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DA HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA CONCESSÃO DO

EXEQUATUR À CARTA ROGATÓRIA

Modelo que é adotado pelo brasil na homologação da decisão estrangeira: modelo italiano,
denominado de juízo de delibação; a maioria dos países europeus optou por esse mesmo
esquema; o juízo de delibação enuncia que sempre que tiver uma sentença estrangeira a ser
executada em meu território, a corte precisa aprovar;

Art. 40 CPC.

- Não pode ferir direito público do Brasil.

Que tipo de documentação é aceita?

Art. 41. Considera-se autêntico (de fé pública) o documento que instruir pedido de cooperação
jurídica internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado
brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomática, dispensando-se ajuramentação,
autenticação ou qualquer procedimento de legalização.

Ajuramentação: são testemunhas, ou seja, não precisa de testemunhas;


Não precisa de autenticação pois já é emitido por um órgão oficial;

Quando não é necessário? quando houver tratado que não necessite passar pelo STJ;

(alimentos não tem tutela - alimento provisório é automático, é uma obrigação do juiz, não é
facultativo)

- é possível que seja arbitral ou estatal;

Divórcio consensual: não precisa homologar no STJ


se for litigioso sim

Art. 515.: a homologação da decisão estrangeira torna-se um título executivo judicial.

Não pode adentrar na sentença para modificar, apesar de homologar ou não homologar, tudo
fundamentado.

Liminar de divórcio também não necessita de homologação.

Que só a jurisdição brasileira pode fazer: art. 23

Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao


inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade
estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do
território nacional.

SOMENTE JUIZ BRASILEIRO PODE FAZER ESSES DO ARTIGO 23.

bens que estejam no brasil.

515, inciso 8; sentença estrangeira homologada é um título executivo; inc. 9 (ambas o juiz federal
que executa).

art. 109, inc. 10 cf e 516, inc. 3 do cpc - dizem que o juiz federal é quem vai decidir;

965: quando a homologação for ratificada no stj precisa levar ao juiz federal para que ele determine
que faça isso;

ESSE TÍTULO NÃO PRESCREVE.

Art. 960

Competência: é exercida pelo presidente do STJ.


Arbitragem estrangeira: a homologação da decisão arbitral estrangeira será regida por um
microssistema jurídico: primeiro pela convenção de nova Iorque; segundo a lei 9.307/1996.

Art. 961

divorcio consensual é dispensado de homologação, podendo o tribunal examinar a validade da


decisao estrangeira

- a homologação ou concessão do exequatur é do STJ


- Exequatur, no contexto do direito internacional, é uma autorização dada por um Estado para
que o cônsul de outro Estado seja admitido e possa exercer as atividades inerentes às suas
funções.

Art. 962

- O exequatur, juízo de delibação necessário à eficácia, é da competência do STJ. Já a


execução em si compete à justiça federal comum de primeiro grau.
- Para a concessão do exequatur nos casos em que a carta rogatória contenha pedido de
execução de medida de urgência, deve-se verificar se no ordenamtno juridico do pais de
origem há previsão de contraditório. Qualquer que seja a modalidade de cooperação
internacional, a respeito especificamente ao provimento do devido processo legal no estado
requerente é indispensavel (art. 26, I).

Art. 964

Como já apresentado nos comentários relativos à cooperação internacional, determinadas hipoteses


exigem atuação única e exclusiva da jurisdição nacional, sendo ineficaz no território brasileiro
qualquer ato produzido por ordem jurisdicional estrangeira que não possa ser homologado ou
submetido à concessão de exequatur. Exemplos dessas hipoteses estão elencados no art. 23 do
CPC/2015.
Art. 965

A competência para o cumprimento de decisão estrangeira continua sendo dos juizes federais, em
consonância com a ordem constitucional (art. 109, X). Cria-se, tão somente, a exigência formal de
apresentação da cópia autêntica do ato proveniente da jurisdição brasileira (concessão de exequatur
ou homologação de sentença).

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