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DIAGNÓSTICO
EXACERBAÇÃO
MANEJO
AGENDA
O QUE ESTAS PESSOAS TEM EM
COMUM ?
A POSSIBILIDADE DE VIREM A TER
DPOC
DPOC: DEFINIÇÃO GOLD 2018
A DPOC é uma enfermidade
prevenível e tratável caracterizada por
uma limitação persistente ao fluxo de ar
que é progressiva e se associa com uma
resposta inflamatória pulmonar anômala
à partículas ou gases nocivos
As exacerbações e comorbidades
contribuem para a gravidade em geral da
enfermidade. GOLD Update 2018
Fatores individuais
Inflamação
Mecanismos de reparo
Patologia da DPOC
TNF- e IL-8 na DPOC
Tabagismo
Macrófago alveolar TNF-
TNF- NF- B
Células
epiteliais
IL-8
IL-8 gene
IL-8 Neutrófilos
IL-8
PATOLOGIA DA DPOC
Parede do Perda da
alvéolo sustentação
ENFISEMA
Bronquíolo
Fibrose
Inflamação
Bronquite obstrutiva crônica
Normal DPOC
Dr Manuel Cosio
1
8
O diagnóstico da DPOC é baseado na
história e na espirometria
Crônica
História Tosse Excluir outras
Dispnéia Radiografia doenças
Sibilos de tórax Bolhas
Tabagismo Hiperinsuflação
Exposição
ocupacional
VEF1 80% 50 ≥VEF1 < 80% 30 ≥ VEF1 < 50% VEF1 < 30%
Dispnéia MRC
Cor Pulmonale
2/3
Dispnéia MRC 4
Estadiamento
Sintoma Sintomas
•Dispneia de esforço •Tosse produtiva
•Escarro abundante
Achados físicos •Dispneia, mesmo em repouso
{
•Aparência astênica
Achados físicos
•Taquipneia
•Aparência pletórica
•Tórax em barril
•Edema de membros inferiores
•Hipomobilidade da base do pulmão
•Cianose
•Hiperfonese do plexo
•Insuficiência cardíaca direita
•Redução do ruído respiratório
•Ruído adventício na ausculta
•Respiração com lábios entreabertos
Burrows B, Fletcher CM, Heard BE, Jones NL, Wootliff JS. The emphysematous and bronchial types of chronic airways obstruction. A clinicopathological study of patients in London and Chicago. Lancet. 1966 Apr 16;1(7442):830-5.
Rand; Eur Respir Rev 2005; 14: 96, 97–101
Adams S; Archives of Internal Medicine, March 26, 2007; 167(6):
Age 40-50 50-55 55-60 60-70
100
80 Fumador No Susceptible
Susceptible
60 Síntomas
Dejó de Fumar a los
40 Discapacidad 45 (EPOC leve)
Dejó de Fumar a los
20 Muerte
65 ( EPOC severo)
0
20 30 40 50 60 70 80 90
Edad (años)
Adapted from Fletcher CM, Peto R. BMJ 1977
Tratamento da DPOC
O QUE SÃO
EXACERBAÇÕES?
{
•Podem ser leves, moderadas ou graves.
•Exacerbações graves associam-se a um longo período de recuperação 2.
•Comumente são causadas por infecções bacterianas/virais dos pulmões e vias aéreas 1.
•Associam-se a aumento dos marcadores inflamatórios 3,4.
•São desesperadoras para os pacientes e seus familiares.
1. Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease, Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) 2009. Disponível em: www.goldcopd.com.
2. Seemungal TA, Donaldson GC, Bhowmik A, Jeffries DJ, Wedzicha JA. Time course and recovery of exacerbations in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit Care Med. 2000;161:1608-13.
3. Perera WR, Hurst JR, Wilkinson TM, Sapsford RJ, Müllerova H, Donaldson GC, et al. Inflammatory changes, recovery and recurrence at COPD exacerbation. Eur Respir J. 2007;29:527-34.
4. Papi A, Bellettato CM, Braccioni F, Romagnoli M, Casolari P, Caramori G, et al. Infections and airway inflammation in chronic obstructive pulmonary disease severe exacerbations. Am J Respir Crit Care Med. 2006;173:1114-
21.
Exacerbações da DPOC: Estadios da gravidade
250
200
Neutrófilos/mm2
150
{
100
50
Doença Exacerbações
estável
Saetta M, Di Stefano A, Maestrelli P, Turato G, Ruggieri MP, Roggeri A, et al. Airway eosinophilia in chronic bronchitis during exacerbations. Am J Respir Crit Care Med. 1994;150:1646-52.
Tosse e expectoração indicam aumento do risco de
exacerbações
Número de exacerbações
Inflamação crônica
3
{
2
escarro
ao ano
P<0.0001
2
Exacerbações
frequentes 0
Pacientes COM tosse Pacientes SEM tosse crônica
crônica e escarro e escarro
Burgel PR, Nesme-Meyer P, Chanez P, Caillaud D, Carré P, Perez T, et al.; Initiatives Bronchopneumopathie Chronique Obstructive Scientific Committee. Cough and sputum production are associated with frequent
exacerbations and hospitalizations in COPD subjects. Chest. 2009;135:975-82.
História natural da DPOC
Never smoked
Lung Function
Exacerbation
Exacerbation Smoker
Exacerbation
Time (Years)
Aumento da inflamação
{ Aumento do risco de
exacerbações recorrentes
Wedzicha JA, Seemungal TA. COPD exacerbations: defining their cause and prevention. Lancet. 2007;370:786-96.
Donaldson GC, Wedzicha JA. COPD exacerbations .1: Epidemiology. Thorax. 2006;61:164-8.
Mecanismo de doença
1. Identificar a gravidade e conhecer as causas
comuns de exacerbação
2. História, exame físico e gasometria arterial, para
decidir onde e como tratar
3. Reavaliação a cada 30 minutos e se recebeu alta
em 48 horas
4. Aumente as doses habituais dos medicamentos já
utilizado
5. Antibióticos, broncodilatadores e corticosteróides
6. Caso haja internação reveja as causas da
exacerbação
7. Controlar os níveis de oxigênio
8. Se tiver indicação de UTI , inicialmente deve se
tentar a VNI
9. Alguns casos requerem internação imediata na UTI
10. Algoritmos devem ser usados com atenção e
cautela, servem como organizadores do
atendimento, entretanto e o tratamento deve ser
individualizado.
Musculatura acessória
Movimentos paradoxais
Duração de sintomas ou de Cianose central
novos sintomas
Edema periférico
Episódios de exarcebações Instabilidade hemodinâmica
Esquema de tratamento atual Falência ventricular direita
Nível de consciência
PIORA DA DISPNÉIA,PRINCIPAL
SINTOMA,É COM FREQÜÊNCIA
ACOMPANHADO CHIADO NO
PEITO,AUMENTO DA TOSSE E DA
EXPECTORAÇÃO, MUDANÇA DA COR
DO ESCARRO E DA SUA VISCOSIDADE
E POR VEZES FEBRE.
Fadiga,insônia,sonolência,depressão e
confusão.
Diminuição da tolerância ao exercício.
Chest 2000;117:1638-45 , Chest1997;111:89-94
EXACERBAÇÃO
DPOC Clínica
Radiografia do tórax
ECG Bacterioscopia do escarro
Oximetria de pulso / Cultura do escarro
Gasometria arterial
Lavado broncoalveolar *
Hemograma
Sorologia
Dosagem sérica de
eletrólitos
Diagnóstico de exacerbação na DPOC
EXAMES LABORATORIAS
BRONQUITE CRÔNICA
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS
ENFISEMA PULMONAR
ASPECTOS RADIOLÓGICOS
Definindo a etiologia da
exacerbação
Infecciosas
Bacteriana
Viral
Mista
Não infecciosas
Poluição
Variação sazonal
Embolia pulmonar
Insuficiência cardíaca
Pneumotórax
Sedativos
DPOC
Exacerbação
infecciosa
Critérios de Anthonisen
1. Aumento da dispnéia
2. Aumento no volume do escarro
3. Mudança na cor do escarro
4. Febre + ou - *
Purulento (n=87)
% Mucóide (n=34)
EXACERBAÇÃO EXACERBAÇÃO
MUCÓIDE PURULENTA
34/121 87/121
50
40
30
20
10
0
Estádio 2
Estádio 3
Estádio 1
VEF1 > 35% VEF1 35%
VEF1 50% 50%
Eller J. Chest 1998;113:1542
Orientações, verifique a técnica
inalatória
Broncodilatores de curta ação
Avaliar o uso de BD de longa ação
Avaliar a associação de CI
Prednisona 30–40 mg por dia(5-10
dias)
Antiboticoterapia
Amoxicillina, cefalosporina
Macrolideos
Amoxacilina/clavulanato
Fluorquinolonas
Conduta no paciente
ambulatorial
Comorbidades- Pneumonia, arritmia
cardíaca, ICC, diabetes, insuficiência
renal, hepática.
Resposta inadequada no tratamento
ambulatorial.
Piora da dispnéia
Piora da hipoxemia,
Piora da hipercapnia
Dificuldade no diagnóstico
perfusão
Alteração neurológica ou instabilidade
hemodinâmica
Disfunção de outros orgãos
Avaliar a associação de CI
Prednisona 30–40 mg por dia(5-10 dias) ou
equivalente IV
Antiboticoterapia
Amoxicillina, cefalosporina
Macrolideos
Amoxacilina/clavulanato
Fluorquinolonas
Conduta no paciente
internado
Broncodilatores de curta ação
Avaliar o uso de BD de longa ação
Avaliar a associação de CI
Prednisona 30–40 mg por dia(5-10 dias) ou
equivalente IV
Antiboticoterapia
Amoxicillina, cefalosporina
Macrolideos
Amoxacilina/clavulanato
Fluorquinolonas
Conduta no paciente
internado na UTI
Uso de prednisona no tratamento de exacerbação da DPOC. Aaron SD,
Vandemheen KL, Hebert P et al.
NEJM 2003;348:2618-2625.
Grupo corticóide –
prednisona 40 mg/dia por via
oral, por dez dias.
Grupo placebo – placebo por
via oral, por dez dias.
taxa de recaída em 30 dias
(27% versus 43%, com
p=0,05).
melhora mais acentuada da
dispnéia e do VEF1 (34% X
15%)
Não houve diferenças entre
os dois grupos em relação à
necessidade de internação e
à taxa de óbito
Corticosteróides sistêmico na
exacerbação da DPOC
NO ENTANTO...
A terapêutica farmacológica pode não ser suficiente
Suporte ventilatório é indicado enquanto a causa
básica é atendida
Qual suporte ?
Ventilação Não Invasiva na
exacerbação da DPOC
Lightowler JV, Wedzicha JA, Elliot MW, Ram FSF
British Medical Journal 2003;326:1-5
Metanálise em 8 estudos
Menor risco de falência do tratamento
trabalho inspiratório
pressão transdiafragmática
Conforto
Diminuição da mortalidade
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Infiltrado vidro fosco
Conduta na DPOC exacerbada
Pontos fundamentais
ACOMPANHAMENTO
Mediana diária do PFE em % do basal
101
100
99
98
97
96
95
-14 -7 0 7 14 21 28
Dias pós exacerbação
Critérios de Alta
Prevenção não farmacológica das
exacerbações
Cessação do tabagismo
Reabilitação pulmonar
Educação/auto-cuidado
Uso da medicação
Oxigenoterapia
Diretrizes de DPOC– SBPT. J Bras Pneumol 2004; 30 (5): S6-S12
* em pacientes hipoxêmicos
A Exacerbação pode ser o momento do
diagnóstico para muitos pacientes.
Oportunidade para estimular o abandono do
tabaco.
Não é acontecimento inocente
Tem implicação prognóstica funcional e "ad
vitam"
REFERIR PARA PNEUMOLOGISTAS
USAR MEDICAÇÃO DE CONTROLE
Conclusões
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO
DPOC em tempo de Covid 19
RIO 2016
Esperamos por voce!