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Resumo de Logística

Sumário
1. Introdução aos conceitos sobre Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos ................... 4
1.1. Definição de Logística ............................................................................................................. 4
1.2. Definição de Gestão de Cadeia de Suprimentos ...................................................................... 4
1.3. Benefícios e Obstáculos da Logística....................................................................................... 4
1.3.1. Benefícios .......................................................................................................................... 4
1.3.2. Obstáculos ......................................................................................................................... 4
1.4. Definição de Produção Empurrada ou Modelo de Negócio de Base Antecipatória ................ 4
1.5. Definição de Modelo de Negócio baseado na Demanda ou Negócio Puxado ......................... 4
1.6. Postponement (Postergação) .................................................................................................... 5
1.6.1. Postponement de Manufatura ............................................................................................ 5
1.6.2. Postponement Geográfica .................................................................................................. 5
1.7. Conversão de Caixa .................................................................................................................. 5
1.8. Liberação de Caixa ................................................................................................................... 5
2. Gestão da Cadeia de Suprimentos ............................................................................................ 6
2.1. Cinco funções da Logística ...................................................................................................... 6
2.1.1. Processamento de Pedidos................................................................................................. 6
2.1.2. Gestão de Estoque ................................................................................................................ 6
2.1.3. Gestão de Transporte ......................................................................................................... 6
2.1.4. Armazenagem e manuseio de materiais em embalagens .................................................. 6
2.1.5. Projeto da rede de instalações e localização ...................................................................... 6
2.2. Operações Logísticas................................................................................................................ 6
2.2.1. Áreas de Operação do Processo Logístico ........................................................................ 6
2.2.2. Objetivos da Integração Logística ..................................................................................... 7
2.2.3. Geração de Valor a partir da Integração Logística ............................................................ 7
2.3. Estruturação da Cadeia de Suprimentos ................................................................................... 7
2.4. Uso dos Sistemas de Informação ............................................................................................. 7
3. Administração de Materiais ...................................................................................................... 8
3.2. Gestão de Compras................................................................................................................... 8
3.3. Conceitos Importantes .............................................................................................................. 8
3.3.1. Previsão de Demanda ........................................................................................................ 8
3.3.2. Redução dos tempos de reposição (Lead Time) ................................................................ 8
3.3.3. Entrega Just in Time .......................................................................................................... 8
3.3.4. Cadastro de Fornecedores ................................................................................................. 8
3.3.5. Negociação ........................................................................................................................ 8
3.3.6. Contratos globais de longa duração ................................................................................... 9
2

3.4. Interfaces com áreas de gestão de empresa .............................................................................. 9


3.5. Técnicas de Previsão de Vendas .............................................................................................. 9
3.6. Custo dos Estoques................................................................................................................... 9
3.7. Estoques de Segurança ........................................................................................................... 10
3.8. Sistemas de controle de estoque ............................................................................................. 10
3.9. Compras ................................................................................................................................. 11
3.9.1. Objetivos das Compras .................................................................................................... 11
3.9.2. Atribuições das Compras ................................................................................................. 11
3.9.3. Negociações de Compra .................................................................................................. 11
4. Transportes ............................................................................................................................... 11
4.1. Transporte Rodoviário............................................................................................................ 11
4.1.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário .................................................... 12
4.1.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Rodoviário ................................................... 12
4.2. Transporte Ferroviário............................................................................................................ 12
4.2.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Ferroviário .................................................... 12
4.2.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Ferroviário ................................................... 12
4.3. Transporte Aéreo .................................................................................................................... 13
4.3.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Aéreo ............................................................ 13
4.3.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Aéreo ............................................................... 13
4.4. Transporte Aquaviário - Marítimo, fluvial e lacustre ............................................................ 13
4.4.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Aquaviário .................................................... 13
4.4.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Aquaviário ................................................... 13
4.5. Transporte dutoviário ............................................................................................................. 13
4.5.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Dutoviário ........................................................ 13
4.5.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Dutoviário .................................................... 14
4.6. Transporte Multimodal/Intermodal ........................................................................................ 14
4.6.1. O que é o Transporte Multimodal/Intermodal ................................................................. 14
4.6.2. Vantagens e Desvantagens do Transporte Multimodal/Intermodal ................................ 14
5. Armazenagem ........................................................................................................................... 15
5.1. Fatores pertinentes para avaliar a localização de um depósito............................................... 15
5.2. Principais tipos de depósitos .................................................................................................. 15
5.3. Frete ........................................................................................................................................ 15
5.3.1. O que influencia o preço dos fretes ................................................................................. 15
6. Embalagens............................................................................................................................... 16
6.1. Funções da Embalagem .......................................................................................................... 16
6.2. Características de Embalagem ............................................................................................... 16
7. Redes e Localização ................................................................................................................. 16
8. Tecnologia da informação e comunicação ............................................................................. 17
8.1. Razões para o uso de informações ......................................................................................... 17
3

8.2. Funcionalidades das Informações .......................................................................................... 17


8.3. Principais Tecnologias e Sistemas de Informação ................................................................. 17
8.3.1. Enterprise Resource Planning (ERP) .............................................................................. 17
8.3.2. Eletronic Data Interchange (EDI) .................................................................................... 18
8.3.3. Customer Relationship Management (CRM) .................................................................. 18
8.3.4. E-Commerce (Comércio Eletrônico) ............................................................................... 18
8.3.5. Automatic Identification (Auto ID) ................................................................................. 18
8.3.6. Transportation Management Systems (TMS) ................................................................. 19
8.3.7. Warehouse Management (WMS) .................................................................................... 19
8.3.8. Vendor Managed Inventory (VMI) ................................................................................. 19
8.3.9. Global Positioning System (GPS) ................................................................................... 19
8.3.10. Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) ............................................................. 20
8.3.11. Módulos do sistemas APS ............................................................................................. 20
8.3.12. Planejamento, Previsão e Reabastecimento Colaborativos (CPFR).............................. 21

Lista de Figuras
Figura 1: Linha do Tempo da Evolução da Logística ............................................................................ 4
Figura 2: Diferença entre Modelo Puxado e Empurrado ....................................................................... 5
Figura 3: Processo Logístico e Áreas de Operação ................................................................................ 7
Figura 4: Estruturação da Cadeia de Suprimentos ................................................................................. 7
Figura 5: Uso dos Sistemas de Informação ............................................................................................ 8
Figura 6: Modelo da curva de dente de serra ....................................................................................... 10
Figura 7: Métodos de Controle ............................................................................................................ 10
Figura 8: Conceitos de Negociações de Compra ................................................................................. 11
Figura 9: Cálculo do Preço do Frete .................................................................................................... 16
Figura 10: Processo Logístico e Áreas de Operação ............................................................................ 17
Figura 11: Exemplo da Utilização do EDI ........................................................................................... 18
Figura 12: Exemplo da Utilização de Auto ID .................................................................................... 19
Figura 13: Distribuição das TICs no Sistema Logístico ...................................................................... 20
Figura 14: Implicações da Indústria 4.0 na Logística .......................................................................... 20
Figura 15: Sistema APS ....................................................................................................................... 21
Figura 16: Sistema CPFR ..................................................................................................................... 21

Lista de Tabelas
Tabela 1: Formulário de Custo dos Estoques......................................................................................... 9
Tabela 2: Formulário de Dimensionamento (Estoque de Segurança) .................................................. 10
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1. Introdução aos conceitos sobre Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos

1.1. Definição de Logística


Parte dos processos da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo direto e reverso e a
armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem
até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor (CSCMP, 2020).

1.2. Definição de Gestão de Cadeia de Suprimentos


Engloba o planejamento e gerenciamento de todas as atividades que estão relacionadas com o fornecimento,
obtenção, conversão e todas as atividades logísticas. Principalmente, inclui coordenação e colaboração entre
os parceiros dentro do canal, que podem ser fornecedores, intermediários, terceirizados e clientes (CSCMP,
2020).

Figura 1: Linha do Tempo da Evolução da Logística

1.3. Benefícios e Obstáculos da Logística

1.3.1. Benefícios
• Benefícios dos serviços
• Minimização dos custos
• Geração de valor

1.3.2. Obstáculos
• Aumento na variedade de produtos
• Redução dos ciclos de vida do produto
• Clientes cada vez mais exigentes
• Fragmentação da propriedade na cadeia
• de suprimentos
• Dificuldade para executar novas estratégias

1.4. Definição de Produção Empurrada ou Modelo de Negócio de Base Antecipatória


Pressupõe previsão de demanda; é mais conservador no sentido de que apresenta estoque. No entanto,
tem mais custo de estoque e não é tão alinhado à demanda real. (Make to Stock)

1.5. Definição de Modelo de Negócio baseado na Demanda ou Negócio Puxado


É o inverso do anterior. Aqui não há nenhuma tentativa de previsão da demanda, e é aplicado a
postergação no sentido de que há a espera até o último momento para entender a demanda o mais próximo da
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demanda real. Nesse caso, reduz-se o custo de estoque, aumenta a flexibilidade de produção e armazenagem.
No entanto, o custo unitário de produção é um pouco maior. (Make to Order)

Figura 2: Diferença entre Modelo Puxado e Empurrado

1.6. Postponement (Postergação)


No âmago da concorrência baseada no tempo residem o timing do desempenho logístico e a
capacidade de adiar a customização. O conceito de postponement reduz o risco dos sistemas
empurrados para o desempenho da cadeia de suprimentos. Eles exigem que um estoque maior seja
produzido e armazenado com base em previsões ou em requisitos planejados. Esse conceito faz parte
do Negócio Puxado e pode ser subdividido em duas partes, listadas a seguir.

1.6.1. Postponement de Manufatura


É aquela que não há nenhum tipo de preparo antes de começar efetivamente a produção. Trata-se
basicamente de um Just In Time.

O Just-in-Time é vantajoso quando:


• Os produtos têm alto valor unitário e necessitam de alto nível de controle
• As necessidades ou demandas são conhecidas com alto grau de certeza
• Os tempos de reposição são pequenos e conhecidos
• Não há benefício econômico em suprir-se com quantidades maiores que as requeridas.

1.6.2. Postponement Geográfica


É o contrário da anterior. Aqui, tem-se todos os componentes que serão necessários para produção, e,
portanto, a linha de produção não é flexível.

1.7. Conversão de Caixa


O tempo necessário para converter matéria-prima ou estoque em receitas de vendas é denominado
conversão de caixa, que geralmente se relacionado ao giro de estoque: quanto maior o giro de estoque, mais
rápida a conversão de caixa. Um dos objetivos do projeto da cadeia de suprimentos é reduzir e controlar o
tempo desde o recebimento do pedido até a entrega, de modo a acelerar os giros de estoque.

1.8. Liberação de Caixa


Um termo popular para descrever os benefícios potenciais da redução de ativos em uma cadeia de
suprimentos é a liberação de caixa. A ideia é reduzir os ativos totais comprometidos com o
desempenho da cadeia de abastecimento.
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2. Gestão da Cadeia de Suprimentos

2.1. Cinco funções da Logística

2.1.1. Processamento de Pedidos


• Processo: recebimento inicial dos pedidos, entrega, faturamento e cobrança
• Previsão e Comunicação das solicitações dos clientes
• Uso de sistemas de Informação
• Ciclo rápido do pedido

2.1.2. Gestão de Estoque


• Segmentação dos principais clientes
• Rentabilidade do produto
• Classificação ABC
• Integração com transportes
• Desempenho baseado no Tempo
• Desempenho competitivo
• Atingir o desejado serviço ao cliente com mínimo comprometimento do estoque
• Giro de Estoque = menor investimento financeiro

2.1.3. Gestão de Transporte


• Movimentação e posicionamento geográfico dos estoques
• Desempenho nos transportes:
• Custo
• Velocidade
• Consistência = variações de tempo

2.1.4. Armazenagem e manuseio de materiais em embalagens


• Função dependente das funções processamento de pedidos, estoques e transporte
• Manuseio: carga e descarga eficiente
• Armazenagem: estoque ao longo do processo logístico
• Embalagem: proteção e transporte

2.1.5. Projeto da rede de instalações e localização


• O número, o tamanho e a relação geográfica das instalações utilizadas afetam o nível de serviço
e os custos
• Instalações típicas
• Fábricas, depósitos, operações de crossdocking e lojas
• Definição da quantidade e localização de instalações

2.2. Operações Logísticas


• Processo Logístico: Escopo operacional = dois Logística fluxos inter-relacionados
• Fluxo de Materiais: Movimentação e armazenagem de estoques na forma de matéria-prima,
produtos em processos e produtos acabados
• Fluxo de Informações: Identifica as necessidades do sistema logístico e integra as áreas
operacionais

2.2.1. Áreas de Operação do Processo Logístico


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Figura 3: Processo Logístico e Áreas de Operação

2.2.2. Objetivos da Integração Logística


• Capacidade de Resposta: Capacidade de satisfazer as necessidades do cliente
• Suporte ao ciclo de vida: Logística reversa
• Qualidade: Melhoria contínua e zero defeito
• Consolidação de cargas: Redução dos custos de transporte tendo como premissa que
quanto maior a carga e maior a distância, menor o custo por unidade
• Redução de estoque: Controle do comprometimento de ativos e a velocidade de giro
• Redução da Variação: Redução de falhas na realização de qualquer operação

2.2.3. Geração de Valor a partir da Integração Logística


Destaca-se que a geração de valor logístico está apoiada na adequada conexão interorganizacional, isto
é, a Gestão de Cadeia de Suprimentos - Supply Chain Management (SCM) - é fundamental para desenvolver
canais de distribuição que efetivos, no sentido de envio de materiais como resposta à respectiva demanda
(BOWERSOX et al, 2014). É discutido, neste cenário, a comunicação como fator crítico de sucesso das
cadeias, sob a ótica do fluxo de informações e da otimização do tempo de resposta (MEYER; TORRES, 2019).
Este é o esforço da Gestão de Relacionamento com Clientes e Fornecedores - Customer Relationship
Management (CRM) - pautado justamente em receber as demandas em tempo ótimo para que haja
equivalência no fluxo de bens (PENG; PRYBUTOCK; XIE, 2020).
As informações auxiliam na agregação de valor no sentido de que se pode orientar a produção e a
logística ao modelo baseado em resposta, ou puxado, aquele aguarda a solicitação para início dos esforços de
movimentação, reduzido os custos estoque e elevando a assertividade da entrega. É a partir da integração
logística que surge a estruturação da Cadeia de Suprimentos.

2.3. Estruturação da Cadeia de Suprimentos

Figura 4: Estruturação da Cadeia de Suprimentos

2.4. Uso dos Sistemas de Informação


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Figura 5: Uso dos Sistemas de Informação

3. Administração de Materiais
Administrar materiais é uma atividade que vem sendo realizada nas empresas desde os primórdios da
Administração. Se bem estruturada, ela permite a obtenção de vantagens competitivas por meio da redução de
custos, da redução dos investimentos em estoques, da melhora nas condições de compras e da satisfação de
clientes em relação aos produtos e serviços oferecidos pela empresa. Ela pode ser dividida entre Gestão de
Estoques e Gestão de Compras.

3.1. Gestão de Estoques


É a Gestão através do uso de técnicas de previsão de consumo, sistemas de controle de estoques etc. Seu
objetivo é de adequar os níveis de estoque às necessidades dos diversos usuários, com o menos custo possível,
sem comprometer o nível de serviço.

3.2. Gestão de Compras


É o atendimento às solicitações de compras de materiais destinados aos diversos setores da empresa. Considera
as necessidades de reposição planejadas pela gestão de estoques, quanto a quantidades de prazos.

3.3. Conceitos Importantes

3.3.1. Previsão de Demanda


Adequação dos estoques, resultando em menores estoques de segurança, sem comprometer o nível de
serviço

3.3.2. Redução dos tempos de reposição (Lead Time)


Dimensionamento do tempo e melhoria dos processos internos

3.3.3. Entrega Just in Time


Sincronização do fluxo de operações de acordo com a demanda

3.3.4. Cadastro de Fornecedores


Estudo das potencialidades no suprimento para garantir entregas programadas e flexibilidade nas
operações

3.3.5. Negociação
Impacto das negociações refletido na redução de custos de aquisição
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3.3.6. Contratos globais de longa duração


Transformação de fornecedores em parceiros de negócios

3.4. Interfaces com áreas de gestão de empresa

3.5. Técnicas de Previsão de Vendas

Qualitativa: Quando não há muitos dados, utiliza-se a experiência dos especialistas e dos dados de
mercado.

Quantitativa: É um aprimoramento do método anterior, considerando uma previsão de demanda para


padrões de consumo crescentes. Para padrões de consumo crescentes, a previsão de demanda será
sempre menor que o consumo efetivo. Exemplos: Método da Média Móvel, Método do Último
Período, Método da Média Ponderada.

3.6. Custo dos Estoques


Tabela 1: Formulário de Custo dos Estoques

Nome Fórmula Dados


Q = Quantidade de Material em estoque no tempo
considerado
𝑄 P = Preço unitário do material
Custo de Armazenagem 𝐶𝐴 = ( ) . 𝑇. 𝑃. 𝐼 I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente
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em termos de percentagem do custo unitário
T = Tempo considerado de armazenagem
𝐶𝑇𝑃 = 𝑛 ∗ 𝑏
ou n = Número de pedidos no período
Custo Total do Pedido 𝐶𝑇𝑃 B = Custo unitário do pedido
𝐵=
𝑛
C = Taxa de consumo do item
Q = Quantidade do Lote Econômico
Custo Total (Custo de 𝐶 𝑄 B = Custo unitário do pedido
Armazenagem + Custo 𝐶𝑇 = ( ) . 𝐵 + ( ) . 𝑃. 𝐼
𝑄 2 P = Preço unitário do material
Total do Pedido)
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente
em termos de percentagem do custo unitário
Q = Quantidade do Lote Econômico
Fórmula do Lote 2. 𝐵. 𝐶 C = Taxa de consumo do item
Econômico 𝑄=√ Custo do Pedido
𝐼
I = Custo de Armazenagem
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3.7. Estoques de Segurança

Figura 6: Modelo da curva de dente de serra

Tabela 2: Formulário de Dimensionamento (Estoque de Segurança)

Nome Fórmula Dados


C = Consumo Médio
Ponto de Pedido 𝑃𝑃 = 𝐶 ∗ 𝑇𝑅 + 𝐸. 𝑀𝑛 TR = Tempo de Reposição
E.Mn = Estoque Mínimo
C = Consumo Médio Mensal
Estoque Mínimo 𝐸. 𝑀𝑛 = 𝐶 . 𝐾
K = Fator de Segurança contra risco de ruptura

3.8. Sistemas de controle de estoque

Figura 7: Métodos de Controle


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3.9. Compras

Compra é um termo utilizado para definir o ato de promover a procura de materiais e serviços para
suprir as necessidades da empresa. A “função compra” envolve planejamento, acompanhamento, tomada de
decisões, pesquisas e seleção de fornecedores, para assegurar que o produto será recebido no momento
esperado e com a qualidade e quantidades desejadas.

3.9.1. Objetivos das Compras


• Comprar de forma eficiente, maximizando o ganho para a empresa, dentro de padrões éticos
• Garantir suprimento, nas quantidades e prazos exigidos
• Criar e desenvolver um cadastro de fontes de suprimentos
• Manter boa articulação tanto internamente na empresa, quanto com o mercado
• Criar rotinas e procedimentos de aquisição, ágeis e que permitam controle efetivo

3.9.2. Atribuições das Compras


• Realização de licitações
• Análise das cotações de preços e condições de fornecimento
• Negociações para fechamento dos contratos
• Acompanhamento de compras (follow-up)
• Estudo do mercado fornecedor
• Cadastramento de fornecedores
• Desenvolvimento de fornecedores
• Qualificação e avaliação de fornecedores
• Registro dos preços de compra
• Manutenção dos registros de compra
• Desenvolvimento de materiais
• Manutenção do catálogo de materiais

3.9.3. Negociações de Compra

Figura 8: Conceitos de Negociações de Compra

4. Transportes

4.1. Transporte Rodoviário


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4.1.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário

4.1.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Rodoviário

4.2. Transporte Ferroviário

4.2.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Ferroviário

4.2.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Ferroviário


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4.3. Transporte Aéreo

4.3.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Aéreo

4.3.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Aéreo

4.4. Transporte Aquaviário - Marítimo, fluvial e lacustre

4.4.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Aquaviário

4.4.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Aquaviário

4.5. Transporte dutoviário

4.5.1. Vantagens e Desvantagens do Transporte Dutoviário


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4.5.2. Possibilidades de Melhoria do Transporte Dutoviário

4.6. Transporte Multimodal/Intermodal

4.6.1. O que é o Transporte Multimodal/Intermodal

É a combinação entre vários modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas e eficazes as
operações de transbordo. É regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte e é
executado sob a responsabilidade única de um operador de transporte multimodal – OTM.

4.6.2. Vantagens e Desvantagens do Transporte Multimodal/Intermodal


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5. Armazenagem
Armazéns ou centros de distribuição (CDs) executam um papel-chave para aumentar a eficiência da
movimentação de mercadorias. Permitem a compensação eficaz dos custos de estocagem com menores custos
de transporte, ao mesmo tempo que mantêm ou melhoram o nível de serviço.

5.1. Fatores pertinentes para avaliar a localização de um depósito


• Leis de zoneamento locais
• Atitude da comunidade e do governo local com relação ao depósito
• Custo para desenvolver e conformar o terreno
• Custos de construção
• Disponibilidade e acesso a serviços de transportes
• Potencial para expansão
• Disponibilidade, salários, ambiente e produtividade da mão-de-obra local
• Taxas relativas ao local e à operação do armazém
• Segurança do local (fogo, furto, inundação etc.)
• Valor promocional do local
• Taxas de seguro e disponibilidade de financiamento
• Congestionamento de tráfego nas redondezas do local

5.2. Principais tipos de depósitos


• Espaço físico próprio (público ou privado)
• Aluguel de espaço de terceiros
• Aluguel de facilidades
• Estoque em trânsito
5.3. Frete

5.3.1. O que influencia o preço dos fretes


• Distância percorrida
• Especificidade da carga transportada
• Sazonalidade da demanda por transporte
• Peculiaridades regionais (na origem e/ou destino do frete)
• Possibilidade de carga de retorno
• Custos operacionais (em função do tipo de veículo utilizado)
• Concorrência ou complementaridade com outras
• Modalidades de transporte
• Estado de conservação das vias
• Pedágios e balanças (funcionando) ao longo das Vias
• Prazo de entrega
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Figura 9: Cálculo do Preço do Frete

6. Embalagens

6.1. Funções da Embalagem


• Facilitar manuseio e armazenagem
• Promover melhor utilização do equipamento de transporte
• Proteger o produto
• Promover a venda do produto
• Alterar a densidade do produto
• Facilitar o uso do produto
• Prover valor de reutilização para o consumidor

6.2. Características de Embalagem

Entrega do Mateus sobre Embalagens:


“Dentre as embalagens utilizadas durante o transporte dos tomates, a caixa “K” é a que possui a maior
probabilidade de causar danos mecânicos e fisiológicos ao fruto.
Isso ocorre, pois, a caixa de madeira ou tipo “K”, apresenta superfície áspera, apresentando cantos
vivos, farpas e pregos que podem ferir o tomate. A porosidade da madeira contribui para o alojamento de
bactérias e outros microrganismos prejudiciais, a madeira também pode absorver umidade, que pode favorecer
a proliferação de fungos. A madeira também é mais densa do que o plástico, fato que eleva o peso do produto
e , portanto, o custo do transporte.
Todavia, um benefício da caixa “K” pode ser reutilizada, após processo de higienização, além de ser
resistente a impactos e intempéries. O baixo custo da caixa de madeira, em relação às outras opções existentes
no mercado, também representa uma vantagem desse modelo de embalagem.
As caixas de plástico, devido as características do material, são impermeáveis, lisas e facilmente
higienizáveis, vantagens notáveis em relação às caixas “K”. Essas características evitam danos à frágil
integridade da casca do tomate, que pode sofrer danos em superfícies mais ásperas.
Esse modelo de embalagem também é mais leve em relação à versão de madeira, porém também são
mais caras, por isso, tendem a representar um investimento inicial mais alto em relação às caixas de madeira.”

7. Redes e Localização
Aulas de Pesquisa Operacional
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8. Tecnologia da informação e comunicação


Figura 10: Processo Logístico e Áreas de Operação

8.1. Razões para o uso de informações


• Clientes reconhecem as informações sobre a situação do pedido, a disponibilidade do produto, a
programação de entrega, o acompanhamento dos embarques e as faturas como sendo elementos
necessários para o serviço
• Com o intuito de reduzir ativos totais na cadeia de suprimentos, os gerentes percebem que a
informações podem ser usadas para reduzir as 02 necessidades de inventário e de recursos humanos
• A informação aumenta a flexibilidade quanto a como, quando e onde os recursos poderão ser
utilizados a fim de ganhar vantagem estratégica
• A transferência de informações e sua capacidade de intercâmbios, aprimoradas pelo uso da internet,
estão mudando os relacionamentos entre os compradores e vendedores, assim como estão
redefinindo os relacionamentos nos canais de suprimentos

8.2. Funcionalidades das Informações


Os sistemas de informações funcionam como elos que ligam as atividades em um processo integrado
que esta integração se constrói em quatro níveis de funcionalidade: (1) sistemas de transação, (2)
controle gerencial, (3) análise de decisões e (4) planejamento estratégico

8.3. Principais Tecnologias e Sistemas de Informação

8.3.1. Enterprise Resource Planning (ERP)


• O sistema ERP viabiliza o acesso à informação em todas as partes e por todos na empresa
• O uso efetivo deste sistema permite à empresa integrar seus processos gerenciais nas diferentes
funções internas, proporcionando melhoria de produtividade, reduzindo desperdícios e custos no
processo de produção
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8.3.2. Eletronic Data Interchange (EDI)


• EDI é definido como um meio de troca de documentos e informações entre empresas sob um
formato padrão
• A comunicação entre as empresas é feita através de uma estrutura de rede e softwares
• O EDI aumenta a produtividade mediante a transmissão mais rápida de informações e diminui a
redundância de entrada de informações

Figura 11: Exemplo da Utilização do EDI

8.3.3. Customer Relationship Management (CRM)


• É um processo de tecnologia de informação que identifica, desenvolve, integra e focaliza as várias
competências da empresa em perceber os clientes, para oferecer-lhes valor em longo prazo, sejam
eles clientes conhecidos ou potenciais
• Uma das ferramentas utilizadas por CRM são os chamados Call Centers, que registram os contatos,
pedidos e reclamações dos clientes, bem como assistência pós compra

8.3.4. E-Commerce (Comércio Eletrônico)


• O comércio eletrônico inclui qualquer atividade comercial que ocorra diretamente entre uma
empresa, seus parceiros ou clientes, através de uma combinação de tecnologia de computação e
comunicação
• Pode ser definido como trocas medidas em tecnologia entre partes (indivíduos, organizações ou
ambos) bem como baseadas eletronicamente em atividades intra ou interorganizacionais que
facilitam tal troca

8.3.5. Automatic Identification (Auto ID)


• Permite a troca de informação de forma precisa, ao apoiar a identificação do produto em todas as
etapas da cadeia de abastecimento e envolve tecnologias associadas com a impressão e a leitura
óptica de código de barras, bem como os sistemas de radiofrequência
• O código de barras é a tecnologia de colocação de códigos legíveis por computador em itens, caixas
e contêineres, e até em vagões ferroviários. A leitura óptica constitui os “olhos” de sistemas de
código de barras.
• RFID (Radio Frequency Identification) permite a substituição ao código de barras, pois possui a
vantagem de realizar a leitura sem o contato e com o transmissor em movimento. Este sistema
funciona com uma antena, um transmissor e um decodificador.
19

Figura 12: Exemplo da Utilização de Auto ID

8.3.6. Transportation Management Systems (TMS)


• Ganhos de produtividade no transporte
• Utilizado comumente como software de roteirização, o TMS possibilita automatizar muitas outras
tarefas administrativas e de planejamento relacionadas a transportes, como: planejamento de
transporte, (2) controle de desempenho de transporte, (3) controle de carregamento do veículo, (4)
controle de distâncias e rotas percorridas e (5) pagamentos de frete

8.3.7. Warehouse Management (WMS)


• É um sistema que otimiza as atividades operacionais e administrativas dentro do processo de
armazenagem: recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem,
carregamento, expedição, emissão de documentos, e inventário
• A qualidade e velocidade da informação proporcionada por um WMS possibilitam uma redução de
inventário com consequente aumento do giro de materiais o que permite para uma mesma
infraestrutura de armazenagem um aumento da capacidade real

8.3.8. Vendor Managed Inventory (VMI)


• O VMI é uma ferramenta necessária para a cadeia de suprimentos que trabalha com o JIT (Just-in-
Time), seu principal objetivo é fazer com que o fornecedor, através de um sistema de EDI, verifique
a real necessidade de produto, no momento certo e na quantidade certa
• Com o VMI, o fornecedor tem a responsabilidade de gerenciar o seu estoque no cliente, incluindo
o processo de reposição

8.3.9. Global Positioning System (GPS)


• GPS é um sistema de posicionamento mundial formado por satélites que apontam a localização de
qualquer corpo sobre a superfície terrestre
• Com a possibilidade de rastrear veículos, a empresa pode saber onde se encontra o veículo que está
fazendo determinada entrega e fazendo um link com o sistema via web a empresa pode colocar a
disposição do cliente a localização da entrega
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Figura 13: Distribuição das TICs no Sistema Logístico

Figura 14: Implicações da Indústria 4.0 na Logística

8.3.10. Planejamento de Vendas e Operações (S&OP)


• O S&OP é um processo que coordena os planos de oferta e demanda em toda a empresa, que inclui
o compartilhamento de informações e a definição de responsabilidades, visando desenvolver de
forma sistemática um planejamento comum e coerente
• Embora S&OP seja um processo organizacional, ele exige um suporte substancial da TIC, podendo
variar de algo simples, como algumas planilhas interligadas, até um APS sofisticado.
• Em geral, a tecnologia S&OP integra as informações da empresa relativas a previsões,
disponibilidade de estoque, recursos de produção e restrições de recursos

8.3.11. Módulos do sistemas APS


• Considerações espaciais incluem a movimentação entre fornecedores de matérias-primas, fábricas,
depósitos, distribuidores e consumidores finais
• Considerações temporais incluem o agendamento e a programação dessas movimentações
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Figura 15: Sistema APS

8.3.12. Planejamento, Previsão e Reabastecimento Colaborativos (CPFR)


• O CPFR é um processo utilizado pela indústria de bens de consumo para atingir coordenação da
cadeia
• Coordenação do processo de planejamento de necessidades entre os parceiros da cadeia de
suprimentos para gerar atividades de criação e atendimento da demanda

Figura 16: Sistema CPFR

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