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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

PNEUMOLOGIA
Prof. Philippe Colares

CRM SP 186785
RQE 83763
med.estrategiaeducacional.com.br
TIME DE PNEUMOLOGIA

Prof. Ricardo Siufi


@pneumologinsta

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@philippecolares

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Estatística
Questões
5%
10% TBC

Asma
38%
14% DPOC

PNM

Neoplasia

14% TEP

19%

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...
Definição e
Fisiopatologia
Diagnóstico

ASMA
Manejo e controle

Exacerbação

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Definição

✓Doença inflamatória crônica

✓Limitação variável ao fluxo aéreo

✓Reversível

✓Sintomas recorrentes

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Fisiopatologia

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Diagnóstico

1. Critérios clínicos

2. Critérios funcionais

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Espirometria
VEF1 CVF VEF1/CVF Exemplos Dica de Prova

Asma, DPOC, fibrose


Obstrutivo ↓↓ Normal ou ↓ ↓ VEF1/CVF < 0,7.
cística e bronquiectasias

Doenças fibrosantes,
Redução proporcional
Restritivo ↓ ↓ Normal deformidades de caixa
deVEF1 e CVF
torácica graves

Formas avançadas de
VEF1/CVF < 0,7 com
Misto ↓ ↓↓ ↓ fibrose cística; associação
CVF muito reduzida
de doenças

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Manejo

1. Critérios clínicos

2. Critérios funcionais

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Controle da asma
Parcialmente
Controlada Não controlada
Parâmetros controlada
(todos abaixo) (3 ou mais destes)
(1 ou 2 destes)

Sintomas diurnos ≤ 2/sem 3 ou mais/sem 3 ou mais/sem

Limitações de
Nenhuma Qualquer Qualquer
atividades

Despertares noturnos Nenhum Qualquer Qualquer

Medicação de alívio Nenhuma ou ≤ 2/sem 3 ou mais/sem 3 ou mais/sem

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Controle da asma

Ajustar Revisar

Avaliar

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Controle da asma

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Controle da asma

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Exacerbação

✓Classificação da gravidade

✓Tratamento

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Exacerbação ou crise de asma
Classificação da intensidade das exacerbações de asma
Leve a moderada Grave Quase-fatal
Cianose, sudorese, exaustão,
Orientado Orientado ou agitado
Confusão ou sonolência
Dispneia ausente ou leve Dispneia moderada
Dispneia intensa
Frases completas Frases incompletas
Frases curtas, monossilábicas
Retrações musculares leves ou ausente Retrações musculares acentuadas
Retrações acentuadas
Sibilos ausentes Sibilos localizados ou difusos
MV diminuído (tórax silencioso)
FR normal ou aumentada FR aumentada
FR aumentada
FC < 110 bpm FC > 110 bpm
FC > 140 ou bradicardia
PFE > 50% previsto PFE > 30 a 50% previsto
PFE < 30% previsto
SpO2 > 95% SpO2 91 a 95%
SpO2 ≤ 90%
PaO2 normal PaO2 ao redor de 60 mmHg
PaO2 < 60 mmHg
PaCO2 < 40 mmHg PaCO2 < 45 mmHg
PaCO2 > 45 mmHg

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Exacerbação ou crise de asma

TÓRAX SILENCIOSO

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Manejo – crise de asma

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Manejo – crise de asma

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INTERVALO PARA RESPIRAR...

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...
Fisiopatologia e
Semiologia Exames
complementares e
Classificação

DERRAME
PLEURAL
Etiologias
específicas

Tratamento e
manejo cirúrgico

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Pleura / Cavidade pleural

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Fisiopatologia

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Fisiopatologia

1. Aumento da pressão hidrostática microcirculação.

2. Diminuição da pressão oncótica vascular.

3. Aumento da permeabilidade vascular.

4. Bloqueio da drenagem linfática.

5. Passagem transdiafragmática.

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Semiologia – Quadro clínico

1. Síndrome do derrame pleural.

2. Sinais e sintomas da doença de base.

3. Condições prévias do hospedeiro.

4. Condições intrínsecas ao derrame pleural.

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Tríade clássica

• Tosse seca
• Dispneia progressiva
• Dor torácica

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Exame físico

• Inspeção
• Palpação
• Percussão
• Ausculta

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Semiologia clássica

✓ MACICEZ À PERCUSSÃO
✓ MV ABOLIDO
✓ FTV ABOLIDO

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Exames complementares

1. Radiografia (Rx)

2. Ultrassonografia (US)

3. Tomografia computadorizada (TC)

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Rx de tórax

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Rx de tórax

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Rx de tórax

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Rx de tórax – Tórax opaco

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TC de tórax

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US de tórax

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Análise do líquido pleural

➢Aspecto e coloração do líquido pleural.

➢Citologia

➢Bioquímica

➢Bacterioscópico e culturas

➢Outros exames específicos

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Análise do líquido pleural

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Critérios de Light

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Critérios de Light

TRANSUDATO

EXSUDATO

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Além dos critérios de Light...

➢Proteína do líquido pleural > 3,0 g/dL

➢LDH do líquido pleural > 200 UI/L

➢Colesterol do líquido pleural > 50 mg/dL

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Análise do líquido pleural
o Glicose

o pH

o ADA

o Lipideos / lípides

o Amilase

o Hematócrito

o Citologia

o Microbiologia

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Toracocentese

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Toracocentese

ALÍVIO OU TERAPÊUTICA

DIAGNÓSTICA

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Complicações

• Pneumotórax
• Hemotórax
• Tosse / Dor torácica
• Reflexo vasovagal
EDEMA DE
REXPANSÃO!

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Anatomia patológica

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Etiologias específicas

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Parapneumônico

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Parapneumônico

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Tuberculose

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Outras etiologias

➢Neoplasias

➢Colagenoses

➢Pancreatite

➢Pós injúria cardíaca

➢Tromboembolismo pulmonar

➢Mixedema

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Tratamento

1. Abordagem local → controle dos sintomas

2. Tratamento da doença de base

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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

PNEUMOLOGIA
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CRM SP 186785
RQE 83763
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INTERVALO PARA RESPIRAR...

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@pneumologinsta

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

APOSTAS?

QUESTÕES

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SDRA

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SDRA

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Modos ventilatórios

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Modos ventilatórios

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Modos ventilatórios

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TEMA QUENTE!
Covid-19
• SARS-Cov-2
• Primeiros casos no final de 2019 na China

• OMS: Coronavírus disease 2019 (COVID-19)


• Betacoronavírus → RNA vírus

• Receptor → ECA 2

• 2 tipos: tipo L (70%) e tipo S (30%)


• Sem implicações clínicas conhecidas

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Covid-19 - Transmissão

✓Pessoa-a-pessoa → gotículas

✓Estágios iniciais e sintomáticos

✓Taxa de transmissão: 0,5 a 5%

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Covid-19 - Características
✓Incubação: até 14 dias
✓Espectro de doença
➢ Leve (81%)
➢ Severo (14%) – Dispneia, hipoxemia e/ou >
50% acometimento em imagem tórax
➢ Crítico (5%) – Insuficiência respiratória,
choque e disfunção orgânica múltipla
➢ Fatalidade: 2,3%

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Manifestações clínicas

➢ Manifestação mais grave: pneumonia viral (infecção


secundária?)

➢ Febre, tosse, dispneia e infiltrado bilateral

➢ Outros: dor de cabeça, odinofagia, rinorreia

➢ Sintomas gastrointestinais: diarreia (2%), náuseas e vômitos


(1%)

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Manifestações clínicas

➢Linfopenia
➢↑ LDH e ferritina
➢↑ transaminases
➢↑ Procalcitonina
➢↑ D-dímero (associado a mortalidade)

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IMAGEM!!

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IMAGEM!!

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IMAGEM!!

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IMAGEM!!

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Cai na Prova
Uma mulher com 64 anos de idade é encaminhada para investigação diagnóstica de
quadro de tosse seca e dispneia ao realizar esforços. A paciente é portadora, há 3
décadas, de hipertensão arterial sistêmica, sendo tabagista e etilista social. Seu exame
físico revela IMC = 33 kg/m², eupneica em repouso, mas com acrocianose (+/4+) e
murmúrio vesicular reduzido difusamente, sendo auscultados sibilos esparsos em
todo tórax. O ritmo cardíaco é regular, em 2 tempos, com 2.ª bulha hiperfonética em
foco pulmonar. Há turgência de veia jugular quando a cabeceira da maca é elevada a
45 graus, além de edema de membros inferiores (2+/4+). A paciente traz à consulta
uma espirometria realizada recentemente que evidencia um volume expiratório
forçado no 1.º segundo (VEF1) reduzido (68 % do previsto com base em sua idade e
altura), sendo a relação entre esse parâmetro e a capacidade vital forçada (VEF1/CVF)
inferior a 70 %; não há elevação de 20% ou aumento superior a 200 mL em nenhum
desses dois parâmetros espirométricos após a administração de broncodilatador. Com
base no caso clínico e no resultado da espirometria, qual é o diagnóstico da paciente?

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Cai na Prova

A. Asma persistente moderada.

B. Doença pulmonar obstrutiva crônica.

C. Pneumopatia restritiva pela obesidade.

D. Derrame pleural por insuficiência cardíaca.

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Cai na Prova
Um homem de 20 anos de idade foi trazido ao serviço de emergência por amigos,
após ter apresentado falta de ar intensa em uma festa. Durante o atendimento, o
paciente referiu que, nos últimos 2 meses, tem apresentado sintomas diurnos
similares 3 ou 4 vezes por semana, acordado à noite com dispneia 2 ou 3 vezes por
semana e utilizado medicação de alívio para dispneia mais de 5 vezes por semana.
Informou, ainda, que essa é a terceira vez que precisa procurar o serviço de
emergência desde que começou a apresentar os sintomas. Ao dar entrada no serviço
de emergência, o paciente apresentava dispneia moderada, com sibilos difusos;
frequência respiratória = 30 irpm; frequência cardíaca = 130 bpm; pico de fluxo
expiratório = 40% do previsto; saturação periférica de oxigênio de 91% em ar
ambiente. Após a inalação de broncodilatador de curta duração (3 doses, com 1 dose
a cada 20 minutos), o paciente refere melhora da dispneia, contudo, apresenta
sibilância leve; pico de fluxo expiratório = 60% do previsto; frequência respiratória = 25
irpm; frequência cardíaca = 110 bpm; saturação periférica de oxigênio de 93% em ar
ambiente. A conduta indicada nesse caso é:

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Cai na Prova

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Cai na Prova

Paciente do sexo masculino, de 42 anos, refere que há 40 dias apresentou quadro de


tosse com escarro purulento, febre diária de 38 ºC, dor torácica ventilatório
dependente. Fez uso de azitromicina por cinco dias sem melhora. Procurou
atendimento médico e realizou exames complementares, conforme descritos a seguir:
Hemograma: hemoglobina 13, leucócitos 13.000, bastões 5%, neutrófilo 75% e
plaquetas 250.000. Raios X de tórax conforme imagem a seguir.

Prof. Philippe Colares


Cai na Prova

Toracocentese do hemitórax direito: líquido pleural purulento:PH 7,12, glicose 38


mg%, DHL 1.100, predomínio de neutrófilos, aguardando culturas.

Nesse caso, qual o provável diagnóstico?

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BOA PROVA!!

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Pneumologia – Prof. Philippe Colares


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