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25/10/23, 17:08 Teste 1 - Apontamentos

Direito Internacional Português


O que é o Direito Internacional Português? – É um ramo da ciência jurídica que se
analisa num corpo de normas jurídicas reguladoras de certo tipo de relações que se
estabelecem numa determinada sociedade/agrupamento.
Sujeitos:
 Estados (soberanos) – território delimitado onde vive uma nação, que tenha
língua, poderes de autoridade e sejam reconhecidos internacionalmente.
 Organizações internacionais (EU, NATO)
 Povos não autónomos – movimento de libertação
 Indivíduos – valorização dos indivíduos

Destinatários diretos de normas internacionais -> Sociedade internacional:

 Centrada na figura estadual;


 Entes dotados de autonomia e de efetivos poderes de decisão;

Direito não é homogéneo (existência de questão coletiva)

Direito Internacional, interestadual ou das Gentes

a) Interestadual – direito regulador das relações entre nações ou Estados (sentido


etimológico) -> conjunto de indivíduos ligados por certas afinidades.
b) Gentes – permite englobar todos os sujeitos de Direito Internacional.

Direito Internacional Geral e Particular -> têm de estar em conformidade

a) Geral – normas que se aplicam a todos os sujeitos (obriga/vincula)


b) Particular – parcela que se aplica apenas a uma determinada região do Globo (direito
da UE)

Sociedade Internacional Universal e Direito Internacional Geral

a) Comunidade jurídica
b) Estados submetidos ao mesmo ordenamento jurídico/direito
c) Integram as normas de costume geral e convenções

Sociedades internacionais restritas e Direito Internacional particular

a) Distinção entre sociedade internacional global e particular


b) Relações que se estabelecem entre os diferentes Estados que compõem a comunidade
internacional

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c) Constituída, ao menos, por 2 Estados


d) Composto por normas de costume regional e local e tratados internacionais

Funções do Direito Internacional


a) Organizador social
b) Tornou-se imperioso fundar relações num “ideal unificador” (após clima de
anarquia e violência)
c) Coexistência entre Estados (clima de paz)
d) Cooperação (satisfazer necessidades e interesses comuns)
Sociedade e comunidade internacional (teoria sociológica)

a) Sociedade – resulta da vontade de indivíduos manifestada em obediência a um


certo propósito que as leva a juntar-se e a colaborar.
b) Comunidade – produção espontânea da vida social que se estrutura
naturalmente. –> membros estão unidos apesar de tudo quanto os separava. ->
as horas de agregação sobrevalecem as de conflito (vontade dos Estados de
viverem em comum) -> sã convivência, cooperação.

Vínculo comunitário – Todos os Estados estão submetidos ao mesmo ordenamento jurídico

Evolução Histórica do Direito Internacional


(Direito Internacional é um direito essencialmente evolutivo)

1. Modelo Clássico/Westfália (1648 – 1945)


 Redutor da realidade artificiosa
 Estrutura
 Estados – órgãos estaduais são órgãos da ordem internacional.
 Sujeito de direito
 Estados (não eram impostos constrangimentos na sua atuação):
o Favorecia o entendimento
o Consequência: dispersão de poder
o Pouco era exigido: coerência e estabilidade nas relações
internacionais
o “Princípio da autonomia da vontade dos Estados”
 Insurretos (quem se revolta, se opõe ao poder estabelecido)
 Fontes
 Costumes (processo espontâneo de formação de normas jurídicas) –
importância acrescida numa sociedade descentralizada, desprovida de
órgãos para a criação autoritária do direito

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o Elemento material assinatura Premium e desbloqueia
(objetivo/consuetudinário)
o Elemento subjetivo/psicológico (consciência de obrigatoriedade)

todas as 13 páginas
Tratados bilaterais (acordos de vontade entre 2 sujeitos de direito
internacional, dirigidos à produção de efeitos de direito e regulados pelo
direito internacional). Multilaterais (+ que 2 partes)
 Acesso muito
Sociedade internacional a todos
poucoosinstitucionalizada
documentos
 Cabia ao Estado levar a cabo as ditas tarefas
Obtém
 Voluntarismo descarregamentos
assume-se ilimitados
como imagem de marca
 Obrigações dos indivíduos derivam da vontade dos Estados
 Cominação de sanções
Melhora efetuada
as tuas em regime de autotutela (resolução de
notas
sobrepõe à outra)
 Inexistência de um poder executivo na sociedade internacional fomenta
as atuações internacionais de um Estado (aumenta risco de abusos).
 Recurso à força nas relações jurídicas
Avaliação gratuita
 Plena liberdade de fazer a guerra
 Força como instrumento de política exterior
 Não háRecebeproteção30 dias de assinatura
consistente Premium
aos sujeitos/destinatários de D.I (proteção
provisória e incerta)
 Predominância do princípio da efetividade
 Situações efetivas: situações que se achassem já consolidadas,
pudessem produzir efeitos jurídicos (matéria de governo)
 Carregar
Responsabilidade internacional por pactos ilícitos
 Violação de uma obrigação internacional fazia surgir relação jurídica de
Partilha os teus documentos para desbloquear
caráter bilateral (estado autor e vítima) – exigir reparação dos danos e
assegurar a mesma.
 Responsabilidade coletiva, infração às normas de D.I determina a
responsabilização das entidades coletivas, Estados e jamais dos
indivíduos.
 Já tensdeuma
Conjunto regrasassinatura
votadas Premium? Inicia a sessão
 Direito axiologicamente neutro (não alterava dados da realidade, apenas
ratificava-os)

2. Modelo Moderno / Carta das Nações (1945 -)


 Modelo de subordinação
 Sujeito de direito:
 Há o aumento do número de Estados devido às descolonizações e à
autodeterminação
 Deixa de regular apenas o círculo restrito dos Estados europeus
 Emergem organizações internacionais (centros autónomos de
imputação de direitos e deveres, com correlativos poderes de decisão).
São, ainda, associações voluntárias de Estado, criadas através do tratado
constitutivo, dotadas de órgãos próprios.

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Estrutura:
 Assembleia Geral da ONU (órgãos plenários que têm assento
todos os membros da organização)
 Conselho de segurança da ONU (participação de alguns Estados
membros (democracia representativa)
 Secretariado da ONU (órgãos vocacionados para o desempenho
das tarefas de caráter técnico-administrativo)
 Movimento de liberdade nacional - grupos org., lutando em nome de um povo
contra determinadas estruturas de opressão
 Colonialismo
 Luta contra regimes racistas e dominação estrangeira
 Surgem mais povos não autónomos (grupos organizados de indivíduos, ligados
por laços étnicos, históricos, culturais e religiosos), no âmbito das
descolonizações, que têm de dispor 3 modalidades para o exercício do seu
direito à autodeterminação:
 Independência
 Associação
 Integração
 Surgem mais indivíduos – pessoas físicas ou singulares e pessoas coletivas

Problema:
Há menos direito das minorias e surge a necessidade de
criação de mecanismos para assegurar a proteção: dto à
nacionalidade, ao uso da língua materna (ensino e relações
comerciais), à propriedade privada e a um tratamento
igualitário.

 Fontes de direito
 Costume “selvagem” (originalidade no respetivo procedimento da
constituição)
o Emergiram novas práticas normativas;
o Resulta de uma inversão no processo formativo
- 1º sentimento de obrigatoriedade jurídica
- 2º sedimentando comp.
 Tratados multilaterais (devido às convenções internacionais)
o Celebrados entre mais do que 2 partes
o Tratados abertos (a maior parte) que permitem a um Estado não
contratante tomar-se parte deles, mediante um simples ato
unilateral, sem que as partes possam impor condições especiais
o Tratados multilaterais gerais (amplamente participados, têm
vocação universal) – acordos coletivos, tratados – lei

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Ato unilateral – podem emitir atos normativos de alcance geral ou individual.


Expedientes técnicos, facilitam a participação:
a) Assinatura diferida
b) Adesão
c) Mecanismo da formulação de reservas Reforça grau de integração

Resoluções -> diversa natureza:


a) Decisões
Desprovidas de força jurídica
b) Recomendações
obrigatória -> atos exortatórios
c) Pareceres
(conselhos)

 Proibição do recurso à força


 Perda de importância do princípio da efetividade -> não reconhecimento de
situações ilícitas
 Preocupações ambientais
 Surgimento de um conjunto de princípios jurídicos (de caráter universal)
 Valor paz (“bem público”)
 Valor da proteção da dignidade fundamental da pessoa humana
 Violação das normas que tutelam interesses fundamentais da comunidade
internacional constitui infração.
 Responsabilidade internacional universaliza-se
 Distinção entre crimes e delitos
 Responsabilidade por factos ilícitos se individualizou (sujeito passivo da violação
de obrigação passa realmente a ser o próprio indivíduo infrator)
 Princípio da responsabilidade apenas das entidades coletivas, Estados,
cessou
 Responsabilidade dos Estados por atividades não proibidas (ilícitas, mas
perigosas/ de risco excecional) pelo D.I = responsabilidade objetiva (pelo
risco ou sem culpa), constitui outro tipo de responsabilidade não
fundada na ilicitude.

Fontes do Direito

 Conjunto de normas jurídicas de criação, extinção ou modificação do DIP que


regulam as relações entre a Comunidade Internacional – Art. 38 T.I.J
a) Convenções Internacionais – manifestações de vontades concordantes,
entre 2ou mais sujeitos de DIP, destinadas a criar normas jurídicas e
vincular juridicamente os seus sujeitos e regulada concorrentemente
pelo DIP e direito interno.

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b) Costume
c) Princípios gerais de direito reconhecidas pelas Nações Unidas
d) Atos jurídicos todas
unilateraisas
das13 páginas
organizações internacionais
e) Doutrina (meio auxiliar para a obtenção da equidade) e Jurisprudência
(decisão dos tribunais)
Acesso a todos os documentos
Classificação das Convenções Internacionais

Obtém
a) Formais – qualidade das descarregamentos
partes// estados soberanos ilimitados
// estados soberanos e
organizações internacionais // organizações internacionais e organizações
internacionais
Melhora as tuas notas
o Número das partes – bilaterais/multilaterais
o Procedimentos solenes ou simplificados
o Forma escrita ou oral
b) Materiais – materiais / contrato bilateral. Orgânicas – organizações
internacionais
Avaliação gratuita
Procedimento de aprovação
Recebedas30
Convenções Internacionais
dias de assinatura Premium
a) Negociação
 Discutido, redigido e adotado o texto
 Cargo dos plenipotenciários (representantes governamentais)
 Contextura:
Carregar
o Elementos formais:
 Preâmbulo,
Partilha indicados:
os teus documentos para desbloquear
 Por ordem alfabética, as partes
 Local da conclusão
 Motivos à negociação
 Elemento interpretativo, sem força obrigatória
 Dispositivo/corpo da convenção, composto por:
Já tens uma assinatura Premium? Inicia a sessão
 Articulado propriamente dito
 Cláusulas finais
 Anexos:
 Disposições de caráter técnico
 Complementares de artigos do tratado
 Possuindo força jurídica obrigatória do dispositivo
b) Autenticação/assinatura (pelos plenipotenciários)
 Através da mera, o Estado não fica vinculado às suas disposições (só em
acordos em forma simplificada) – tal só ocorrerá com a ratificação
 Tem de haver uma autenticação da assinatura em rigor, pode não
consubstanciar-se/constituir numa verdadeira.
 Para a assinatura ser definitiva, as partes têm de ter plenos poderes
para o efeito

c) Aprovação

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 Acordo simplificado aprovado pelo Governo – de decreto simples - passa


a referenda
d) Ratificação – ato solene pelo o qual o órgão competente à face do direito
constitucional declara a vontade do Estado se obrigar perante as disposições de
um tratado (se torna definitivo e compromete-se a executá-lo)
 Reexame da convenção pelos órgãos estaduais, tornando possível em
virtude da separação temporal entre assinatura e vinculação
 Estabilidade, certeza e segurança nas relações
Ratificações imperfeitas (Presidente da República ratifique um tratado sem
que tenham sido cumpridas determinadas formalidades
constitucionalmente previstas):

 Ratificação do PR sem prévia aprovação do tratado pela


Assembleia da república
 Aprovação do tratado por intermédio de lei, e não
através da resolução da AR, como prevê a constituição
 Ratificação pelo chefe de estado, não cumprimento das
exigências procedimentais no que respeita à designação
dos plenipotenciários
 Ratificação do PR, sem que a negociação do tratado os
governos regionais tenham participado

Consequências:

- Não contendem com a validade

- Nulidade relativa, se não for relevante (violação da norma de direito interno


relativa à conclusão dos tratados, evidente por qualquer Estado que proceda)

e) Entrada em vigor
 Momento em que elas, passando a fazer do direito positivo, se integram
no ordenamento jurídico internacional
 Segundo o estipulado e na data fixada
Ou
 Em conformidade com as modalidades acordadas
 Logo que todos os Estados, que hajam participado na negociação,
manifestem o seu consentimento à vinculação
f) Registo e publicação
 Obrigatoriedade de todos os tratados serem registados e publicados
pelo secretariado da organização, sob a pena de não disporem de força
obrigatória
 Um tratado que não seja registado junto do secretariado da ONU será
plenamente válido, no entanto, não poderá ser invocado perante os

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órgãos daquela organização, em particular, perante o Tribunal


Internacional de Justiça.
Participação nas convenções internacionais
 Pretende-se promover uma maior aproximação entre os povos, reforçando o
grau de integração da comunidade internacional, e conferindo uma maior
eficácia
 Tratados fechados dão lugar a tratados abertos (concluídos por um escasso
número de partes) que permitem a um Estado não contratante tornar-se parte
deles, através de um simples ato unilateral
Mecanismos tendentes a facilitar a participação dos Estados nos tratados

 Assinatura diferida
 Só aos Estados participantes na negociação era permitida a assinatura,
hoje há a possibilidade de assinar um tratado coexistente, não só para
os Estados que participaram na negociação
 Adesão
 Permite-se a um Estado não signatário de uma convenção internacional,
que se encontra já em vigor, tornar-se parte nela, independentemente
de ter ou não participado na negociação
 Serve para exprimir o consentimento de um Estado a ficar vinculado por
um tratado
 Reservas
 Estado esteja globalmente de acordo com o objeto e o conteúdo
essencial de um tratado no qual está prestes a tornar-se parte,
discordando, embora, de certa disposição desse tratado.
 Há 2 possibilidades: Exclui essas cláusulas ou pretende modifica-las
Eficácia das convenções internacionais em relação a terceiros
Princípio da relatividade dos efeitos dos tratados

 Tratados não produzem efeitos para 3, nem através da imposição de


obrigações, nem pela via da atribuição de direitos
 Não se poderá negar a existência de casos em que delas nascem direitos ou
obrigações para Estados, mediante o consentimento destes
Aplicação das convenções a Estados 3 com o seu consentimento

a) Acordo colateral – uma obrigação nasce para um terceiro Estado de uma


disposição de um tratado, se as partes nesse tratado entenderem criar a
obrigação por meio dessa disposição e se o 3º Estado aceitar expressamente
por escrito essa obrigação
b) Estipulação em favor de outrem – Estados partes numa convenção
internacional decidem criar um direito (não pode ser revogado ou modificado
pelas partes) cujo beneficiário é um terceiro. Presume-se o consentimento

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enquantoilimitado? Fazemuma
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contrário, Premium
a menos que e desbloqueia
o tratado disponha
diversamente
todas
c) Cláusula da nação mais as 13 páginas
favorável
 Sobretudo de caráter económico
 Criação de direitos em benefício de um terceiro
 Segunda Acesso a todos
convenção, osa documentos
versando mesma matéria, mas contendo
disposições mais vantajosas, tais disposições mais favoráveis do A—C ou
Obtém descarregamentos
B—C aplicar-se-ão ilimitados
automaticamente à convenção A—B
Aplicação das convenções a Estados terceiros sem o seu consentimento
Melhora as tuas notas
 Admite-se que uma regra contida numa convenção internacional possa
convolar-se (modificar-se) em norma costumeira, e, em resultado, tornar-se
obrigatória para Estados não partes (extensão ultra partes dos efeitos de um
tratado)
Avaliação gratuita
Criação de situações “objetivas” ou “estatutárias”
o Indeterminação dos sujeitos ativos e passivos de certas
Recebe 30internacionais
obrigações dias de assinatura Premium
(representa hoje uma das mais
marcantes caraterísticas da normatividade internacional)
o Determinadas convenções internacionais destinam-se a instituir
certos estatutos políticos ou territoriais (apresentam o caráter de
verdadeiro direito objetivo) (desmilitarização da Antártida) ->
Carregar
noção de governo internacional de facto (conjunto de Estados
atua em nome do interesse geral dessa comunidade
Partilha os teus documentos para desbloquear
Disposições convencionais destinadas à criação de um novo sujeito de direito

o Podem consistir nas chamadas convenções de codificação


 Tratado codificar uma ou várias normas costumeiras de alcance
geral, será oponível (opõem-se) a Estados terceiros
Já tens uma Partesassinatura
reservam-se oPremium? Inicia
direito de exercer certasacompetências
sessão em
relação aos nacionais de Estados terceiros, em domínios onde
apenas estes últimos gozavam de jurisdição exclusiva
o Tratados-leis: tratados redigidos como se fossem lei (convenção das
Nações Unidas, direito do mar)
Condições de validade das Convenções Internacionais
o Para a validade, de qualquer ato jurídico, exige-se um sujeito capaz, uma
vontade livremente exprimida e um objeto lícito
3 requisitos:
 Capacidade das partes
 Apenas sujeito de direito internacional têm capacidade
para celebrar tratados (Estados e organizações
internacionais) – acordo de protetorado: forma de
relacionamento entre 2 Estados (protetor – passa a
representar o outro nas relações diplomáticas

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Problemas:

1. Capacidade da
instituição
descentralizada para
internacionais / e protegido – limitada a co celebrar a convenção
amputada a sua capacidade de exercício) 2. Imputação do tratado
 Incapacidade de um Estado para celebrar a esse sujeito
resultar da participação de entidades desc Soluções:
(poder antes absoluto, passa a ser repartid
1. Direito interno, se o
membros de um Estado federal)
direito constitucional
do Estado lhe
reconhece ou não
 Capacidade derivada e limitada/parcial capacidade
2. Em caso de
Depende da vontade dos Estados incumprimento da
membros convenção, se
desencadeará a
Demarcada pelo princípio da
resposta internacional
especialidade
do Estado de que
depende esta
instituição
descentralizada

 Sanção para um tratado em cuja conclusão interveio um


sujeito ao qual falecia capacidade para tanto, invalidade
da convenção (sujeitos ativos de D.I desprovidas de
capacidade de exercício) ou inexistência jurídica do ato
(autores não serem sujeitos de D.I. (problema da
incapacidade)).

 Regularidade do consentimento - regularidade deve verificar-se


de um ponto de vista formal // tratados se encontram isentos de
vícios
 Irregularidades formais

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 referem-se à competência e ao procedimento


para a conclusão
 se houver violação que diga respeito a uma norma
de direito interno considerado de importância
fundamental
 admite-se (ratificação imperfeita) nulidade
relativa
 Irregularidades substanciais
 No momento da conclusão de um negócio
jurídico, havendo embora coincidência entre a
vontade e a declaração, não se tenha formado de
um modo “julgado normal e são”
 Erro-vício (nulidade relativa)
 essencial/determinante (incide
sobre um elemento que haja
constituído uma base essencial do
consentimento do Estado a
vincular-se, deve demonstrar-se
que, não fora esse erro, o Estado
teria recusado celebrar a
convenção, ou tê-la-ia concluído
num sentido diferente) (requisito
de essencialidade)
 desculpável (se porventura o
mesmo Estado, em razão da sua
conduta, não dizer contribuído
para a ocorrência do erro)
(requisito de escusabilidade)
 Dolo (nulidade relativa) – é um erro
induzido/provocado por um
comportamento da contraparte) (conduta
fraudulenta) (consciência/intenção de
enganar)
Positivo/comissivo (recurso a
determinadas artimanhas com
intenção de induzir)
Negativo/omissivo/consciência
(silêncio/omissão de
esclarecimento perante um erro)
 Vício de corrupção (nulidade relativa)
(oferta ilícita de vantagens pessoais ao seu
homólogo, com o intuito de levar a
contraparte a celebrar a convenção num
certo sentido e colocar intencionalmente

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parte os interesses e desbloqueia
do seu próprio
Estado)
todas as13Vicio
páginas
da coação (nulidade absoluta)
Exercida sobre um Estado (força

armada e medidas de coerção
Acesso a todos os documentos económica e política)
 Exercida sobre o representante de
Obtém descarregamentos ilimitados
um Estado (violência física ou
revelações de caráter privado)
 Licitude do objeto (nulidade absoluta) – necessário que o objeto
Melhora as tuas notas
não contrarie o conjunto de princípios fundamentais que estão
na base do sistema jurídico fundamental
Regime das nulidades dos tratados

Avaliação gratuita
o 2 tipos de nulidade:
 Relativa – irregularidades formais do consentimento, erro, dolo e
Recebe 30 dias de assinatura Premium
corrupção)
 Absoluta – coação e ilicitude do objeto

Diferenças Nulidade absoluta Nulidade relativa

Direito de
Carregar
Só as partes contratantes
invocar o vício Partilha os teus documentos paraSó
desbloquear
a parte vítima
(qualquer um)

Problema da Em regra, as convenções internacionais são indivisíveis (não se podem


divisibilidade separar, desaparecem como um todo)
extentiva Exceção: anuladas certas disposições, aquelas sobre as quais incide
Já tens uma
(invisibilidade) assinatura Premium? Inicia a sessão
um determinado vício, permanecendo/ o resto aproveitando

Possibilidade*
(ou
Não é possível/são insanáveis É possível
impossibilidade
de sanção)

- * expressa a aceitação da continuação da convenção apesar do vício e tácita (o Estado


não afirma que aceita, mas é legítimo concluir isso pelo comp.)
o Consequências/efeitos da nulidade:
a) Processo de anulação dos tratados
b) Efeitos retroativos (modifica o que já foi feito sobre factos passados)
c) Deverão desaparecer todos os atos que hajam sido praticados com
base neste tratado

2 atenuações:

1. Salvaguarda-se os atos praticados de boa


fé (estuque)
2. Declaração da invalidade só produz efeitos
f t ti d t

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