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memória.
101 – Pelo que não podemos de qualquer maneira
aceitar o que foi concluído por esta testemunha.
102 – Por outro lado, já tinha passado um ano, desde
a convivência dos Réus com a Autora e só depois é
que o relatório de danos foi elaborado e um ano
nestas idades faz toda a diferença e não permite
concluir que num ano haja este nexo de causalidade,
salvo o devido respeito e melhor opinião.
103 – Por isso, podemos concluir que as condutas que
foram atribuídas ao Réu não foram de qualquer
maneira provadas em sede dos presentes autos.
104 – Nesta conformidade, não poderia o depoimento
da testemunha Inácia ser valorado nos moldes em que
foi, sendo a sentença nula também no que se reporta a
este ponto.
105 – Por outro lado, também não concordamos com
o entendimento da Meritíssima juiz do Tribunal a quo
no que concerne às conclusões extraídas das
testemunhas vizinhas, que apresentaram ao tribunal
uma versão no sentido de não haver relação de
conflito com a Autora e os Réus, porquanto a
justificação que a mesma apresentou para
fundamentar a sua posição foi a de que essas mesmas
testemunhas não tinham uma boa relação com a
Autora.
106 – Mas se analisarmos o depoimento dessas
testemunhas facilmente se extraí que a D. CC não
tinha um relacionamento bom com ninguém, e que
era uma pessoa que não era dada com as pessoas,
sendo a Ré AA a escolhida para cuidar de si, pessoa
com quem a mesma não tinha lidação apenas
conhecia.
107 – Por mera cautela se transcreveu o depoimento
das testemunhas PP, Sessão de 05/03/2015,CD –
Minuto 00:00:01 a 00:13 e depoimento de QQ.
108 – Se as testemunhas vizinhas não tinham uma
boa relação com a Autora, então pela mesma ordem
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*
III – Dos factos apurados:
3.1 – Factualidade provada:
[Aproximação entre as partes]
1) CC, solteira, nasceu a 3 de Fevereiro de 1936 e
tem 1,46m de altura – fls. 47 e 49 –, com alguma
fragilidade físico-motora, necessitando, por isso, de
acompanhamento frequente de terceiros e de apoio
para o desempenho das tarefas do quotidiano, não
tendo qualquer suporte familiar próximo da sua área
de residência habitual, residindo sozinha, sem ter
descendentes ou irmãos sobrevivos, sendo pessoa de
fortes convicções religiosas.
2) A ré é sobrinha de uma cunhada da autora, cuja
infância a autora acompanhou porquanto a ré foi
criada com essa tia.
3) Em 2011, numa paragem de autocarro sita em
Silves, a autora encontrou a ré e pretendeu
aprofundar o contacto, na expectativa de usufruir da
companhia e da amizade da ré, estendendo,
concomitantemente, tal ensejo ao restante agregado
familiar da mesma, a saber, os restantes réus.
[Situação patrimonial das partes]
4) Ao tempo, a ré trabalhava no supermercado, e
auferia a quantia mensal de €500/mês.
5) DD, réu filho, trabalhava, à data do reencontro
com a autora, na mesma cadeia de distribuição
alimentar, sendo remunerado pela quantia
aproximada de €500/mês, tendo entretanto ficado
desempregado – acordo e fls. 334.
6) BB, réu marido, é tractorista na Quinta.
7) A autora era proprietária de:
- Prédio urbano, destinado a habitação, sito na Rua
das Escadinhas, descrito na Conservatória do Registo
Predial sob o nº 1202/19960422, e inscrito na
respectiva matriz predial sob o artigo 1016º, com o
valor patrimonial tributário, em 2013, de €19.080,00
– fls. 56 e 174, 58/59.
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venda.
– Com poderes para representar a A. em quaisquer
Repartições Públicas.
– Com poderes para a representar junto de qualquer
Banco, ou entidade bancária e contrair quaisquer
empréstimos, ou por mútuo ou aberturas de crédito,
sem limite de valor, estipulando o prazo, o juro e
demais cláusulas, nos termos e condições que
entender, a confessar devedora e hipotecar, para
resgate/reembolso das importâncias seguras ao abrigo
dos contratos de seguro por si celebrados.
– Com poderes para representar a A. junto da
Segurança Social.
– Com poderes para a representar junto da assembleia
de condóminos do prédio onde esta reside.
– Com poderes para fazer negócio consigo próprio
e/ou em representação de terceiros.
[Testamento]
16) A 9 de Novembro de 2011, a autora testou, junto
do Cartório Notarial de EEE, Licenciada instituindo
como seus únicos e universais herdeiros os réus casal
– fls. 85 –, sendo desejo da autora que estes
mandassem rezar trinta missas pela sua alma, sob
promessa dos réus casal à autora de que iriam cuidar
da mesma, prestando-lhe assistência, até ao momento
da sua morte. Revogou assim, o testamento
outorgado no mesmo Cartório Notarial a 08/10/2010,
o qual anulou o legado a favor da sua prima CCC –
fls. 89.
[Doação]
17) Mediante escritura de doação celebrada a
09/11/2011, no Cartório Notarial de EEE, licenciada,
a autora declarou doar a AA e BB casados sob o
regime de comunhão geral de bens, os seguintes bens
– fls. 115:
- O prédio urbano descrito na Conservatória do
Registo Predial sob o nº1202;
– Fracção autónoma designada pela letra «Q» do
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circunstância da decisão.
A fundamentação da decisão deve, pois, permitir o
exercício esclarecido do direito ao recurso e
assegurar a transparência e a reflexão decisória,
convencendo e não impondo.
O princípio da livre apreciação das provas para a
formação da convicção do julgador implica que, na
fase de ponderação, decorra um processo lógico-
racional que conduza a uma conclusão lógica, sensata
e prudente. Só que esse processo, insondável e
íntimo, não tem de ser transposto para a motivação,
que se limita a elencar criticamente as provas
consideradas credíveis[21] [22].
A prova há-de ser sempre apreciada segundo critérios
de valoração racional e lógica do julgador,
pressupondo o recurso a conhecimentos de ordem
geral das pessoas normalmente inseridas na sociedade
do seu tempo, a observância das regras da
experiência e dos critérios da lógica, tudo se
resolvendo, afinal, na formação de juízos e
raciocínios que, tendo subjacentes as ditas regras,
conduzam a determinadas convicções reflectidas na
decisão de pontos de facto sob avaliação. Deve, ela,
ainda ser considerada globalmente, conjugando todos
os elementos disponíveis e atendíveis[23].
Embora referindo-se à jurisdição penal, tem aqui
aplicabilidade a afirmação que «o sistema de livre
apreciação da prova deve definir-se pelo seu
significado positivo que se traduz na valoração
racional e crítica que permita ao julgador objectivar a
apreciação dos factos e assegurar pelo seu conteúdo
as garantias procedimentais concedidas pela lei
fundamental. É de salientar que os destinatários da
decisão não são apenas os sujeitos processuais mas a
própria sociedade»[24].
Após refutarem parte do conteúdo e da convicção do
julgador relativamente a parte das prestações
probatórias produzidas em audiência, na sua
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dessa situação;
– A imputação da situação de confiança criada a
outrem, levando a que este possa ser considerado
responsável pela situação.
Quanto à primazia da materialidade subjacente, ela
consiste em avaliar as condutas não apenas pela
conformidade com os comandos jurídicos, mas
também de acordo com as suas consequências
materiais para efeitos de adequada tutela dos valores
em jogo. Este princípio realiza-se de acordo com os
seguintes vectores:
– a conformidade material das condutas;
– a idoneidade valorativa;
– o equilíbrio no exercício das posições»[58].
Todos estes pressupostos e vectores estão presentes
na situação em análise e é claro que a tutela da boa
fé é atingida com o comportamento descrito na
sentença recorrida.
É, pois, como já se referiu, na intercepção do
instituto do negócio usurário com a cláusula da boa
fé que deve ser solucionada a questão judicanda. A
propósito da decisão segundo princípios de justiça, a
qual parece razoavelmente prevalecer no
pensamento implícito da primeira instância, Manuel
de Andrade[59] advoga que «o juiz há-de escolher,
entre as várias soluções possíveis, aquela mesma
que editaria se tivesse de legislar».
Atendendo ao teor da factualidade acima transcrita,
avaliada a partir das regras da boa-fé, é possível
concluir que estes elementos se encontram presentes
a partir do funcionamento de presunções judiciais
viabilizando assim o juízo efectuado em primeira
instância.
*
4.7 – Da condenação no pagamento de
indemnização:
Referem os recorrentes que «apesar da Autora
apresentar alguns danos na sua saúde, o que é
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(…)
3- O montante da indemnização será fixado
equitativamente pelo tribunal, tendo em atenção, em
qualquer caso, as circunstâncias referidas no artigo
494º; no caso de morte, podem ser atendidos não só
os danos não patrimoniais sofridos pela vítima,
como os sofridos pelas pessoas com direito a
indemnização nos termos do número anterior».
Os interesses cuja lesão desencadeia um dano não
patrimonial são infungíveis, não podem ser
reintegrados mesmo por equivalente. Mas é
possível, em certa medida, compensá-los mediante
satisfações derivadas da utilização do dinheiro. Não
se trata, portanto, de atribuir ao lesado «um preço de
dor» ou «um preço de sangue», mas de lhe
proporcionar uma satisfação, em virtude da aptidão
do dinheiro para propiciar a realização de uma
ampla gama de interesses, na qual se podem incluir
mesmo esses interesses de ordem refinadamente
ideal[65] [66].
O montante da indemnização será fixado
equitativamente pelo tribunal, tendo em atenção, em
qualquer caso, as circunstâncias referidas no artigo
494º (primeira parte do nº3 do artigo 496º do Código
Civil).
Almeida e Costa entende «que os danos não
patrimoniais, embora insusceptíveis de uma
verdadeira e própria reparação ou indemnização,
porque inavaliáveis pecuniariamente, podem ser, em
todo o caso, de algum modo compensados. E mais
vale proporcionar à vítima essa satisfação do que
deixá-la sem qualquer amparo»[67] [68] [69] [70].
Em conformidade com princípios de razoabilidade e
justiça do caso concreto[71], o bom senso determina
que os danos morais sofridos pela Autora sejam
dignos de protecção legal.
Conforme faz notar Pessoa Jorge[72], «na generosa
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[30] No mesmo sentido, Vaz Serra, in Boletim do Ministério da Justiça, nº91, pág. 83 a 102.
[31] Noções Elementares de Direito Civil, 7ª edição, Lisboa 1992, pág. 249.
[32] Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 01/07/2010, in www.dgsi.pt.
[33] Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 7ª edição, Coimbra Editora, Coimbra 1992, págs.
579-582.
[34] Pedro Romano Martinez, Da cessação do Contrato, 2ª edição, Almedina, Coimbra 2006, pág.
294.
[35] Não lhes basta provar que “a cláusula modal foi causa impulsiva da doação, isto é, que o
doador a não teria feito se soubesse que o inadimplemento teria lugar; é necessário que o direito de
resolução lhe seja conferido pelo contrato e, portanto, corresponda a uma vontade real susceptível
de desentranhar a sua eficácia em sede” como refere Mota Pinto, in Teoria Geral do Direito Civil,
3ª edição, pág. 583.
[36] Sobre a doação modal, O Direito, Ano 122º (1990), III/IV, pág. 703.
[37] Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 09/02/1999, in CJ STJ VII-III-94-97, acórdão do
Supremo Tribunal de Justiça de 12/03/2013, in www.dgsi.pt, acórdão do Supremo Tribunal de
Justiça de 09/12/2014, in www.dgsi.pt, acórdão da Relação de Lisboa de 26/03/98, in CJ XXIII-II-
113, acórdão da Relação do Porto de 08/07/2010, in www.dgsi.pt, e Acórdãos da Relação de
Guimarães de 12/07/2011, 09/02/2012 e 04/03/2013, todos in www.dgsi.pt.
[38] Menezes Cordeiro, Tratado de Direito Civil Português, Tomo I, 2009, pág. 733.
[39] Luís Menezes Leitão, O Enriquecimento sem causa no Código Civil de 1966, Comemorações
dos 35 anos do Código Civil e dos 25 anos da reforma de 1977, Das Obrigações, Vol. III, Coimbra
Editora, Coimbra 2007, pág. 37, afirma que «a evolução dogmática no enriquecimento sem causa
tem abandonado assim o modelo tradicional de referência vaga à cláusula geral da proibição do
enriquecimento injustificado, temperada com a invocação do princípio da subsidiariedade, para
assentar na construção de categorias típicas do instituto, que suscitam problemas jurídicos
próprios».
[40] Direito das Obrigações, vol. I, 5ª edição, pág. 401.
[41] Por todos ver: Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 09/07/2015, in www.dgsi.pt.
[42] Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 15/12/1977, in BMJ 272-196.
[43] Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 27/10/1976, in CJ 1976-III-810.
[44] A Parte Geral do Código Civil Português, Teoria Geral do Direito Civil, Almedina, Coimbra
2000, pág. 556-557.
[45] Do Negócio Usurário, Almedina, Coimbra 1990, pág. 25.
[46] Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 3ª edição, pág. 533-534.
[47] Pires de Lima e Antunes Varela, Vol. I, 4ª Edição revista e actualizada (com a colaboração de
Henrique Mesquita, Coimbra Editora, Coimbra 2010, pág. 261.
[48] Derecho Civil,- Parte General, trad. espanhola, 1978, pág. 621.
[49] Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 22/11/2012, in www.dgsi.pt.
[50] Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 4ª edição, por Pinto Monteiro e Paulo Mota Pinto,
Coimbra Editora, Coimbra 2012, pág. 559.
[51] Elsa Vaz Sequeira, Comentário ao Código Civil, Parte Geral, Universidade Católica Editora,
Lisboa 2014, pág. 694.
[52] Metodologia da ciência do Direito, 3ª edição (tradução José lamego), Fundação Calouste
Gulbenkian 1997, págs. 597-598.
[53] Antunes Varela, Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, Manual de Processo Civil, 1984, pág. 659.
[54] A pretensão formulada (a tutela jurídica pretendida), a qual, convergindo com a causa de pedir,
representa o direito afirmado pela parte, afirmado como concreta realidade e não categoria
abstracta, isto é serão os factos constitutivos do direito invocado e não as normas jurídicas
pressupostas que individualizam (concretizam) o direito pretendido. Nesse sentido, a causa de pedir
são os factos alegados pelo autor como factos constitutivos e o objecto do processo mantém-se,
mesmo que a qualificação jurídica seja alterada (Remédio Marques, Acção Declarativa à Face do
Código Revisto, Coimbra Editora, Coimbra 2007, págs. 677-678).
[55] Pedro Barbas Homem, O Justo e o Injusto, AAFDL, Lisboa 2001, pág. 141.
[56] Direito das Obrigações, Vol. I, 5ª edição, Almedina, Coimbra 2006, pág. 56.
[57] Da Boa Fé no Direito Civil, 2 volumes, Almedina, Coimbra 1984.
[58] Obra e local citados, pág. 58.
[59] Ensaio sobre a Teoria da Interpretação das Leis, Edição Arménio Amado, Coimbra 1978, pág.
101.
[60] Antunes Varela, "Das Obrigações em Geral", 4ª edição, vol. I, pág. 447.
[61] Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 20/06/2006, in CJ STJ XIV-II-120.
[62] O dever de prestar e o dever de indemnizar, I, pág. 245
[63] O Problema da Causa Virtual na Responsabilidade Civil, pág. 250.
[64] Vaz Serra, BMJ 84-8.
[65] Mota Pinto, Teoria Geral, 3ª Ed., pág. 115.
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[66] Sobre a vida, a morte e a sua indemnização veja-se o estudo de Leite Campos, no BMJ 365,
pág. 5 e seguintes.
[67] Almeida e Costa, Direito das Obrigações, 6ª Ed., pág. 502.
[68] Pessoa Jorge, Ensaio sobre os pressupostos da responsabilidade civil, pág. 374 e seguintes.
[69] Pinto Monteiro, Sobre a reparação de danos morais, in Revista Portuguesa do Dano Corporal,
ano 1, nº1, Coimbra, 1992, pág. 17 e seguintes.
[70] Vaz Serra, Reparação do dano não patrimonial, BMJ 83-69.
[71] Armando Braga, A Reparação do Dano Corporal na Responsabilidade Civil Extracontratual,
pág. 229.
[72] Ensaio sobre os pressupostos da responsabilidade civil, pág. 376.
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