Você está na página 1de 31

Descobrindo traços

Turma: BII – G|H

Professoras: Vanuza | Zeca | Aux. Alana


2022
Nossa turma

Catarina Davi Erick Gabriel Helena Heloísa Joyce Lara Laura

Manuela Manuelly Maria Alice Maria Eduarda Peterson Santiago Theo H. Theo I. Yasmin
Queridas famílias

É com muito carinho que partilhamos algumas das nossas valiosas


experiências ao longo do ano. As propostas que são pensadas e
realizadas aqui na creche são importantes para o desenvolvimento,
favorecendo o amadurecimento social de forma divertida e lúdica.
Escolhemos trabalhar com o documento “Descobrindo Traços”, uma
sequência de experiências, que permite às crianças que ainda não
dominam a linguagem escrita, possam através do contato com o giz, tinta
e diversos movimentos ao desenhar, adquirir o controle do seu próprio
corpo, sendo capazes de exercitar habilidades da qual irão desenvolver a
coordenação motora e sua capacidade de atenção e concentração.
Segue um pouco mais sobre essas maravilhosas experiências.
Em contato com a tinta
Realizamos essa
primeira experiência
com tinta caseira. Para Organizamos o espaço
a preparação utilizamos com papel kraft
farinha de trigo, água e estendido no chão,
anilina com diferentes distribuímos as tintas
cores (vermelha, laranja em bacias, formas de
e rosa). alumínio e em cascas
de coco.

Ao chegarem ao
espaço, as crianças
deram início às suas
curiosas pesquisas.
As crianças gostaram de explorar a tinta em diferentes formas, com as mãos, com os pés e
o corpo, utilizaram os recursos que foram disponibilizados, como casca de coco, bacias,
formas e muita imaginação, fazendo elas suas próprias investigações e descobertas. Elas
passaram a tinta da casca de coco para a bacia observando a tinta cair, espalharam pelo
corpo, cabelo e no kraft, sentindo a textura deste novo elemento.
Manuseando o giz de cera

O giz proporciona diversas


possibilidades para
desenvolver as habilidades
das crianças, como
movimento de pinça,
coordenação motora dentre
outras habilidades.
Nesta experiência,
convidamos as crianças
para vivenciarem o contato
com o giz moldado pela
primeira vez.
Por ser maior esse giz fica
mais acomodado nas mãos,
facilitando à elas um melhor
manuseio.
E juntos, iniciaram as
suas marcas gráficas. Ao
chegarem ao ambiente,
as crianças encontraram
um espaço preparado
com kraft e potes com
diferentes cores de giz
de cera. Ali começaram
as investigações,
observando a textura e
tamanho dos materiais e
iniciando a exploração
com diversos
movimentos no papel.
Manuseando o giz de lousa

O giz de lousa é uma outra oportunidade de exploração


significativa para as crianças, para que elas deixassem marcas
mais visíveis, colocamos os gizes de molho na água e
disponibilizamos em algumas latas, para que elas fizessem
suas próprias escolhas e marcas.
As crianças admiraram as cores, as texturas e compartilharam suas descobertas. Ao
chegar no espaço, as crianças ficaram encantadas com os gizes, sentiram sua textura
e notaram que seus dedos ficavam coloridos com o giz. Foi notório as risadas e
satisfação de cada um. Ao observarem esse movimento, após algum tempo,
perceberam que o contato do giz com o kraft o deixava colorido e repetiram esse
movimento várias vezes.
Elas também deixaram as suas marcas no papel camurça, suporte este também que
evidenciou os traços das crianças. Ao encontrarem o espaço preparado, conheceram um
novo tipo de papel: o camurça. Tocaram e sentiram sua textura, pegaram os gizes
molhados e começaram a traçar movimentos pelo papel, notando fortes marcas em suas
construções.
Giz de lousa no espaço externo

Neste momento oportunizamos o riscar com o giz de lousa no chão.


Convidamos as crianças para a área externa e entregamos os gizes para cada
uma delas, para que pudessem iniciar mais um momento livre e colorido.
E mais uma vez as crianças foram deixando suas impressões e
sentimentos de como se veem e sentem no meio cultural que estão
inseridos
Sentaram-se no chão do
pátio onde se sentiram
confortáveis, escolheram
o giz e começaram as
explorações.
Começaram a riscar o
chão, desenvolvendo
traços coloridos e
alegres, nos convidando
para participar com eles.

Maria Alice mostrou-se


encantada ao pegar e
manusear o giz de lousa,
investigando cada
detalhe do elemento
Theo Isac mostrou
um olhar atento e Theo Henrique foi
cheio de curiosidade
notório ver seu prazer
ao espaço que ali em realizar a proposta.
estava.
Giz moldado no espaço externo

Nesta experiência utilizamos o giz de cera moldado. No espaço externo, organizamos com
os seguintes materiais: Papel kraft estendido no chão e os gizes separados por palheta de
cores, para que pudesse despertar e aguçar a curiosidade deles.
Enquanto as crianças desenhavam, desenvolveram
habilidades motoras, imaginação e criatividade. O
movimento de pinça foi ficando mais firme a cada
proposta, a autonomia na escolha das cores e a
imaginação na hora dos traços estava cada dia mais
presente.
Pintando com os pés

Outro momento que


trouxe muita alegria e
diversão para as
crianças foi a
experiência “Pintando
Com os Pés”.

Estendemos um tecido no chão e


disponibilizamos tintas em cores
variadas. Deixamos as crianças
manusearem à sua maneira, o que
proporcionou a construção de
muitas possibilidades, a tinta não
ficou apenas nos pés, mas sim no
corpo todo.
Quando chegaram ao espaço preparado por nós, educadores, a surpresa foi
imensa. Diferentes cores de tintas foram disponibilizadas para as crianças
explorarem à vontade. Cada um escolheu suas cores favoritas e deram início a suas
criações. Passaram a tinta nas mãos, nos pés, cabelos e pelo tecido. Ao entrarem
em contato com a tinta ficou nítido as descobertas de novas possibilidades.
Pintando com cola colorida

Por mais que o desenho seja um borrão, para a


criança tem muito significado, pois trata-se de
uma história, um começo, meio e fim,
estimulando a sua criatividade.
Um elemento novo sempre desperta curiosidade. As crianças estranharam no
início o visual da cola colorida, mas o estranhamento logo deu espaço para a
exploração. Apertando o tubo de cola, as crianças foram se encantando mais e
mais com a textura que caía sobre o papel.
Pintando com algodão e prendedor

A forma que oferecemos os


materiais, se torna um
convite para a aproximação,
exploração, investigação e
ação das crianças.

Preparamos o espaço com


pincéis feitos de
prendedores com capuchos
de algodão, pequenos potes
com tintas e uma mesa
coberta com papel kraft.
Ao ver o espaço a turminha logo se animou. Viraram os potes de tintas no
papel e observaram o material cair, molharam o algodão na tinta e pincelaram
pelo kraft, pintaram com a ponta dos dedos e com as palmas das mãos.
Ao tocarem um novo elemento de pintura deram início a novas explorações,
sentindo a textura do pincel cada um à sua maneira, passando a tinta pelas
mãos, sentindo sua temperatura e transformação com a mistura de cores.
Tinta no muro de azulejos
Todos esses momentos
fizeram parte do repertório
das crianças. Que sentiram e
deixaram as suas marcas no
mundo.
Ao iniciar a experiência de se relacionar com o mundo, a criança
expressa em seus movimentos, sons, traços, rabiscos, seus interesses,
emoções e incômodos.
A trilha que percorremos com o grupo BII G/H no ano de 2022,
possibilitou a ampliação desse gráfico cognitivo, em paralelo com a
nutrição afetiva dos nossos encontros diários. Essa soma fez reverberá o
desenvolvimento integral das crianças.
Agradecemos a parceria de todas as famílias, seu apoio fundamental
para o êxito do nosso trabalho.
Com carinho

Profª.: Vanuza Profº.: Zeca Auxiliar.: Alana

“Educação não transforma o mundo. Educação


muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
Paulo Freire

Você também pode gostar