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• A parede celular das micobactérias caracteriza-se por conter um alto teor de lipídeos,
principalmente ácido micólico, que tornam as mesmas difíceis de serem coradas por
métodos convencionais (ex.: método de Gram), sendo necessário a utilização do
método de Ziehl-Neelsen.
• Uma vez sendo coradas, entretanto, estas bactérias resistem à descoloração até
mesmo por solventes orgânicos fortes, como o álcool-ácido. Por esta razão estas
bactérias são chamadas de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR).
CLASSIFICAÇÃO BACTERIANA
NUTRIÇÃO
• AUTOTROFAS: Produzem seu próprio alimento Ex: Nitrosomonas e Nitrobacter Nitrobacter ssp.
bactérias que vivem em relação de mutualismo com as plantas
• HETEROTROFAS: Não produzem seu alimento Ex: Salmonella spp. Bacillus anthracis,
Vibrio cholerae, Escherichia coli.
RESPIRAÇÃO
• AERÓBICAS: Utilizam o oxigênio
• ANAERÓBICAS: Utilizam outros gases Ex: CO2 (Clostridium spp.)
COMPONENTES DA CÉLULA BACTERIANA
DIVISÃO BACTERIANA
BINARIA OU CISSIPARIDADE: uma bactéria se divide em
duas com mesmo material genético
• Forma esporulada: altamente resistente. Pode sobreviver no solo por meses a anos. Para
matar é necessário: 4 horas de fervura ou autoclavagem por 12 minutos a 121° C.
BACTERIOLOGIA
Bacterioses
Patogênese
Causas diversas
Epidemiologia
Clostridium tetani
Clostridium tetani
Diagnóstico diferencial
Transmissão
O tétano acidental
Casos graves tem indicação de terapia intensiva, onde existe suporte técnico
necessário para manejo de complicações e consequente redução das
sequelas e letalidade.
Clostridium tetani
Transmissão
• O tétano neonatal
O tétano neonatal, por sua vez, ocorre pela contaminação do cordão
umbilical. Essa contaminação se dá pela aplicação de substâncias no coto
umbilical por familiares mal informados.
•Em caso de ferimentos graves e gestação deve se antecipar a dose de reforço, caso a
ultima dose tenho sido há mais de 5 anos
Vulnerabilidade
Meningite bacteriana
TRANSMISSÃO
Punção lombar.
• Doenças que afetam o sistema nervoso central, como a
meningite, geralmente requerem uma punção lombar para o
diagnóstico.
• Uma agulha é inserida entre as duas vértebras da região
inferior da espinha dorsal. Uma amostra do líquido
cerebrospinal, que está contido no espaço subaracnóideo
BACTERIOLOGIA
Meningite bacteriana
TRATAMENTO
Uso de antibióticos intravenosos (IV)
• Cloranfenicol
• Vancomicina
• Ceftriaxona
• Penicilinas
BACTERIOLOGIA
Botulismo
ETIOLOGIA
• O uso de microbianos não são mais recomendados, pois não tem ação sobre a toxina.
• O uso da antitoxina deve ser administrado o quanto antes, pois atuará sobre a toxina
circulante, impedindo a sua fixação no sistema nervoso, diminuindo as lesões
neurológicas e a gravidade da doença.
• A antitoxina, em geral e trivalente e contém anticorpos anti-A, anti-B e anti-E
recomendado dose única que em geral contém 7.500 UI de soro anti-A, 5.500 UI de
soro anti-B e 8.500 UI de soro anti-E
BACTERIOLOGIA
Botulismo
PREVENÇÃO
• A profilaxia da doença é feita evitando o consumo de alimentos
enlatados, principalmente daqueles que estão fora do prazo de validade.
• O mel é um dos mais perigosos, e, portanto, crianças com menos de 1
ano devem evitar o consumo desse alimento.
• Se consumir, você deve verificar a procedência do produto, as condições
da embalagem, por exemplo latas enferrujadas.
• É recomendado cozinhar esses alimentos, posto que altas temperaturas
eliminam a bactéria. Além disso, a ingestão de água tratada é essencial.
BACTERIOLOGIA
GANGRENAS
• A doença possui baixa incidência (aproximadamente 3000 casos por ano), a sua
mortalidade é elevada, variando entre 25 e 100%, dependendo do estado imune do
hospedeiro e do nível de excelência e eficiência dos hospitais do país
BACTERIOLOGIA
GANGRENAS
SINTOMAS
• As suas formas patogênicas mais comuns em humanos se dividem em 3 tipos:
• Toxinfecção alimentar,
• Enterite necrosante
• Gangrena gasosa,
• Sendo que as duas primeiras relacionadas ao consumo de alimentos contaminados,
se enquadrando como Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).
• Já gangrena gasosa é uma infecção muito mais perigosa, que pode evoluir para óbito
rapidamente, e está associada a não-desinfecção de feridas profundas
BACTERIOLOGIA
GANGRENAS
SINTOMAS
Toxinfecção alimentar
Os sintomas mais comuns desse tipo de contaminação incluem diarreia e dores
abdominais, que têm início de 8 a 16 horas após a ingestão do alimento contaminado,
podendo persistir por até 24 horas antes de serem interrompidas naturalmente em
indivíduos saudáveis.
Enterite necrótica
Essa doença é caracterizada por dores abdominais intensas, diarreia com sangue,
vomito e obstrução da luz intestinal, sintomas esses que geralmente se manifestam
aproximadamente 1 a 2 dias após a ingestão do alimento contaminado
BACTERIOLOGIA
GANGRENAS
SINTOMAS
Gangrena gasosa
1. Fase catarral: duração de 1 ou 2 semanas, inicia com febre baixa, mal estar,
febre baixa, coriza e tosse seca, seguidos de surtos de tosse produtiva que se
tornam cada vez mais intensas e frequentes
2. Fase paroxística: geralmente febre baixa com picos de febre ao longo do dia,
a manifestação típica são os paroxismo de tosse seca, o paciente apresenta
sensação de asfixia acompanhada de um ruido característico seguidos de
vômitos. Essa fase dura de 2 a 6 semanas
3. Fase de convalescência: o paroxismo de tosse frequente desaparecem
dando lugar a episódios de tosse comum dura por até 3 meses o homem e o
único reservatório natural e nas crianças a doença pode ser letal
BACTERIOLOGIA
COQUELUCHE
Transmissão
• Após a transmissão do bacilo de Koch, pela via inalatória pode ocorrer quatro
situações:
• O indivíduo, por meio de sus defesas elimina o bacilo.
• O bacilo se desenvolve, mas não causa a doença.
• A tuberculose se desenvolve, causando tuberculose primária.
• A ativação da doença acontece vários anos depois. Tuberculose pós primária (por
reativação endógena).
BACTERIOLOGIA
TUBERCOLOSE
EVOLUÇÃO DA TUBERCULOSE
Tuberculose primária: Infecção evolui para TB Doença (1 a 5% dos casos ) Em algumas pessoas, o
bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar,
resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si.
A infecção pós primária, ocorre a partir de um novo contágio, por um agente mais
agressivo.
Em adultos, é frequente ocorrer a reativação endógena de foco já existente no
organismo ou por uma carga bacilar do exterior ( reinfecção).
Os sintomas que podem ocorrer nesta fase são:
Dii
3 COLETAS DE ESCARRO
AVALIADA DE 48 A 96H
POSITIVO SE 10mm OU MAIOR
BACTERIOLOGIA
TUBERCOLOSE
• Diagnóstico
• Rifampicina, Dii
tuberculose que utilizam o esquema básico:
• Isoniazida,
• Pirazinamida
• Etambutol.
• A tuberculose tem cura quando o tratamento é feito de forma adequada,
até o final.
BACTERIOLOGIA
TUBERCOLOSE
FASE PRECOCE:
• Febre
• Dor de cabeça
• Dor muscular, principalmente nas panturrilhas
• Falta de apetite
• Náuseas/vômitos
BACTERIOLOGIA
LEPTOSPIROSE
SINTOMAS
FASE TARDIA:
• Síndrome de Weil - tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias
• Síndrome de hemorragia pulmonar - lesão pulmonar aguda e sangramento maciço
• Comprometimento pulmonar - tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica
• Síndrome da angustia respiratória aguda – SARA
• Manifestações hemorrágicas – pulmonar, pele, mucosas, órgãos e sistema nervoso
central
BACTERIOLOGIA
LEPTOSPIROSE
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O método laboratorial de escolha depende da fase evolutiva em que se encontra o
paciente.
FASE TARDIA:
FASE PRECOCE: • Penicilina cristalina
• Doxiciclina • Penicilina G cristalina
• Ampicilina
• Amoxicilina • Ceftriaxona
• Cefotaxima
BACTERIOLOGIA
HANSENÍASE OU LEPRA