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Uberaba
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................3
2. OBJETIVO ................................................................................................................7
5. CONCLUSÃO .........................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................9
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1. INTRODUÇÃO
Para ocorrer a quiralidade em uma molécula, a mesma deve ter um ou mais carbonos
assimétricos ou possuir assimetria molecular devido a algum fator estrutural. Carbono
assimétrico é um carbono que está ligado a quatro grupos diferentes (Figura 3). O carbono
assimétrico também pode ser chamado de carbono assimétrico, estereocentro ou centro
quiral.
1.2.ISÔMEROS ÓPTICOS
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sobreponíveis. 2. Diasteroisômeros: são estereoisômeros que não são imagens
especulares um do outro e que não se sobrepõem. O termo enantiômero às vezes é
substituído por antípodas ópticos ou enantiomorfos e diastereômeros por
diasteroisômeros. Os enantiômeros possuem propriedades físicas (P.E.,P.F., densidade,
índice de refração etc.) idênticas. Por isso, uma mistura de enantiômeros é muito difícil
de ser separada. A separação (resolução) pode ser feita por métodos químicos ou
biológicos.
O primeiro químico que separou um par de enantiômeros foi Louis Pasteur em 1846.
Pasteur isolou os enantiômeros do sal tartarato de sódio e amônio por catação. Apesar de
muito parecidos, os enantiômeros podem apresentar várias propriedades, como cheiro,
sabor, propriedades biológicas e químicas, completamente diferentes (figura 2)
Figura 3: Diasteroisômeros
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Para facilitar a representação dos isômeros ópticos é comum a utilização das Projeções
de Fischer. Nas projeções de Fischer, as linhas verticais representam ligações que estão
afastadas do observador as linhas horizontais representam ligações que projetadas para o
observador (figura 4)
1.4. SACAROSE
A sacarose (C12H22O11 ), também conhecida como açúcar de mesa, é um tipo de glícido
formado por uma molécula de glicose e uma de frutose produzida pela planta ao realizar o
processo de fotossíntese. O amido, ao ser digerido, nunca passa a ser sacarose — ele passa
sempre a ser maltose. É formada pela união de uma molécula de glicose e uma de frutose.
Encontra-se em abundância na cana-de-açucar, frutas e beterraba. A sacarose, a sacarose
comum comercial, é amplamente distribuído entre as plantas superiores. Encontra-se na
cana de sacarose (Sacharum officinarum) e na beterraba (Beta vulgaris), sendo que o suco
da primeira, a garapa, contém de 15-20% e o da segunda de 14-18% de sacarose. É doce e
a sua fermentação por leveduras é muito utilizada comercialmente. É hidrolisada com
grande facilidade por ácidos diluídos, resultando da reação o ́ ́sacarose invertido``, isto é, a
mistura equimolar de D-glicose e D-frutose, que é levogira, porque a frutose possui rotação
específica negativa (-92,4 o ) mais alta do que a rotação específica positiva da glicose
(+52,7 o ) (Figura 12). A reação é chamada de inversão e é estritamente monomolecular,
isto é, a fração da sacarose presente, cindida por unidade de tempo, é constante. Assim, a
velocidade da reação depende exclusivamente da concentração de sacarose. A inversão da
sacarose pode ser efetuada também enzimaticamente. A invertase, que cinde os b-
frutosídeos, e as a-glicosidases são as enzimas que catalisam a sua hidrólise. À base disso,
a sacarose é considerada um glicosídeo e um frutosídeo. A sacarose não é um sacarose
redutor. Isso significa que os dois grupos redutores dos monossacarídeos que a formam
estão envolvidos na ligação glicosídica, ou seja, o átomo de carbono C1 da glicose e C2 da
frutose participam da ligação
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é o ângulo de rotação e [α] é uma constante chamada de poder rotatório específico,
característico da substância oticamente ativa. Esta constante depende do comprimento de
onda e da temperatura t. As vezes [α] é encontrado na literatura como [α] 20 D onde "20"
é a temperatura da medição em graus centígrados, "D" é a linha D do espectro de emissão
do sódio (598 nm). Usando essa fórmula é possível calcular a concentração ou a atividade
ótica e eventualmente identificar o tipo de isômero.
2. OBJETIVO
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. MATERIAIS
4. RESULTADO E DISCUSSÕES
250mL – 100%
X – 20%
X = 50mL
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Diluiu-se 50g de sacarose em um béquer de 100mL com o auxílio de uma espátula e
transferiu-se para um balão de 250mL, o balão foi colocado no ultrassom para a dissolução
mais veloz da sacarose. Após feito a solução de 20% foi realizado os cálculos de diluições
onde foi utilizado a fórmula C1 . V1 = C2 . V2, no qual obtivemos o volume para as
concentrações de 15%, 10% e 5%, para realizar a diluição das soluções foi utilizado uma
bureta de 25mL e adicionado a solução de sacarose 20% com seus respectivos volumes em
balão de 100mL.
Na tabela 2 podemos observar que após o cálculo das concentrações da sacarose seguindo
a lei de Biot, temos que as concentrações de 10%, 15% e 5% ficaram próxima a
concentração esperada. A concentração de 10% ficou longe do esperado, onde o cálculo
deu 0,14 e era esperado um valor próximo a 0.10 o que nos faz questionar quais possíveis
erros ocorreram para interferir, como o processo de diluição de 10%.
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gráfico de α’ vs. concentração
y = 0,86x + 0,035
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Diante do gráfico da reta é possível notar que as concentrações ficaram próximas ao valor
esperado.
5. CONCLUSÃO
A partir da análise dos valores alcançados durante o procedimento experimental que a
aplicação a propriedade da isomeria óptica na determinação de concentração de sacarose
em amostra desconhecida foi de grande excelência, onde com as leituras no polarímetro, e
o cálculo chegamos próximo aos valores de concentrações das soluções preparadas, e por
fim aprofundar os assuntos sobre isomeria óptica.
6. REFERÊNCIAS
1. Bagatin, O.; Simplício, F.E.; Santin, S.M.O.; Filho, O.S., Rotação de luz polarizada por
moléculas quiriais: uma abordagem histórica com proposta de trabalho em sala de aula,
Química Nova na Escola, n° 21, maio de 2005.
2. Solomons, T.W.G. Química Orgânica. 7a ed. Trad. W. Oh Lin. Rio de Janeiro: Editora
LTC, 2001. v. 1.
3. Morrison, R.; Boyd, R., Química Orgânica. 13a ed. Trad. M.A. da Silva. Lisboa: Editora
Calouste Gulbenkian, 1996.