Leite
1 MATEMÁTICA C 7 MATEMÁTICA B 13 MATEMÁTICA B

2 MATEMÁTICA C 8 MATEMÁTICA D 14 MATEMÁTICA B

3 MATEMÁTICA D 9 MATEMÁTICA B 15 MATEMÁTICA A

4 MATEMÁTICA B 10 MATEMÁTICA C 16 MATEMÁTICA D

5 MATEMÁTICA B 11 MATEMÁTICA B 17 MATEMÁTICA D

6 MATEMÁTICA D 12 MATEMÁTICA D 18 MATEMÁTICA B


Matemática II: Geometria Plana - Prof. Natã Gama
1 MATEMÁTICA C 6 MATEMÁTICA D 11 MATEMÁTICA B

2 MATEMÁTICA A 7 MATEMÁTICA B 12 MATEMÁTICA D

3 MATEMÁTICA A 8 MATEMÁTICA B 13 MATEMÁTICA B

4 MATEMÁTICA C 9 MATEMÁTICA D 14 MATEMÁTICA B

5 MATEMÁTICA B 10 MATEMÁTICA C 15 MATEMÁTICA D


Língua Portuguesa: Compreensão e Interpretação de Texto - Prof. Suellen Salgado
1 PORTUGUÊS B 6 PORTUGUÊS C 11 PORTUGUÊS C

2 PORTUGUÊS D 7 PORTUGUÊS D 12 PORTUGUÊS A

3 PORTUGUÊS A 8 PORTUGUÊS A 13 PORTUGUÊS C

4 PORTUGUÊS A 9 PORTUGUÊS A 14 PORTUGUÊS A

5 PORTUGUÊS C 10 PORTUGUÊS D 15 PORTUGUÊS D


Química I: Evolução Atômica e Tabela Periódica - Prof. Sostenes Cruz
1 QUÍMICA B 6 QUÍMICA A 11 QUÍMICA B

2 QUÍMICA D 7 QUÍMICA A 12 QUÍMICA A

3 QUÍMICA D 8 QUÍMICA D 13 QUÍMICA D

4 QUÍMICA D 9 QUÍMICA C 14 QUÍMICA B

5 QUÍMICA A 10 QUÍMICA D 15 QUÍMICA D


Química II: Termoquímica e Cinética Química - Prof. Terso Araújo
1 QUÍMICA D 6 QUÍMICA D 11 QUÍMICA B

2 QUÍMICA C 7 QUÍMICA B 12 QUÍMICA C

3 QUÍMICA C 8 QUÍMICA A 13 QUÍMICA D

4 QUÍMICA B 9 QUÍMICA A 14 QUÍMICA C

5 QUÍMICA A 10 QUÍMICA D 15 QUÍMICA D


Biologia I: Citologia Prof. Michael Rocha
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Uma cozinheira colocou sal a mais no feijão que estava cozinhando. Alguns sais minerais se deslocam, a favor do gradiente de concentração,
Para solucionar o problema, ela acrescentou batatas cruas e sem do solo para o interior das células da raiz de uma planta, por meio
tempero dentro da panela. Quando terminou de cozinhá-lo, as batatas . Isso promove um aumento na concentração intracelular,
estavam salgadas, porque absorveram parte do caldo com excesso de sal. favorecendo a entrada de água nas células da raiz por .
Finalmente, ela adicionou água para completar o caldo do feijão.
As lacunas do texto devem ser preenchidas, respec vamente, por:
O sal foi absorvido pelas batatas por A do transporte a vo – difusão simples.
A osmose, por envolver apenas o transporte do solvente. B da difusão simples – osmose.
B fagocitose, porque o sal transportado é uma substância sólida. C da osmose – bombeamento iônico.
C exocitose, uma vez que o sal foi transportado da água para a batata. D do bombeamento iônico – difusão facilitada.
D difusão, porque o transporte ocorreu a favor do gradiente de
concentração. QUESTÃO 4

QUESTÃO 2 Qual das alterna vas abaixo descreve corretamente um dos processos de
transporte através da membrana plasmá ca?
A Sabe-se que uma célula humana é capaz de englobar, por dia,
quan dades de líquidos superiores a várias vezes seu próprio
volume, algo equivalente a uma pessoa de 70kg beber 200 litros de
líquido por dia. Compreende-se do exposto, ser este, um processo
denominado de Pinocitose.
B Compreende-se a Fagocitose como sendo um processo pelo qual
células glandulares secretam seus produtos.
C Quando o corpo humano é invadido por bactérias, a primeira defesa
corporal ocorrer por Exocitose.
D A manutenção das diferenças de concentração dos íons K+ e Na+ (e
de outros íons) dentro e fora da célula é fundamental para o
funcionamento celular. Neste sen do, pode-se denominar este
A membrana plasmá ca foi estudada pela primeira vez há pouco mais de processo como sendo Osmose.
45 anos. A estrutura, extremamente fina, pode ser observada de fato
E Neste momento, poros de passagem de íons nas membranas das
apenas em 1972, devido ao avanço da tecnologia capaz de desenvolver a células nervosas estão con nuamente se abrindo e se fechando,
microscopia eletrônica. Jonathan Singer e Garth L. Nicolson foram os
permi ndo captar es mulos do ambiente e transmi -los ao cérebro,
biólogos responsáveis pela primeira análise da estrutura, uma fina
onde são interpretados. Essa ação caracteriza-se como sendo uma
membrana com tamanho aproximado de 6 a 9 nanômetros.
Difusão Facilitada.

Com base nas informações apresentadas e na ilustração, em relação às QUESTÃO 5


principais caracterís cas da membrana plasmá ca é correto afirmar que
se destacam A salga da carne é uma forma muito an ga de conservação desse
alimento. Isso ocorre porque muitos microrganismos decompositores,
A permeabilidade sele va, proteção e delimitação, iden ficação de
como fungos e bactérias, ao entrar em contato com a carne que está
transporte de substâncias.
envolvida pelo sal, tendem a
B permeabilidade condu va, proteção e delimitação, transporte de
substâncias e reconhecimento e seleção de permeabilidade. A ganhar água por osmose e com isso sofrem lise celular e morrem.
B perder água por osmose e com isso morrem por desidratação.
C permeabilidade sele va, delimitação de transporte e
reconhecimento de substâncias. C ganhar sais minerais por difusão simples e com isso sofrem lise
celular e morrem.
D permeabilidade sele va, proteção e delimitação, transporte de
substâncias e reconhecimento de substâncias. D perder sais minerais por transporte a vo e com isso murcham e
morrem.
E ganhar sais minerais por osmose e com isso morrem por ficarem
muito concentrados.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 9
Os neutrófilos são um po de glóbulo branco do sangue. São Considere as organelas celulares:
responsáveis por combater infecções. Eles são capazes de fagocitar
bactérias invasoras em nosso organismo. Em uma situação experimental, I. Lisossomos
um cien sta cul vou in vitro os neutrófilos com bactérias Gram posi vas, II. Mitocôndrias
as quais apresentavam a parede celular verde fluorescente. Uma hora III. Centríolo
após a infecção o cien sta observou os neutrófilos ao microscópio, e IV. Complexo de Golgi
verificou a fluorescência verde em organelas dentro dessas células. V. Re culo Endoplasmá co

Neste experimento quais organelas celulares podem ser visualizadas pelo Gerar energia para a célula e orientar a divisão celular são funções de:
cien sta, com a coloração verde fluorescente? A I e II B II e III
A Mitocôndria e Núcleo. B Peroxissomo e Fagossomo. C I e IV D II e V
C Fagossomo e Lisossomo. D Mitocôndria e Complexo de Golgi.
E Complexo de Golgi e Núcleo. QUESTÃO 10
A digestão intracelular promovida pela célula pode ser de par culas e
QUESTÃO 7 substâncias vindas de fora (função heterofágica) ou partes da própria
Analise a figura abaixo, sobre a teoria endossimbió ca: célula (função autofágica).

A estrutura celular diretamente relacionada com o processo descrito é:


A Re culo Endoplasmá co B Mitocôndria
C Ribossomo D Lisossomo

QUESTÃO 11
Observe a figura abaixo.

É possível concluir que:

1) A autoduplicação das mitocôndrias e dos cloroplastos é uma evidência


da teoria endossimbió ca.
2) Bactérias fagocitadas por células ancestrais passaram a parasitá-las,
originando as mitocôndrias e cloroplastos.
3) Mitocôndrias e cloroplastos seriam organismos independentes que, ao
serem englobados por células eucariontes, desenvolveram com as
mesmas, uma relação simbió ca.

Está(ão) correta(s) a(s) alterna va(s):


Correlacione os números representados na figura acima com as
A 1, 2 e 3. B 1 e 2, apenas. respec vas organelas citoplasmá cas e assinale a opção correta.
C 1 e 3, apenas. D 2 e 3, apenas. A 1- Re culo Endoplasmá co Rugoso, 2- Cloroplasto, 3- Complexo
E 1, apenas. Golgiense, 4- Membrana Plasmá ca e 5- Mitocôndria.
B 1- Complexo Golgiense, 2- Cloroplasto, 3- Re culo Endoplasmá co
QUESTÃO 8 Liso, 4- Carioteca e 5- Centríolo.
O Re culo Endoplasmá co Não Granuloso é responsável pela síntese de C 1- Re culo Endoplasmá co Rugoso, 2- Mitocôndria, 3- Complexo.
ácidos graxos, de fosfolipídios e de esteróides. Golgiense, 4- Parede celular e 5- Cloroplasto.
D 1- Complexo :Golgiense, 2- Mitocôndria, 3- Re culo Endoplasmá co
PORQUE Rugoso, 4- Membrana Plasmá ca e 5- Centríolo.
E 1- Polissomos, 2- Centríolo, 3- Membrana nuclear, 4- Parede celular e
O Re culo Endoplasmá co Rugoso tem por função a síntese de
5- Mitocôndria.
proteínas, que ocorre nos ribossomos aderidos à sua super cie externa,
especialmente nas células do gado, onde atua sobre toxinas, álcool e
outras drogas, ina vando-as e facilitando sua eliminação.

Analisando as afirmações acima, conclui-se que:


A as duas afirmações são falsas
B as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não jus fica a
primeira
C a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa
D a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira
E as duas afirmações são falsas, e a segunda não jus fica a primeira
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
O nível metabólico de uma célula pode ser determinado pela taxa de Em relação à divisão celular, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou
síntese de RNAs e proteínas, processos dependentes de energia. Essa falso o que se afirma a seguir:
diferença na taxa de síntese de biomoléculas é refle da na abundância e
caracterís cas morfológicas dos componentes celulares. Em uma ( ) A síntese do DNA é semiconserva va, pois cada dupla hélice tem uma
empresa de produção de hormônios proteicos a par r do cul vo de cadeia an ga e uma cadeia nova.
células animais, um pesquisador deseja selecionar uma linhagem com o ( ) A duplicação do DNA ocorre durante a fase S da interfase.
metabolismo de síntese mais elevado, dentre as cinco esquema zadas na ( ) O período G1 é o intervalo entre o término da duplicação do DNA e a
figura. próxima mitose.
( ) O período G2 é o intervalo de tempo que ocorre desde o fim da mitose
até o início da duplicação do DNA.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:


A V, V, F, F. B V, F, V, F.
C F, V, F, V. D F, F, V, V.

QUESTÃO 15
Durante a divisão celular, nota-se um grande número de eventos que
ocorre ao longo das etapas dida camente classificadas e caracterizadas.

Qual linhagem deve ser escolhida pelo pesquisador? Entre esses eventos, pode ser afirmado que, normalmente,
A I B II A durante a anáfase mitó ca, a separação das cromá des-irmãs
precede a divisão dos centrômeros.
C III D IV
B ao final da telófase I, são geradas duas células haploides com
E V
cromossomos homólogos.
QUESTÃO 13 C durante a prófase I, ocorre, invariavelmente, o “crossing-over” antes
da sinapse cromossômica.
A quimioterapia é um dos principais métodos para o tratamento do
D durante a metáfase II, os cromossomos estão totalmente
câncer. Como a doença se caracteriza pela mul plicação descontrolada
heterocroma zados e organizados no plano equatorial da célula.
de células, a maioria das drogas u lizadas no tratamento quimioterápico
age bloqueando o mecanismo celular responsável pela produção de E em uma célula animal, imediatamente após a anáfase I, ocorre sua
novas células. Por isso, tanto células cancerosas quanto sadias são citocinese centrípeta.
afetadas, o que resulta em efeitos colaterais, tais como queda de cabelo
e prejuízo aos tecidos que têm alta taxa de renovação celular.

Com base nessas informações, podemos afirmar corretamente que a


quimioterapia atua
A bloqueando a digestão celular realizada pelos lisossomos.
B impedindo a respiração celular realizada pelas mitocôndrias.
C dificultando a eliminação de substâncias tóxicas do organismo.
D acelerando os processos de renovação celular dos tecidos sadios.
E inibindo a ocorrência de mitoses responsáveis pela proliferação
celular.
Biologia II: Ecologia Prof. Téo Sucupira
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
A biosfera é cons tuída O circuito percorrido pelos elementos dentro dos ecossistemas é
A pelos seres vivos e o ambiente em que vivem. chamado de ciclo biogeoquímico.
B pelas rochas e pelo solo. C pelo ar.
Sobre o ciclo da água, é correto afirmar que
D pelas águas.
A cerca de 97.5% da água presente na Terra está nos oceanos, 1.75%
QUESTÃO 2 encontra-se nos rios, lagos e aquíferos de água doce e somente
0.75% encontra-se nas geleiras e cumes permanentemente gelados
Fatores ecológicos podem ser divididos em bió cos e abió cos. das montanhas.
B os animais perdem água por meio de processos como eliminação de
Sobre esses fatores, é correto afirmar que urina e fezes, respiração e transpiração.
A a presença e a a vidade dos seres vivos são fatores abió cos C evapotranspiração é a forma como a água existente nos organismos
enquanto as condições sicoquímicas são fatores bió cos.
vivos passa para a atmosfera enquanto transpiração é o processo
B luminosidade, temperatura, umidade, salinidade e gases dissolvidos pelo qual ocorre perda de água para a atmosfera a par r do solo e
na água são exemplos de fatores bió cos. das plantas.
C os fatores abió cos necessários, mas insuficientes, para o D as plantas eliminam água na forma de vapor pelos seus estômatos no
crescimento pleno de uma população são denominados fatores processo de gutação enquanto o processo de eliminação de água no
limitantes. estado líquido recebe o nome de transpiração.
D fatores edáficos relacionados à estrutura sica e composição química
do solo são exemplos de fatores bió cos. QUESTÃO 5

QUESTÃO 3 O Brasil publicou, entre 2014 e 2017, cerca de 53 mil ar gos cien ficos,
dos quais 72% são assinados por pesquisadoras mulheres. Em um desses
Em relação aos reinos da natureza, escreva V ou F conforme seja ar gos um grupo de seis pesquisadoras de Pernambuco e Alagoas
verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo. descobriu que “Solos de regiões semiáridas têm grande diversidade de
Fungos Micorrízicos Arbusculares, mas a iden ficação de espécies
( ) Os representantes do reino plantae são mul celulares, eucariontes e ob das de amostras de campo é di cil quando o número de esporos é
autotróficos. baixo, como ocorre em áreas impactadas da região do Araripe”.
( ) O reino fungi engloba organismos unicelulares e mul celulares, Fontes: h ps://socien fica.com.br/2019/03/23/mulheresass inam-72-
eucariontes e autotróficos. dos-ar gos-cien ficos-publicados-pelo-br asil/;
( ) O reino animalia é representado por organismos mul celulares, h p://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v41n3/07.pdf
eucariontes e heterotróficos.
( ) Os representantes do reino pro sta são uni ou mul celulares, No que concerne a fungos micorrízicos, é correto afirmar que
procariontes e autotróficos. A compõem uma associação simbió ca mutualista entre fungos e
raízes de plantas, em que o fungo se alimenta da matéria orgânica
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: proporcionada pela planta e facilita a absorção de minerais pelas
A V, V, F, F. B V, F, V, F. raízes.
C F, V, F, V. D F, F, V, V. B cons tuem uma associação simbió ca mutualista entre fungos e
algas, em que o fungo se alimenta da matéria orgânica produzida
pela alga e facilita a absorção de água e minerais pelas algas.
C formam uma associação de protocooperação entre fungos e algas,
em que os indivíduos envolvidos se beneficiam, mas, como essa
associação não é obrigatória, os indivíduos podem viver
isoladamente.
D são microrganismos que compõe grande parte da biomassa
microbiana dos solos, contudo, trata-se de uma relação ecológica
rara, pois apenas cerca de 10% das plantas se associam
simbio camente com esses fungos.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 10
Es ma-se que existam 1 milhão e 500 mil espécies de fungos. Essa A combinação entre baixa biodiversidade, altas concentrações de
es ma va coloca os fungos como o segundo maior grupo de organismos poluentes e baixas concentrações de oxigênio dissolvido, que é verificada
vivos: o primeiro, em termos de número de espécies, é o grupo dos nos rios que passam por grandes centros urbanos no Brasil, deve-se
insetos. principalmente à(ao)
A descarte de garrafas PET e sacolas plás cas, aumentando a cadeia de
Considerando as associações simbió cas que têm a par cipação de produção de microplás cos.
fungos, assinale a afirmação verdadeira.
B aumento de intervenções de engenharia, como a construção de
A Comensalismo é um po de associação mutualís ca entre fungos e pontes e dragagens.
algas, na qual as algas têm aumentada sua capacidade de absorção
C aquecimento da água do rio devido ao aumento da temperatura
de água e sais minerais, enquanto o fungo recebe matéria orgânica média nas metrópoles.
para a sua sobrevivência.
D descarte de esgoto domés co e industrial sem tratamento.
B Liquem é um po de associação mutualís ca entre fungos e raízes de
plantas, na qual as plantas têm aumentada sua capacidade de QUESTÃO 11
absorção de água e sais minerais, enquanto o fungo recebe matéria
orgânica para sua sobrevivência. Mais de 40 dias depois que apareceram as primeiras manchas de óleo no
C Rizobium é um po de associação mutualís ca entre fungos e raízes
litoral nordes no, foram recolhidas somente nesta sexta-feira, em seis
de plantas leguminosas, na qual as plantas têm aumentada sua
praias pernambucanas, 20 toneladas de óleo, cuja origem segue
capacidade de absorção de água e sais minerais, enquanto o fungo
desconhecida. O vazamento, que já a ngiu 2,1 mil quilômetros dos nove
recebe matéria orgânica para a sua sobrevivência.
estados da região, foi classificado pelo Ministério Público Federal (MPF)
como o maior desastre ambiental da costa brasileira. Pressionado pelas
D Micorriza é um po de associação mutualís ca entre fungos e raízes
autoridades locais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, virá ao
de plantas, na qual as plantas têm aumentada sua capacidade de
Estado na próxima terça-feira. Na praia dos Carneiros, onde foi re rado
absorção de água e sais minerais, enquanto o fungo recebe matéria
metade do volume detectado, a população se mobilizou num esforço
orgânica para a sua sobrevivência.
para despoluir os corais, a areia e os estuários dos rios afetados.
QUESTÃO 7 Enquanto os impactos ainda são analisados, o trabalho está longe de
acabar.
São exemplos de relações ecológicas interespecíficas desarmônicas: h ps://folhape.com.br/no cias/no cias/meio- ambiente/2019/10/19.
A sociedade, predação e comensalismo.
O derramamento de petróleo é um problema sério que ameaça várias
B predação, parasi smo e herbivoria.
espécies de animais marinhos, pois o petróleo é menos denso que a
C colônia, parasi smo e mutualismo.
água, ele boia. Isso faz com que se formem grandes manchas: as
D inquilinismo, herbivoria e mutualismo. chamadas marés negras – e é aí que os problemas começam. Essas
grandes manchas de petróleo impedem que a luz passe, prejudicando a
QUESTÃO 8 fotossíntese dos seres produtores marinhos, bem como, a camada de
Em águas de mares, oceanos, rios e lagos, vivem muitos seres petróleo sobre a água impede trocas gasosas da água com o ar, levando
aquá cos. Especificamente nos ecossistemas de água salgada, o Nécton muitos seres vivos à asfixia.
corresponde aos seres vivos
Sobre a questão ambiental exposta no texto podemos especificar
A que se deslocam pelo movimento das ondas e das correntes
corretamente:
marinhas, pois não possuem vida a va.
A a questão alerta para a necessidade de se criar plataformas de
B adaptados para o deslocamento no meio aquá co, inclusive
exploração de petróleo mais segura, pois todas já construíram foram
vencendo as correntes marinhas.
responsáveis pelos intensos derramamentos de óleo no mar.
C responsáveis pela renovação da maior parte do oxigênio do planeta.
B O processo de transporte do petróleo através de navios petroleiros é
D possuidores de estruturas que garantem sua fixação ao fundo do
totalmente seguro, não se tem conhecimento, até hoje, de nenhum
ambiente marinho.
acidente que tenha causado danos aos seres vivos muito menos a
vida marinha.
QUESTÃO 9
C A u lização de combus veis fósseis não gera poluição no mar, pois é
Em relação à dinâmica de populações, escreva V ou F conforme seja apena com a queima desses combus veis que se liberam gases como
verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo. CO2, SO2 e SO3, relacionados exclusivamente com o aquecimento
( ) A densidade populacional é definida como o número de indivíduos global e chuva ácida e não com acidentes marinho.
presentes na comunidade que vive em determinada área ou volume.
D O petróleo forma uma película na super cie da água prejudicando as
( ) A curva de crescimento populacional real resulta da interação entre
trocas gasosas da atmosfera com a água desfavorecendo assim a
seu potencial biológico e a resistência ambiental. realização da fotossíntese pelas algas, que estão na base da cadeia
( ) Qualquer população pode apresentar crescimento exponencial,
alimentar hídrica, contribuindo para o envenenamento de diversas
independente do meio em que vive.
espécies e afetando também a a vidade pesqueira.
( ) A capacidade de carga ou resistência ambiental, a compe ção e a
densidade populacional são exemplos de fatores que regulam o
crescimento populacional.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A V, V, V, F. B V, F, V, F.
C F, V, F, V D F, F, F, V.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Nas margens de um rio, verificava-se a seguinte cadeia trófica: o APICULTORES BRASILEIROS ENCONTRAM MEIO BILHÃO DE ABELHAS
capim ali presente servia de alimento para gafanhotos, que, por sua vez, MORTAS EM TRÊS MESES
eram predados por passarinhos, cuja espécie só ocorria naquele
ambiente e nha exclusivamente os gafanhotos como alimento; tais Nos úl mos três meses, mais de 500 milhões de abelhas foram
passarinhos eram predados por gaviões da região. encontradas mortas por apicultores apenas em quatro estados
brasileiros, segundo levantamento da Agência Pública e Repórter Brasil.
A lama tóxica que vazou de uma empresa mineradora matou quase Adaptado de sul21.com.br, março/2019.
totalmente o capim ali existente. É correto afirmar que, em seguida, o
consumidor secundário Alguns ecossistemas são gravemente afetados por desequilíbrios como o
A teve sua população reduzida como consequência direta do aumento relatado na reportagem.
da biomassa no primeiro nível trófico da cadeia. Nesse caso, uma consequência para as plantas polinizadas por abelhas é:
B teve sua população reduzida como consequência indireta da A diminuição da necessidade de água
diminuição da biomassa no primeiro nível trófico da cadeia. B redução da dispersão de sementes
C não teve sua população afetada, pois o efeito da lama tóxica se deu C perda da variabilidade gené ca D limitação da taxa de fotossíntese
sobre o primeiro nível trófico da cadeia e não sobre o segundo.
D não teve sua população afetada, pois a lama tóxica não teve efeito
QUESTÃO 15
direto sobre ele, mas sim sobre um nível trófico inferior. Ex nção de plantas na África do Sul (e no mundo) preocupa cien stas

QUESTÃO 13 Pesquisadores sulafricanos detectaram que 79 espécies de plantas foram


A presença de petróleo cru em praias do Nordeste mobilizou um grande ex ntas em três hotspots de biodiversidade no país. A ex nção das
número de pessoas que voluntariamente iniciaram a remoção do plantas nesses locais representa 45,5% de todas que ocorreram em dez
produto da areia. dos 36 hotspots de biodiversidade que existem no mundo.
Fonte: Revista Galileu, 24/08/2019. Disponível em:
Considerando o impacto ambiental do derramamento desse po de h ps://revistagalileu.globo.com (adaptado)
material no ambiente marinho, é correto afirmar:
A respeito das informações con das no texto e nos conhecimentos
A a maior parte dos hidrocarbonetos do petróleo precipitam-se no
relacionados ao tema, analise as afirmações.
assoalho marinho, sendo decompostos rapidamente pela ação de
microorganismos na água.
I Briófitas são plantas terrestres, de pequeno porte, vasculares e
B a contaminação do fitoplâncton marinho com hidrocarbonetos do
reprodução por metagênese, com fase gameto ca curta e fase
petróleo afeta toda a cadeia alimentar.
esporo ca duradoura.
C manchas de petróleo na água não comprometem a fotossíntese de II O processo de ex nção leva ao desaparecimento de espécies ou grupos
algas marinhas, pois não impedem a passagem de luz através da de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema, ocasionando
lâmina de água. a perda de biodiversidade.
D derramamentos de petróleo no oceano causam contaminação III Embora todas as plantas pertençam ao Reino Plantae, podem ser
irreversível de fontes naturais de água potável para consumo divididas em grupos e subgrupos. De acordo com a visibilidade das
humano, como rios e lagos. estruturas produtoras de gametas, as plantas podem ser divididas em
criptógamas e fanerógamas.
IV Estróbilos são ramos reprodu vos com folhas modificadas, que nos
pinheiros, são bem desenvolvidas e são chamadas de cones.
V As angiospermas são plantas que possuem sementes protegidas por
frutos formados a par r do desenvolvimento dos óvulos da flor,
desempenhando papel na disseminação das sementes.

As afirmações estão corretas em:


A I - II - V B II - III - IV
C II - IV - V D I - III - IV
Física I: Ondulatória Prof. Bruno Carvalho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
Suponha que uma fonte sonora com velocidade de módulo V se desloca Um raio de luz incide sobre uma chapa de vidro semitransparente
na direção de uma pessoa. Este observador também se desloca com a com um ângulo de incidência de 30°. Percebe-se a saída de três raios da
mesma velocidade V no mesmo sen do e direção, tentando se afastar da chapa, um devido à reflexão na primeira face, outro pela reflexão na
fonte sonora. segunda face seguida de retorno para o lado da luz incidente, e o terceiro
que passa para o outro lado da chapa (raio transmi do). Sobre os raios é
Nesta situação, pode-se afirmar corretamente que correto afirmar que os dois que saem pelo lado que incide a luz são
A a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa aumenta. A perpendiculares entre si, e o transmi do forma um ângulo de 60°
B a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa não se altera. com a normal ao vidro.
C a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa diminui. B paralelos entre si, e o transmi do é paralelo ao raio incidente.
D a potência da onda sonora ouvida pela pessoa aumenta. C paralelos entre si, formando um ângulo de 60° com a normal ao
vidro, e o transmi do é paralelo ao incidente.
QUESTÃO 2 D paralelos entre si, formando um ângulo de 30° com a normal ao
vidro, e o transmi do é perpendicular ao incidente.
No ouvido, para a chegada de informações sonoras ao cérebro, o
som se propaga, de modo simplificado, por três meios consecu vos: o ar,
QUESTÃO 7
no ouvido médio, um meio sólido (os ossos martelo, bigorna e estribo) e
um meio líquido, no interior da cóclea. Ao longo desse percurso, as ondas Um bom projeto de uma sala de cinema deve contemplar materiais e
sonoras têm formas, no teto e nas paredes, de modo que o som seja
A mudança de frequência de um meio para o outro. A absorvido. B refle do.
B manutenção da amplitude entre os meios. C amplificado. D difratado.
C mudança de velocidade de propagação de um meio para o outro.
QUESTÃO 8
D manutenção na forma de onda e na frequência entre os meios.
Uma corda de violão vibra de modo que, num dado instante, a onda
QUESTÃO 3 estacionária tenha duas cristas e três nós. Considere que o comprimento
da corda vibrante seja 60 cm. Nessa situação, é correto afirmar que o
Luz infravermelha com comprimentos de onda entre 780 e 1.400 nm
tem maior penetração na pele, podendo superar 4 mm de profundidade. comprimento de onda desta onda estacionária na corda é, em cm,
Essa caracterís ca é bem ú l em aplicações em que o calor é u lizado no A 20. B 60.
tratamento de lesões musculares localizadas. Para essa faixa do espectro C 180. D 30.
eletromagné co, as frequências, em Tera Hertz, ficam localizadas
aproximadamente entre QUESTÃO 9
A 780 e 1.400. B 380 e 210. Sobre a refração de ondas, é correto afirmar que
C 780x3x108 e 1.400x3x108. D 380x3x108 e 210x3x108. A somente ocorre em ondas mecânicas, pois a onda eletromagné ca
pode se propagar no vácuo.
QUESTÃO 4 B somente ocorre em ondas eletromagné cas no vácuo.
Uma corda de 60 cm, em um violão, vibra a uma determinada C no caso de ondas mecânicas, pode ocorrer somente nas ondas
frequência. É correto afirmar que omaior comprimento de onda dessa sonoras.
vibração, em cm, é D pode ocorrer tanto em ondas mecânicas quanto em ondas
A 120. B 60. eletromagné cas.
C 240. D 30.
QUESTÃO 10
QUESTÃO 5 Considere uma onda transversal que se propaga em uma corda muito
Considere duas cordas vibrantes, com ondas estacionárias e extensa. Sobre a velocidade de propagação dessa onda, é correto
senoidais, sendo uma delas produzida por um violino e outra por uma afirmar-se que
guitarra. Assim, é correto afirmar que nos dois pos de ondas A permanece constante independente da tensão na corda.
estacionárias, têm-se as extremidades das cordas vibrando com B decresce com o aumento da tensão na corda.
amplitudes C cresce com o aumento da tensão na corda.
A nulas. B máximas. D cresce com o aumento na densidade linear da corda.
C variáveis.
D dependentes da frequência das ondas.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
Recentemente, tem-se falado muito sobre os possíveis danos que o uso Fornos de microondas usam ondas de rádio de comprimento de
con nuo de aparelhos celulares pode trazer ao ser humano. Por sua vez, onda aproximadamente 12 cm para aquecer os alimentos. Considerando
muitas pessoas que já u lizaram o celular encostado à orelha, por um a velocidade da luz igual a 300 000 km/s a frequência das ondas
tempo suficientemente longo, perceberam que a região em torno desta u lizadas é
se aqueceu. Isso se explica pelo fato de que A 360 Hz. B 250 kHz.
A o celular absorve ondas eletromagné cas, que são transformadas em C 3,6 MHz. D 2,5 GHz.
radiação ultravioleta e aquecem os tecidos da região da orelha.
B o celular emite ondas sonoras, as quais são absorvidas pelos tecidos QUESTÃO 14
da região da orelha, aquecendo-a.
A velocidade de uma onda progressiva em uma corda es cada é
C o celular emite ondas eletromagné cas, as quais são absorvidas
A diretamente proporcional à raiz quadrada do quociente entre a
pelos tecidos da região da orelha, aquecendo-a.
tensão τ na corda e a densidade linear μ da corda.
D o celular absorve ondas sonoras, que são transformadas em radiação
B diretamente proporcional à amplitude da onda.
infravermelha que aquecem os tecidos da região da orelha.
C tanto maior quanto menor for a corda.
QUESTÃO 12 D tanto maior quanto maior for a densidade linear da corda.

Sobre a polarização de ondas, pode-se afirmar corretamente que QUESTÃO 15


A somente ondas transversais podem sofrer polarização.
Considere a aceleração da gravidade em função da distância d à
B somente ondas longitudinais podem sofrer polarização.
super cie da terra de acordo com a lei da gravitação universal. A esta
C ondas transversais e longitudinais podem sofrer polarização. distância d da super cie existem dois osciladores: um massa-mola e o
D somente ondas eletromagné cas longitudinais podem sofrer outro, um pêndulo simples. A respeito de suas frequências de oscilação,
polarização. pode-se afirmar corretamente que
A a frequência do sistema massa-mola não depende de d; a frequência
do pêndulo é função decrescente de d.
B a frequência dos dois sistemas é função decrescente de d.
C a frequência dos dois sistemas é função crescente de d.
D a frequência do sistema massa-mola é função decrescente de d; a
frequência do pêndulo não depende de d.
Física II: Trabalho e Energia Prof. Daniel Matos
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
Uma criança desce um tobogã por uma extensão de 3 m. Suponha que a Considere um bloco que desliza sem atrito sobre um plano inclinado
força de atrito entre a criança e o tobogã seja 0,1 N e que o ângulo de próximo à super cie da Terra, conforme a figura a seguir.
inclinação da super cie seja 30° em relação à horizontal.

O trabalho realizado pela força de atrito nessa descida é, em Joules,


A 0,3. B 3.
C 3 cos(30°). D 0,3 cos(30°).

QUESTÃO 2
É correto afirmar-se que, durante a descida do bloco, sua energia
Um pêndulo ideal, formado por uma esfera presa a um fio, oscila em ciné ca
um plano ver cal sob a ação da gravidade, da tensão no fio e de uma A aumenta. B diminui.
força de atrito entre o ar e a esfera. Considere que essa força de atrito C permanece constante. D é nega va.
seja proporcional à velocidade da esfera. Assim, é correto afirmar que, no
ponto mais baixo da trajetória, QUESTÃO 7
A a energia ciné ca é máxima e a perda de energia mecânica pelo
Considere um pêndulo de relógio de parede feito com um fio flexível,
atrito é mínima.
inextensível, de massa desprezível e com comprimento de 24,8 cm. Esse
B a energia ciné ca e a potencial são máximas. fio prende uma massa pun forme e oscila com uma frequência próxima a
C a energia ciné ca e a perda de energia mecânica pelo atrito são 1 Hz. Considerando que a força de resistência do ar seja proporcional à
máximas. velocidade dessa massa, é correto afirmar que
D a energia ciné ca e a potencial são mínimas. A a força de atrito é máxima onde a energia potencial gravitacional é
máxima.
QUESTÃO 3
B a energia ciné ca é máxima onde a energia potencial é máxima.
Considere um pneu de 10 kg que gira sem deslizar sobre uma estrada C a força de atrito é mínima onde a energia ciné ca é máxima.
horizontal. Despreze as deformações que o pneu possa sofrer, considere D a força de atrito é máxima onde a energia potencial gravitacional é
que o eixo de rotação se mantém sempre horizontal e que sobre o pneu mínima.
haja apenas a força de atrito com a estrada ( μ = 0,1) e a força da
gravidade ( g = 10 m/s2) e a normal. Durante um deslocamento de 2 m QUESTÃO 8
sobre a estrada, o trabalho realizado pela força de atrito é, em J,
Dois objetos de 1 kg cada movem-se em linhas retas com velocidades
A 20. B 2. VA = 1 m/s e VB = 2 m/s. Após certo tempo, as velocidades dos dois
C 200. D 0. objetos aumentam de 1 m/s cada. Desprezando todas as forças de atrito,
nesse intervalo de tempo o trabalho total (em Joules) realizado sobre os
QUESTÃO 4 carros A e B é, respec vamente,
Considere que a cabine de um elevador despenque sem atrito em A 4 e 9. B 0,5 e 1.
queda livre de uma altura de 3 m, que corresponde aproximadamente a C 1,5 e 2,5. D 1 e 2.
um andar. Considerando que a cabine tenha massa de 500 kg e a
aceleração da gravidade seja 10 m/s2 , a energia ciné ca ao final da
queda será, em kJ,
A 15.000. B 1.500.
C 15. D 1,5.

QUESTÃO 5
Em um corredor horizontal, um estudante puxa uma mochila de
rodinhas de 6 kg pela haste, que faz 60o com o chão. A força aplicada
pelo estudante é a mesma necessária para levantar um peso de 1,5 kg,
com velocidade constante. Considerando a aceleração da gravidade igual
a 10 m/s2 , o trabalho, em Joule, realizado para puxar a mochila por uma
distância de 30 m é
A Zero. B 225,0.
C 389,7. D 900,0.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 11
A figura mostra um bloco no ponto X. No trecho entre X e Y, não há atrito O gráfico indica como varia a intensidade de uma força aplicada
entre o bloco e a super cie e, no trecho entre Y e Z, a super cie ininterruptamente sobre um corpo enquanto é realizado um
encontra-se em um plano horizontal e é rugosa. deslocamento na mesma direção e no mesmo sen do das forças
aplicadas.

Na Física, existe uma grandeza denominada trabalho. O trabalho de uma


força, durante a realização de um deslocamento, é determinado pelo
produto entre essas duas grandezas quando ambas têm a mesma direção
e sen do.

O bloco parte do repouso e desliza entre X e Y. A par r do ponto Y, a


velocidade do bloco diminui até parar no ponto Z. O bloco leva 1,25 s
para se deslocar entre os pontos Y e Z.

Considerando a aceleração da gravidade constante e igual a 10 m/s2,


qual é o coeficiente de atrito ciné co entre o bloco e a super cie rugosa?
A 0,25 B 0,33
C 0,80 D 0,92

QUESTÃO 10
Considerando o gráfico dado, o trabalho total realizado no deslocamento
de 8 m, em joules, corresponde a
A 160. B 240.
C 280. D 320.
E 520.

QUESTÃO 12
O gráfico indica como varia a intensidade de uma força aplicada
ininterruptamente sobre um corpo enquanto é realizado um
Os princípios de conservação são extremamente importantes do ponto deslocamento na mesma direção e no mesmo sen do das forças
aplicadas.
de vista da ciência porque eles são simples e universais. Além da
conservação da massa, da carga elétrica, são conhecidas mais duas
outras grandezas que se conservam: a energia e a quan dade de Na Física, existe uma grandeza denominada trabalho. O trabalho de uma
força, durante a realização de um deslocamento, é determinado pelo
movimento.
produto entre essas duas grandezas quando ambas têm a mesma direção
Um corpo de massa m percorre uma super cie curva, como mostra a
e sen do.
figura, e passa pela posição A com uma velocidade de 4,0m/s.

Considerando-se que a aceleração da gravidade local é igual a 10m/s2,


que hA = 2,2m, hB = 2,8m e desprezando forças dissipa vas, então a
velocidade com que o corpo passa pelo posição B, em m/s, é igual a
A 3,0 B 2,5
C 2,0 D 1,5

Considerando o gráfico dado, o trabalho total realizado no deslocamento


de 8 m, em joules, corresponde a
A 160. B 240.
C 280. D 320.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
Do alto de um penhasco, uma pedra de massa 200 g é solta a par r do PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
repouso, demorando 6 s para a ngir o solo.
O trabalho realizado pela força resultante sobre o conjunto ciclista +
Desprezando qualquer influência do ar e considerando g = 10 m/s2, o bicicleta, entre os instantes t = 5 s e t = 295 s, em joules, foi de
trabalho realizado pelo peso da pedra em sua queda livre foi de A 3500. C 3000.
A 60 J. B 90 J. D 2950. E zero.
C 120 J. E 360 J.
QUESTÃO 15
TEXTO BASE 1 A figura mostra uma esfera, de 250 g, em repouso, apoiada sobre uma
mola ideal comprimida. Ao ser liberada, a mola transfere 50 J à esfera,
O enunciado e o gráfico a seguir refere-se à questão.
que inicia, a par r do repouso e da altura indicada na figura, um
movimento ver cal para cima.
Um velódromo de formato circular tem pista de raio 25 m.
Determinado ciclista, cuja massa mais a da bicicleta somam 70 kg, tem
anotadas as velocidades desenvolvidas durante um treinamento. O
gráfico dessas velocidades, em função do tempo, é o da figura.

Desprezando-se a resistência do ar e adotando-se g = 10 m/s2, a máxima


Considere π ≅ 3. altura que a esfera alcança, em relação à altura de sua par da, é
A 40 m. B 25 m.
C 20 m. D 10 m.
E 50 m.
Geografia: Geopolítica Prof. Jordão Filho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Atente para o seguinte excerto sobre a geopolí ca do século XXI: Sobre a desigualdade geográfica do desenvolvimento humano, é
correto afirmar que
“Devido a todo o seu potencial econômico, enorme população e A no que diz respeito aos problemas sociais que crescem no mundo, a
localização geográfica próxima, a China, a Índia e a Rússia desempenham noção de segregação, associada ao fenômeno de exclusão de direitos
um papel estabilizador na polí ca mundial, (...) que permite também aos por parte de algumas pessoas, ainda não a ngiu a população
três países solucionarem determinados problemas entre si através do residente nos países europeus.
diálogo”. B mesmo nos países considerados muito ricos, tais como Estados
Fonte: Sputnik Brasil. 16 de junho de 2019. Disponível em:
Unidos e Inglaterra, em suas grandes cidades existem áreas ou
h ps://br.sputniknews.com/mundo/2019061614069035- estariam-
bairros onde reinam a violência, a delinquência, a economia informal
russia-china-e-india-preparando-respostac onjunta-aos-eua/ e a vidades ilícitas, e a população residente nesses locais é
desprovida de serviços públicos de qualidade.
Considerando o excerto acima e o que se sabe sobre a geopolí ca do
C as disparidades do binômio riqueza-pobreza ainda são marcantes
século XXI, é correto afirmar que
entre certos grupos de países no mundo; porém, o mesmo não se
A os Estados Unidos encaram o fortalecimento da cooperação entre observa no interior do território de cada país, geralmente marcado
China e Rússia como uma ameaça à sua hegemonia polí ca mundial.
por homogeneidade no que tange ao bem-estar social da população.
B a Rússia, um histórico agente da geopolí ca mundial, alterou suas
D as desigualdades sociais entre zonas rurais e urbanas — um dos
estratégias diplomá cas com a Europa e com os Estados Unidos e
contrastes geográficos mais flagrantes já sen dos pela humanidade
não mais se coloca como uma potência capaz de confrontar os — foram superadas com o advento da biotecnologia voltada à
interesses do ocidente.
produção de alimentos.
C o presidente da Rússia, Vladimir Pu n, tem es mulado o aumento
das tarifas sobre as importações da China, e em resposta, Pequim QUESTÃO 4
amplia sua relação comercial com os Estados Unidos.
A expressão BRIC foi lançada em 2001, em referência ao conjunto de
D com Donald Trump na presidência, os Estados Unidos esboçam uma
países formado por Brasil, Rússia, Índia e China, que assumiu um papel
aproximação diplomá ca e comercial com a China, a Índia e a Rússia.
importante na economia mundial para os cinquenta anos seguintes. O
grupo foi formalizado em 2006 e sua primeira cúpula ocorreu em 2009, e,
QUESTÃO 2
desde então, além de ter recebido a África do Sul como mais um novo
O afastamento do Reino Unido da União Europeia, que ficou conhecido membro, lançou um banco de desenvolvimento — The New
como Brexit, foi aprovado em plebiscito em junho de 2016, depois de Development Bank — e um fundo de reservas denominado BRICS
longas polêmicas acerca das campanhas relacionadas ao movimento. Con ngent Reserve Arrangement, passando a ser conhecido no cenário
geoeconômico internacional como BRICS. O principal obje vo dos países
Sobre o Brexit, é correto afirmar que par cipantes do BRICS é
A é um movimento que ques ona a globalização e o internacionalismo A fortalecer o papel econômico organizador dos Estados Unidos no
liberal, defendendo, em seu lugar, um forte regionalismo ou o cenário internacional.
fechamento comercial de fronteiras nacionais. B garan r a centralização da elaboração de polí cas internacionais
B se trata de um movimento polí co realizado pelo Reino Unido, que sobre produção e venda de petróleo dos países integrantes.
se afasta da União Europeia para liderar uma cooperação C defender uma ordem internacional mul polar, criando espaços de
internacional mútua de países emergentes. discussão para elaborar planos de ação polí ca e econômica entre os
C acentua a tendência cada vez maior do Reino Unido de expandir suas países integrantes.
relações comerciais globais, principalmente ao sair da União D oferecer ajuda mútua militar entre os países membros.
Europeia e dominar outros con nentes.
D demarca o ressurgimento radical de ideias derivadas do liberalismo
econômico no Reino Unido, que busca se afastar da União Europeia,
em função do programa governamental socialdemocrata dos países
que formam esse bloco.
QUESTÃO 5 QUESTÃO 7
O Mundo está em movimento! Dinâmicas que demarcam o Atente aos seguintes excertos: “Nos embates ocorridos nas reuniões
cruzamento entre ordem e desordem mundial produzem territórios e de Estocolmo (1972) e Rio (1992), nasce a noção de que o
redes cada vez mais fluidos, servindo tanto para unir como para desenvolvimento tem, além de um cerceamento ambiental, uma
fragmentar recortes espaciais da geopolí ca internacional. Considerando dimensão social(...)”
os recentes fatos que simbolizam as mudanças anunciadas, assinale a
afirmação verdadeira. “O relatório Brundtland (1987) abriu um imenso debate na academia
A O Brexit, isto é, a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, sobre o significado de desenvolvimento sustentável (...)”
é uma vitória dos polí cos progressistas e liberais britânicos, que
nunca aceitaram o projeto de integração regional em que os países “No Brasil, Machado (2005) defende que o DS é um discurso, conforme a
europeus concordam em transferir poderes soberanos das proposição de Foucault; enquanto Nobre & Amazonas (2002) afirmam
ins tuições nacionais para um conjunto de ins tuições que é um conceito polí co-norma vo, noção que já estava presente no
supranacionais. Relatório Brundtland. Veiga (2010), no entanto, fará uma defesa
B O conflito entre os diversos agentes polí cos e econômicos que interessante – de que se trata antes de tudo de um novo valor. Na sua
assimilação pela sociedade, encontra-se a possibilidade da adoção de
reproduzem a guerra civil naSíria, demonstra que, para além das
medidas que venham efe vamente a mudar o rumo do desenvolvimento,
relações entre redes e ins tuições “tradicionais”, surgem múl plas
redes “ilegais” ou clandes nas quetornam mais complexa a levando-o da jaula do crescimento econômico material para a liberdade
do desenvolvimento humano, enquanto ampliação das oportunidades
geopolí ca internacional.
(...)”
C O triunfo de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados
Unidos significa,igualmente, a vitória do neoliberalismo fundado sob
Os trechos acima estão con dos na integra no ar go Trajetória da
os princípios do livre comércio, da globalização produ va e do
sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico, do
mercado financeiro desregulamentado.
autor Elimar Pinheiro do Nascimento, Estudos avançados, 2012. O
D A Rússia, um histórico agente da geopolí ca mundial, alterou suas referido ar go ar cula veementemente o debate sobre o
estratégias militares e não mais se coloca como uma potência capaz desenvolvimento sustentável. Nesse sen do, assinale a opção que
de interferir nos rumos dos conflitos internacionais. apresenta corretamente as três dimensões do desenvolvimento
sustentável.
QUESTÃO 6
A Cultura, sociedade e ambiente.
A sigla da organização sediada em Nova York, criada com a finalidade B Sociedade, educação e ambiente.
de preservar a paz e a segurança mundiais, promover a cooperação
C Economia, ambiente e sociedade.
internacional e atuar em questões econômicas, sociais, polí cas, culturais
D Ambiente, recursos naturais e sociedade.
e humanitárias é
A OTAN. B FAO. QUESTÃO 8
C ONU. D CEPAL.
Leia atentamente o seguinte excerto sobre globalização: “A fábrica
global instala-se além de toda e qualquer fronteira, ar culando capital,
tecnologia, força de trabalho, divisão do trabalho social e outras forças
produ vas. Acompanhada pela publicidade, a mídia impressa e
eletrônica, a indústria cultural, misturadas em jornais, revistas, livros,
programas de rádio, emissões de televisão, videoclipes, fax, redes de
computadores e outros meios de comunicação, informação e fabulação
dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo”.
IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Editora
Civilização, 2002.p.19.

Considerando o processo de globalização, analise as afirmações abaixo e


assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A tecnologia é apontada como um dos principais fatores responsáveis


pela consolidação da globalização no século XX.
( ) O processo de globalização vai além do campo econômico, possuindo
também um forte componente cultural.
( ) Provoca a desterritorialização e a reterritorialização de coisas, pessoas
e ideias, promovendo o redimensionamento de espaços e do tempo.
( ) No mundo globalizado, os trabalhadores perderam espaço para as
máquinas devido à necessidade de produzir-se mais e de forma mais
eficiente a um custo mais baixo.

A sequência correta, de cima para baixo, é


A V, F, V, F. B F, V, F, V.
C F, F, V, V. D V, V, V, V.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 13
O termo “sociedade pós-moderna” passou a ser u lizado após Leia atentamente o seguinte texto:
A a Revolução Francesa. B a Revolução Americana.
“O Brasil não tem nada a comemorar nesta quartafeira (17/10), quando
C o Congresso de Viena. D a crise do petróleo em 1973
se celebra o Dia Mundial de Erradicação da Pobreza. Envolto em uma
QUESTÃO 10 crise econômica da por especialistas como a mais grave da história, o
país vê o agravamento das condições de vida dos mais carentes, apenas 5
O índice que mede a desigualdade social e o nível de concentração anos após deixar o Mapa da Fome. Segundo analistas ouvidas pela
de renda de um país, baseado na relação que há entre o número Sputnik Brasil, (...) o desmonte de polí cas públicas associado à crise já se
percentual total de pessoas e o total percentual da renda de um faz sen r em levantamentos nacionais. Um levantamento recente
determinado lugar é denominado produzido pelo Ins tuto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
A Índice de Desenvolvimento Humano. (Ibase) e pela ONG Ac onAid Brasil – baseado em dados do Ins tuto
B IGP-M. C Índice de Gini. Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE) – mostrou que a fome hoje já
a nge 11,7 milhões de pessoas no Brasil, o que corresponde a 5,6% dos
D ICV.
brasileiros”.
QUESTÃO 11 Fonte: UOL/Opera Mundi/Sputnik. 17 de outubro de 2018. “Disponível
em h ps://operamundi.uol.com.br/sociedade/53676/pert o-davolta-ao-
O Conselho de Segurança é um dos seis principais órgãos da ONU. É mapa-da-fome-brasil-vive-vergonha-com -52- milhoes-na-pobreza-dizem-
composto por cinco membros permanentes e 10 países não analistas.
permanentes. Sobre as atribuições desta en dade, analise as afirmações
a seguir. Considerando o excerto acima, é correto dizer que
A os fatos relatados confirmam a ineficiência dos programas de
I. O Conselho de Segurança da ONU pode inves gar qualquer questão
combate à pobreza no Brasil, tais como o Bolsa Família, a valorização
que possa vir a se transformar em um conflito internacional.
do salário mínimo, os programas de Fortalecimento da Agricultura
II. Em determinadas situações, o Conselho de Segurança poderá Familiar – PRONAF –, a aposentadoria rural e o acesso às cisternas,
recomendar à Assembleia Geral da ONU a eleição de um novo Secretário-
sementes e creches, que nunca resultaram em efeitos reais de
Geral.
erradicação da pobreza.
III. O Conselho de Segurança não poderá, em nenhuma hipótese, solicitar
B a piora mostrada nos índices é explicada pelas mudanças ocorridas
aos países da ONU que apliquem sanções econômicas a outros países
no Brasil, principalmente a par r de 2016, com a crise polí ca, o
para deter alguma agressão.
aumento do desemprego e os cortes nos inves mentos de polí cas
públicas de assistência social,.
É INCORRETO o que se afirma somente em
C as informações apontam que, apesar de ter ficado mais pobre, desde
A I e II. B II.
2016 a população brasileira tem visto ampliados os programas de
C III. D II e III.
apoio governamental às necessidades sociais.
QUESTÃO 12 D em função das polí cas econômicas neoliberais assumidas pelo
Brasil, a tendência no país é um retorno aos inves mentos em
O ano de 2011, além de completar dez anos do atentado terrorista polí cas públicas focadas às populações mais vulneráveis e a
aos Estados Unidos, tem visto vários conflitos no mundo árabe: a queda consequente saída da população brasileira do Mapa da Fome no
dos regimes tunisiano e egípcio e, em seguida, a derrubada de Muammar mundo.
Gaddafi, na Líbia, e a insurreição na Síria.
QUESTÃO 14
Sobre os atuais conflitos no mundo árabe, é correto afirmar–se que
As polí cas de desenvolvimento econômico, no Brasil, sofreram
A as revoltas da Tunísia e do Egito foram geradas pela indignação
alterações significa vas desde o processo de impeachment da ex-
diante da riqueza e da corrupção da elite governante.
presidente Dilma Rousseff, em especial quando foram implementadas
B reivindicam a polí ca de bem-estar social que garante educação, medidas do projeto conhecido como “Ponte para o Futuro”, que entre
segurança e saúde gratuitas, bem como uma renda digna para todos. outros aspectos, propõe
C foram gerados pela queda do preço do petróleo e pela indignação A a par cipação efe va do Estado como agente polí co e econômico
com a falta de oportunidades para os jovens. apto a conduzir projetos de desenvolvimento voltados à superação
D os casos sírio e líbio decorrem da aceitação da desigualdade como de desequilíbrios sociais e regionais.
preço a ser pago em troca do crescimento econômico. B a busca pelo pleno emprego, viável desde que os governos saibam
ampliar impostos, aumentar juros e reduzir a entrada de capital
internacional no país.
C o controle fiscal e do orçamento público, sobretudo com a
implantação de reforma da Previdência, com idade mínima para
aposentadoria, con ngenciamento dos gastos do governo e
mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
D o crescimento da a vidade industrial como única via para o
desenvolvimento, através de uma “subs tuição de importação”, com
forte intervenção do Estado.
QUESTÃO 15
A atual crise econômica brasileira possui alguns elementos que
contribuíram fortemente para o seu agravamento. Diante das
adversidades econômicas no cenário mundial, o governo brasileiro
adotou uma polí ca “an cíclica” para tentar impulsionar a economia com
uma medida que já havia sido tomada no passado, mas que, no entanto,
transformou-se em um dos maiores problemas do governo atual. Essa
medida tomada novamente pelo governo brasileiro para tentar amenizar
a crise econômica consis u no(a)
A aumento dos gastos públicos. B aumento da taxa de juros.
C redução da taxa Selic.
D controle dos preços dos serviços públicos.
História I: Iluminismo Prof. Jéssica Souza
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
Do nascimento do Estado moderno até a Revolução Francesa, ou seja, PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
do século XVI aos fins do século XVIII, a filosofia polí ca foi obrigada a
reformular grande parte de suas teses, devido às mudanças ocorridas Leia o texto a seguir.
naquele período. O que se buscou na modernidade iluminista foi
fortalecer a filosofia em uma configuração contrária aos dogmas polí cos A “Querela do luxo” foi um dos mais intensos debates do século XVIII na
que reforçavam a crença em uma autoridade divina. França e consis u em defender o luxo como sinal do progresso da
(Thiago Rodrigo Nappi. “Tradição e inovação na teoria das formas de humanidade, ou em atacá-lo como signo de decadência. Rousseau,
governo: Montesquieu e a ideia de despo smo”. In: Historiæ, vol. 3, no 3, par dário da segunda via, num dos seus textos, afirma:
2012. Adaptado.) A vaidade e a ociosidade, que engendram nossas ciências, também
engendram o luxo. [...] Eis como o luxo, a dissolução e a escravidão foram
O filósofo iluminista Montesquieu, autor de Do espírito das leis, cri cou o [...] o cas go dos esforços orgulhosos que fizemos para sair da ignorância
absolu smo e propôs feliz na qual nos colocara a sabedoria eterna. [...] Crêem embaçar-me
A a divisão dos poderes em execu vo, legisla vo e judiciário. terrivelmente perguntando-me até onde se deve limitar o luxo. Minha
opinião é que absolutamente não se precisa dele. Para além da
B a restauração de critérios meta sicos para a escolha de governantes.
necessidade sica, tudo é fonte de mal.
C a jus fica va do despo smo em nome da paz social. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e as artes. Trad.
D a obediência às leis costumeiras de origem feudal. Lourdes Santos Machado, 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.p.395;
E a re ra 341; 410.

TEXTO BASE 1 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria polí ca e
antropológica de Rousseau e a compreensão do autor acerca das
Analise a figura a seguir e responda a questão.
ciências, das artes e do luxo, considere as afirma vas a seguir.

I. A crí ca de Rousseau às ciências e às artes e, por extensão, ao luxo,


resulta da sua compreensão da natureza humana, na qual a necessidade
sica é o critério decisivo sobre o que é bom para a humanidade.
II. Em sua teoria polí ca, Rousseau dirige a crí ca às ciências, às artes e
ao luxo, por iden ficar neles a vigência de um princípio que sacrifica a
possibilidade da criação de uma sociedade minimamente justa.
III. A vaidade e a ociosidade, que engendram o luxo, são uma constante
da natureza humana, razão pela qual também as ciências e as artes são
expressões necessárias da natureza humana.
IV. A defesa da feliz ignorância, na qual nasce cada ser humano, leva
Rousseau a legi mar formas de governo caracterizadas pelo sacri cio da
inteligência e da crí ca e pela obediência a um poder soberano.

Assinale a alterna va correta.


A Somente as afirma vas I e II são corretas.
B Somente as afirma vas I e IV são corretas.
C Somente as afirma vas III e IV são corretas.
D Somente as afirma vas I, II e III são corretas.
E Somente as afirma vas II, III e IV são corretas.

QUESTÃO 3
No ano de 1472, o filósofo italiano Marsílio Ficino, em uma carta,
apresenta sua opinião sobre a imprensa: segundo ele, esta invenção
resulta de uma caracterís ca própria de uma época de ouro.

Trata-se de uma época em que as an gas artes liberais se uniram a uma


invenção que caracteriza a fase
A contemporânea da história. B industrial da história.
C moderna da história. D clássica da história.
QUESTÃO 4 QUESTÃO 7
Leia estes textos. Leia o TEXTO 18 para responder à questão.
Texto I – Déspota: indivíduo autoritário, rano.
Texto II – Esclarecido: pessoa ilustrada, que tem conhecimento das TEXTO 18
coisas. O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutela que
Despo smo Esclarecido, no século XVIII, era uma forma de governo estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se
A que defendia a ex nção da Monarquia. encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente
da direção de outrem. É-se culpado da própria tutela quando esta resulta
B que defendia governos exclusivamente liberais.
não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e
C que conciliava feudalismo e democracia.
coragem para fazer uso do entendimento independentemente da direção
D que defendia o parlamentarismo republicano. de outrem. Tem coragem para uso da própria razão! – Esse é o lema do
E que conciliava Absolu smo e princípios iluministas. Iluminismo (...).
KANT, I. “Resposta à pergunta: O que é o ‘Esclarecimento’?”. In: Textos
QUESTÃO 5 seletos. Petrópolis: Vozes, 1974, p. 100-117.
A par r da interpretação do texto e de seus conhecimentos sobre o
A burguesia conseguiu sua dominação com a ajuda das ideias iluministas.
Iluminismo (Esclarecimento), é CORRETO afirmar que
Elas foram decisivas para que a burguesia controlasse o poder. Os
iluministas: A todo homem deve ousar pensar por si mesmo, rompendo com a
autotutela.
A defendiam a existência de uma democracia que definisse melhores
condições de vida para os assalariados. B o homem é incapaz de, sozinho, alcançar o uso da razão.
B foram importantes para combater as monarquias e contrariar os C o homem deve ousar saber, ousar pensar, mas obedecendo à tutela
interesses da nobreza e da Igreja. de autoridades externas a ele.
C conseguiram influenciar a população da época e assegurar o domínio D a razão é soberana e que todos precisam ser tutelados pela tradição
das religiões e seus dogmas. an ga.
D afastaram-se das ambições democrá cas da aristocracia e definiram E o homem vive melhor sob tutela do que quando ousa pensar por si
o fim do sistema mercan lista. mesmo.
E veram grande atuação na formulação de uma sociedade baseada no
QUESTÃO 8
culto à sensibilidade e na crí ca à razão.
Leia as afirmações abaixo, referentes a fatos ocorridos e ideias
QUESTÃO 6 desenvolvidas na Europa, e responda ao que se pede.
“O meu propósito não é provar que era eu que nha razão, mas de
I – “Representou, na verdade, o momento culminante de um processo
verificar se nha. (…) E o que nós provamos hoje, amanhã apagaremos
do quadro, e só voltaremos a escrevê-lo quando es ver comprovado que começou no Renascimento, de afirmação da razão como base do
outra vez. E quando es ver provado o que desejamos provar, toda
conhecimento” (ARRUDA & PILETTI, 2007)
II – De acordo com Rosseau o “povo (...) é o verdadeiro soberano (...) Sua
desconfiança será pouca. (...) A prá ca da ciência me parece exigir
notável coragem, desse ponto de vista. Ela negocia com o saber ob do
forma de expressão (...) deveria se manifestar por meio da maioria de
através da dúvida. Arranjando saber, a respeito de tudo e para todos, ela
votos da população em assembléias nas quais ele exerceria diretamente
procura fazer com que todos duvidem.” BRECHT, Bertold. A vida de
(...) o poder de decidir sobre os rumos a dar à sociedade”. (AZEVEDO &
SERIACOPI, 2007)
Galileu. In: Brecht, Bertold. Teatro completo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
III – Provocaram transformações, dentre outras: proletarização defini va
1991. Vol. 06. pp. 51 – 170.
dos produtores diretos; decadência da indústria domés ca rural;
crescente divisão internacional do trabalho; aceleração do êxodo rural,
O Renascimento cien fico marcou profundamente o pensamento
antagonismo entre o proletariado nascente e a burguesia proprietária
ocidental, e Galileu foi um dos grandes expoentes desse movimento.
dos meios de produção.
Algumas de suas premissas são válidas até os dias de hoje, como por
IV – Irromperam movimentos sociais e polí cos como o ludismo e o
exemplo:
movimento car sta.
A A importância da experimentação e da dúvida constante na produção
V – São algumas de suas idéias: crí cas ao Estado absolu sta, propondo a
do conhecimento.
limitação do poder real; defesa da não-intervenção do Estado no campo
B A necessidade de se obter, por meio de experimentos criteriosos, econômico; e defesa de um sistema cons tucional.
provas irrefutáveis.
C A ciência deve buscar a verdade e os resultados a par r das opiniões Os números
pessoais da maioria dos pesquisadores. A I, II e V referem- se ao pensamento socialista; e os números III e IV
D O caráter imprescindível da dúvida, sem grande preocupação com são consequências e ideias posi vistas.
métodos, na produção do conhecimento cien fico. B I e III referem-se ao Macar smo, e os números II, IV e V referem-se
ao Comunismo.
C I, III e IV são ideias e consequências do Iluminismo; os números II e V
são ideias e consequências das ideias bulionistas.
D III e V são ideias e consequências dos ideais anarquistas; os números
I, II e IV são ideias posi vistas e algumas de suas consequências.
E I, II e V referem-se a ideias e ao pensamento iluminista; os números
III e IV ocorreram como consequência da Revolução Industrial.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 11
O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida − de "É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas
paz, de inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de liberdade polí ca não consiste nisso. [...] A liberdade é o direito de fazer
centro de realizações − de saber, comunicações, luz. Também tudo o que as leis permitem; e se um cidadão pudesse fazer o que elas
constelaram-se poderosas associações nega vas: a cidade como lugar de proíbem, ele não teria mais liberdade, porque os outros também teriam
barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, esse poder”.
ignorância e limitação. O contraste entre campo e cidade, enquanto Fonte: MONTESQUIEU. O espírito das leis. In: WEFFORT, Francisco (Org.).
formas de vida fundamentais, remonta à An guidade clássica. Os clássicos da polí ca. São Paulo: Á ca, 1989.
(Raymond Williams. O campo e a cidade: na história e na literatura. Trad.
S. Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) O trecho do francês Montesquieu, um dos expoentes do movimento
Paris, a “cidade luz”, foi palco de um importante projeto iluminista, a iluminista, relaciona-se a princípios norteadores de uma sociedade
“Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos o cios”, A organizada de maneira aristocrá ca, na qual não existe respeito às
do qual par ciparam pensadores de renome, como D’Alambert, Diderot, normas jurídicas.
Voltaire e Rousseau. Esse projeto
B orientada por relações polí cas pautadas por normas jurídicas, as
A possuía como obje vo reunir os textos filosóficos mais importantes quais definem, delimitam e garantem as liberdades civis.
do período, em centenas de compêndios distribuídos gratuitamente,
C socialista, cujo obje vo maior é a ngir a liberdade a par r da
a fim de difundir o saber produzido na França aos demais países
igualdade jurídica e social.
ocidentais.
D anômica, na qual a ausência de regras é desejo universal.
B foi acolhido pelo Estado, pela Igreja e adotado nas escolas francesas,
E orientada pela defesa da primazia da propriedade privada e da total
uma vez que se ancorava em princípios de cidadania e em valores
liberdade do cidadão perante o Estado.
cristãos, contemplando as camadas menos favorecidas da sociedade.
C recebeu o aval de Luís XIV, o “rei sol”, que se u lizou desse projeto QUESTÃO 12
para difundir a ideia de que seu governo se baseava em princípios
racionalistas e representava o que havia de mais moderno e ilustrado “Liberdade é o poder de fazer tudo aquilo que as leis permitem.”
em matéria de polí ca. (Montesquieu).
D foi esboçado após a Revolução Francesa, quando os ideais de Autor da obra ‘Do Espírito das Leis’, Montesquieu fez parte do grupo de
intelectuais, com bases filosóficas fixadas no Iluminismo, reconhecido por
liberdade, igualdade e fraternidade inspiraram intelectuais de várias
áreas a pensar estratégias para democra zar o acesso às letras e ao A Modernistas. B Impressionistas.
conhecimento cien fico. C Materialistas. D Enciclopedistas.
E buscava compilar as mais recentes teorias cien ficas, apresentando- E Culturalistas.
as de forma didá ca, além de descrever o funcionamento de
sistemas e engrenagens por meio de ilustrações e esquemas gráficos. TEXTO BASE 2
Nas úl mas décadas do século 20, a expressão “neoliberalismo” passou a
QUESTÃO 10
fazer parte não só do dia a dia de economistas, mas, também, do
Uma sociedade é uma associação mais ou menos autossuficiente de no ciário jornalís co, que difundiu o termo para toda a sociedade.
pessoas que em suas relações mútuas reconhecem certas regras de Obviamente, para haver um “neoliberalismo”, é preciso que tenha
conduta como obrigatórias e que, na maioria das vezes, agem de acordo havido, anteriormente, um “liberalismo”, doutrina econômica que tem
com elas. Uma sociedade é bem ordenada não apenas quando está suas bases em autores clássicos, como o filósofo escocês Adam Smith.
planejada para promover o bem de seus membros, mas quando é “O liberalismo vem do individualismo. As três questões básicas do
também efe vamente regulada por uma concepção pública de jus ça. liberalismo são a garan a da propriedade privada, a garan a dos
Isto é, trata-se de uma sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os excedentes monetários e a liberdade de usar os excedentes monetários,
outros aceitam, o mesmo princípio de jus ça. para qual se usa a doutrina de Adam Smith”, diz o professor do
RAWLS, J. Uma teoria da jus ça. São Paulo: Mar ns F ontes, 1997 Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de
(adaptado). Janeiro (Uerj), Valter Duarte Ferreira Filho.
A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual aspecto do (LIBERALISMO... 2016).
pensamento moderno?
A A relação entre liberdade e autonomia do Liberalismo.
QUESTÃO 13
B A independência entre poder e moral do Racionalismo.
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2
C A convenção entre cidadãos e soberano do Absolu smo.
D A dialé ca entre indivíduo e governo autocrata do Idealismo. O liberalismo econômico surgiu dentro do âmbito da passagem do
mundo feudal para o sistema capitalista.
E A contraposição entre bondade e condição selvagem do
Considerando-se esse contexto, é correto afirmar que
Naturalismo.
A a defesa da liberdade de comércio e da produção se opunha às
restrições do sistema mercan lista.
B o controle estatal na economia contribuiu para o pioneirismo inglês
no processo da Revolução Industrial.
C a Lei do Máximo, estabelecida pelo governo jacobino no processo da
Revolução Francesa, concre zou as concepções de Adam Smith.
D o Império Napoleônico estabeleceu os princípios defendidos por
Rousseau e a restrição do comércio com a Inglaterra.
E a teoria da mais valia defendeu, na íntegra, os princípios liberais, ao
afirmar que o trabalho seria a única fonte de riqueza.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Em relação ao movimento iluminista que se expandiu na Europa no Declaração de Independência dos Estados Unidos
século XVIII, é correto afirmar que ele
A contribuiu para o estabelecimento das primeiras leis de proteção ao Quando, no curso dos acontecimentos humanos, torna-se necessário a
trabalhador, no processo da Primeira Revolução Industrial. um povo dissolver os laços polí cos que o ligam a outro e assumir, entre
B consolidou o Estado democrá co, com o estabelecimento de eleições os poderes da Terra, situação independente e iguala que lhe dão direito
as Leis da Natureza e de Deus, o correto respeito às opiniões dos homens
diretas e do sufrágio secreto e universal, pela Revolução Gloriosa.
exige que se declarem as causas que o levaram a essa separação.
C possibilitou a expansão da diplomacia, levando ao desaparecimento
Considerando estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os
dos conflitos armados por disputas territoriais.
homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos
D influenciou as revoluções de caráter burguês na França, contribuindo Direitos inalienáveis, que entre estes estão a Vida, a Liberdade e a busca
para a supressão do An go Regime. da Felicidade.
E estabeleceu os princípios socialistas no processo das revoluções DRIVER, Stephanie Schwrtz. A decladação de independência dos Estados
liberais de 1820 e 1830, ampliando dos direitos sociais Unidos. Zaharm 2006. p. 53.

Esse documento
A contribuiu, ao tratar sobre a liberdade, para a imediata libertação dos
escravos após a independência das Treze Colônias, em 4 de julho de
1776.
B influenciou diretamente a Conjuração Baiana, bem como a
Confederação do Equador, no Brasil.
C excluiu de imediato as diferenças entre os nor stas e sulistas,
proporcionando o desenvolvimento econômico dos Estados Unidos.
D incorporou as ideias do iluminista John Locke, quando defende os
direitos naturais do homem, como a vida e a liberdade.
E traduziu, ao remeter o nome de Deus, os interesses das classes
dominantes, que defendiam a religião anglicana como a oficial do
Estado.
História II - Brasil Império Prof. Ronaldo Pinho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
"Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário: O sistema eleitoral adotado no Império Brasileiro estabelecia o voto
Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de censitário. Esta afirmação significa que:
Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os A o sufrágio era indireto no que se referia às eleições gerais
Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente
B para ser eleitor era necessário possuir uma determinada renda anual
escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil.
C as eleições eram efetuadas em dois turnos sucessivos
Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem D o voto não era extensivo aos analfabetos e às mulheres
já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )."
(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR.
QUESTÃO 5
Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924). A Cons tuição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia
O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insa sfação Cons tuinte de 1823, marcou o início da ins tucionalização do poder
polí ca contra a: monárquico no Brasil.
A ex nção do Poder Legisla vo pela Cons tuição de 1824 e sua Essa Cons tuição:
subs tuição pelo Poder Moderador. A criou o Poder Moderador de exclusividade do Imperador, o que na
B mudança do sistema eleitoral na Cons tuição de 1824, que vedava prá ca significava conceder-lhe poderes quase absolutos.
aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era B provocou a insa sfação em diversas províncias, estando na base da
possível aos portugueses. eclosão de diversas rebeliões, como a Confederação do Equador, a
C a tude absolu sta de D. Pedro I, ao dissolver a Cons tuinte de 1823 Sabinada e o Contestado.
e outorgar uma Cons tuição que conferia amplos poderes ao C favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação independente, o
Imperador. que ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por conta da
D liberalização do sistema de mão de obra nas disposições doutrina Monroe.
cons tucionais, por pressão do grupo português, que já não de nha D estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os governadores das
o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar. províncias.

QUESTÃO 2 QUESTÃO 6
Sobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que Termos da abdicação de Dom Pedro I:
implementou o Primeiro Reinado, é possível dizer que: Usando do direito que a Cons tuição me concede, declaro que hei muito
A Dom Pedro antecipou-se à estratégia de seu irmão, D. Miguel, que voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho
também queria ser imperador do Brasil. o Sr. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de
B foi um processo deflagrado no Brasil após a morte de D. João VI. Independência e do Império – D. Pedro I. Antonio Mendes Jr. Et al. Brasil-
C foi um processo coordenado pelos revolucionários la no- História, Texto e Consulta. Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p. 200.
Os fatos que conduziram à abdicação foram:
americanos, como Bartolomé Mitre e Simon Bolívar.
A repressão aos revolucionários da Confederação do Equador,
D foi um reflexo da Revolução Liberal do Porto (1820), que exigiu o
incorporação da Guiana Francesa e outorga da Cons tuição;
retornou de D. João VI para Portugal.
B favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos
QUESTÃO 3 portugueses, dívida externa elevada com a Guerra da Cispla na e
falência do Banco do Brasil;
O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre
C repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da
portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
Província Cispla na e falência do Banco do Brasil;
A a promulgação da Cons tuição da Mandioca pela Assembleia
D perda da província Cispla na, dissolução da Assembleia Cons tuinte
Cons tuinte.
e punição exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista
B a ins tuição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de Líbero Badaró;
alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
C o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as
medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
D a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à
sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 12
“Mais importante, o país é abalado por choques de extrema gravidade; A par r da segunda metade do século XIX, o Brasil viu surgir
não mais os mo ns… mas verdadeiros movimentos revolucionários, com grada vamente o declínio da mão de obra escrava e a introdução da mão
intensa par cipação popular, põem em jogo a ordem interna e ameaçam de obra livre do imigrante, que se dirigiu à lavoura cafeeira.
a unidade nacional. Em nenhum outro momento há tantos episódios, em Sobre a relação café – mão de obra, assinale a alterna va correta.
vários pontos do país, contando com a presença da massa no que ela tem A o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o fumo e o
de mais humilde, desfavorecido. Daí as notáveis conflagrações verificadas cacau; a mão de obra u lizada era a do imigrante espanhol que logo
no Pará, no Maranhão, em Pernambuco, na Bahia, no Rio Grande do Sul.” se adaptou ao calor e costumes baianos, sendo assalariado.
(Francisco Iglésias, “BRASIL, SOCIEDADE DEMOCRÁTICA”.) Este texto
B a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o oeste de
refere-se ao período: Santa Catarina, sendo os alemães e poloneses trazidos da Europa
A da Guerra da Independência. B da Revolução de 1930. para trabalharem como meeiros ou terceiros.
C agitado da Regência. D das Revoltas Tenen stas. C o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o responsável pela
chegada dos japoneses, que veram muita dificuldade de adaptação
QUESTÃO 8 (dada a diferença da língua e dos costumes), logo superadas. São
“[...] explodiu na província do Grão-Pará o movimento armado mais eles, os responsáveis pela instalação de sí os e chácaras no Brasil.
popular do Brasil [...]. Foi uma das rebeliões brasileiras em que as D a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas temperadas,
camadas inferiores ocuparam o poder.” encontrou na zona da Mata (MG) e na província de São Paulo as
Ao texto podem-se associar: condições ideais. Na região do Vale do Paraíba, a produção ocorreu
A a Regência e a Cabanagem. B o Primeiro Reinado e a Praieira. de maneira tradicional, sendo u lizada a mão de obra escrava.
Estendendo-se para o interior paulista, a mão de obra do imigrante
C o Segundo Reinado e a Farroupilha.
italiano subs tuiu a escrava, inicialmente através da parceria e,
D o Período Joanino e a Sabinada.
depois, através do sistema de colonato.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 13
Do ponto de vista polí co, podemos considerar o Período Regencial
A expansão da economia do café para o Oeste Paulista, na segunda
como:
metade do século XIX, e a grande imigração para a lavoura de café
A uma época conturbada poli camente, embora sem lutas separa stas trouxeram modificações na história do Brasil, como:
que comprometessem a unidade do país;
A o fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção da
B um período em que as reivindicações populares, como direito de escravidão.
voto, abolição da escravidão e descentralização polí ca, foram
B a diversificação econômica e o avanço do processo de urbanização.
amplamente atendidas;
C a divisão dos la fúndios no Vale do Paraíba e a crise da economia
C uma transição para o regime republicano que se instalou no país a paulista.
par r de 1840;
D o fim da república oligárquica e o crescimento do movimento
D uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias
camponês.
províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e
camadas populares; QUESTÃO 14
QUESTÃO 10 No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado:
A a uma polí ca oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar
Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:
con ngentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de
A pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada,
proprietários na obtenção de mão de obra.
razão pela qual tornou-se a principal força durante a Guerra do
B a uma polí ca organizada pelos abolicionistas para subs tuir
Paraguai.
paula namente a mão de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar
B para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do
a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
Império na Província Cispla na.
C às polí cas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação
C segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o
das fronteiras do sul e para a cons tuição de propriedades de criação
braço armado de diversas rebeliões no período regencial e início do
de gado des nadas à exportação de charque.
Segundo Reinado.
D à polí ca do par do liberal para atrair novos grupos europeus para as
D no período regencial como instrumento dos setores conservadores
áreas agrícolas e implantar um meio alterna vo de produção,
des nado a manter e restabelecer a ordem e a tranquilidade pública.
baseado em minifúndios.
QUESTÃO 11
No século XIX, a Inglaterra pressionou diversos países para acabar com o
protecionismo comercial e com a existência do trabalho compulsório.
Esta situação culminou, em 1845, com o “Bill Aberdeen”. Neste contexto
o Brasil sancionou, em 1850, a “Lei Eusébio de Queirós” tratando:
A da ex nção do sistema de parceria na lavoura cafeeira;
B da manutenção dos arrendamentos de terras;
C da ex nção do tráfico indígena entre o norte e o sul do país;
D da ex nção do tráfico negreiro.
QUESTÃO 15 QUESTÃO 16
Sobre o parlamentarismo pra cado durante quase todo o Segundo Por aproximadamente três séculos, as relações de produção escravista
Reinado e a atuação dos par dos Liberal e Conservador, podemos predominaram no Brasil, em especial nas áreas de planta on e de
afirmar que: mineração. Sobre este sistema escravista é correto afirmar que:
A ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e A impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande
faziam forte oposição ao centralismo imperial. número de fugas.
B as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, B favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do
gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar. tráfico negreiro.
C organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou- C possibilitou a cris anização dos escravos, fazendo desaparecer as
se com os par dos Liberal e Conservador de composição eli sta. culturas africanas.
D Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significa vas, D foi comba do por inúmeras revoltas escravas, como a dos Malês e a
alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, do Contestado.
manipulado pelo imperador.
Matemática I: Sequências Prof. Lucas Leite
QUESTÃO 1 QUESTÃO 7
Seja (a1, a2, a3, a4, a5, a6) uma progressão aritmé ca. Se a1 + a2 + a3 + Seja (b1, b2, b3, b4) uma progressão geométrica de razão 1/3. Se b1 + b2
a4 + a5 + a6 = 126 e a6 - a1 = 20, então a1 é igual a: + b3 + b4 = 20, então b4 é igual a:
A 10 B 11 A 1/2 B 3/2
C 12 D 13 C 5/2 D 7/2

QUESTÃO 2 QUESTÃO 8
Seja (a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8) uma progressão aritmé ca. Se a2 + a5 Uma certa substância duplica seu volume a cada minuto. Às 9 horas uma
= 8 e a8 = 7, então a3 + a7 é igual a: pequena quan dade desta substância é colocada num recipiente e uma
hora depois, isto é, às 10 horas, o recipiente estava completamente
A 8 B 28/3
cheio. Nestas condições, a substância ocupava 1/4 da capacidade total do
C 10 D 32/3 recipiente, às:
A 9h15min B 9h 45min
QUESTÃO 3
C 9h 58min D 9h 59min
As medidas, em graus, dos ângulos internos de um triângulo formam
uma progressão aritmé ca e um dos ângulos mede 30°. Nestas QUESTÃO 9
condições, a medida, em graus, do maior ângulo do triângulo é igual a: Para todo número real posi vo x e todo número natural ímpar n, a fração
A 80 B 85
(1 + x2 + x4 + ... + x2n) / (1 + x + x2 + ... + xn)
C 90 D 95 pode ser simplificada tomando a forma
A (1 + x2) / (1 + x) B (1 + xn) / (1 + x)
QUESTÃO 4
C (1 + xn+1) / (1 + x) D 1 + x + x2 + ...+ xn
Se f : {1, 2, 3, ..., n } IR é a função definida por f (x) = 4 (2 x - 1), então a
soma de todos os números que estão na imagem de f é
QUESTÃO 10
A 4 (2 n - 1)2 B 4 (2 n)2

C 4 (2 n + 1)2 D 4 n2 Seja uma progressão geométrica cuja razão é o número


real posi vo Se e então, o termo desta
QUESTÃO 5 progressão é um número
A inteiro. B racional maior do que
A sequência de triângulos equiláteros, ilustrada na figura a seguir,
C irracional maior do que D racional menor do que
apresenta certo número de pontos assinalados em cada triângulo.
QUESTÃO 11
Considere uma progressão aritmé ca, não constante, com sete termos,
cuja razão é o número r. Se o primeiro, o terceiro e o sé mo termo desta
progressão formam, nesta ordem, os três primeiros termos de uma
progressão geométrica, então, a soma dos termos da progressão
aritmé ca é igual a
A B
Seguindo a lógica u lizada na construção da sequência, o número de
pontos que estarão assinalados no oitavo triângulo é C D
A 65 B 54
QUESTÃO 12
C 45 D 56
O produto dos termos da progressão geométrica cujo primeiro termo, a
QUESTÃO 6 razão e o úl mo termo são respec vamente iguais a e é igual a
A B
Para qual valor do número inteiro posi vo a igualdade
C D

é sa sfeita?
A B
C D
Matemática II: Poliedros, Prismas, Pirâmides e Cilindros
Prof. Natã Gama

QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
(UECE 2011.2) Um cilindro circular reto cuja medida do raio da base é 5 (UECE 2018.1) Considere uma pirâmide regular hexagonal reta cuja
m é cortado por um plano perpendicular às suas bases (paralelo ao eixo medida da altura é 30 m e cuja base está inscrita numa circunferência
do cilindro). A distância do plano ao eixo do cilindro é 3 m. Se a diferença cuja medida do raio é igual a 10 m. Desejando-se pintar todas as faces
entre a área lateral do cilindro e a área retangular determinada sobre o triangulares dessa pirâmide, a medida da área a ser pintada, em m² é:
plano é 234 m², considerando π igual a 3,14, então a medida do volume A 115 B 150
do cilindro, em m³ é:
C 125 D 140
A 578 B 875
C 758 D 785 QUESTÃO 7

QUESTÃO 2 (UECE 2014.1) Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo 20 hexágonos e


12 pentágonos. O número de vér ces deste polígono é:
(UECE 2012.1) A diagonal de um paralelepípedo retângulo, cuja base é A 90 B 72
um quadrado, mede 6 cm e faz com o plano da base do paralelepípedo
C 60 D 56
um ângulo de 45°. A medida, em cm³, do volume do paralelepípedo é:
A B QUESTÃO 8
C D
(UECE 2018.1) A medida, em m², da área da super cie total (área lateral
e bases) de um cilindro circular reto tal que a medida da altura e a
QUESTÃO 3
medida do raio da base são ambas iguais a 2 m é:
(UECE 2012.2) Se um poliedro convexo tem exatamente 20 faces e todas A 14 π B 12 π
são triangulares, então o número de vér ces deste poliedro é: C 16 π D 10 π
A 16 B 14
C 12 D 10 QUESTÃO 9
(UECE 2017.2) A medida da altura de uma pirâmide é 10 m e sua base é
QUESTÃO 4
um triângulo retângulo isósceles cuja medida da hipotenusa é 6 m. Pode-
(UECE 2013.1) A conhecida Relação de Pitágoras, estabelecida entre as se afirmar corretamente que a medida do volume dessa pirâmide, em
medidas (u lizando-se a mesma unidade de comprimento) dos lados de m³, é igual a:
um triângulo retângulo, pode ser assim formulada: em um triangulo A 60 B 30
retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos C 15 D 45
quadrados das medidas dos catetos. Lembre-se de que a hipotenusa é a
denominação do lado de maior comprimento e catetos são as QUESTÃO 10
denominações dos outros dois lados. U lizando a Relação de Pitágoras, é
possível concluir que as diferentes medidas, em cm, dos comprimentos (UECE 2016.2) Se a soma dos ângulos de todas as faces de uma pirâmide
das diagonais das faces de um paralelepípedo retangular, cuja medidas (incluindo a base) é 3600 graus, então a base da pirâmide é um polígono
dos comprimentos das arestas são 3cm, 4 cm e 5 cm são: com:
A 5, 6 e . B 5, A 9 lados B 10 lados
e
C 5, D C 11 lados D 12 lados
e 6. ,6e .

QUESTÃO 5 QUESTÃO 11
(UECE 2014.2) O número total de arestas de uma pirâmide que tem
(UECE 2013.2) O número de cubos, cuja medida das arestas é 10 cm,
exatamente 17 faces, incluindo a base é:
necessário para formar um paralelepípedo cujas medidas das arestas são
0,9 m; 1,1 m; e 1,0 m é; A 34 B 30
A 990 B 9990 C 26 D 32
C 9900 D 99900 QUESTÃO 12
(UECE 2015) A medida da aresta de um tetraedro regular com altura igual
a 5 metros é:
A 5 B 5
C 2 D 3
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
(UECE 2018.2) A medida que corresponde à altura de um tetraedro (UECE 2020.1) Considere um sólido que possui exatamente cinco vér ces
regular cuja medida da aresta é igual a 3m: dos quais quatro são os vér ces da base (face inferior) de um cubo e o
A B m quinto é um dos vér ces da face superior desse cubo. Se a medida da
m aresta do cubo é 9 m, então, a medida do volume desse sólido, em m³, é
C D igual a
m m
A 241. B 243.
QUESTÃO 14 C 245. D 247.

Um cone circular reto, cuja medida da altura é h, é seccionado, por um


plano paralelo a base, em duas partes: um cone cuja medida da altura é
h/5 e um tronco de cone. A razão entre as medidas dos volumes do cone
maior e do cone menor é:
A 15 B 45
C 90 D 125
Português: Figuras de Linguagens Prof. Suellen Salgado
TEXTO BASE 1 QUESTÃO 2
Ausência PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2

01 Por muito tempo achei que a ausência é falta. A u lização de figuras de linguagem ocorre, de maneira muito par cular,
02 E las mava, ignorante, a falta. na escrita literária. Sobre o uso desse recurso no poema de Manoel de
03 Hoje não a las mo. Barros, iden fica-se
04 Não há falta na ausência. A a metáfora no verso “Mas eu preciso ser Outros” (linhas 17-18)
05 A ausência é um estar em mim. rela va à analogia que se faz entre o poeta ser ele mesmo e ser
06 E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, outro.
07 que rio e danço e invento exclamações B a hipérbole no trecho “Palavras que me aceitam como sou — eu não
08 alegres, aceito” (linhas 6-8), em razão de aí haver o desejo do enunciador em
09 porque a ausência, essa ausência assimilada, engrandecer a verdade dos fatos.
10 ninguém a rouba mais de mim.
C o oximoro em “A maior riqueza do homem é sua incompletude”
(linhas 1-3), pela contradição de sen dos presente no enunciado.
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.
D a prosopopeia no enunciado “Eu penso renovar o homem usando
QUESTÃO 1 borboletas” (linhas 19-21), em que há uma atribuição da função
humana a um ser não humano.
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
TEXTO BASE 3
Drummond, no seu poema Ausência, chega a uma conclusão quando diz
“A ausência é um estar em mim” (linha 05). Ao revelar essa constatação, Leia o início do conto “Luís Soares”, de Machado de Assis, para responder
a figura de linguagem que o autor u liza é à questão.
A a ironia, porque manifesta o contrário de seus sen mentos.
Trocar o dia pela noite, dizia Luís Soares, é restaurar o império da
B o anacoluto, porque representa uma mudança na estrutura do verso.
natureza corrigindo a obra da sociedade. O calor do sol está dizendo aos
C o paradoxo, pois representa uma ideia com sen dos opostos. homens que vão descansar e dormir, ao passo que a frescura rela va da
D a metáfora, pois compara palavras com significados diferentes. noite é a verdadeira estação em que se deve viver. Livre em todas as
minhas ações, não quero sujeitar-me à lei absurda que a sociedade me
TEXTO BASE 2 impõe: velarei de noite, dormirei de dia.
Contrariamente a vários ministérios, Soares cumpria este programa
Retrato do ar sta quando coisa
com um escrúpulo digno de uma grande consciência. A aurora para ele
era o crepúsculo, o crepúsculo era a aurora. Dormia 12 horas
1 A maior riqueza
consecu vas durante o dia, quer dizer das seis da manhã às seis da tarde.
2 do homem
Almoçava às sete e jantava às duas da madrugada. Não ceava. A sua ceia
3 é sua incompletude.
limitava-se a uma xícara de chocolate que o criado lhe dava às cinco
4 Nesse ponto
horas da manhã quando ele entrava para casa. Soares engolia o
5 sou abastado.
chocolate, fumava dois charutos, fazia alguns trocadilhos com o criado,
6 Palavras que me aceitam
lia uma página de algum romance, e deitava-se.
7 como sou
Não lia jornais. Achava que um jornal era a cousa mais inú l deste
8 — eu não aceito.
mundo, depois da Câmara dos Deputados, das obras dos poetas e das
9 Não aguento ser apenas
missas. Não quer isto dizer que Soares fosse ateu em religião, polí ca e
10 um sujeito que abre
poesia. Não. Soares era apenas indiferente. Olhava para todas as grandes
11 portas, que puxa
cousas com a mesma cara com que via uma mulher feia. Podia vir a ser
12 válvulas, que olha o
um grande perverso; até então era apenas uma grande inu lidade.
13 relógio, que compra pão
(Contos fluminenses, 2006.)
14 às 6 da tarde, que vai
15 lá fora, que aponta lápis,
16 que vê a uva etc. etc.
17 Perdoai. Mas eu
18 preciso ser Outros.
19 Eu penso
20 renovar o homem
21 usando borboletas.

BARROS, Manoel. O retrato do Ar sta Quando Coisa. Rio de Janeiro:


Record, 1998. 07.
QUESTÃO 3 QUESTÃO 5

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 3 PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4

Assinale a alterna va que apresenta um trecho do texto e uma figura de O eu lírico recorre ao recurso expressivo conhecido como hipérbole no
linguagem que nele ocorre. verso:
A “O calor do sol está dizendo aos homens que vão descansar e A “Quem fez tão diferente aquele prado?” (1a estrofe)
dormir” (1° parágrafo) – personificação.
B “E em contemplá-lo, mido, esmoreço.” (1a estrofe)
B "a frescura rela va da noite é a verdadeira estação em que se deve
viver” (1° parágrafo) – eufemismo. C “Que faziam perpétua a primavera:” (3a estrofe)
C “Trocar o dia pela noite, dizia Luís Soares, é restaurar o império da D “Árvores aqui vi tão florescentes,” (3a estrofe)
natureza corrigindo a obra da sociedade” (1° parágrafo) – gradação.
D “Olhava para todas as grandes cousas com a mesma cara com que via QUESTÃO 6
uma mulher feia” (3° parágrafo) – pleonasmo.
Leia o excerto a seguir:
QUESTÃO 4
Mais claro e fino do que as finas pratas
Este é um outro trecho do poema Evocação do Recife. O som da tua voz deliciava...
Na dolência velada das sonatas
“[...] Como um perfume a tudo perfumava.
A gente brincava no meio da rua Era um som feito luz, eram volatas
Os meninos gritavam: Em lânguida espiral que iluminava,
Coelho sai! Brancas sonoridades de cascatas...
Não sai! Tanta harmonia melancolizava.
À distância as vozes macias das meninas politonavam: (SOUZA, Cruz e. “Cristais”, in Obras completas. Rio de Janeiro: Nova
Roseira dá-me uma rosa Aguilar, 1995, p. 86.)
Craveiro dá-me um botão
(Dessas rosas muita rosa Expressão das contradições e do conflito espiritual do homem, uso de
Terá morrido em botão...) figuras de linguagem, sugestões de cor, som e de imagens fortes com a
[...]” finalidade de traduzir o sen do trágico da vida são caracterís cas
BANDEIRA, M. Liber nagem. 2 ed. São Paulo: Global, 2013. simbolistas.

Sinestesia é a figura de linguagem que associa sensações percebidas por Assinale a alterna va cujos versos do poema confirmam a presença de
diferentes sen dos. sinestesia e aliteração, respec vamente:
A “O som da tua voz deliciava...” / “Era um som feito luz, eram volatas”
Essa figura está presente no seguinte verso:
/ “Em lânguida espiral que iluminava ”
A “A gente brincava no meio da rua” B “Os meninos gritavam:”
B “Mais claro e fino do que as finas pratas ” / “O som da tua voz
C “(Dessas rosas muita rosa...” deliciava...”
D “À distância as vozes macias das meninas politonavam” C “Como um perfume a tudo perfumava.” / “Tanta harmonia
melancolizava. ”
TEXTO BASE 4
D “Tanta harmonia melancolizava.” / “Brancas sonoridades de
Leia o soneto “VII”, de Cláudio Manuel da Costa, para responder cascatas...”
à questão.
TEXTO BASE 5
Onde estou? Este sí o desconheço:
Texto para a questão
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado,
As pernas
E em contemplá-lo, mido, esmoreço.
Ora, enquanto eu pensava naquela gente, iam-me as pernas levando,
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
rua abaixo, de modo que, insensivelmente me achei à porta do hotel
De estar a ela um dia reclinado;
Pharoux. De costume jantava aí; mas, não tendo deliberadamente
Ali em vale um monte está mudado:
andado, nenhum merecimento da ação me cabe, e sim às pernas, que o
Quanto pode dos anos o progresso!
fizeram. Abençoadas pernas! E há quem vos trate com desdém ou
indiferença. Eu mesmo, até então, nhavos em má conta, zangava-me
Árvores aqui vi tão florescentes,
quando vos fa gáveis, quando não podíeis ir além de certo ponto ...
Que faziam perpétua a primavera:
(Machado de Assis,Memórias Póstumas de Brás Cubas,p.139-fragmento)
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;


Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
(Cláudio Manuel da Costa. Obras, 2002.)
QUESTÃO 7 TEXTO BASE 6

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 5 TEXTO

No excerto, o autor faz uso da metonímia como recurso para OS DESAFIOS ÉTICOS DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS
A eximir-se de culpa pelos seus costumes.
B ilustrar sua distração. O avanço do conhecimento tecnológico vem inaugurando um mundo de
inovações que se consolidarão
C jus ficar sua falta de sensibilidade para com “aquela gente”.
ao longo do século XXI. Por um lado, os atuais avanços da gené ca vão
D demonstrar desdém e indiferença ao hábito de caminhar. abrir possibilidades únicas para
aprimorar o diagnós co e o tratamento de doenças. Por outro, o uso de
tecnologias, não apenas com o
obje vo de tratar uma doença, mas também para ampliar as capacidades
sicas ou cogni vas de uma
[5] pessoa saudável, vai se tornar muito mais frequente.

Essa úl ma área, denominada “aprimoramento humano”, diz respeito à


tenta va de elevar o rendimento, no
exercício de certas capacidades sicas, cogni vas ou psicológicas, a um
patamar superior ao considerado
“normal” – como no caso do uso de próteses inteligentes ou de drogas
para aumentar o desempenho sico e
intelectual. No surpreendente cenário de inovações que se avizinha,
haverá um estreitamento de laços entre
[10] a humanidade e a inteligência ar ficial, em níveis talvez só
imaginados antes nas obras de ficção cien fica.

Diante desse contexto, também despontam novos desafios, com o


surgimento de verdadeiros dilemas no
campo da é ca e do direito. Sabe-se que os limites para que uma
inovação tecnológica seja revolucionária
ou nega va para a sociedade são tênues. Para inves gar essas questões,
a psicóloga e filósofa Maria Clara
Dias, cien sta da Faperj e professora da UFRJ, e o filósofo Marcelo de
Araújo, professor da UFRJ e da Uerj,
[15] dedicam-se ao projeto de pesquisa internacional Sienna,
patrocinado pela União Europeia. Ambos são,
também, pesquisadores do CNPq.

Lançado em outubro de 2017, o projeto conta com uma grande rede de


pesquisadores. Nas Américas,
além do Brasil, apenas mais uma ins tuição, estadunidense, o integra. O
propósito do Sienna é fazer, em
primeiro lugar, um levantamento de quais novas tecnologias já são
usadas nos países integrantes e qual
[20] a opinião pública sobre os limites é cos e sociais da u lização delas
em cada um desses países. Em um
segundo momento, a par r de discussões com acadêmicos e gestores da
área tecnológica, pretende-se
lançar as bases para estabelecer diretrizes internacionais com a
finalidade de nortear a elaboração de
normas jurídicas. Tais normas seriam pactuadas futuramente por todas
as nações que integram o projeto.
Assim, orientariam e regulariam o uso socialmente responsável dessas
inovações tecnológicas.

[25] “O obje vo do projeto é avaliar as implicações é cas e sociais do uso


das novas tecnologias, em três eixos
temá cos: gené ca, inteligência ar ficial e aprimoramento humano.
Ainda não existe uma padronização
internacional de legislação para essas inovações; daí a necessidade de se
estabelecer um projeto cole vo.
Não adianta um país estabelecer uma lei rígida e outros não, já que as
empresas migram em busca de uma
legislação mais branda”, explica Maria Clara Dias.
QUESTÃO 9
[30] Para se ter uma ideia dos desafios do projeto, os pesquisadores se
referem ao “aprimoramento humano”.
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 7
Segundo eles, há duas correntes de pensamento opostas no debate em
torno do uso das técnicas No Texto, o recurso expressivo apresentado ao longo do poema é a(o)
biocien ficas. De modo sinté co, há aqueles que assumem uma postura A criação de metáforas para descrever a relação do eu lírico com o
a favor do aprimoramento tempo.
(os transumanistas) e os que se posicionam como contrários a ele (os
B exploração de expressões compara vas para descrever a relação
bioconservadores). São desafios
entre o eu lírico e o ambiente.
colocados não só para o projeto, mas também para este novo século.
DÉBORA MOTTA Adaptado de h p://www.faperj.br/?id=3540.2.6. Acesso C emprego de sinestesias para explorar a semelhança sonora e gráfica
em: 09/08/2019. entre as palavras.
D u lização de ironias para expressar a visão crí ca do eu lírico sobre a
QUESTÃO 8 passagem do tempo.

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 6 QUESTÃO 10


Na palavra transumanistas (l. 33), o prefixo “trans” sugere que o Leia o poema “Namorados” de Manuel Bandeira (1886-1968).
aprimoramento almejado pode fazer com que o ser humano deixe de ser,
obje vamente, humano. O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:
– Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com
A par r dessa reflexão, pode-se considerar a expressão aprimoramento [a sua cara.
humano um exemplo da seguinte figura de linguagem:
A an tese B metáfora A moça olhou de lado e esperou.

C eufemismo D metonímia
– Você não sabe quando a gente é criança e de repente
TEXTO BASE 7 [vê uma lagarta listada?

Texto A moça se lembrava:


– A gente fica olhando...
O relógio
A meninice brincou de novo nos olhos dela.
Nenhum igual àquele.
O rapaz prosseguiu com muita doçura:
A hora no bolso do colete é fur va,
a hora na parede da sala é calma, – Antônia, você parece uma lagarta listada.
a hora na incidência da luz é silenciosa.
A moça arregalou os olhos, fez exclamações.
[5] Mas a hora no relógio da Matriz é grave
como a consciência. O rapaz concluiu:
– Antônia, você é engraçada! Você parece louca.
E repete. Repete. (Estrela da vida inteira, 2009.)

Impossível dormir, se não a escuto. Verifica-se a ocorrência de personificação no seguinte verso:


Ficar acordado, sem sua ba da. A “– Antônia, você parece uma lagarta listada.”
[10] Exis r, se ela emudece.
B “A moça arregalou os olhos, fez exclamações.”
C “A meninice brincou de novo nos olhos dela.”
Cada hora é fixada no ar, na alma,
con nua sonhando na surdez. D “– Antônia, você é engraçada! Você parece louca.”
Onde não há mais ninguém, ela chega e avisa
varando o pedregal da noite.

[15] Som para ser ouvido no longilonge


do tempo da vida.

Imenso
no pulso
este relógio vai comigo
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo: esquecer para lembrar.
1968. Livrandante. Disponível em: h p://livrandante. com.br/carlos-
drummond-de-andrade-boitempo-esquecer-para-lembrar/. Acesso em:
20 ago. 2019
no mundial, formamos equipa com fardamento brilhoso. E o doutor é o
TEXTO BASE 8
treinador. E jogamos, neste
António Emílio Leite Couto é um dos nomes mais importantes dentre os momento preciso. Eu sou o extremo esquerdo e vou dominando o
escritores africanos de língua portuguesa. Moçambicano nascido em esférico, que é um modo de dominar
1955, Mia Couto, como é conhecido, é também biólogo e professor o mundo. Por trás, os aplausos da mul dão. De repente, sofro carga do
universitário, dedicando-se aos estudos de impacto ambiental. O conto a defesa contrário. Jogo perigoso,
seguir é de sua autoria. reclamam as vozes aos milhares. Sim, um cartão amarelo, brada o doutor.
Porém, o defesa con nua a
O MENDIGO SEXTA-FEIRA JOGANDO NO MUNDIAL [30] agressão, cresce o protesto da mul dão. Isso, senhor árbitro, cartão
vermelho! Boa decisão! Haja no jogo
Lhe concordo, doutor: sou eu que invento minhas doenças. Mas eu, a jus ça que nos falta na vida.
velho e sozinho, o que posso fazer? Estar
doente é minha única maneira de provar que estou vivo. É por isso que Afinal, o vermelho é do cartão ou será o meu próprio sangue? Não há
frequento o hospital, vezes e vezes, dúvida: necessito de assistência,
lesionado sem fingimento. Suspendessem o jogo, expulsassem o agressor
a exibir minhas maleitas1. Só nesses momentos, doutor, eu sou atendido.
das quatro linhas. Surpresa
Mal atendido, quase sempre. (...)
minha – o próprio árbitro é quem me passa a agredir. Nesse momento,
me assalta a sensação de um
Desta feita, porém, é diferente. Pois eu, de nome posto de Sexta-Feira,
[35] despertar como se eu saísse da televisão para o passeio. Ainda vejo
me apresento hoje com séria e
a matraca do polícia descendo sobre
[5] verídica queixa. Venho para aqui todo desclaviculado, uma pancada
a minha cabeça. Então, as luzes do estádio se apagam.
quase me desombrou. Aconteceu
MIA COUTO O fio das missangas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
quando assis a ao jogo do Mundial de Futebol. Desde há um tempo,
ando a espreitar na montra2 do 1 Maleitas – doenças de fácil resolução.
Dubai Shopping, ali na esquina da Avenida Direita. É uma loja de tevês,
2 Montra – vitrina.
deixam aquilo ligado na montra
para os pagantes contraírem ganas de comprar. (...) 3 Tecto – teto.
4 Boleia – carona.
É ali no passeio que assisto futebol, ali alcanço ilusão de ter familiares. O
5 Ecrã – tela.
passeio é um corredor da
[10] enfermaria. Todos nós, os indigentes ali alinhados, ganhamos um
QUESTÃO 11
tecto3 nesse momento. Um tecto que
nos cobre neste e noutros con nentes. PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 8

Só há ali um no entanto, doutor. É que sou atacado de um sen mento O que eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: (l. 25)
muito ulceroso enquanto os meus
O sen do da palavra sublinhada tem relação com o episódio descrito no
olhos apanham boleia4 para a Coreia do Sul. O que me inveja não são
restante do parágrafo.
esses jovens, esses fintabolistas,
todos cheios de vigor. O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no
Com base nessa relação, conclui-se que adocicar é um exemplo da
chão e se enrola e rebola a
seguinte figura de linguagem:
[15] exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um
mundo cheio de dores verdadeiras para A an tese B metáfora
perante a dor falsa de um futebolista. (...) C hipérbole D eufemismo

Eu sei, doutor, lhe estou roubando o tempo. Vou directo no assunto do TEXTO BASE 9
meu ombro. Pois aconteceu o Leia o texto para responder à questão.
seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio. Não
queria ali mendigos e vadios. Que
O sertanejo, assoberbado de reveses, dobra-se, afinal.
aquilo afastava a clientela e ele não estava para gastar ecrã5 em olho de Passa, certo dia, à sua porta, a primeira turma de “re rantes”. Vê-a,
pobre. Recusei sair, doutor. O assombrado, atravessar o terreiro, miseranda, desaparecendo adiante
[20] passeio é pertença de um alguém? Para me re rarem dali foi preciso numa nuvem de poeira, na curva do caminho... No outro dia, outra. E
chamar as forças policiais. (...) outras. É o sertão que se esvazia.
Não resiste mais. Amatula-se num daqueles bandos, que lá se vão
Pois eu, conforme se vê, vim ao hospital não por ar manha, mas por caminho em fora, debruando de ossadas as veredas, e lá se vai ele no
desgraça real. O doutor me olha, êxodo penosíssimo para a costa, para as serras distantes, para quaisquer
desconfiado, enquanto me vai espreitando os traumatombos. lugares onde o não mate o elemento primordial da vida.
Contrariado, ele lá me coloca sob o olho de A nge-os. Salva-se.
uma máquina radiográfica. Até me atrapalho com tanta deferência. Até Passam-se meses. Acaba-se o flagelo. Ei-lo de volta. Vence-o saudade
hoje, só a polícia me fotografou. (...) do sertão. Remigra. E torna feliz, revigorado, cantando; esquecido de
infortúnios, buscando as mesmas horas passageiras da ventura perdidiça
E logo me desando, já as ruas deságuam. Chego à loja dos televisores e e instável, os mesmos dias longos de transes e provações demoradas.
me sento entre a mendigagem. (...) (Euclides da Cunha. Os Sertões)

[25] O que eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: eu
e os mendigos de sexta-feira estamos
QUESTÃO 12 TEXTO BASE 11

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 9 COM BASE NO TRECHO ABAIXO, RESPONDA À QUESTÃO.

No trecho do terceiro parágrafo – ... para quaisquer lugares onde o não Inumano seria desejar, aqui, dos morros litorâneos, um cataclismo que
mate o elemento primordial da vida. –, a figura de linguagem que se sovertesse tão amena, repousante, discreta e digna forma natural,
cons tui na expressão destacada é inventada para as necessidades do ser no momento exato em que se
A a antonomásia, pois designa o ser não pelo nome, mas por sua farta de seus espelhos, amigos como inimigos. (l. 22-24)
caracterís ca: “Deus”.
QUESTÃO 14
B o eufemismo, pois há uma preocupação em atenuar o sen do
implícito de “Deus”.
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 11
C a perífrase, pois há um torneio de palavras para expressar a ideia de
“Sol”. No trecho, a palavra espelhos representa um uso da seguinte figura de
D a sinédoque, pois se usa um termo por outro, em relação de linguagem:
extensão: “o sertão”. A ironia B metáfora
C metonímia D eufemismo
TEXTO BASE 10
TEXTO

Mulher proletária
Jorge de Lima

Mulher proletária — única fábrica


[65] que o operário tem, (fabrica filhos)
tu
na tua superprodução de máquina humana
forneces anjos para o Senhor Jesus,
forneces braços para o senhor burguês.
[70] Mulher proletária,
o operário, teu proprietário
há de ver, há de ver:
a tua produção,
a tua superprodução,
[75] ao contrário das máquinas burguesas,
salvar o teu proprietário.
LIMA Jorge de. Obra Completa (org. Afrânio Cou nho). Rio de Janeiro:
Aguilar, 1958.

QUESTÃO 13

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 10

Analisando o verso do poema “forneces braços para o senhor burguês”


(linha 69), a figura de linguagem que aí se destaca é
A catacrese, uma vez que, como não há um termo específico para o
poeta expressar, de forma adequada, a ideia de “fornecer filhos”, ele
se u liza da expressão “fornecer braços”, lógica semelhante ao que
se costuma usar em termos como “braços da cadeira”.
B metonímia, tendo em vista que o termo “braços” mantém com o
termo “filhos” uma relação de con guidade da parte pelo todo para
o poeta destacar que o que mulher proletária fabrica é só uma parte
do seu rebento, os “braços”, u lizados para proveito da a vidade
capitalista, e não “filhos”, na sua completude como seres humanos,
para estabelecer com estes uma relação afe va.
C hipérbole, já que o verso quer enfa zar a ideia de exagero de alguém
fornecer inúmeros braços para o trabalho da indústria mercan l.
D prosopopeia, pois o poeta está personificando a máquina como se
fosse uma mulher produtora de filhos.
TEXTO BASE 12 QUESTÃO 15
TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 12

O Açúcar No poema O Açúcar, encontram-se figuras de linguagem como recursos


Ferreira Gullar que ampliam as possibilidades de construção do significado. Assim,
relacionam-se, a seguir, trechos do poema a uma figura de linguagem.
[140] O branco açúcar que adoçará meu café Considerando esse aspecto, atente para as seguintes afirmações:
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim I. Os versos “Vejo-o puro / e afável ao paladar / como beijo de moça,
nem surgiu dentro do açucareiro por água / na pele, flor / que se dissolve na boca” (linhas 145-149)
milagre. representam uma metáfora.
II. Os versos “Em usinas escuras, / homens de vida amarga / e dura /
[145] Vejo-o puro produziram este açúcar / branco e puro / com que adoço meu café esta
e afável ao paladar manhã em Ipanema.” (linhas 170-176) contêm an tese.
como beijo de moça, água III. Os versos “Em lugares distantes, onde não há hospital / nem escola, /
na pele, flor homens que não sabem ler e morrem de fome / aos 27 anos [...]” (linhas
que se dissolve na boca. Mas este açúcar 163-167) apresentam eufemismo.
[150] não foi feito por mim.
Estão corretas as asser vas con das em
Este açúcar veio A I e II apenas. B I e III apenas.
da mercearia da esquina e tampouco o fez o C II e III apenas. D I, II e III.
Oliveira,
dono da mercearia.
[155] Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana


[160] e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospital


nem escola,
[165] homens que não sabem ler e morrem de
fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
[170] Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
[175] com que adoço meu café esta manhã em
Ipanema.
GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
p.277-278.
Química I: Ligações Químicas e Funções Inorgânicas
Prof. Sostenes Cruz

QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
A charge a seguir difunde a ideia de que os elétrons estão em alta na Com relação à solubilidade dos compostos orgânicos, verifica-se que
fic cia bolsa “química” de valores. a maioria (que é cons tuída de compostos apolares) não se dissolve em
água (que é um líquido polar). Pelo contrário, os compostos orgânicos
são, em geral, solúveis nos chamados solventes orgânicos, como os
hidrocarbonetos e éteres. Um caso interessante a considerar é a
solubilidade dos alcoóis. Os monoálcoois mais simples são totalmente
miscíveis com a água e essa solubilidade é atribuída
A à parte apolar das moléculas dos monoálcoois mais simples.
B ao forte caráter iônico das ligações covalentes das moléculas do
monoálcool e as da água.
C às ligações de hidrogênio formadas entre as moléculas do
monoálcool e as da água.
D aos monoálcoois mais simples serem formados por grupos orgânicos
R, polar, e pelo grupo OH, fracamente apolar.

QUESTÃO 5
Relacione corretamente os termos apresentados a seguir com suas
caracterís cas ou definições, numerando a coluna II de acordo com a
coluna I.
Para a formação de uma ligação iônica, quem poderia ser o principal
interessado na compra dos elétrons dos metais? Coluna I Coluna II
A cá ons. B metais.
C moléculas. D não metais. 1. Óxido básico ( ) Contém dois pos de cá ons diferentes de H+.
E gases. 2. Reação de análise ( ) Processo que envolve ácidos em solução aquosa.
3. Sal duplo ( ) Ocorre em uma reação ácido-base.
QUESTÃO 2 4. pH ( ) Um só reagente dá origem a dois ou mais produtos.
5. Neutralização ( ) Reage com a água produzindo uma base.
A nível de ilustração, os núcleos dos átomos são considerados ilhas
6. Ionização ( ) Medida da concentração de H3O+.
mergulhadas em um mar de elétrons.

Essa comparação nos leva a concluir que se trata de uma ligação química A sequência correta, de cima para baixo, é:
A metálica. B iônica. A 1, 6, 2, 5, 3, 4. B 3, 4, 6, 2, 1, 5.
C covalente polar. D covalente apolar. C 3, 6, 5, 2, 1, 4. D 1, 5, 6, 4, 3, 2.

QUESTÃO 3 QUESTÃO 6
Um estudante de química encontrou, na bancada do laboratório, um Um material sólido, de cor acinzentada, quando posto em contato
frasco sem rótulo contendo uma substância desconhecida inodora e com a chama do bico de Bunsen, deu origem a um pó branco que,
incolor. Submeteu a amostra a alguns testes e descobriu que ela misturado à água com algumas gotas de uma substância halocrômica
apresentava altas temperaturas de fusão e de ebulição, boa (indicador), revelou uma coloração vermelha. Quando este produto
condu vidade elétrica, grande maleabilidade e boa condu vidade reagiu em condições estequiométricas adequadas com um ácido, a
térmica. A par r das informações coletadas, ele pode concluir coloração vermelha desapareceu. Considerando essas informações,
acertadamente que o po de ligação predominante na citada substância assinale a única afirmação verdadeira.
era A Estão envolvidos no processo: um elemento, uma substância simples
A covalente polar. B metálica. e duas substâncias compostas.
C covalente apolar. D iônica. B As sucessivas mudanças de cores nos sugerem que houve a formação
de um hidróxido e, posteriormente, a formação de um sal.
C Os procedimentos descritos acima envolvem três reações químicas:
uma combustão, uma análise e uma dupla troca.
D A reação do pó branco com a água só ocorre porque é catalisada pelo
indicador que confere a cor vermelha ao sistema.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 8
Substâncias químicas tais como: ácido sulfúrico, amônia, óxido de Uma das formas de combater a azia, devido o excesso de produção
cálcio, hidróxido de sódio e ácido fosfórico são bastante usadas pela de ácido clorídrico pelo organismo, é usar o leite de magnésia que possui
humanidade em grandes produções industriais em todo o mundo. caráter básico, que é um an ácido estomacal. O leite de magnésia reage
com o ácido clorídrico, existente no estômago, formando um sal,
Com relação a essas substâncias, assinale a afirmação correta. neutralizando, assim, o excesso de ácido que provoca a acidez (azia)
A Ácido sulfúrico e ácido fosfórico contêm os mesmos números de estomacal. Assinale a afirmação verdadeira.
átomos de hidrogênio em suas respec vas moléculas. A O leite de magnésia possui em sua composição o Mg(OH)2.
B O óxido de cálcio é um óxido básico. B A fórmula química do sal formado nesta reação é Mg(OH)Cl.
C A fórmula da amônia é NH4. C O leite de magnésia apresenta pH menor do que 7.
D O hidróxido de sódio é uma base fraca. D A equação química correta desta reação é Mg(OH)3 + 3HCl → MgCl3
+ 3H2O.
Química II: Cálculos de concentração e propriedades coligativas
Prof. Terso Araújo

QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
Uma solução de concentração 0,2 mol/L é misturada com outra solução (Uece 2016) O magnésio subministrado na forma de cloreto de magnésio
de concentração 0,4 mol/L, formando 500mL uma solução uma solução tem papel importante para o fortalecimento dos músculos e nervos,
de concentração 0,25 mol/L. Qual é, respec vamente, o volume da função imunológica, reforça a estrutura óssea, regula os níveis de pressão
solução de concentração 0,2 mol/L e 0,4mol/L? arterial e o açúcar do sangue, etc. A tulo experimental, um estudante de
A 150 mL e 350 mL B 130 mL e 370 mL bioquímica preparou uma solução de cloreto de magnésio u lizando
200g de água e 20g de cloreto de magnésio que passou a ter densidade
C 125 mL e 375 mL D 110mL e 390 mL
de 1,10g/mL. Para essa solução, a concentração em quan dade de
QUESTÃO 2 matéria é, aproximadamente,
A 1,05 mol/L B 1,20 mol/L
Icebergs flutuam na água do mar, assim como o gelo em um copo com
C 1,30 mol/L D 1,50 mol/L
água potável. Imagine a situação inicial de um copo com água e gelo, em
equilíbrio térmico à temperatura de 0°C Com o passar do tempo o gelo
QUESTÃO 6
vai derretendo. Enquanto houver gelo, a temperatura do sistema
A permanece constante, mas o volume do sistema aumenta. (Uece 2018) Estudantes de química da UECE prepararam uma solução 0,2
mol/L de uma substância de fórmula genérica M(OH)x dissolvendo 2,24g
B permanece constante, mas o volume do sistema diminui.
do composto em200mL de solução. A fórmula do soluto é
C diminui e o volume do sistema aumenta.
A B
D diminui, assim como o volume do sistema.
C D
QUESTÃO 3
QUESTÃO 7
Em uma aula prá ca de química, o professor forneceu a um grupo de
alunos 100 mL de uma solução aquosa de hidróxido de sódio de Um laboratório de química apresenta dois béqueres. Um béquer A
concentração 1,25 mol/L. Em seguida solicitou que os alunos realizassem apresenta 200 mL de uma solução de cloreto de cálcio com concentração
um procedimento de diluição e transformassem essa solução inicial em 0,4M. Um béquer B apresenta 300mL de uma solução de cloreto de sódio
uma solução final de concentração 0,05mol/L. Para obtenção da com concentração 1M. Após certo tempo, o químico responsável pelo
concentração final nessa diluição, o volume de água des lada que deve laboratório decide adicionar todo o conteúdo de cada vidraria em um
ser adicionado é de erlenmeyer. Após o feito, ele verificou que a concentração molar de íons
A B cloreto era:
C D A 0,7 B 0,92
C 0,86 D 0,76
QUESTÃO 4 E 2,8
Para limpeza de super cies como concreto, jolo, dentre outras,
QUESTÃO 8
geralmente é u lizado um produto com nome comercial de “ácido
muriá co”. A substância a va desse produto é o ácido clorídrico (HCl) um A molaridade de uma solução X de ácido nítrico é o triplo da molaridade
ácido inorgânico forte, corrosivo e tóxico. O volume de em mililitros, de outra solução Y do mesmo ácido. Ao misturar 200,0 mL da solução X
que deve ser u lizado para preparar 50 mL de 3mol/, a par r da com 600,0 mL da solução Y, obtém-se uma solução 0,3 M do ácido. Pode-
solução concentrada com densidade de 1,18 g/cm3 e 37%(m/m) é, se afirmar, então, que as molaridades das soluções X e Y são,
aproximadamente: respec vamente:
A 150 mL B 12,5 mL A 0,60 M e 0,20M B 0,51 M e 0,17M
C 125mL D 8,7mL C 0,30 M e 0,10 M D 0,45 M e 0,15M
E 0,75 M e 0,25 M
QUESTÃO 9 QUESTÃO 13
(Uece 2010) A osmose é muito importante para os seres vivos. Ela é (Uece 2015) A panela de pressão, inventada pelo sico francês Denis
responsável, por exemplo, pelas trocas de líquidos entre as células e seu Papin (1647-1712) é um extraordinário utensílio que permite o
meio. Nas células humanas, o excesso de água pode provocar uma cozimento mais rápido dos alimentos, economizando combus vel.
citólise, originando um acidente vascular cerebral (AVC). A pressão Sobre a panela de pressão e seu funcionamento, pode-se afirmar
osmó ca de uma solução molecular que apresenta 0,15 mol/L a 27 ºC corretamente que
considerada, neste caso, isotônica com a da célula humana é, em termos A é uma aplicação prá ca da lei de Boyle-Mario e.
aproximados
B foi inspirada na lei de Dalton das pressões parciais.
A 1,85 atm. B 3,70 atm.
C aumenta o ponto de ebulição da água con da nos alimentos.
C 5,55 atm. D 7,40 atm.
D o vapor d’água represado catalisa o processo de cocção dos
alimentos.
QUESTÃO 10
(Uece 2018) O propanotriol, presente em alimentos industrializados, é QUESTÃO 14
também usado como umectante, solvente e amaciante. U lizando-se a
(Uece 2014) A descoberta do fenômeno da osmose foi atribuída a René
constante ebulioscópica da água 0,512 °C.Kg/mol é correto afirmar que o
Joachim Henri Dutrochet (1776 – 1847), sico e botânico francês, autor
ponto de ebulição de 18,4g de propanotriol dissolvidos em 500 g de água do termo "osmose". Sua pesquisa teve fundamental importância para
é, aproximadamente, explicar o processo da respiração celular. A pressão osmó ca u lizada
A 104,14 ºC B 100,20 ºC para interromper a osmose de uma determinada solução de glicose
C 100,60 ºC D 100,79 ºC (C6H12O6) contendo 10 g/L a 15 °C é

QUESTÃO 11 Dado: R = 0,082 atm.L.mol-1.K-1


A 2,62 atm. B 1,83 atm.
(Uece 2017) O ponto de ebulição do etanol em determinadas condições é
C 2,92 atm. D 1,31 atm.
78,22 ºC. Ao dissolver um pouco de fenol no etanol, um estudante de
química produziu uma solução com ponto de ebulição 78,82 ºC nas QUESTÃO 15
mesmas condições. Sabendo-se que o etanol tem Ke = 1,2 ºC.mol/Kg
pode-se afirmar corretamente que a molalidade da solução é (Uece 2010) Entre as causas da diarreia estão a di cil absorção de
A 0,25M B 0,30M carboidratos e a intolerância à lactose devido a ausência da enzima
lactase no organismo. O soro caseiro é preparado dissolvendo-se duas
C 0,50M D 0,60M
medidas rasas de açúcar (medida maior da colher-padrão) e uma medida
QUESTÃO 12 rasa de sal (medida menor da colher-padrão) em um copo de água limpa.
Ele pretende corrigir a desidratação atuando no organismo através de um
(Uece 2016) O soro fisiolσgico e a lαgrima sγo soluηυes de cloreto de mecanismo conhecido como
sσdio a 0,9% em αgua, sendo isotτnicos em relaηγo Ϋs hemαcias e a A osmose. B hidrólise.
outros lνquidos do organismo. Considerando a densidade absoluta da
C catálise. D neutralização.
soluηto 1g/mL a 27ºC, a pressio osmσ ca do soro fisiolσgico serα
aproximadamente
Dados: Ma=23; Cl=35,5 R=0,082 atm.L/mol.K
A 10,32 atm B 15,14 atm
C 7,57 atm D 8,44 atm
Filosofia e Sociologia: Cultura e Religião Prof. Fernando Costa
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
A concepção de democracia racial no Brasil acaba por ocultar as Quando falamos em herança social, estamos nos referindo:
discriminações sofridas diariamente pelos(as) negros(as) e indígenas, A à série de instruções pragmá cas a serem seguidas nos processos
pois imaginamos uma sociedade em que brancos(as), negros(as) e das heranças patrimoniais, para garan r-lhes legi midade jurídica.
indígenas convivem harmoniosamente e não há discriminação étnico-
B à totalidade dos conhecimentos cien ficos ob dos por várias
racial.
gerações de pesquisadores que visaram sempre o progresso e bem
estar da humanidade.
Assinale a alterna va CORRETA.
C ao conjunto de costumes, tradições, culturas e valores que
A As desigualdades entre brancos(as), negros(as) e indígenas é
determinada sociedade recebe, aceita e incorporara, vindas das
histórica e podem ser verificadas pelos dados, por exemplo, de
gerações que precederam.
desemprego, renda e escolaridade.
D ao conjunto de princípios e dogmas religiosos que um par cular
B Vivemos em um país democrá co e sem nenhum po de dis nção grupo étnico cultua, e que procura passar às gerações vindouras, sem
que provoque desigualdades.
alterações.
C Nascemos livres e iguais e depende dos indivíduos a conquista
E à totalidade das leis e regulamentos que permeiam as relações
econômica, educacional e cultural.
interpessoais de determinada sociedade, e que são garantes de paz e
D Negros(as) e indígenas têm historicamente as mesmas harmonia sociais.
oportunidades que os(as) brancos(as).
QUESTÃO 4
QUESTÃO 2
Os Tupis designavam Tapuias aos povos indígenas que não falavam sua
Nos úl mos anos o conceito islamofobia ganhou força no cenário língua, ou não compar lhavam sua cultura, caso dos povos de tronco
mundial. O termo pode ser designado pela: linguís co Macro-Jê, também chamados pelos portugueses de “gente
Bárbara”.
“es gma zação de todos os muçulmanos, e que se define como uma
a tude generalizada e um discurso do medo através do qual as pessoas Sobre essa percepção dos Tupis acerca dos povos Macro-Jê, pode-se
julgam, sem conhecimento de causa, o Islão como sendo o inimigo, o afirmar que:
“outro”, um bloco monolí co perigoso e imutável que é o objeto natural A ela se deu em virtude de os portugueses terem forjado rivalidades
da justa hos lidade dos ocidentais.” entre os povos na vos, para subjugá-los.
ZÚQUETE, José Pedro. A Europa, a extrema-direita e o Islão. Locus, v. 18,
B esse estranhamento dos Tupis reporta ao Etnocentrismo, também
p. 209-240, 2012, p. 212.
verificado na experiência dos portugueses para colonizar o Brasil.
Assinale a alterna va CORRETA: C resultou da uniformidade cultural observada no con nente
americano, após a chegada dos europeus.
A Uma das causas da islamofobia está no fato do islamismo não possuir
qualquer po de relações com o judaísmo ou com o cris anismo. D surgiu devido às distâncias de um território vasto e à inexistência de
contato entre um povo e o outro.
B Como o preconceito normalmente é consequência de generalizações,
a islamofobia tem causado intolerância e hos lidades. E aconteceu pela recusa dos Macro-jês de viverem em missões
religiosas e pra carem a agricultura e a metalurgia.
C As causas da islamofobia podem ser explicadas pelo histórico diálogo
e ausência de guerras entre cristãos e mulçumanos.
QUESTÃO 5
D No decorrer dos séculos não é possível iden ficar um crescimento do
islamismo, causando choques religiosos através da islamofobia com o “Porventura aquela metade do mundo, a que chamavam quarta parte,
Estado Islâmico. não foi criada juntamente com a Ásia, com a África e com a Europa? E,
E O islamismo surgiu na Arábia, portanto, pode-se afirmar que todos os
contudo, porque a América esteve tanto tempo oculta, é chamado
árabes são muçulmanos, jus ficando a islamofobia.
Mundo Novo: novo para nós, que somos os sábios; mas para aqueles
bárbaros, seus habitadores, velho e mui an go.”
(Padre Antônio Vieira. História do Futuro, vol. 1, cap. XI, Lisboa)

O autor do texto acima expressa, sobre os habitantes das Américas, uma


concepção antropológica conhecida por
A universalismo. B rela vismo.
C etnocentrismo. D posi vismo.
E mul culturalismo.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 8
Discípulos de Hipócrates, defensores do ar puro, os médicos do século • A diversidade cultural são diferenças que existem entre os seres
XIX acreditam nas virtudes do “ar livre”, nos danos do “ar me co”, humanos, tais como: linguagem, dança, vestuário, religião e outras
viciado pelas grandes densidades populacionais. Atribuem à manifestação populares. A diversidade cultural é algo associado à
promiscuidade das mul dões urbanas, aos amontoamentos dos cor ços dinâmica do processo associa vo.
(palavra dominante nos anos 1880) a propagação de doenças difundidas • A desigualdade social, no mundo contemporâneo, é um fenômeno que
por contato, por “contágio”: epidemias, e logo a tuberculose. ocorre em quase todos os países do globo terrestre, guardadas suas
(Michelle Perrot. Os excluídos da história: operários, mulheres e proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, pela má
prisioneiros, 2017.) distribuição de renda – em uma população na qual se concentra a
maioria dos recursos em mãos de uma minoria abastada da sociedade –
Na Europa, essa “promiscuidade” e os “amontoamentos” decorreram e falta de inves mentos na área social, como educação e saúde.
A do auge do mercan lismo, que reforçou a exploração sobre os
trabalhadores. A relação entre os conceitos de diversidade cultural e desigualdade social
B do avanço da industrialização, que aumentou as desigualdades se expressa, no Brasil, em uma situação social específica representada
sociais. A por afrodescendentes, cuja precária situação socioeconômica
relaciona-se, em grande parte, com o preconceito e a discriminação
C da chegada de imigrantes africanos, que fugiam de conflitos étnicos.
que sofrem em decorrência de suas origens culturais e do papel que
D do projeto civilizatório burguês, que incluiu a construção de cor ços.
representaram na sociedade brasileira até o fim do século XIX.
E do êxodo urbano, que se intensificou com a Depressão do século XIX.
B por portadores de deficiência sica e mental, tratados desigualmente
quando pleiteiam o acesso a setores sociais específicos, a exemplo da
QUESTÃO 7
educação e do emprego.
A discriminação e o preconceito racial, embora sejam considerados C por grupos iden ficados como LGBT, obrigados a se refugiarem em
crimes, ainda são prá cas recorrentes na sociedade brasileira. Esses são áreas periféricas dos centros urbanos, acusados de transmi rem, por
crimes inafiançáveis, ou seja, não pode haver liberdade provisória suas opções sexuais, doenças incuráveis e contagiosas às diferentes
mediante pagamento de fiança, e imprescri veis, o que significa dizer classes sociais.
que a denúncia pode ocorrer a qualquer momento, independentemente
D por grupos religiosos evangélicos que, por adotarem moda,
do tempo que se tenha passado desde o ato discriminatório e criminoso.
alimentação e estruturas familiares consideradas bizarras, são
facilmente reconhecidos e preteridos no acesso ao mercado de
Com relação aos crimes de discriminação e ao comportamento
trabalho.
preconceituoso, assinale a afirma va INCORRETA.
E pelos imigrantes asiá cos e seus descendentes, por formarem grupos
A A ví ma de discriminação racial/étnica ou injúria qualificada que
fechados que resistem à integração na cultura brasileira, apesar de
considera ter sofrido algum po de prejuízo, seja ele financeiro,
alcançarem altos índices de prosperidade econômica no Brasil.
psicológico ou de outra ordem, pode entrar com a ação de
indenização por danos morais.
B A discriminação inexiste quando há dis nção, exclusão, restrição ou
privilégio com base na etnia/ cor, na descendência, na origem
nacional, na aparência sica, na condição social ou cultural.
C O preconceito ou discriminação refere-se a ideias nega vas a
respeito de uma pessoa ou a um grupo de pessoas com base em
caracterís cas sicas ou culturais rela vas a uma raça.
D A ví ma de qualquer po de preconceito ou discriminação deve
denunciar, pois a denúncia visa combater a prá ca desse crime, punir
o agente e garan r o direito à igualdade.
mais comercial passou então a ser amplamente
TEXTO BASE 1
difundido pelo país, ao mesmo tempo em que, em sua
TEXTO forma marginal, a linguagem con nuava a se
desenvolver nos espaços populares.
Rap: uma linguagem dos guetos [65] Há que se destacar o caráter inovador do rap
nacional, que reelabora, de forma criadora, a par r de
Entre as vozes que se cruzam na cacofonia tradições populares brasileiras, a linguagem dos guetos
urbana da sociedade globalizada, há uma que se norte-americanos, mesclando o ritmo do Bronx a
sobressai pela sua radicalidade marginal: o rap. A gêneros como o samba e a embolada.
moderna tradição negra dos guetos norte-americanos é, [70] /.../
[5] hoje, cantada pelos jovens das periferias de todos os Não se trata, no entanto, de idealizar o hip-hop
quadrantes do globo. Mas diferentemente das como forma de conhecimento. O movimento,
estereo pias produzidas pela nação hegemônica e seguramente, não é homogêneo: possui tendências
difundidas em escala planetária, a cultura hip-hop mais ou menos poli zadas, mais ou menos engajadas e
costuma ser assimilada como uma fala histórica [75] crí cas. Há, por assim dizer, uma vertente cuja tônica é
[10] essencialmente crí ca por uma juventude com tão a denúncia, a agitação e o protesto. Outra, espontânea,
escassas vias de fuga ao sempre igual. Quando, por sem uma linha polí ca coerente e definida. E outra
exemplo, jovens de uma favela brasileira incorporam ainda, talvez hegemônica, já assimilada pelo mercado,
esta linguagem tornada universal, por mais que a sua que reproduz o modelo de comportamento, aspirações e
realidade seja diferente daquela dos marginalizados do [80] ideais dominantes (consumismo, individualismo e
[15] país de origem, a forma permanece associada a um exaltação da vida privada), como a maioria das canções
conteúdo crí co – uma visão de mundo subalterna e ditas "de massa".
frequentemente subversiva. (COUTINHO, Eduardo Granja, ARAÚJO, Marianna. Rap: uma linguagem
O rap é hoje uma forma de expressão dos guetos. In: PAIVA, Raquel, TUZZO, Simone Antoniaci (Orgs.).
comunitária, por meio da qual se comunicam e afirmam Comunidade, mídia e cidade: possibilidades comunitárias na cidade hoje.
[20] sua iden dade habitantes dos morros e comunidades Goiânia: FIC/UFG, 2014.)
populares. /.../
O surgimento do movimento hip-hop nos QUESTÃO 9
remete ao contexto no qual estavam inseridos os
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
Estados Unidos dos anos 60 e 70, no auge da Guerra
[25] Fria. Foram anos de tensão e muita agitação polí ca. O Considerando o contexto em que foi empregada, a expressão “cultura de
descontentamento popular com a guerra do Vietnã rua” (l. 55) pode ser definida como:
somava-se à pressão das comunidades negras
A conjunto de ritmos musicais picos dos guetos negros dos anos de
segregadas, subme das a leis similares às do apartheid
1960 e 1970.
sul-africano. O clima de revolta e inconformismo tomava
B dança apresentada nas ruas, cujos movimentos lembram os passos
[30] conta dos guetos negros.
de um robô.
/.../
Na trilha da agitação polí ca ocorriam C conjunto de artes (música, dança e grafite) que se expressa no
inovações culturais. Nos guetos, o que se ouvia era o espaço público, na rua.
soul, que foi importante para a organização e D linguagem ar s ca que mistura vários ritmos, como o funk, o samba
[35] conscien zação daquela população. /.../ No mesmo e a embolada.
período surge uma variedade de outros ritmos, como o
funk, marcados por pancadas poderosas que causavam QUESTÃO 10
estranhamento aos brancos, letras que invocavam a
Princípio por meio do qual o indivíduo moderno coloca a si mesmo
valorização da cultura negra e denunciavam as
no centro dos interesses e decisões. Às certezas da fé contrapõe-se a
[40] condições às quais eram subme das as populações dos
capacidade de livre exame. Até na religião, os adeptos da Reforma
guetos. O soul e o funk foram as bases musicais que
defendem o acesso direto ao texto bíblico, dando a cada um o direito de
permi ram o surgimento do rap, que virá a ser um dos
interpretá-lo. Essas caracterís cas sinte zam valores expressos:
elementos do movimento hip-hop.
Por essa época ou um pouco antes, jovens A Pelo humanismo. B Pelo antropocentrismo.
[45] negros já dançavam [o break] nas ruas ao som do soul e C Pelo criacionismo. D Pela teoria da predes nação.
do funk de uma forma inovadora, executando passos E Pelo rela vismo.
que lembravam ao mesmo tempo uma luta e os
movimentos de um robô. /.../
Finalmente, além da música e da dança,
[50] propagava-se pelos guetos, ainda, o hábito de desenhar
e escrever em muros e paredes. /.../ Nesse contexto de
efervescência polí co-cultural, grafiteiros, breakers e
rappers começaram a se reunir para realizar eventos
juntos, afinal suas artes estavam relacionadas a uma
[55] experiência comum, a cultura de rua. /.../
Por volta de 1982, o rap chegou ao Brasil,
fixando-se, sobretudo, em São Paulo. /.../
Nos úl mos anos da década de 90, o rap
brasileiro ultrapassou os limites da periferia dos grandes
[60] centros e chegou à classe média. /.../ O rap de caráter
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
Texto 1 Observe as imagens a seguir e responda à questão.
O fato de a exposição Queermuseu ter sofrido uma série de retaliações
de setores fascistas e reacionários do Brasil, conhecidos por suas
posições homofóbicas, racistas e classistas, faz com que seja importante
trazer outras camadas para esse debate. Os ataques à mostra se deram
não somente na internet, mas também na própria exposição – onde o
público visitante era constrangido com a presença de manifestantes a
favor do fechamento da exposição.
A religião está presente em todas as culturas, relacionando a
(Tiago Sant’Ana. “‘Queermuseu’: a apropriação que acabou em
humanidade com a espiritualidade e os valores morais. Em nome de
censura”. Le Monde Diploma que, 18.09.2017. Adaptado.)
diversas manifestações religiosas, conflitos têm sido travados desde os
tempos mais remotos até os dias atuais. Estudá-las, portanto, mostra-se
Texto 2
fundamental para a compreensão da geopolí ca mundial.
A diretora Daniela Thomas apresentou seu filme, Vazante, que fala
Sabendo que as imagens anteriores representam símbolos das religiões,
sobre escravidão, no Fes val de Brasília do Cinema Brasileiro. Ela foi
assinale a alterna va que corresponde às religiões das imagens de 1 a 4,
duramente ques onada no debate a par r de questões que não falam de
respec vamente.
aspectos esté cos propriamente, mas sobre procedimentos escolhidos
para fazer a obra: “você não incluiu pessoas negras na produção, você A Cris anismo, judaísmo, budismo e islamismo.
não teve consultoria de negros para o roteiro”. Chegou-se a sugerir que B Judaísmo, islamismo, cris anismo e budismo.
Daniela não exibisse o filme comercialmente, que ele não fosse colocado C Cris anismo, budismo, islamismo e judaísmo.
nas salas de cinema. A censura está muito presente e ela não é só uma D Judaísmo, cris anismo, islamismo e budismo.
vontade ou um movimento que parte do ponto de vista da direita, mas
E Cris anismo, budismo, judaísmo e islamismo.
também da esquerda.
(Rodrigo Cássio. “Conversa entre professores: a censura não tem QUESTÃO 14
lado”. www.adufg.org.br, 09.11.2017. Adaptado.)
A par r da análise dos textos 1 e 2, depreende-se que ambos os Leia o texto a seguir:
acontecimentos
A ilustram uma posição exclusivamente conservadora e de direita em A cultura reflete a alma de uma nação e o Brasil, a par de uma natureza
relação à arte. das mais belas e ricas do planeta, tem mo vo para se orgulhar das suas
manifestações culturais, representa vas das diversificações regionais que
B basearam-se em critérios externos ao universo esté co.
formam esse con nente tropical. As influências afro-europeias, que
C fundamentaram-se em questões técnicas próprias ao campo das marcaram o nosso processo de colonização, foram sendo absorvidas pelo
artes. jeito de ser do povo, o imaginário cole vo, base de um folclore dos mais
D evidenciam manifestações an autoritárias e a favor da liberdade. expressivos do mundo e que confirma e projeta valores e pos de cada
E foram marcados pelo respeito à autonomia esté ca. região. E Olinda, reduto de resistência e cria vidade, com suas danças,
ritmos e espetáculos populares, tem no carnaval a festa maior, síntese do
QUESTÃO 12 espírito de irreverência e espontaneidade da sua gente.
TEIXEIRA, Manoel Neto. Olinda: das colinas à planície. Olinda: Polys
Leia o trecho da entrevista que a jornalista Be y Milan realizou com
Editora, 2004, p. 227.
a cien sta social francesa Julie e Minus, pesquisadora especialista da
condição feminina no mundo muçulmano.
Nas sociedades, encontram-se vários sistemas complexos, que
apresentam um conjunto de aspectos interdependentes e inter-
Be y Milan: (no Islã) Em que condições o homem pode repudiar a
relacionados, formando a cultura.
mulher com que se casou?
Sobre isso, o texto apresenta um elemento cultural caracterizado como
Julie e Minus: Em quaisquer condições. Por ser estéril, por não ter filhos
homens, por não cozinhar bem, ter mau humor, enfim, por qualquer A comparação cultural. B complexo cultural.
coisa. E o homem não tem que prestar contas a ninguém. Basta usar a C traço cultural. D contracultura.
fórmula do repúdio, com ou sem testemunha, e o que resta à mulher é ir E subcultura.
embora.

MILAN, Be y. As mulheres do véu. Folha de São Paulo, 06 jan. 2002,


Caderno Mais, p. 14 – 15.
Normalmente, a muçulmana repudiada volta para a casa dos pais ou do
irmão mais velho sem ficar necessariamente es gma zada socialmente,
recuperando inclusive seu dote e podendo se casar novamente depois de
três meses. Porém, fica privada de levar seus filhos. Tal situação se
jus fica em termos religiosos e sociais pelo fato de que no Islã
A o adultério feminino é punido com a morte.
B a família da mulher também fica desonrada.
C o repúdio é uma prá ca sexista e excludente.
D o casamento não é considerado um sacramento.
E a separação representa a morte simbólica da mulher.
QUESTÃO 15
O Papa Bento XVI fez uma visita [...] cheia de homenagens [ao
santuário de Nossa Senhora Aparecida] [...] e um dos obje vos era
encontrar uma saída para a redução preocupante no número de fiéis. Na
década que se passara entre a úl ma visita de João Paulo II, em 1997, e o
desembarque de Bento XVI, em 2007, a queda nha sido de dez pontos
percentuais, baixando para 64% o número de brasileiros que se
declaravam católicos, enquanto aumentava, na mesma proporção, o
número de evangélicos. (ALVAREZ, Rodrigo. Aparecida. SP: Globo, 2014.
p. 219).

A par r do trecho, considere as afirma vas, assinalando V (verdadeira)


ou F (falsa).

( ) A matriz religiosa da sociedade brasileira é o catolicismo e sua


supremacia foi construída durante os séculos em que foi religião oficial.
( ) A diversidade de igrejas no Brasil tem sua origem na 1ª Cons tuição
republicana, quando foi ex nta a união entre o Estado e a Igreja Católica.
( ) A devoção a N. Sra. Aparecida é reforçada pelo Va cano e pela adesão
entusiás ca de milhares de devotos que se dirigem ao santuário todos os
anos.
( ) O catolicismo permanece dominante na sociedade brasileira, apesar
do crescimento dos adeptos de outras religiões e também dos ateus.

A sequência correta é
A V – V – V – V. B V – F – V – V.
C V – V – F – F. D F – F – V – V.
E F – F – F – F.
Filosofia e Sociologia: Cultura e Religião - Prof. Fernando
Costa
1 SOCIOLOGIA A 6 SOCIOLOGIA B 11 SOCIOLOGIA B

2 SOCIOLOGIA B 7 SOCIOLOGIA B 12 SOCIOLOGIA D

3 SOCIOLOGIA C 8 SOCIOLOGIA A 13 SOCIOLOGIA E

4 SOCIOLOGIA B 9 SOCIOLOGIA C 14 SOCIOLOGIA B

5 SOCIOLOGIA C 10 SOCIOLOGIA B 15 SOCIOLOGIA A


Biologia I: Citologia - Prof. Michael Rocha
1 BIOLOGIA D 6 BIOLOGIA C 11 BIOLOGIA D

2 BIOLOGIA D 7 BIOLOGIA C 12 BIOLOGIA D

3 BIOLOGIA B 8 BIOLOGIA C 13 BIOLOGIA E

4 BIOLOGIA A 9 BIOLOGIA B 14 BIOLOGIA A

5 BIOLOGIA B 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA D


Biologia II: Ecologia- Prof. Téo Sucupira
1 BIOLOGIA A 6 BIOLOGIA D 11 BIOLOGIA D

2 BIOLOGIA C 7 BIOLOGIA B 12 BIOLOGIA B

3 BIOLOGIA B 8 BIOLOGIA B 13 BIOLOGIA B

4 BIOLOGIA B 9 BIOLOGIA C 14 BIOLOGIA C

5 BIOLOGIA A 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA B


Física I: Ondulatório - Prof. Bruno Carvalho
1 FÍSICA B 6 FÍSICA B 11 FÍSICA C

2 FÍSICA C 7 FÍSICA A 12 FÍSICA A

3 FÍSICA B 8 FÍSICA B 13 FÍSICA D

4 FÍSICA A 9 FÍSICA D 14 FÍSICA A

5 FÍSICA A 10 FÍSICA C 15 FÍSICA A


Física II: Trabalho e Energia - Prof. Daniel Matos
1 FÍSICA A 6 FÍSICA A 11 FÍSICA D

2 FÍSICA C 7 FÍSICA D 12 FÍSICA D

3 FÍSICA D 8 FÍSICA C 13 FÍSICA E

4 FÍSICA C 9 FÍSICA C 14 FÍSICA E

5 FÍSICA B 10 FÍSICA C 15 FÍSICA C


Geografia: Geopolítica - Prof. Jordão Filho
1 GEOGRAFIA A 6 GEOGRAFIA C 11 GEOGRAFIA C

2 GEOGRAFIA A 7 GEOGRAFIA C 12 GEOGRAFIA A

3 GEOGRAFIA B 8 GEOGRAFIA D 13 GEOGRAFIA B

4 GEOGRAFIA C 9 GEOGRAFIA D 14 GEOGRAFIA C

5 GEOGRAFIA B 10 GEOGRAFIA C 15 GEOGRAFIA A


História I: Iluminismo - Prof. Jéssica Souza
1 FILOSOFIA A 6 HISTÓRIA A 11 HISTÓRIA B

2 FILOSOFIA A 7 HISTÓRIA A 12 HISTÓRIA D

3 HISTÓRIA C 8 HISTÓRIA E 13 HISTÓRIA A

4 HISTÓRIA E 9 HISTÓRIA E 14 HISTÓRIA D

5 HISTÓRIA B 10 HISTÓRIA A 15 HISTÓRIA D


História II - Brasil Império - Prof. Ronaldo Pinho
1 HISTÓRIA C 7 HISTÓRIA C 13 HISTÓRIA B

2 HISTÓRIA D 8 HISTÓRIA A 14 HISTÓRIA A

3 HISTÓRIA D 9 HISTÓRIA D 15 HISTÓRIA D

4 HISTÓRIA B 10 HISTÓRIA D 16 HISTÓRIA B

5 HISTÓRIA A 11 HISTÓRIA D

6 HISTÓRIA C 12 HISTÓRIA D
Matemática I: Sequências - Prof. Lucas Leite
1 MATEMÁTICA B 5 MATEMÁTICA C 9 MATEMÁTICA C

2 MATEMÁTICA C 6 MATEMÁTICA C 10 MATEMÁTICA B

3 MATEMÁTICA C 7 MATEMÁTICA A 11 MATEMÁTICA D

4 MATEMÁTICA D 8 MATEMÁTICA C 12 MATEMÁTICA A


Matemática II: Poliedros, prismas, pirâmides e cilindros - Prof. Natã Gama
1 MATEMÁTICA D 6 MATEMÁTICA B 11 MATEMÁTICA D

2 MATEMÁTICA C 7 MATEMÁTICA C 12 MATEMÁTICA B

3 MATEMÁTICA C 8 MATEMÁTICA C 13 MATEMÁTICA B

4 MATEMÁTICA B 9 MATEMÁTICA B 14 MATEMÁTICA D

5 MATEMÁTICA A 10 MATEMÁTICA C 15 MATEMÁTICA B


Português: Figuras de Linguagens - Prof. Suellen Salgado
1 PORTUGUÊS C 6 LITERATURA A 11 PORTUGUÊS B

2 PORTUGUÊS C 7 PORTUGUÊS B 12 PORTUGUÊS C

3 PORTUGUÊS A 8 PORTUGUÊS C 13 PORTUGUÊS B

4 PORTUGUÊS D 9 PORTUGUÊS A 14 PORTUGUÊS B

5 PORTUGUÊS C 10 PORTUGUÊS C 15 PORTUGUÊS A


Química I: Ligações Químicas e Funções Inorgânicas - Prof. Sostenes Cruz
1 QUÍMICA D 4 QUÍMICA C 7 QUÍMICA B

2 QUÍMICA A 5 QUÍMICA C 8 QUÍMICA A

3 QUÍMICA B 6 QUÍMICA B
Química II: Cálculos de concentração e propriedades coligativas - Prof. Terso Araújo
1 QUÍMICA C 6 QUÍMICA B 11 QUÍMICA C

2 QUÍMICA B 7 QUÍMICA B 12 QUÍMICA C

3 QUÍMICA A 8 QUÍMICA B 13 QUÍMICA C

4 QUÍMICA B 9 QUÍMICA B 14 QUÍMICA D

5 QUÍMICA A 10 QUÍMICA B 15 QUÍMICA A


Biologia I: Fisiologia Humana Prof. Michael Rocha
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Observe a figura abaixo. Alguns anestésicos locais eliminam a dor porque impedem a
despolarização da membrana celular dos neurônios, bloqueando a
Anatomia do coração humano propagação dos potenciais de ação e a condução do impulso nervoso.

O efeito desses anestésicos na eliminação da dor é resultado do seguinte


processo:
A proteção da bainha de mielina B inibição das sinapses neuronais
C liberação de neurotransmissores
D produção de endorfina pelos axônios

QUESTÃO 4
O uso frequente de drogas lícitas ou ilícitas representa risco à saúde
pública e pode afetar o funcionamento do cérebro. Sobre este assunto,
analise as asser vas abaixo:

1) Álcool - diminui a velocidade do cérebro.


2) Cocaína - diminui a concentração do cérebro.
3) Cafeína - acelera a velocidade do cérebro
4) Ácido lisérgico (LSD) - altera a percepção da realidade.
Uma droga injetada pela veia basílica pode ser detectada primeiramente
no(a) Está(ão) correta(s) apenas:
A átrio esquerdo. B ventrículo direito. A 1 e 2. B 1, 3 e 4.
C átrio direito. D ventrículo esquerdo. C 1, 2 e 3. D 2, 3, 4.

QUESTÃO 2 QUESTÃO 5

Leia o texto sobre problema de circulação sanguínea que a nge muitas Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.
pessoas.
Hábitos podem agravar problemas urinários em adultos e crianças.
A má circulação do sangue é uma das causas mais comum de inchaço nas
pernas, nos pés e nos tornozelos e, geralmente, surge no final do dia em Segundo o médico, professor e orientador do programa de pós-
adultos, em idosos ou em grávidas. Embora não provoque dor, pode graduação em Urologia da Faculdade de Medicina da USP, Cris ano
causar um ligeiro desconforto, semelhante a ter os pés mais pesados ou Mendes Gomes, uma dieta balanceada, exercícios sicos e um intes no
cheios de líquido. A má circulação é um processo natural que surge equilibrado, contribuem para o bom funcionamento do sistema urinário.
devido ao envelhecimento das veias, que se tornam menos capazes de Gomes aponta, contudo, que maus hábitos raramente afetam os rins de
empurrar o sangue de volta para o coração e, por isso, o líquido vai se indivíduos sem problemas crônicos. Pessoas com doenças neurológicas,
acumulando em excesso nos pés e nas pernas. como a esclerose, e crianças com refluxo de urina tendem a ter
h ps://www.metropoles.com/saude/pes-e-pernas-inch adas-confira- disfunções renais.
quais-podem-ser-as-causas-e-o-que-faz er. (Adaptado). Disponível em: h ps://www.google.com/amp/s/jornal.usp.br/atualid
ades/habitos-podem-agravar-problemas-urinarios-em- adultos-e-
De acordo com o texto, a asser va que jus fica, considerando os criancas/%3famp
princípios da Física, o que acontece com a circulação humana é:
Assinale a opção que apresenta a ordem correta dos órgãos do sistema
A As veias não exercem influência na pressão sanguínea durante o
urinário até a saída da urina do organismo.
trabalho de trazer o sangue de volta ao coração.
A Bexiga, uretra, rins e ureteres. B Uretra, rins, ureteres e bexiga.
B O sangue empurrado de volta para o coração se refere à
incapacidade de vencer o campo elétrico e a força elás ca. C Ureteres, bexiga, uretra e rins. D Rins, ureteres, bexiga e uretra.
C O sangue, ao realizar o caminho de volta para o coração, não sofre
QUESTÃO 6
resistência da gravidade e nem da energia mecânica.
D As veias não proporcionam pressão ao sangue para vencer a força O consumo de álcool afeta a coordenação motora e está associado
peso e para adquirir energia ciné ca e potencial gravitacional. ao aumento no número de acidentes nas estradas brasileiras. Além disso,
a ingestão excessiva de álcool provoca no indivíduo:
A maior eliminação de urina. B maior reabsorção de água.
C diminuição da sudorese. D aumento de sais na urina.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 10
O teste de ovulação vendido em farmácias é indicado para mulheres com Em uma a vidade prá ca, um professor propôs o seguinte
ciclos menstruais irregulares ou que estão tentando engravidar. O experimento:
princípio do teste é a iden ficação, na saliva ou na urina da mulher, de
um hormônio encontrado ao longo do ciclo menstrual, que apresenta Materiais: copo plás co pequeno, leite e suco de limão.
pico de produção entre 24 e 36 horas antes da ovulação.
Procedimento: coloque leite até a metade do copo plás co e, em
O hormônio cuja presença é detectada no teste de ovulação é: seguida, adicione lentamente 20 gotas de limão.
A estradio B luteinizante
C progesterona D gonadotrofina coriônica Levando-se em consideração a faixa de pH do suco de limão, a
composição biomolecular do leite e os resultados que os alunos
QUESTÃO 8 observariam na realização do experimento, qual processo digestório
estaria sendo simulado?
Relacione corretamente os hormônios apresentados a seguir com
A Ação da bile sobre as gorduras no duodeno.
algumas de suas funções, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna
B Ação do suco pancreá co sobre as gorduras.
I.
C Ação da saliva sobre os carboidratos na boca.
Coluna I D Ação do suco gástrico sobre as proteínas no estômago.

1. Insulina QUESTÃO 11
2. Prolac na
A doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína
3. Cor sol
encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados. Os
4. Adrenalina
principais sintomas da condição são dor abdominal, diarreia e flatulência.
A doença celíaca é uma condição crônica, autoimune, que afeta o
Coluna II
intes no delgado de adultos e crianças gene camente predispostos. A
doença causa atrofia da mucosa do intes no, causando prejuízo na
( ) Produz glicose a par r de gordura e proteína.
absorção dos nutrientes, sais minerais e água. A doença celíaca é
( ) Es mula a produção de leite nas glândulas mamárias.
diferente da sensibilidade ao glúten ou intolerância ao trigo. Se você tem
( ) Capta a glicose do sangue e leva para dentro das células.
sensibilidade ao glúten, pode ter sintomas semelhantes aos da doença
( ) Promove resposta rápida ao estresse, acelera o ba mento cardíaco e
celíaca, como dor abdominal e cansaço. Ao contrário da doença celíaca, a
lança glicose no sangue.
sensibilidade ao glúten não danifica o intes no delgado.
(BARCA, 2019).
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A 4, 1, 3, 2. B 3, 2, 1, 4. Em relação às informações con das no texto e com base nos
C 1, 4, 2, 3. D 2, 3, 4, 1. conhecimentos sobre sistema digestório, é correto afirmar:
A A imunização que desencadeia a doença celíaca é a inata, por isso
QUESTÃO 9 sua prevalência é tão elevada.
O sistema endócrino controla a a vidade metabólica de vários órgãos B A absorção que ocorre no intes no é prejudicada na doença celíaca e
e tecidos do corpo, ajudando dessa maneira na homeostasia que é se dá normalmente por transporte passivo ou a vo, como a maioria
man da nos animais, por dois sistemas de controle: o neural e o das moléculas de glicose.
endócrino. Os hormônios, são mensageiros químicos produzidos pelas C A maior parte da digestão, por desidratação, que ocorre no trato
glândulas endócrinas e enviados para as células ou órgãos-alvo por meio digestório poderá ficar prejudicada por conta da doença celíaca.
do sangue. Exercem efeitos impressionantes nos processos da D As consequências da insensibilidade ao glúten são irreversíveis e
reprodução, de crescimento e do metabolismo. A hipófise ou pituitária, é comprometem o desenvolvimento metabólico do indivíduo.
uma glândula endócrina dividida em dois lobos, adenohipófise e neuro-
hipófise, e produz uma série de hormônios que modula outras glândulas, QUESTÃO 12
entre elas, a reoide. Complete:
Assinale a alterna va que expressa corretamente a relação entre o modo
O hormônio ........... produzido pela .................. es mula a reoide, de ação e o contracep vo humano.
acelerando a taxa de metabolismo, modulando a secreção dos
hormônios..................... e ...................... I. Impede o encontro dos gametas
Entre as alterna vas, assinale aquela que corresponde a II. Impede a implantação do embrião
complementação das lacunas? III. Previne a ovulação
A TSH, neuro-hipófise, roxina (T4) e triiodo ronina (T3).
( ) Camisinha Masculina
B roxina (T4), adeno-hipófise, TSH e triiodo ronina (T3). ( ) Disposi vo Intrauterino (DIU)
C TSH, adeno-hipófise, reoxina (T4) e triiodo reonina (T3). ( ) Pílula comum
D TSH, adeno-hipófise, calcitonina e roxina (T4). ( ) Diafragma
( ) Pílula do dia seguinte
A I, III, I, II, II B II, III, I, I, II
C III, II, I, I, III D I, II, III, I, II
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
Em relação ao sistema reprodutor humano, escreva V ou F conforme seja O sistema respiratório permite a troca de gases com o ar atmosférico,
verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir: assegurando a oxigenação do sangue. Na figura abaixo, estão indicados
alguns componentes associados ao sistema respiratório humano.
( ) A próstata é a glândula responsável pela produção dos
espermatozoides e da testosterona.
( ) A uretra masculina é comum ao sistema reprodutor e excretor, ou seja,
por ela saem o sêmen e a urina.
( ) A vagina é formada por: lábios menores e maiores; clítoris e ori cio da
uretra.
( ) Nos ovários são produzidos os hormônios estrogênio e progesterona, e
as células reprodu vas femininas.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:


A V, V, V, F. B V, F, V, F.
C F, V, F, V. D F, F, F, V.

QUESTÃO 14
Sobre o sistema respiratório humano, é correto afirmar:
A As cavidades nasais são reves das de mucosa, com produção de
muco e com presença de pelos, cujas funções são umidificar o ar e Considerando os conhecimentos sobre esse assunto, é correto afirmar:
filtrar impurezas que não devem seguir para o esôfago. A em 1, ocorre filtração do ar e há produção de muco, evitando a
B Os movimentos respiratórios podem ser controlados absorção de contaminantes.
voluntariamente até certo ponto, quando os centros nervosos que B em 2, encontram-se as pregas vocais, que permitem a ar culação de
controlam a respiração, localizados no bulbo encefálico e na medula palavras e sons.
espinal, exercem controle independente da nossa vontade.
C a estrutura 3 é um canal compar lhado pelos sistemas digestório e
C Os alvéolos pulmonares são recobertos por capilares sanguíneos respiratório.
viabilizando a troca gasosa entre eles, denominada hematose, em
D as estruturas 4 e 5 são reves das por mucopolissacarídeos e
que o gás carbônico passa do alvéolo para capilar e o oxigênio do
estruturadas por anéis ósseos.
capilar para o alvéolo.
D A inspiração depende do relaxamento da musculatura intercostal e
do diafragma, aumentando o volume da caixa torácica e facilitando a
entrada do ar nos pulmões.
Biologia II: Evolução Prof. Téo Sucupira
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
De acordo com a teoria sinté ca da evolução ou neodarwinismo, a O fixismo e o evolucionismo foram correntes de pensamento
unidade evolu va é u lizadas para explicar a diversidade das espécies. Sobre essas correntes,
A o indivíduo, pois seu genó po se altera ao longo da vida e a seleção é correto afirmar que
natural atua sobre genes ou caracterís cas gené cas de forma A para o evolucionismo, as espécies atuais são o resultado de lentas e
isolada. sucessivas transformações sofridas pelas espécies do passado, ao
B a população, pois seu conjunto gênico pode mudar em sucessivas longo dos tempos.
gerações e tais mudanças podem ocorrer por fatores como mutação B o fixismo considera que as diferentes espécies são permanentes,
e recombinação gênica. perfeitas e mutáveis e que foram originadas, independentemente,
C a comunidade, pois engloba conjuntos gênicos de diferentes umas das outras.
populações e incorpora o conceito de seleção natural à teoria C a geração espontânea, ou abiogênese, é uma corrente do
darwinista. evolucionismo que acredita na criação dos seres vivos a par r da
D o ecossistema, pois engloba conjuntos gênicos de diferentes matéria inanimada.
comunidades e incorpora o conceito de recombinação gênica à teoria D o criacionismo considera que os seres vivos foram criados por ação
darwinista. divina, portanto, são perfeitos e instáveis ao longo do tempo.

QUESTÃO 2 QUESTÃO 5
Segundo o evolucionismo, o processo de formação de novas espécies é Segundo a Teoria da Evolução de Darwin, a seleção natural atua
denominado de permanentemente sobre as populações, eliminando fenó pos desviantes
A especiação. B divergência adapta va. como resposta a diferentes interações que se estabelecem entre esses
C deriva gênica. D adaptação. organismos e o meio em que vivem. No que concerne à seleção natural,
assinale a afirmação verdadeira.
QUESTÃO 3 A No processo de seleção natural, o mais forte e mais evoluído sempre
vence a luta pela sobrevivência.
De acordo com as teorias sobre a origem da vida, é correto afirmar
B Os seres mais complexos e, portanto, mais evoluídos, possuem maior
que
chance de reproduzirse deixando descendentes.
A a biogênese representa as teorias que consideravam possível o
C A seleção natural é um processo linear que conduz ao surgimento de
surgimento da vida a par r de compostos inorgânicos e de outros
organismos mais evoluídos, conforme é possível perceber na história
mecanismos que não sejam a reprodução.
evolu va dos seres vivos.
B a teoria da geração espontânea ou abiogênese considera que os
D Na natureza, a vida é uma constante luta pela sobrevivência, em que
seres vivos surgem somente pela reprodução, indiferente das
os mais aptos sobrevivem.
espécies envolvidas nesse evento.
C segundo a panspermia, a vida teve origem a par r de seres vivos QUESTÃO 6
oriundos de outros locais do cosmo: essa é a teoria mais aceita até
hoje em função das comprovadas a vidades extraterrestres na Terra. Os conhecimentos gené cos foram associados aos pensamentos
D para a teoria da evolução molecular, a vida é resultado da darwinianos na teoria moderna da evolução. Escreva V ou F conforme
seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir sobre essa teoria.
combinação de compostos inorgânicos em moléculas orgânicas
simples que se complexaram até a ngirem a capacidade de
autoduplicação e metabolismo. ( ) A mutação e a recombinação gênica, orientadas pela seleção natural,
podem ser u lizadas para compreender o processo evolu vo.
( ) Os conhecimentos gené cos são elucida vos quanto à diversidade
biológica encontrada no planeta Terra.
( ) A teoria moderna incorpora à seleção natural as explicações gené cas
para explicar a origem da diversidade encontrada nas populações.
( ) A seleção natural explica a origem das variações hereditárias enquanto
a mutação e a recombinação gênica esclarecem sobre a permanência
dessas variações na comunidade.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:


A V, F, V, F. B V, V, V, F.
C F, V, F, V. D F, F, F, V.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 11
Pitcairn é uma ilha vulcânica cuja prole dos primeiros colonizadores O Neodarwinismo ou Teoria Sinté ca (ou Moderna) da Evolução surgiu
recebeu genes dos britânicos e dos polinésios. Os fatores que podem no século XX, associando os estudos evolucionistas do naturalista inglês
aumentar a diversidade gené ca da população de Pitcairn são Charles Darwin às novas descobertas no campo da gené ca,
A consanguinidade e seleção natural. B migração e seleção natural. preenchendo assim as lacunas que surgiram após a publicação da obra
“Origem das Espécies", de Darwin (1859). O esquema abaixo representa
C consanguinidade e mutação. D migração e mutação.
o processo responsável pelo surgimento de novas espécies, de acordo
QUESTÃO 8 com os Neodarwinistas.

Em condições adversas do meio, como temperatura extrema, falta de


água e nutrientes, algumas espécies de bactérias formam esporos ou
endósporos para sobreviver. Essa caracterís ca, que fica mais eficiente a
cada geração, é uma forma de elas não serem eliminadas pelo ambiente.
Assinale a alterna va que apresenta a sequência correta de fatores (1, 2,
O texto traz uma concepção evolu va e 3), que atuam nesse processo.
A fixista. B criacionista. A Seleção natural, mutação e recombinação
C darwinista. D lamarckista. B Mutação, recombinação e seleção natural
C Adaptação, Seleção Natural e Especiação
QUESTÃO 9
D Mutação, Adaptação e Recombinação
A ILHA DO LITORAL DE SÃO PAULO COM A SEGUNDA MAIOR
CONCENTRAÇÃO DE COBRAS DO PLANETA QUESTÃO 12
“A ex nção das espécies e de grupos completos de espécies, que tem
A ilha da Queimada Grande, conhecida como ilha das cobras, é habitada gozado de um papel tão considerável na história do mundo orgânico, é a
quase que exclusivamente por uma espécie de cobra, a jararaca-ilhoa consequência inevitável da seleção natural, porque as formas an gas
(Bothrops insularis). Segundo o pesquisador e especialista em animais devem ser suplantadas pelas formas novas e aperfeiçoadas”.
peçonhentos Vidal Haddad Júnior, o isolamento e as condições Charles Darwin
geográficas da ilha lentamente modificaram as caracterís cas das cobras
em relação às jararacas con nentais, criando a nova espécie. "Sua cauda
Segundo Charles Darwin, a seleção natural
adquiriu capacidade preensil (de se agarrar a algo) e a den ção ganhou
um aspecto mais curvo, para prender as aves mais facilmente e não soltá- A beneficia sempre os indivíduos mais fortes e exó cos de um meio.
las enquanto o veneno age". "Para subir em árvores, sua pele se tornou B é responsável pela grande diversidade gené ca que há em uma
mais elás ca do que a de suas parentes do con nente", explica Otávio população.
Marques, pesquisador e diretor do Laboratório de Ecologia e Evolução do C é capaz de preservar as diferenças e as variações individuais
Ins tuto Butantan. favoráveis e eliminar as nocivas.
Evanildo da Silveira BBC Brasil (adaptado) 24 fevereiro 2018 Disponível
D elimina as variações insignificantes pela seleção natural de maneira
em: h p://www.bbc.com/portuguese/geral-43115867.
intensa e irreversível.

A forma como o texto apresenta as modificações ocorridas no animal QUESTÃO 13


aplica-se à teoria:
A Lamarckista B Darwinista Não vou negar que muitas objeções de peso possam ser contrapostas
à teoria da descendência com modificações através da seleção natural. À
C Criacionismo D Teoria Sinté ca da Evolução
primeira vista, nada pode parecer mais di cil de se acreditar que o fato
de que se tenham aperfeiçoado os mais complexos órgãos e ins ntos não
QUESTÃO 10
em virtude da atuação de um meio superior à razão humana, embora
As diferenças observadas entre as espécies até meados do século XVIII análogo a ela, mas sim em decorrência da acumulação de inúmeras
eram entendidas como eventos independentes e imutáveis. No entanto variações ligeiras, todas úteis para seu possuidor. Essa dificuldade, sem
essa forma de entender a vida começou a se alterar especialmente com a embargo de nos parecer insuperavelmente grande, não pode ser
contribuição de grandes naturalistas. Sobre as afirmações: considerada real (...). Existe uma luta pela existência, cujo resultado
determina a preservação de cada desvio de estrutura ou de ins nto que
I - Quanto mais exposta ao sol uma pessoa ficar mais melanina ela seja ú l para seu possuidor. Penso que não caibam discussões quanto à
produzirá; validade dessas proposições.
II - O pescoço das girafas é o resultado de gerações de girafas se DARWIN, Charles. Origem das Espécies. Belo Horizonte: Ita aia, 2012, p.
esforçando para alcançar o alimento cada vez mais alto; 355.
III - O topete vermelho dos machos do soldadinho-do- araripe é resultado
da seleção por parte das fêmeas; As descobertas empreendidas por Charles Darwin referenciadas no
trecho acima impactaram a ciência e a sociedade moderna no século XIX
Podemos atribuir as frases acima ás idéias de : porque:
A I-Darwin, II-Lamarck e III-Darwin; A respaldaram tese religiosa acerca da origem das espécies.
B I-Lamarck, II-Darwin e III-Lamarck; B comprovaram que organismos maiores e mais fortes sobrevivem e
C I-Russel, II-Darwin e III-Lamarck; deixam descendentes férteis.
D I-Lamarck, II-Lamarck e III-Darwin; C evidenciaram teoria cien fica capaz de explicar a origem e a
evolução das espécies biológicas.
D resultaram na separação entre ciências biológicas e ciências
humanas.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
O esquema representa, de maneira bastante simplificada, uma das O avanço da medicina é responsável pelo aumento da expecta va de
possíveis hipóteses de relação de parentesco entre grupos animais, vida de muitas pessoas portadoras de genes que causam doenças graves.
assinalados pelo nome comum de alguns de seus representantes. Na Assim, podemos dizer que a medicina
base do esquema, a caracterís ca que une todos em um mesmo grupo é A vai contra a seleção natural, prejudicando a permanência da espécie
a deuterostomia. humana.
B vai contra a seleção natural, favorecendo a permanência da espécie
humana.
C vai contra o processo de mutação, prejudicando a permanência da
espécie humana.
D tem sido favorável à seleção natural, sendo posi va para a
permanência da espécie humana.

Iden fique quais seriam as caracterís cas I, II, III, IV, V que jus ficariam
os respec vos grupos.
A I-notocorda; II-pulmão; III-âmnio; IV-pelo; V-ovo com casca.
B I-escamas; II-encéfalo; III-pulmão; IV-glândulas mamárias; V-âmnio.
C I-mandíbula; II-4 membros locomotores; III-pulmão; IV-ventrículo
subdividido em 2 câmaras; V-ovo com casca.
D I-notocorda; II-4 membros locomotores; III-pulmão; IV-glândulas
mamárias; V-pena.
Física I: Termodinâmica Prof. Bruno Carvalho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
Considere um gás confinado em um recipiente cilíndrico, de paredes Considere o enunciado de uma lei da termodinâmica, que diz “se
fixas, exceto pela tampa, que é composta por um êmbolo móvel que dois corpos es verem em equilíbrio térmico com um terceiro, estarão em
exerce uma pressão constante (P) sobre o gás. equilíbrio térmico entre si”. Assim, é correto afirmar que no equilíbrio
térmico
Caso o gás se expanda e seu volume sofra um incremento ΔV, em função A não há fluxo de calor entre os três corpos.
de deslocamento do êmbolo, o trabalho realizado pelo gás é
B os três corpos devem estar em temperaturas dis ntas.
A P/ΔV. B ΔV/P.
C os três corpos necessariamente têm a mesma energia interna.
C PΔV. D -PΔV. D há sempre fluxo de calor entre os três corpos.
QUESTÃO 2 QUESTÃO 5
Os biodigestores são equipamentos, que reaproveitam resto de
Um recipiente fechado contém um gás ideal em condições tais que o
alimentos e excrementos de animais, misturados com uma pequena produto nRT sempre é constante, onde n é o número de moles do gás, T
quan dade de água. Essa matéria orgânica é decomposta pela ação de
sua temperatura e R a constante universal dos gases perfeitos. Sobre o
bactérias anaeróbicas, levando à produção de biofer lizantes e de biogás.
gás, é correto afirmar que
O biogás é cons tuído, principalmente, por metano (CH4) e gás carbônico
A sua energia interna é constante.
(CO2), além de conter traços de nitrogênio (N2), oxigênio (O2) e gás
B sua pressão pode variar sem que haja variação em seu volume.
sul drico (H2S). Esse produto é um importante combus vel gasoso.
C seu volume pode variar sem que haja variação em sua pressão.
Quando queimado, libera uma considerável quan dade de energia.
D sua pressão é diretamente proporcional ao seu volume.
Aproveitando-se da demanda de matéria orgânica e a simplicidade do QUESTÃO 6
processo de fabricação, foi construído um biodigestor em uma pequena
granja. O equipamento forneceu energia para a produção de fer lizante, Em maio de 2016, dois dos maiores reservatórios de água do Estado
u lizado nas plantações de milho e feijão, e de biogás, empregado para do Ceará estavam com níveis inferiores a 9%, tendo como uma das
aquecer os ovos nas incubadoras. principais causas as elevadas perdas de água por evaporação. Sobre esse
Qual é a energia, aproximada, liberada em forma de calor, para a processo, é correto afirmar que, durante a evaporação da água, há
incubadora, quando todo o biogás coletado no cilindro é queimado? transferências energé cas com
(Dado: para o Metano, ΔHcombustão = -890,4 KJ/mol e T= 27º, R=0,082 A ganho de energia interna da fase líquida devido à evaporação.
atm.L/mol.K) B realização de trabalho sobre a fase líquida e ganho de energia interna
A 405.400 KJ B 305.500 KJ devido à evaporação.
C 611.000 KJ D 810.800 KJ C realização de trabalho pela fase líquida e ganho de energia interna
E 202.900 KJ devido à evaporação.
D perda de energia interna da fase líquida devido à evaporação.
QUESTÃO 3
QUESTÃO 7
Em a vidades espor vas, como os jogos de copa do mundo, o corpo do
atleta tem sua temperatura aumentada e há produção de suor, que ao Em um motor de carro o processo de combustão gera 300 J de
evaporar transfere calor do corpo para o vapor d’água na atmosfera. energia térmica. Deste valor, 200 J são perdidos sob a forma de calor.
Nesse caso, há um processo termodinâmico em que Qual a eficiência desse motor?
A a entropia do suor evaporado é reduzida. A 300/3. B 100/3.
B a entropia do suor evaporado é man da constante. C 200/3. D 500/2.
C durante a evaporação do suor há sublimação.
QUESTÃO 8
D o suor sofre uma mudança de estado.
Do ponto de vista da primeira lei da termodinâmica, o balanço de
energia de um dado sistema é dado em termos de três grandezas:
A trabalho, calor e densidade. B trabalho, calor e energia interna.
C calor, energia interna e volume. D pressão, volume e temperatura.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 12
Uma jarra elétrica funciona com uma resistência de 6,0 omhs ligada Em um gás ideal, a pressão, o volume e a temperatura são
numa ddp constante de 120 V. Para aquecer um litro (1 L) de água, relacionados pela equação =nRT. Para esse gás, a razão entre a pressão e
inicialmente, a 25°C até a ebulição, sob pressão normal, deverá a temperat
permanecer ligada durante um intervalo de tempo, aproximadamente, A inversamente proporcional à densidade do gás.
igual a
B não depende da densidade do gás.
C diretamente proporcional ao quadrado da densidade do gás.
Dados: massa específica da água 1,0 kg/L;
D diretamente proporcional à densidade do gás
calor específico da água 4,0 x 103 J/kg °C.
A 2,0 min. B 12,5 min. QUESTÃO 13
C 15 min. D 20 min.
Considere um balão de formato esférico, feito de um material
E um valor diferente dos anteriores. isolante e eletricamente carregado na sua super cie externa. Por
resfriamento, o gás em seu interior tem sua pressão reduzida, o que
QUESTÃO 10
diminui o raio do balão. Havendo aquecimento do balão, há aumento da
No diagrama P-V a seguir, quatro processos termodinâmicos cíclicos pressão e do raio. Assim, sendo constante a carga total, é correto afirmar
executados por um gás, com seus respec vos estados iniciais, estão que a densidade superficial de carga no balão
representados. O processo no qual o trabalho resultante, realizado pelo A decresce com a redução na temperatura.
gás é menor é o B não depende da temperatura.
C aumenta com a redução na temperatura.
D depende somente do material do balão.

QUESTÃO 14
Um balão de ar quente é cons tuído por um saco de tecido sinté co,
chamado envelope, o qual é capaz de conter ar aquecido. Embaixo do
envelope, há um cesto de vime, para o transporte de passageiros, e uma
fonte de calor, conforme ilustra a figura a seguir.

A I. B J.
C K. D L.

QUESTÃO 11
Considere dois balões infláveis, de propaganda, fabricados com tecido de
poliéster inextensível. Um dos balões tem iluminação interna feita com
uma lâmpada incandescente, que dissipa muita energia por efeito Joule,
e o outro com uma lâmpada LED, de baixa dissipação se comparada à
incandescente.

Supondo que, após inflados com a mesma pressão, os balões sejam


vedados e não tenham vazamentos, é correto afirmar que, após ligadas
as iluminações dos dois balões,
A o balão com a lâmpada incandescente terá sua pressão interna
menor que a do balão com LED. Para que o balão suba, aquece-se o ar no interior do envelope e, com
B as temperaturas nos balões se manterão iguais, tendo em vista que isso, inicia-se a flutuação do balão. Essa flutuação ocorre porque, com o
as pressões iniciais eram idên cas. aquecimento do ar no interior do envelope,
C o balão com a lâmpada incandescente terá sua temperatura interna A a densidade do ar diminui, tornando o peso do balão menor que o
menor que a do balão com LED. empuxo.
D o balão com a lâmpada incandescente terá sua pressão interna maior B a pressão externa do ar sobre o balão aumenta, tornando seu peso
que a do balão com LED. menor que o empuxo.
C a densidade do ar diminui, tornando o peso do balão maior que o
empuxo.
D a pressão externa do ar sobre o balão aumenta, tornando seu peso
maior que o empuxo.
QUESTÃO 15
Tem-se um frasco aberto, contendo um gás, a temperatura de
27ºC. Querendo expulsar do frasco 1/3 do número de moléculas desse
gás, deve-se aquecê-lo a:
A 42,5º C; B 117º K;
C 177º C; D 447º C;
E 42,5º K.
Física II: Eletrostática Prof. Daniel Matos
QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
Um condutor elétrico metálico, de formato irregular e isolado está Em precipitadores eletrostá cos, faz-se uso de placas paralelas
carregado com uma carga posi va total +Q. Pode-se afirmar carregadas com cargas de sinais opostos, com o obje vo de fazer
corretamente que a carga +Q go culas ou par culas sofrerem deflexão ao atravessar a região entre as
A é a somatória das cargas dos prótons que compõem o condutor. duas placas. Na figura, duas placas paralelas estão colocadas de tal
maneira que par culas (com cargas de mesmo módulo) ao entrar na
B está distribuída uniformemente por toda a super cie externa do
região possam descrever 3 trajetórias.
condutor.
C está distribuída uniformemente por todo o condutor, exceto pela sua
super cie.
D é o saldo do balanço entre as cargas dos prótons e dos elétrons que
compõem o condutor.

QUESTÃO 2
Precipitador eletrostá co é um equipamento que pode ser u lizado
para remoção de pequenas par culas presentes nos gases de exaustão
em chaminés industriais. O princípio básico de funcionamento do
Considerando a figura, analise as afirma vas abaixo:
equipamento é a ionização dessas par culas, seguida de remoção pelo
uso de um campo elétrico na região de passagem delas. Suponha que
I. Na trajetória I a par cula possui carga de mesmo sinal que a par cula
uma delas tenha massa m, adquira uma carga de valor q e fique
que faz a trajetória II.
subme da a um campo elétrico de módulo E. A força elétrica sobre essa
II. A par cula que realiza a trajetória 1 possui a mesma velocidade que a
par cula é dada por
par cula da trajetória 3 ao entrar na região entre as duas placas.
A mqE B mE/q III. O tempo para que a par cula realize a trajetória II é maior que o
C q/E D qE tempo para a trajetória 3.

QUESTÃO 3 É correto apenas o que se afirma em


Imediatamente antes de um relâmpago, uma nuvem tem em seu A I. B II
topo predominância de moléculas com cargas elétricas posi vas, C I e II. D II e III.
enquanto sua base é carregada nega vamente. Considere um modelo
simplificado que trata cada uma dessas distribuições como planos de QUESTÃO 6
carga paralelos e com distribuição uniforme. Sobre o vetor campo
Entre 2011 e 2017, caíram, no Brasil, quase 78 milhões de raios,
elétrico gerado por essas cargas em um ponto entre o topo e a base, é
segundo levantamento do INPE. Muitos desses, infelizmente, foram fatais
correto afirmar que
— para se ter ideia, a cada 50 mortes por raio no mundo, uma ocorre no
A é ver cal e tem sen do de baixo para cima. país.
B é ver cal e tem sen do de cima para baixo. (“9 coisas que você precisa saber sobre raios”. h ps://super.abril.com.br,
C é horizontal e tem mesmo sen do da corrente de ar predominante 15.08.2018. Adaptado.)
no interior da nuvem.
D é horizontal e tem mesmo sen do no norte magné co da Terra. Os para-raios são essenciais para proteger pessoas e equipamentos
elétricos de raios.
QUESTÃO 4
Essa proteção é baseada
Duas cargas pun formes, Q1 e Q2, estão fixas em uma super cie
A no princípio da blindagem eletrostá ca, que aprisiona as cargas
distando 18 cm entre si. Q1 apresenta uma carga igual a 1C e Q2 , 4 C. elétricas dos raios nos para-raios, protegendo o seu entorno.
Outra carga, Q3, é colocada na mesma linha que une Q1 a Q2, a uma B no fato de os para-raios serem bons isolantes, o que impede a
distância d de Q1. propagação das descargas elétricas dos raios.
C no fato de a resistência elétrica dos para-raios ser muito alta, o que
Para que a força coulombiana resultante em Q3 seja nula, a distância d, impede a propagação dos raios até o solo.
em cm, deverá apresentar o seguinte valor: D no fenômeno do poder das pontas de um condutor, que gera um
A 8 B 7 campo elétrico intenso nas proximidades da extremidade dos para-
C 6 D 5 raios, atraindo os raios para eles.
QUESTÃO 7 TEXTO BASE 1
A maioria das membranas celulares possui uma diferença no potencial
elétrico entre cada lado denominado de Potencial de membrana. Essa
diferença de potencial exerce uma força em qualquer molécula
eletricamente carregada e obedece à Lei de Coulomb.

Considerando-se duas par culas carregadas com cargas q1 = 0,25mC e q2


= 0,6mC distantes 10,0cm uma da outra e a constante eletrostá ca igual
a 9,0.109N.m2/C2, então a intensidade da força elétrica entre elas, em A corrente elétrica pode ser explicada considerando que cargas elétricas,
MN, é igual a quando subme das a um campo elétrico, sofrem uma força elétrica e,
A 0,116 B 0,135 por isso, se deslocam. Caso elas estejam livres para se locomoverem,
C 0,148 D 0,153 então se movimentam segundo a resultante de força que nelas atua.
A figura representa a corrente que percorre um fio condutor, de diâmetro
QUESTÃO 8 D = 10,0mm e comprimento L = 2,5km, em função do tempo.

Um eletroscópio simples, conhecido como pêndulo elétrico, é QUESTÃO 10


cons tuído de uma bola de isopor pendurada por um fio não condutor.
Se aproximarmos um bastão carregado eletricamente da bola de isopor, PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
ela será atraída pelo bastão. Acerca do assunto, iden fique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirma vas: Com base na figura fornecida, é correto afirmar que a carga transportada
entre t0 = 0s e t1 = 2,4s, em C, é igual a
( ) Se o bastão é carregado posi vamente, então é possível afirmar com A 21,0 B 20,5
certeza que a bola está carregada nega vamente. C 20,0 D 19,5
( ) Se o bastão está carregado nega vamente, então é possível afirmar
com certeza que a bola está carregada posi vamente. QUESTÃO 11
( ) Se a bola está carregada nega vamente e for repelida por um bastão,
então é possível afirmar com certeza que o bastão está carregado Considere uma casca condutora esférica eletricamente carregada e
nega vamente. em equilíbrio eletrostá co. A respeito dessa casca, são feitas as seguintes
( ) Uma bola de isopor não eletrizada será atraída por um bastão afirmações.
eletrizado devido à polarização de cargas.
I - A super cie externa desse condutor define uma super cie
Assinale a alterna va que apresenta a sequência correta, de cima para equipotencial.
baixo. II - O campo elétrico em qualquer ponto da super cie externa do
condutor é perpendicular à super cie.
A V – V – F – F. B V – F – F – V.
III - O campo elétrico em qualquer ponto do espaço interior à casca é
C V – V – V – F. D F – V – F – V.
nulo.
E F – F – V – V.
Quais estão corretas?
QUESTÃO 9
A Apenas I. B Apenas II.
Um eletroscópio simples, conhecido como pêndulo elétrico, é C Apenas I e III. D I, II e III.
cons tuído de uma bola de isopor pendurada por um fio não condutor.
Se aproximarmos um bastão carregado eletricamente da bola de isopor, QUESTÃO 12
ela será atraída pelo bastão. Acerca do assunto, iden fique como
Na ilustração, estão representados os pontos I, II, III e IV em um campo
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirma vas:
elétrico uniforme.
( ) Se o bastão é carregado posi vamente, então é possível afirmar com
certeza que a bola está carregada nega vamente.
( ) Se o bastão está carregado nega vamente, então é possível afirmar
com certeza que a bola está carregada posi vamente.
( ) Se a bola está carregada nega vamente e for repelida por um bastão,
então é possível afirmar com certeza que o bastão está carregado
nega vamente.
( ) Uma bola de isopor não eletrizada será atraída por um bastão
eletrizado devido à polarização de cargas.

Assinale a alterna va que apresenta a sequência correta, de cima para


baixo. Uma par cula de massa desprezível e carga posi va adquire a maior
A V – V – F – F. B V – F – F – V. energia potencial elétrica possível se for colocada no ponto:
C V – V – V – F. D F – F – V – V. A I B II
C III D IV
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
Raios cósmicos constantemente arrancam elétrons das moléculas do Num acelerador de par culas, uma par cula carregada está se
ar da atmosfera terrestre. Esses elétrons se movimentam livremente, movendo horizontalmente com velocidade constante de 7,0x105 m/s,
ficando sujeitos às forças eletrostá cas associadas ao campo elétrico quando entra numa região de campo elétrico uniforme que atua
existente na região que envolve a Terra. Considere que, em determinada ver calmente sobre a par cula.
região da atmosfera, atue um campo elétrico uniforme de intensidade E
= 100 N/C, conforme representado na figura.

Levando em consideração os dados apresentados e a figura abaixo,


Se um elétron de carga 1,6 × 10–19 C e de massa desprezível, sujeito a
assinale a alterna va que apresenta a aceleração (em m/s2 ) dada pelo
uma força constante, se movimenta ver calmente para cima nessa
campo elétrico para que a par cula a nja o limite da placa inferior, que
região, percorrendo uma distância d = 500 m, a variação de energia
tem 14 cm de comprimento.
potencial elétrica sofrida por ele, nesse trajeto, será de
A –1,5 × 10–14 J B –8,0 × 10–15 J (Despreze o campo gravitacional)
C –1,6 × 10–15 J D –9,0 × 10–15 J A 1,0x109 . B 3,2x1010.

C 2,5x1012. D 5,8x1012.
QUESTÃO 14
Duas cargas pun formes q1 e q2 são colocadas próximas uma da outra
em um ambiente evacuado (isolado eletricamente de agentes externos).

Sabendo que as linhas de força que ligam q1 e q2 representam os


campos pertencentes às duas cargas, pode-se afirmar que

A em módulo, q1 é maior que q2.


B q1 é posi va, enquanto q2 é nega va.
C há uma força de repulsão entre as cargas.
D não existe um ponto em que o campo elétrico resultante seja nulo.
Geografia: Ciência Geográfica Prof. Jordão Filho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
1. (Uece 2019) A ciência geográfica costuma estudar 4. (Uece 2017) Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se
A a diferenciação de áreas com base no uso avançado de diz a seguir sobre os temas estudados pela ciência geográfica.
geotecnologias. ( ) A Geografia Polí ca se interessa pelo modo segundo o qual um poder
se exerce sobre um território, influenciando aqueles que o habitam.
B a influência que as condições geológicas exercem sobre o homem.
( ) A descrição e a explicação das disparidades espaciais das epidemias e
C a morfologia, na paisagem, de diferentes fatores, em especial os
das diversas doenças, cons tui o objeto de estudo da Geografia da
climá cos e os ecológicos.
Saúde, reveladora das desigualdades sociais e dos modos de gestão do
D as relações próprias da natureza, as relações próprias da sociedade e, território.
de forma integrada, as relações entre a sociedade e a natureza. ( ) Não existe em Geografia termos e conceitos que definam a relação
entre fenômenos naturais e sociais, e por esta razão, a ciência se divide
QUESTÃO 2 em Geografia Física e Geografia Humana.
2. (Uece 2017) Atente à seguinte descrição: ( ) O determinismo geográfico defende a ideia, segundo a qual, se as
“Conjunto de correntes que caracterizou a geografia no período que se causas de um fenômeno são conhecidas, e se essas causas são realizadas
estende de 1870 aproximadamente, quando a geografia tornou-se uma em um momento dado, está excluída a hipótese de que o fenômeno não
disciplina ins tucionalizada nas universidades europeias, à década de possa ocorrer.
1950, quando se verificou a denominada revolução teoré co-quan ta va Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
[...]”. A F, V, F, V. B V, V, F, V.
Correa, Roberto Lobato. Espaço um conceito chave da Geografia. p. 17. C V, F, F, F. D F, F, V, V.
In: Geografia: conceitos e temas. 1995.
Essa descrição se refere ao conceito de geografia QUESTÃO 5
A tradicional. B cultural.
5. (Uece 2015) “Com a afirmação da Geografia moderna, a noção de
C crí ca. D agrária. território no seu sen do mais puro, isto é, assimilado ao Estado, torna-se
uma categoria tão basilar quanto longeva. No seu sen do mais restrito,
QUESTÃO 3 território é um nome polí co para a extensão de um país. Há mais de um
3. (Uece 2017) Leia atentamente o excerto a seguir: século, Ratzel insis a em que aquele resultava da apropriação de uma
“Todavia, a geografia opera com um conceito de natureza – o da segunda porção da super cie da Terra para um grupo humano.”
fase da sua história moderna –, hoje em crise. É um conceito restrito à (SILVEIRA, M. L. Acta Geográfica. Cidades na Amazônia Brasileira (Ed.
esfera do inorgânico, fragmentário e sico-matemá co do entorno Especial, 2011, p.151-163)
natural”. Com base nas informações do texto acima, assinale a opção que
Moreira, Rui. Para onde vai o pensamento geográfico – por uma corresponde ao conceito de território, elaborado por Ratzel.
epistemologia crí ca. São Paulo. Contexto. 2011. p. 47. A Gêneros de Vida B Rugosidade Espacial
Com base unicamente no fragmento do texto, o autor concebe, nesse C Espaço Vital D Espaço Absoluto
conceito, que a natureza
A é uma peça única, onde a unidade está relacionada através de uma QUESTÃO 6
linguagem geométrico-matemá ca.
6. (Uece 2015) “A caça é uma ocupação de alto risco. Até na vivificante
B representa um todo simetricamente ordenado através de processos floresta dos pigmeus há javalis e elefantes que podem se tornar violentos
naturais invariáveis e leis matemá cas. e ameaçadores quando encurralados. Os esquimós, ao contrário dos
C é um produto da nossa experiência sensível, cujo conhecimento está pigmeus, são grandes caçadores que precisam enfrentar enormes feras
organizado em uma linguagem sico-matemá ca. do mar e da terra (...). Mas os esquimós não temem os animais. Eles
D não representa a base inicial do arranjo corológico ao homem e à temem mais é a sua ausência – sua falta em tempos de necessidade.”
economia. (TUAN, Y-Fu. Paisagens do Medo. São Paulo: Ed. da UNESP, 2005)
O texto acima revela
A a relação entre o homem e a natureza enquanto processo de
superação e domínio de territórios.
B que o constante estado de ansiedade em que os seres humanos
vivem sugere processos ritualís cos para sua sobrevivência.
C a dimensão da paisagem em que pigmeus e esquimós comungam
dos mesmos sen mentos produzindo, assim, os mesmos gêneros de
vida.
D que as florestas são lugares turbulentos e devem ser evitados pelo
homem.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 10
7. (Uece 2015) Atente à seguinte letra de música: 10. (Uece 2008) "O estudo do meio era o ponto de par da da pesquisa
“Por ser de lá do sertão, lá do cerrado geográfica. Era preciso observar o movimento de seus elementos, suas
Lá do interior do mato funções e limites (...). O meio está, contudo sujeito a uma força
Da caa nga, do roçado poderosa: a ação humana. Como os elementos do meio, o homem age
Eu quase não saio sobre seu meio ambiente ao mesmo tempo que sofre sua ação."
Eu quase não tenho amigos (GOMES, Paulo César Costa. "Geografia e Modernidade". Rio de Janeiro:
Eu quase não consigo Bertrand Brasil, 1996)
Ficar na cidade, sem viver contrariado” Assinale a alterna va que indica, corretamente, a escola do pensamento
(Lamento Sertanejo, Dominguinhos) geográfico e seu precursor, de acordo com o enunciado acima citado.
A letra da canção acima apresenta elementos que estão associados A Possibilismo - Paul Vidal de La Blache
A ao aspecto visível das formas da natureza, considerando B Geografia Regional - Alexander Humboldt
principalmente os domínios morfoclimá cos.
C Determinismo Ambiental - Friedrich Ratzel
B à estrutura social e econômica de uma determinada sociedade.
D Humanismo - Eric Dardel
C aos movimentos migratórios que ensejam transformações
socioespaciais. QUESTÃO 11
D ao sen mento de pertencimento e experiência vivida pelo indivíduo.
11. (Uece 2007) Produto da necessidade moderna de relacionar natureza
e sociedade, a geografia por muito tempo ficou incomodada pelo
QUESTÃO 8
desconforto da discussão sobre seu objeto de estudo, o qual sempre foi
8. (Uece 2014) O conceito de Gênero de Vida, entre outras coisas, mo vo de amplo debate. Sobre as mais recentes propostas de
abrange o conjunto de técnicas e costumes construídos e passados abordagem da ciência geográfica, marque a opção verdadeira.
socialmente, exprimindo uma relação entre a população e os recursos. A Propõe-se a construir uma análise mecânica das relações
Esta ideia foi proposta por desenvolvidas entre a dinâmica social e a paisagem natural.
A La Blache. B Hartshorne. B Seu maior obje vo é produzir trabalhos especializados na descrição
C Ratzel. D Humboldt. de lugares, tendo como consequência a construção de uma
metodologia voltada para a classificação de países, grupos raciais,
QUESTÃO 9 montanhas, rios, entre outros.
9. (Uece 2008) A ideia de região enseja um temário no qual a sociedade C Coloca-se como um saber disposto a compreender as complexas
opta por escolhas que delineiam relações sócio-espaciais diferenciadas e relações que a sociedade desenvolve ao produzir o seu espaço, se
que concebe um conhecimento par cular voltado para a diferenciação comprometendo com a análise da ar culação sociedade-território.
de áreas. Diante do exposto, assinale a alterna va correta: D Procura revelar um olhar contemporâneo e global da realidade,
A Um dos conceitos dominantes na evolução do pensamento interessado em contemplar os aspectos econômicos, polí cos e
geográfico foi o de região natural, fortemente influenciado por culturais, desconsiderando os estudos sobre a dinâmica da natureza.
paradigmas que propunham uma aceitação das ações
transformadoras do homem sobre um determinado ambiente.
QUESTÃO 12
B Na perspec va possibilista, as regiões existem como resultado das 12. (Uece 2007) Considere as seguintes afirmações:
ações do meio ambiente sobre a sociedade, considerando ainda que, I - Habitat corresponde ao ambiente que oferece um conjunto de
na evolução das relações entre homem e natureza, os gêneros de condições favoráveis ao desenvolvimento, sobrevivência e reprodução
vida moldam-se ao ambiente natural. dos seres vivos.
C A ideia de região geográfica abrange uma paisagem sinte zada pela II - Ao conjunto de rochas com caracteres mais ou menos semelhantes
ação transformadora do homem sobre um determinado ambiente, quanto à origem, idade ou litologia, dá-se o nome de Formação
havendo um entrelaçamento harmonioso dos componentes Geológica.
humanos e naturais. III - Formação vegetal em sen do amplo, representa o po de vegetação
que ocupa uma extensa área geográfica, com composição definida de
D A iden ficação de regiões na corrente da geografia crí ca é vista
como um quadro fundamental na sociedade cuja tessitura conforma espécies dominantes, padrões fisionômicos próprios e clima
caracterís co.
um sen mento de pertencimento, uma consciência regional e uma
IV - A erosão que se processa na super cie da Terra depende,
rede de significados e experiências.
exclusivamente, de agentes naturais e não sofre qualquer interferência
antrópica.
São corretas
A I, II e IV B II, III e IV
C I, II e III D I, III e IV

QUESTÃO 13
13. (Uece 1996) A par r da citação de E. Hun ngton : "Os climas
temperados são excelentes para a civilização... o calor excessivo,
debilita... e o frio excessivo, estupidifica", pode-se ter ideia da concepção
do pensamento geográfico:
A geopolí co B crí co
C possibilista D determinista
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
14. (Uerj 2015) 15. (Mackenzie 2019) “O sonho obriga o homem a pensar” (Milton
Santos)
Os sertões Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926 em Brotas de Macaúbas,
Marcado pela própria natureza Bahia. Embora formado em Direito, sempre lecionou geografia nas
O Nordeste do meu Brasil escolas de ensino médio da Bahia. Em 1958, concluiu um doutorado em
Oh! solitário sertão geografia, na Universidade de Strasbourg, França. Foi colaborador dos
De sofrimento e solidão jornais A Tarde, de Salvador e da Folha de S. Paulo.
A terra é seca Esteve sempre envolvido com a polí ca; em 1960 par cipou do governo,
Mal se pode cul var mas em 1964 foi preso em decorrência do golpe militar. Após sua saída
Morrem as plantas e foge o ar da prisão trabalhou em universidades da França, Canadá, Estados Unidos,
A vida é triste nesse lugar Venezuela e Tanzânia, na África.
Sertanejo é forte Retornou ao Brasil em 1977, pois queria que seu segundo filho nascesse
Supera miséria sem fim na Bahia. Em 1978, iniciou sua carreira na Universidade de São Paulo,
Sertanejo homem forte lecionando na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e posteriormente
Dizia o Poeta assim na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao voltar para São Paulo
Foi no século passado tornou-se professor da Faculdade de Geografia da USP. Recebeu tulos
No interior da Bahia de Doutor Honoris Causa nas universidades de Toulouse, Buenos Aires,
O Homem revoltado com a sorte Madri e Barcelona e outros no Brasil, destacando o de Professor Emérito
do mundo em que vivia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Ocultou-se no sertão Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultur
espalhando a rebeldia a/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/m
Se revoltando contra a lei iltonsantos/index.php?p=3781
Que a sociedade oferecia Iden fique, dentre as alterna vas abaixo, a Escola Geográfica que o
Os Jagunços lutaram renomado geógrafo representava no Brasil.
Até o final A Geografia Teoré ca Quan ta va. B Geografia Determinista.
Defendendo Canudos
C Geografia Crí ca. D Geografia Possibilista.
Naquela guerra fatal
E Geografia da Percepção.
Edeor de Paula
Samba de enredo da G.R.E.S. Em cima da Hora, em 1976.
letras.mus.br
No livro Os sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio da Guerra de
Canudos (1896-1897), organizando seu texto em três partes: a terra, o
homem, a luta.
A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma imagem do sertão
nordes no vinculada ao seguinte aspecto:
A mandonismo local B miscigenação racial
C con nuísmo polí co D determinismo ambiental
História I: Revolução Industrial Prof. Jéssica Souza
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
Estou tentando resgatar o pobre tecelão de malhas, o meeiro luddita, o No final do século 17 foi a máquina a vapor. Desta vez, serão os robôs
tecelão do “obsoleto” tear manual, o artesão “utópico” e mesmo o integrados em sistemas ciber sicos os responsáveis por uma
iludido seguidor de Joanna Southco , dos imensos ares superiores de transformação radical. E os economistas têm um nome para isso: a
condescendência da posteridade. Seus o cios e tradições podiam estar quarta revolução industrial, marcada pela convergência de tecnologias
desaparecendo. Sua hos lidade frente ao novo industrialismo podia ser digitais, sicas e biológicas.
retrógrada. Seus ideais comunitários podiam ser fantasiosos. Suas (Disponível em: <www.bbc.com/portuguese/geral-37658309>.)
conspirações insurrecionais podiam ser temerárias. Mas eles viveram
nesses tempos de aguda perturbação social, e nós não. Suas aspirações A respeito do assunto, assinale a alterna va correta.
eram válidas nos termos de sua própria experiência. A O Brasil possui um projeto de desenvolvimento organizado pelo
(E. P. Thompson. A formação da classe operária inglesa. V.1(4. ed.). São próprio Estado que é capaz de atender aos interesses conjunturais e
Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 13.) também abrange um conjunto de ações que possibilita às empresas
se inserirem compe vamente na quarta revolução industrial.
Com base no trecho acima, assinale a alterna va correta.
B Essa revolução acontece após três processos históricos
A O novo industrialismo subs tuiu as técnicas tradicionais de trabalho transformadores. O primeiro marcou o ritmo da produção manual à
e os modos de vida dos camponeses, evidenciando o progresso das mecanizada, entre 1760 e 1830. O segundo, por volta de 1850,
técnicas da manufatura fabril. trouxe a eletricidade e permi u a manufatura em massa. E o terceiro
B Os trabalhadores ingleses já estavam agrupados em par dos aconteceu no século 20, com a chegada da eletrônica, da tecnologia
polí cos antes mesmo do surgimento da industrialização, da informação e das telecomunicações.
demonstrando uma organização que seguia cada o cio de trabalho, C Existe um processo de desindustrialização em andamento no Brasil,
como o alfaiate, o artesão e o tecelão. decorrente do crédito imensamente caro e de uma polí ca cambial
C Os trabalhadores que viveram antes da era da industrialização muito instável que, contudo, não é impedi vo para a transição em
veram sua memória u lizada como símbolo de resistência dos direção a novos sistemas que foram construídos sobre a
movimentos operários posteriores. infraestrutura da revolução digital anterior.
D A história que a classe operária inglesa contou sobre a D Contrariando as previsões mais pessimistas, a quarta revolução
industrialização não leva em consideração o crescimento econômico poderá gerar um número expressivo de vagas de trabalho nos 15
do período, nem o papel de liderança assumido pelos empresários países mais industrializados do mundo.
industriais. E Os mercados emergentes da Ásia necessitam adaptar-se
E As hos lidades dos trabalhadores ingleses às novas técnicas rapidamente às novas tendências da revolução 4.0, como também é
industriais informam o modo como os indivíduos foram afetados pelo chamada a quarta revolução industrial, uma vez que as principais
surgimento da industrialização. economias europeias, além dos EUA, já tomaram a dianteira no
processo.
QUESTÃO 3 QUESTÃO 5
Um dos eventos que mais influenciaram a história da humanidade nos A industrialização da segunda metade do século XVIII, par cularmente na
úl mos séculos foi a revolução industrial. Esse acontecimento Inglaterra, iniciou-se com a mecanização do setor têx l, cuja produção
impulsionou a economia, a exploração do trabalho, o domínio de nha amplos mercados nas colônias inglesas.
algumas nações sobre vastas regiões do mundo e acentuou a divisão
entre os países dominantes e os que eram dominados. Assim, a Qual tratado abriu as portas das colônias portuguesas para as
revolução industrial movimentou não apenas a economia, mas também a manufaturas inglesas?
sociedade, a produção ar s ca e cultural e a polí ca de toda uma época. A Tratado de Utrecht, de 1713. B Tratado de Methuen, de 1703.
Assinale a alterna va que caracteriza corretamente os primeiros
C Tratado de Paris, de 1763. D Tratado de Madri, de 1750.
momentos da revolução industrial e que tornaram a Inglaterra pioneira
E Tratado de Utrecht, de 1715.
no desenvolvimento de indústrias durante o século XVIII.
A A Inglaterra, importante metrópole do século XVIII, possuía colônias TEXTO BASE 1
na América do Norte, África e Ásia que favoreceram a exploração de
matérias-primas e mão de obra, impulsionando o desenvolvimento A consolidação da sociedade capitalista, enquanto sociedade neoliberal,
de seu setor industrial. passou, ao longo do processo histórico de construção das bases
produ vas, por diversas fases. O início da sociedade capitalista, na
B A Inglaterra contava com um grande con ngente de trabalhadores
disponíveis, visto que a lei de cercamentos de terras desapropriou transição do feudalismo para a sociedade burguesa, a organização se
dava de maneira comercial, nha-se o que conhecíamos por capitalismo
inúmeros camponeses, que passaram a atuar nas fábricas como
trabalhadores e influenciaram decisivamente na divisão dos lucros e mercan l – período da acumulação primi va que se estendeu do século
XVI a meados do século XVIII. Após este primeiro momento, o
dos meios de produção, fatores que tornaram a Inglaterra uma
capitalismo entra em sua fase concorrencial – meados do século XVIII até
grande potência industrial.
o úl mo terço do século XIX –, marcado pela livre concorrência e pelo
C Caracterizada pela exploração do trabalho assalariado, a revolução
capital industrial, período chamado de laissez-faire.
industrial oferecia bene cios e es mulos para a população mais
(CAPITALISMO. 2018).
pobre (como ambiente salubre, jornadas de trabalho justas e salários
que es mulavam a compe vidade entre os trabalhadores fabris), e QUESTÃO 6
a burguesia industrial retroalimentava o sistema com o consumo
interno, fortalecendo-o primeiro na Inglaterra para mais tarde PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
estender suas redes de comércio com os demais países da Europa.
A Revolução Industrial contribuiu decisivamente para a consolidação do
D A mecanização do sistema de produção foi um fator determinante
para que o sistema fabril de produção superasse o sistema de sistema capitalista no século XVIII, ao
manufaturas, aliado ao fato de que a Inglaterra contava com grandes A reduzir a criminalidade urbana, com a u lização da mão de obra
reservas de carvão mineral e ferro para alimentar e produzir novas infan l nas fábricas, re rando-a da marginalidade.
máquinas para a produção. B estabelecer a separação entre o trabalhador e os meios de produção,
E A organização da produção manufatureira inglesa foi fundamental iniciada pelo movimento dos cercamentos dos campos.
para o desenvolvimento da revolução industrial, visto que essa C garan r um amplo mercado consumidor, através da polí ca britânica
produção de manufaturas passou a contar com máquinas e motores de adoção do sistema mercan lista ibérico.
que subs tuíram a divisão do trabalho e colaboraram para o acúmulo D defender uma polí ca protecionista, evitando a concorrência entre as
de lucro pelo detentor dos meios de produção. indústrias nacionais.
E ampliar e conceder direitos sociais e trabalhistas para o operariado,
QUESTÃO 4
ampliando a produ vidade industrial.
Os primeiros protestos de trabalhadores visavam destruir as
máquinas das fábricas. Descontentes com as condições de trabalho, os
manifestantes quebravam as máquinas procurando paralisar a produção.
Um dos episódios mais conhecidos ocorreu em abril de 1812, quando
mais de cinquenta trabalhadores invadiram uma fábrica e destruíram boa
parte dos equipamentos. Treze par cipantes foram iden ficados, presos,
condenados à morte e executados.
(Patrícia Ramos Braick, historiadora).

Sobre os movimentos de resistência dos operários no contexto da


Revolução Industrial, o texto faz referência aos
A anarquistas. B sindicalistas.
C comunistas. D ludistas.
E terroristas.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 8
Observe a imagem abaixo. Em meados do século XVIII ocorreu na Europa, mais especificamente na
Inglaterra, um conjunto de inovações tecnológicas que transformaram
completamente a relação do ser humano com a natureza. A par r
daquele momento tornouse possível a reprodução gigantesca de bens,
homens e das próprias inovações. O limite a este crescimento hoje é
dado pela própria natureza e as soluções são dadas pelo progresso
tecnológico. A este processo no século XVIII denominou-se Primeira
Revolução Industrial.

Analise as afirmações a seguir sobre as condições tecnológicas,


organizacionais e sociais da Primeira Revolução Industria

I - A Primeira Revolução Industrial caracterizouse por ser um processo


social mais técnico do que propriamente cien fico, no qual as oficinas e a
pra cidade das invenções foram determinantes.
II - As transformações sociais foram significa vas com a evolução da
burguesia e de uma classe operária, que desde o início das mudanças
par cipou dos frutos do crescimento da produção e da renda.
Considere as seguintes afirmações sobre a Revolução Industrial. III - A Inglaterra, apesar de não ter sido o primeiro país a desenvolver
uma sociedade plenamente de mercado, tornou-se dominante na
I - Durante sua primeira fase, a indústria têx l, cujo epicentro estava na Primeira Revolução Industrial. Este país tornou-se a “oficina do mundo”.
Inglaterra, foi predominante em termos de emprego e de inves mento IV - Esta nova sociedade do grande enriquecimento e da grande
de capital. transformação necessitou de matérias primas para os primeiros setores,
II - Nos países de industrialização acelerada, como a Inglaterra e os como a lã e a seda; e combus veis como fonte de energia, como o carvão
Estados Unidos da primeira metade do século XIX, a intensa exploração e o petróleo.
do trabalho infan l e feminino contribuiu para o aumento de V - Para consolidar o crescimento da nova sociedade industrial na
produ vidade das indústrias locais. Inglaterra foram essenciais a existência prévia de uma sociedade voltada
III- Na primeira metade do século XIX, o aumento da produção industrial para o mercado, ricas fontes de matéria prima na Inglaterra e no exterior
de têxteis ocasionou a expansão da produção de algodão e da u lização e um domínio internacional dos mercados.
do trabalho escravo em larga escala no Sul norte-americano.
É correto apenas o que se afirma em
Quais estão corretas? A I, III, V B II, IV, V
A Apenas I. B Apenas II. C I, II, III D I, IV, V
C Apenas III. D Apenas I e II. E II, III, IV.
E I, II e III.
QUESTÃO 9
A Inglaterra, os Estados Unidos e a França iniciaram, na primeira metade
do século XIX, sua Segunda Revolução Industrial, época em que o Brasil
dava os primeiros passos para ingressar na Primeira, com cerca de um
século de atraso. A inserção do Brasil na Segunda Revolução Industrial,
com cerca de mais cem anos de atraso, pode ser dividida em dois
períodos.

Sobre o primeiro período da inserção do Brasil na Segunda Revolução


Industrial, pode-se afirmar:
A Foi calcado na permanência das relações escravagistas de trabalho,
aliadas à terceirização de a vidades e ao desemprego estrutural.
B Esteve voltado, cada vez mais, para a u lização da mão de obra
especializada, em vista da informa zação e da automação do
processo produ vo.
C Houve uma retração significa va do êxodo rural, mo vada pela
modernização da agricultura, proporcionada pela industrialização.
D Deu início ao processo de priva zação de estatais e empresas
nacionais, com base na abertura econômica ao capital estrangeiro à
presença de empresas mul nacionais.
E Caracterizou-se pela forte redução de importações de produtos
manufaturados, em virtude da crise do capitalismo mundial.
QUESTÃO 10 TEXTO BASE 2
Antes da domes cação, as fronteiras eram fluidas. A liberdade de
abandonar um bando por outro fazia parte integral da vida do coletor-
caçador. A integração mais ou menos obrigatória exigida pelas sociedades
complexas prepara o terreno propício para a violência organizada. Em
muitos lugares, as chefias nasceram da supressão da independência das
comunidades menores. A centralização proto-polí ca nas Américas foi
com frequência impulsionada pelas tribos que tentavam
desesperadamente confederar-se para combater ao invasor europeu. As
civilizações an gas foram criadas em função da guerra e se pode dizer
que a guerra é, ao mesmo tempo, a causa e o resultado deste estado.
Não mudou grande coisa desde que a guerra foi ins tuída pela primeira
vez, enraizada no ritual e encontrando terra fér l na domes cação.
Marshall Sahlins primeiramente apontou que o crescimento do trabalho
segue o desenvolvimento da cultura simbólica. Pode se dizer que a
A questão social, durante a Revolução Industrial, retratada na foto, sofreu
crí cas de correntes polí cas e ideológicas, a exemplo do cultura gera a guerra, apesar das declarações contrárias. Depois de tudo,
o caráter impessoal da civilização se desenvolve com o surgimento do
A liberalismo, que concebia a necessidade de educação em tempo
simbólico. Os símbolos (por exemplo, as bandeiras nacionais) permitem a
integral para as crianças como mecanismo de qualificação da futura
nossa espécie desumanizar os nossos semelhantes, o que possibilita a
mão de obra.
carnificina sistemá ca dentro da espécie. (ANTES DA DOMESTICAÇÃO...
B catolicismo social, que defendia o pagamento de salários dignos aos 2017).
operários e considerava a propriedade privada um direito inalienável. ANTES DA DOMESTICAÇÃO, as fronteiras eram fluídas. Disponível em:
C fascismo italiano, cuja legislação trabalhista defendia o fim da h p://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/373. Acesso em: 21 nov.
diferença de classes e limitava a lucra vidade do sistema capitalista. 2017.
D Estado de Bem-Estar Social, que impunha o controle operário sobre
os meios de produção e a divisão dos lucros entre os trabalhadores. QUESTÃO 12
E neoliberalismo, cuja concepção polí ca defendia o aumento da
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2
u lização do trabalho infan l, obje vando maximizar os lucros.
Os mo vos das guerras na história da humanidade podem ser
QUESTÃO 11 atribuídos a diversos fatores, econômicos, polí cos, religiosos,
O primeiro país a passar por uma industrialização efe va foi a ideológicos ou ao conjunto desses fatores, a exemplo da
Inglaterra. Isso porque a indústria altera não só os meios de produção, A conquista territorial napoleônica, provocada pela necessidade da
mas são impactantes nas relações sociais também. Alguns pensadores França em conter o avanço da indústria alemã, que pressionava e
afirmam que, nesse período, ocorre uma desar culação da sociedade, concorria com a recente industrialização francesa.
transformando a economia em economia de mercado e estabelecendo o B Guerra do Ópio, fruto da tenta va da China em ampliar a exportação
capitalismo como sistema. A industrialização causa impactos que vão do ópio, levando ao choque com a polí ca an drogas desenvolvida
muito além da u lização de máquinas e representa novas formas de pela Inglaterra.
organização social. C Guerra Franco-Prussiana, resultante da oposição da França à
Disponível em: h p://www.infoescola.com/historia/industrializaca o. unificação polí ca alemã, por temer sua concorrência industrial, e
Acesso em: 7 set. 2017. que, derrotada na guerra, desenvolveu um sen mento de
“revanchismo” em relação à Alemanha.
Da chamada Primeira Revolução Industrial, decorreu:
D Guerra do Golfo, que colocou, de um lado, o Irã, apoiado pelos
Estados Unidos, e, do outro, o Iraque, apoiado pela União Sovié ca,
I - a diminuição na divisão do trabalho. pelo controle da produção de petróleo no Oriente Médio.
II - o progresso em produ vidade industrial.
E invasão dos Estados Unidos na Nicarágua e na deposição do ditador
III - a melhoria das condições de vida dos operários.
socialista Daniel Ortega, re rando a América Central e as An lhas da
IV - a ampliação dos padrões de consumo.
órbita da influência cubana.
Estão CORRETAS as afirma vas: QUESTÃO 13
A II e IV, apenas. B I e II, apenas.
C I e III, apenas. D III e IV, apenas. Sobre o crescimento urbano na Europa, é CORRETO afirmar:
A Desde o início do século XX, o crescimento das cidades já formava
corredores urbanos, devido ao fenômeno de unificação sica e/ou
funcional em toda a Europa.
B No começo do século XVIII, já era possível perceber um conjunto de
transformações econômicas e sociais, reflexo das novas matrizes
energé cas como carvão mineral, petróleo e eletricidade.
C No início do século XIX, Londres era a única cidade europeia com
mais de 1 milhão de habitantes.
D Hoje, no entanto, o crescimento descontrolado das grandes cidades
na Europa configura o principal fator de terrorismo que as a nge.
E As cidades europeias estão conectadas por uma grande rede
hidroviária, fator determinante para o crescimento demográfico.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Sobre os processos de industrialização é correto afirmar que:
A No final do século XIX ocorreu a chamada “Segunda Revolução
Industrial”, com a diversificação do uso da energia elétrica, que
permi u o desenvolvimento do rádio e do telefone; assim como a
invenção do motor à explosão, que permi u o surgimento do
automóvel e do avião.
B A produção de bens no an go Egito era realizada por artesãos que
gozavam de boa reputação em toda a sociedade, sendo famosos e
bem remunerados por isso.
C A moenda da cana-de-açúcar, no Brasil colonial, era realizada com
base no trabalho assalariado e na produção em série, visando
diminuir o preço do produto para vendê-lo em grande quan dade
para o mercado interno.
D A chamada Revolução Industrial iniciou-se na Alemanha, graças às
inovações produzidas nas universidades que aplicaram os
conhecimentos em empresas públicas para atender à melhoria das
condições de vida da classe trabalhadora.
Com base na tabela, é correto afirmar:
E No século XX ficou comprovada a tese de que, na divisão
A A industrialização acelerada da Alemanha e dos Estados Unidos
internacional do trabalho, alguns países com vocação agrária podiam
ocorreu durante a Primeira Revolução Industrial, mantendo se
se tornar economicamente desenvolvidos, sem que houvesse
rela vamente inalterada durante a Segunda Revolução Industrial.
indústrias em seu território.
B Os países do Sul e do Leste da Europa apresentaram níveis de
industrialização equivalentes aos dos países do Norte da Europa e
dos Estados Unidos durante a Segunda Revolução Industrial.
C A Primeira Revolução Industrial teve por epicentro o Reino Unido,
acompanhado em menor grau pela Bélgica, ambos mantendo níveis
elevados durante a Segunda Revolução Industrial.
D Os níveis de industrialização verificados na Ásia em meados do
século XVIII acompanharam o movimento geral de industrialização
do Atlân co Norte ocorrido na segunda metade do século XIX.
E O Japão se destacou como o país asiá co de mais rápida
industrialização no curso da Primeira Revolução Industrial, perdendo
força, no entanto, durante a Segunda Revolução Industrial.
História II: História do Brasil Império Prof. Ronaldo Pinho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
Os primeiros anos da república brasileira, e a República da Espada em A “Polí ca dos Governadores”, iniciada, na República Velha, por Campos
par cular, foram anos de adaptação e, portanto, marcados por muitas Sales, baseava-se no(a):
crises. Uma dessas crises ficou conhecida como Encilhamento. A respeito A domínio das elites oligárquicas estaduais sobre as populações rurais,
do Encilhamento, encontre a alterna va correta: através da repressão violenta às constantes revoltas armadas.
A o Encilhamento foi uma crise polí ca que marcou a disputa de B controle exercido pelas oligarquias sobre os oficiais da Guarda
Deodoro da Fonseca e Rui Barbosa, com o presidente brasileiro Nacional, os quais influenciavam fortemente a condução da polí ca
tentando u lizar de seu cargo para des tuir Rui Barbosa de sua nacional.
função a todo custo.
C elaboração de uma polí ca de correção dos vícios do sistema
B o Encilhamento foi uma rebelião que aconteceu no Rio Grande do eleitoral, advinda de ar culações entre as oligarquias e o governo
Sul, quando tropas monarquistas rebelaram-se e iniciaram uma luta federal.
contra as forças federalistas leais ao governo. D teia de relações polí cas ligada ao poder oligárquico, a qual par a do
C o Encilhamento foi uma forte crise econômica que a ngiu o Brasil presidente e se estendia até os eleitores nos municípios tutelados
como fruto da desastrada polí ca econômica pra cada por Rui pelos coronéis.
Barbosa e gerou desvalorização da moeda e crescimento da inflação.
D os efeitos do Encilhamento só foram con dos durante a gestão de QUESTÃO 5
Epitácio Pessoa (1919-1922).
Sabe-se que, durante a década de 1920, ocorreram no Brasil diversos
acontecimentos e processos que são, em geral, considerados como
QUESTÃO 2
sintomas da chamada crise da República Velha. Entre esses
Comparada com a Cons tuição outorgada de 1824, a Cons tuição acontecimentos e processos podemos incluir:
republicana de 1891 promoveu mudanças nas regras do processo A O Convênio de Taubaté e a polí ca das salvações.
eleitoral, o que expressou uma nova experiência sociopolí ca brasileira.
B Os movimentos tenen stas, a fundação do Par do Comunista
Uma dessas mudanças é iden ficada na:
Brasileiro e o início do movimento modernista.
A ins tuição do voto feminino.
C O Encilhamento e o Tenen smo.
B exclusão do voto dos oficiais militares. D A Revolução Cons tucionalista e os movimentos tenen stas.
C ex nção do voto censitário.
D manutenção do voto estadual indireto. QUESTÃO 6
O operariado brasileiro começou a ser formado nos úl mos anos do
QUESTÃO 3
Império, mas foi na República Velha (1889-1930), com o desenvolvimento
Na Primeira República (1889-1930) houve a reprodução de muitos da indústria, principalmente durante a Primeira Guerra Mundial, que ele
aspectos da estrutura econômica e social cons tuída nos séculos cresceu de forma extraordinária.
anteriores. Noutros termos, no final do século XIX e início do XX, Acerca dos movimentos operários nesse período, é verdadeira a
conviveram, simultaneamente, transformações e permanências afirmação seguinte:
históricas. (Francisco de Oliveira. Herança econômica do Segundo A Até os anos 20, na composição do operariado, predominavam os
Império, 1985.) O texto sustenta que a Primeira República brasileira foi trabalhadores brasileiros, embora outros, de origem estrangeira,
caracterizada por permanências e mudanças históricas. De maneira geral, vessem também alguma par cipação.
o período republicano, iniciado em 1889 e que se estendeu até 1930, foi
B O integralismo foi a corrente mais atuante dos movimentos
caracterizado: operários, pregando que os sindicatos deveriam assumir a luta em
A pela predominância dos interesses dos industriais, com a exportação prol da emancipação social do operariado.
de bens duráveis e de capital.
C Já no começo do século XX, graças às lutas dos trabalhadores, o
B por conflitos no campo, com o avanço do movimento de reforma movimento operário obteve algumas conquistas, como a jornada
agrária liderado pelos an gos monarquistas. semanal de 44 horas, as férias remuneradas e o 13º salário.
C pelo poder polí co da oligarquia rural e pela economia de D A resistência dos trabalhadores urbanos às miseráveis condições de
exportação de produtos primários. vida em que se encontravam se refle u nas várias greves que
D pela ins tuição de uma democracia socialista graças à pressão marcaram o início da história do operariado no Brasil.
exercida pelos operários anarquistas.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 10
No governo Rodrigues Alves (1902-1906), ocorreu a revolta da vacina, Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, os senhores
que estava contextualizada: Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, o senhor Getúlio Vargas,
A na modernização e no saneamento do Rio de Janeiro. que deve ser candidato de algum grupo polí co oculto, mas é também o
candidato popular. Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que
B na modernização e no saneamento do Brasil como um todo.
querem ver se con nuam nas posições e o “queremos” popular… Afinal,
C no combate às doenças epidêmicas promovido pela ONU.
o que é que o senhor Getúlio Vargas é? É fascista? É comunista? É ateu? É
D na recepção aos imigrantes. cristão? Quer sair? Quer ficar? O povo, entretanto, parece que gosta dele
por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”. (A Democracia. 16 set.
QUESTÃO 8
1945. apud GOMES. A.C.; D’ARAÚJO, M. C. Getulismo e trabalhismo. São
LEIA O TEXTO. Paulo: Á ca. 1989).
Na manhã do dia seis
O movimento polí co mencionado no texto caracterizou-se por
Canudos foi destruída
A demandar a confirmação dos direitos trabalhistas.
Com bombardeios e incêndios
Não ficou nada com vida B apoiar a permanência da ditadura estadonovista.
Dizem que o Conselheiro C resgatar a representa vidade dos sindicatos sob controle social.
Tinha morrido primeiro D reivindicar a transição cons tucional sob influência do governante.
Na Belo Monte Querida
FRANÇA, A.Q. de; RINARÈ, R. do. Antônio Conselheiro e a Guerra de QUESTÃO 11
Canudos. Fortaleza; Tupynanquim, 2002, p. 32.
Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram
Em relação aos movimentos como o de Canudos, é correto afirmar que:
aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “mul dões”
A foram movimentos que se limitaram às regiões Norte e Nordeste do
através das mensagens polí cas. Nesse po de discurso, o significado das
Brasil, marcadas pela presença dos la fúndios.
palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos
B foram movimentos sem grande repercussão, visto que se situavam para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”. (CAPELATO,
no campo e a maior parte dos trabalhadores do país encontrava-se
M. H. Propaganda polí ca e controle dos meios de comunicação. In:
nas cidades.
PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV,
C no campo o domínio dos coronéis era absoluto, e esses movimentos
sociais veram que se disfarçar como um movimento de conteúdo 1999).
religioso, para evitar a repressão. O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado
Novo, sendo fundamental à propaganda polí ca, na medida em que
D foram movimentos nos quais se combinavam conteúdos religioso e
visava
social, pois ques onavam o poder das autoridades civis e religiosas.
A conquistar o apoio popular na legi mação do novo governo.
QUESTÃO 9 B ampliar o envolvimento das mul dões nas decisões polí cas.

Observe a caricatura. C aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.


D estender a par cipação democrá ca dos meios de comunicação no
Brasil.

QUESTÃO 12
Decretada a ex nção da Aliança Nacional Libertadora em 1935, seus
membros, os não moderados, organizaram a insurreição comunista que
foi abafada pelo Governo Vargas. Assinale a alterna va que apresenta a
ação polí ca subsequente e relacionada com a referida insurreição:
A A proposta an -imperialista e an la fundiária, con da no programa
da ANL, foi completamente abandonada.
B Vargas, em proveito de seus planos ditatoriais, explorou o temor que
havia ao comunismo.
C Dois meses após a Intentona, todos os presos polí cos que
A caricatura revela um momento da chamada "era de Vargas", quando aguardavam julgamento foram colocados em liberdade.
Getúlio preparava-se para D A campanha an comunista das classes dominantes contribuiu para
que Vargas abandonasse seus planos con nuístas.
A assumir a presidência da República, após a sua eleição indireta pela
Assembleia Cons tuinte.
B liderar um golpe militar, instaurando um período histórico conhecido
por Estado Novo.
C disputar as eleições diretas para a presidência da República, no
contexto da redemocra zação do país.
D executar os princípios do Plano Cohen, visando impedir o avanço dos
comunistas e dos integralistas ao poder.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
“(…) Preciso de vós, trabalhadores do Brasil, meus amigos, meus Sob a presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1961), a nação brasileira
companheiros de uma longa jornada (…). Preciso de vossa união; preciso assis u à criação de Brasília, – considerada, pela UNESCO, patrimônio
que vos organizeis solidamente em sindicatos, preciso que formeis um cultural da humanidade – e vivenciou:
bloco forte e coeso ao lado do governo (…). Preciso de vossa união para A momentos de euforia resultantes, em boa parte, da polí ca
lutar contra os sabotadores, para que eu não fique prisioneiro dos desenvolvimen sta de incremento à indústria nacional e aumento do
interesses dos especuladores e dos gananciosos, em prejuízo dos poder aquisi vo da classe média.
interesses do povo.”
B importante papel polí co para a aproximação dos países da América
Getúlio Vargas, no Estádio Vasco da Gama, em 1º de maio de 1951.
La na com os Estados Unidos, em vista da estratégica posição do
Considere o segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) e, com base
Brasil no Atlân co Sul.
no trecho acima, EXAMINE as afirma vas:
C época de forte repressão polí ca ao operariado e descaso para com a
I – Vargas dirige-se aos “trabalhadores do Brasil”, urbanos e rurais,
interiorização do desenvolvimento econômico.
beneficiários da legislação trabalhista implantada durante o seu primeiro
governo. D um período predominantemente liberal, em termos econômicos, o
II – O tom de apelo para que os trabalhadores se unissem “ao lado do que pode ser exemplificado pelo início da construção da Companhia
governo” evidencia a busca pelo apoio popular frente à oposição de Siderúrgica Nacional.
setores militares e do empresariado brasileiro ligado ao capital
internacional.
QUESTÃO 15
III – Sobre a união dos trabalhadores para “lutar contra os sabotadores”, A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, pode ser associada a
Vargas está fazendo alusão aos comunistas, que pretendiam assumir o um conjunto de problemas, dentre os quais se destaca a(o):
poder no Brasil naquela época.
A resistência do presidente em adotar uma forma autoritária de
IV – Ainda que se apresente como garan dor dos “interesses do povo”,
governo, defendida pela oposição e pelos militares.
defendendo a ampliação da legislação trabalhista, Vargas enfrenta
B reação dos setores conservadores contra a polí ca externa
reivindicações dos trabalhadores, então a ngidos pela alta do custo de
independente, principalmente após a condecoração do líder
vida.
revolucionário cubano Che Guevara.
Assinale a alterna va correta:
C crescente oposição popular, liderada pelo PTB, contrária ao controle
A Somente as afirma vas I e III estão corretas.
da UDN e, em especial, à ascendência de Carlos Lacerda no governo.
B Somente as afirma vas I, II e III estão corretas.
D rompimento com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o
C Somente as afirma vas II e IV estão corretas.
lançamento de uma polí ca de integração americana, a OPA
D Somente as afirma vas I, III e IV estão corretas. (Operação Pan-Americana), em contraponto à Aliança para o
E Todas as afirma vas estão corretas. Progresso.

QUESTÃO 16
A denominada “Campanha da Legalidade”, ocorrida no Rio Grande do Sul
no final de agosto de 1961, foi uma consequência da:
A renúncia do presidente Jânio Quadros, que provocou a mobilização
polí ca para garan r a posse do vice-presidente João Goulart.
B vitória eleitoral do PTB, que supostamente ameaçava os setores
conservadores da sociedade brasileira.
C renúncia do presidente Juscelino Kubitschek, fato que provocou uma
extensa mobilização militar visando garan r a posse de João Goulart.
D vitória eleitoral do PSD, par do que nha em seus quadros diversos
elementos supostamente golpistas.
Matemática I: Matemática Básica Prof. Lucas Leite
QUESTÃO 1 QUESTÃO 8
1.Foram u lizados 279 algarismos para numerar todas as páginas de uma 8.Deseja-se construir um reservatório para armazenar água, que tenha
apos la, desde a página de número 1. O número de páginas da apos la é capacidade suficiente para sa sfazer as necessidades básicas de cada um
A 120 B 129 dos habitantes de uma cidade durante dias. Se cada um dos
habitantes u liza diariamente, para as suas necessidades básicas,
C 130 D 139
exatamente de água, então, a capacidade mínima, em litros,
QUESTÃO 2 do reservatório a ser construído é
2.A quan dade de números, inteiros posi vos, que são simultaneamente A B
divisores de 48 e 64 é C D
A uma potência de 4. B um número primo.
C igual a seis. D igual a oito.
QUESTÃO 9
9.O número de degraus de uma escada é um múl plo de sete,
QUESTÃO 3 compreendido entre e Se ao subirmos essa escada, de dois em
3.O produto de todos os múl plos posi vos de 6 menores do que 500 é dois degraus, falta um degrau para a ngir o topo da escada e ao
subirmos de três em três degraus faltam dois degraus, podemos afirmar
múl plo de 10k. O maior valor inteiro de k é
corretamente que o número de degraus da escada é
A 22. B 21.
A B
C 20. D 19.
C D
QUESTÃO 4 QUESTÃO 10
4.Os números x, y e z são inteiros posi vos e consecu vos e quando
10.Ao fatorarmos o número inteiro posi vo n, obtemos a expressão
divididos respec vamente por 2, 5 e 8 deixam resto zero e geram
quocientes cuja soma é igual a 12. A média aritmé ca entre estes onde e são números inteiros posi vos. Se admite
números é exatamente divisores posi vos e é menor do que o número então,
A 13. B 19. a soma é igual a

C 17. D 15. A B
C D
QUESTÃO 5
QUESTÃO 11
5.Ao dividirmos o produto de três números inteiros ímpares posi vos e
consecu vos por obtemos o quociente e o resto zero. O menor 11.Se o resto da divisão do número natural n por 20 é igual a 8 e o
destes três números é número natural é o resto da divisão do mesmo número por 5, então, o
A B valor de é igual a
C D A B

QUESTÃO 6
C D
6.O número de divisores posi vos do produto das raízes da equação
é
A B QUESTÃO 12
C D 12.Se representa um dígito, na base em cada um dos três números
e e se a soma desses números for igual a então, o valor
QUESTÃO 7 de é
7.No sistema de numeração decimal, a soma dos dígitos do número A B
inteiro é igual a C D
A B
C D
QUESTÃO 13 QUESTÃO 17
13.Uma torneira está gotejando de maneira regular e uniforme. Observa- 17.Qualquer número inteiro posi vo pode ser expresso, de modo único,
se que a cada minutos o gotejamento enche um recipiente com como soma de potências de Exemplos:

volume de Considerando um litro equivalente ao (seis parcelas),


(uma parcela), (duas parcelas). O número de parcelas na
volume de é correto afirmar que o volume, em litros, do
expressão de como soma de potências inteiras de é
gotejamento ao final de minutos é
A B
A B
C D
C D

QUESTÃO 14 QUESTÃO 18

14.O número de divisores inteiros e posi vos do número 18. Se o resto da divisão do número inteiro posi vo por é igual a

é então, o resto da divisão do número por é igual a


A B
A B
C D
C D

QUESTÃO 15 QUESTÃO 19
19.Se o número natural possui exatamente três divisores posi vos e
15.Seja o número ob do como a soma dos inversos mul plica vos dos
números primos posi vos que são fatores do número Se é o
inverso mul plica vo de então, cumpre a condição sa sfaz a desigualdade então, o número
cumpre a condição
A B
A B
C D
C D
QUESTÃO 16
QUESTÃO 20
16.Se e são três algarismos dis ntos que pertencem ao conjunto
20.Seja um número inteiro posi vo. Se os três menores divisores
e é a quan dade de números primos posi vos que são
posi vos de são os números e e se a soma dos três maiores
divisores do número então,
divisores de é igual a então, é igual a
Observações:
1.O número é um número natural. A B
2. Veja que 1001 = 7 . 11 . 13 C D
A n>3 B n é sempre maior que 4
C n é sempre um número maior do que quatro
D n<4 E n=2
Matemática II: Poliedros, prismas, pirâmides e cilindros
Prof. Natã Gama

QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
(UECE 2011.2) Um cilindro circular reto cuja medida do raio da base é 5 (UECE 2018.1) Considere uma pirâmide regular hexagonal reta cuja
m é cortado por um plano perpendicular às suas bases (paralelo ao eixo medida da altura é 30 m e cuja base está inscrita numa circunferência
do cilindro). A distância do plano ao eixo do cilindro é 3 m. Se a diferença cuja medida do raio é igual a 10 m. Desejando-se pintar todas as faces
entre a área lateral do cilindro e a área retangular determinada sobre o triangulares dessa pirâmide, a medida da área a ser pintada, em m² é:
plano é 234 m², considerando π igual a 3,14, então a medida do volume A 115 B 150
do cilindro, em m³ é:
C 125 D 140
A 578 B 875
C 758 D 785 QUESTÃO 7

QUESTÃO 2 (UECE 2014.1) Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo 20 hexágonos e


12 pentágonos. O número de vér ces deste polígono é:
(UECE 2012.1) A diagonal de um paralelepípedo retângulo, cuja base é A 90 B 72
um quadrado, mede 6 cm e faz com o plano da base do paralelepípedo
C 60 D 56
um ângulo de 45°. A medida, em cm³, do volume do paralelepípedo é:
A B QUESTÃO 8
C D
(UECE 2018.1) A medida, em m², da área da super cie total (área lateral
e bases) de um cilindro circular reto tal que a medida da altura e a
QUESTÃO 3
medida do raio da base são ambas iguais a 2 m é:
(UECE 2012.2) Se um poliedro convexo tem exatamente 20 faces e todas A 14 π B 12 π
são triangulares, então o número de vér ces deste poliedro é: C 16 π D 10 π
A 16 B 14
C 12 D 10 QUESTÃO 9
(UECE 2017.2) A medida da altura de uma pirâmide é 10 m e sua base é
QUESTÃO 4
um triângulo retângulo isósceles cuja medida da hipotenusa é 6 m. Pode-
(UECE 2013.1) A conhecida Relação de Pitágoras, estabelecida entre as se afirmar corretamente que a medida do volume dessa pirâmide, em
medidas (u lizando-se a mesma unidade de comprimento) dos lados de m³, é igual a:
um triângulo retângulo, pode ser assim formulada: em um triangulo A 60 B 30
retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos C 15 D 45
quadrados das medidas dos catetos. Lembre-se de que a hipotenusa é a
denominação do lado de maior comprimento e catetos são as QUESTÃO 10
denominações dos outros dois lados. U lizando a Relação de Pitágoras, é
possível concluir que as diferentes medidas, em cm, dos comprimentos (UECE 2016.2) Se a soma dos ângulos de todas as faces de uma pirâmide
das diagonais das faces de um paralelepípedo retangular, cuja medidas (incluindo a base) é 3600 graus, então a base da pirâmide é um polígono
dos comprimentos das arestas são 3cm, 4 cm e 5 cm são: com:
A 5, 6 e B 5, A 9 lados B 10 lados
. e
C 5, D C 11 lados D 12 lados
e 6. ,6e .
QUESTÃO 11
QUESTÃO 5
(UECE 2014.2) O número total de arestas de uma pirâmide que tem
(UECE 2013.2) O número de cubos, cuja medida das arestas é 10 cm,
exatamente 17 faces, incluindo a base é:
necessário para formar um paralelepípedo cujas medidas das arestas são
0,9 m; 1,1 m; e 1,0 m é; A 34 B 30

A 990 B 9990 C 26 D 32

C 9900 D 99900 QUESTÃO 12


(UECE 2015) A medida da aresta de um tetraedro regular com altura igual
a 5 metros é:
A 5 B 5
C 2 D 3
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
(UECE 2018.2) A medida que corresponde à altura de um tetraedro (UECE 2020.1) Considere um sólido que possui exatamente cinco vér ces
regular cuja medida da aresta é igual a 3m: dos quais quatro são os vér ces da base (face inferior) de um cubo e o
A B m quinto é um dos vér ces da face superior desse cubo. Se a medida da
m aresta do cubo é 9 m, então, a medida do volume desse sólido, em m³, é
C D igual a
m m A 241. B 243.

QUESTÃO 14 C 245. D 247.

Um cone circular reto, cuja medida da altura é h, é seccionado, por um


plano paralelo a base, em duas partes: um cone cuja medida da altura é
h/5 e um tronco de cone. A razão entre as medidas dos volumes do cone
maior e do cone menor é:
A 15 B 45
C 90 D 125
Português: Verbo Prof. Suellen Salgado
precisamos de vontade polí ca.
TEXTO BASE 1
Quando enfrentamos crises parecidas no passado, havia algum outro
SOBREVIVEREMOS NA TERRA? lugar para colonizar. Estamos
[30] ficando sem espaço, e o único lugar para ir são outros mundos.
Tenho interesse pessoal no tempo. Primeiro, meu best-seller chama- Tenho esperança e fé de que nossa
se Uma breve história do engenhosa raça encontrará uma maneira de escapar dos sombrios
tempo. Segundo, por ser alguém que, aos 21 anos, foi informado pelos grilhões do planeta e, deste
médicos de que teria apenas modo, sobreviver ao desastre. A mesma providência talvez não seja
mais cinco anos de vida e que completou 76 anos em 2018. Tenho uma possível para os milhões de
aguda e desconfortável outras espécies que vivem na Terra, e isso pesará em nossa consciência.
consciência da passagem do tempo. Durante a maior parte da minha Mas somos, por natureza, exploradores. Somos mo vados pela
vida, convivi com a sensação curiosidade, essa qualidade
[5] de que estava fazendo hora extra. [35] humana única. Foi a curiosidade obs nada que levou os
Parece que nosso mundo enfrenta uma instabilidade polí ca maior do exploradores a provar que a Terra não era
que em qualquer outro plana, e é esse mesmo impulso que nos leva a viajar para as estrelas na
momento. Uma grande quan dade de pessoas sente ter ficado para trás. velocidade do pensamento,
Como resultado, temos ins gando-nos a realmente chegar lá. E sempre que realizamos um
nos voltado para polí cos populistas, com experiência de governo grande salto, como nos pousos
limitada e cuja capacidade para lunares, exaltamos a humanidade, unimos povos e nações, introduzimos
tomar decisões ponderadas em uma crise ainda está para ser testada. A novas descobertas e novas
Terra sofre ameaças em tecnologias. Deixar a Terra exige uma abordagem global combinada –
[10] tantas frentes que é di cil permanecer o mista. Os perigos são todos devem par cipar.
grandes e numerosos demais. O STEPHEN HAWKING (1942-2018)
planeta está ficando pequeno para nós. Nossos recursos sicos estão se Adaptado de Breves respostas para grandes questões. Rio de Janeiro:
esgotando a uma velocidade Intrínseca, 2018.
alarmante. A mudança climá ca foi uma trágica dádiva humana ao
planeta. Temperaturas cada vez QUESTÃO 1
mais elevadas, redução da calota polar, desmatamento, superpopulação,
doenças, guerras, fome, PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
escassez de água e extermínio de espécies; todos esses problemas Segundo, por ser alguém que, aos 21 anos, foi informado pelos médicos
poderiam ser resolvidos, mas de que teria apenas mais cinco anos de vida e que completou 76 anos em
[15] até hoje não foram. O aquecimento global está sendo causado por 2018. (l. 2-3)
todos nós. Queremos andar de Os verbos sublinhados descrevem dois fatos que podem ser
carro, viajar e desfrutar um padrão de vida melhor. Mas quando as caracterizados, respec vamente, como:
pessoas se derem conta do que
A hipoté co – realizado B inconcluso – eventual
está acontecendo, pode ser tarde demais.
Estamos no limiar de um período de mudança climá ca sem C con nuo – momentâneo D repe vo – retrospec vo
precedentes. No entanto, muitos polí cos
negam a mudança climá ca provocada pelo homem, ou a capacidade do
homem de revertê-la.
[20] O derre mento das calotas polares ár ca e antár ca reduz a fração
de energia solar refle da de volta
no espaço e aumenta ainda mais a temperatura. A mudança climá ca
pode destruir a Amazônia e
outras florestas tropicais, eliminando uma das principais ferramentas
para a remoção do dióxido
de carbono da atmosfera. A elevação da temperatura dos oceanos pode
provocar a liberação de
grandes quan dades de dióxido de carbono. Ambos os fenômenos
aumentariam o efeito estufa e
[25] exacerbariam o aquecimento global, tornando o clima em nosso
planeta parecido com o de Vênus:
atmosfera escaldante e chuva ácida a uma temperatura de 250 ºC. A vida
humana seria impossível.
Precisamos ir além do Protocolo de Kyoto – o acordo internacional
adotado em 1997 – e cortar
imediatamente as emissões de carbono. Temos a tecnologia. Só
TEXTO BASE 2 QUESTÃO 3
Leia o texto a seguir, Se eu vesse dedos de fada, da poe sa, cronista, Uma vela para Dario
compositora e tradutora Flora Figueiredo, em seguida, responda o que se Dalton Trevisan
pede:
[1] Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
Se eu vesse dedos de fada, [2] esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
Bordaria estrelas no jardim... [3] diminuiu o passo até parar, encostando-se à
Que fossem macias e estofadas, [4] parede de uma casa. Por ela escorregando,
Para que, descalço, você andasse sobre elas, [5] sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e
Como quem pisa em canteiros de ce m. [6] descansou na pedra o cachimbo.

Se eu vesse dedos de fada, [7] Dois ou três passantes rodearam-no e


Desenharia flores pelo teto, [8] indagaram se não se sen a bem. Dario abriu a
Que fossem azuis e perfumadas, [9] boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta.
Para que os anjos, devidamente seduzidos, [10] O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
Dissessem Amém aos seus sonhos preferidos. [11] sofrer de ataque.

Se eu vesse dedos de fada, [12] Ele reclinou-se mais um pouco, estendido


Rabiscaria acordes nos espaços, [13] agora na calçada, e o cachimbo nha apagado.
Que fossem quentes e excitantes, [14] O rapaz de bigode pediu aos outros que se
Para que você desdenhasse do cansaço, [15] afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o
A cada vacilo no seu chão de caminhante. [16] paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.
[17] Quando lhe re raram os sapatos, Dario roncou
Mas, por eu não ter dedos de fada, [18] feio e bolhas de espuma surgiram no canto da
Vou tentar modelar como um poeta, [19] boca.
A palavra correta e o peito ardente.
Para que você descubra finalmente [20] Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta
Que sou sua poesia predileta. [21] dos pés, embora não o pudesse ver. Os
[22] moradores da rua conversavam de uma porta
QUESTÃO 2 [23] à outra, as crianças foram despertadas e de
[24] pijama acudiram à janela. O senhor gordo
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2 [25] repe a que Dario sentara-se na calçada,
[26] soprando ainda a fumaça do cachimbo e
O texto de Flora Figueiredo se caracteriza por apresentar uma anáfora
[27] encostando o guarda-chuva na parede. Mas
nas três primeiras estrofes, a flexão verbal existente em tal figura é:
[28] não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu
A Pretérito mais que perfeito do indica vo;
[29] lado.
B Pretérito imperfeito do subjun vo;
C Futuro de pretérito do indica vo; D Infini vo pessoal; [30] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele
[31] estava morrendo. Um grupo o arrastou para o
[32] táxi da esquina. Já no carro a metade do
[33] corpo, protestou o motorista: quem pagaria a
[34] corrida? Concordaram chamar a ambulância.
[35] Dario conduzido de volta e recostado à parede
[36] – não nha os sapatos nem o alfinete de
[37] pérola na gravata.

[38] Alguém informou da farmácia na outra rua.


[39] Não carregaram Dario além da esquina; a
[40] farmácia no fim do quarteirão e, além do mais,
[41] muito pesado. Foi largado na porta de uma
[42] peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o
[43] rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-
[44] las.

[45] Ocupado o café próximo pelas pessoas que


[46] vieram apreciar o incidente e, agora, comendo
[47] e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario
[48] ficou torto como o deixaram, no degrau da
[49] peixaria, sem o relógio de pulso.
[50] Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os
[51] papéis, re rados – com vários objetos – de
[52] seus bolsos e alinhados sobre a camisa
[53] branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
[54] sinal de nascença. O endereço na carteira era
[55] de outra cidade.
QUESTÃO 4
[56] Registrou-se correria de mais de duzentos
[57] curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a Luciana
[58] rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro
[59] inves u a mul dão. Várias pessoas Ouvindo rumor na porta da frente e os
[60] tropeçaram no corpo de Dario, que foi passos conhecidos de o Severino, Luciana
[61] pisoteado dezessete vezes. ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
[62] O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde que a chamassem. Ninguém reparou nela.
[63] iden ficá-lo – os bolsos vazios. Restava a Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
[64] aliança de ouro na mão esquerda, que ele palavra lenta e fanhosa de o Severino,
[65] próprio – quando vivo – só podia destacar homem considerável, senhor da poltrona. O
[66] umedecida com sabonete. Ficou decidido que o que ele dizia para a família nha força de lei.
[67] caso era com o rabecão. Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe nha
[68] A úl ma boca repe u “Ele morreu, ele acontecido na véspera. Andara com mamãe
[69] morreu”. A gente começou a se dispersar. pela cidade, percorrera diversas ruas,
[70] Dario levara duas horas para morrer, ninguém sa sfeita. Num lugar feio e escorregadio,
[71] acreditou que es vesse no fim. Agora, aos que onde a água da chuva empoçava, resis ra,
[72] podiam vê-lo, nha todo o ar de um defunto. acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
[73] Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario rar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
[74] para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
[75] mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem passara o dia tentando reconciliar-se com o
[76] a boca, onde a espuma nha desaparecido. ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
[77] Apenas um homem morto e a mul dão se Agora, na presença da visita, essa criatura
[78] espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na forte não anunciava perigo.
[79] janela alguns moradores com almofadas para Luciana aproximou-se do sofá nas
[80] descansar os cotovelos. pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
[81] Um menino de cor e descalço veio com uma brincar de moça, mas acabava arranjando-se
[82] vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
[83] morto há muitos anos, quase o retrato de um dispõe a voar, inclinada para a frente, os
[84] morto desbotado pela chuva. calcanhares apoiados em saltos enormes e
[85] Fecharam-se uma a uma as janelas e, três imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
[86] horas depois, lá estava Dario à espera do D. Henriqueta da Boa-Vista.
[87] rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o Tio Severino era notável: vermelho,
[88] paletó, e o dedo sem a aliança. A vela nha nha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
[89] queimado até a metade e apagou-se às o queixo rapados, a testa brilhante,
[90] primeiras gotas da chuva, que voltava a cair. sobrancelhas densas e óculos redondos.
TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro: Record, 1979. Entre os dentes amarelos, a voz escorria
Tomando o primeiro parágrafo do conto “Dario vinha apressado, guarda- pausada, nasal, incompreensível. Luciana
chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o percebia as palavras, mas não a nava com a
passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela significação delas. Rondou por ali um
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou instante, mas fa gou-se. E ia esgueirar-se
na pedra o cachimbo” – (linhas 01-06), vê-se, na sequência dos verbos para o corredor, quando algumas sílabas da
destacados, a ideia de conversa indis nta lhe avivaram a recordação
A oposição entre ações verbais. B causa entre as ações verbais. de outras sílabas vagas, largadas por um
C gradação entre ações verbais. moleque na rua. Repe u bem alto as
palavras do moleque.
D consequência entre as ações verbais.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sen u-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino nha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de o Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando encolheria os ombros. Levá-la-ia para a
que a chamassem. Ninguém reparou nela. gaiola. Mamãe recebê-la-ia zangadíssima. E
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na daria, quando seu Adão se re rasse, várias
palavra lenta e fanhosa de o Severino, chineladas em Dona Henriqueta da Boa-Vista.
homem considerável, senhor da poltrona. O Sem dúvida. Mas isso ainda estava muito
que ele dizia para a família nha força de lei. longe – e Luciana aborrecia tristezas.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe nha (Graciliano Ramos. Luciana. In: Insônia. Record 14ª Ed. Rio, São Paulo:
acontecido na véspera. Andara com mamãe 1978. p. 61-68. Texto adaptado.)
pela cidade, percorrera diversas ruas, Sabe-se que o pretérito mais-que-perfeito do indica vo é empregado
sa sfeita. Num lugar feio e escorregadio, quando se quer mencionar um passado que ocorreu antes de outro
onde a água da chuva empoçava, resis ra, passado. Atente ao emprego desse tempo verbal no excerto abaixo e ao
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama, que se diz em seguida.
esperneando e berrando. Em casa, antes de
rar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira “Luciana quis aproximar-se das pessoas grandes, mas lembrou-se do que
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana lhe nha acontecido na véspera. Andara com mamãe pela cidade,
passara o dia tentando reconciliar-se com o percorrera diversas ruas, sa sfeita. Num lugar feio e escorregadio, onde
ser poderoso que lhe magoara as nádegas. a água da chuva empoçava, resis ra, acuara e caíra no chão, sentara-se
Agora, na presença da visita, essa criatura na lama, esperneando e berrando. Em casa, antes de rar-lhe a camisa
forte não anunciava perigo. suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê?
Luciana aproximou-se do sofá nas Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe
pontas dos pés, imitando as mulheres que magoara as nádegas.” (linhas 10- 21)
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se I. Há, no início do excerto transcrito, formas do pretérito perfeito do
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se indica vo.
dispõe a voar, inclinada para a frente, os II. Tinha acontecido é uma locução verbal que configura o mais-que-
calcanhares apoiados em saltos enormes e perfeito composto, equivalendo, portanto, à forma simples, acontecera.
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se III. Das formas do pretérito perfeito, a que vai determinar o emprego do
D. Henriqueta da Boa-Vista. pretérito-mais-queperfeito, no excerto transcrito (andara, percorrera,
Tio Severino era notável: vermelho, resis ra, acuara, caíra e sentara) é lembrou. Todas essas ações
nha maçarocas brancas no rosto, o beiço e ocorreram antes da lembrança, do contrário não poderiam ser lembradas
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos. Está correto o que se diz em
Entre os dentes amarelos, a voz escorria A I, II e III. B I e II somente.
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
C I e III somente. D II e III somente.
percebia as palavras, mas não a nava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fa gou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indis nta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repe u bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sen u-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino nha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
de saber. Descobriria o lugar onde o diabo
dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se
largaria pelo mundo, importante, os
calcanhares erguidos, em companhia de
seres enigmá cos que lhe ensinariam a
residência do diabo. Mais tarde seu Adão a
embarcaria na carroça: – “Foi um dia uma
princesa bonita que nha uma estrela na
testa”. Luciana recusava as princesas e as
estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim,
amada será a espera tranquila e feliz da chegada do amor em um navio
QUESTÃO 5
perdido.
Texto 2 ( ) Os versos transcritos a seguir – “Não escondem braços em naufrágios /
nem vozes que não se ouvem / na despedida” (linhas 72-74) –
O texto que você lerá a seguir – o poema “Outro verde”, foi re rado da cons tuem duas metonímias, as mais expressivas do poema. Os braços
obra Delírio da Solidão, do escritor cearense de Quixeramobim Jáder de são, com certeza, a parte do corpo cujos movimentos mais se mostram
Carvalho, que nasceu em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no dia sete na tenta va de salvação de um afogamento. Por seu lado, a voz é, de
de agosto de 1985. Jáder de Carvalho foi jornalista, advogado, professor e maneira geral, o som que mais se ouve em uma despedida.
escritor: poeta e prosador. Sua obra mais conhecida é o romance ( ) Nos versos das linhas 85 a 87 – “tu, sem a estrela dos navegantes, /
Aldeota. esperas / pelo navio perdido do meu amor”, o eu poé co constrói uma
imagem que concre za algo abstrato – “amor” – em algo concreto –
Outro verde “navio”. Esse trabalho de concre zação do abstrato potencializa a força
nega va do navio (“perdido do meu amor”), ou seja, do amor do eu
Teus olhos mostram o verde poé co.
que não é do mar.
[60] Não lembram viagens sem fim Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
nem o céu a abraçar-se com as águas, A V, F, V, V, F. B F, V, F, F, V.
num horizonte parado, C F, F, V, V, F. D V, V, F, V, V.
que os marujos não alcançam.

Qual o verde dos teus olhos,


[65] se não é o do oceano?
Não é também o das florestas
onde cabem mistérios e distâncias.

Teu olhar não tem a cor


da enseada que eu amo.
[70] Nele não gritam tempestades,
nem afundam ou se perdem veleiros.

Não escondem braços em naufrágios


nem vozes que não se ouvem
na despedida.

[75] O verde dos teus olhos é subje vo.


Não sugere portos nem a foz de um rio.
Pintores, dizei-me:
qual de vós se atreveria
a copiar a cor desses olhos?

[80] Ainda não sofreste.


Ainda não conheces a saudade.
Um dia, entre lembranças doridas,
o verde dos teus olhos mudará.
Já li nas linhas da tua mão esquerda:
[85] tu, sem a estrela dos navegantes,
esperas
pelo navio perdido do meu amor.
(Jáder de Carvalho. Delírio da Solidão. p. 46-47.)

Marque com V o que for verdadeiro e com F o que for falso acerca do
que se diz sobre o texto 2.

( ) A pergunta especial que o sujeito lírico faz aos pintores tem força
expressiva no poema, principalmente porque traz o verbo no futuro do
pretérito. Esse tempo verbal sugere a incerteza, a quase impossibilidade
– ou mesmo a impossibilidade – da missão de determinar a tonalidade
do verde dos olhos da personagem.
( ) O verso 1 da 5ª estrofe, “O verde dos teus olhos é subje vo”, serve de
ponte para se passar da superficialidade da primeira leitura para a
profundidade da segunda. Isso se dá em virtude da incongruência da
relação entre sujeito e predica vo do sujeito: o verde (a cor verde) é algo
percebido por um dos cinco sen dos, portanto é algo que não pode ser
subje vo.
( ) Um acontecimento que, para o sujeito lírico, poderá ser um elemento,
talvez o primeiro, que determinará a fixação do verde dos olhos da
psicologicamente normal. Graças a Deus! Fiquei
QUESTÃO 6
absolvido do meu ato gratuito...
Texto 1 (Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor O texto de Pedro Nava tem uma estrutura linguís ca que se pode
mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialís co, que é demarcar com facilidade. Atente ao que se diz sobre essa estrutura.
predominantemente narra vo. Nesse gênero, são contados episódios
verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. I. Uma das possíveis divisões dessa estrutura é a seguinte: a primeira
Isso o dis ngue da biografia, que se propõe contar a história de uma parte, da linha 1 à linha 11 (“mil réis”); a segunda parte, da linha 11 (“Ai!
pessoa específica. de mim”) até a linha 47 (“cédula”); a terceira parte, da linha 47 (“Eu
fiquei”) à linha 52 (“cesto”).
[1] O meu amigo Rodrigo Melo Franco de II. Essa divisão apresenta uma lógica interna: o texto começa com a
Andrade é autor do conto “Quando minha avó referência a um amigo do enunciador, cujos crimes serão comparados
morreu”. Sei por ele que é uma história com os crimes desse enunciador; segue com a relação dos delitos
autobiográfica. Aí Rodrigo confessa ter passado, come dos pelo enunciador e termina com o relato da remissão desse
[5] aos 11 anos, por fase da vida em que se sen a enunciador pelas transgressões por ele pra cadas quando criança.
profundamente corrupto. Violava as promessas III. O emprego do pretérito imperfeito do indica vo, entre as linhas 5 e
feitas de noite a Nossa Senhora; men a 10, indica que as ações expressas por esses verbos são ações que se
desabridamente; faltava às aulas para tomar repetem (aspecto itera vo ou frequenta vo).
banho no rio e pescar na Barroca com
[10] companheiros vadios; furtava pra nhas de dois Está correto o que se diz em
mil-réis... Ai! de mim que mais cedo que o A II e III apenas. B I e III apenas.
amigo também abracei a senda do crime e C I e II apenas. D I, II e III.
enveredei pela do furto... Amante das artes
plás cas desde cedo, educado no culto do belo,
[15] eu não pude me conter. Eram duas coleções de
postais pertencentes a minha prima Maria Luísa
Palleta. Numa, toda a vida de Paulo e Virgínia –
do idílio infan l ao navio desmantelado na
procela. Pobre Virgínia, dos cabelos
[20] esvoaçantes! Noutra, a de Joana d’Arc, desde os
tempos de pastora e das vozes ao da morte.
Pobre Joana dos cabelos em chama! Não resis .
Furtei, escondi e depois de longos êxtases, com
medo, joguei tudo fora. Terceiro roubo, terceira
[25] coleção de postais – a que um carcamano,
chamado Adriano Merlo, escrevia a uma de
minhas as. Os cartões eram fabulosos. Novas
contemplações solitárias e piquei tudo de latrina
abaixo. Mas o mais grave foi o roubo de uma
[30] nota de cinco mil-réis, do patrimônio da própria
Inhá Luísa. De posse dessa fortuna nababesca,
comprei um livro e uma lâmpada elétrica de
tamanho desmedido. Fui para o parque Halfeld
com o bu m de minha pirataria. Joguei o troco
[35] num bueiro. Como ainda não soubesse ler,
rasguei o livro e a rei seus restos em um
tanque. A lâmpada, enorme, esfregada, não fez
aparecer nenhum gênio. Fui me desfazer de
mais esse cadáver na escada da Igreja de São
[40] Sebas ão. Lá a estourei, tendo a impressão de
ouvir os trovões e o morro do Imperador
desabando nas minhas costas. Depois dessa
série de atos gratuitos e delitos inúteis, voltei
para casa. Raskólnikov. O mais estranho é que
[45] houve crime, e não cas go. Crime perfeito.
Ninguém desconfiou. Minha avó não deu por
falta de sua cédula. Eu fiquei por conta das
Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a
infância, veio comigo pela vida afora, com a
[50] terrível impressão de que eu poderia reincidir
porque vocês sabem, cesteiro que faz um
cesto... Só me tranquilizei anos depois, já
médico, quando li num livro de Psicologia que só
se deve considerar roubo o que a criança faz
[55] com proveito e dolo. O furto inú l é fisiológico e
balançando os cabelos molhados, mas o menino
QUESTÃO 7
dizia se você parar eu te deixo na beira da
Texto estrada, no meio do caminho, você não é nada
minha, não é minha irmã, não é minha vizinha,
Duelo antes da noite [65] não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos
[1] No caminho a menina pegou uma pedra e quilômetros. A menina sen u que seria bom se o
a rou-a longe, o mais que pôde. O menino encantado chegasse logo para se ver livre do
puxava a sua mão e reclamava da vagareza da menino. Entraria no Opala e não olharia uma
menina. Deviam chegar até a baixa noite a [70] única vez pra trás para se despedir daquele
[5] Encantado, e o menino sabia que ele era chato.
responsável pela menina e deveria manter uma Encantado apareceu e tudo foi como o
disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu combinado. Doze e meia da noite e o
fosse Deus, não teria criado as garotas, seria Opala esperava a menina parado na frente da
tudo homem igual a Deus. A menina sen a-se [75] igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão
[10] puxada, reclamada, e por isso emi a uns sons de devagarinho que nem pareciam crianças. O
ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir motorista bigodudo abriu a porta traseira e
no mesmo quarto que você, graças a Deus que falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o
eu não vou morar nunca mais com você. Vamos menino repe a para ele mesmo. A menina se
e não resmunga, exclamou o menino. E o sol já [80] sentou no banco traseiro. Quando o carro
[15] não estava sumindo? Isso nenhum dos dois começou a andar, ela falou bem baixinho: eu
perguntava porque estavam absortos na raiva de acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com
cada um. A estrada era de terra e por ela poucos uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou.
passavam. Nem o menino nem a menina Mas o menino sorria. E a menina não resis u e
notavam que o sol começava a se pôr e que os [85] sorriu também. E os dois sen ram o mesmo nó
[20] verdes dos matos se enchiam cada vez mais de no peito.
sombras. Quando chegassem a Encantado o (NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos. São Paulo:
menino poria ela no Opala do prefeito e ela Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. Texto adaptado.)
nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim,
pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar Leia com atenção o trecho transcrito a seguir: “No caminho a menina
[25] pensando: o mundo deveria ser feito só de pegou uma pedra e a rou-a longe, o mais que pôde. O menino puxava a
homens, as meninas são umas chatas. O menino sua mão e reclamava da vagareza da menina. Deviam chegar até a baixa
cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a noite a Encantado, e o menino sabia que ele era responsável pela menina
saliva dele e fez assim com o pé para apagar o e deveria manter uma disciplina. Que garota chata, ele pensou” (linhas 1-
cuspe. 7). Atente ao que se diz sobre os verbos desse excerto.
[30] Até que ficou evidente a noite. E o menino
disse a gente não vai parar até chegar em I. O pretérito imperfeito (do indica vo), empregado no texto, em vez de
Encantado, agora eu proíbo que você olhe pros reportar-se ao passado, parece neutralizar o valor desse passado, dando
lados, que se atrase. A menina não queria chorar a impressão de que as ações se realizam ou pelo menos se estendem ao
e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar momento da fala.
[35] uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita II. Os verbos no pretérito perfeito do indica vo indicam que a ação ou as
fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva ações que estão sendo narradas aconteceram antes do momento em que
da estrada começaram a aparecer muitos fala o enunciador (narrador). Não é por acaso que os contos tradicionais
caminhões apinhados de soldados e a menina são narrados nesse tempo verbal.
não se conteve de curiosidade. Para onde vão III. O verbo “dever”, que exprime obrigação, usado como auxiliar em uma
[40] esses soldados? — ela balbuciou. O menino locução verbal, tem o papel de modalizar o enunciado em que aparece
respondeu ríspido. Agora é hora apenas de (isto é, mostrar a relação do falante com o conteúdo daquilo que
caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A expressa). No enunciado em análise, o verbo “dever” aparece duas vezes
menina pensou eu vou parar, fingir que torci o como auxiliar nas seguintes locuções verbais: “deviam chegar” e “deveria
pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a manter”. A primeira, em virtude de “dever” estar no presente do
[45] pelos ombros até deixá-la numa ver gem indica vo, causa impressão de que o enunciador assume como certo o
escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir que diz o enunciado (sem dúvida eles devem “chegar até a baixa noite a
o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de Encantado”). Já a segunda, em virtude de o verbo “dever” vir no futuro
covarde. Os soldados con nuavam a passar em do pretérito, produz a impressão de que o enunciador assume com
caminhões paquidérmicos. E ela não chorava, reservas o conteúdo do seu enunciado.
[50] apenas um único soluço seco. O menino gritou
então que ela era uma chata, que ele a deixaria Está correto o que se diz em
sozinha na estrada que estava de saco cheio de A I, II e III. B I e II apenas.
cuidar de um traste igual a ela, que se ela não C I e III apenas. D II e III apenas.
soubesse o que significa traste, que pode ter
[55] certeza que é um negócio muito ruim. A menina
fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o
culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o
único culpado de tudo isso. Os soldados
con nuavam a passar.
[60] Começou a cair o frio e a menina ritou
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque
QUESTÃO 8
desenvolveu sua narra va ficcional, o seu romance.
Texto I
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em
A garagem de casa mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui
entranhadas numa narra va que embaralha sem cessar memória
[1] Com o portão enguiçado, e num biográfica e ficção”.
convite a ladrões de livros, a garagem de casa
lembra uma biblioteca pública O verbo matar (linha 7) tem variadas acepções além daquela que foi
permanentemente aberta para a rua. Mas não empregada no texto. Na coluna I, estão enunciados construídos com o
[5] são adeptos de literatura os indivíduos que ali verbo matar em algumas de suas significações. Na coluna II, estão essas
se abrigam da chuva ou do sol a pino de significações. Relacione as duas colunas numerando a segunda de acordo
verão. Esses desocupados matam o tempo com a primeira.
jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos
que mamãe amontoa num canto, sentados
[10] nos degraus do escadote com que ela alcança Coluna I
as prateleiras altas. Já quando fazem o 1. “Esses desocupados matam o tempo jogando porrinha” (linhas 7-8 do
obséquio de me liberar o espaço, de tempos texto)
em tempos entro para olhar as estantes onde 2. Ele foi preso porque matou o ladrão que lhe invadiu a casa.
há de tudo um pouco, em boa parte remessas 3. Ela me trouxe cinco charadas, que matei em um piscar de olhos.
[15] de editores estrangeiros que têm apreço pelo 4. A desnutrição causada pela fome mata milhões de pessoas na África.
meu pai. Num reduto de literatura tão sor da, 5. Os desmandos das autoridades podem matar as pequenas empresas.
como bem sabem os habitués de sebos, 6. A má tradução mata livros que, em sua versão original, são verdadeiras
fascina a perspec va de por puro acaso dar obras primas.
com um livro bom. Ou by serendipity, como 7. A palavra mata mais que o ato.
[20] dizem os ingleses quando na caça a um 8. A traição mata o amor mais rápido do que um ro certeiro.
tesouro se tem a felicidade de deparar com 9. A exagerada disciplina do Exército o matava.
outro bem, mais precioso ainda. Hoje revejo 10. Ela só matava a fome lá em casa.
na mesma prateleira velhos conhecidos, 11. Os os se mataram para ver o rapaz formado.
algumas dezenas de livros turcos, ou búlgaros 12. O craque matou a bola no peito e, em seguida, fez belíssimo gol.
[25] ou húngaros, que papai é capaz de um dia
querer destrinchar. Também con nua em Coluna II
evidência o livro do poeta romeno Eminescu, ( ) Levar à exaustão, ao esgotamento.
que papai ao menos tentou ler, como é fácil ( ) Fazer algo sem apuro ou cuidado.
inferir das folhas cortadas a espátula. Há uma ( ) Saciar-se.
[30] edição em alfabeto árabe das Mil e Uma ( ) Causar grande prejuízo; arruinar.
Noites que ele não leu, mas cujas ilustrações ( ) Resolver, adivinhar, decifrar.
admirou longamente, como denunciam os ( ) Deixar o tempo passar.
filetes de cinzas na junção das suas páginas ( ) Sacrificar-se, fazer tudo por alguém.
coloridas. Hoje tenho experiência para saber ( ) Tirar a vida de alguém, assassinar.
[35] quantas vezes meu pai leu um mesmo livro, ( ) Contribuir para que algo ou alguém morra; levar à morte.
posso quase medir quantos minutos ele se ( ) Causar sofrimento a; mor ficar, afligir, ferir.
deteve em cada página. E não costumo perder ( ) No futebol, amortecer o impacto da bola a fim de dominá-la.
tempo com livros que ele nem sequer abriu, ( ) Fazer desaparecer, ex nguir.
entre os quais uns poucos eleitos que mamãe
[40] teve o capricho de empilhar numa ponta de Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:
prateleira, confiando numa futura redenção. A 9, 10, 6, 1, 11, 2, 4, 7, 8, 5, 3, 12.
Muitas vezes a vi de manhãzinha B 9, 3, 6, 11, 10, 1, 4, 7, 12, 2, 5, 8.
compadecida dos livros estatelados no
C 9, 3, 5, 7, 12, 10, 8, 2, 11, 1, 4, 6.
escritório, com especial carinho pelos que
D 9, 6, 10, 5, 3, 1, 11, 2, 4, 7, 12, 8.
[45] trazem a foto do autor na capa e que papai
despreza: parece disco de cantor de rádio.
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras.
2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do tulo.)

A obra O irmão alemão, úl mo livro de Chico Buarque de Holanda, tem


como móvel da narra va a existência de um desconhecido irmão alemão,
fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de
Holanda, vera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século
passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse
fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de
Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família,
no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso,
conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel
Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 10
Texto 2 TEXTO I

Barcos de Papel O texto I desta prova é um excerto da parte 2, capítulo III, da


obra Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas, de Vianna
Quando a chuva cessava e um vento fino Moog — gaúcho de São Leopoldo (*1906 — f1988). Nesse capítulo,
Franzia a tarde úmida e lavada Moog faz um estudo compara vo entre a colonização dos EUA e a do
Eu saía a brincar pelas calçadas Brasil, um paralelo entre as fundações da América inglesa e da América
[80] Nos meus tempos felizes de menino. portuguesa

Fazia de papel, toda uma armada [1] Há desde logo uma fundamental diferença
E, estendendo meu braço pequenino de mo vos no povoamento dos dois países: um
Eu soltava os barquinhos sem des no sen do inicialmente espiritual, orgânico e
Ao longo das sarjetas, na enxurrada... constru vo na formação norte-americana, e um
[5] sen do predatório, extra vista e quase só
[85] Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, secundariamente religioso na formação
Que não são barcos de ouro os meus ideais brasileira.
São barcos de papel, são como aqueles: Os primeiros povoadores das colônias
inglesas da América, principalmente os
Perfeitamente, exatamente iguais! [10] puritanos do Mayflower, não vieram para o
Que os meus barquinhos, lá se foram eles! Novo Mundo só ou predominantemente em
[90] Foram-se embora e não voltaram mais. busca de minas de ouro e de prata e de riqueza
(Guilherme de Almeida. In Acaso.) fácil. Vieram, isto sim, acossados pela
perseguição na pátria de origem, em busca de
Atente aos dois versos finais do poema e ao que se diz sobre eles. [15] terra onde pudessem cultuar seu Deus, ler e
interpretar a sua Bíblia, trabalhar, ajudarem-se
I. O verbo ir, no pretérito perfeito (foram), foi usado no interior do verso uns aos outros e celebrar o ritual do seu culto,
13 (linha 89) e no início do verso 14 (linha 90), cons tuindo uma figura à sua maneira. Ao embarcarem, trazendo
de linguagem que tem função textual: reforçar o sen do do verbo ir, consigo todos os haveres, mulheres e filhos,
sugerindo que os ideais do eu poé co se foram de vez, sem possibilidade [20] deram as costas à Europa, para fundar deste
de retorno. lado do Atlân co, uma nova pátria, a pátria
II. O verbo ir (foram) vem acompanhado do pronome se, primeiro, em teocrá ca dos calvinistas. Não pensavam no
posição proclí ca, depois, em posição enclí ca. Esse pronome não tem regresso; para eles só havia um modo de ser
função sintá ca, mas função textual. O pronome repe do é mais um agradável a Deus: ler a Bíblia e trabalhar,
recurso que reforça o desengano do sujeito lírico. [25] trabalhar e prosperar, prosperar e acumular
III. Os dois diminu vos do texto – pequenino e barquinhos – indicam riquezas. Eram colonizadores, não
apenas dimensão. De fato, os braços de uma criança são realmente conquistadores. Houve depois, é certo, os que
pequenos. desgarraram para o Oeste, à procura de minas
de ouro e fortuna fácil, mas, quando isso
Está correto o que se diz somente em [30] aconteceu, o sen do, o ritmo da história norteamericana
A I e III. B II. já estava estabelecido e
defini vamente estabelecido, constru vo,
C I e II. D II e III.
moral, orgânico.
No Brasil, infelizmente, ocorreu em quase
[35] tudo precisamente o contrário. Os portugueses
que vieram ter primeiro às terras de Santa Cruz
eram todos fiéis vassalos de El-Rei de Portugal.
Se, por um lado, desejavam ampliar os
domínios da cristandade, “a Fé e o Império”,
[40] traziam já os olhos demasiadamente dilatados
pela cobiça. Eram inicialmente conquistadores,
não colonizadores, como seriam mais tarde
bandeirantes e não pioneiros. Como El-Rei,
como toda a Corte, após a descoberta do
[45] caminho das Índias, queriam despojos e
riquezas. E ninguém embarcava com o
pensamento de não mais voltar à pátria
lusitana. E ninguém trazia o propósito de
enriquecer pela constância no trabalho.
[50] Deixavam atrás a pátria, os amigos, a família,
as ocupações normais, na esperança do
Eldourado.
Vianna Moog. Bandeirantes e pioneiros: Paralelo entre duas culturas.
Capítulo III: Conquista e colonização. p. 103-104. Texto adaptado.
Observe o trecho seguinte e o que se diz dele, em uma perspec va
QUESTÃO 12
es lís ca: “para eles só havia um modo de ser agradável a Deus: ler a
Bíblia e trabalhar, trabalhar e prosperar, prosperar e acumular riquezas” TEXTO 2
(linhas 23-26).
RITA
I. Há uma gradação ascendente, formada por três grupos de dois verbos,
repe ndo-se o úl mo elemento de cada grupo no início do grupo No meio da noite despertei sonhando com
seguinte. Essa gradação ilustra as várias etapas de trabalho por que minha filha Rita. Eu a via ni damente, na
passaram os colonizadores americanos até ficarem ricos. Não foi uma graça de seus cinco anos.
prosperidade fácil. [15] Seus cabelos castanhos — a fita azul — o
II. Os verbos que formam a gradação são verbos de ação, o que pode nariz reto, correto, os olhos de água, o fino
servir para ilustrar a vida laboriosa dos colonizadores das terras do riso, engraçado, brusco...
norte. Depois um instante de seriedade; minha
III. A repe ção dos verbos marca, de certa forma, o ritmo do excerto, filha Rita encarando a vida sem medo, mas
causando a sensação do esforço empreendido pelos colonizadores para [20] séria, com dignidade.
formar a nova pátria e para prosperar. Rita ouvindo música; vendo campos,
mares, montanhas; ouvindo de seu pai o
Está correto o que se afirma em pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas
A I e II apenas. B I e III apenas. pegando dele seu jeito de amar — sério,
C I, II e III. D II e III apenas. [25] quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos,
QUESTÃO 11 seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe
ensinaria a palavra cica, e também a amar os
Assinale a alterna va em que o verbo “haver” NÃO está empregado bichos tristes, a anta e a pequena cu a; e o
corretamente. [30] córrego; e a nuvem tangida pela viração.
A Hão de exis r sonhos nas estações de trem. Minha filha Rita em meu sonho me sorria
B Há de haver vida em planetas distantes. — com pena deste seu pai, que nunca a teve.
C No futuro, haverão naves espaciais viajando para estrelas. (Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas. p.308.)
D Não houve dúvidas: viajamos de trem para as estrelas.
Observe o que se diz sobre o emprego dos tempos verbais no texto 2 e
escreva V ou F, conforme a afirmação seja verdadeira ou falsa.

( ) O emprego do pretérito imperfeito (via, linha 13) sugere que o


enunciador teve uma visão duradoura da Rita. Essa visão durou enquanto
durou o sonho e foi além do sonho.
( ) O acúmulo do gerúndio entre as linhas 21 e 25 confere às ações de
Rita um caráter de coisa não acabada, de algo que dura. Esse caráter do
gerúndio sugere que a presença de Rita na vida do enunciador é muito
forte, indo as sensações experimentadas por sua visão além do sonho.
( ) A mudança para o futuro do pretérito do indica vo (linhas 26-28),
tempo verbal que tem valor hipoté co e caráter de antecipação
imaginária, permite ao leitor ques onar a existência real de Rita.
( ) No úl mo parágrafo, o pretérito imperfeito do indica vo (sorria, linha
31) sugere a con nuidade do sorriso de Rita numa situação irreal, o que
nos leva a supor uma confusão entre o sonho e a realidade. Quanto ao
pretérito perfeito do indica vo (teve, linha 32), por indicar uma ação
conclusa, já observada depois de terminada, sugere a irreversibilidade da
situação do enunciador em relação a essa filha.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:


A V, F, F, V. B F, V, F, V.
C F, F, V, V. D V, V, V, V.
TEXTO BASE 3 QUESTÃO 14
Texto para a questão PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4

As pernas A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho:


A “e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito
Ora, enquanto eu pensava naquela gente, iam-me as pernas levando,
Santo e São Paulo” (3o parágrafo).
rua abaixo, de modo que, insensivelmente me achei à porta do hotel
B “o governo cearense acionou um incen vo financeiro” (2o
Pharoux. De costume jantava aí; mas, não tendo deliberadamente
andado, nenhum merecimento da ação me cabe, e sim às pernas, que o parágrafo).
fizeram. Abençoadas pernas! E há quem vos trate com desdém ou C “O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em
indiferença. Eu mesmo, até então, nhavos em má conta, zangava-me
alfabe zação” (1o parágrafo).
quando vos fa gáveis, quando não podíeis ir além de certo ponto ...
(Machado de Assis,Memórias Póstumas de Brás Cubas,p.139-fragmento) D “Replicam-se igualmente as boas inicia vas do ensino médio em
Pernambuco” (4o parágrafo).
QUESTÃO 13
TEXTO BASE 5
PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 3
Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão.
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado no século XIX (1881). O
personagem principal, o defunto-autor Brás Cubas, movimenta-se pelo O acendedor de lampiões
Rio de Janeiro da época e apresenta os maneirismos e a linguagem
caracterís cos daquele momento. Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infa gavelmente,
Por esse mo vo, o trecho em questão registra algumas ocorrências de Parodiar o sol e associar-se à lua
flexão verbal em franco desuso na linguagem atual, tal seja em Quando a sombra da noite enegrece o poente!
A primeira pessoa do singular. B segunda pessoa do singular.
C primeira pessoa do plural. D segunda pessoa do plural. Um, dois, três lampiões, acende e con nua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
TEXTO BASE 4 À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Leia o texto para responder a questão.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabe zação. Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Um dos mo vos do êxito é a parceria com os municípios, os principais Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material Tanta gente também nos outros insinua
didá co estruturado, o governo cearense acionou um incen vo Crenças, religiões, amor, felicidade,
financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fa a maior do Como este acendedor de lampiões da rua!
ICMS, com liberdade para des nação dos recursos. (Antologia poé ca: Jorge de Lima, 2014.)
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou
avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo. QUESTÃO 15
Replicam-se igualmente as boas inicia vas do ensino médio em
Pernambuco, baseado em tempo integral, que permite ao estudante PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 5
escolher disciplinas opta vas, projeto acolhido em São Paulo.
“Um, dois, três lampiões, acende e con nua”
Auspiciosa, essa rede mul lateral e mul par dária pela educação é
exemplo de como a sociedade pode se mobilizar em torno de propostas Outros mais a acender imperturbavelmente,” (2a estrofe)
palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.) O trecho sublinhado
A indica o agente das ações expressas pelas formas verbais “acende” e
“con nua”.
B indica o agente da ação expressa pelas formas verbais “con nua” e
“a acender”.
C indica o agente da ação expressa pela forma verbal “acende”, apenas.
D completa o sen do da forma verbal “acende”, apenas.
Química I: Estequiometria Prof. Sostenes Cruz
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
1) O peróxido de hidrogênio é comumente u lizado como an ssép co e A combustão completa da glicose, C6H12O6, é responsável pelo
alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração de fornecimento de energia ao organismo humano. Na combustão de 1,0
quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de mol de glicose, o número de gramas de água formado é igual a
soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio, este A 6 B 12
óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:
C 18 D 108

QUESTÃO 4
O ace leno, gás u lizado em maçaricos, pode ser ob do a par r do
carbeto de cálcio (carbureto) de acordo com a equação
CaC₂ + 2H₂O ⇒ Ca(OH)₂ + C₂H₂
De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quan dade de U lizando-se 1 kg de carbureto com 36% de impurezas, o volume de
permanganato de potássio necessária para reagir completamente com ace leno ob do, nas CNTP, em litros, é de aproximadamente
20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a A 0,224 B 2,24
A 2,0×100 mol. B 2,0×10-3 mol. C 26 D 224
C 8,0×10-1 mol. D 8,0×10-4 mol.
QUESTÃO 5
QUESTÃO 2
A combustão completa de 0,10mol de um composto orgânico
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um cons tuído de carbono, hidrogênio e oxigênio gastou 0,30mol de O‚ e
tubo de ensaio vazio, colocou nele um pouco de NaHCO3 (s) e pesou produziu 8,8g de dióxido de carbono e 5,4g de água. Esse composto
novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de ensaio excesso de solução orgânico poderá ser
aquosa de HCl, o que provocou a reação química representada por A CH3OH B CH3CHO
C C2H5OH D CH3COCH3
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema
cuidadosamente, até que restasse apenas um sólido seco no tubo de QUESTÃO 6
ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura ambiente e o pesou
novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu O composto inorgânico alaranjado dicromato de amônio, (NH4)2Cr2O7,
caderno, juntamente com dados ob dos consultando um manual de quando aquecido sofre decomposição térmica em um processo que
Química: libera água na forma de vapor, gás nitrogênio e também forma o óxido de
cromo (III). Esse fenômeno ocorre com uma grande expansão de volume
e, por isso, é usado em simulações de efeitos de explosões vulcânicas
com a denominação de vulcão químico.

(h p://pontociencia.org.br/experimentos-interna.p hp?
A estudante desejava determinar a massa de
experimento=204)
I. HCl que não reagiu; Quando 0,50 mol de dicromato de amônio decompõe-se termicamente,
II. NaCl que se formou;
a quan dade em mol de vapor d’água formado é igual a
III. CO2 que se formou.
A 0,25 B 0,50
Considerando as anotações feitas pela estudante, é possível determinar a
massa de C 1,0 D 2,0
A I, apenas. B II, apenas.
C I e III, apenas. D II e III, apenas.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 12
7) Silicatos são compostos de grande importância nas indústrias de Há várias décadas, o ferro apresenta grande demanda em função de sua
cimento, cerâmica e vidro. Quantos gramas de silício há em 2,0 mols do u lização nas indústrias como, por exemplo, na automobilís ca. Uma das
silicato natural Mg2SiO4? principais matérias-primas u lizadas para a sua obtenção é um minério
A 56 B 42 cujo teor em Fe2O3 (hema ta) é de cerca de 80%. O ferro metálico é
ob do pela redução do Fe2O3 em alto-forno. Dadas as massas molares
C 28 D 14
para o oxigênio (16 g/mol), o ferro (56 g/mol) e a hema ta (160 g/mol), e
QUESTÃO 8 considerando-se que a reação de redução apresente um rendimento de
100%, a quan dade, em toneladas, de ferro metálico que será ob da a
8) Os sais de cobre são conhecidos por apresentarem coloração azul, par r de 5 toneladas desse minério é igual a:
inclusive sendo u lizados em misturas des nadas a tratamento de água
A 2,8. B 3,5.
em piscinas. O sulfato cúprico penta-hidratado apresenta uma
C 4,0. D 5,6.
percentagem de água de aproximadamente:
(Dados: Cu = 63,5; S = 32, O = 16; H = 1).
QUESTÃO 13
A 23,11%. B 55,34%.
Dispõe-se de duas amostras de minérios “A” e “B”, com teores de
C 89,09%. D 36,07%.
alumínio de 60% e 40%, respec vamente. A quan dade em kg da
QUESTÃO 9 amostra “A” que deve ser misturada a uma quan dade conveniente da
amostra “B”, para se obter 1kg de uma mistura com o teor de alumínio
A pirolusita é um minério do qual se obtém o metal manganês (Mn), igual a 55%, é
muito u lizado em diversos pos de aços resistentes. O principal
A 0,75 B 0,45
componente da pirolusita é o dióxido de manganês (MnO2). Para se
C 0,65 D 0,80
obter o manganês metálico com elevada pureza, u liza-se a
aluminotermia, processo no qual o óxido reage com o alumínio metálico,
QUESTÃO 14
segundo a equação:
3 MnO2(s) + 4 Al(s) → 2 Al2O3(s) + 3 Mn(s) Num recipiente foram colocados 15g de ferro e 4,8g de oxigênio. Qual a
Considerando que determinado lote de pirolusita apresenta teor de 80% massa de Fe2O3 formada após um deles ser completamente consumido?
de dióxido de manganês (MnO2), a massa mínima de pirolusita (Fe = 56; O = 16).
necessária para se obter 1,10 t de manganês metálico é A 19,8g B 16,0g
A 1,09 t B 1,39 t C 9,6g D 9,9g
C 1,74 t D 2,18 t
QUESTÃO 15
QUESTÃO 10
(CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2 H2O(g)
A queima de 5,0 g de uma amostra de carbono consumiu totalmente O volume de CO2, medido a 27ºC e 1atm., produzido na combustão de
esse reagente e produziu uma mistura de CO e CO2. Se a massa de CO2
960,0 g de metano, é:
produzida foi 13,9 g, a quan dade em mol de CO é:
Dados:
A 0,02 B 0,05 massa molar do CH4 = 16,0 g/mol constante universal dos gases: R =
C 0,08 D 0,1 0,082 atm.L/mol.K
A 60,0 L B 1620,0 L
QUESTÃO 11
C 1344,0 L D 1476,0 L
11) Fosgênio, COCl2, é um gás venenoso. Quando inalado, reage com a
água nos pulmões para produzir ácido clorídrico (HCl), que causa graves
danos pulmonares, levando, finalmente, à morte: por causa disso, já foi
até usado como gás de guerra. A equação química dessa reação é:
COCl2 + H2O → CO2 + 2 HCl
Se uma pessoa inalar 198 mg de fosgênio, a massa de ácido clorídrico,
em gramas, que se forma nos pulmões, é igual a:
A 1,09 . 10-1. B 1,46 . 10-1.

C 2,92 . 10-1. D 3,65 . 10-2.


Química II: pH, pOH e Eletroquímica Prof. Terso Araújo
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
(Uece 2010) O termo pH foi u lizado pela primeira vez em 1909, pelo (Espcex (Aman) 2019) A uma solução aquosa de 100mL de ácido
bioquímico dinamarquês Sören Peter Lauritz Sörensen (1868-1939) que, clorídrico (HCl) de concentração 1mol/L foram adicionados 400mL de
à época, pesquisava para uma cervejaria sobre a qualidade das cervejas. uma solução aquosa de hidróxido de sódio NaOH de concentração 0,75
Ao seu conceito está ligado o de pOH. Considerando que o pOH de um mol/L.
ácido monopró co é 13 e que ele se encontra 40% ionizado, a Considerando que:
concentração, em quan dade de matéria, do referido ácido é - a solução básica foi parcialmente neutralizada pela solução do ácido;
A 0,5 mol/L. B 0,25 mol/L. - o ácido clorídrico é um ácido forte (α=100%)
- o hidróxido de sódio é uma base forte (α=100%)
C 0,005 mol/L. D 0,025 mol/L.
O pH da mistura resultante dessa reação de neutralização é
QUESTÃO 2 Dado: log 4 = 0,60
A 13,6 B 11,4
(Uece 2008) O conceito de pH foi introduzido na química pelo químico
C 9,8 D 7,5
dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen, em 1909, para facilitar a
caracterização da acidez de uma substância. Assinale a alterna va que
QUESTÃO 7
contém o pH da solução que se obtém ao ser feita a dissolução de 5,6 g
de KOH em um litro de água. (G1 - ifsul 2019) A tabela a seguir mostra o pH de algumas substâncias no
A 1,0 B 3,0 estado líquido.
Bebida
C 11,0 D 13,0

QUESTÃO 3
(Uece 1996) O pH da solução de hidróxido de sódio, de concentração
0,0016N (admi ndo-se ionização completa), é de:
(Dado: log 1,6 = 0,2)
A 2,8 B 11,2
C 13,8 D 11,0
Qual delas apresenta concentração molar de íons em um meio
QUESTÃO 4
aquoso igual a
(Uece 1996) Assinale a alterna va que apresenta a ordem de pOH A Vinagre B Refrigerante
correta para as seguintes substâncias:
C Leite de magnésia D Amônia líquida
A suco de limão > água do mar > leite de magnésia > amônia
B água do mar > amônia > leite de magnésia > suco de limão QUESTÃO 8
C suco de laranja > vinagre > suco de limão > suco gástrico (Acafe 2019) Considere o trecho re rado de um ar go da revista Veja
D amônia > vinagre > água pura > suco gástrico publicada no dia 13/05/2016 relatando que o excesso de ácido fólico na
gravidez pode dobrar o risco de au smo na criança “[…] Excesso de ácido
QUESTÃO 5 fólico na gestação pode aumentar em até duas vezes o risco de au smo
na criança. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da
(Famerp 2020) Uma solução de hidróxido de sódio apresenta pH
Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apresentado nesta
igual a 9 Considerando-se o valor de Kw igual a 10-14 a concentração de sexta-feira durante o Encontro Internacional para Pesquisa sobre Au smo
-
íons OH nessa solução é igual a de 2016, em Bal more. [...]”.
A 10-7 mol/L B 10-8 mol/L Sob condições apropriadas, uma solução aquosa de ácido fólico
apresenta [H+] = 4,5 x 10-5 mol/L (sob temperatura de Assinale a
C 10-5 mol/L D 10-9 mol/L
alterna va correta que contém o valor do pH dessa solução.
Dados: log2 = 0,3; log3=0,48
A 4,34 B 4,64
C 5,66 D 4,50
QUESTÃO 9 QUESTÃO 13
(Uece 2014) Para minimizar os efeitos da corrosão nas chapas de ferro do (Uece 2015) Reações de oxidorredução são reações químicas onde
casco de um navio, são fixadas plaquetas de um metal – metal de ocorrem transferências de elétrons entre duas ou mais substancias
sacri cio ou eletrodo de sacri cio – que é oxidado em seu lugar. Na químicas. Numa reação de oxidorredução sempre há perda e ganho de
comparação com as caracterís cas do ferro, o metal de sacri cio mais elétrons, pois os que são perdidos por um átomo, íon ou molécula são
indicado é aquele que apresenta imediatamente recebidos por outros. No meio em que vivemos, ocorrem
A menor eletronega vidade. B menor poder de redução. muitas reações de oxidorredução.
A esse respeito, assinale a afirmação verdadeira.
C maior condu bilidade elétrica. D maior tenacidade.
A Quando o vinho é exposto ao ar, ele se transforma em vinagre, cujo
QUESTÃO 10 principal componente é o ácido acé co. Isso ocorre porque o álcool
e lico ou etanol presente no vinho reduz-se em contato com o
(Uece 2018) Walther Hermann Nernst, sico-químico alemão (1864-
oxigênio atmosférico, resultando no ácido acé co.
1941), contribuiu significa vamente para o desenvolvimento da sico-
B O efeito branqueador dos alvejantes se dá em razão da presença dos
química moderna. Entre as suas contribuições está a importan ssima
seguintes agentes oxidantes: o ânion hipoclorito (em geral, na forma
equação de Nernst, que é u lizada para determinar
de sal sódico – presente, por exemplo, na água sanitária, e
A a ddp de uma pilha em um dado momento do seu funcionamento.
o peróxido de hidrogênio que é comercializado como água
B a massa final de produtos de uma eletrólise.
oxigenada.
C o volume de um gás produzido em uma eletrólise.
C Um bafômetro simples descartável consiste em um tubo
D o potencial de redução de um metal. transparente contendo uma solução aquosa do sal dicromato de
potássio e sílica umedecida com ácido sulfúrico, misturada com cor
QUESTÃO 11 laranja. Esse sal, em contato com o vapor do álcool con do na
(Uece 2016) Uma pilha é formada com eletrodos de alumínio e ouro que respiração do motorista embriagado, reage, mudando a coloração
apresentam os potenciais de redução, respec vamente,-1,66 Volts e 1,50 para verde. Isso significa que é causada a redução do etanol (álcool) a
Volts. etanal.
Após analisar as caracterís cas dessa pilha, pode-se afirmar D Em supermercados, as latas contendo alimentos são feitas de ferro
corretamente que reves do por estanho. Não se deve comprar alimento que esteja em
A a reação do cátodo é Al Al3+ + 3e- B a ddp da pilha é +3,16V. lata amassada, porque o reves mento metálico é usado para evitar
que o metal cons tuinte do objeto se oxide; esse reves mento deve
C a reação global é Al3+ + Au Au3+ + Al. permanecer intacto, sem ranhuras, para evitar o contato do metal
D a equação global da pilha é Au3+/Au // Al3+/Al com maior potencial de oxidação com o alimento.

QUESTÃO 14
QUESTÃO 12
(Uece 2015) Segundo o INMETRO, a pilha alcalina produz voltagem de
(Uece 2016) As pilhas de marca-passo precisam ser pequenas, confiáveis
1,5V, não é recarregável, mantém a voltagem constante por mais tempo
e duráveis, evitando algumas cirurgias para sua troca. Como não formam
e, embora custe mais caro, dura cerca de cinco vezes mais. Seu nome
gases, elas podem ser herme camente fechadas. Sua duração é de
decorre do fato de ela subs tuir a pasta de cloreto de amônio e cloreto
aproximadamente 10 anos. Essas pilhas são formadas por lí o metálico e
de zinco por hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio. Considerando a
iodo (LiI). Assinale a alterna va que mostra as semirreações que ocorrem
corretamente para formar o produto LiI. reação que ocorre na pilha alcalina, Zn + 2MnO2 + H2O Zn2+ + Mn2O3 +
2OH-, pode-se afirmar corretamente que sua duração é maior porque
A cátodo: 2Lio → 2Li+ + 2e-; B cátodo: 2Lio + 2e- → 2Li+ ; A o cátodo é feito de zinco metálico poroso.
ânodo: I2 + 2e- → 2I – . ânodo: I2 → 2I – + 2e. B o manganês presente na pilha sofre oxidação.

C ânodo: 2Lio → 2Li+ + 2e-; D ânodo: 2Lio + 2e- → 2Li+ ; C possui uma resistência interna muito menor que a pilha comum.
D é um aperfeiçoamento da pilha de Daniell.
cátodo: I2 + 2e- → 2I – cátodo: I2 → 2I – + 2e-.
QUESTÃO 15
(Uece 2015) Duas células galvânicas ligadas em série contêm,
respec vamente, íons Cu2+ e Au3+. No cátodo da primeira são
depositados 0,0686 g de cobre. A massa de ouro que será depositada, ao
mesmo tempo, no cátodo da outra célula, em gramas, será,
aproximadamente,
A 0,140 B 0,280
C 0,430 D 0,520
Filosofia e Sociologia: Ética e Moral Prof. Fernando Costa
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Nas reflexões de Immanuel Kant sobre o conhecimento racional na sua “[N]ão existe contraposição maior à exegese e jus ficação puramente
obra “Fundamentação da Meta sica dos Costumes” lemos: esté ca do mundo [...] do que a doutrina cristã, a qual é e quer ser
“A velha filosofia grega dividia-se em três ciências: a Física, a É ca e a somente moral, e com seus padrões absolutos, já com sua veracidade de
Lógica. Esta divisão está perfeitamente conforme com a natureza das Deus, por exemplo, desterra a arte, toda arte, ao reino da men ra – isto
coisas, e nada há a corrigir nela a não ser apenas acrescentar o princípio é, nega-a, reprova-a, condena-a.”
em que se baseia, para deste modo, por um lado, nos assegurarmos da NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia, ou helenismo e pessimismo. –
sua perfeição, e, por outro, podermos determinar exactamente as “Tenta va de autocrí ca”. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 19.
necessárias subdivisões”.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Meta sica dos Costumes. Tradução Nessa passagem, Nietzsche
de Antônio Pinto de Carvalho. Lisboa: Companhia Editora Nacional. A apoia a valorização moral da obra de arte, negando que seja possível
EDIÇÕES 70, 2007. obras de arte divergentes da moral cristã.
B defende uma arte verdadeira, contra a arte cristã, que adere à
Sobre a Física, a É ca e a Lógica, é CORRETO afirmar que essas
men ra, pois não passa de uma moral.
subdivisões
C concebe que os padrões absolutos do cris anismo são
A ocupam-se de uma parte empírica em que as leis universais e
supraesté cos, suprassensíveis, e por isso valorizam a arte.
necessárias do pensar não se assentam em princípios das
D cri ca a concepção moral da existência em defesa do caráter
experiências.
sensível, esté co do mundo, tal como se configura na arte.
B não se contrapõem à filosofia natural, também não se contrapõem à
filosofia moral, pois cada uma não possui parte empírica. QUESTÃO 4
C baseiam-se em princípios da experiência cujas doutrinas se apoiam
em princípios a posteriori da filosofia pura. Considere V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças abaixo.

D não ressaltam a ideia de uma meta sica da Natureza nem de uma


( ) A moral pode ser entendida como um conjunto de regras que
Meta sica dos Costumes pelo fato de que não se pode nomeá-las
orientam o comportamento dos indivíduos em sociedade.
como uma Antropologia prá ca.
( ) É ca é a parte da filosofia que se ocupa da discussão sobre os
E ocupam-se da forma do entendimento e da razão em estabelecer a fundamentos da moral.
dis nção das leis da natureza, das leis da liberdade e dos objetos ( ) A moral tem um caráter histórico na medida em que quando
materiais. nascemos já nos deparamos com um conjunto de valores que nos são
externos e que precisamos internalizar para bem viver em sociedade.
QUESTÃO 2 ( ) Os valores morais, assim como as leis, são inques onáveis e devem ser
Atente para o seguinte enunciado: “A é ca é um conjunto de princípios e observados por todos os cidadãos de um determinado grupo social.
disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo ( ) Atos amorais e atos imorais são a mesma coisa, pois representam a
obje vo é balizar as ações humanas. A é ca existe como uma referência ação daquelas pessoas que, mesmo conhecendo os valores morais,
para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade decidem, livre e voluntariamente, contrariá-los.
possa se tornar cada vez mais humana”.
Fonte: h ps://www.portaleducacao.com.br/conteudo/ar gos /adm Marque a alterna va correta
inistracao/e ca-cidadania-e-moral/27500 A V, V, F, F e F. B F, V, F, V e V.
C V, V, V, F e F. D V, F, V, F e V.
Considerando referências é cas, assinale a afirmação verdadeira. E V, V, V, V e F.
A O po de desenvolvimento econômico vigente no Brasil tem gerado,
estrutural e sistema camente, situações prá cas que favorecem a
afirmação dos princípios é cos.
B É ca não tem relação com situações de injus ça, de desigualdade, de
indignidade e de discriminação, de onde se conclui que a quebra da
é ca não afeta as populações socialmente vulneráveis.
C A falta de é ca gera desigualdades crescentes e injus ças, rompe
laços de solidariedade, reduz ou ex ngue direito, lança populações
inteiras a condições de vida cada vez mais indignas.
D A a tude é ca está relacionada ao comportamento individual
pautado nas tradições morais que devem ser respeitadas, mesmo
que neguem o direito à pluralidade e à diversidade da condição
humana.
QUESTÃO 5 QUESTÃO 7
De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar Leia o texto a seguir sobre a Moral e a É ca:
que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma
razão pela qual Deus deu ao homem esta caracterís ca, pois sem ela não
poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela
foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um
homem a usar para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora,
isso seria injusto se a vontade livre vesse sido dada ao homem não
apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por
que deveria ser punido aquele que usasse da sua vontade para o fim para
o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de é ca.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

Nesse texto, o filósofo cristão Agos nho de Hipona sustenta que a


punição divina tem como fundamento o(a)
A desvio da postura celibatária. B insuficiência da autonomia moral.
A é ca é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em
C afastamento das ações de desapego.
sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de
D distanciamento das prá cas de sacri cio.
comportamento humano.
E violação dos preceitos do Velho Testamento. (VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. É ca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1997, p. 12.)
QUESTÃO 6
Em seu livro, Técnica, Medicina e É ca, o filósofo Hans Jonas faz uma O autor acima enfa za a singularidade da definição sobre é ca. No que
análise das existentes relações entre a ciência, a técnica, a é ca e a se refere à temá ca, assinale a alterna va CORRETA.
natureza. Na avaliação do filósofo, a ciência e a técnica modernas A A é ca é uma reflexão sobre o comportamento moral dos homens
desenvolveram-se de tal maneira independente que acabaram se em sociedade.
distanciando do fenômeno da vida e de certa reflexão crí ca sobre o seu B A é ca é a moral e diz respeito à singularidade das normas e valores.
próprio atuar. Hans Jonas indica ainda que esse distanciamento que C O comportamento moral supõe a reflexão e declina dos princípios e
opõe, de um lado a ciência e a técnica, e de outro o fenômeno da vida, das normas que regem esse comportamento.
legaria um problema que teria de ser enfrentado pela filosofia
D A ciência do comportamento moral enfa za os aspectos psicológicos,
contemporânea e, nesse caso, pela é ca.
deixando à margem um conjunto de normas e prescrições.

Com base nos seus conhecimentos sobre o tema, assinale a alterna va E A é ca é a teoria e não parte do fato da existência no âmbito da
CORRETA. história da moral.
A Para Hans Jonas, o avanço da ciência e da técnica é a única maneira
de se garan r a con nuidade da vida e da natureza, de tal modo que
é preciso confiar todo nosso futuro aos progressos técnicos e
cien ficos para que esses consigam preservar da melhor maneira a
vida futura.
B Muito embora a técnica moderna seja capaz de causar danos à
natureza, Hans Jonas afirma que a é ca deve ser responsável por
indicar os melhores caminhos para a ação humana, mas nunca
poderá apresentar nenhuma forma de restrição à a vidade cien fica.
C Segundo considera Hans Jonas, os perigos da técnica moderna são
muito preocupantes uma vez que são capazes de causar danos
permanentes à vida futura, o que leva o filósofo a afirmar que a é ca
da responsabilidade deveria servir para impedir e restringir toda
forma de pesquisa cien fica e de avanço tecnológico.
D Conforme afirma Hans Jonas, em decorrência do maior controle e
domínio da ciência e da técnica sobre a natureza, é preciso que a
é ca sirva como um ponto de reflexão crí ca sobre quais os rumos
futuros que serão tomados com relação à manutenção da vida, de tal
modo que a é ca tenha de ser cien fica para realizar tal reflexão.
E A proposta de uma é ca da responsabilidade é formulada tendo por
base a necessidade de se restringir as ações e os avanços da ciência e
da técnica modernas com base em um princípio de preservação da
vida futura, sendo que tanto a ciência quanto a técnica não devem
progredir sem antes refle r sobre os danos que poderiam ser
causados à vida.
QUESTÃO 8 QUESTÃO 9
Leia o texto a seguir sobre a Filosofia e a Consciência Moral. A ação humana é fruto de uma escolha entre o certo e o errado, e
entre o que é bom e o que é mal. O indivíduo procura se basear em
parâmetros socialmente aceitos que lhe permitem conviver com as
outras pessoas, em outras palavras, ele busca sempre se guiar pelos
conceitos que norteiam a prá ca dos valores posi vos e das qualidades
humanas. A é ca não somente serve de base para as relações humanas,
mas, trata também das relações sociais dos homens na medida em que
os filósofos consideram a é ca como base da jus ça ou do direito, e até
mesmo das leis que regulam a convivência entre todos que vivem na
sociedade.
FILOSOFIA,É caeSociedade.Disponívelem:<h p://
www.portalconscienciapoli ca. com.br/products/filosofia-e ca-e-
sociedade/>. Acesso em: 5 set. 2016.
Na é ca aristotélica, a sabedoria e a prudência, nossas virtudes
intelec vas, formam a diferença específica do ser humano, tornando-o
De acordo com as informações do texto, a é ca
uma espécie dis nta de todas as outras. Então, no homem, a physis deu
um fantás co salto qualita vo quando produziu o intelecto, que é teórico A consiste em uma doutrina que orienta as ações humanas para o que
(sabedoria) e, ao mesmo tempo, prá co (prudência); através dessas duas é considerado bom e correto.
energias, o homem busca as razões profundas da existência e administra B é, além de referencial para as prá cas sociais, o alicerce dos
a vida quo diana. princípios morais e do contexto jurídico.
(PEGORARO, Olinto. É ca dos maiores mestres através da história. C torna-se um conjunto de regras maniqueístas que conduzem a ação
Petrópolis: Vozes, 2006, p. 49.). humana para o que é certo ou errado.
D explicita os parâmetros morais e valora vos de uma sociedade,
Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:
impulsionando as relações sociais para o que é considerado justo e
equita vo.
I. A prudência tem o poder de discernir e ponderar as ações do ser
E cons tui-se em uma série de preceitos de ordem valora va e moral,
humano.
que tem como finalidade construir todas as leis que se propõem a
II. O intelecto tem a potencialidade de penetrar na essência das coisas.
organizar a vida social dos indivíduos.
III. A prudência dá o norte de toda a prá ca é ca. O papel do homem
prudente é o alcance do seu bem possível diante do excesso ou da
QUESTÃO 10
escassez.
IV. A prudência ou sabedoria prá ca induz à decisão do que seja o mal e A compreensão filosófica em é ca de “além destes muitos bens há um
o bem, do injusto e do justo no âmbito da vida co diana. outro, bom por si mesmo, e que também é a causa de todos os outros”
poderia ser estendida para a meta sica. Se isso fosse feito, essa
Estão CORRETOS compreensão filosófica estaria de acordo com qual das seguintes
A apenas I, II e III. B apenas II e III. explicações acerca da possibilidade e âmbito do nosso conhecimento?
C apenas III e IV. D apenas I e III. A O único fundamento sólido para o conhecimento (seja cien fico ou
moral) é a experiência e a observação.
E I, II, III e IV.
B Como não temos razões suficientemente sólidas para fundamentar
nossos juízos acerca das coisas do mundo sensível, devemos
suspender nosso juízo com respeito à própria possibilidade de
conhecer.
C O conhecimento verdadeiro só é possível se vinculado ao
conhecimento das ideias ou formas imateriais, ou seja, se for
conhecimento das ideias inteligíveis.
D O ser de tudo o que vemos, sen mos, ouvimos não consiste em nada
além de ser uma representação em nossas mentes. Assim, se
pensarmos com cautela, veremos que as únicas coisas que podemos
conhecer, são nossas próprias ideias.
E O mundo que conhecemos é o mundo fenomênico, isto é, o mundo
como ele aparece. Por outro lado, a realidade noumênica não é
acessível ao nosso conhecimento.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 14
Uma criança com deficiência mental deve ser man da em casa ou
mandada a uma ins tuição? Um parente mais velho que costuma causar
problemas deve ser cuidado ou podemos pedir que vá embora? Um
casamento infeliz deve ser prolongado pelo bem das crianças?
MURDOCH, I. A soberania do bem. São Paulo: Unesp, 2013.

Os ques onamentos apresentados no texto possuem uma relevância


filosófica à medida que problema zam conflitos que estão nos domínios
da
A polí ca e da esfera pública. B teologia e dos valores religiosos.
C lógica e da validade dos raciocínios.
D é ca e dos padrões de comportamento.
E epistemologia e dos limites do conhecimento.

QUESTÃO 12
O sistema de valores perenes e universais que o indivíduo percebe na
própria consciência, segundo sua reta razão, e que independem das
circunstâncias concretas em que o mesmo vive, deve definir-se como
sendo o verdadeiro sistema de valores
A racionais. B religiosos.
C é cos. D culturais.
E transcendentais.

QUESTÃO 13
Texto II
Sobre a “moral”, assinale a alterna va que apresenta a afirma va
CORRETA.
Exercita-te primeiro, caro amigo, e aprende o que é preciso conhecer
A Refere-se a um conjunto de princípios imutáveis e universais. para te iniciares na polí ca; antes, não. Então, primeiro precisarás
B É o conjunto de regras que determina o comportamento dos adquirir virtude, tu ou quem quer que se disponha a governar ou a
indivíduos em um grupo social. administrar não só a sua pessoa e seus interesses par culares, como a
C A moral provoca efeitos apenas naqueles que cercam o autor da ação cidade e as coisas a ela per nentes. Assim, o que precisas alcançar não é
sobre si mesmo, a ação independe de uma prerroga va moral. o poder absoluto para fazeres o que bem entenderes con go ou com a
D Nem todas as sociedades possuem um código norma vo, logo, é cidade, porém jus ça e sabedoria.
correto afirmar que nem todas as sociedades possuem um código (PLATÃO, O primeiro Alcebíades. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém:
moral. EDUFPA, 2004. p.281-285.)
E A moral é um conjunto de valores que nasce com o indivíduo.
Com base na rinha, no texto II e nos conhecimentos sobre a é ca e a
Portanto, nascemos morais ou imorais.
polí ca em Platão, assinale a alterna va correta.
A A virtude individual terá fraca influência sobre o governo da cidade,
já que a administração da cidade independe da qualidade de seus
cidadãos.
B Jus ça, sabedoria e virtude resultam da opinião do legislador sobre o
que seria melhor para a cidade e para o indivíduo.
C O indivíduo deve possuir a virtude antes de dirigir a cidade, pois
assim saberá bem governar e ser justo, já que se autogoverna.
D Para se iniciar em polí ca, primeiro é necessário o poder absoluto
para fazer o bem para a cidade e a si próprio.
E Todo conflito desaparece em uma cidade se a virtude fizer parte da
administração, mesmo que o dirigente não a possua.
QUESTÃO 15
Bioé ca é “o estudo sistemá co do comportamento perspec vo à luz dos
valores e princípios morais”. (Enciclopédia da Bioé ca).

Em relação a esse estudo qual das afirmações abaixo não está correta.
A A bioé ca nasceu no seguinte contexto: o progresso das ciências
biomédicas; a crescente consciência que existem direitos humanos
inalienáveis; o abalo do mito da neutralidade é ca da ciência; a
necessidade de repensar a relação da pessoa humana com o seu
planeta.
B A bioé ca como ciência exata é um saber que inclui aspectos
cogni vos, uma forma par cular de exper se que inclui experiências,
intervenção e uma deontologia com aspectos norma vos ao lado de
princípios é cos.
C O nascimento da bioé ca como disciplina coincide com um retorno
do interesse da parte da é ca filosófica pela é ca prá ca.
D A disciplina bioé ca pode ser dividida em: bioé ca humana (bioé ca
médica ou é ca biomédica), bioé ca animal e bioé ca ambiental.
E A bioé ca discute polêmicas em torno do aborto, do transplante de
órgãos, dos transgênicos, do uso de animais e humanos em
experimentos, do uso de células-tronco, da eutanásia, do suicídio e
da fer lização in vitro, entre outras.
Filosofia e Sociologia: Ética e Moral - Prof. Fernando Costa
1 FILOSOFIA E 6 FILOSOFIA E 11 FILOSOFIA D

2 FILOSOFIA C 7 FILOSOFIA A 12 FILOSOFIA C

3 FILOSOFIA D 8 FILOSOFIA E 13 FILOSOFIA B

4 FILOSOFIA C 9 FILOSOFIA B 14 FILOSOFIA C

5 FILOSOFIA B 10 FILOSOFIA C 15 FILOSOFIA B


Biologia I: Fisiologia Humana - Prof. Michael Rocha
1 BIOLOGIA C 6 BIOLOGIA A 11 BIOLOGIA B

2 BIOLOGIA D 7 BIOLOGIA B 12 BIOLOGIA D

3 BIOLOGIA B 8 BIOLOGIA B 13 BIOLOGIA C

4 BIOLOGIA B 9 BIOLOGIA C 14 BIOLOGIA B

5 BIOLOGIA D 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA A


Biologia II: Evolução - Prof. Téo Sucupira
1 BIOLOGIA B 6 BIOLOGIA A 11 BIOLOGIA B

2 BIOLOGIA A 7 BIOLOGIA D 12 BIOLOGIA C

3 BIOLOGIA D 8 BIOLOGIA D 13 BIOLOGIA C

4 BIOLOGIA A 9 BIOLOGIA A 14 BIOLOGIA A

5 BIOLOGIA D 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA B


Física I: Termodinâmica - Prof. Bruno Carvalho
1 FÍSICA C 6 FÍSICA D 11 FÍSICA D

2 FÍSICA A 7 FÍSICA B 12 FÍSICA D

3 FÍSICA D 8 FÍSICA B 13 FÍSICA C

4 FÍSICA A 9 FÍSICA A 14 FÍSICA A

5 FÍSICA A 10 FÍSICA C 15 FÍSICA C


Física II: Eletrostática - Prof. Daniel Matos
1 FÍSICA D 6 FÍSICA D 11 FÍSICA D

2 FÍSICA D 7 FÍSICA B 12 FÍSICA A

3 FÍSICA B 8 FÍSICA E 13 FÍSICA B

4 FÍSICA C 9 FÍSICA D 14 FÍSICA A

5 FÍSICA A 10 FÍSICA A 15 FÍSICA C


Geografia: Ciência Geográfica - Prof. Jordão Filho
1 GEOGRAFIA D 6 GEOGRAFIA A 11 GEOGRAFIA C

2 GEOGRAFIA A 7 GEOGRAFIA D 12 GEOGRAFIA C

3 GEOGRAFIA C 8 GEOGRAFIA A 13 GEOGRAFIA D

4 GEOGRAFIA B 9 GEOGRAFIA D 14 GEOGRAFIA D

5 GEOGRAFIA A 10 GEOGRAFIA A 15 GEOGRAFIA C


História I: Revolução Industrial - Prof. Jéssica Souza
1 HISTÓRIA E 6 HISTÓRIA B 11 HISTÓRIA A

2 HISTÓRIA B 7 HISTÓRIA E 12 HISTÓRIA C

3 HISTÓRIA D 8 HISTÓRIA A 13 HISTÓRIA C

4 HISTÓRIA D 9 HISTÓRIA E 14 HISTÓRIA C

5 HISTÓRIA B 10 HISTÓRIA B 15 HISTÓRIA A


História II: História do Brasil Império - Prof. Ronaldo Pinho
1 HISTÓRIA A 7 HISTÓRIA A 13 HISTÓRIA C

2 HISTÓRIA C 8 HISTÓRIA A 14 HISTÓRIA A

3 HISTÓRIA C 9 HISTÓRIA A 15 HISTÓRIA B

4 HISTÓRIA D 10 HISTÓRIA D 16 HISTÓRIA A

5 HISTÓRIA B 11 HISTÓRIA A

6 HISTÓRIA D 12 HISTÓRIA B
Matemática I: Matemática Básica - Prof. Lucas Leite
1 MATEMÁTICA B 8 MATEMÁTICA C 15 MATEMÁTICA A

2 MATEMÁTICA B 9 MATEMÁTICA C 16 MATEMÁTICA A

3 MATEMÁTICA D 10 MATEMÁTICA B 17 MATEMÁTICA C

4 MATEMÁTICA D 11 MATEMÁTICA C 18 MATEMÁTICA C

5 MATEMÁTICA B 12 MATEMÁTICA B 19 MATEMÁTICA D

6 MATEMÁTICA D 13 MATEMÁTICA D 20 MATEMÁTICA C

7 MATEMÁTICA C 14 MATEMÁTICA A
Matemática II: Poliedros, prismas, pirâmides e cilindros - Prof. Natã Gama
1 MATEMÁTICA D 6 MATEMÁTICA B 11 MATEMÁTICA D

2 MATEMÁTICA C 7 MATEMÁTICA C 12 MATEMÁTICA B

3 MATEMÁTICA C 8 MATEMÁTICA C 13 MATEMÁTICA B

4 MATEMÁTICA B 9 MATEMÁTICA B 14 MATEMÁTICA D

5 MATEMÁTICA A 10 MATEMÁTICA C 15 MATEMÁTICA B


Português: Verbo - Prof. Suellen Salgado
1 PORTUGUÊS A 6 PORTUGUÊS D 11 PORTUGUÊS C

2 PORTUGUÊS B 7 PORTUGUÊS A 12 PORTUGUÊS D

3 PORTUGUÊS C 8 PORTUGUÊS D 13 PORTUGUÊS D

4 PORTUGUÊS A 9 PORTUGUÊS C 14 PORTUGUÊS A

5 PORTUGUÊS D 10 PORTUGUÊS C 15 PORTUGUÊS D


Química I: Estequiometria - Prof. Sostenes Cruz
1 QUÍMICA D 6 QUÍMICA D 11 QUÍMICA B

2 QUÍMICA D 7 QUÍMICA A 12 QUÍMICA A

3 QUÍMICA D 8 QUÍMICA D 13 QUÍMICA A

4 QUÍMICA D 9 QUÍMICA D 14 QUÍMICA B

5 QUÍMICA C 10 QUÍMICA D 15 QUÍMICA D


Química II: pH, pOH e Eletroquímica - Prof. Terso Araújo
1 QUÍMICA B 6 QUÍMICA A 11 QUÍMICA B

2 QUÍMICA D 7 QUÍMICA C 12 QUÍMICA C

3 QUÍMICA B 8 QUÍMICA A 13 QUÍMICA D

4 QUÍMICA A 9 QUÍMICA B 14 QUÍMICA C

5 QUÍMICA C 10 QUÍMICA A 15 QUÍMICA A


Biologia I: Programas de Saúde/Parasitologia Prof. Téo Sucupira
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
1. (Uece) Relacione, corretamente, as verminoses humanas com suas 4. (Uece) “Chikungunya passa de 13 mil casos no Ceará e coloca cidades
caracterís cas, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I. em alerta.”
Coluna I Fonte: h p://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/no cia/2017
(1). Ancilostomose -05/chikungunya-passa-de-13-mil-casos-no-ceara-e-c olocacidades-em-
(2). Ascaridíase alerta
(3). Teníase A manchete acima se refere a uma doença que tem causado diversos
(4). Esquistossomose transtornos à vida dos cearenses e colocado as autoridades em alerta.
Coluna II Com relação à Chikungunya, assinale a opção que contém o sintoma que
( ) Conhecida como amarelão, por poder desencadear anemia. caracteriza essa enfermidade, diferenciando-a da Zika e da Dengue,
( ) Popularmente conhecida como barriga d’água, é uma verminose doenças também transmi das pelo Aedes aegypt.
causada pelo Schistosoma mansoni. A Dores de cabeça insuportáveis. B Coceira intensa e prurido.
( ) Causada pelo Ascaris lumbricoides adquirido pela ingestão de seus
C Dores ar culares incapacitantes.
ovos presentes em água ou alimento.
D Elevação moderada da temperatura corporal.
( ) Pode ser causada pela Taenia solium ou pela Taenia saginata presentes
em carnes contaminadas.
QUESTÃO 5
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A 4, 1, 3, 2. B 3, 2, 1, 4. 5. (Uece) A pulga do rato, 'Xenopsyla cheopis' é o agente transmissor de
uma doença historicamente importante, cujo agente causa vo pertence
C 2, 3, 4, 1. D 1, 4, 2, 3.
ao gênero 'Yersinia' que se trata de uma "bactéria que pode mul plicar-
QUESTÃO 2 se no interior dos macrófagos, em vez de ser destruída. Os sintomas
dessa doença são inchaços dos linfonodos das virilhas e axilas,
2. (Uece) Atente ao que se diz a respeito de vírus, e assinale com V o que acompanhado de febre. Sem tratamento, a morte pode ocorrer em
for verdadeiro e com F o que for falso. menos de uma semana após os primeiros sintomas". Tal doença é
( ) Um vírus que se aproxima da célula hospedeira injeta seu material
A a gangrena. B a peste.
gené co e mul plica-se com a ajuda das organelas da célula infectada
C o fo epidêmico. D a febre reumá ca.
tem ciclo lisogênico.
( ) Todo vírus possui uma cápsula proteica protetora denominada
capsídeo que encerra um genoma de DNA ou RNA.
( ) No ciclo lí co, o vírus invade a célula hospedeira e agrega seu material
gené co ao genoma da mesma.
( ) Apesar de poder ser causada por fungos e bactérias, a pneumonia
também pode ter origem viral.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A V, V, F, F. B F, V, F, V.
C F, F, V, V. D V, F, V, F.

QUESTÃO 3
3. (Uece) Atente para a seguinte no cia “A Secretaria da Saúde do Ceará
(Sesa) confirmou três mortes e sete casos de gripe H1N1 no Ceará. A
doença pode causar febres de até 40°.” (16/04/2018)
Fonte: h ps://www.opovo.com.br/no cias/saude/2018/04/co nfirma-
dos-30-casos-de-h1n1-em-fortaleza.html
No que diz respeito à gripe H1N1, é correto afirmar que
A para imunizar-se contra a bactéria causadora dessa infecção, a
população deve tomar an bió cos e informar-se por meio de fontes
seguras.
B a infecção bacteriana H1N1 é a mesma da epidemia conhecida como
"gripe Espanhola” e também “gripe suína”.
C diante de uma infecção respiratória de causa viral, como é o caso da
H1N1, o an bió co e a vacina têm o mesmo efeito.
D a imunização da H1N1, causada por vírus, deve ser feita por meio de
vacinação, além disso, lavar as mãos constantemente pode diminuir
a transmissão do vírus.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 8
6. (G1 - co l) “[...] O ambiente das cidades era visto como foco de 8. (Uece) Denomina-se tripanossomíase qualquer doença causada por
doenças, e a saúde, como resultado do equilíbrio com a saúde dos protozoários do gênero Trypanosoma que afetam o sistema
lugares. As doenças infecciosas dominavam o perfil de saúde das cardiovascular. Entre esses protozoários, o Trypanosoma cruzi é o agente
primeiras cidades e aldeias, que não possuíam água limpa, tratamento de causador da doença de Chagas, uma endemia muito comum em países
esgotos e coleta de resíduos. Melhorias sanitárias, durante o século XIX, subdesenvolvidos. Sobre a doença de Chagas, é correto dizer que
controlaram muitas das ameaças da poluição. Mas, com o aumento da A por ser transmi da somente pela picada do barbeiro, os casos têm
população urbana, durante os séculos XIX e XX, as cidades se tornaram diminuído no Brasil, em função da melhoria das condições de
focos de concentração de pobreza, deslocamento social e crime. Nenhum moradia nos úl mos anos.
desses problemas desapareceu, apesar de alguns terem sido B pacientes infectados precisam ficar isolados de pacientes sadios, pois
controlados.[...]”
uma forma de contágio da doença é o contato com fluidos orgânicos
(Urbanização, globalização e saúde. Helena Ribeiro e Heliana Comin
de doentes, como go culas de saliva contaminada.
Vargas, 2015. Disponível em:
C apesar de ser uma enfermidade muito grave, a cura é possível pela
h p://www.revistas.usp.br/revusp/ar cle/view/115 110/112815.
administração de an bió cos potentes aos pacientes contaminados.
Acessado em 10/08/2018.)
O trecho acima indica que muitos problemas de saúde estão D a contaminação pode ocorrer a par r da ingestão de alimentos crus e
relacionados à maneira como as cidades se adaptam ou não às novas contaminados com fezes do parasita, da transfusão de sangue ou de
realidades provenientes do processo de urbanização. Graças ao transplantes de órgãos contaminados.
desenvolvimento de medicamentos, vacinas e tecnologias u lizadas no
controle e no combate à proliferação de algumas doenças, podemos
QUESTÃO 9
verificar a quase total erradicação de muitas doenças que anteriormente 9. (Uece) A doença de Chagas e o amarelão, são parasitoses humanas
assolavam a civilização. causadas, respec vamente, pelos parasitas:
Das doenças abaixo, indique quais são as transmi das pela água e cuja
A 'Ascaris lumbricoides' e 'Trypanosoma cruzi'
proliferação pode ser minimizada com melhorias na condição do
B 'Taenia solium' e 'Ascaris lumbricoides'
saneamento básico das cidades:
C 'Trypanosoma cruzi' e 'Ancylostoma duodenale'
A esquistossomose, ascaridíase e aids
D 'Trypanosoma cruzi' e 'Taenia solium'
B leptospirose, ascaridíase e cólera C sífilis, amebíase e leptospirose
D ascaridíase, cólera e sífilis

QUESTÃO 7
7. (G1 - ifpe) LEPTOSPIROSE E DOENÇAS TÍPICAS DE ENCHENTES
Enchentes, principalmente quando ocorrem em regiões mais carentes de
infraestrutura, podem trazer consigo uma gama de doenças, já que
conferem condições propícias para o surgimento de vetores; pois
carregam consigo lama, lixo, esgoto e, com eles, possíveis patógenos. A
ingestão de água e alimentos contaminados pode causar várias doenças.
Considerando tais aspectos, é percep vel que medidas de prevenção a
enchentes se fazem necessárias já que, além de perdas materiais, esses
eventos revelam-se como um problema de saúde pública.
Orientar a população a des nar corretamente seu lixo, evitando a
proliferação de pragas urbanas; não ingerir água que não seja tratada
nem alimentos que foram expostos à água de enchente; e inves r em
saneamento básico são algumas medidas governamentais que devem ser
adotadas para amenizar o quadro.
ARAGUAIA, Mariana. Leptospirose e doenças picas de enchentes.
Disponível em: . Acesso em: 05 maio 2019 (adaptado).
Sobre doenças de veiculação hídrica, analise as afirmações abaixo e
assinale a CORRETA.
A A febre foide é causada pelo platelminto Salmonella typhi, doença
altamente contagiosa de transmissão hídrica e/ou alimentar.
B A cólera é uma doença infecciosa intes nal aguda, causada pela
enterotoxina do Vibrio cholerae, vírus cuja transmissão ocorre,
principalmente, pela ingestão de água ou alimentos contaminados
por fezes ou vômitos de doente ou portador.
C As hepa tes infecciosas de caracterís cas hídricas são as hepa tes A
e E, causadas pelo Ancylostoma duodenale, e estão relacionadas às
condições de saneamento básico, de higiene pessoal, de qualidade
da água e dos alimentos.
D A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira
interrogans, presente na urina dos ratos e de outros animais.
QUESTÃO 10 QUESTÃO 12
10. (Acafe) Rio vive surto de micose transmi da por gato 12. (Uece) O Ascaris lumbricoides é causador da verminose mais
Uma micose transmi da por gatos aos humanos deixou em alerta as difundida no mundo: a ascaridíase. Sobre esses vermes, pode-se afirmar
autoridades de saúde no Estado do Rio de Janeiro e já preocupa outras corretamente que
regiões do Brasil, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e A possuem coloração que varia entre o branco e o amarelado, corpo
Distrito Federal. A contaminação por esporotricose soma 226 casos só no liso e brilhante, alongado e achatado.
Rio de Janeiro neste ano. Para especialistas, essa alta está associada à
B os machos são maiores do que as fêmeas e apresentam a
grande quan dade de gatos abandonados ou que não recebem
extremidade posterior do corpo fortemente encurvada para a face
tratamento adequado de seus donos. Não há vacina contra a doença,
ventral.
então “o jeito é cuidar dos
C a intensidade das alterações provocadas independe do número de
gatos”, diz o pesquisador Dayvison Freitas, do Ins tuto Nacional de
larvas presente no hospedeiro e mesmo as pequenas infecções
Infectologia Evandro Chagas.
causam sintomas graves, como lesões hepá cas e perfuração de
Fonte: No cias Uol, 10/10/2016.
órgão, levando à morte.
Disponível em: h p://no cias.uol.com.br
Acerca das informações con das no texto e dos conhecimentos D em consequência de sua elevada prevalência e de sua ação
relacionados ao tema, é correto afirmar, exceto: patogênica, esse verme pode ser considerado uma das causas do
subdesenvolvimento nutricional de grande parte da população de
A O abandono de cães e gatos gera preocupação por parte da
países subdesenvolvidos.
sociedade em relação ao desrespeito aos direitos desses animais e
por ser um problema de saúde pública, visto que esses animais QUESTÃO 13
podem ser vetores de inúmeras doenças, como as micoses, a raiva e
a toxoplasmose. 13. (Uece) A 'Taenia solium' é um organismo bastante conhecido quando
B Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida, como se cuida da saúde humana. Evolu vamente, podemos afirmar,
saprofi smo, parasi smo, preda smo e simbiose. Os fungos corretamente, que este organismo pra ca uma forma de nutrição
saprófagos obtêm energia degradando material orgânico, A ingestora como a de outros animais.
par cipando a vamente nos ciclos de carbono, nitrogênio e fósforo, B absorvedora consequente da sua a vidade de parasita.
além de outros nutrientes. C absorvedora consequente de sua a vidade de fungo.
C As leveduras são fungos que possuem importância econômica, visto
D ingestora como a de outros protozoários.
que realizam a fermentação alcoólica. Nesse processo biológico,
açúcares, como a glicose, são conver dos em energia celular, com QUESTÃO 14
produção de etanol, dióxido de carbono e ATP. Como esse processo
não u liza oxigênio, é considerado um processo anaeróbico. 14. (Uece) Nas alterna vas indique a doença na qual o parasita causador
NÃO necessita de um hospedeiro intermediário:
D Os fungos são organismos eucariotos, unicelulares ou mul celulares
e aclorofilados, portanto, não realizam fotossíntese. Suas células A malária B ascaridíase
agrupam-se em filamentos denominados hifas. Ao conjunto de hifas, C dengue D esquistossomose
dá-se o nome de micélio. O micélio que se desenvolve no interior do
substrato, funcionando também como elemento de sustentação e de QUESTÃO 15
absorção de nutrientes, cons tui, assim, um tecido verdadeiro.
15. (Uece) Num exame parasitológico de fezes vem indicado:
QUESTÃO 11 Presença de ovos de 'T. solium'
Presença de ovos de 'A. lumbricoides'
11. (Famerp) A histoplasmose é uma doença respiratória que pode ter Presença de cistos de 'E. histoly ca'
uma regressão espontânea ou evoluir para um quadro mais grave. A Isto significa que o examinado é portador, respec vamente, de:
infecção pulmonar é benigna em pessoas saudáveis, mas, em pessoas A cis cercose, ascaridíase e giardíase
imunocomprome das, pode desencadear um quadro crônico e B teníase, ascaridíase e amebíase
rapidamente progressivo. O agente causador é um ser vivo eucarionte,
C cis cercose, ascaridíase e amebíase
heterótrofo e com micélios haploides. Ele produz esporos que podem ser
inalados e depositados nos alvéolos pulmonares. D teníase, ancilostomíase e amebíase
Cedric A. Mims et al. Microbiologia médica, 1995. Adaptado.
Para o tratamento da doença descrita no texto, um médico deverá indicar
um
A fungicida. B bactericida.
C an -helmín co. D acaricida.
Biologia II: Genética Prof. Michael Rocha
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
Na planta boca-de-leão, o cruzamento entre uma planta de linhagem Se uma mulher possui sangue do po O- resolver engravidar de um
pura, com flores brancas, com outra também de linhagem pura, com
homem AB- , quais os possíveis pos sanguíneos de seu filho?
flores vermelhas, produz apenas descendentes com flores rosas. Esse
po de relação entre alelos é chamada de dominância incompleta. A do grupo O- e AB- B dos grupos A+ e B+
Admita que a autopolinizinação de uma planta boca-de-leão de flores C dos grupos A- e B- D do grupo AB-
rosas gerou 200 sementes, que germinaram e produziram plantas
adultas. E dos grupos A- , B- e O-

O percentual de plantas boca-de-leão com flores vermelhas, nesse QUESTÃO 5


cruzamento, corresponde a:
Vera, do po sanguíneo A Rh+, casou-se com João, do po sanguíneo B
A 25% B 50% Rh+. O primeiro filho do casal, José, é do po sanguíneo O Rh-. Sabendo-
C 75% D 100% se que o pai de Vera, Joaquim, é do po sanguíneo B Rh-, pode-se dizer
que:
QUESTÃO 2
A João apresenta para o sistema ABO o par de genes homozigoto
A genealogia ilustra uma família em que as pessoas destacadas dominante.
apresentam uma doença autossômica monogênica. B Vera apresenta para o sistema ABO o par de genes homozigoto
dominante.
C Joaquim apresenta para o sistema Rh o par de genes homozigoto
recessivo.
D José apresenta para o sistema Rh o par de genes heterozigoto.

QUESTÃO 6
Dentre os 70 doadores catalogados no Hemocentro de uma cidade, 28
têm sangue de po diferente de O. Entre os doadores de sangue po O,
28 têm fator Rh_.

A análise dessa genealogia permite concluir que a probabilidade de De quantos modos este Hemocentro pode selecionar três doadores
A os indivíduos I-2, II-5 e III-1 serem heterozigotos é de 2/3.
desse grupo, que tenham sangue de po O, mas que tenham fator Rh+?
B os indivíduos I-1 e II-4 apresentarem o alelo para a doença é de 1/2.
A 364 B 436
C o próximo filho do casal I-3 e I-4 ser uma criança doente é de 1/6.
C 643 D 825
D o próximo filho do casal II-3 e II-4 ser uma menina doente é de 1/8.
E os indivíduos II-1 e III-3 apresentarem o alelo para a doença é de 1/4. QUESTÃO 7

QUESTÃO 3 Considere o cruzamento parental entre dois indivíduos de linhagens


puras e contrastantes para duas caracterís cas: pelos pretos e longos x
A acondroplasia é uma forma de nanismo humano condicionada por pelos brancos e curtos. A geração F1 era cons tuída por 100% de
alelos letais. O alelo dominante D prejudica o crescimento e indivíduos com pelos pretos e longos.
desenvolvimento dos ossos; portanto, indivíduos com genó po DD
morrem ainda no início do desenvolvimento embrionário. Todas as Considerando que as caracterís cas de cor e comprimento dos pelos são
pessoas acondroplásicas tem genó po Dd, enquanto as normais são condicionadas cada uma por um gene e que esses genes têm segregação
homozigó cas recessivas. independente, a proporção esperada entre 240 indivíduos da F2 é:
Assinale a alterna va que apresenta a proporção feno pica correta dos A 135 pelos pretos e longos – 45 pelos pretos e curtos – 45 pelos
filhos nascidos de um casal de acondroplásicos. brancos e curtos – 15 pelos brancos e longos.
A 25% acondroplásicos dominantes, 50% heterozigotos e 25% normais. B 180 pelos pretos e longos – 60 pelos brancos e curtos.
B 75% normais e 25% acondroplásicos. C 135 pelos pretos e longos – 45 pelos pretos e curtos – 45 pelos
C 75% acondroplásicos e 25% normais. brancos e longos – 15 pelos brancos e curtos.
D 66,6% normais e 33,4% acondroplásicos. D 180 pelos pretos e curtos – 60 pelos pretos e longos.
E 66,6% acondroplásicos e 33,4% normais. E 135 pelos pretos e curtos – 105 pelos brancos e longos.
QUESTÃO 8 QUESTÃO 9
Leia os TEXTOS para responder à questão. Analise as asser vas abaixo.

TEXTO I - Em camundongos, quando se cruza um indivíduo preto de genó po


AApp com um branco de genó po aaPP obtém-se um indivíduo agu de
O aspecto do lóbulo ou lobo da orelha (região inferior do pavilhão genó po AaPp. Cruzandose os indivíduos heterozigotos de F-1, obtém-se
audi vo externo, desprovido de car lagem) é determinado por um par uma progênie de 9/16 agu ; 3/16 preto; e 4/16 brancos. Como a
de genes, podendo essa caracterís ca manifestar-se da seguinte forma: proporção feno pica do diibridismo está alterada, estamos diante de um
não aderida ao rosto, desta forma com fenó po apresentando lóbulo caso de epistasia dominante.
livre, situação condicionada por um alelo dominante; ou aderida ao II - A proporção feno pica 9/16 preta-curta; 3/16 preta-longa; 3/16
rosto, aspecto conferido pelo alelo recessivo. marrom-curta; e 1/16 marrom longa acontece em porquinhos da índia
Disponível em: <h ps://brasilescola.uol.com.br/biologia/domonanc ia- para a cor da pelagem e o tamanho do pêlos. Daí, podemos afirmar
recessividade.htm >. Acesso em: 03 out. corretamente que se trata de um caso de segregação independente do
po diibridismo.
TEXTO III - Quando se cruza periquitos de plumagem amarela com periquitos de
plumagem azul, ambos puros, obtém-se periquitos de plumagem verde.
O albinismo é uma caracterís ca hereditária, na qual ocorre uma Quando se cruza os periquitos de F-1 entre si obtém-se uma F-2 com a
diferença na produção de melanina (pigmento), e essa caracterís ca é a seguinte proporção feno pica: 9/16 verdes; 3/16 azuis; 3/16 amarelos;
causa da ausência total ou parcial de pigmentação da pele, dos olhos e 1/16 brancos. Observa-se que essa proporção é a mesma do diibridismo,
dos cabelos. O albinismo é hereditário e aparece com a combinação dos porém com classes feno picas alteradas para a manifestação, apenas da
dois pais portadores do gene recessivo. O albinismo, também conhecido cor. Portanto, estamos diante de um caso de interação gênica.
como hipopigmentação, recebe seu nome da palavra la na “albus” e
significa branco. Esta caracterís ca pode afetar todas as raças. São verdadeiras as asser vas
Disponível em: <h ps://www.infoescola.com/doencas/albinismo/>. A I e II apenas. B I e III apenas.
Acesso em: 03 out. 2018 (adaptado).
C II e III apenas. D I, II e III.

Os TEXTOS descrevem duas caracterís cas hereditárias: o aspecto do QUESTÃO 10


lóbulo da orelha e a capacidade de produção da melanina. A
caracterís ca lóbulo livre (B) é dominante sobre a caracterís ca lóbulo Na interação gênica, os casos de epistasia recessiva acontecem em
aderente (b), assim como a capacidade de produção de melanina (A) é camundongos que possuem pelagem agu , preta ou albina. No
dominante sobre o albinismo (a). Baseando-se nessas informações, cruzamento do duplo heterozigoto agu AaPp x AaPp, sabendo-se que o
responda qual a probabilidade de um casal heterozigoto (AaBb), normal alelo “P” condiciona a cor agu , o alelo “p” condiciona a cor preta e o
para a produção de melanina e com lóbulos livres, ter um filho alelo “A” permite a manifestação da cor enquanto “a” a inibe, pode-se
(independente de sexo) homozigoto dominante para ambas as afirmar corretamente que a proporção mendeliana feno pica clássica de
caracterís cas (AABB). 9:3:3:1 é alterada para
A 3/8 B 3/16 A 12:3:1. B 15:1.
C 1/32 D 3/4 C 13:3. D 9:3:4.
E 1/16
QUESTÃO 11
Em cães da raça labrador, a cor dos pelos pode ser preta, marrom ou
dourada, sendo determinada por dois pares de alelos. O alelo C permite a
formação de pigmentos, e essa caracterís ca é dominante em relação à
falta de pigmento condicionada pelo alelo c. No entanto, quando o par cc
está presente no genó po, ele exerce efeito epistá co sobre os alelos M
e m. O alelo M determina a formação de pelos pretos em relação à
caracterís ca recessiva, pelos marrons, determinado pelo alelo m. Do
cruzamento de cães labradores pretos heterozigó cos para os dois pares
de alelos, que prole é possível se obter?
A 15 pretos (9 C- M- , 3 C- mm e 3 ccMm) para 1 dourado (ccmm).
B 12 pretos (9 C-M- e 3 C-mm) para 4 marrons (3 ccM- e 1 ccmm).
C 12 pretos (9 C-M- e 3 C-mm) para 3 marrons (ccM-) para 1dourado
(ccmm).
D 9 pretos (C-M-) para 7 marrons (3 C-mm , 3 ccMm e 1 ccmm).
E 9 pretos (C-M-) para 3 marrons (C-mm) para 4 dourados (3 ccM- e 1
ccmm).
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Em um determinado mamífero, o comprimento dos pelos varia de 20 A hemofilia é uma enfermidade recessiva ligada ao cromossomo X e a
cm a 80 cm. O genó po do animal com pelo de 20 cm é aabbcc, calvície é uma caracterís ca autossômica dominante no homem e
enquanto o genó po do que apresenta pelo com 80 cm é AABBCC. recessiva na mulher. Sabendo disso, considere o cruzamento entre os
Calcule o fenó po de um animal dessa espécie que apresente o genó po seguintes fenó pos:
AABbcc.
A 30 cm. B 40 cm. Cruzamento 1: XHXh x XhY
C 45 cm. D 50 cm. Cruzamento 2: XCXc x XCYC
E 60 cm.
Assim, é correto afirmar que os genó pos de uma filha hemo lica do
QUESTÃO 13 Cruzamento 1 e de um filho calvo do Cruzamento 2 são, respec vamente,
O daltonismo é uma herança ligada ao sexo, sabendo disso, qual a A (XH Xh) e (XC YC ou Xc YC). B (XH XH) e (Xc YC ou Xc Yc).
probabilidade esperada para o nascimento de dois menino daltônicos, de C (Xh Xh) e (XC YC ou Xc Yc). D (Xh Xh) e (XC YC ou Xc YC).
gestações diferentes, se sua mãe for daltônica e seu pai dominante para
esta anomalia?
QUESTÃO 15
A 2:2 B 50%
C 1/4 D 1/8 Em drosófilas, uma fêmea duplo heterozigota (PpVv) foi cruzada com um
macho duplo recessivo (ppvv). Considerando-se que os dois genes são
E 1/2
ligados e condicionam a cor do corpo (P/p) e a forma da asa do inseto
(V/v), obteve-se do cruzamento a seguinte descendência:

41,5% de corpo cinzento-amarelado com asas ves giais;


41,5% de corpo preto com asas alongadas;
8,5% de corpo cinzento-amarelado com asas alongadas; e
8,5% de corpo preto com asas ves giais.

Acerca desse cruzamento, pode-se concluir que


A os genes se encontravam em arranjo trans.
B a fêmea produziu os gametas PV (41,5%); pv (41,5%); Pv (8,5%) e pV
(8,5%).
C os genes se encontravam em arranjo cis.
D os gametas Pv e PV são recombinantes.
E os gametas pV e pv são parentais.
Física I: Electromagnetismo Prof: Daniel Matos
QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
A respeito de campos magné cos, considere as seguintes afirma vas: Um fio condutor reto é percorrido por uma corrente elétrica
constante, que gera um campo magné co nas suas proximidades. Nessa
1. A Terra tem um campo magné co. situação, é correto afirmar que
2. Correntes elétricas produzem campos magné cos. A as linhas de campo magné co são paralelas à direção do fio, e o
3. Quando polos de mesmo nome pertencentes a dois ímãs diferentes campo elétrico no interior do condutor é diferente de zero.
são aproximados, eles se repelem.
B as linhas de campo magné co são perpendiculares à direção do fio, e
4. Uma carga elétrica com velocidade nula sob a ação de um campo o campo elétrico no interior do condutor é zero.
magné co não sente a ação de nenhuma força magné ca.
C as linhas de campo magné co são paralelas à direção do fio, e o
campo elétrico no interior do condutor é zero.
Assinale a alterna va correta.
D as linhas de campo magné co são perpendiculares à direção do fio, e
A As afirma vas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
o campo elétrico no interior do condutor é diferente de zero.
B Somente as afirma vas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
C Somente as afirma vas 1, 3 e 4 são verdadeiras. QUESTÃO 6
D Somente as afirma vas 1 e 2 são verdadeiras.
Considere o circuito formado pela associação em paralelo de dois
resistores idên cos conectados a uma bateria. Suponha que a disposição
QUESTÃO 2
dos fios e dos componentes no circuito seja como a indicada na figura
Considere uma região com campo magné co uniforme de módulo 5,0 T. abaixo, com os fios no mesmo plano.

Qual é o módulo da força magné ca sobre um pedaço de fio reto de


tamanho 2,0 cm, percorrido por uma corrente elétrica de 50 µA com
direção perpendicular ao campo magné co? Dado: 1 µA = 10−6 A.
A 1,0 µN B 2,0 µN
C 3,0 µN D 5,0 µN

QUESTÃO 3
O módulo do vetor campo magné co gerado por uma corrente
elétrica constante passando por um fio re líneo depende da distância do Se o circuito for colocado na presença de um campo magné co com
ponto de medição do campo ao fio. Assim, é correto afirmar que a direção perpendicular ao plano da figura, sobre os módulos das forças
direção desse vetor é magné cas FI, FII e FIII nos fios I, II e III, respec vamente, é correto
A perpendicular ao fio somente para um dos sen dos da corrente. afirmar-se que
B perpendicular ao fio independente do sen do da corrente. A FI = FII > FIII. B FI > FII > FIII.
C paralela ao fio independente do sen do da corrente. C FI = FII = FIII. D FI > FII = FIII.
D paralela ao fio somente para um dos sen dos da corrente.

QUESTÃO 4
Em um experimento A, sobre eletromagne smo, um fio condutor
muito fino é disposto em linha reta sobre uma mesa isolante horizontal.
Pelo fio passa uma corrente elétrica constante. Em um segundo
experimento, B, o mesmo fio é disposto na forma de uma circunferência
também sobre a mesa. Em ambas as situações o fio está con do no plano
da mesa. É correto afirmar que, no plano da mesa, os campos
magné cos produzidos pela corrente elétrica nos dois experimentos são
A ver cais. B horizontais.
C ver cal e horizontal, respec vamente.
D horizontal e ver cal, respec vamente
QUESTÃO 7 QUESTÃO 8
Dois fios condutores retos, idên cos, longos e muito finos são fixos, No Museu de História Natural de Nova York existe uma exposição sobre a
isolados um do outro e dispostos perpendicularmente entre si no plano Origem do Sistema Solar, que apresenta planetas e estrelas, os quais
da figura. Por eles percorrem correntes elétricas constantes e iguais a i, exibem caracterís cas elétricas e magné cas comuns aos equipamentos
nos sen dos indicados pelas setas. eletrônicos de uso co diano.

Sobre propriedades elétricas e magné cas da matéria, atribua (V)


Desprezando-se a distância entre os fios no ponto de cruzamento, é verdadeiro ou (F) falso às afirma vas a seguir.
correto afirmar que o campo magné co é nulo em pontos equidistantes
dos dois fios nos quadrantes ( ) A Terra se comporta como um grande ímã, onde o polo norte
A II e IV. B I e III. magné co de uma bússola coincide com o polo sul geográfico da Terra.
C II e III. D I e II. ( ) Uma carga em movimento cria em torno de si um campo magné co
que pode interagir com outra carga, exercendo, nesta úl ma, uma força
magné ca.
( ) Se há uma corrente passando por um fio condutor de área A e

comprimento L, imerso em um campo magné co (constante), uma

força perpendicular ao campo, atuará neste fio fazendo com que as


cargas experimentem a força

( ) As linhas de indução do campo criado por uma corrente i em um


fio condutor re líneo são elipses centradas sobre o condutor.

( ) Numa espira circular, onde circula uma corrente é


diretamente proporcional a e inversamente proporcional a

Assinale a alterna va que contém, de cima para baixo, a sequência


correta.
A V, V, V, F, F. B V, V, F, F, V.
C V, F, V, V, F. D F, V, V, F, F.

QUESTÃO 9
A força magné ca está presente em motores elétricos, nos fornos de
micro-ondas, em alto-falantes, nas impressoras de computadores e nos
discos magné cos usados nos computadores.

Considerando-se uma carga pontual de 40,0nC em movimento


perpendicular a um campo magné co de intensidade 0,42kT, com uma
velocidade de 2,0km/s, então o módulo da força magné ca sofrida pela
carga, em mN, é igual a
A 19,0 B 25,5
C 33,6 D 42,8
QUESTÃO 10 QUESTÃO 12
O controle dos anestésicos gerais no organismo do paciente é muito A lei de Lenz embasa e dá origem a diversas aplicações prá cas e
importante em cirurgias.As concentrações alveolares podem ser tecnológicas u lizadas no nosso co diano. Ela estabeleceu, por volta do
monitoradas con nuamente pela medida da concentração expiratória ano de 1834, a relação entre a variação de fluxo magné co e uma
final do anestésico por meio da espectrometria de corrente elétrica induzida em um circuito elétrico fechado. Qual
massa.Aespectrometria de massas é uma técnica analí ca sica para enunciado da lei de Lenz está correto?
detectar e iden ficar moléculas de interesse por meio da medição da sua A O sen do da corrente elétrica induzida em um circuito condutor
massa e da caracterização de sua estrutura química. Os anestesistas fechado é aquele que dá origem a um fluxo magné co induzido no
usam um po de espectrômetro de massa na sala de operações para mesmo sen do da variação do fluxo magné co que lhe deu origem.
monitorar os gases respiratórios de pacientes subme dos à cirurgia.
B O sen do da corrente elétrica induzida em um circuito condutor
Nesse processo, o gás é aspirado para uma câmera à vácuo, onde é
fechado é oposto àquele que dá origem a um fluxo magné co
bombardeado por um feixe ionizante, os íons são então acelerados por induzido que sempre se opõe à variação do fluxo magné co que lhe
um campo elétrico e expostos a um campo magné co na câmera de
deu origem.
dispersão, onde apresentam uma deflexão em sua trajetória, cuja
C O sen do da corrente elétrica induzida em um circuito condutor
curvatura é proporcional à relação entre a carga e a massa, como
fechado é aquele que dá origem a um fluxo magné co induzido que
mostrado na figura. Ou seja, os íons mais leves irão defle r menos,
sempre se opõe à variação do fluxo magné co que lhe deu origem.
produzindo uma trajetória em arco de menor raio. Um gás que é
frequentemente monitorado é o isoflurano, um anestésico inalatório que D O sen do da corrente elétrica induzida em um circuito condutor
fechado é sempre an -horário e dá origem a um fluxo magné co
possui massa molecular igual a 3,0 x 10-25kg. Uma molécula ionizada
induzido que sempre se opõe à variação do fluxo magné co que lhe
desse gás com carga 1,6 x 10-19C se move com velocidade de 8,0 x 103 deu origem.
m/s, perpendicular ao campo magné co, em uma trajetória circular de
raio 0,10 metros. QUESTÃO 13
Um fio metálico ver cal e extenso é percorrido por uma corrente de
Qual o módulo do campo magné co u lizado por esse espectrômetro?
intensidade 3 A. Calcule a intensidade do vetor indução magné ca em
um ponto P, que dista 50 cm do fio, como mostra a figura abaixo.

Adote µ0 = 4π.10-7 T.m/A.

A 2,4 . 10-6 T B 1,8 . 10-6 T


C 4,6 . 10-6 T D 1,2 . 10-6 T

A 0,10 T B 0,13 T
C 0,15 T D 0,17 T

QUESTÃO 11
Uma corrente de 4 A percorre uma espira de diâmetro igual a 36 cm.
Qual a intensidade, aproximada, do campo magné co (B) no centro
dessa espira?

Dado:
π = 3,14
A 6,98 x 10-5 T B 5,76 x 10-5 T

C 1,40 x 10-5 T D 3,80 x 10-5 T


QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Um solenoide muito longo é percorrido por uma corrente elétrica I, Analise as figuras abaixo.
conforme mostra a figura.

Em um determinado instante, uma par cula de carga q posi va desloca-


se com velocidade instantânea perpendicular ao eixo do solenoide, na
presença de um campo elétrico na direção do eixo do solenoide. A
figura ilustra essa situação, em uma seção reta definida por um plano que
contém o eixo do solenoide. Cada uma das figuras acima mostra uma bobina de 200 espiras e um imã
cujos polos estão alinhados com o eixo central da bobina.

Sendo assim, assinale a opção correta.


A Se na figura 1 o ímã se aproximar da bobina, surgirá uma corrente
elétrica induzida na bobina e terá o sen do B.
⊙ sen do para fora do plano do papel B Se na figura 2 o ímã se afastar da bobina, surgirá uma corrente
⊗ sen do para dentro do plano do papel elétrica induzida na bobina e terá o sen do B.
C Se na figura 1 o imã se aproximar ou se afastar da bobina, surgirá
uma corrente elétrica na bobina e terá o sen do B.
O diagrama que representa corretamente asforças elétrica
D Se na figura 2 a bobina se aproximar do ímã, surgirá uma corrente
e magné ca atuando sobre a par cula é: elétrica induzida na bobina e terá o sen do de B.
A B

C D
Física II: Eletrodinâmica Prof. Bruno Carvalho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 5
Um chuveiro elétrico funciona à tensão de 220 V e possui duas instâncias Considere um ferro elétrico de passar roupas. De modo simplificado, ele
de funcionamento. Quando a chave é ligada no modo "verão", ele dissipa pode ser tratado como um resistor ligado a uma fonte de tensão. Há
na resistência 2200 W que se convertem em calor para aquecer a água; também no circuito os condutores que conectam o ferro de passar à
por outro lado, quando a chave é colocada no modo "inverno", a tomada. Como não se trata de cabos feitos de material supercondutor, há
potência dissipada é 3300 W. também a resistência do cabo. Do ponto de vista prá co, é como se as
resistências do ferro e do cabo fossem ligadas em série à fonte de tensão.
Com estas informações, a resistência e a corrente elétrica do chuveiro
são, respec vamente: Para geração de calor pelo ferro com maior eficiência, é recomendável
A no verão : 22 ohms e 10 A B no verão : 15 ohms e 22 A que a resistência do cabo seja
C no inverno: 25 ohms e 15 A D no inverno: 12 ohms e 16 A A muito maior do que a resistência elétrica do ferro de passar
B proporcional à corrente elétrica na rede.
QUESTÃO 2 C proporcional à tensão elétrica na rede.
USB é a sigla para Universal Serial Bus. Esta sigla se tornou bastante D muito menor do que a resistência elétrica do ferro de passar.
conhecida com a popularização de telefones celulares. Trata-se de uma
tecnologia para conexão de disposi vos como teclados, impressoras, QUESTÃO 6
carregadores de celular, dentre outros. Pode-se usar a porta USB de um Um homem entrou em uma loja de materiais elétricos para comprar
computador também como uma fonte de energia para ligar componentes
uma torneira elétrica. O vendedor lhe ofereceu duas opções de uma
eletrônicos como, por exemplo, um resistor. O padrão USB 2.0 fornece 5
mesma torneira: Opção A, uma torneira elétrica 220 Volts e 5400 Wa s.
V de tensão e até 500 mA de corrente. Opção B, uma torneira elétrica 110 Volts e 5400 Wa s. Desconsiderando
quaisquer perdas, qual torneira lhe proporcionará o menor consumo de
O menor valor de uma resistência, em Ohms, que pode ser ligada de
eletricidade? Qual aquecerá mais a água?
modo seguro em uma porta USB 2.0 é
A Opção A, 220 Volts e 5400 Wa s.
A 0,01. B 2500.
B Ambas consomem eletricidade e aquecem a água igualmente.
C 10. D 100.
C Opção A, consome menos eletricidade, mas a opção B esquenta mais
QUESTÃO 3 a água.
D Opção B, 110 Volts e 5400 Wa s.
A potência entregue a um resistor pode ser diminuída, diminuindo-se
E Opção B, consome menos eletricidade, mas a opção A esquenta mais
a água.
I. a corrente elétrica e a voltagem.
II. somente a corrente elétrica. QUESTÃO 7
III. somente a voltagem.
Duas lâmpadas incandescentes são pra camente iguais, exceto pelo
Estão corretas as complementações con das em filamento de uma, que é mais espesso que o da outra.
A I e II apenas. B I, II e III.
Se ligadas à rede elétrica,
C I e III apenas. D II e III apenas.
A a lâmpada com filamento de menor espessura terá mais brilho.
QUESTÃO 4 B as duas lâmpadas terão o mesmo brilho.

Considere um resistor em forma de cilindro, cujas extremidades planas C a lâmpada com filamento de maior espessura terá mais brilho.
são conectadas eletricamente a uma bateria. Suponha que seja D as duas lâmpadas emi rão a mesma quan dade de calor por efeito
construído um novo resistor com o mesmo material do primeiro, o dobro Joule.
do comprimento e o triplo da área da base cilíndrica.
QUESTÃO 8
Assim, a razão entre a nova resistência e a primeira é Considere um disposi vo elétrico formado por uma bateria com um
A 3/2. B 2. dos terminais ligado a um dos terminais de um resistor. Caso esse
C 2/3. D 3. disposi vo seja conectado em paralelo a um segundo resistor, pode-se
afimar corretamente que
A a corrente fornecida pela bateria é diferente nos resistores.
B a corrente nos dois resistores tem mesmo valor.
C a tensão nos dois resistores é sempre a mesma da bateria.
D a soma das tensões nos resistores é o dobro da tensão na bateria.
QUESTÃO 9 QUESTÃO 13
A Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou bandeira vermelha 2 A Organização das Nações Unidas declarou 2015 como o Ano
para as contas de luz de junho deste ano, o que significa um adicional de Internacional da Luz. De acordo com a ONU, cerca de um bilhão e meio
R$ 5,00 para cada 100 kWh consumido. Considerando que uma certa de pessoas no mundo ainda vivem sem acesso à energia elétrica, a
indústria u lizou um resistor para aquecimento, cuja potência é 50 kW, principal fonte energé ca para iluminação ar ficial. Esse cenário
por 4 horas durante esse mês, o adicional na conta associado a este contrasta com o desenvolvimento tecnológico no setor de iluminação,
consumo foi, em R$, que produziu três tecnologias bem conhecidas: as lâmpadas
A 10. B 200. incandescentes (LI), as fluorescentes compactas (LFC) e as com
tecnologia LED. Em média, o mesmo fluxo luminoso ob do com uma LI
C 50. D 4.
de 30 W pode ser ob do por uma LFC de 8 W e por uma lâmpada LED de
QUESTÃO 10 apenas 4 W. Com base nesses valores, pode-se calcular acertadamente
que a razão entre a energia consumida por uma lâmpada LED em 3,75
A lei da Física que estabelece uma relação linear entre corrente horas e uma lâmpada incandescente em meia hora é
elétrica e diferença de potencial é a Lei
A 3,75. B 1.
A de Ohm. B da inércia.
C 38. D 8/30.
C de Coulomb. D de Ampere.
QUESTÃO 14
QUESTÃO 11
Para efeitos de conta de luz, a bandeira tarifária para o mês de julho
Uma corrente elétrica percorre um chuveiro elétrico construído com de 2015 é vermelha para todos os consumidores brasileiros – o que
um resistor ôhmico. A corrente elétrica pode ser medida em unidades de significa um acréscimo de R$ 5,50 a cada 100 quilowa s-hora (kWh)
A Ampere/segundo. B Coulomb/segundo. consumidos. Pelo sistema de bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela
C Volts/segundo. D Ohm/segundo. e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das
condições de geração de eletricidade. A escolha do Governo Federal pelo
QUESTÃO 12 uso de termelétricas para compensar a falta d’água nos reservatórios das
hidrelétricas é a principal responsável por esses aumentos de preço na
A energia elétrica sai das hidrelétricas por linhas de transmissão, que
energia elétrica. Esse aumento de R$ 5,50 corresponde ao consumo de
são basicamente cons tuídas por fios condutores metálicos suspensos
quantos Joules de energia?
em torres, também metálicas, por meio de isoladores cerâmicos ou de
A 100×103 . B 100.
outros materiais isolantes. Há linhas em que a diferença de potencial
elétrico chega a 230 kV. Em uma dessas linhas, a passagem de uma C 3,6×108 . D 5,5×100.
corrente de 1 A durante 10 segundos seria correspondente ao consumo
de quantos Joules de energia? QUESTÃO 15
A 2,3×102 . B 2,3×106 .
Um resistor ôhmico de 10 Ω é ligado a uma bateria de 10 V durante
C 2,3×103 . D 2,3×10. 10 s. Caso 100% da energia dissipada pelo resistor pudesse ser conver da
em trabalho para o deslocamento de uma massa, esse valor seria, em
Joules,
A 10. B 1.
C 100. D 1000.
Geografia: Geografia do Ceará Prof. Jordão Filho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
1. (Uece 2019) A Chapada do Araripe e a Chapada do Apodi, que 3. (Uece 2019) Atente para o seguinte excerto:
possuem algumas caracterís cas bem par culares, são feições “A sub-bacia do Alto Jaguaribe localiza-se na porção sudoeste do Estado
geomorfológicas sedimentares de notória importância geológica, do Ceará, limita-se a oeste com o Estado do Piauí e ao sul com o Estado
geomorfológica e ambiental. de Pernambuco. Das cinco sub-bacias que compõem a bacia do rio
Considerando essas importantes feições do território cearense, analise as Jaguaribe (Alto, Médio e Baixo Jaguaribe, Banabuiú e Salgado) é a que
seguintes afirmações: possui maior região hidrográfica, sendo, também, a maior do Estado”.
I. Ao contrário do que se pode observar no Planalto da Ibiapaba, na Ceará. Assembleia Legisla va. Caderno regional da subbacia do Alto
Chapada do Araripe, a morfogênese química predomina nas áreas de Jaguaribe / Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos,
encosta e não no topo da estrutura. Assembleia Legisla va do Estado do Ceará; Santana, E. W. de (Coord.). –
II. Na Chapada do Apodi, ocorre, de maneira indis nta, o predomínio da Fortaleza. 2009.
morfogênese mecânica. A Bacia do Jaguaribe é a maior e mais importante bacia hidrográfica do
III. Tanto na Chapada do Araripe quanto na Chapada do Apodi Ceará. No trecho correspondente à sub-bacia do Alto Jaguaribe, alguns
predominam rochas calcárias no topo e arenitos nas áreas de encosta. dos principais afluentes deste rio, são os rios
É correto o que se afirma somente em A Cariús e Coreaú. B Palhano e Jaibaras.
A II e III. B I. C Trici e Jucás. D Paco e Macacos.
C I e II. D III.
QUESTÃO 4
QUESTÃO 2
4. (Uece 2019) Considerando a paisagem e a formação territorial do
2. (Uece 2019) “A questão da degradação dos recursos naturais estado do Ceará, é correto afirmar que
renováveis configura um dos mais sérios problemas que afeta o quadro A além de es mular o povoamento de parcelas do sertão semiárido, a
socioambiental no Nordeste do Brasil. [...]. Os desmatamentos cultura algodoeira desenvolveu a indústria têx l, atrelando
desordenados e as queimadas integram os sistemas tecnológicos agricultura e a vidade manufatureira no estado.
rudimentares que têm sido secularmente pra cados nos sertões secos
B em função das precariedades socioeconômicas impostas pelas
nordes nos e, em par cular, no Estado do Ceará.”
condições históricas de semiaridez, não há incorporação de novos
Silva, J. B. et al. Litoral e sertão, natureza e sociedade no nordeste
padrões modernos na agricultura cearense.
brasileiro. Oliveira, V. P. V. de. A Problemá ca da degradação dos recursos
C durante a fase de ocupação do território, a par r da agroindústria
naturais no domínio dos sertões secos do Estado do Ceará-Brasil. p. 209.
canavieira, destacou-se a u lização de força de trabalho escrava e
Fortaleza. 2006.
uma acumulação com forte dependência do mercado externo.
Considerando o texto acima, é correto concluir-se que a questão da
degradação dos recursos naturais no Nordeste brasileiro D os litorais cearenses sempre se apresentaram como espaços de lazer
e consumo, de onde par ram as primeiras ocupações de portugueses
A é apenas uma questão de ordem ambiental que poderia ser
para posterior desbravamento do sertão semiárido.
equacionada a par r da implementação de ações de reflorestamento
e recuperação da vegetação ciliar.
QUESTÃO 5
B está relacionada a áreas específicas da região, uma vez que os
sistemas ambientais que compõem o bioma caa nga encontram-se 5. (Uece 2018) Os planaltos sedimentares tabuliformes e cues formes do
pouco alterados e não têm uma relação direta com as formas de uso. domínio das bacias sedimentares paleomesozoícas que ocorrem no Ceará
C relaciona-se apenas com as condições de escassez hídrica, ocorrência integram os Grupos Ubajara, Jaibaras e a Formação Basal da bacia do
Maranhão/Piauí. No Ceará, essas caracterís cas pertencem à(s)
de El Niño e a irregularidade das chuvas na região, fatores que
unidade(s) conhecida(s) como
determinam a degradação dos recursos naturais nos sertões secos do
Nordeste brasileiro. A Planalto da Ibiapaba. B Depressão sertaneja.
D se agrava com a degradação da cobertura vegetal, que pode C Planaltos residuais. D Maciços centrais e ocidentais.
inviabilizar a manutenção da fauna, comprometendo os recursos
hídricos e acentuando os processos erosivos decorrentes do
escoamento superficial.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 9
6. (Uece 2018) Considerando as caracterís cas contemporâneas do 10. (Uece 2017) Os estuários são ambientes de importância inequívoca
Ceará, analise as seguintes afirmações: para a manutenção da vida marinha e para diversas espécies de animais
I. O crescimento econômico sen do pelo Ceará nos úl mos anos não tem e plantas. No Ceará esses ambientes ocorrem em toda a extensão do
sido suficiente para mudar o quadro de desigualdade social e de litoral.
concentração de riquezas predominante no estado. Analise as seguintes afirmações sobre os estuários cearenses:
II. Os litorais cearenses se apresentam como verdadeiros espaços de I. Lançamento de efluentes e desmatamento são impactos comuns nos
consumo — expressão da transformação da natureza em mercadoria — estuários do Ceará.
onde o território é posto como cenário atra vo para visitantes II. Os estuários urbanos dos rios Cocó, Ceará e Paco encontram-se bem
interessados em turismo de sol e mar. preservados e não apresentam grandes impactos ambientais.
III. A migração campo/cidade, decorrente da organização social e da III. A vidades como a carcinicultura e a extração de sal não exercem
estrutura fundiária predominante no estado, resultou na formação de nenhum po de impacto ou risco aos sistemas estuarinos.
extensas periferias urbanas, em especial aquelas localizadas em Fortaleza Está correto o que se afirma somente em
e sua área de entorno. A I e II. B II e III.
É correto o que se afirma em
C I. D III.
A I, II e III. B II apenas.
C I e II apenas. D I e III apenas. QUESTÃO 10
11. (Uece 2016) A economia do Ceará registrou retração de no
QUESTÃO 7
segundo trimestre de 2015, desempenho muito inferior ao registrado no
7. (Uece 2017) No que concerne às transformações espaciais geradas segundo trimestre de 2014, com relação ao mesmo período de 2013,
pela dinâmica habitacional e pelo mercado imobiliário da Região quando foi verificado um crescimento de No acumulado do ano,
Metropolitana de Fortaleza, assinale a afirmação verdadeira. observa-se uma queda de Os números do Produto Interno Bruto
A O financiamento imobiliário e a oferta de crédito para a compra de (PIB) cearense, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no
casas, disponibilizados por programas de habitação do governo Estado e que serve para medir o comportamento da economia cearense
federal, não foi suficiente para ex nguir o deficit habitacional na foram divulgados nesta quinta-feira (10), pelo Ins tuto de Pesquisa e
Região Metropolitana de Fortaleza, tendo em vista que a população Estratégia Econômica do Estado (Ipece).
mais pobre con nua ocupando vazios urbanos ou áreas de Economia do Ceará tem retração de no segundo trimestre, diz
preservação ambiental, como dunas ou margens de rios. Ipece. h p://g1.globo.com/ceara/no cia/2015/09/economia -doceara-
tem-retracao-de-532-no-primeiro-trimestre -dizipece.html
B Em municípios do litoral leste, como Eusébio e Aquiraz, a expansão
Dentre as causa desse processo de recessão da economia cearense
do mercado imobiliário impõe transformações importantes na
fisionomia urbana, com destaque para a construção de grandes encontra-se
conjuntos habitacionais populares, financiados pelo programa A o aumento das importações de roupas e calçados, ar gos
habitacional Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). tradicionalmente produzidos no Ceará.
C A construção de condomínios fechados de luxo ganha evidência em B as dificuldades enfrentadas pelo setor pesqueiro que representa a
municípios como Maracanaú, Pacatuba e Guaiúba, onde se observa a principal indústria do Ceará.
chegada de um con ngente populacional de alto status, que C a retração de setores como agropecuária, indústria e serviços,
abandona as amenidades da localização habitacional litorânea. acompanhando a tendência brasileira.
D As bacias hidrográficas dos rios Cocó, Ceará, e de seu principal D a diminuição da arrecadação de impostos pelo governo estadual e
afluente, o rio Maranguapinho, receberam os maiores inves mentos pelos municípios.
imobiliários da Região Metropolitana de Fortaleza, melhorando a
qualidade da oferta de serviços, do comércio e da infraestrutura QUESTÃO 11
urbana.
12. (Uece 2016) A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do
Ceará cresceu em 2014, de acordo com dados preliminares
QUESTÃO 8
divulgados pelo Ins tuto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
8. (Uece 2017) A Região Metropolitana de Fortaleza – RMF – concentra (Ipece).
alguns municípios com grande importância econômica para o estado do PIB do Ceará é de Previsão é de crescimento
Ceará. h p://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/
Atente ao que se diz a seguir sobre a RMF. 2015/04/09/no ciasjornaleconomia,3420004/
I. Segundo o IBGE, 2010, a população de Fortaleza é de mais de milhões pib-do-ceara-e-de-4-36-previsao-e-de-crescimento.s html
e mil habitantes, dos quais vivem na área urbana da cidade Atente ao que se diz sobre a economia do Ceará.
enquanto da população vivem na sua área rural. I. O setor de serviços representa aproximadamente da economia do
II. Nos úl mos anos, o município de Eusébio tem experimentado uma Estado do Ceará, apresentando-se em ascendência para os próximos
significa va expansão do seu mercado imobiliário, consequência de sua anos.
proximidade com Fortaleza e de ser o maior município em área espacial II. Mesmo em um cenário de escassez hídrica, houve aumento na
da RMF. produção de grãos entre 2013 e 2014.
III. O município de Maracanaú encontra-se delimitado entre os III. O setor agropecuário tem grande representa vidade no PIB do
municípios de Fortaleza, Caucaia, Maranguape e Pacatuba. Estado, sendo responsável por mais de do mesmo.
Está correto o que se afirma apenas em Está correto o que se afirma somente em
A I e II. B II e III. A I e II. B II.
C III. D I. C II e III. D I.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
13. (Uece 2015) O movimento da Praia do Icaraí, em Caucaia, é pura 15. (Uece 2015) “Como no Ceará o sertão inves u contra o litoral,
resistência. A praia, que enfrenta poderosa erosão do mar há alguns chegando a dominá-lo na Confederação do Equador; como o litoral
anos, ainda conta com os surfistas, as famílias que moram, aquelas que resis u ao sertão e por fim domou-o. Como estes dois elementos se
têm casa no local para os fins de semana e quem guarda um certo amalgamaram e conciliaram, formando hoje uma população homogênea
carinho pelo mar e areia do Icaraí. e entusiasta de sua terra...”
h p://www.opovo.com.br/app/opovo/co diano/2014/0 ABREU, Capistrano. Caminhos An gos e Povoamento do Brasil. Fortaleza:
1/27/no ciasjornalco diano,3197102/praia-do-icar ai-sofre-comerosao- Edições Demócrito Rocha, 2004.
e-falta-de-estrutura.shtmIcaraí 27/01/2014 O trecho acima trata de uma compreensão da geografia histórica do
A erosão no litoral cearense tem-se mostrado um processo cada vez mais Ceará, na qual Capistrano de Abreu relata o diálogo entre o litoral e o
intenso. Assinale a opção que NÃO corresponde a causa e/ou agente que sertão. Nessa perspec va, os dois principais núcleos urbanos e suas
atua no processo da erosão costeira. a vidades econômicas estão representados por
A clima de ondas B suprimento de sedimentos A Araca , com área de salga, e Sobral, com a vidade extra va
C construção de enrocamentos D pesca predatória relacionada às drogas do sertão.
B Icó, com charqueamento, e Araca , com a vidade produtora de sal.
QUESTÃO 13 C Crato, com a vidade monocultora de cana de açúcar, e Sobral, com
14. (Uece 2015) No espaço agrário do Ceará, um elemento foi charqueamento.
antecedente à agricultura: a criação de gado, que foi responsável pela D Icó, com a vidade pecuária, e Araca , com charqueamento.
ocupação, pela organização e pela expansão inicial. Sobre a a vidade da
pecuária pra cada no território cearense em sua fase inicial, assinale a QUESTÃO 15
asser va verdadeira.
Dois grandes projetos desenvolvimen stas do governo se implantam no
A Foi pra cada nos tabuleiros sublitorâneos, notadamente de forma Ceará: o porto de Pecém e a nova zona industrial de Pacajús-Horizonte.
intensiva. Essa decisão determinará, dentre outros, os seguintes reflexos no espaço
B Consorciada com a a vidade açucareira, proporcionou novas metropolitano:
possibilidades para a expansão da economia colonial. A perda da polarização de Fortaleza
C O curso dos principais rios serviu como esteio à prá ca de uma B deslocamento do setor terciário para municípios vizinhos
pecuária extensiva.
C ampliação dos fluxos de pessoas e de bens da grande Fortaleza
D Uma base técnica rudimentar determinada pelo trabalho
D fechamento do porto do Mucuripe e do Distrito Industrial de
predominantemente escravo caracterizou a economia da pecuária. Maracanaú
História I: Segunda Guerra Mundial Prof. Jéssica Sousa
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Para proteger o seu patrimônio, o museu do Louvre, em Paris, transferiu Depois do ataque japonês a Pearl Harbor, e com a entrada dos
para locais secretos grande parte de seu acervo mais valioso e Estados Unidos na guerra contra o Eixo, o leque de produtos comprados à
representa vo durante a Segunda Guerra Mundial. O Brasil par cipou América La na aumentou bastante. A borracha e o quartzo brasileiro
dessa Guerra, como documentado no museu da Força Expedicionária adquiriram um papel vital na defesa do con nente.
Brasileira, no Rio de Janeiro. Os documentos registram o envio de mais (Antonio Pedro Tota. O imperialismo sedutor, 2000.)
de 25 mil integrantes, dos quais cerca de 12 mil foram feridos e,
aproximadamente, 470 mortos. O texto trata da Segunda Guerra Mundial e revela um desdobramento
A da polí ca de Boa Vizinhança, que intensificou a circulação de
Sobre essa guerra, é correto afirmar que os brasileiros combateram os mercadorias e produtos culturais nas Américas, reforçando a
A anarquistas. B comunistas. liderança estratégica norte-americana no con nente.
C fascistas. D monarquistas. B do imperialismo norte-americano, que impôs seu controle ideológico
E socialistas. e econômico sobre a América La na, freando o avanço da influência
socialista sovié ca e cubana no con nente.
QUESTÃO 2 C das disputas entre Estados Unidos e Japão no Pacífico, que
provocaram o esforço norte-americano de assegurar a neutralidade
I. A invasão de um determinado país europeu pela Alemanha nazista deu
polí ca e diplomá ca dos países la no- -americanos no conflito
início à Segunda Guerra Mundial.
mundial.
II. País considerado por Adolf Hitler como a maior ameaça da Europa
con nental no Ocidente foi conquistado com surpreendente rapidez, em D da polí ca do Big S ck, que permi u aos Estados Unidos consolidar
1940, levando a Alemanha a con nuar a avançar suas conquistas em sua hegemonia mercan l no Atlân co Sul, impedindo que os países
território europeu. da América La na man vessem relações comerciais com a Europa.
III. Este país manteve sua neutralidade em relação à guerra contra o E do New Deal, programa de recuperação financeira que os Estados
nazismo até 1941, quando a Alemanha executou a Operação Barbarossa, Unidos impuseram aos países da América La na, reduzindo os efeitos
uma invasão traiçoeira e de surpresa, que forçou seu governo a declarar nega vos do conflito mundial na economia do con nente.
guerra aos nazistas.
IV. Nação que colaborou com o exército norte-americano na libertação da QUESTÃO 4
Itália, além de ceder bases navais e aéreas no seu território para uso das “Antes da Segunda Guerra, os homens podiam se considerar seguros
tropas aliadas.
se vivessem longe dos locais do conflito (...). A guerra nos deixou este
V. A u lização de bombas atômicas por este país aliado, desenvolvida por
legado. Não há mais como fugir dela, num mundo cada vez mais
cien stas oriundos de várias nacionalidades, em alvos civis, levou ao fim
globalizado. Depois de 1945, em certo sen do, todas as guerras são
dos combates e da guerra na Ásia. mundiais”.
CHARETTI, Marco. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Á ca, 1995. p.
Os conhecimentos sobre os principais fatos e a cronologia da Segunda
68.
Guerra Mundial permitem afirmar que a alterna va que indica,
respec vamente, os países envolvidos nos itens I, II, III, IV e V, de cima Assinale a alterna va que corretamente se refere a Segunda Grande
para baixo, é a
Guerra Mundial.
A França / Polônia / Estados Unidos / Brasil / União Sovié ca.
A Es ma-se que cerca de 200 mil mulheres tenham sido forçadas a
B União Sovié ca / França / Brasil / Polônia / Estados Unidos. tornar-se escravas sexuais em territórios ocupados por japoneses
C Polônia / União Sovié ca / França / Brasil / Estados Unidos. durante a guerra, a maioria era proveniente da China e da Coreia do
D França / Polônia / Estados Unidos / União Sovié ca / Brasil. Sul, mas também das Filipinas, Indonésia e Taiwan.
E Polônia / França / União Sovié ca / Brasil / Estados Unidos. B A primeira etapa do conflito foi chamada Guerra de Trincheiras
devido ao equilíbrio de forças das potências Aliadas e as potências do
Eixo.
C O conflito chegou ao fim com a rendição dos alemães, após o
bombardeio das cidades de Hiroshima e Nagasaki.
D Vários países não par ciparam do conflito e permaneceram neutros
durante a guerra, entre eles podem ser citados: Portugal, Espanha,
Suíça e União Sovié ca.
E O Brasil par cipou do conflito, mas não enviou soldados, seu
envolvimento restringiu ao apoio aos Aliados com o envio de
suprimentos e medicamentos.
QUESTÃO 5 A Através de vários mecanismos de propaganda ideológica e coerção
sica, os italianos foram forçados a entoar a música Bella Ciao, a fim
de demonstrar publicamente sua adesão ao fascismo. Este caráter
umbilical da relação da massa com o líder aparece retratado na
fotografia
B Por se tratar de um produto da indústria cultural com forte apelo
comercial, compreende-se a circulação e o consumo desta música
em plano global e em várias mídias (shows musicais, novelas e
séries). Neste sen do, a imagem é um cartaz caracterizado pela
neutralidade polí ca.
C Trata-se de uma música de alcance internacional entoada em várias
partes do mundo, em diferentes contextos de resistência polí ca
contra o fascismo, regime caracterizado pela adesão da massa em
relação ao seu líder, como explicita a fotografia.
D O gesto que recupera em 2018 esta canção sugere uma semelhança
*si - significa “sim” em italiano. entre o tempo de antes (do fascismo) e o de hoje, aproximando Silvio
Berlusconi de Mussolini, dirigente retratado na fotografia. Antes,
Bella Ciao como agora, Bella Ciao exalta a resistência, iden ficando-se como
uma canção nacionalista.
Querida, adeus
QUESTÃO 6
Esta manhã, eu acordei O fim da Segunda Guerra Mundial provocou uma onda de questões
Querida, adeus! Querida, adeus! Querida, adeus, adeus, que inquietaram a cultura da época. Na Europa:
adeus!
A houve intervenção direta de ditaduras militares agressivas e
Esta manhã, eu acordei centralizadoras.
E encontrei um invasor
B cri cou-se o fim do fascismo e a existência de governos
monárquicos.
Oh, membro da Resistência, leve-me embora
Querida, adeus! Querida, adeus! Querida, adeus, adeus, C criaram-se alianças com os Estados Unidos para recuperar a
adeus! economia.
Oh, membro da Resistência, leve-me embora D fortaleceu-se a centralização de poder na Bélgica e na França.
Porque sinto que vou morre E consolidou-se uma democracia que derrubou o socialismo sovié co.

E se eu morrer como um membro da Resistência QUESTÃO 7


Querida, adeus! Querida, adeus! Querida, adeus, adeus,
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de
adeus!
1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo — incluindo
E se eu morrer como um membro da Resistência
todas as grandes potências — organizadas em duas alianças militares
Você deve me enterrar
opostas: os Aliados e o Eixo.
E me enterre no alto da montanha
Os Aliados começaram a derrotar o Eixo em 1942, nos seguintes eventos:
Querida, adeus! Querida, adeus! Querida, adeus, adeus,
I. Em fevereiro de 1943, os nazistas perderam a batalha de Stalingrado.
adeus!
II. Na África, Egito Marrocos e Argélia foram conquistados pelas forças
E me enterre no alto da montanha
Aliadas.
Sob a sombra de uma bela flor. (...).
III. Os Aliados desembarcaram na Normandia, na operação que ficou
conhecida como “Dia D”. Era o início da libertação francesa.
A fotografia anterior registra a fachada do Par do Nacional Fascista de
IV. Sovié cos e estadunidenses tomaram Berlim, dois dias depois do
Benito Mussolini em 1934. A música Bella Ciao foi um hino cantado
suicídio de Hitler.
contra o fascismo de Mussolini e as tropas nazistas durante a Segunda
V. O Japão se rendeu dias antes das bombas atômicas jogadas pelos
Guerra Mundial. Em 25 de abril de 2018, quando a Itália celebrou 73
Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki.
anos de sua libertação do nazifascismo, a canção foi entoada em várias
partes do país.
Analisado os eventos, é possível afirmar que estão CORRETAS as
afirma vas
Sobre os usos da imagem e da música, assinale a alterna va correta.
A I e II, apenas. B II e III, apenas.
C II, III e IV, apenas. D I, II, III e IV.
QUESTÃO 8 QUESTÃO 9
Leia com atenção a letra de uma canção composta durante a Segunda Talvez a Segunda Guerra Mundial pudesse ter sido evitada se vesse
Guerra Mundial. sido restaurada a economia pré-guerra como um sistema global de
próspero crescimento e expansão econômica. Contudo, em meados da
Sai, quinta-coluna, década de 20 do século XX, a economia mundial mergulhou na maior e
Por sua causa é que vou me alistar mais dramá ca crise que conhecera desde a Revolução Industrial, o que
Quando eu calçar minha bo na reiuna levou ao poder, na Alemanha e no Japão, as forças polí cas do
Quero ver, quinta-coluna, militarismo e da extrema direita, empenhadas no rompimento
Se manifestar deliberado com o status quo mais pelo confronto que pela mudança
negociada aos poucos.
Se um cavalheiro brasileiro ou estrangeiro HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX (1914 – 1921).
Só vive falando em Roma ou Berlim São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 43 (adaptado).
Eu vou me desviando
Que esse cara está bancando O tratado de paz ao fim da Primeira Guerra Mundial não teve o efeito
O quinta-coluna sobre mim esperado, porque privou a Alemanha e a Rússia do que ambas ainda
Antonio Nássara e Eratóstenes Frazão, Sai, quinta coluna, 1943. consideravam ser seu por direito. Em 1930, as duas nações, achando-se
prejudicadas, estavam prontas para recuperar territórios à força. Embora
Assinale a alterna va correta: ideologicamente distantes, combinaram secretamente invadir a Polônia e
A O termo quinta-coluna, cunhado na Guerra Civil Espanhola (1936- dividi-la entre si.
1939), referia-se à presença de agentes estadunidenses infiltrados no BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do século XX. São Paulo:
Brasil. Fundamento Educacional, 2008, p. 134 (adaptado).
B A entrada do Brasil na guerra ocorreu após o rompimento das
Ao tratar da história do século XX, os autores dos textos anteriormente
relações diplomá cas com o regime fascista espanhol.
apresentados
C O governo brasileiro manteve uma postura indefinida até 1942,
A divergem quanto às causas da Segunda Guerra Mundial.
acompanhando o posicionamento e a orientação polí ca da União
Sovié ca. B concordam quanto aos agentes da Segunda Guerra Mundial.
D Com a entrada do Brasil na guerra, italianos, alemães e japoneses C concordam quanto às medidas que poderiam ter evitado a Segunda
foram alvo de desconfianças e perseguições no Brasil. Guerra Mundial.
E Durante a guerra, tornou-se obrigatório que um quinto das tropas D divergem quanto às ideologias em que se fundamentavam os
brasileiras fosse composto por descendentes de alemães e italianos. agentes da Segunda Guerra Mundial.
E concordam quanto ao papel da Primeira Guerra Mundial para a
deflagração da Segunda Guerra Mundial.

QUESTÃO 10
Após a Segunda Guerra Mundial, conflito que ocorreu entre os anos
de 1939 a 1945, os países envolvidos, principalmente os europeus
ocidentais, sofreram grandes baixas nos setores econômicos,
populacional e de infraestrutura, devido à destruição direta e indireta da
guerra. A URSS, liderança socialista, apesar dos prejuízos gerados pela
par cipação a va na guerra, conseguiu manter uma estabilidade
financeira, fato que as outras nações do con nente não conseguiram.
Fonte: h p://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia - Acesso em:
19/05/2018.

Esse fato deu origem ao período conhecido como:


A Mundo Bipolar da Guerra Fria, que determinou a disputa geopolí ca
entre os EUA, de economia de mercado, e a URSS, de economia
planificada.
B Mundo Bipolar da Cor na de Ferro, em que os países que estavam
sob o protetorado dos EUA adotaram uma economia planificada.
C Mundo Mul polar da Globalização da Economia, em que as nações
passaram a agir de forma unilateral.
D Mundo Unipolar da Nova Ordem Mundial, que caracterizou a
planificação da economia.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
Não deixa de ser surpreendente que o lirismo delicado de Cecília
Meireles tenha se mostrado, entre nós, um dos mais permeáveis aos
acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. De algum modo, aquele
“costume de sofrer pelo mundo inteiro” reflete-se em diversas passagens
entre 1939-1945, tal como nestes versos do poema “Pistoia, cemitério
militar brasileiro”:
São como um grupo de meninos
num dormitório sossegado,
com lençóis de nuvens imensas,
e um longo sono sem suspiros,
de profundíssimo cansaço.
(MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo si ado. São Paulo, Editora 34,
2016, p. 254-255)

A Segunda Guerra Mundial foi polarizada por dois grandes blocos de


países, que, no início do conflito, sofreram algumas modificações em sua
composição. Um importante país, em termos geopolí cos, que oscilou
em sua posição no início dessa guerra, foi
A a Argen na, cujo governo era simpa zante declarado do Eixo mas
Primo Levi, judeu e an fascista, no fim de 1943, aos 24 anos, foi preso que, por pressão norte-americana, foi obrigado a declarar-se
pela polícia italiana e entregue às forças de ocupação alemãs. Logo se favorável aos Aliados e enviar tropas em colaboração.
fechava atrás dele o portão do campo de Auschwitz com a inscrição “O B a Espanha, que apoiou oficialmente os Aliados até a decisão de
trabalho liberta”, e Levi compreendeu: “Então isto é o inferno”. Franco de combater os comunistas e, por conseguinte, unir-se ao
Adaptado de WEINRICH, H. Lete: arte e crí ca do esquecimento. Rio de Eixo.
Janeiro: Civilização Brasileira, 2001 C o Japão, simpa zante dos Aliados que, no entanto, após ser atacado
No decorrer da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), campos de por tropas russas, aliou-se aos países do Eixo.
concentração foram criados em vários países europeus, sendo um dos D a Itália, que de início era resistente aos planos de expansão nazista,
maiores o complexo de Auschwitz, na Polônia. Para lá, eram enviados em mas decidiu apoiar esse projeto polí co ao ser atacada por Inglaterra
massa aqueles considerados inimigos da nação alemã. De acordo com a e França.
imagem e com o texto, a frase “O trabalho liberta” apontava para a
E a URSS, que man nha um pacto de não agressão com a Alemanha,
seguinte estratégia do projeto nazista:
mas, diante da invasão alemã sem declaração de guerra, rompeu o
A treinamento de capitais humanos acordo e combateu ao lado dos Estados Unidos e demais aliados
B controle de recursos de pesquisas
C exclusão de operários improdu vos QUESTÃO 14
D exploração da mão de obra dos reclusos Quanto aos campos de batalha, os nomes de ilhas melanésias e
assentamentos nos desertos norte-africanos, na Birmânia e nas Filipinas
QUESTÃO 12 tornaram-se tão conhecidos dos leitores de jornais e radiouvintes quanto
São causas da Segunda Guerra Mundial, EXCETO: os nomes de batalhas no Ár co e no Cáucaso, na Normandia, em
Stalingrado e em Kursk. A Segunda Guerra Mundial foi uma aula de
A Tratado de Versalhes B Expansionismo alemão
geografia.
C Primeira Guerra Mundial D Surgimento de regimes totalitários
HOBSBAWM, E. Era dos extremos – o breve século XX: 1914-1991. São
E Guerra Fria Paulo: Cia. das Letras, 1997 (adaptado).

Um dos principais acontecimentos do século XX, a Segunda Grande


Guerra (1939-1945) foi interpretada no texto como uma aula de
geografia porque
A teve-se ciência de lugares outrora ignorados.
B foram modificadas fronteiras e relações interestatais.
C u lizaram mapas estratégicos os exércitos nela envolvidos.
D tratou-se de um acontecimento que afetou a economia global.
E tornou o con nente europeu o centro das relações internacionais.

QUESTÃO 15
Dos fatos abaixo relacionados, qual NÃO se insere na conjuntura que
vai do término da Grande Guerra à Segunda Guerra Mundial?
A A Grande Depressão
B A Revolução Cons tucionalista no Brasil
C O Estado Novo de Vargas D A Guerra da Coréia
E A fundação da República Socialista Sovié ca (URSS)
História II: Regime Militar e Redemocratização Prof. Ronaldo Pinho
QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Em 2014 completará 50 anos do Golpe que depôs o governo de João O Regime Militar Brasileiro (1964-1988) foi marcado por uma
Goulart e instalou o Regime Militar no Brasil. A Ditadura permaneceu por bipolarização no âmbito da polí ca e da arte, entre os que apoiavam e os
mais de vinte anos não permi ndo eleições livres para presidente e que cri cavam o regime.
controlando muito de perto os sindicatos, movimentos sociais e outros Dentro do segundo grupo, destacaram-se os músicos que produziram
grupos que ques onavam a falta de democracia e a truculência do canções de protesto, algumas das quais vinham envoltas em metáforas,
Regime por meio dos aparatos de repressão. além de outros recursos es lís cos, no intuito de ocultar à Censura sua
Sobre esse período é INCORRETO afirmar que mensagem subliminar.
A o pluripar darismo foi ex nto no Ato Ins tucional n. 2 que permi u Dentre essas músicas, pode-se iden ficar a “Canção da despedida”, de
apenas dois par dos – ARENA e MDB. Geraldo Vandré no seguinte trecho:
B o Ato Ins tucional n. 5 limitou ainda mais os direitos polí cos no “Já vou embora, mas sei que vou voltar/ Amor não chora, se eu volto é
pra ficar/ Amor não chora, que a hora é de deixar/ O amor de agora, pra
Brasil cassando polí cos considerados pelo Regime como
sempre ele ficar.// Eu quis ficar aqui, mas não podia/ O meu caminho a ,
subversivos.
não conduzia/ Um rei mal coroado,/ Não queria/ O amor em seu
C a censura foi imposta logo após o Golpe Militar e teve como o
reinado/ Pois sabia/ Não ia ser amado... ”
Serviço Nacional de Informações (SNI) seu órgão mais atuante.
Com base na crí ca retratada pela letra da música, é CORRETO afirmar
D o úl mo presidente militar, Costa e Silva, prometeu uma abertura que
polí ca para a democracia de forma lenta e gradual.
A no âmbito da arte, a crí ca a esse Regime se restringiu à esfera
musical.
QUESTÃO 2
B aquele período parecia um conto de fadas, com estórias de reis e
No cabeçalho do Jornal do Brasil, do dia 14 de dezembro de 1968, amores impossíveis.
aparecia escrito: “Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está C a di cil experiência do exílio forçado foi vivenciada durante o
irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos. Máx: 38º em
período.
Brasília, Mín: 5º, nas Laranjeiras”.
D Geraldo Vandré costumava musicar suas desilusões amorosas.
A qual fato esse texto faz referência?
A Aprovação do Ato Ins tucional nº 5, que limitou dras camente a QUESTÃO 4
liberdade de expressão e ins tuiu medidas que ampliaram a
repressão aos opositores do governo militar. A Polí ca de Distensão, levada a cabo pelo General Ernesto Geisel, visava
B Aprovação do Ato Ins tucional nº 2, aprovado pelo Congresso A acalmar a tensão polí ca entre Governo e Oposição.
Nacional, que ampliou o medo do perigo comunista. B ampliar a base de apoio do Governo junto às Forças Armadas.
C Aprovação da Lei da Censura Federa va, do Ato Ins tucional nº 1, C anular as ações polí cas de seu antecessor, General Médici.
que coibiu filmes, peças teatrais, livros, músicas, mas que não D garan r a sobrevivência do Milagre Econômico.
chegou ao jornal e, por isso, a crí ca foi publicada em primeira
página. QUESTÃO 5
D Aprovação dos atos ins tucionais, que veram grande apoio de
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu representantes de
classes polí cas do país, ampliando várias garan as individuais e
comissões estaduais e de várias ins tuições para apresentar um balanço
conferindo amplos poderes ao presidente da República.
dos trabalhos feitos e assinar termos de cooperação com quatro
organizações. O coordenador da CNV es ma que, até o momento, a
comissão examinou, "por baixo", cerca de 30 milhões de páginas de
documentos e fez centenas de entrevistas.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).
A no cia descreve uma inicia va do Estado que resultou da ação de
diversos movimentos sociais no Brasil diante de eventos ocorridos entre
1964 e 1988. O obje vo dessa inicia va é
A anular a anis a concedida aos chefes militares.
B rever as condenações judiciais aos presos polí cos.
C perdoar os crimes atribuídos aos militantes esquerdistas.
D esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos humanos.
QUESTÃO 6 QUESTÃO 10
A Campanha das "Diretas-Já" foi um episódio marcante ocorrido na “Em todo o Brasil, donas-de-casa, munidas com tabelas de preços da
década de 1980, cons tuindo um dos significa vos momentos do Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento e Preços), órgão
processo histórico brasileiro conhecido como: fiscalizador do governo, eram protagonistas de verdadeiras cenas de
A republicanização. B coligação. histeria cole va, muitas vezes diante de câmeras de televisão, se um
gerente de supermercado ou estabelecimento comercial era
C redemocra zação. D militarização.
surpreendido remarcando preços. (…) O desaparecimento das
QUESTÃO 7 mercadorias nos supermercados foi o ponto alto do desabastecimento,
resultado do congelamento de preços.”
A vitória do Brasil na Copa do Mundo de 1970 (Vicen no e Dorigo. “História para o Ensino Médio”, pp. 645-646)
A não teve qualquer repercussão no campo polí co, por se tratar de O texto faz referência ao Plano Cruzado que, para combater uma elevada
um acontecimento estritamente espor vo. inflação que chegou a 80% ao mês, nha como base de sustentação
B alentou o trabalho das oposições que deram destaque à capacidade econômica o congelamento de preços e salários. A aplicação desse plano
do povo brasileiro de realizar grandes proezas. ocorreu na administração do presidente:
C propiciou uma operação de propaganda do governo Médici, A José Sarney. B Fernando Collor de Melo.
tentando associar a conquista ao regime autoritário. C Itamar Franco. D Fernando Henrique Cardoso.
D favoreceu o projeto de abertura do general Geisel, ao criar um clima
de o mismo pelas realizações do governo.
QUESTÃO 11
“[A Década Perdida] pode ser a década de 1980, mas pode ser também
QUESTÃO 8 uma década ‘expandida’, começando em 1982, com a moratória
No Brasil, autoritário, sinais evidentes de crise. O mandato presidencial mexicana, e terminando em 1994 com o Plano Real. Ou começando
do general Figueiredo caminhava para o final e se temia que mais uma mesmo antes, em 1979, quando teve início, com o catastrófico episódio
vez o presidente fosse escolhido por um colégio eleitoral, que deveria, da pré-fixação da correção monetária, toda uma série de fei çarias cuja
como sempre, referendar o nome indicado pelos detentores do poder. expressão mais madura seria os choques heterodoxos, dos quais o
Para alterar tal perspec va a oposição apresentou uma emenda Cruzado e o Collor seriam os mais assustadores. A Década Perdida
cons tucional que pretendia introduzir as eleições diretas. A emenda parece, portanto, uma década longa, até porque foi sofrida no campo
Dante de Oliveira, nome do deputado do PMDB, por Mato Grosso, que a econômico e pon lhada de frustrações no plano polí co.”
apresentou foi votada sob grande expecta va popular, depois de ampla (FRANCO, Gustavo. A década perdida e a das reformas. Jornal do Brasil,
mobilização popular na campanha DIRETAS - JÁ. 30/01/2000)
A decisão do Congresso Nacional, quando da votação (25/04/1984) na O sofrimento no campo econômico e as frustrações no plano polí co a
Câmara dos Deputados foi de: que o autor se refere são:
A rejeição, pois a emenda necessitava de 2/3 dos membros do A Os altos índices de inflação que o país apresentava na época, o
Congresso e faltaram 22 votos para alcançar tal marca. desemprego e a crise social, aliados ao fortalecimento da ditadura
militar no governo João Figueiredo.
B aprovação, resultado que garan u a vitória de Tancredo Neves,
candidato das oposições, nas eleições diretas para a presidência em B O descontrole inflacionário, os altos índices de desemprego, o
1985. fracasso de sucessivos planos econômicos e, no plano polí co, a
derrota da emenda das Diretas Já e a morte de Tancredo, entre
C aprovação, entretanto a eleição direta para presidente não valeria
outros fatos.
para a eleição de 1985 e só passaria a valer na eleição seguinte.
C A sucessão de planos econômicos que fracassaram no combate ao
D aprovação, entretanto a intervenção das Forças Armadas impediu a
processo inflacionário, o alto índice de desemprego no período e a
realização da eleição.
decepção provocada pela eleição direta de Tancredo Neves.
QUESTÃO 9 D A escalada inflacionária e a recessão, gerando desemprego e crise
social, o que levou o governo a adotar medidas repressivas para
Com a volta dos militares aos quartéis e redemocra zação do Brasil, o
controlar a escalada de violência, como o fechamento do Congresso
presidente José Sarney convocou uma Assembleia Nacional Cons tuinte, e a imposição do Pacote de Abril.
que foi eleita em novembro de 1986. Em 5 de outubro de 1988 foi
promulgada aquela que ficou conhecida por “Cons tuição Cidadã”.
Assinale entre as alterna vas aquela que apresenta novidades
incorporadas ao texto cons tucional brasileiro em 1988:
A Ampliação da cidadania com a extensão do direito de voto aos
analfabetos; criação do “habeas-data” que permite ao cidadão obter
informações rela vas à sua pessoa, constantes de registros oficiais.
B Ampliação da cidadania com a extensão do direito de voto aos
maiores de 16 anos – voto faculta vo; fim da unicidade sindical.
C Fim da unicidade sindical; obrigação das empresas estrangeiras
manterem no mínimo 2/3 de empregados brasileiros.
D Ins tuição da reeleição para a presidência da república e mandato
presidencial de cinco anos.
QUESTÃO 12 QUESTÃO 15
Em 2010, assiste-se à comemoração dos cem anos de nascimento de Em 29 de setembro de 1992, após uma sucessão de escândalos, a
Tancredo Neves, personalidade que marcou o processo de transição Câmara dos Deputados aprovou a abertura de processo contra o então
democrá ca, na década de 1980, ao definir a estratégia polí ca capaz de presidente Fernando Collor por vários crimes. Com o afastamento de
superar o impasse do úl mo governo militar, presidido pelo general Collor em 2 de outubro, Itamar Franco assumiu o cargo, inicialmente
Figueiredo. Essa estratégia consis a em como interino e, a par r de 29 de dezembro, quando o ex-presidente
A reunir uma frente de par dos, sob a liderança do Par do do renunciou à Presidência, em caráter defini vo. Seu governo iniciou-se
Movimento Democrá co Brasileiro (PMDB), exigindo a saída dos com amplo apoio popular e sem oposição, mas enfrentou sérios
militares do poder. problemas econômicos legados pelos governos anteriores.
Assinale a alterna va que caracteriza CORRETAMENTE ações do Governo
B liderar a campanha das Diretas Já, confiante no fato de que o regime
Itamar Franco.
militar seria deposto por meio da pressão social advinda das ruas.
A Criação de um plano de estabilização econômica que estabeleceu
C concorrer à presidência da República, em uma eleição conduzida por
uma paridade entre a moeda local e o dólar.
um colégio eleitoral, e, vitorioso, negociar com os representantes do
regime militar. B Confisco da poupança e congelamento das contas bancárias acima de
determinado valor.
D vencer a primeira eleição direta para presidente do Brasil e convocar
uma nova cons tuinte, visando reordenar as forças polí cas da C Quebra do monopólio do petróleo e das telecomunicações e
sociedade brasileira. alteração estratégica do conceito de empresa estatal em prol do
mercado externo.
QUESTÃO 13 D Lançamento de um conjunto de medidas, como o aumento dos juros,
com o obje vo de reduzir o déficit público.
Desde a década de 1980 vários governos brasileiros adotaram planos
econômicos que pretendiam controlar a inflação. Entre as caracterís cas QUESTÃO 16
destes planos, podemos destacar
A o Plano Cruzado, implementado em 1986, que eliminou a inflação, Considerando-se as prá cas e os agentes culturais no Brasil dos anos
congelou preços, proporcionou aumento salarial e gerou recursos 1980, é CORRETO afirmar que:
para o pagamento integral da dívida externa. A houve um intenso debate em torno do uso, ou não, de influências e
B o Plano Collor, implementado em 1990, que determinou o confisco instrumentos estrangeiros – por exemplo, a guitarra elétrica – na
de a vos financeiros e eliminou incen vos fiscais em vários setores produção da MPB.
da economia. B foi comum a criação de grupos teatrais – entre outros, o Teatro
C o Plano Real, implementado em 1994, que reduziu as taxas Brasileiro de Comédia – que buscavam, inspirados por autores como
inflacionárias, estabilizou o valor da moeda, proibiu aumentos de Brecht, uma grande sintonia com o mercado.
preços no varejo e provocou forte crescimento industrial. C ocorreu um grande projeto nacional, o Tropicalismo, que ar culava
D o Plano de Metas, implementado em 2006, que projetou um diferentes atores da esquerda militante e os estudantes em torno da
desenvolvimento industrial acelerado e a inserção a va do Brasil no cultura.
mercado internacional. D foi muito frequente o surgimento de grupos de rock, pelos quais
parte da juventude expressava seu descontentamento com a polí ca
QUESTÃO 14 e os polí cos.
Miséria é imoral. Pobreza é imoral. Talvez seja o maior crime moral que
uma sociedade possa cometer.
BETINHO
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda, cujo obje vo é
auxiliar famílias em situação de pobreza. Sobre esse projeto, pode-se
afirmar que:
A houve uma redução de quinze pontos percentuais no número de
pobres da população rural brasileira, entre 2003 e 2008, como
indicam dados das Nações Unidas.
B é considerado, por muitos, o mais importante projeto de
transferência de renda do mundo, criado pela primeira vez por
Getúlio Vargas, do até hoje como o “pai dos pobres”.
C o sucesso do programa pode ser verificado pela diminuição do êxodo
rural da população pobre brasileira.
D foi um dos programas responsáveis pela concentração da população
miserável no campo, segundo os dados da Fundação Getúlio Vargas.
Português: Literatura Prof. Suellen Salgado
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
O Modernismo, como fenômeno cultural e ar s co, se disseminou a PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
par r da Europa, entre fins do século XIX e princípio do século XX.
Através das diferentes formas de expressão, como música, pintura, A Semana de Arte Moderna, segundo Bosi (2006, p. 340), “...foi ao
arquitetura, esse movimento mesmo tempo, o ponto de encontro das várias tendências que desde a I
A ques onou a validade da ciência, por não repercu r sobre a vida Guerra se vinham firmando em São Paulo e no Rio, e a plataforma que
social. permi u a consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas e
manifestos, numa palavra, o seu desdobrar-se em viva realidade
B procurou romper com os padrões esté cos acadêmicos então
cultural”.
vigentes.
C renovou a proposta de volta ao es lo clássico, através da leitura Assinale o item que evidencia a contribuição de Manuel Bandeira para a
realista.
Semana de Arte Moderna.
D condenou o progresso, pelos seus efeitos nega vos sobre a
A Escreveu Paulicéia Desvairada entre 1920 e 1921, que só veio a
sociedade. público na Semana de Arte Moderna.
TEXTO BASE 1 B O poema “Os Sapos”, de autoria de Manuel Bandeira, ridiculariza,
por meio do texto poé co, o Parnasianismo. E, na Semana de Arte
TEXTO Moderna foi declamado por Ronald de Carvalho.
C Proferiu a conferência “A emoção esté ca da arte moderna” como
O bicho evento de abertura da Semana de Arte Moderna.
D Escreveu e leu trechos da obra “A Escrava que não era Isaura”.
Vi ontem um bicho
Na imundície do pá o QUESTÃO 3
Catando comida entre os detritos.
Erro de português
Quando achava alguma coisa, Quando o português chegou
Não examinava nem cheirava: Debaixo de uma bruta chuva
Engolia com voracidade. Ves u o índio
Que pena!
O bicho não era um cão, Fosse uma manhã de sol
Não era um gato, O índio nha despido
Não era um rato. O português.
Andrade, Osw ald. In: Faraco & Moura. Língua e literatura. V. 3, São
O bicho, meu Deus, era um homem Paulo: Á ca, 1995. p. 146-147.
Manuel Bandeira
Em relação ao poema de Oswald de Andrade, é correto afirmar que:
A O quarto verso do poema "Que pena!" se refere à situação
enfrentada pelos portugueses durante a colonização do Brasil, que
foi o mau tempo.
B O tulo faz referência à ideia de que o português cometeu o erro de
vir ao Brasil no período mais chuvoso, ao invés de vir no período de
es agem.
C O poema se apresenta numa linguagem coloquial e cômica, muito
pica aos modernistas brasileiros, no qual a situação inventada
remete ao início da colonização do Brasil pelos portugueses.
D O ato de "ves r o índio" deixa subentendido que os portugueses se
preocuparam com a situação precária dos indígenas por não terem
roupas para se ves r.
QUESTÃO 4 QUESTÃO 6
A Semana de 22 foi o marco inicial de entrada do modernismo no Relacione as colunas, considerando as especificidades e os diferentes
Brasil. Esse evento, além de marcar uma ruptura com a tradição cultural aspectos apontados rela vamente às obras e aos respec vos autores.
brasileira, ainda de caráter colonial, instaurou no país as tendências
europeias de vanguarda. Após a Semana de Arte Moderna, literatos, ( 1 ) Guimarães Rosa fundiu neste romance elementos do
músicos, ar stas plás cos e pensadores firmaram os ideais do experimentalismo linguís co da primeira fase do modernismo e a
movimento em revistas, manifestos etc. temá ca regionalista da segunda fase do movimento, para criar uma obra
única e inovadora.
Marque a alterna va que expõe corretamente alguns aspectos esté cos ( 2 ) Romance de Graciliano Ramos, publicado em 1938, retrata a vida
da primeira geração modernista. miserável de uma família de re rantes sertanejos obrigada a se deslocar
A An passadismo: repulsa às concepções român cas, naturalistas e de tempos em tempos para áreas menos cas gadas pela seca.
parnasianas; busca por um nacionalismo crí co e “antropofágico”. ( 3 ) A relação entre Mar m e a protagonista significa a união entre o
branco colonizador e o índio, entre a cultura europeia, civilizada, e os
B Aversão a todas as influências esté cas exteriores, principalmente as
lusitanas; separa smo como busca de um nacionalismo genuíno. valores indígenas, apresentados como naturalmente bons. É uma espécie
de mito de fundação da iden dade brasileira.
C A manutenção do português clássico na literatura, como forma de
( 4 ) Retratando o movimento de tropas, Euclides da Cunha
valorizar a língua e afastá-la de uma linguagem popular e simples.
constantemente se prende à individualidade das ações e mostra casos
D Diferentemente dos movimentos vanguardistas europeus, o isolados marcantes que demonstram bem o absurdo massacre dos
modernismo brasileiro foi marcado por uma transição tranquila, sem “monarquistas” de Canudos, liderado pelo “famigerado e bárbaro”
conflitos intensos. Antônio Conselheiro.
( 5 ) Um homem vai a uma loja de an guidade e se depara com um
QUESTÃO 5 quadro com uma imagem de mãos decepadas. A loja “... nha o cheiro de
A Literatura brasileira, nas primeiras décadas do século XX: uma arca de sacris a com seus panos embolorados e livros comidos de
traça”.
1) deixa de ser um mero eco de esté cas estrangeiras e passa a ter como
referência principal a própria realidade nacional. ( ) Os Sertões
2) sem ignorar a cultura internacional, recusa-se a absorvê-la ( ) “A caçada”, de Lygia Fagundes Telles.
passivamente e procura assimilar cri camente seus valores. ( ) Grande Sertão: Veredas
3) aproxima a expressão de suas obras literárias da linguagem ( ) Iracema, romance de José de Alencar
manifestada nos padrões da cultura e do falar brasileiro. ( ) Vidas Secas
4) as produções de seus primeiros representantes acercavam-se da
abordagem afetada e ar ficial de escolas anteriores. A sequência correta, de cima para baixo, é:
A 2-4-3-1-2 B 4-5-1-3-2
As observações que remetem, corretamente, ao movimento literário do C 3-1-5-2-4 D 5-2-4-3-1
Modernismo, estão nas alterna vas:
A 1, 2 e 3, apenas. B 1, 2, 3 e 4. TEXTO BASE 2
C 1, 3 e 4, apenas. D 2 e 3, apenas. Leia os trechos a seguir, extraídos de A hora da estrela, de Clarice
Lispector

(Há os que têm. E há os que não têm. É muito simples: a moça não nha.
Não nha o quê? É apenas isso mesmo: não nha. Se der para me
entenderem, está bem. Se não, também está bem. Mas por que trato
dessa moça quando o que mais desejo é trigo puramente maduro e ouro
no es o?)
[...]
(Ela me incomoda tanto que fiquei oco. Estou oco desta moça. E ela tanto
mais me incomoda quanto menos reclama. Estou com raiva. Uma cólera
de derrubar copos e pratos e quebrar vidraças. Como me vingar? Ou
melhor, como me compensar? Já sei: amando meu cão que tem mais
comida do que a moça. Por que ela não reage? Cadê um pouco de fibra?
Não, ela é doce e obediente.)
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984. p. 32-33.
QUESTÃO 7 TEXTO BASE 3

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 2 TEXTO

Sobre os trechos, assinale a alterna va correta. [...]


A Os parênteses servem para o leitor se orientar na narra va: quando Uma noite de inverno, gelada e nevoenta,
esses sinais são u lizados, o narrador entra em cena para comentar; cercava a criaturinha. Silêncio completo,
quando são suprimidos, a narra va se restringe à ação da nenhum sinal de vida nos arredores. O galo
protagonista. velho não cantava no poleiro, nem Fabiano
B A pergunta final no primeiro trecho entre parênteses revela o [120] roncava na cama de varas. Estes sons não
desprezo que existe na relação entre o narrador e a personagem, interessavam Baleia, mas quando o galo
a tude predominante daquele, na maior parte da narra va. ba a as asas e Fabiano se virava,
emanações familiares revelavam-lhe a
C O incômodo expresso pelo narrador-personagem indica o
presença deles. Agora parecia que a
descompasso entre ele e a protagonista, tanto no plano dos lugares
[125] fazenda se nha despovoado.
sociais que cada um ocupa quanto no plano do temperamento.
D O ímpeto de “derrubar copos e pratos e quebrar vidraças” é Baleia respirava depressa, a boca aberta, os
transportado do narrador-personagem para a protagonista à medida queixos desgovernados, a língua pendente
que a narra va avança e as adversidades se avolumam na trajetória e insensível. Não sabia o que nha
de Macabéa. sucedido. O estrondo, a pancada que
[130] recebera no quarto e a viagem di cil no
QUESTÃO 8
barreiro ao fim do pá o desvaneciam-se no
O romance “Vidas Secas” , 1938, do escritor, jornalista e polí co, natural seu espírito.
de Alagoas, Graciliano Ramos (1892-1953), encerra uma severa crí ca
social, caracterís ca do Movimento Modernista, na sua segunda fase Provavelmente estava na cozinha, entre as
literária, denominada: pedras que serviam de trempe. Antes de se
A Nacionalista. B Regionalista. [135] deitar, sinhá Vitória re rava dali os carvões
e a cinza, varria com um molho de
C Culturalista. D Revisionista.
vassourinha o chão queimado, e aquilo
ficava um bom lugar para cachorro
descansar. O calor afugentava as pulgas, a
[140] terra se amaciava. E, findos os cochilos,
numerosos preás corriam e saltavam, um
formigueiro de preás invadia a cozinha.

A tremura subia, deixava a barriga e


chegava ao peito de Baleia. Do outro peito
[145] para trás era tudo insensibilidade e
esquecimento. Mas o resto do corpo se
arrepiava, espinhos de mandacaru
penetravam na carne meio comida pela
doença.

[150] Baleia encostava a cabecinha fa gada na


pedra. A pedra estava fria, certamente
sinhá Vitória nha deixado o fogo apagar-se
muito cedo.

Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num


[155] mundo cheio de preás. E lamberia as mãos
de Fabiano, um Fabiano enorme. As
crianças se espojariam com ela, rolariam
com ela num pá o enorme, num chiqueiro
enorme. O mundo ficaria todo cheio de
[160] preás, gordos, enormes.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas, 82ª ed. Rio de Janeiro: Record. 2001. p.
85-91.
QUESTÃO 9 TEXTO BASE 4

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 3 TEXTO

Atente para o que se diz a seguir a respeito da cena narrada no excerto O Açúcar
acima e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. Ferreira Gullar

( ) O autor atribui à cachorra uma série de caracterís cas que não são [140] O branco açúcar que adoçará meu café
comumente associadas a animais, mas aos seres humanos. nesta manhã de Ipanema
( ) A vira-lata, em seu leito de morte, se apresenta aflita ao refle r sobre não foi produzido por mim
o que estaria acontecendo com ela, mostrando o desdém que nha por nem surgiu dentro do açucareiro por
um mundo melhor. milagre.
( ) O texto nos apresenta uma família de re rantes dentro de um
contexto fes vo e alegre de muita abastança do sertão brasileiro. [145] Vejo-o puro
( ) Se, de um lado, vê-se a humanização da cadela, por outro lado, e afável ao paladar
observam-se, como contraponto, alguns aspectos que mostram a como beijo de moça, água
animalização dos personagens humano. na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
A sequência correta, de cima para baixo, é: [150] não foi feito por mim.
A V, F, F, V B V, V, F, F.
C F, F, V, F. D F, V, F, V. Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o
Oliveira,
dono da mercearia.
[155] Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana


[160] e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospital


nem escola,
[165] homens que não sabem ler e morrem de
fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
[170] Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
[175] com que adoço meu café esta manhã em
Ipanema.
GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
p.277-278.
QUESTÃO 10 QUESTÃO 12

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 4 Assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirma vas a seguir:

Ferreira Gullar, autor do texto, é um poeta maranhense, engajado em ( ) Após o movimento experimentalista da Geração de 22, Graciliano
causas militantes, e foi considerado, em 2014, imortal pela Academia Ramos, José Lins do Rego e Carlos Drummond de Andrade fazem parte
Brasileira de Letras. da Geração que traz para a literatura o amadurecimento do movimento
modernista.
Este poeta insere-se como importante representante na literatura ( ) Na prosa de ficção da geração de 30, a paisagem nos é familiar. Estão
brasileira ali o nordeste decadente, as agruras das classes médias no começo da
A do pré-modernismo, marcado por problema zar a realidade social e fase urbanizadora, os conflitos internos da burguesia entre provinciana e
cultural brasileira. cosmopolita.
B da primeira fase do modernismo brasileiro, fortemente influenciado ( ) Caetés (1933), São Bernardo (1934) e Angús a (1936) são romances
pelas vanguardas europeias. autobiográficos de Graciliano Ramos, portanto escritos em primeira
pessoa, nos quais as narra vas se prendem à análise do mundo interior,
C do movimento regionalista de 1930, influenciado pelo desgaste da
sem desprezar o contexto sócio-polí co em que vive cada personagem.
polí ca Café com Leite.
( ) Na escrita de Graciliano Ramos, o “herói” é sempre um problema: não
D do neoconcre smo, através da poesia que incorpora a temá ca aceita o mundo, nem os outros, nem a si mesmo.
social, ressaltando a palavra como o elemento mais expressivo. ( ) Graciliano Ramos é, ao mesmo tempo, ora neorealista, ao molde de
um Machado de Assis, ora neo-naturalista, ao molde de um Aluízio
QUESTÃO 11
Azevedo, ao contextualizar seus romances no Nordeste ou na memória
Trecho I da vida de origem nordes na de seus personagens.

“— O meu nome é Severino, / como não tenho outro de pia. / Assinale a alterna va que relaciona a sequência CORRETA de V e F de
Como há muitos Severinos, / que é santo de romaria, / deram cima para baixo:
então de me chamar / Severino de Maria; / como há muitos A V–V–F–V–F B V–V–V–V–F
Severinos / com mães chamadas Maria, / fiquei sendo o da C V–V–F–V–V D F–V–F–V–V
Maria / do finado Zacarias. // Mais isso ainda diz pouco: / há
E F–V–V–F–F
muitos na freguesia, / por causa de um coronel / que se
chamou Zacarias / e que foi o mais an go / senhor desta QUESTÃO 13
sesmaria. // Como então dizer quem falo / ora a Vossas
Senhorias? / Vejamos: é o Severino / da Maria do Zacarias, / Os pontos de contato entre a obra de Manoel de Barros e a de
lá da serra da Costela, / limites da Paraíba. // Mas isso ainda Guimarães Rosa podem ser vistos pela recriação do regional, em que a
diz pouco: / se ao menos mais cinco havia / com nome de natureza não é cenário, nem conteúdo retórico, mas matéria-prima do
Severino / filhos de tantas Marias / mulheres de outros tantos, / fazer poé co. São, portanto, trabalhos com base na pesquisa lingüís ca e
já finados, Zacarias, / vivendo na mesma serra / magra e na experiência.
ossuda em que eu vivia.” Com base na afirmação acima, assinale a alterna va incorreta.
A O projeto literário dos escritores fundamenta-se na sólida
CABRAL MELO NETO, João. Morte e Vida Severina. Disponível formação humanís ca adquirida em contato com as regiões em que
em:file:///C:/Users/Ricardo/Downloads/MORTE%20E%20 viveram: Mato Grosso e Minas Gerais.
VIDA%20SEVERINA%20-%20JOAO%20CABRAL%20DE%20MELO%20 B A busca de uma nova linguagem é necessária para o escritor propor
NETO.PDF. Acesso em: 20nov. 2018. sua mensagem e se preocupar apenas em ser compreendido nos
Trecho II limites impostos pelo texto.
C Entre O livro das ignorãças e Sagarana há certa iden dade
“E precisava crescer, ficar tão grande como Fabiano, matar
lingüís ca, pois os escritores criam palavras a par r da observação da
cabras a mão de pilão, trazer uma faca de ponta à cintura. Ia
realidade de cada região.
crescer, espichar-se numa cama de varas, fumar cigarros
D O que tem de regional no sertão de Mato Grosso e no sertão mineiro
de palha, calçar sapatos de couro cru.”
é mo vo para pensar os aspectos cultural e humano dentro de uma
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 53. ed. São Paulo: Record, 1984, p.52
visão universal.
Os trechos destacados sugerem uma realidade que é pica do sertão
nordes no e que pode ser uma das causas do ciclo que faz com que a
população não procure meios de progredir social e economicamente.

A alterna va que melhor expressa a afirma va é


A A violência a nge as populações da baixa renda fazendo com que o
sonho de futuro seja o anonimato ou o porte de armas de defesa.
B O analfabe smo pico das regiões de caa nga empurra o cidadão
para a capital, onde certamente as oportunidades são maiores no
mercado de trabalho.
C A falta de perspec vas de escolaridade faz com que os sertanejos
sigam sinas semelhantes: muitos indivíduos não saem de sua
estagnação social.
D O desemprego a nge a todos na caa nga, deixando apenas a fome
como consequência.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Nova Poé ca São caracterís cas da obra de Clarice Lispector

Estou farto do lirismo comedido I- Sua narra va subverte com frequência a estrutura dos tradicionais
Do lirismo bem comportado gêneros narra vos, quebra a sequência “começo, meio e fim”, assim
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente, protocolo como a ordem cronológica e funde poesia com a prosa, ao fazer usos
e manifestações de apreço ao constantes de imagens, metáforas, an teses, paradoxos, símbolos,
Sr. Diretor [...] sonoridades, etc.
II- Outro aspecto inovador de Clarice é o fluxo da consciência, uma
Estou farto do lirismo namorador experiência mais radical que a introspecção psicológica, já pra cada por
Polí co, muitos escritores desde o realismo no século XIX.
Raquí co, Sifilí co. III- Seus temas são, no conjunto, essencialmente universais, como as
(Manuel Bandeira) relações entre o eu e o outro, condição social da mulher, esvaziamento
das relações familiares e, sobretudo, a própria linguagem – única forma
Este poema de Manuel Bandeira pode ser entendido como: de comunicação com o mundo.
IV- Clarice é considerada uma escritora in mista e psicológica. Segundo
1) aversão declarada aos cânones aceitos por escolas literárias que ela “Algumas pessoas cosem para fora; eu coso para dentro”.
privilegiavam a perfeição da ‘forma poé ca’. A Somente afirma va I. B Todas as afirma vas.
2) manifestação dos novos ideais literários propostos pelas vanguardas
C Somente a afirma va II e III. D Somente a afirma va III.
do Modernismo brasileiro.
3) expressão da reiterada aspiração de que voltassem os modelos
poé cos defendidos pela produção da ‘Arte pela Arte’.
4) demarcação da função esté ca do fazer poé co, a qual se furta a se
ajustar aos limites puristas impostos pelas normas linguís cas.
5) anuência ao imaginário das escolas do Roman smo que enalteciam as
expressões do lirismo e do envolvimento amoroso.

Estão corretas:
A 1, 2, 3, 4 e 5. B 1, 2 e 4, apenas.
C 1, 3 e 5, apenas. D 3 e 4, apenas.
Química I: Estudo da Química Orgânica Prof. Sóstenes Cruz
QUESTÃO 1 QUESTÃO 4
O composto orgânico de fórmula plana abaixo possui: A vitamina K3 pode ser representada pela fórmula a seguir.

A 5 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 2 quaternários


B 3 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 1 quaternário.
C 5 carbonos primários, 1 secundário, 1 terciário e 1 quaternário.
Quantos átomos de carbono e quantos de hidrogênio existem em uma
D 4 carbonos primários, 1 secundário, 2 terciários e 1 quaternário. molécula desse composto?

QUESTÃO 2 A 1e3 B 3e3


C 9e8 D 11 e 8
As moléculas de nanopu ans lembram figuras humanas e foram criadas
para es mular o interesse de jovens na compreensão da linguagem QUESTÃO 5
expressa em fórmulas estruturais, muito usadas em química orgânica.
Um exemplo é o NanoKid, representado na figura: Um hidrocarboneto cuja cadeia carbônica é formada por cinco carbonos,
todos secundários, tem nome de:
A n-pentano. B 2-penteno.
C ciclopentano. D me l-ciclobutano.

QUESTÃO 6
Em seu livro “O Homem que Matou Getúlio Vargas”, Jô Soares afirma que
“a na alina, encontrada em qualquer lugar para matar traças, misturada
em dose certa, pode ser tão tóxica e fulminante quanto o cianeto”. O
cons tuinte básico da na alina é o na aleno, C10H8, sobre o qual
podemos afirmar que é um hidrocarboneto:
A aromá co que apresenta a vidade óp ca.
B aromá co aquiral. C cíclico saturado.
D acíclico.

QUESTÃO 7
Da refinação do Petróleo obtém-se a fração que cons tui o GLP, cuja
composição química predominante consiste de hidrocarbonetos
A ramificados B alicíclicos
Em que parte do corpo do NanoKid existe carbono quaternário? C aromá cos D saturados
A Mãos. B Cabeça.
QUESTÃO 8
C Tórax. D Abdômen.
A molécula que apresenta a menor cadeia alifá ca, insaturada e que
QUESTÃO 3 contém um carbono quaternário é:
O número de elétrons pi que par cipa de uma ligação tripla entre átomos A C6H12 B C5H12
de carbono é igual a C C2H4 D C5H10O
A 2 B 3
C 4 D 6
QUESTÃO 9 QUESTÃO 12
A “fluoxe na”, presente na composição química do Prozac, apresenta O remédio conhecido como Isordil® é de uso con nuo para os pacientes
fórmula estrutural: que possuem algum po de doença coronariana. Esse medicamento tem
seu uso relacionado a ataques cardíacos e é indicado no tratamento
posterior ao infarto. Seu efeito a vo é derivado do nitrato de isosorbida,
cuja fórmula estrutural é apresentada a seguir.

Com relação a esse composto, é correto afirmar que ele apresenta:


A cadeia carbônica cíclica e saturada
B cadeia carbônica aromá ca e homogênea
A respeito da estrutura de tal substância, são realizadas as seguintes
C cadeia carbônica mista e heterogênea afirmações:
D somente átomos de carbonos primários e secundários I. Nessa substância, é possível encontrar a função orgânica amina.
II. Há quatro átomos de carbonos quirais em sua estrutura.
QUESTÃO 10 III. Dentre outras funções oxigenadas, uma das encontradas é a função
cetona.
A produção mundial de alimentos poderia se reduzir a 40% da atual sem
a aplicação de controle sobre as pragas agrícolas. Por outro lado, o uso IV. O composto apresenta dois grupos funcionais dos ésteres.
V. Há um único átomo de carbono hibridizado em sp2 que também é
frequente dos agrotóxicos pode causar contaminação em solos, águas
carbono terciário.
superficiais e subterrâneas, atmosfera e alimentos. Os biopes cidas, tais
como a piretrina e a coronopilina, têm sido uma alterna va na Das afirmações realizadas, são corretas
diminuição dos prejuízos econômicos, sociais e ambientais gerados pelos A apenas I, III e V. B apenas II, IV e V.
agrotóxicos. C apenas III e V. D apenas II e IV.

QUESTÃO 13
O die l éter (CH3CH2OCH2CH3) possui ponto de ebulição 36°C, enquanto
o butan-1-ol (CH3CH2CH2CH2OH) possui ponto de ebulição 111°C. O
butan-1-ol possui ponto de ebulição maior porque:
A possui maior densidade. B apresenta maior massa molar.
C forma pontes de hidrogênio intermoleculares.
D apresenta maior cadeia carbônica.

QUESTÃO 14
Um composto orgânico apresenta as seguintes caracterís cas:
I- reage com NaHCO3 desprendendo gás;
II- reage com metanol em meio ácido;
III- em solução aquosa apresenta pH menor do que 7.
Pode-se dizer que este composto pertence à função
A alcanos. B álcoois.
C ésteres. D ácidos carboxílicos.

Iden fique as funções orgânicas presentes simultaneamente nas QUESTÃO 15


estruturas dos dois biopes cidas apresentados: A talidomida é um seda vo leve e foi muito u lizado no tratamento de
A Éter e éster. B Cetona e éster. náuseas, comuns no início da gravidez. Quando foi lançada, era
C Álcool e cetona. D Aldeído e cetona. considerada segura para o uso de grávidas, sendo administrada como
uma mistura racêmica composta pelos seus dois enan ômeros (R e S).
QUESTÃO 11 Entretanto, não se sabia, na época, que o enan ômero S leva à
malformação congênita, afetando principalmente o desenvolvimento
Complete com palavras da alterna va correta:
normal dos braços e pernas do bebê.
"Quando o grupo hidroxila es ver ligado diretamente a um carbono
COELHO, F. A. S. Fármacos e quiralidade. Cadernos Temá cos de Química
saturado, teremos um
Nova na Escola, São Paulo, n. 3, maio 2001 (adaptado).
_____________ e quando es ver ligado diretamente a um carbono
Essa malformação congênita ocorre porque esses enan ômeros
insaturado do anel benzênico, teremos um _________".
A reagem entre si. B não podem ser separados.
A Álcool e Enol B Fenol e Álcool
C não estão presentes em partes iguais.
C Álcool e Fenol D Álcool e Ácido carboxílico
D interagem de maneira dis nta com o organismo.
Química II: Estudo dos Gases Prof. Terso Araújo
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
(Uece 2017) No laboratório de química, onde é comum recolher-se um (Uece 2014) Com algumas informações e u lizando uma das leis dos
gás pelo deslocamento de água, foram coletados 400ml de gás oxigênio gases ideais adaptada aos gases reais, é possível determinar a massa
a25°C e 1atm de pressão. Sabendo-se que a pressão de vapor da água na molecular de uma substância no estado gasoso. Baseado nesta
mesma temperatura é 0,03atm é correto afirmar que o volume de informação, considere a seguinte situação: um balão com capacidade de
oxigênio seco ob do nas mesmas condições de temperatura e pressão é 5 L encerra 16,77 g de um gás subme do a uma pressão de 2 atm, a uma
A 328 ml B 388ml temperatura de 47 °C. U lizando estes dados e sabendo que a sua
C 368ml D 354ml Resposta ceta: B estrutura molecular apresenta ligações sigma e pi, pode-se concluir
acertadamente que o gás con do no balão é o
QUESTÃO 2 Dado: R = 0,082 atm.L.mol-1.K-1

(Uece 2016) Usado como catalisador no processo Haber, como agente de A dióxido de carbono. B eteno.
contraste em ressonância magné ca e em camada protetora de aço C ace leno. D propano.
contra ferrugem, o óxido ferroso-férrico é ob do pela reação entre o
ferro metálico e o vapor d’água que produz também hidrogênio QUESTÃO 7
molecular. Ao fazer reagir 840g de ferro metálico, obtém-se um volume (Uece 2010) A massa específica ou densidade absoluta de um gás nas
de hidrogênio medido a 127°C e 5 atm de pressão correspondente a CNTP é 1,25 g/L. Sua massa molecular é, aproximadamente, igual à do
Dados: Fe=56; R=0,082
A monóxido de mononitrogênio. B etano.
A 87,46 L B 131,20 L
C monóxido de carbono. D sulfeto de hidrogênio.
C 57,06 L D 43,73 L
QUESTÃO 8
QUESTÃO 3
(Uece 1997) Considerando Vm como volume molar de um gás numa dada
(Uece 2016) Em alguns casos, há necessidade de coletar-se o produto de pressão e temperatura, teremos que:
uma reação sob a água para evitar que ele escape e misture-se com o ar Vm H2 = Vm CH4 = Vm C2H6 = Vm O2
atmosférico. Uma amostra de 500ml de oxigênio foi coletada sob a água
Isto é , evidentemente, consequência direta do princípio de:
a 23°C e pressão de 1atm. Sabendo-se que a pressão de vapor da água a
23°C é 0,028 atm o volume que o O2 seco ocupará naquelas condições A Lavoisier B Avogadro

de temperatura e pressão será C Proust D Dalton

A 243,0 mL B 486,0 mL QUESTÃO 9


C 364,5 mL D 729,0 mL
Uma certa massa de gás, é man da com temperatura constante,
QUESTÃO 4 apresenta 100 cm3 confinados a 1 atm de pressão. Qual o volume final
da mesma massa de gás, quando a pressão passar para 4 atm?
(Uece 2015) Considere uma mistura dos gases nitrogênio, oxigênio e
A 20 cm3. B 25 cm3.
dióxido de carbono. Conhecem-se as pressões parciais do nitrogênio
(0,40 atm), do oxigênio (0,20 atm) e a pressão total da mistura (0,80 C 50 cm3. D 75 cm3.
atm). Quando a massa de nitrogênio for 7g, a massa do oxigênio será
QUESTÃO 10
A 2,0g B 4,0g
C 6,0g D 8,0g Um gás é aquecido a volume constante. A pressão exercida pelo gás
sobre as paredes do recipiente aumenta porque:
QUESTÃO 5 A a distancia média entre as moléculas aumenta.
(Uece 2015) A sensação refrescante dos refrigerantes é devida à B a massa específica das moléculas aumenta com a temperatura.
solubilidade do gás carbônico que é introduzido na etapa de C as moléculas passam a se chocar com maior frequência com as
envasamento. A afirmação “a solubilidade de um gás em um líquido é paredes do recipiente.
proporcional à pressão do gás sobre a solução”, que pode ser D a perda de energia ciné ca das moléculas nas colisões com a parede
qualita vamente compreendida dentro da teoria ciné co-molecular, é aumenta.
atribuída a
A William Henry. B John Dalton.
C Gay-Lussac. D Jacques Charles.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 14
A cada 10 m de profundidade a pressão sobre um mergulhador aumenta Ao desejar iden ficar o conteúdo de um cilindro contendo um gás
de 1 atm com relação à pressão atmosférica. Sabendo-se disso, qual seria monoatômico puro, um estudante de Química coletou uma amostra
o volume de 1 L de ar(comportando-se como gás ideal) inspirado pelo desse gás e determinou sua densidade, d=5,38 g/L, nas seguintes
mergulhador ao nível do mar, quando ele es vesse a 30 m de condições de temperatura e pressão: 15ºC e 0,97atm. Com base nessas
profundidade? informações, e assumindo o modelo do gás ideal, calcule a a massa molar
A 3 L. B 4 L. do gás .
C 25 mL. D 250 mL. Dado: R = 0,082 atm.L. mol-1 . K-1; T(K) = 273,15 + T(ºC)
E 333 mL. A 1,310 g . mol-1. B 6,81 g . mol-1.

C 13,10 g . mol-1. D 124,23 g . mol-1.


QUESTÃO 12
E 131,05 g . mol-1.
O nitrogênio é considerado um gás ideal quando está em condições
normais de temperatura e pressão. Dada uma massa igual a 2 Kg/m³,
determine a massa de 10 litros de nitrogênio à pressão de 700 mmHg e à
QUESTÃO 15
40 °C.
A 0,16 Kg B 0,016 kg
C 0,0016 Kg D 0,00016 Kg

QUESTÃO 13
O comportamento de um gás real aproxima-se do de um gás ideal
quando:
A subme do a baixas temperaturas.
B subme do a baixas temperaturas e baixas pressões.
C subme do a altas temperaturas e altas pressões.
D subme do a altas temperaturas e baixas pressões.
O gráfico acima mostra a isoterma de uma quan dade de gás que é
levado de um estado 1 para um estado 2. O volume do estado 2, em
litros, é:
A 2L B 4,5 L
C 6L D 4L
Matemática I: Análise Combinatória Prof. Lucas Leite
QUESTÃO 1 QUESTÃO 8
Quantos são os números inteiros posi vos com três dígitos dis ntos nos No Brasil, os veículos de pequeno, médio e grande porte que se
quais o algarismo aparece? movimentam sobre quatro ou mais pneus são iden ficados com placas
A B alfanuméricas que possuem sete dígitos, dos quais três são letras do
alfabeto português e quatro são algarismos de a inclusive estes.
C D
Quantos desses veículos podem ser emplacados u lizando somente
QUESTÃO 2 letras vogais e algarismos pares?
A B
O número de ternos de números inteiros posi vos, maiores do
C D
que cinco, que cumprem a condição é
A B QUESTÃO 9
C D
A turma K do Curso de Administração da UECE é formada por alunos,
QUESTÃO 3 sendo mulheres e homens. O número de comissões que podem ser
formadas com alunos desta turma, tendo cada comissão três
A quan dade de números inteiros posi vos com quatro algarismos componentes e sendo assegurada a par cipação de representantes dos
dis ntos que são múl plos de quatro é dois sexos em cada comissão, é
A B A B
C D C D

QUESTÃO 4 QUESTÃO 10
Quantos são os números naturais pares formados com quatro dígitos que Sejam r e s duas retas dis ntas e paralelas. Se fixarmos 10 pontos em r e
têm pelo menos dois dígitos iguais? 6 pontos em s, todos dis ntos, ao unirmos, com segmentos de reta, três
A B quaisquer destes pontos não colineares, formam-se triângulos. Assinale a
C D opção correspondente ao número de triângulos que podem ser
formados.
QUESTÃO 5 A 360 B 380
C 400 D 420
Quantos números inteiros posi vos pares, com três dígitos dis ntos,
podemos formar com os algarismos e
QUESTÃO 11
A B
C D Paulo possui 709 livros e iden ficou cada um destes livros com um código
formado por três letras do nosso alfabeto, seguindo a “ordem alfabé ca”
QUESTÃO 6 assim definida: AAA, AAB,..., AAZ, ABA, ABB,..., ABZ, ACA,... Então, o
primeiro livro foi iden ficado com AAA, o segundo com AAB,... Nestas
Uma urna contém 50 cartelas das quais 20 são azuis, numeradas de 1 a condições, considerando o alfabeto com 26 letras, o código associado ao
20, e 30 são vermelhas, numeradas de 21 a 50. De quantas formas úl mo livro foi
diferentes é possível re rar três cartelas (por exemplo, duas vermelhas e
A BAG. B BAU.
uma azul, três azuis,...) dessa urna?
C BBC. D BBG.
A 19600. B 19060.
C 16900. D 16090. QUESTÃO 12
QUESTÃO 7 A senha de um cartão eletrônico possui sete caracteres, todos dis ntos,
sendo quatro algarismos e três letras maiúsculas, intercalando algarismos
No sistema de numeração decimal, quantos números de três dígitos e letras, (por exemplo, 5C7X2P8). Sabendo que são disponibilizados 26
dis ntos podemos formar, de modo que a soma dos dígitos de cada um letras e 10 algarismos, o número de senhas dis ntas que podem ser
destes números seja um número ímpar? confeccionadas é
A B A 66 888 000. B 72 624 000.
C D C 78 624 000. D 84 888 000.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 15
Par cipei de um sorteio de oito livros e quatro DVD's, todos dis ntos, e Quantos números ímpares, cada um com três algarismos, podem ser
ganhei o direito de escolher dentre estes, três dos livros e dois dos DVD's. formados com os algarismos 2,3,4,6 e 7, se a repe ção de algarismos é
O número de maneiras dis ntas que eu posso fazer esta escolha é permi da?
A 32 B 192 A 60 B 50
C 242 D 336 C 40 D 30

QUESTÃO 14
Assinale a alterna va na qual se encontra a quan dade de modos
dis ntos em que podemos dividir 15 jogadores em 3 mes de
basquetebol, denominados Vencedor, Vitória e Confiança, com 5
jogadores cada.
A 3003 B 9009
C 252252 D 756756
Matemática II: Geometria Analítica Prof. Natã Gama
QUESTÃO 1 QUESTÃO 6
(UECE 2016.1) O volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo (UECE 2020.1) No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas
dos X, da região do plano limitada pelo triângulo com vér ces nos pontos usual, seja X a região limitada pelo gráfico da função f :R → R, f(x) = 2x,
(6,0), (8,0) e (8,9) é igual a: pela reta x = 3 e pelo eixo – x (eixo horizontal). Assim, pode-se afirmar
A 81π u.v B 72π u.v corretamente que a medida da área da região X é igual a:
C 64π u.v D 54π u.v A 9 u. a. B 12 u. a.
C 8 u. a. D 10 u. a.
QUESTÃO 2
QUESTÃO 7
(UECE 2013.2) O baricentro de uma área plana é o ponto no qual está
localizado o centro de gravidade da área considerada. Na matemá ca, (UECE 2020.1) Considere a matriz
define-se o baricentro de uma área limitada por um triângulo como
sendo o ponto de interseção das medidas do triângulo. Se no plano
cartesiano os pontos (1,6) e (3,2) são vér ces de um triângulo cujo

baricentro é o ponto então, o terceiro vér ce deste ponto:


em que 𝑥 e 𝑦 são números reais. Se det(M) representa o determinante da
A B (1,1) matriz M, então, em um plano com o sistema de coordenadas cartesiano
usual, a equação det(M) = – 4 expressa a equação de uma reta. A
C D distância dessa reta à origem do sistema de coordenadas é igual a:
A B

QUESTÃO 3
u.c u.c
(UECE 2019.1) Em um plano munido com o sistema de coordenadas C D
cartesianas usual, fixada uma unidade de comprimento (u.c), a equação u.c
x² + y² + 2x – 2y + 1 = 0 representa uma circunferência com centro no
ponto P(p,q) cuja medida do raio é r u.c. Assim, é correto afirmar que o u.c
valor da soma p + q + r é igual a:
QUESTÃO 8
A 0. B 3.
C 1. D 2. (UECE 2019.2) No plano, com o sistema de coordenadas cartesiano usual
com origem no ponto O, as retas representadas pelas equações y = x e y
QUESTÃO 4 + 4x – 20 = 0 se cortam no ponto X. Se Y é a interseção da reta y + 4x – 20
= 0 com o eixo dos x (eixo horizontal), então, a medida da área do
(UECE 2018.2) No sistema de coordenadas cartesianas usual, a equação triângulo YOX é igual a:
x² + y² – 6x – 8y = 0 representa uma circunferência. Se O é o centro desta
A 12 u.a. B 14 u.a.
circunferência e se a equação da reta que passa pelo ponto O e pelo
ponto P(2, 7) tem a forma ax + by – 13 = 0, então, o produto a.b é igual a C 10 u.a. D 8 u.a.

A 6. B 2. QUESTÃO 9
C 5. D 3.
(UECE 2020.1) No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas
QUESTÃO 5 usual, seja X a região limitada pelo gráfico da função f : R→R, f(x) = 2x,
pela reta x = 3 e pelo eixo – x (eixo horizontal). Assim, pode-se afirmar
(UECE 2020.1) No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas corretamente que a medida da área da região X é igual a:
usual, os gráficos das retas cujas equações são y = x e y = mx – 4, onde m
A 9 u. a. B 12 u. a.
é um número inteiro maior do que um, se cortam em um ponto P. A
soma dos possíveis valores de m para os quais as coordenadas de P são C 8 u. a. D 10 u. a.
números inteiros posi vos é
QUESTÃO 10
A 11. B 9.
C 10. D 8. Os pontos A (2, 3), B (2, 8) e C (5, 8) são vér ces de um triângulo
retângulo no plano Oxy. Quanto mede a hipotenusa deste triângulo?
A B 5

C D
Filosofia e Sociologia: Formas de Governo e Poder Prof. Fernando
Costa

QUESTÃO 1 QUESTÃO 3
Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Em termos de Filosofia Polí ca, Thomas Hobbes é um pensador da
Chauí afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-polí co é duplamente modernidade que apresenta concepções de poder muito próximas das
violento. Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a ideias predominantes na nobreza de sua época. Sobre o pensamento
origem de suas ações sociais e polí cas, colocando-as como deste autor, analise como V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes
cumprimento a mandamentos transcendentes de uma vontade divina afirmações.
incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de Estado’. Em
segundo, porque as leis divinas reveladas, postas como leis polí cas ou ( ) Hobbes viveu no século XIX e defendeu com veemência o papel da
civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam apenas usos e liberdade de pensamento e de ação na sociedade dominada pelo poder
costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando absoluto dos Reis.
dominar não só os corpos, mas também os espíritos”. ( ) De acordo com Thomas Hobbes, o homem, em seu estado de
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de natureza, não dominaria seus impulsos e viveria em um ambiente de
março de 2010. Disponível em: guerra de todos contra todos, pois, sem o controle do Estado, “o homem
h ps://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinos a/. é lobo do homem”.
( ) Vivendo em um contexto em que começam a se construir ideias
O poder teológico-polí co é violento, porque liberais, Hobbes, par dário do Absolu smo, faz de sua filosofia polí ca
A submete os homens a leis supostamente transcendentes ao negar- uma defesa do papel do Estado no controle da ordem social.
lhes a imanência de suas próprias ações. ( ) Hobbes defende a importância de uma espécie de contrato, pelo qual
B re ra dos homens a esperança de que suas ações tenham como os súditos abdicam de suas liberdades e conferem poder soberano ao
Rei, a quem compete decidir sobre o bem e o mal, sobre o justo e o
causa e fim a transcendência divina.
injusto.
C transforma a linguagem e o pensamento dos homens em formas de
( ) Thomas Hobbes u liza-se da figura do Leviatã para definir o papel do
libertação de corpos e espíritos.
Estado: um gigante cuja carne é a mesma de todos os homens
D recusa aos usos e costumes o papel de fundamento transcendente pertencentes ao Estado, a quem ele defende.
das ações polí cas e leis civis dos homens.
Marque a alterna va correta.
QUESTÃO 2
A todas as alterna vas são verdadeiras.
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a B V, F, F, F e F. C F, V, V,V e F.
direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada D V, V, F, V e V. E F, V, V, V e V.
membro como parte indivisível do todo. [...] um corpo moral e cole vo,
composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia [...].
Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as
outras, tomava an gamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou
de corpo polí co, o qual é chamado por seus membros de Estado [...].
(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)

O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a


doutrina polí ca do
A cole vismo, manifesto na rejeição da propriedade privada e na
defesa dos programas socialistas de esta zação.
B humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o indivíduo e sua
realização no trabalho.
C socialismo, presente na crí ca ao absolu smo monárquico e na
defesa da completa igualdade socioeconômica.
D corpora vismo, presente na proposta fascista de unir o povo em
torno da iden dade e da vontade nacional.
E contratualismo, manifesto na reação ao An go Regime e na defesa
dos direitos de cidadania.
QUESTÃO 4 QUESTÃO 6
Por meio de ideias e princípios como a divisão estatal em três Diz a Cons tuição que todo poder emana do povo, que o exerce por
poderes, o contrato social, a soberania, a vontade geral, a democracia, a meio de representantes eleitos ou diretamente. A é ca republicana
forma e o conteúdo das cons tuições nacionais, o exercício do governo, a impõe a separação entre o público e o privado, bem comoa democracia,
sociedade civil, dentre outros, diversas obras contribuíram para moldar que se caracteriza pelo poder do povo. Não só através dos seus
os Estados modernos e contemporâneos. Considere as duas colunas representantes, mas também diretamente. Manifestações públicas são
abaixo sobre autores e obras clássicas de teoria polí ca. expressão da democracia direta. A ocupação da cidade pelos seus
habitantes é o que dá a exata dimensão da cidadania. A criminalização
Autor dos manifestantes e dos movimentos sociais é expressão da
1. Alexis de Tocqueville violênciailegí ma do Estado e da truculência contra a democracia. É uma
2. Montesquieu violação da é ca que há de orientar as relações públicas, tendo-se o
3. Thomas Hobbes Estado como ente ins tuído e a sociedade como ins tuidora e tular de
4. Nicolau Maquiavel todo poder. A é ca republicana impõe assim o reconhecimento da
5. Jean-Jacques Rousseau supremacia da sociedade sobre o Estado. A realização do Estado
6. John Locke Democrá co de Direito pressupõe o respeito absoluto e incondicional
aos valores jurídicos que lhe são próprios, o exercício das funções
Obra públicas para a proteção dos direitos da pessoa humana e a realizaçãodas
liberdades públicas, a democra zação da estrutura do Estado, a atuação
I. Dois Tratados sobre o Governo (1681) estatal transparente que permita ao cidadão o controle de seu
II. O príncipe (1532) funcionamento e a promoção e a defesa dos princípios da democracia
III. Do Contrato Social (1762) pluralista e a difusão da cultura jurídica democrá ca. São frequentes as
IV. Da Democracia na América (1835) mobilizações para a guerra,
V. Leviatã (1651) mas havemos de mobilizar para a paz; são frequentes as mobilizações
VI. O Espírito das Leis (1748) para a ‘demonização’ de pessoas ou grupos sociais, notadamente
daqueles que se situam no campo dos excluídos, e nesse sen do setores
A alterna va que contém todas as associações corretas entre autor e da mídia têm prestado grande desserviços aos direitos humanos, mas
obra é: havemos de mobilizar para a garan a dos direitos.
A 1-V; 2-VI; 3-IV; 4-II; 5-III; 6-I. B 1-V; 2-IV; 3-II; 4-I; 5-VI; 6-III. (DAMASCENO*, 2016).
*João Ba sta Damasceno é doutor em Ciência Polí ca pela UFF e juiz de
C 1-IV; 2-VI; 3-V; 4-II; 5-III; 6-I. D 1-VI; 2-III; 3-I; 4-V; 5-II; 6-IV.
Direito.
E 1-III; 2-V; 3-IV; 4-VI; 5-I; 6-II.
O debate sobre a “é ca republicana” adquiriu grande importância na
sociedade
QUESTÃO 5
A grega an ga, quando os polí cos eram eleitos pela população em
Em um governo que deriva sua legi midade de eleições livres e geral e, como representantes do povo, buscavam defender os
regulares, a a vação de uma corrente comunica va entre a sociedade interesses da maioria, contribuindo para o surgimento da é ca e da
polí ca e a civil é essencial e cons tu va, não apenas inevitável. As República.
múl plas fontes de informação e as variadas formas de comunicação e
B romana an ga, momento em que a consolidação da República
influência que os cidadãos a vam atraves da mídia, movimentos sociais e
provocou intensos debates e crí cas em relação à corrupção pública
par dos polí cos dão o tom da representação em uma sociedade e ao conceito de bem público.
democrá ca.
C medieval, quando o poder do monarca era legi mado pela Igreja
URBINATI, N. O que torna a representação democrá ca? Lua Nova, n. 67,
Católica a par r da submissão do Estado e da Igreja a uma
2006.
Cons tuição pautada em princípios cristãos.
Esse papel exercido pelos meios de comunicação favorece uma D burguesa moderna, na medida em que os filósofos iluministas
transformação democrá ca em função do(a) defendiam a ampla par cipação popular como mecanismo de
limitação do poder real e de garan a da distribuição de renda.
A limitação dos gastos públicos. B interesse de grupos corpora vos.
E capitalista contemporânea, em decorrência da necessidade de
C dissolução de conflitos ideológicos.
sa sfação dos interesses do proletariado, através da limitação do
D fortalecimento da par cipação popular.
lucro empresarial, como mecanismo de contenção do socialismo.
E autonomia dos órgãos governamentais.
QUESTÃO 7 QUESTÃO 9
Quando refle mos sobre a questão da jus ça, algumas associações são É necessário termos presente não só o progresso técnico como
feitas quase intui vamente, tais como a de equilíbrio entre as partes, também o clima geral da economia, no qual surgem os primeiros sinais
princípio de igualdade, distribuição equita va, mas logo as dificuldades da ”revolução industrial”: longo período de expansão que tem o seu
se mostram. Isso porque a nossa sociedade, sendo bastante diversificada, início cerca de 1730, primeiro no domínio agrícola (progresso econômico
apresenta uma heterogeneidade tanto em termos das diversas culturas e acréscimo da produção que permitem alimentar uma população mais
que coexistem em um mundo interligado como em relação aos modos de numerosa), conjuntura favorável ao lucro e as a vidades manufatureiras,
vida e aos valores que surgem no interior de uma mesma sociedade. crescimento das cidades e dos portos, poderio dos armadores e dos
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a noção de jus ça a negociantes, dos quais Voltaire faz o panegírico nas suas Cartas Inglesas:
par r da filosofia de Lyotard. Trans/Form/Ação, n. 1, 2001 (adaptado). “O comércio, que enriqueceu os cidadãos na Inglaterra, contribuiu para
os tornar livres, e essa liberdade deu por sua vez maior expansão ao
A relação entre jus ça e pluralidade, apresentada pela autora, está comércio; daí se formou o poderio do Estado.”
indicada em: (Jean Touchard (org.). História das ideias polí cas, 1970. Adaptado.)
A A complexidade da sociedade limita o exercício da jus ça e a impede
de atuar a favor da diversidade cultural. No contexto apresentado, Voltaire
B A diversidade cultural e de valores torna a jus ça mais complexa e A sustenta a necessidade fundamental de a sociedade organizar-
distante de um parâmetro geral orientador. se de forma estamental.
C O papel da jus ça refere-se à manutenção de princípios fixos e B argumenta que a excessiva liberdade econômica pode gerar nas
incondicionais em função da diversidade cultural e de valores. nações rania polí ca.
D O pressuposto da jus ça é fomentar o critério de igualdade a fim de C denuncia a insustentabilidade das prá cas econômicas essenciais
que esse valor torne-se absoluto em todas as sociedades. sem a tutela estatal.
E O aspecto fundamental da jus ça é o exercício de dominação e D entende o desenvolvimento do comércio como causa e consequência
controle, evitando a desintegração de uma sociedade diversificada. da liberdade dos cidadãos.
E apoia as monarquias absolu stas europeias fundadas no direito
QUESTÃO 8 divino dos reis.
Segundo Platão, na sequência de Sócrates, a sociedade nasce do homem,
QUESTÃO 10
isto é, de sua condição natural. O Bem e a Jus ça se realizam no exercício
da cidadania. Do mesmo horizonte de significado da palavra anarquia – “sem
(PEGORARO, Olinto. É ca dos maiores mestres através da história, governo” – nasce o anarquismo, doutrina polí ca que prega que o Estado
Petrópolis, 2006, p. 31) é nocivo e desnecessário e que existem alterna vas viáveis de
organização voluntária. Para a verdadeira libertação da sociedade seria
Sobre esse assunto, está CORRETO o que se afirma na alterna va necessário, ainda, destruir o capitalismo e as igrejas. A nova sociedade
A Compreender o que são o Bem e a Jus ça proporciona subsídios para seria composta por uma rede de relações voluntárias entre pessoas livres
julgar melhor a concepção de cidadania. e iguais.
B O Bem e a Jus ça são categorias indiferentes para o entendimento e
a prá ca da cidadania. TOLEDO, E. Sonhar também muda o mundo. Revista de História da
Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 8, n.95, p.18, ago. 2013.
C O campo da jus ça se configura como secundário para subsidiar o
Adaptado.
exercício da cidadania.
D O Homem é um animal social, apenas dotado de individualidade. Isso O primeiro autor a u lizar a denominação anarquismo para caracterizar
se cons tui questão singular no exercício da cidadania suas teorias e a defender a subs tuição do dinheiro por bônus de
E A sociedade é a base de toda forma de existência humana. Nela, o trabalho foi o pensador
Bem tem um coeficiente ínfimo para o efe vo exercício da cidadania. A Karl Marx, que pregava a união dos trabalhadores assalariados do
mundo através do modo de produção socialista.
B Adam Smith, que sugeria o livre mercado como um mecanismo eficaz
de regulação das relações sociais de produção.
C Friedrich Engels, que acreditava na luta de classes como mecanismo
de construção de uma sociedade livre do modo de produção
capitalista.
D Pierre-Joseph Proudhon, que propunha a organização social da
produção por meio de coopera vas.
E Jean-Jacques Rosseau, que acreditava na ideia de um contrato social
capaz de unir as pessoas de acordo com as regras do mesmo modo
de produção.
QUESTÃO 11 QUESTÃO 12
Analise o texto polí co, que apresenta uma visão muito próxima de PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA O TEXTO BASE 1
importantes reflexões do filósofo italiano Maquiavel, um dos primeiros a
apontar que os domínios da é ca e da polí ca são prá cas dis ntas. O processo de disciplinarização, descrito pelo filósofo Michel
Foucault, pode ser iden ficado
“A polí ca arruína o caráter”, disse O o von Bismarck (1815-1898), o A nos mecanismos de controle estabelecidos dentro das fábricas, como
“chanceler de ferro” da Alemanha, para quem men r era dever do a regulamentação dos horários de intervalo na produção, e na
estadista. Os ditadores que agora enojam o mundo ao reprimir regulação da vida dos operários fora das indústrias, como o lazer, no
ferozmente seus próprios povos nas praças árabes foram colocados e processo da Revolução Industrial.
man dos no poder por nações que se enxergam como faróis da B na fase do governo jacobino, durante a época do Terror, no processo
democracia e dos direitos humanos: Estados Unidos, Inglaterra e França. da Revolução Francesa, quando o governo revolucionário suprimiu os
Isso é condenável? Os ditadores eram a única esperança do Ocidente de princípios básicos da liberdade e fraternidade, em nome do
con nuar tendo acesso ao petróleo árabe e de manter um mínimo de estabelecimento da igualdade social.
informação sobre as organizações terroristas islâmicas. Antes de
C na proibição das greves e das organizações trabalhistas, como os
condenar, reflita sobre a frase do mais extraordinário diplomata
sindicatos, como mecanismos de controle do Estado sobre a vida
americano do século passado, George Kennan, morto aos 101 anos em
co diana da população, buscando a superação dos efeitos da Crise
2005: “As sociedades não vivem para conduzir sua polí ca externa: seria
de 1929, na sociedade estadunidense.
mais exato dizer que elas conduzem sua polí ca externa para viver”.
(Veja, 02.03.2011. Adaptado.) D no franquismo, quando o governo fascista espanhol, buscando
A associação entre o texto e as ideias de Maquiavel pode ser feita, pois o fortalecer o poder estatal, controlou as ins tuições civis, polí cas e
filósofo religiosas, provocando a oposição da Igreja Católica, dos grandes
la fundiários e empresários ao governo de Francisco Franco.
A considerava a ditadura o modelo mais apropriado de governo, sendo
simpá co à repressão militar sobre populações civis. E na concepção polí ca do Par do Menchevique, no processo da
Revolução Russa, defensor de um Estado autoritário que controlasse
B foi um dos teóricos da democracia liberal, demonstrando-se avesso a
todos os aspectos da vida co diana e possibilitasse a transição
qualquer po de manifestação de autoritarismo por parte dos
imediata do regime czarista para o socialista.
governantes.
C foi um dos teóricos do socialismo cien fico, respaldando as ideias de QUESTÃO 13
Marx e Engels.
“Em situações de crise econômica, social, ins tucional, moral, aquilo que
D foi um pensador escolás co que preconizou a moralidade cristã
era aceito porque não havia outra possibilidade deixa de sê-lo. E aquilo
como base da vida polí ca.
que era um modelo de representação desmorona na subje vidade das
E refle u sobre a polí ca através de aspectos pessoas. Só resta o poder descarnado de que as coisas são assim, e
prioritariamente pragmá cos. aqueles que não aceitarem que saiam às ruas, onde a polícia os espera.
Essa é a crise de legi midade.”
TEXTO BASE 1
CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. Trad. Joana
Para Foucault, [...] nós sen mos que, a todo momento, estamos sendo Angélica d’Avila Melo. Rio de Janeiro: Zahar, 2018, p.14.
vigiados, muito embora não saibamos se existe realmente alguém nos
vigiando. Com o passar do tempo, internalizamos o vigia: nos tornamos O texto acima adverte para a crise do modelo polí co representa vo
úteis, dóceis e disciplinados, uma vez que incorporamos as regras e pensado e legi mado por pensadores como Thomas Hobbes, Locke e
normas sociais, como se houvesse uma torre e alguém a nos vigiar e outros. Trata-se da crise da república representa va, na qual o poder é
punir. O fato de termos nossas ações registradas, vigiadas e gravadas, exercido por representantes eleitos.
combinado ao fato de que nós mesmos, espontaneamente, vigiamos uns
aos outros, garantem o funcionamento automá co do poder. Considerando o texto de Castells, é correto dizer que o modelo
[...] Foucault nos mostra como esse sistema nos impõe uma disciplina e representa vo está em crise de legi midade, o que quer dizer que
um mecanismo de autorrepressão, que aponta uma única forma de A os eleitores passaram a acreditar que os seus representantes
exis r, uma única maneira de pensar, uma única maneira de ser feliz, em representam não a eles, mas sim a interesses estranhos.
suma, uma única maneira de construir-se a si mesmo. Na prá ca, seria B a crise econômica, social, ins tucional e moral conduz a uma crise de
uma “ditadura interna”, que pode ser tão terrível quanto uma ditadura legi midade, que tem forçado o eleitor a votar bem.
no sen do polí co, já que a nge o âmago de nossa individualidade.
C os pensadores da representação estão teoricamente errados, mas as
(PARA FOUCAULT... 2018. p. 178).
ins tuições representa vas estão estáveis.
D a crise da representação se resolve com uma boa conscien zação
polí ca, com o povo sabendo escolher seus representantes.
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Leia o texto para responder à questão. “À estratégia do poder autocrá co pertence não apenas o não dizer,
mas também o dizer em falso: além do silêncio, a men ra. Quando é
Assim diz o filósofo francês Gérard Lebrun: obrigado a falar, o autocrata pode servir-se da palavra não para
Se, numa democracia, um par do tem o peso polí co, é porque tem manifestar em público as suas próprias e reais intenções, mas para
força para mobilizar um certo número de eleitores. Se um sindicato tem escondê-las. [...] O povo, ou não deve saber, porque não é capaz de
peso polí co, é porque tem força para deflagrar uma greve. Assim, força entender, ou deve ser enganado, porque não suporta a luz da verdade.”
não significa necessariamente a posse de meios violentos de coerção, (BOBBIO, Norberto. Teoria geral da polí ca. A filosofia polí ca e a lição
mas de meios que me permitam influir no comportamento de outra dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p. 389).
pessoa. À força não é sempre (ou melhor, é rarissimamente) um revólver Embora a democracia seja a an tese de todo o poder autocrá co, o
apontado para alguém; pode ser o charme de um ser amado, quando me exercício do poder muitas vezes perverte-se nas mãos de quem o detém.
extorque alguma decisão (uma relação amorosa é, antes de mais nada, Qual, das caracterís cas abaixo, NÃO compreende um princípio
uma relação de força; conferir as Ligações perigosas, de Lactos). democrá co?
Em suma, a força é a canalização da potência, é a sua determinação. E é A O poder na democracia não deve privilegiar um grupo ou classe; ao
graça a ela que se pode definir a potência na ordem nas relações sociais contrário, deve permi r que todos os setores da sociedade sejam
ou, mais especificamente, polí cas. legi mamente representados.
Fonte: LEBRUN, Gérard. O que é o poder. São Paulo: Brasiliense, 1981. B Na democracia, a informação deve circular livremente e a cultura não
(coleção Primeiros Passos)
deve ser privilégio de alguns.
C Na democracia, o pensamento do povo deve ser homogeneizado, no
Do exposto pelo filósofo Gérard Lebrun, pode-se afirmar que, do ponto
sen do que o conflito de ideias, o debate, devam ser evitados.
de vista polí co, o conceito de poder e de força significa
D É interessante que o povo seja instruído, pois assim ele aumentará o
A obter consenso das pessoas em torno de uma ideia,
seu poder de reivindicação; daí a necessidade da ampla extensão da
B insuflar os indivíduos na realização de suas ações. educação.
C delimitar o comportamento de um grupo social.
E Divergir é inerente à sociedade pluralista. A democracia deve
D exigir o comando das relações sindicais. respeitar o pensamento divergente, os múl plos discursos, bem
E conseguir subsídios junto aos par dos polí cos como admi r uma heterogeneidade essencial.
Filosofia e Sociologia: Formas de Governo e Poder - Prof.
Fernando Costa
1 FILOSOFIA A 6 FILOSOFIA B 11 FILOSOFIA E

2 FILOSOFIA E 7 FILOSOFIA B 12 FILOSOFIA A

3 FILOSOFIA E 8 FILOSOFIA A 13 FILOSOFIA A

4 FILOSOFIA C 9 FILOSOFIA D 14 FILOSOFIA A

5 FILOSOFIA D 10 FILOSOFIA D 15 FILOSOFIA C


Biologia I: Programas de Saúde/Parasitologia - Prof. Téo
Sucupira
1 BIOLOGIA D 6 BIOLOGIA B 11 BIOLOGIA A

2 BIOLOGIA B 7 BIOLOGIA D 12 BIOLOGIA D

3 BIOLOGIA D 8 BIOLOGIA D 13 BIOLOGIA B

4 BIOLOGIA C 9 BIOLOGIA C 14 BIOLOGIA B

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Biologia II: Genética - Prof. Michael Rocha
1 BIOLOGIA A 6 BIOLOGIA A 11 BIOLOGIA E

2 BIOLOGIA D 7 BIOLOGIA C 12 BIOLOGIA D

3 BIOLOGIA E 8 BIOLOGIA E 13 BIOLOGIA C

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5 BIOLOGIA C 10 BIOLOGIA D 15 BIOLOGIA A


Física I: Eletromagnetismo - Prof. Daniel Matos
1 FÍSICA A 6 FÍSICA D 11 FÍSICA C

2 FÍSICA D 7 FÍSICA A 12 FÍSICA C

3 FÍSICA B 8 FÍSICA D 13 FÍSICA D

4 FÍSICA A 9 FÍSICA C 14 FÍSICA A

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Física II: Eletrodinâmica - Prof. Bruno Carvalho
1 FÍSICA A 6 FÍSICA B 11 FÍSICA B

2 FÍSICA C 7 FÍSICA C 12 FÍSICA B

3 FÍSICA B 8 FÍSICA B 13 FÍSICA B

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Geografia: Geografia do Ceará - Prof. Jordão Filho
1 GEOGRAFIA C 6 GEOGRAFIA A 11 GEOGRAFIA B

2 GEOGRAFIA D 7 GEOGRAFIA A 12 GEOGRAFIA D

3 GEOGRAFIA C 8 GEOGRAFIA A 13 GEOGRAFIA C

4 GEOGRAFIA A 9 GEOGRAFIA A 14 GEOGRAFIA D

5 GEOGRAFIA A 10 GEOGRAFIA C 15 GEOGRAFIA C


História I: Segunda Guerra Mundial - Prof. Jéssica Sousa
1 HISTÓRIA C 6 HISTÓRIA C 11 HISTÓRIA D

2 HISTÓRIA E 7 HISTÓRIA D 12 HISTÓRIA E

3 HISTÓRIA A 8 HISTÓRIA D 13 HISTÓRIA E

4 HISTÓRIA A 9 HISTÓRIA A 14 HISTÓRIA A

5 HISTÓRIA C 10 HISTÓRIA A 15 HISTÓRIA D


História II: Regime Militar e Redemocratização - Prof.
Ronaldo Pinho
1 HISTÓRIA D 7 HISTÓRIA C 13 HISTÓRIA B

2 HISTÓRIA A 8 HISTÓRIA A 14 HISTÓRIA A

3 HISTÓRIA C 9 HISTÓRIA A 15 HISTÓRIA A

4 HISTÓRIA A 10 HISTÓRIA A 16 HISTÓRIA D

5 HISTÓRIA D 11 HISTÓRIA B

6 HISTÓRIA C 12 HISTÓRIA C
Matemática I: Análise Combinatória - Prof. Lucas Leite
1 MATEMÁTICA B 6 MATEMÁTICA A 11 MATEMÁTICA D

2 MATEMÁTICA B 7 MATEMÁTICA D 12 MATEMÁTICA C

3 MATEMÁTICA D 8 MATEMÁTICA B 13 MATEMÁTICA D

4 MATEMÁTICA A 9 MATEMÁTICA A 14 MATEMÁTICA D

5 MATEMÁTICA A 10 MATEMÁTICA D 15 MATEMÁTICA B


Português: Literatura - Prof. Suellen Salgado
1 LITERATURA B 6 LITERATURA B 11 LITERATURA C

2 LITERATURA B 7 LITERATURA C 12 LITERATURA A

3 LITERATURA C 8 LITERATURA B 13 LITERATURA B

4 LITERATURA A 9 LITERATURA A 14 LITERATURA B

5 LITERATURA A 10 LITERATURA D 15 LITERATURA B


Química I: Estudo da Química Orgânica - Prof. Sóstenes Cruz
1 QUÍMICA C 6 QUÍMICA B 11 QUÍMICA C

2 QUÍMICA A 7 QUÍMICA D 12 QUÍMICA B

3 QUÍMICA C 8 QUÍMICA A 13 QUÍMICA C

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5 QUÍMICA C 10 QUÍMICA B 15 QUÍMICA D


Química: Estudo dos Gases - Prof. Terso Araújo
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2 QUÍMICA B 7 QUÍMICA C 12 QUÍMICA B

3 QUÍMICA B 8 QUÍMICA B 13 QUÍMICA D

4 QUÍMICA B 9 QUÍMICA B 14 QUÍMICA D

5 QUÍMICA A 10 QUÍMICA C 15 QUÍMICA D


Matemática II: Geometria Analítica - Prof. Natã Gama
1 MATEMÁTICA D 6 MATEMÁTICA A 11 MATEMÁTICA D

2 MATEMÁTICA B 7 MATEMÁTICA A 12 MATEMÁTICA A

3 MATEMÁTICA C 8 MATEMÁTICA C 13 MATEMÁTICA B

4 MATEMÁTICA D 9 MATEMÁTICA A 14 MATEMÁTICA A

5 MATEMÁTICA C 10 MATEMÁTICA C 15 MATEMÁTICA D


CONCEITOPLAY

REDAÇÃO
Redação UECE

Apresentação da prova de redação

2015.1 2015.2 2016.1 2016.2


Respeito à diversidade Maioridade penal. “modernidade líquida” O lugar onde você mora.

Imagine: sua cidade recebe


a visita inesperada de um Argumentativo, expondo
ser extraterrestre. Crie uma seu ponto de vista sobre a Escreva uma crônica tendo
história envolvendo o maioridade penal. Lembre-se como foco algum(ns) fato(s)
Escreva um comentário a
relacionamento entre esse de que sua argumentação do cotidiano do lugar onde
ser publicado no blog.
personagem e algum(ns) dos deverá ser suficientemente você mora (cidade, vila ou
habitantes locais, tendo em forte para sustentar sua comunidade rural).
vista as prováveis diferenças tese.
culturais.

Imagine uma cidade com


índice de violência zero. Escreva um artigo de
Escreva um artigo de Descreva essa cidade, opinião discutindo questões
opinião defendendo o apresentando características relevantes relacionadas à
-
respeito a algum tipo de que contribuem para que vida do lugar onde você
diferença. seus habitantes se sintam mora (cidade, vila ou
satisfeitos, tranquilos e comunidade rural).
felizes.

2017.1 2017.2 2018.1 2018.2


AMIZADE Leitura na modernidade. Tema da velhice O tempo

Artigo de opinião,
Suponha que o mais
adotando um
Artigo de opinião, tecendo importante jornal da sua
Artigo de opinião, posicionamento acerca do
considerações positivas e ou cidade fará um concurso
posicionando-se acerca da despreparo do nosso país,
negativas sobre o modo para eleger o melhor artigo
existência (e da incluindo aí a sociedade em
como esses três elementos de opinião sobre a “A
sobrevivência) da amizade geral e as autoridades, para
— leitura, escrita, relação do homem
nos dias atuais. Apresente encarar o envelhecimento de
computador — se relacionam contemporâneo com o
argumentos que possam dar nossa população. Suponha
em nossos dias. Apresente tempo no contexto da
sustentação ao seu que este seu texto será
justificativas para suas chamada Era Digital”, a fim
posicionamento. publicado na sessão
considerações. de ser publicado em um
“Opinião” do jornal de maior
número especial
circulação da sua cidade

Narre um fato real ou


imaginário em que uma Crônica, que poderá ser
criança se sacrificou, lutou, publicada numa coletânea de crônica narrativa em que
Escreva uma carta a um
transpôs obstáculos para textos literários com o tema o provérbio “O tempo
amigo narrando um fato
frequentar uma escola. geral sobre a velhice, perdido não se recupera”
que você acredita ser uma
Especifique em que consistiu narrando um episódio de seja o fio condutor do
demonstração da verdadeira
esse sacrifício, essa luta, desrespeito a uma pessoa enredo da estória a ser
amizade.
esses obstáculos e idosa e as implicações de tal contada por você.
demonstre que essa criança ato.
foi uma vencedora.

Prof. Jessica Freire 1


2019.1 2019.2 2020.1 2020.2
águas causa desequilíbrio
Fome no Brasil. desempregados no país O seu <3
ambiental.

Manifesto a favor da
Carta, você deverá
preservação das águas, no Imagine que você está à
apresentar argumentos
qual você expressa os procura de emprego e algo
que levem a população a
problemas que afetam esse inusitado aconteceu em sua
contribuir, como voluntários
recurso natural, as questões busca. Conte essa narrativa
da Organização, com a
a serem discutidas, através de um relato
erradicação da fome e da
justificando-as e propondo pessoal.
miséria no Ceará.
possíveis soluções.

texto em prosa de teor


narrativo, levando em conta
a seguinte situação: Você relato de viagem,
cresceu numa comunidade considerando a seguinte
A temática do seu discurso
pobre da zona periférica da situação: imagine que você
será a questão das
sua cidade e passou, é contratado(a) para ser
perspectivas profissionais
durante muito tempo, por escritor(a) de um site que
impactadas pela falta de
muitas situações de fome. tem o propósito de publicar
oportunidades de emprego,
No seu texto, você deverá relatos de viagens e foi
devido ao contexto social,
relatar uma história de como convidado(a) para visitar um
político e econômico vigente.
esta população criou local, cuja principal atração
estratégias solidárias para turística são as águas.
combater a fome que atingiu
seus familiares e amigos.

1. Tipos de texto

A tipologia textual corresponde à relação entre Intencionalidade e Funcionalidade social de um texto, ou seja, como um texto propõe
fazer sentido (contar, descrever, argumentar, informar). Aspecto geral que divide as diversas razões discursivas conforme o contexto
e a classificação comunicativa.

Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:

• Texto narrativo: A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência de ações reais ou
imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e
narrador.

• Texto descritivo: A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando
o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando apenas
aspectos mais importantes ou também detalhes específicos. Geralmente não são autônomos, inferem de outros tipos textuais.

• Texto dissertativo (expositivo e argumentativo): A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer o leitor
através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema.

- Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos.


- Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto
dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida.

• Texto explicativo (injuntivo e prescritivo): A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um
procedimento. Fornece uma informação que condiciona a conduta do leitor, incitando-o a agir.

- Os textos explicativos podem ser injuntivos ou prescritivos.


- Os textos explicativos injuntivos possibilitam alguma liberdade de atuação ao leitor, enquanto os textos explicativos prescritivos
exigem que o leitor proceda de uma determinada forma.

2 Proposta de redação
Redação UECE

2. Gêneros
Os gêneros textuais concretizam esses aspectos gerais em situações cotidianas de comunicação. São textos flexíveis e adaptáveis
que apresentam uma intenção comunicativa bem definida e uma função social específica, adequando-se ao uso que se faz deles.
Aqui estão alguns exemplos de gêneros já cobrados em provas anteriores:

2.1 Gêneros narrativos


• Cartas pessoais
As principais características da carta pessoal é:
- Presença de destinatário (interlocutor) e remetente (locutor)
- Uso de linguagem formal ou informal
- Texto de ordem sentimental e subjetiva
- Texto geralmente breve
- Escritos na primeira pessoa do singular
- Tema livre (seja fatos do cotidiano, acontecimentos)
- Interlocução direta

Estrutura: Apesar das diversas transformações que o gênero carta tem sofrido na atualidade, tradicionalmente, sua estrutura possui
alguns elementos relativamente fixos, os quais são:
- Data e local;
- Destinatário (para quem é remetida a carta, em vocativo no começo do texto);
- Corpo do texto;
- Saudação (em hipótese nenhuma colocar assinatura).

Exemplo:

Aos 04 de maio de 1771.

Como estou contente de ter partido! Ah, meu amigo, o que é o coração humano! Deixar-te, a ti que eu tanto amo, de quem eu era
inseparável, e estar contente! Sei que me perdoarás. Não estavam todas as minhas demais relações como que escolhidas pelo destino
a fim de afligir um coração como o meu? A pobre Leonor! E, contudo, eu era inocente! Podia eu fazer algo se, enquanto o encanto
teimoso de sua irmã me proporcionava tão agradável companhia, uma paixão se acendia em meu pobre coração? E todavia... serei
eu totalmente inocente? Não alimentei seus sentimentos? Não me deleitei com as sinceras expressões daquela criatura, expressões
que tantas vezes nos fizeram rir, embora na realidade fossem tão pouco dignas de riso? Não fiz eu... Oh, o que é o homem, para se
atrever a lamentar-se sobre si mesmo! Eu quero, dileto amigo, eu te prometo que quero corrigir-me, nunca mais haverei de, como
sempre fiz, beber até a última gota os males que o destino nos reserva. Quero gozar o presente e o passado será passado para mim.
É claro, caríssimo, que tu tens razão. As dores dos homens seriam menos agudas se eles não... Deus sabe por que eles são feitos
assim! Se ocupar com tanta assiduidade da fantasia, chamar de volta a lembrança dos males passados, ao invés de tornar o presente
suportável...

Tu és tão bom para comigo que, com certeza, não verás problema em dizer a minha mãe que estou tentando me ocupar da melhor
forma possível dos negócios dela e que, em breve, haverei de lhe dar notícias a respeito de seu andamento. Falei com minha tia e
nem de longe encontrei a mulher má que as pessoas tentam fazer dela. Ela é viva e impetuosa, dona do melhor dos corações. Expus-
lhe as queixas de minha mãe sobre o fato de ficar com parte da herança, ela me deu suas razões, seus motivos e as condições
segundo as quais está pronta a entregar-nos tudo, e inclusive mais do que nós reclamamos... Resumindo, não me agrada continuar
escrevendo acerca disso; diga a minha mãe que tudo haverá de acabar bem. Neste insignificante negócio só fiz comprovar mais uma
vez, meu caro, que os mal-entendidos e a indolência talvez causem mais enganos no mundo do que a esperteza e a maldade. De
qualquer modo, as duas últimas são, por certo, mais raras.

De resto, estou me sentindo muito bem por aqui. A solidão destas campinas paradisíacas é um bálsamo delicioso para o meu peito,
e essa época de juventude aquenta com toda plenitude meu coração tantas vezes tiritante. Cada árvore, cada moita é um ramo de
flores, e a gente faria gosto em se transformar num besouro para esvoaçar nesse mar de perfumes e poder sugar todos os seus
alimentos.

A cidade em si é desagradável, mas nos arrabaldes a natureza é de uma beleza indizível. Foi o que levou o falecido Conde de M... a
plantar um jardim sobre uma daquelas colinas, que se sucedem umas às outras com tanta variedade, formando vales plenos de
delícia. O jardim é simples, e logo à entrada a gente sente que o seu esboço não foi elaborado por um jardineiro que domina a
ciência, mas por um coração sensível, que ali queria deleitar-se e gozar-se a si mesmo. Alguma lágrima já consagrei a sua memória,
num pavilhão arruinado que foi o seu lugarejo favorito e hoje é também o meu. Em breve serei o senhor do jardim; o jardineiro já
simpatiza comigo tão-só pela convivência destes poucos dias e não achará mal se eu ficar por ali em definitivo.
Os sofrimentos do jovem Werther,
Goethe.

Prof. Jessica Freire 3


• Relato de viagem (Narrativo)
- Esse é um gênero que conta um acontecimento marcante na vida de alguém, situando esse fato no tempo e no espaço.
- O relato pessoal é escrito em primeira pessoa, no entanto, você não deve se identificar.
- Para iniciar seu texto, apresente brevemente as principais ideias que você quer relatar. Em seguida, desenvolva essas ideias,
narrando os acontecimentos para, posteriormente, apresentar o desfecho da história.
- Nesse gênero, geralmente, aparece a descrição dos sentimentos do(a) autor(a).

Exemplo:

Icaraí de Amontada (Icaraizinho) – Ceará Daniela Alvarez

Nossa viagem começou no final de dezembro, para passar a virada do ano no Ceará, em Icaraí de Amontada, carinhosamente
chamada de Icaraizinho, um pequeno vilarejo a 200 km de Fortaleza, [...]. A vila é tranquila, as ruas são de pedra, o que dá um
charme a mais, e a praia é extensa, de mar calmo e morno [...]. Icaraizinho é um desses lugares que te permite se perder no tempo.
Tudo é tão tranquilo que a impressão que temos é de que o tempo passa diferente e isso é uma maravilha para quem gosta de
viagens para se desligar um pouco de tudo. [...]

Próximo a Icaraizinho, tem a Lagoa das Flexeiras, ou Lagoinha, um paraíso de água doce cercado de muito verde. [...] Um dos
passeios mais famosos da região é assistir ao pôr do sol nas dunas do chamado Lençóis Cearenses. O lugar é realmente mágico.
[...]. Começa pela praia, passa pelas antenas eólicas nas dunas de Moitas, pega uma estrada coroada de lindos coqueiros e faz uma
primeira parada à beira-rio para fotos e para ver os barcos de ostras que atracam por ali. [...]

A próxima parada é no alto da duna, com vista e mergulho no rio. Ali você se vê diante da imensidão e da soberania da natureza. A
última parada é também no alto de outra duna, com vista para a ferradura do rio, bem onde o sol se põe. É por ali, a cerca de 30
minutos de carro, o cemitério mais lindo que já vimos na vida. As lápides ficam na areia, de frente para o mar, lugar perfeito para o
“descanso eterno”. [...]

O que não gostamos: Um transporte comum em Icaraizinho são as carroças de boi. Sabemos que faz parte da cultura e do meio de
sobrevivência e trabalho local, mas dá dó ver os bichos magros, com sede, se arrastando pelas ruas de pedra. Muitos são maltratados,
o que é de cortar o coração. Muita gente anda de carro e moto na areia da praia, um hábito terrível que provoca danos à natureza
e perigo a todos que estão curtindo a praia. Adaptado de ALVAREZ, Daniela. Icaraí de Amontada (Icaraizinho) – Ceará.

Disponível em: https://www.mochileiros.com/topic/85544-icara%C3%AD-de-amontada-icaraizinho-cear%C3%A1/ Acesso em: 29


de maio de 2019.

• Crônica: (narrativa)

A principal característica da crônica localiza-se na sua temática: o cotidiano é o grande assunto desse gênero. Nesse sentido,
quase tudo que, de alguma forma, é significativamente importante para alguém transmitir a seus companheiros ou conhecidos pode
ser um motivo para escrever uma crônica. Nos jornais, é normal que os cronistas abordem os assuntos mais importantes ou
inusitados dos dias anteriores. Além da temática, é importante lembrar que, em geral, a variante coloquial da língua é usada na
crônica. Uma linguagem leve, com marcas de pessoalidade, portanto, é muito bem-vinda nesse tipo de texto.

Exemplo:

RIO, MAR
Urik Paiva

[...] Nós tínhamos uma espécie de projeto, eu e Nikos, de não ter rumo em nossos passeios. Conversávamos bastante; e, dessa
forma, desbravamos, grande circular, quase toda a Barra do Ceará. Nikos era um pastor alemão de grande porte, o que facilitava
nossas costuras pelo bairro: o cão me dava alguma respeitabilidade. Desconfio que ele pensava a mesma coisa de mim, mas ninguém
precisava saber que éramos dois frouxos.

As coisas mudam muito por aqui, mudam em todo canto, e em mim. Posso enxergar essa ponte se fazendo do nada. Um trabalhador
da obra caiu de barriga no rio e morreu, foi o que a galera chegou contando à época. De lá pra cá, eu mesmo já caí de barriga em
alguns fatos e sobre algumas pessoas, mas venho sobrevivendo.

Agora, aqui, diante do rio, diante do mar, estou à prova. Quero passar dessa tempestade. Elejo, como que pescando, bons
pensamentos para sobreviver, mas é uma seleção difícil. É possível se morrer pensando? Sim, existem uns muito perigosos. [...]
Meu rio anda se tornando mar, Nikos. Está se caudalando. Dezoito anos, hora de nascer. [...] Vou ter de aprender a nadar nesse
mar: terminar a faculdade, arrumar um emprego. Todos os anos falo de morar sozinho, longe da Barra da saia da mãe, mas nunca
parto.
As coisas mudam, mas são as mesmas. Nos anos 70, alguém deve ter entendido, no meio do salão do Clube de Regatas, noite de
baile, as mesmas coisas que eu estou entendendo agora: que nem todos os planos dão certo, nem todos os amores são

4 Proposta de redação
Redação UECE

correspondidos, nem tudo cabe no bolso. É disso que eu estou falando, Nikos, do aprendizado da vida, da convivência com o fracasso.
[...]

Todas as pessoas têm problemas, mas nem todas reparam no horizonte; e aí é onde está o pulo do gato. Os meus problemas, chego
à conclusão, são pequenos em relação aos de muitos aqui. [...] Aqui a barra é pesada, Nikos. É um mundo cão, com todo o respeito
a você. A gente precisa aprender a lidar, com o que está dentro, com as inconstantes águas de dentro. [...]

Nikos, já se passaram alguns anos; já sou o que se pode chamar de adulto. Terminei a faculdade, estou trabalhando, mas não saí
da Barra ainda (nesse ano, será?). Talvez porque só assim eu veja o pôr-do-sol da janela do ônibus, essa cena que me comove.
Queria que pudesse ver como estou agora, Nikos, mas você já está no céu dos cachorros. Sinto falta de sua aprovação canina,
porque o mundo não é muito simpático. [...] Mas nós somos o mundo, eu e todo mundo [...] Dividimos, então, o mesmo oceano
difícil. Engolir água, bater a cabeça num banco de areia, ser atravessado no estômago por um cardume de peixes, e ainda assim ser
uma Fortaleza.

Adaptação http://www.opovo.com.br/app/opovo/cadernosespeciais/2013/04/13/

2.2 Gêneros argumentativo

• Manifesto

Exemplo:

Manifesto pelos direitos dos animais Nós, do grupo Vida Animal, viemos, por meio deste, manifestar nosso repúdio às ações que
visam a maus-tratos de animais, como a eliminação de animais doentes e o uso de cobaias em testes farmacêuticos. [...]

Entendemos que a vida deve ser preservada e que não há justificativa para tamanha crueldade. [...]
Exigimos a revisão de leis que tratam do assunto, uma vez que as que temos no momento não atendem mais às demandas do mundo
atual. [...]

São Paulo, 30 de abril de 2014. Grupo Vida Animal Adaptado de Manifesto pelos direitos dos animais.

Disponível em: https://www.resumoescolar.com.br/redacao/redacaocaracteristicas-de-um-manifesto/ Acesso em: 29 de maio de


2019.

• Artigo de opinião

1. Introdução — contextualização e/ou apresentação da questão que está sendo discutida.


2. Desenvolvimento — explicitação do posicionamento adotado com a utilização de argumentos e de contra-argumentos;
apresentação de dados, informações e discurso de autoridade.
3. Conclusão — ênfase/retomada da tese e/ou proposta de intervenção social.

• Carta aberta

A primeira coisa que devemos fazer geralmente é acrescentado um título que indica a quem será destinada a carta (comunidade,
associação, instituição, organização, entidade, autoridade municipais, estaduais e nacionais, etc.)

1. Introdução: tal qual um texto dissertativo, ela apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, as
principais ideias são abordadas pelos destinatários.
2. Desenvolvimento: segundo a proposta da carta, nesse momento serão apontados os principais argumentos e pontos de
vista referentes ao assunto abordado.
3. Conclusão: momento de arrematar a ideia e sugerir alguma ação dos interlocutores ou possível resolução do problema
posto em causa. Na conclusão, ocorre o fechamento da ideia e busca de soluções.
4. Despedida: com saudações cordiais e assinatura dos remetentes, a despedida finaliza a carta aberta.

Exemplo:

Carta Aberta a Comunidade de Manaus

De acordo com os problemas que temos passado durante os últimos dias no centro de Manaus, resolvemos apontar alguns temas
para a reflexão, os quais consideramos de suma importância para a comunidade manauara.

Primeiramente, devemos salientar que o pagamento dos espaços destinados à comercialização dos produtos artesanais inclui todos
os profissionais que comercializam seus produtos no centro do município.

Prof. Jessica Freire 5


Assim, após a inscrição na Prefeitura Municipal, os inscritos deverão pagar a matrícula do espaço alugado e ainda um valor de 20%
das vendas anuais.

Esse evento de mudança na legislação a partir do mês de outubro, acarretou diversos problemas para os artesões que sofreram com
a fiscalização na semana passada no centro da cidade.

Visto a repercussão do episódio, decidimos entrar em contato com o órgão responsável para ampliar o tempo de cadastramento de
todos os artesãos, visto a desorganização das últimas inscrições, bem como a falta de informação.

Além disso, depois de nosso contato, a rádio e canal local de televisão, ficaram encarregadas de divulgar durante um mês,
informações sobre a nova legislação, bem como a importância do cadastramento e detalhes sobre o pagamento dos espaços locais.
Esperamos que todos estejam atentos uma vez que o trabalho de produção e comercialização de produtos artesanais representa
uma parte considerável de nosso patrimônio, e, portanto, possui um valor inestimável para a comunidade.

Atenciosamente,
Associação de Artesãos de Manaus

• Carta Argumentativa

Para além da estrutura comum a todas as cartas, e explicitada acima, é necessário estar atento para as características do gênero
argumentativo.

- Nesse sentido, vale sempre lembrar que é preciso, na introdução (primeiro(s) parágrafo(s) do texto, a depender do tamanho da
carta), apresentar o tema abordado e a tese (ponto de vista sobre o assunto).
- Nos parágrafos intermediários, deve-se argumentar em defesa do ponto de vista, ou seja, é preciso
apresentar fatos, informações e análises que comprovem que a tese apresentada pelo remetente é verdadeira.
- No último parágrafo do corpo do texto, é importante reiterar as posições assumidas no decorrer da carta e concluir repetindo
o ponto de vista, agora comprovado pelos argumentos.
- Além de tais características da argumentação, é bom lembrar que a linguagem de uma carta argumentativa deve obedecer à norma-
padrão da Língua Portuguesa. É comum, por fim, que existam, nas epístolas, interlocução — ou seja, um diálogo direto com o
leitor, marcado pelo uso de verbos flexionados na segunda pessoa do discurso ou por referências como “a leitora observe
que...”, ou “o leitor deve pensar que...”.

Exemplo:

24 de agosto de 1954
Brasileiros,

Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e desencadeiam-se sobre mim. Não me acusam, insultam;
não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu
não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais,
fiz-me chefe de uma revolução e venci.

Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do
trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo desencadearam-se os
ódios.

Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar, a onda de
agitação avoluma-se. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre, não querem que o povo
seja independente.

Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam
até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares
por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta
pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo
esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não
ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em
holocausto a minha vida.

6 Proposta de redação
Redação UECE

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome
bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.

Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.

Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na
vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me
derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui
escravo, não mais será escravo de ninguém.

Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia
não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo
no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.

Getúlio Vargas

Prof. Jessica Freire 7

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