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CURSO BÁSICO DE
VIGILÂNCIA PORTUÁRIA
Manual do aluno
1ª edição
Rio de Janeiro
2001
© 2001 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
________ exemplares
Coordenação técnica
Fundação Estudos do Mar
Introdução ............................................................................................... 5
Bibliografia .............................................................................................. 56
Introdução
1.1.1 Atribuições
Operador Portuário
• de embarcações empregadas na
execução de obras e serviços
públicos nas vias aquáticas, seja
diretamente pelos poderes públicos,
seja por intermédio de conces-
sionários ou empreiteiros;
Trabalhador Portuário
1.1.2 Responsabilidades
OGMO
Operador Portuário
Trabalhador Portuário
I - Atribuições:
II - Deveres:
III - Direitos:
A Lei 8.630/93, em seu artigo 23, prevê que deverá ser instituída em
cada porto uma Comissão Paritária, formada por representantes dos
Operadores Portuários e dos Trabalhadores Avulsos, para solucionar litígios
decorrentes da aplicação das normas, que definirá as medidas disciplinares
OGMO, Operador e Trabalhador Portuário
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• contrabando ou descaminho;
Por exemplo:
As operadoras de conteiner no Rio de Janeiro normalmente solicitam:
3 vigias-chefe de dia, um para cada turno e um rendição;
3 vigias-chefe à noite, um para cada turno e um rendição; e
4 vigias-de-portaló por dia, um para cada turno de trabalho, nesse caso sem
rendição já que os chefes fazem esse serviço.
OGMO, Operador e Trabalhador Portuário
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1.1 Definições
1.4 Competência
período diurno
1° turno de 07:00 até 13:00 horas
2° turno de 13:00 até 19:00 horas
período noturno
1° turno de 19:00 até 01:00 hora
2° turno de 01:00 até 07:00 horas
Vigia-chefe
• engajar os demais vigias, de acordo com as instruções recebidas
do empregador, atribuindo a cada um a respectiva função;
Vigia-de-portaló
• apresentar-se para iniciar o serviço com uniforme limpo, sapatos
engraxados, barba e cabelos aparados;
• exigir que esteja sempre ao seu alcance uma bóia circular, fornecida
pelo oficial de serviço, para ser utilizada em caso de emergência;
Vigia-de-porão
• verificar, no início do serviço, o estado da carga, fazendo constar o
Serviços
Serviços de
de Vigilância
Vigilância
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• ao abrir o porão que vai ser operado, o vigia deve ser o primeiro a
descer, a fim de proceder a uma cuidadosa vistoria da carga,
verificando suas características, porto de destino e se
alguma carga está avariada e, se houver, verificar se
foi por acidente ou mau tempo ou se foi provocada
com objetivo de roubo;
Vigia-ronda
Conforme o nome indica, é aquele que faz a ronda do navio contínua
e rigorosa, de preferência pelo bordo do mar, nos navios atracados e de
ambos os bordos nos navios fundeados. Tem como funções:
• observar as pessoas estranhas que entrem em compartimento de
bordo, sem autorização prévia;
Vigia-de-convés
• exercer vigilância em determinado ponto do
convés, geralmente, junto a uma porta ou
agulheiro onde haja carga recomendada.
Vigia-de-plataforma
• exercer vigilância sobre carga existente na
plataforma ou que ali esteja sendo descarregada
para o armazém.
Vigia-rendição
• escalado sempre que houver requisição de
qualquer vigia facultativo. Sua função é dar
assistência ao trabalho, rendendo o colega quando
se fizer necessário.
Vigia-intérprete
• exercer atividades de intérprete em navios
estrangeiros.
8 - Em caso de assalto
• não hesite em soar o sinal de alarme geral do navio;
• procure manter iluminação adequada para ofuscar
permanentemente os oponentes, no caso de tentativa
de subida de estranhos pelo costado;
• dê o alarme, por meio de contato rádio VHF - Canal 16,
para os navios das proximidades e para o sistema de escuta
permanente das autoridades de terra. A eficácia de socorro
pela Polícia Federal depende do alarme antecipado;
• use alarmes sonoros com apitos intermitentes e visuais
como holofotes e sinalizadores náuticos;
• se adequado, para proteger as vidas de bordo, e sob inteira
responsabilidade do comandante, use medidas para repelir a
abordagem, como uso de holofotes de grande potência para
ofuscamento dos agressores ou mesmo guarnecendo jatos
d’água ou sinalizadores; e
• não realize atos de heroísmo.
2.4 Apreensão
2.5 Mercadorias
• artigos de bijuteria;
• peças de vestuário;
• bebidas;
• perfumes;
• cigarros e tabaco;
• material de informática; e
• câmeras fotográficas.
I – Tipos de embalagem
No transporte marítimo são usados inúmeros tipos de embalagens
para acondicionar cargas.
Serviços
Serviços de
de Vigilância
Vigilância
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II – Violação de embalagens
As embalagens podem ser roubadas ou furtadas e os vigias devem
ter especial atenção para que isso não aconteça.
Quando o navio opera com este tipo de carga, o vigia deve ficar atento
aos indivíduos que transitem pelo cais ou pelo navio portando tais ferramentas.
A maioria das embalagens ainda vem com essas marcas, por isso o vigia
deve prestar especial atenção aos volumes cujo conteúdo esteja indicado como,
por exemplo, “Contêm Máquinas Fotográficas”, “Produtos Nestlé” ou outros de
mercadorias de alto preço, para que não sejam violados ou desviados.
4 faixas - Capitão-de-Longo-Curso
3 faixas - Capitão-de-Cabotagem
2 faixas - 1º Oficial de Náutica
1 faixa - 2º Oficial de Náutica
Platinas de saúde
Enfermeiro
Auxiliar de Saúde
Primeiro Condutor
Segundo Condutor
Praticante, Aluno de Máquinas
1º Eletricista
2º Eletricista
3.2 Bandeiras
c) a da cia de navegação;
d) as de sinais do Código Internacional de Sinais (CIS).
Alfa
Tenho um mergulhador; mantenha distância e baixa velocidade.
Bravo
Estou carregando ou descarregando mercadoria perigosa.
Delta
Mantenha distância - estou manobrando com dificuldade.
Hotel
Eu tenho prático a bordo.
India
Estou guinando para bombordo.
Juliet
Estou com incêndio. Tenho carga perigosa a bordo. Mantenha
distância.
Oscar
Homem ao mar.
Papa
No porto: todas as pessoas devem embarcar, pois a embarcação
está para largar.
No mar: suas luzes estão apagadas ou muito intensas.
Quebec
Minha embarcação está em bom estado e eu solicito prático gratuito.
Whiskey
Eu peço assistência médica
Existem muitos outros sinais que com a prática e com o seu interesse
vão acabar sendo conhecidos.
Serviços
Serviços de
de Vigilância
Vigilância
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Exemplos:
1.1 Características
1.2 Riscos
Bahrein, 1957
As ponteiras para reforço dos sapatos são feitas à base de uma
mistura de algodão ou lã, com impregnação de celulose. Muito embora o
produto acabado não apresente perigo, de uma forma geral, sua forma
inacabada pode ser altamente perigosa por se inflamar facilmente e
desprender fumaça tóxica. Em compartimentos fechados, essa fumaça forma
uma mistura explosiva com o ar.
1.4 Fainas
2.1 Definição
2.2 Classificação
Classe 1 - Explosivos
Tipo 4.1 - Sólidos sujeitos à rápida combustão imediata e sólidos que podem
causar ignição mediante fricção: auto-reativos (sólidos e líquidos) e
substâncias relacionadas: explosivos neutralizados (reação exotérmica).
Navios Especiais, Carga Perigosa e Contêineres
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Exemplo: urânio
1 2 2 3
PERIGOSO
EM CONTATO SUBSTÂNCIAS
SÓLIDO INFLAMÁVEL
COMBUSTÃO COM A ÁGUA OXIDANTES
ESPONTÂNEA
4 4 5.1
VENENO SUBSTÂNCIA
PERÓXIDO
ORGÂNICO INFECCIOSA
6 6 7
5.2
CORROSIVO
8 9
7
2.5 Proibições
3.0 Contêineres
f.3.2.) unidade “port hole” (CONAIR): este tipo de contêiner possui dois
orifícios, um na parte alta e outro na parte baixa do painel frontal e é equipado
com ajustadores de borracha de fecho automático para a perfeita vedação.
A refrigeração é suprida através do acoplamento de um conjunto gerador
externo especial ( CLIP-ON ), cujas largura e altura têm dimensões idênticas
às do contêiner , de forma a promover a devida integração do conjunto
(contêiner + clip-on), que assume as mesmas características de uma unidade
Navios Especiais, Carga Perigosa e Contêineres
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g) contêiner para granel sólido: o bulk-cargo (20 pés) foi projetado para o
transporte de carga seca a granel. Esta unidade elimina as despesas de
ensacamento e maior aproveitamento do espaço. Podem ser carregados
por escotilhas no teto e descarregados nas usinas de produção sem nenhum
custo adicional. Alguns produtos exigem forro interno de polietileno. Estas
unidades tem especificações semelhantes às do contêiner de carga-seca e
podem, portanto, ser usadas como tal nas viagens de retorno, eliminando,
assim, o problema de “one way” inerente a alguns comércios especiais;
1. código do proprietário;
2. número de série;
3. código de dígito; e
4. peso máximo e tara (quilograma e libra).
A = 10 H = 18 O = 26 V = 34
B = 12 I = 19 P = 27 W = 35
C = 13 J = 20 Q = 28 X = 36
D = 14 K = 21 R = 29 Y = 37
E = 15 L = 23 S = 30 Z = 38
F = 16 M = 24 T = 31
G = 17 N = 25 U = 32
Navios Especiais, Carga Perigosa e Contêineres
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27-26-13-32-1-1-6-7-2-9.
27 x 20 = 27
26 x 21 = 52
13 x 22 = 52
32 x 23 = 256
1 x 24 = 16
1 x 25 = 32
6 x 26 = 384
7 x 27 = 896
2 x 28 = 512
9 x 29 = 4608
Soma = 6835
6835 11
resto: 4 621
POCU – 116729-4
1A A 40 0 0 2591 0 67
12 12192 2438 30480
1A pés -10 -5 2438 -5 61
1B B 30 0 0 2591 0 50
9 9125 2438 25400
1B pés -10 -5 2438 -5 45
1C C 20 0 0 2591 0 33
6 6058 2438 20320
1C pés -6 -5 2438 -5 30
10 0 0
3 2991 -5 2438 2438 10160 14,4
1A pés -5 -5
* D i mensões externas.
** O termo "peso bruto" é usado no senti do de peso máxi mo que pode ser ati ngi do pelo contei ner.
*** Valores observados na práti ca, podendo vari ar em função do materi al empregado e do ti po de construção.
As di mensões i nternas são obti das subtrai ndo-se dos valores nomi nai s, 15 a 20 cm no compri mento, cerca de 10
cm na largura e 30 cm na altura.
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Bibliografia