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CURSO DE ZOOTECNIA
ALUNAS:
GABRIELA MARTINS GARCIA
KÉCIA MARTINS BASTOS
LOYANNÉ RESENDE RODRIGUES
20 DE NOVEMBRO DE 2020
SÃO JOÃO DEL REI
SUMÁRIO:
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------ 03
Isomeria de Compostos Orgânicos ---------------------------------------------------------------- 04
Mecanismos de Reações Orgânicas -------------------------------------------------------------- 07
Introdução à Teoria de Orbitais (TOM) e Aplicações ------------------------------------------ 08
Moléculas e/ou Macromoléculas de Relevância Biológica -----------------------------------10
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 24
Referências ---------------------------------------------------------------------------------------------- 25
INTRODUÇÃO
A Química Orgânica é conhecida como o ramo da Química que estuda os compostos
que contêm carbono. Esses átomos do elemento carbono apresentam a peculiaridade
de se ligarem uns aos outros, formando cadeias carbônicas que originam diferentes
substâncias. Dentre elas, destacamos as que possuem um importante papel para o
funcionamento dos seres vivos (carboidratos, lipídios, proteínas) e tantos outros
materiais de uso diário como remédios, plásticos, sabões, detergentes e outros
derivados da indústria química.
O presente trabalho visa apresentar pontos marcantes e relevantes sobre Isomeria de
compostos orgânicos; Mecanismos de reações orgânicas; Introdução à teoria de
orbitais moleculares (tom) e aplicações; Moléculas e/ou macromoléculas de relevância
biológica. Por se tratar de assuntos complexos vinculados diretamente às áreas
químicas e biológicas, com bibliografias extensas, abordaremos a seguir os principais
pontos e características.
ISOMERIA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
A isomeria, um importante ramo da Química Orgânica, refere-se ao estudo de
compostos orgânicos (isômeros) que possuem a mesma fórmula molecular, ou seja,
suas moléculas possuem os mesmos elementos químicos e na mesma quantidade,
porém, diferenciam-se na sua estrutura ou na disposição dos átomos no espaço.
Exemplo:
Moléculas assimétricas como as mostradas acima, que são a imagem especular uma
da outra e que não são sobreponíveis, são chamadas de enantiômeros.
Mecanismo de uma reação é o caminho pelo qual a reação se processa, ele descreve
as várias etapas pelas quais ela passa.
A ruptura das ligações, os ataques eletrofílicos e nucleofílicos ao reagente orgânico, a
formação de novas ligações e de compostos intermediários, tudo isso é demonstrado
em um mecanismo. Vale lembrar que um mecanismo é proposto se baseado em
experimentos, mas é apenas um modelo, não sendo um caminho obrigatório para a
reação.
No mecanismo da reação influem vários fatores, como a natureza do solvente,
polaridade das ligações, troca de elétrons, etc. Portanto, um determinado mecanismo
nem sempre é a única maneira de se explicar a formação de determinado produto.
No caso das reações orgânicas, um mecanismo pode ocorrer de duas maneiras:
ionicamente ou via radicais livres.
A teoria orbital molecular (MO) é outra opção para observar conexões. Todos os
elétrons de valência têm efeito na estabilidade da molécula. (Elétrons de níveis de
energia mais baixos também podem contribuir para a ligação, mas para muitas
moléculas simples, seu efeito é muito pequeno.) Além disso, a teoria MO acredita que
quando uma molécula está em forma, ela é substituída por um novo conjunto de níveis
de energia. Corresponde à nova distribuição (densidade de probabilidade) da nuvem
de elétrons. Esses novos níveis de energia são as propriedades de toda a molécula,
por isso são chamados de orbitais moleculares.
Na verdade, o TOM simplesmente explica a existência dos orbitais nas molécula, os
elétrons se encontra nos orbitais moleculares assim como nos átomos e os elétrons
são encontrados nos orbitais atômicos. Quando os orbitais atômicos (Aos) se
combinam, eles desaparecem completamente, resultando em dois orbitais
moleculares, o que dá à molécula o direito de ter uma nova configuração eletrônica.
Órbita é onde os elétrons podem ser encontrados no espaço. Isso nos leva à
mecânica quântica e promove a combinação matemática das funções de onda. Como
resultado, obtivemos uma nova função de onda chamada orbital molecular (Mos).
Uma dessas funções é a subtração e a outra é a adição. O resultado desta
combinação é o mesmo das outras duas combinações. Podemos dizer claramente que
a função de adição fornece o ligante MO, enquanto a subtração fornece o anti-ligante
MO usando as letras gregas σ e π. Este método de combinação é denominado LCAO
(Combinação linear de orbitais atômicos).
A figura acima é uma representação dos orbitais moleculares formados por orbitais
atômicos sobrepostos e mostra que, no momento em que a combinação ocorre, dois
orbitais moleculares sobrepostos são produzidos. O anti-ligante OM é derivado da
função subtrativa, o que torna a ligação instável devido a sua maior energia e menor
densidade de elétrons no núcleo.
Quando a combinação ocorre, AO não existe mais e se torna OM, e o orbital gerado
também deve ser preenchido com spins da mesma maneira. Seguimos o orbital
habitual para preencher de acordo com o procedimento Aufbau. Este processo orienta
a distribuição em ordem em vez da formação. Distribuição de pares. Cada faixa.
TOM é uma das teorias mais bem sucedidas que explicam ligações químicas. É uma
teoria que prova que as moléculas de oxigênio são paramagnéticas porque existem
dois elétrons desemparelhados no orbital anti-conexão.
O.L.= (8 - 4)/2 = 2
Monômeros e polímeros
A maioria das moléculas biológicas grandes são polímeros, longas cadeias feitas de
subunidades moleculares repetidas, ou blocos de construção, chamados monômeros.
Se você pensar no monômero como uma pérola, então você pode pensar no polímero
como sendo um colar, uma série de pérolas juntas em cadeia .
Durante uma reação de hidrólise, uma molécula composta por múltiplas subunidades é
dividida em duas: uma das novas moléculas ganha um átomo de hidrogênio, enquanto
a outra ganha uma hidroxila (-OH), ambos são doados pela água. Esse é o contrário
da reação de síntese por desidratação, e libera um monômero que pode ser usado na
construção de um novo polímero. Por exemplo, na reação de hidrólise abaixo, uma
molécula de água divide a maltose para liberar dois monômeros de glicose. Essa
reação é o contrário da reação de síntese por desidratação mostrada acima.
● Glicídios
● Lipídios
● Proteínas
A palavra glicídios vem do grego glicos, que significa doce. São os açúcares, desde o
mais comum até os mais complexos, como o amido e a celulose.
Glicose
Frutose
O nome "frutose" foi inventado em 1857 por William Miller, um químico inglês.
Também conhecida como açúcar das frutas, é um monossacarídeo (C6H12O6). A
fórmula molecular da frutose é igual à da glicose, porém elas são diferenciadas pelo
grupo característico, que na molécula de frutose é um grupo cetona, enquanto na
molécula de glicose é um aldeído. Por essa razão, devido à presença de um grupo
cetona em sua estrutura, a frutose pode ser classificada como uma cetose. A frutose
pode ser encontrada no mel e em muitas frutas. É também chamada de levulose.
Sacarose
Lactose
Celulose
Celulose
Amido
Glicogênio
O glicogênio é um polissacarídeo que possui fórmula química (C6H10O5)n. É
formado pela condensação de moléculas de glicose e tem estrutura ramificada. O
glicogênio está presente nos músculos e no fígado dos animais. É a principal reserva
animal, capaz de ser transformado em glicose dependendo da necessidade do
organismo.
Lipídios
A palavra lipídio vem do termo grego lipos, que significa "gordura". Os lipídios são
substâncias insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, como o
clorofórmio, benzeno e éter. Os lipídios podem ser classificados em simples e
complexos. Os lipídios simples são os ésteres de ácidos graxos com diferentes
álcoois. Os ácidos graxos são ácidos monocarboxílicos, de cadeia normal, que pode
ser saturada ou insaturada.
Os ácidos graxos insaturados podem ser monoinsaturados, com apenas uma ligação
dupla, ou pode ser poliinsaturados, com mais de uma ligação dupla. O ácido oleico é
monoinsaturado, com insaturação entre os carbonos 10 e 9. O ácido linoleico é
poliinsaturado, com insaturação entre os carbonos 13 e 12 e entre 10 e 9. O ácido
linolênico possui três insaturações, portanto poliinsaturado, com insaturação nos
carbonos 16 e 15, 13 e 12 e entre os carbonos 10 e 9. O álcool mais frequente nos
lipídios simples é a glicerina. A glicerina é um triálcool que atua na formação de óleos
e gorduras vegetais e animais (ésteres, os glicerídios). As ceras são ésteres dos
ácidos graxos com álcool de cadeia longa.
Os lipídios complexos geralmente não são ésteres. São moléculas grandes, cíclicas e
podem conter nitrogênio, fósforo, etc.
Glicerídeos
Veja a reação:
Saponificação
Alguns cerídeos:
Proteínas
Exemplos de aminoácidos:
As proteínas são macromoléculas resultantes da condensação de moléculas
de α-aminoácidos através de uma ligação peptídica. Ligação peptídica é a ligação
entre o grupo ácido (-COOH) de uma molécula e o grupo básico (-NH2) de outra
molécula de aminoácido.
Macromoléculas sintéticas
As macromoléculas sintéticas são os polímeros, que são a base para a fabricação dos
plásticos. Os plásticos começaram a ser produzidos no final do século XIX e têm
grande importância no desenvolvimento do século XX. A partir destas macromoléculas
foi possível obter, além dos plásticos, as fibras têxteis, como o náilon e o poliéster, e
as borrachas sintéticas. Polímeros são compostos de moléculas muito grandes que
são formados pela repetição de uma unidade molecular pequena, que se chama
monômero.
Exemplos:
Polietileno
Polipropileno
Utilizado na fabricação de para-choques e cordas, devido à sua alta resistência
à tração. É obtido a partir do propileno.
Cloreto de vinila
Poliestireno
Poliacetato de vinila
Teflon
Polimetacrilato de metila
Poliacrilonitrila
Este polímero pode ser encontrado também como darlon ou orlon. Muito
utilizado em cobertores, carpetes, forração de móveis, bichos de pelúcia, etc. Pode ser
obtido a partir da acrilonitrila.
Náilon
Poliéster
Baquelite
Cobertura transparente
CONCLUSÃO:
Reece, J. B., Urry, L. A., Cain, M. L., Wasserman, S. A., Minorsky, P. V., and Jackson,
R. B. (2011). Macromolecules are polymers, built from monomers. In Campbell biology
(10th ed., p. 67). San Francisco, CA: Pearson.
Raven, P. H., Johnson, G. B., Mason, K. A., Losos, J. B., and Singer, S. R. (2014).
Biological macromolecules include carbohydrates, nucleic acids, proteins, and lipids. In
Biology (10th ed., AP ed., p. 37). New York, NY: McGraw-Hill.