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MANUTENÇÃO
MECÂNICA
APLICADA
UNIDADE CURRICULAR
MANUTENÇÃO
MECÂNICA
APLICADA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
MANUTENÇÃO
MECÂNICA
APLICADA
© 2021. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia,
de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe de Educação a Distância do SENAI de Santa Catarina, com a
coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais
do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Manutenção mecânica aplicada / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2021.
673 p. il. (Série Metalmecânica - Mecânica).
ISBN
CDU: 62-7
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício
Departamento Nacional Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF •
Tel.: (0xx61) 3317-9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 •
http://www.senai.br
SUMÁRIO
Gerenciamento da Manutenção - UE1................................................................................ 19
Contexto!.......................................................................................................................... 21
Problematizando............................................................................................................. 23
Conhecimento em pauta!............................................................................................... 23
Você sabia?!...................................................................................................................... 28
Solução do Problematizando......................................................................................... 28
Agora é com você!........................................................................................................... 29
GERENCIAMENTO
DA MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Você não sabe qual a última Não consigo entender por que
falha apresentada pela máquina, os funcionários não estão
nem quando foi utilizado o conseguindo registrar as
último material do lote? informações para o controle da
manutenção.
ODLIRAMA
ANDRÉ OCINCÉT
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
AMARILDO
TÉCNICO
Contexto!
Contexto!
AMARILDO
TÉCNICO
UE1 | Gerenciamento da Manutenção
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Para responder a essas perguntas, provavelmente você vai analisar o histórico: quais
eram os 13 jogos? Quem costuma jogar com você? Enfim, depois de um levantamento histó-
rico, você provavelmente será capaz de analisar por que tem em casa apenas 3 dos 13 jogos.
Observe um exemplo de como essas informações podem ser organizadas em uma tabela
para controle:
23
Manutenção Mecânica Aplicada
Futebol 1 0 0 0 0 1
Corrida 2 1 0 0 0 1
Ação 4 0 3 0 0 1
Arcade 6 1 2 2 1 0
2 5 2 1
Totais 13 3
10
Vamos ver, nessa Unidade de Estudo, alguns requisitos necessários, na maioria dos ca-
sos, para a implantação/utilização deste tipo de software. Seguem abaixo os requisitos ne-
cessários:
CADASTRAMENTO
CRIAÇÃO DE NOTAS
DE MANUTENÇÃO
0
CRIAÇÃO DE ORDENS
DE MANUTENÇÃO
(OM)
VALIDAÇÃO DE OM
CADASTRAMENTO
É o início da criação de um planejamento de manutenção, onde o responsável pelo sof-
tware cadastra cada máquina/equipamento com os dados gerais (especificações técnicas),
localização (onde a máquina se encontra), garantia, manutenções preventivas (segundo o
fabricante) e histórico de manutenções realizadas (corretiva, preventiva ou preditiva).
24
UE1 | Gerenciamento da Manutenção
Histórico
Máquina
Cadastrar
220V
Oficina
Mecânica
Manual 0
Garantia
Nota manual: quando é identificada uma avaria, mau funcionamento ou ruído no equi-
pamento. Deve ser criada manualmente uma requisição de conserto dentro no software de
apoio.
Nota Manual
Máquina
avariada
25
Manutenção Mecânica Aplicada
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
PREVENTIVA PREVENTIVA
MENSAL SEMANAL
Nota automática
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
PREVENTIVA PREVENTIVA
ANUAL HORAS
Emergencial
Urgência
O atendimento deve ser o mais breve possível, antes de se tornar uma
Emergência. Quando a produção é reduzida ou está ameaçada de ser
totalmente paralisada em pouco tempo.
Necessária
Prorrogável
26
UE1 | Gerenciamento da Manutenção
Máquina
0
VALIDAÇÃO DA OM
Toda OM criada deverá ser validada após a realização da manutenção com as atividades
realizadas e resultado final. Criando um histórico para atividades futuras com tempo de
execução, material utilizado, técnico executor, entre outros. Veja a seguir que independen-
temente da nota ser manual ou automática, sempre é necessário realizar a validação do que
foi previsto na ordem de manutenção e o que realmente foi realizado.
Máquina
Máquina
Máquina
avariada
Nota manual
27
Manutenção Mecânica Aplicada
Vocêsabia?!
Você sabia?!
É crescente a utilização de sistemas integrados de gestão empresarial - ERP (Enterprise
Resource Planning). Esses softwares integram todos os dados e processos da empresa em um
único lugar (finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, Gestão da Manuten-
ção, marketing, vendas, compras, etc.).
Atualmente, existe no mercado um grande leque de softwares ERP. Eles podem ser di-
vididos em três tipos: Computer Maintenance Manangement System (CMMS), Enterprise Asset
Management (EAM) e o mais completo de todos, o próprio ERP. Veja os detalhes de cada
software no quadro a seguir.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque com o software ele e sua equipe terão maior gestão no departamento de manu-
tenção com o histórico de falhas, de manutenções e materiais utilizados.
28
UE1 | Gerenciamento da Manutenção
ORDEM DE M
ANUTENÇÃO
MÁQUINA
:
INÍCIO DA
MANUTEN
____/____/__ ÇÃO
__
TÉRMINO D
A
MANUTEN
ÇÃO
____/____/__
__
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
29
Unidade de Estudo
01
GESTÃO DE EQUIPES
DE MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
equipe correto.
ETNEREG
OVITUCEXE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE
Quando vamos produzir/fazer uma festa, por exemplo, precisamos definir algumas infor-
mações importantes como:
Com essas informações, será preciso se reunir com seus amigos e dividir as tarefas e
responsabilidades: comida, bebida, música, financeiro, etc. Enfim, para tomada de decisão,
você tem que analisar uma série de informações com critérios e dimensionar corretamente
as pessoas e recursos que tornará possível a festa.
34
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
SUPERVISOR MANUTENÇÃO
Nesta Unidade de Estudo veremos como pode ser feito o dimensionamento de equipe
para o setor de manutenção.
SUPERVISOR MANUTENÇÃO
35
Manutenção Mecânica Aplicada
FUNCIONÁRIO
44 4,5 198
36
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Entre outros critérios, se a empresa estiver aumentando sua capacidade produtiva com a
instalação de equipamentos novos e usados, o estudo deverá ser dividido em:
37
Manutenção Mecânica Aplicada
HORAS DE MANUTENÇÃO/MÊS
Equipamento
Corretiva (horas) Preventiva (horas) Subtotal (horas)
A 0 10 10
B 0 50 50
Novos C 1 2 3
D 0 4 4
E 1 60 61
F 2 100 102
G 1 250 251
Usados H 0,5 55 55,5
I 1 58 59
38
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
Como o resultado encontrado é fracionado (4,5), é comum na indústria optar-se pela re-
dução dos resultados calculados por questões financeiras, chegando ao dimensionamento,
neste caso, para 4 técnicos de manutenção.
Se os indicadores da empresa indicarem que não poderá assumir risco de falhas, ou para-
das nas operações, poderá ser justificada a contratação de mais 1 funcionário, aumentando
a equipe para 5 técnicos.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
39
Manutenção Mecânica Aplicada
Equipamento
HORAS
Corretiva DE MANUTENÇÃO/
Motor-bomba
(horas) MÊS
Compressor Preventiva
0 (horas)
Novos
Injetora Sub total
0 20
Torno mecânico 50 20
0
Ponte rolante 10 50
0
Motor-bomba 20 10
0
20
Usados
Compressor 6 60
Injetora 20 60
2
Torno mecânico 55 26
2
Ponte rolante 20 57
5
40 22
30
70 45
45
365 100
410
VALDOMIRO
GERENTE
Injetora 0 10 10
Torno mecânico 0 20 20
Ponte rolante 0 60 60
Motor-bomba 6 20 26
Compressor 2 55 57
Usados
Injetora 2 20 22
Torno mecânico 5 40 45
Ponte rolante 30 70 100
45 365 410
Conferiu que com o total 410 h estava atendendo aos indicadores existentes e esperados
pela Metaltech e fez os cálculos dividindo o total de horas/mês de manutenção, pelo total
de horas/mês trabalhadas por um técnico na empresa (410 horas/mês) / (198
horas/mês= 2,07 técnicos). Como não podemos ter um técnico fracionado e como a
variação está mais próxima de 2 técnicos do que de 3, definiu o dimensionamento da
equipe necessária para atendimento integral da sua área de manutenção com 2 novos
técnicos.
GERENTE
EXECUTIVO
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de aplicar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo. Não
perca tempo, aplique-os! Sucesso!
40
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
Anotações
41
Unidade de Estudo
01
INSUMOS DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O supervisor Valdomiro chamou o técnico João Pedro e solicitou que ele realizasse
a manutenção da caixa de redução “A”.
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
João Pedro parou para avaliar bem a relação dos insumos que poderá precisar para
realizar a manutenção solicitada.
Contexto!
Contexto!
João Pedro parou para avaliar bem a relação dos insumos que poderá precisar para
realizar a manutenção solicitada.
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
UE1 | Insumos da Manutenção
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
INSUMOS DA MANUTENÇÃO
Constantemente, utilizamos uma série de recursos materiais para realizarmos uma tare-
fa. Se decidirmos fazer uma pequena horta em nossa casa, por exemplo, precisaremos de
sementes, mudas, vasos, terra, ferramentas, água, etc. Eventualmente, contrataremos um
jardineiro para nos orientar. A estes recursos utilizados especificamente para a realização
de uma tarefa, a exemplo da horta, damos o nome de insumos.
47
Manutenção Mecânica Aplicada
INSUMOS DA MANUTENÇÃO
O insumo é qualquer elemento necessário em um processo produtivo, a exemplos de:
ferramentas de trabalho, maquinário, energia elétrica, térmica, mão de obra, entre outros.
Observe as perguntas que devemos fazer para realizar a manutenção desse equipamen-
to e selecionar os insumos necessários:
Qual é o equipamento?
HPU
Como ele trabalha?
É alimentado pela rede elétrica, através de bombas comprime fluidos hidráulicos que
devem ser utilizados em outros sistemas da fábrica.
Por qual motivo o equipamento parou de funcionar?
Vazamento hidráulico.
Quais são as peças que devem ser desmontadas?
Mangueiras hidráulicas.
Na desmontagem, alguma peça será quebrada?
Pouco provável.
Será necessário substituir componentes?
Sim. Vedações e componentes eletrônicos que eventualmente foram contaminados
pelo fluido que vazou. Poderá ser avaliada a troca ou limpeza de filtros.
Será necessária a remoção de óleo ou combustível?
Será completado o óleo que vazou.
Quais as ferramentas necessárias para desmontar este equipamento?
Chave de boca.
Quantos técnicos serão necessários para a realização dessa manutenção?
3.
Será necessário técnico de especialidades diferentes?
Sim, dois de mecânica e um de eletrônica.
48
UE1 | Insumos da Manutenção
Ferramentas (desmontagem ou
reaperto).
Componentes de vedação
(juntas, o-rings, etc.)
Componentes eletrônicos
(queima ou falha em unidades
de controle).
49
Manutenção Mecânica Aplicada
Assim, vimos nesta Unidade de Estudo que a seleção de insumos necessários para a exe-
cução da manutenção possibilita a economia de tempo e dinheiro, além de proporcionar
rapidez para a manutenção.
Vocêsabia?!
Você sabia?!
A energia é um insumo importante para a indústria. Em 2007, o setor industrial foi res-
ponsável por 46,73% de toda a energia consumida no Brasil? Já o setor residencial foi res-
ponsável por 22,05% desta energia.
Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Balanço Energético Nacional (BEN), 2008.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Por que o técnico precisa conhecer os insumos para
realizar a manutenção?
Porque com isso ele poderá contar com a melhor preparação da manutenção. Levando
todos os insumos de uma só vez, ele economizará tempo e custos para a empresa, realizan-
do a manutenção com maior agilidade.
Ele reuniu todos os insumos necessários para desmontar a caixa de redução “A”, chamou
um assistente de mecânica, prepararam as ferramentas e materiais, realizando a manuten-
ção rapidamente, sem a necessidade de recorrer a outros insumos ou técnicos da equipe de
manutenção Metaltech.
50
UE1 | Insumos da Manutenção
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de aplicar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo. Não
perca tempo, aplique-os! Sucesso!
51
Unidade de Estudo
01
SELEÇÃO DE
RECURSOS PARA A
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que o técnico em mecânica precisa conhecer os recursos disponíveis para fazer uma
manutenção?
Conhecimento em pauta!
SELEÇÃO DE RECURSOS
Frequentemente, selecionamos recursos tecnológicos para desempenharmos da melhor
forma possível nossas tarefas. Quando vamos abrir uma garrafa em nossa casa, por exem-
plo, analisamos se ela é de tampinha ou rolha, assim, selecionamos o melhor abridor para
realizar a tarefa de abrir a garrafa.
Garrafa de refrigerante
Abridor de tampinha Sem abridor
com tampinha
Abridor de tampinhas
Garrafa com tampinha Garrafa com rolha
e saca-rolha
56
UE1 | Seleção de recursos para a manutenção
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
A etapa de aquisição de recursos deve ser realizada após conhecer o planejamento, bem
como o conjunto de atividades que serão realizadas na sua execução.
Um dos elementos mecânicos com falha que podem ser identificados na inspeção termo-
gráfica é o rolamento. Quando trabalhamos com rolamentos, é comum a necessidade de
substituição por desgaste.
57
Manutenção Mecânica Aplicada
Todos esses recursos devem ser adquiridos de forma direcionada e relacionada à área na
qual a empresa atua e, ainda, observando as características e necessidades do projeto que
será executado.
58
UE1 | Seleção de recursos para a manutenção
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque, com isso, ele poderá escolher os melhores recursos para realizar seus trabalhos
da melhor forma, com segurança, agilidade, eficiência, redução de custos, etc.
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
59
Unidade de Estudo
01
FERRAMENTAS
DE CONTROLE DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Controle da
manutenção!
VALDOMIRO
ANDRÉ GERENTE
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Qual ferramenta de controle André e Valdomiro podem utilizar para realizar o monitora-
mento das manutenções dentro do prazo?
Conhecimento em pauta!
MONITORAR É PRECISO!
É de costume que nos finais de semana, aos domingos, a família se reúna para fazer um
belo almoço e o prato mais pedido, com certeza, é a lasanha!
O cozimento deste prato costuma ser no forno e, para que ele não queime, são necessá-
rios o monitoramento e o controle da temperatura.
64
UE1 | Ferramentas de controle da manutenção
Entre as ferramentas, podemos citar o ciclo PDCA (do inglês Plan, Do, Check, Action; para
o português Planejar, Executar, Checar e Agir), TPM (do inglês Total Productive Maintenance;
para o português Manutenção Produtiva Total), MCC (Manutenção Centrada na Confiabili-
dade), etc.
Dentro do uso dessas ferramentas, muitos aspectos são importantes para uma boa ma-
nutenção: a gestão de equipes, a análise dos resultados e as ações de melhorias do proces-
so são alguns deles.
a) Gestão de Equipes
Dimensionar a equipe de manutenção é definir o corpo técnico dos profissionais que es-
tarão inseridos no processo. Nesta etapa, é importante ter o controle dos custos com a mão
de obra, e ao mesmo tempo ter a quantidade suficiente de técnicos atuando, com o intuito
de garantir a disponibilidade do sistema.
65
Manutenção Mecânica Aplicada
66
UE1 | Ferramentas de controle da manutenção
O ciclo PDCA é uma ferramenta de controle que permite atuar em todas as etapas do pro-
cesso, caracterizada por sua capacidade de monitorar a eficiência das atividades que foram
definidas no plano de ação. Observe a figura a seguir:
Agir/
Ajustar Planejar
CICLO
PDCA
Checar/ Desenvolver
Verificar /Executar
50
40
30
20
10
0
Controlar um processo é estudar todos os seus aspectos e ter domínio sobre suas causas,
na busca de manutenção e melhoria dos seus resultados.
O departamento de manutenção de
uma fábrica de chocolate recebeu
informação de que a linha de
produção iria parar sete dias, então
identificaram que era um ótimo
momento para realizar a manutenção
dos dez tanques misturadores, pois
apresentavam baixa eficiência nos
últimos meses.
67
Manutenção Mecânica Aplicada
Planejamento
Realizaram um planejamento com o plano de ação, estabelecendo que fosse
necessária uma ação de correção, utilizando a mão de obra de 3 técnicos de
manutenção mecânica, cada um portando uma mala de ferramentas e o serviço
deverá ser realizado em no máximo 7 dias, para não causar impacto nos prazos.
Execução
Iniciaram os trabalhos de manutenção nos 10 tanques misturadores, conforme
planejamento no plano de ação.
Checagem
Durante a execução, os supervisores de manutenção monitoraram as atividades
para se certificarem de que o serviço estava progredindo como o planejado. Eles
notaram que havia lentidão no trabalho e que a programação de 7 dias não seria
suficiente. Um dos técnicos informou que o motivo da lentidão era o
compartilhamento das ferramentas de trabalho, pois tiveram avarias no início das
atividades, e que isso estava retardando o processo de manutenção.
Ajustes
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
68
UE1 | Ferramentas de controle da manutenção
manutenção dentro do
conforme planejado. prazo estipulado de
três dias.
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede com atenção.
69
Unidade de Estudo
01
FUNDAMENTOS
TÉCNICOS PARA
MONITORAMENTO
DE MANUTENÇÃO
PREDITIVA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Após verificar o cronograma, Valdomiro notou que seria necessário realizar um ensaio
não destrutivo de ultrassom em algumas soldas de uma importante estrutura metálica
da Metaltech.
Preciso reconhecer os
fundamentos para realizar o
monitoramento e criar um
diagnóstico dessas soldas
através do ultrassom.
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais os fundamentos técnicos necessários para que Valdomiro possa executar o moni-
toramento e diagnóstico das soldas?
Conhecimento em pauta!
MONITORANDO UM PROCEDIMENTO
Um teste ergométrico realiza uma avaliação ampla do funcionamento cardiovascular de
um paciente e coleta informações para o registro do eletrocardiograma. São colocados no
tórax do paciente eletrodos que enviam informações de pressão arterial e batimento cardí-
aco para monitoramento.
74
UE1 | Fundamentos técnicos para monitoramento de manutenção preditiva
Radiografia Emissão
Ultrassom
industrial acústica
Partículas Análise de
magnéticas Termometria
vibrações
Análise Análise de
termográfica óleos
75
Manutenção Mecânica Aplicada
Todas as técnicas citadas são consideradas ensaios não destrutivos e têm como objetivo
identificar uma falha ou não conformidade, e saná-las a tempo de não danificar totalmente
o equipamento.
Trocando
Trocando Ideias!
Ideias!
Será que qualquer técnico em manutenção está capacitado a realizar ensaios de manu-
tenção preditiva nos equipamentos? A resposta é não. O técnico em manutenção estará ca-
pacitado desde que participe de treinamento prático em cada uma das técnicas e/ou realize
um curso específico na área.
Não é tão simples verificar uma não conformidade utilizando as técnicas de monitora-
mento e diagnose, pois a interpretação dos dados coletados exige um treinamento especial
dos técnicos que irão analisá-los.
ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
A análise de vibração é um método utilizado na manutenção preditiva com o objetivo de
medir as vibrações do equipamento e compará-las com os limites de vibrações predeter-
minadas. Este processo irá garantir a integridade do equipamento, pois as peças não irão
trabalhar com vibrações acima do aceitável, o que possivelmente causaria falhas mecânicas.
76
UE1 | Fundamentos técnicos para monitoramento de manutenção preditiva
Sensor Piezoelétrico
(acelerômetro)
Sensor Piezoelétrico
(acelerômetro)
Mancais
77
Manutenção Mecânica Aplicada
Nos mancais, são inseridos óleos lubrificantes ou graxa para reduzir o contato metal/
metal e refrigerar o sistema. Após fazer a verificação das vibrações, é necessário que o téc-
nico capacitado realize a interpretação dos dados coletados para determinar os níveis de
vibração e as possíveis causas.
Além da inserção dos óleos, coleta e interpretação dos dados, existem outros fundamen-
tos técnicos requeridos para realizar a análise de vibração em um equipamento. Veja a se-
guir:
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Voltando ao problematizando:
Quais os fundamentos técnicos necessários para que Valdomiro possa executar o moni-
toramento e diagnóstico das soldas?
78
UE1 | Fundamentos técnicos para monitoramento de manutenção preditiva
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede de acordo com os seus conhecimentos.
79
Unidade de Estudo
01
INTERPRETAÇÃO
DE MANUAIS
E CATÁLOGOS
TÉCNICOS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
˜ ˜
Modelo Instalação
Manutenção
Ler e seguir todas as instruções dos fabricantes garante que teremos o melhor controle
do uso dos recursos e manutenções do produto. Veremos, nesta Unidade de Estudo, que
a interpretação de manuais e catálogos permite um maior conhecimento dos produtos co-
mercializados, como modelos, funcionalidades, segurança e manutenções importantes para
utilizarmos ao máximo os recursos do produto com o maior tempo possível.
84
UE1 | Interpretação de manuais e catálogos técnicos
MANUAIS E CATÁLOGOS
O profissional que atua na área de manutenção, rotineiramente, necessita realizar pes-
quisas em fontes confiáveis, tais como manuais e catálogos de fabricantes, desenhos técni-
cos, sites na internet, programas em sistemas informatizados, entre outros.
85
Manutenção Mecânica Aplicada
Vocêsabia?!
Você sabia?!
A NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, no item 12.125, informa que
as máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabrican-
te ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
Vamos verificar a seguinte situação: uma nova bomba hidráulica foi instalada e você será
o responsável pelo controle das manutenções. A primeira ação que você deve ter é consul-
tar o manual do fabricante. Este documento deve conter todas as informações, requisitos,
condições e referências para controlar as manutenções do equipamento.
86
UE1 | Interpretação de manuais e catálogos técnicos
01 - Válvula de pé
02 - Curva de 90º
06 03 - União
05 04 - Bujão
05 - Registro
06 - Válvula de retenção
07 04 de coluna
07 - “Tê”
03
Bomba 02
10 cm do fundo da cisterna
20 cm do fundo do poço
01
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
87
Manutenção Mecânica Aplicada
Medição da pressão
Medição da temperatura
Nível de óleo
MANUAL
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
88
UE1 | Interpretação de manuais e catálogos técnicos
Anotações
89
Unidade de Estudo
01
RECUPERAÇÃO OU
SUBSTITUIÇÃO DE
ELEMENTOS DE
MÁQUINAS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
Após a inspeção, João Pedro constatou que existia uma folga considerável
provocada por desgaste nas engrenagens. Nesse caso, o técnico observou que
será preciso realizar um reparo ou substituição das engrenagens.
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
RECUPERAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO
O uso de máquina e equipamentos é muito importante para realizarmos nossas tarefas.
O carro ou a moto, por exemplo, tem papel fundamental na locomoção de pessoas, pois
uma vez adquirido, não pensamos em ficar sem. Surge então a preocupação com as manu-
tenções e os elementos que sofrem desgastes ou avarias.
O pneu, quando muito utilizado, deve ser substituído por desgaste, pois suas funções de
aderência e resistência são afetadas. Quando ele é avariado por furo ou corte, avaliamos a
possibilidade de repará-lo ou substituí-lo.
Nesta Unidade de Estudo veremos como o Técnico em Mecânica trabalha com as recupe-
rações ou substituições de elementos de máquinas.
94
UE1 | Recuperação ou substituição de elementos de máquinas
Recomendações do fabricante
do equipamento (manuais, ca-
tálogos, histórico e consultas).
Complexidade da manutenção
(será uma manutenção rápida,
demorada? É necessária uma
grande equipe de trabalho?).
95
Manutenção Mecânica Aplicada
Com essas informações, podemos fazer a avaliação em 2 pontos que vimos anteriormen-
te, como exemplo:
96
UE1 | Recuperação ou substituição de elementos de máquinas
Portanto, com base nas características fornecidas pelas imagens, a indicação é substitui-
ção, já que o equipamento que utiliza o eixo é um equipamento crítico. Mas se o equipamen-
to não fosse crítico, poderíamos fazer o reparo superficial. Que técnica utilizaríamos?
Vimos nesta Unidade de Estudo quatro principais pontos a serem considerados na avalia-
ção de reparo ou substituição de componentes de máquinas e equipamentos. Conhecemos
também uma das principais avarias para os eixos, o desgaste superficial ou profundo, tor-
nando possível a avaliação de seu reparo ou substituição. Por fim, aprendemos o reparo no
eixo com a técnicas de recomposição.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
97
Manutenção Mecânica Aplicada
Porque reconhecendo as
técnicas de recuperação ou
substituição de elementos de
máquinas, sua execução será
feita de forma mais adequada,
rápida, segura e econômica.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Pedido
Especificou, para o departamento de compra, um conjunto de
engrenagens para substituir, antes que houvesse uma avaria
maior no equipamento.
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
98
UE1 | Recuperação ou substituição de elementos de máquinas
Anotações
99
Unidade de Estudo
01
TRATAMENTOS DE
SUPERFÍCIES
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O rotor está
bastante danificado.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
para analisarmos
mais de perto.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES
A preocupação com o tratamento de superfícies é constante no nosso dia a dia. Nos au-
tomóveis, por exemplo, além da lavagem, eventualmente é necessário aplicar produtos de
proteção (ceras, etc.) para dificultar que sujem novamente, ou que o depósito de sujeiras
tenha efeitos corrosivos em toda sua superfície metálica, ou até mesmo que tenhamos um
automóvel com brilho e fique bonito esteticamente.
O tratamento de superfícies é feito por diversos métodos. Vejamos alguns deles: jatea-
mento, aspersão térmica e galvanoplastia.
104
UE1 | Tratamentos de superfícies
JATEAMENTO
É uma operação de tratamento de superfícies que se baseia em projetar em alta velocida-
de um fluxo de material abrasivo contra uma superfície. Este processo tem como principal
objetivo a remoção de resíduos físicos ou químicos de superfícies, necessitando, por muitas
vezes, de um outro tratamento de superfície com foco na proteção ou atraso de novas ações
de resíduos físicos ou químicos.
BICO DE JATEAMENTO
105
Manutenção Mecânica Aplicada
Observe, na figura, que o fluxo de ar arrasta as partículas pelo bico de jateamento e pro-
jetam-nas contra a superfície da peça, removendo a camada escura que está impregnada
na superfície da peça.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Sobre a classificação do acabamento deixado no processo de jateamento, consulte a norma
ISO 8501-1 Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Vi-
sual assessment of surface cleanliness, em português - Preparação de substratos de aço, antes
da aplicação de tintas e produtos relacionados - Avaliação visual da limpeza da superfície.
106
UE1 | Tratamentos de superfícies
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
ASPERSÃO TÉRMICA
A aspersão térmica é uma técnica de tratamento de superfície que busca a proteção an-
ticorrosiva, desgaste e restauração de uma superfície.
Neste processo, materiais metálicos ou não metálicos são pulverizados ainda na forma
fundida ou semifundida, e depositados por meio de jato de gás comprimido sobre um subs-
trato previamente preparado, formando uma nova camada com características próprias
(iguais ou melhores que a superfície antes de ter passado por este processo).
107
Manutenção Mecânica Aplicada
Material de Aplicação Calor para Fusão Partículas fundidas Partículas impactam Revestimento
(em pó ou arame) (fonte gás ou elétrica) aceleradas na peça de trabalho finalizado
O material aquecido pode ser em pó, vareta, arame, é transformado em partículas (no
estado fundido, semifundido ou sólido) e, ao se chocar com a superfície da peça, forma fi-
nas plaquetas que se conformam e aderem às irregularidades da superfície, formando uma
nova camada. Vamos assistir ao vídeo que nos mostra o processo de aspersão térmica onde
a fonte de calor é elétrica.
Arame
Revestimento
Ar de atomização
Arco elétrico
Partículas fundidas
GALVANOPLASTIA
A galvanoplastia é um processo de tratamento de superfície onde é utilizada a eletrólise
(reação química de oxirredução provocada pela passagem da corrente elétrica) em meio
aquoso, para cobrir a superfície de uma peça com outro metal, adquirindo novas proprie-
dades, como:
108
UE1 | Tratamentos de superfícies
O processo funciona assim: em uma solução, íons de metais são levados por um campo
elétrico para a superfície da peça em tratamento.
Fluxo de elétrons
Ânodo Ânodo
Cátodo
Conforme figura, o objeto é conectado ao polo negativo, funcionando como cátodo, onde
ocorrerá a redução do metal na forma de depósito superficial na peça trabalhada; enquanto
o metal que sofre a oxidação será ligado a um polo positivo, o ânodo.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque com isso ele poderá escolher o melhor tratamento de superfície possível, entre-
gando a peça recebida com uma superfície limpa em estado igual ou melhor que o anterior
à manutenção realizada.
109
Manutenção Mecânica Aplicada
João Pedro inspecionou o rotor, decidiu fazer uma limpeza com jateamento com
ar comprimido (abrasivo), fez medições dos pontos com maior corrosão, consultou
o manual do fabricante, decidiu fazer uma aspersão térmica que garante as
propriedades do rotor conforme o fabricante especifica, possibilitando a correção
de espessura nos pontos necessários e reinstalou o rotor na bomba da Metaltech.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
110
UE1 | Tratamentos de superfícies
Referenciando!
Referenciando!
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/galvanoplastia.htm
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
111
Unidade de Estudo
01
PROCESSOS
DE SOLDAGEM
MIG/MAG
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que o técnico em mecânica precisa conhecer o material da tubulação que será repa-
rada?
Conhecimento em pauta!
PROCESSO DE SOLDAGEM
Constantemente estamos tentando consertar itens pessoais que quebraram. Um brin-
quedo, por exemplo, quando quebra em duas ou mais partes, pensamos em reparar com
algum tipo de cola que encontramos no mercado.
Aí surge a pergunta: que tipo de cola devemos usar? Na própria embalagem das colas
encontramos a indicação do material em que poderá ser utilizada, como: tipos de plásticos,
madeira, porcelana, etc. Enfim, só conseguiremos juntar novamente essas partes se souber-
mos o tipo de cola e qual o material com o qual o brinquedo foi fabricado.
Para unir peças metálicas, um dos métodos mais eficientes na indústria é a Soldagem.
Esse método pode ser realizado por diversos processos diferentes. Mas, nesta Unidade de
Estudo veremos o processo de soldagem conhecido por soldagem MIG/MAG.
116
UE1 | Processos de soldagem MIG/MAG
Arame de
Soldagem
Proteção
Gasosa
Poça de fusão
Peça
Arco elétrico
Nesse processo, é utilizado um gás de proteção, onde o tipo de gás utilizado na poça de
fusão diferencia o processo por MIG ou MAG:
MIG MAG
117
Manutenção Mecânica Aplicada
Em alguns casos, o gás ativo, além de proteger o processo de solda, pode auxiliar na
composição química da poça de fusão. Os gases auxiliam na estabilidade do arco elétrico,
transferência de metal de adição, penetração da solda, etc. Essas variações interferem di-
retamente nas características dos perfis do cordão de solda, que ajustadas com a corrente
elétrica utilizada, permitem um melhor controle da penetração da solda.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
A norma ASME seção IX regulamenta as variáveis de influência no processo de soldagem
MIG/MAG, tais como: qualificação do soldador, qualificação do procedimento de soldagem,
metal de base, metal de adição, tratamento térmico, preaquecimento, tipos de gás, junta a
ser soldada, posição de soldagem, parâmetros de soldagem e técnicas de soldagem. Con-
sulte a Norma!
Na soldagem MIG/MAG, o que define suas aplicações e a escolha dos gases são os metais
que compõem as peças que serão trabalhadas/reparadas.
MAG
• Aço-carbono;
• Aços-liga; • Gases ativos;
Metais
• Aços inoxidáveis; Ferrosos: • Gases ativos e inertes.
• Ferro fundido, etc.
• Ligas de alumínio;
MIG
• Cobre;
• Estanho; Metais
• Gases inertes
Não Ferrosos:
• Níquel;
• Chumbo, etc.
118
UE1 | Processos de soldagem MIG/MAG
Bobina Cilindro
Alimentador de arame de gás
de arame
Gás de
proteção
Tocha de
soldagem Cabos de
potência
Peça
Veremos, a seguir, o processo de soldagem por completo. O que irá diferenciar (MIG/
MAG) serão apenas os gases de proteção e arame (metal de adição), que serão definidos
pelo material metálico do que é constituída a peça de trabalho.
Bocal
Bico de contato
Transferência metálica
B Arco elétrico
D Poça de fusão
119
Manutenção Mecânica Aplicada
VANTAGENS E LIMITAÇÕES
Como todo processo, a soldagem com MIG/MAG tem vantagens e desvantagens. Vamos
conhecê-las?
VANTAGENS
DESVANTAGENS
a) Menor portabilidade que o eletrodo revestido;
b) A soldagem precisa ser protegida da corrente de ar;
c) A operação é difícil em locais de acesso restrito;
d) São projetadas gotas de metal fundido durante o processo de soldagem;
e) Elevada emissão de raios ultravioleta;
f) Equipamentos mais caros em comparação com o processo a eletrodo revestido;
g) Por ter uma maior velocidade de resfriamento, pode aumentar o surgimento de trincas.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque com isso ele poderá identificar o melhor processo de soldagem e consumíveis
(eletrodo e gás), fazendo a recuperação por soldagem de peças e componentes mecânicos,
conforme necessidade.
120
UE1 | Processos de soldagem MIG/MAG
Metal ferroso
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
121
Unidade de Estudo
01
PROCESSO DE
SOLDAGEM
OXIGÁS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Qual o processo mais adequado que João Pedro deverá utilizar para realizar o reparo na
chapa sem o uso da energia elétrica?
Conhecimento em pauta!
A fusão é a transição de um material da fase sólida para a fase líquida. Neste processo,
ocorre um alto aquecimento provocado pela combustão de uma mistura de gases, no caso
da soldagem metálica, como os metais, que são ótimos condutores de energia (elétrica ou
térmica). Esses gases e metais logo se resfriam e se solidificam, fazendo a união do material
fundido.
126
UE1 | Processo de soldagem Oxigás
Nesta Unidade de Estudo veremos esse processo que possibilita a construção e reparo
de peças metálicas de pequenas espessuras sem a necessidade da energia elétrica, usando
o processo de soldagem oxigás.
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Em aplicações onde a peça tem espessura muito fina (a exemplo até 3 mm), é possível
realizar a solda sem a necessidade do metal de adição.
127
Manutenção Mecânica Aplicada
3
0
0,5
25
30
0
Mangueira de alta
2 10 15
1,5
2,5 5
20
1
3 0 25
0,5
30
pressão para
0
AC
E
TI
Mangueira de alta
LENO
condução do O
XI
GÊNIO
pressão para a condução
acetileno do oxigênio
Dispositivo de Maçarico
segurança
A seguir temos uma tabela com os principais gases combustíveis e suas temperaturas de
combustão, utilizados na indústria para a solda oxigás. É possível observar que o gás mais
utilizado, o Acetileno, também é o que atinge maior temperatura.
128
UE1 | Processo de soldagem Oxigás
Temperatura de combustão
Gás em graus Celsius Cº
combustível Com oxigênio Com Ar
Acetileno (C2H2) 3480º 2650º
Inércia
Alta Alto química
temperatura potencial Novoscom
o metal de
da chama energético base e adição
A soldagem por oxigás, utilizada na indústria, apresenta baixo custo e não precisa do uso
de energia elétrica. Proporciona boa solda para construção ou reparo de peças metálicas
ferrosas e não ferrosas, soldagem de estruturas e solda de tubos de pequeno diâmetro (até
50 mm).
129
Manutenção Mecânica Aplicada
Esse processo de solda emprega uma intensidade de calor menor, quando comparado
com outros processos. É largamente usado para soldar metais duros como: aço-carbono e
algumas ligas de aço. Mas quando necessitamos fazer a construção ou o reparo de peças
metálicas de grandes espessuras, o processo normalmente se torna inviável, pois quando
comparado a outros processos, a exemplo de fusão por arco elétrico, o oxigás se torna mui-
to mais lento.
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Uma das principais aplicações dos equipamentos de oxigás na indústria atual é o corte ou
aquecimento de peças para reparo. Este processo também é conhecido como oxicorte.
130
UE1 | Processo de soldagem Oxigás
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Qual o processo mais adequado que João Pedro de-
verá utilizar para realizar o reparo na chapa sem o uso da energia elétrica?
O processo escolhido foi a soldagem por oxigás, garantindo o reparo da chapa fina, sem
o uso da energia elétrica. Então, João Pedro verificou que a chapa era de aço, definiu o mate-
rial de adição, chamou o Soldador, levaram os equipamentos de solda oxigás e recuperaram
a chapa para instalar o gerador.
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
131
Unidade de Estudo
01
SOLDAGEM TIG
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Qual o processo de soldagem mais adequado que João Pedro deverá definir para realizar
o reparo?
Conhecimento em pauta!
PROCESSOS DE SOLDAGEM
Quando itens essenciais ao nosso dia a dia quebram, procuramos repará-los da melhor
forma possível, com custos inferiores à aquisição de um novo e que possibilite funcionar um
pouco até que possamos substituí-los.
Os sapatos, por exemplo, quando a sola se solta, utilizamos uma cola apropriada para
colar sapatos e aplicamos de forma distribuída, de forma que todas as áreas tenham a mes-
ma quantidade, possibilitando que a cola prenda todas as partes da melhor forma possível.
136
UE1 | Soldagem TIG
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
A soldagem de peças metálicas ocorre com o alto aquecimento provocado pelo arco elé-
trico, que é uma fagulha instantânea resultante de um fluxo de corrente em meio normal-
mente isolante, tal como o ar. Como os metais são ótimos condutores, logo se resfriam e se
solidificam, fazendo a união do material soldado.
137
Manutenção Mecânica Aplicada
Nesta Unidade de Estudo veremos um dos processos que possibilita uma soldagem lim-
pa, uniforme, com ótima propriedade mecânica, conhecido por soldagem TIG (sigla em in-
glês para Tungsten Inert Gas).
1. Energia
2. Gatilho
3. Pinça
4. Difusor de gás
5. Bocal cerâmico
6. Eletrodo de tungstênio
7. Metal de adição
8. Chanfro
9. Poça de fusão
10. Gás de proteção
11. Arco elétrico
12. Cordão de solda
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
138
UE1 | Soldagem TIG
Metal de adição
Tocha de soldagem
com eletrodo
de tungstênio
Exemplos de aplicações:
139
Manutenção Mecânica Aplicada
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma específica para Qualificação em soldagem – Terminologia, ABNT NBR
10474. Nela você encontrará detalhes dos termos empregados nas operações de qualifica-
ção e soldagem.
Fonte
Cilindro
de gás
Tocha Metal de
Eletrodo adição
tungstênio A Arco D
B
F
metal
Metal de base de adição C Gás E
Metal de proteção
de base
Solda
Poça de fusão
No processo TIG, a ignição de arco é feita sem tocar o eletrodo na peça, a fim de evitar a
transferência do eletrodo de tungstênio para a peça e danos no eletrodo. A abertura é feita
por meio de dispositivos que formam um tipo de arco piloto, sendo que o mais utilizado é
um ignitor de alta frequência.
140
UE1 | Soldagem TIG
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
O processo de soldagem TIG garante uma solda limpa, homogênea, com ótimas proprie-
dades mecânicas para resistir às condições de trabalho da máquina que é de alta pressão.
Então João Pedro separou os equipamentos e consumíveis para soldar inox, juntamente
com um soldador qualificado para o processo TIG e realizaram o reparo da solda.
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
141
Unidade de Estudo
01
PROCESSOS DE
SOLDAGEM
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
João Pedro recebeu do supervisor Valdomiro uma ordem de serviço para reparo
do portão do galpão de manutenção da empresa.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que Valdomiro recomendou que o processo de reparo do portão deveria ser realiza-
do por soldagem com eletrodo revestido?
Conhecimento em pauta!
O SEGREDO DO CONFEITEIRO
Você já acompanhou um processo de confecção de um bolo de três andares? O con-
feiteiro prepara os bolos separados e, depois, coloca um por cima do outro. Mas, como os
bolos ficam perfeitamente montados? Fácil, o confeiteiro adiciona uma pasta entre os bolos,
fazendo com que eles fiquem unidos.
Nesta Unidade de Estudo você irá reconhecer o processo de soldagem por eletrodo re-
vestido e suas características.
146
UE1 | Processos de Soldagem
REVESTIMENTO
VARETA (ALMA)
ATMOSFERA
PROTETORA ESCÓRIA
SOLIDIFICADA
POÇA DE
FUSÃO
METAL DE SOLDA
METAL DE BASE
O revestimento do eletrodo tem diversas funções, entre elas, a de criar uma atmosfera
protetora para proteger a poça de fusão e o metal de solda contra contaminação. Além dis-
so, tem a função de estabilizar o arco elétrico e ajustar a composição do cordão de solda,
adicionando elementos químicos, ajudando na geração da escória que irá proteger o cordão
de solda durante a solidificação.
147
Manutenção Mecânica Aplicada
Fonte
Cabo
Porta
eletrodo
Martelo picador
Escova
de aço
148
UE1 | Processos de Soldagem
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
Como em todas as operações de soldagem, o operador deverá seguir os procedimentos
de segurança e operação. Este processo deve ser realizado por profissionais qualificados em
soldagem. É obrigatória a utilização de equipamentos de segurança, EPIs, conforme normas
de segurança. Veja na figura a seguir os EPIs utilizados na operação de soldagem.
149
Manutenção Mecânica Aplicada
Devido ao seu baixo custo, simplicidade e fácil manuseio dos equipamentos, a soldagem
por eletrodo revestido é muito utilizada em situações de reparo e manutenção em campo.
Entretanto, este processo é caracterizado por ter baixa produtividade devido à baixa taxa de
deposição de material e a necessidade de remoção da escória a cada passe de solda, o que
reduz a taxa de ocupação do soldador.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
150
UE1 | Processos de Soldagem
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que
se pede de acordo com seus estudos.
151
Unidade de Estudo
01
GESTÃO DE
EQUIPES DE
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O equipamento
acabou de quebrar
com a colisão de uma
empilhadeira.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
ODNANREF
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que é necessário dimensionar uma equipe para o reparo da manutenção não pro-
gramada?
Conhecimento em pauta!
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE
Nesta Unidade de Estudo vamos falar sobre um assunto fundamental dentro de qualquer
empresa: o dimensionamento de equipe. Não existe um profissional que saiba de tudo. Ele
precisa sempre estar se relacionando com outros profissionais para, juntos, solucionarem
um problema, fazerem manutenções ou fazerem pontos para vencer uma partida, a exem-
plo de jogos como o vôlei.
Isto é o que traduz o trabalho em equipe: todos em prol de uma mesma finalidade, mos-
trando as suas competências individuais, que somadas, transformam-se em resultados be-
neficentes ao time.
156
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
Para exemplificar, consideremos que uma HPU tenha sofrido uma colisão com uma empi-
lhadeira. Para realizar a manutenção, será necessária uma avaliação do cenário por etapas:
AÇÕES AÇÕES/
AVALIAÇÃO RELIGAÇÃO
IMEDIATAS REPARO
DE RISCOS (r)
(ai) (ar)
157
Manutenção Mecânica Aplicada
Assim, teremos que seguir as etapas indicadas no quadro, para a manutenção da HPU:
Avaliação
Ações imediatas (ai) Ações Reparo (ar) Religação ( r )
de riscos
Substituir
Vazamento Fechar e conter tubulações Inspecionar
1ai 1ar 1r
(Óleo hidráulico) vazamento, etc. por mangueiras vazamentos
Sinalizar a área,
Queda limpeza do Verificar
2ai equipamento para 2ar Limpeza total 2r
(escorregamento) vazamentos
segurança e
inspeção visual
Verificar estado
Quadro elétrico do quadro (substi- Substituição total Verificar
4ai 4ar 4r
avariado tuição total ou do quadro funcionamento
parcial)
Verificamos que, 2 destes riscos (choque e quadro elétrico) avaliados, envolvem energia
elétrica e área específica que não está enquadrada no perfil do técnico em mecânica. Por-
tanto, já poderíamos dimensionar a equipe com quantitativo de 4 funcionários, com perfil
de mecânica e elétrica:
158
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
Neste caso, após a identificação do risco, o quadro fica dividido conforme a seguir:
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
159
Manutenção Mecânica Aplicada
1 TÉCNICO 1 ASSISTENTE
EM MECÂNICA EM MECÂNICA
1 TÉCNICO 1 ASSISTENTE
EM ELÉTRICA EM ELÉTRICA
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma específica para princípios fundamentais e medidas de proteção que ga-
rantem a saúde e a integridade física dos trabalhadores, a NR 12 – SEGURANÇA NO TRABA-
LHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Por que é necessário dimensionar uma equipe para
o reparo da manutenção não programada?
Porque com isso é possível definir corretamente o quantitativo e o perfil técnico dos fun-
cionários para resolverem os problemas na manutenção não planejada, de forma rápida e
segura.
160
UE1 | Gestão de equipes de manutenção
ORIMODLAV
ETNEREG
Avaliação de
Ações imediatas (ai) Ações reparo (ar) Religação (r)
riscos
Vazamento Substituir
Fechar e conter Inspecionar
(óleo hidráulico) 1ai 1ar tubulações por 1r
vazamento, etc. vazamentos
mangueiras
Sinalizar a área,
limpeza do
Queda equipamento Verificar
Limpeza total
(escorregamento) 2ai para segurança e 2ar 2r vazamentos
inspeção visual
Trocar
Choque coponentes
(a colisão deixou 3ai Desligamento 3ar elétricos, 3r Religar
fios expostos) proteger fios,
etc
Verificar estado
Quadro elétrico 4ai do quadro 4ar Substituição total 4r Verificar
avariado (substituição do quadro funcionamento
total ou parcial)
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
161
Unidade de Estudo
01
AVALIAÇÃO DO
PROCESSO DE
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
166
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Uma vez conhecendo esses conceitos, podemos entender como estão relacionados e
como normalmente ocorre a parada de uma máquina ou equipamento na indústria:
167
Manutenção Mecânica Aplicada
Há perda do bom
É comum encontrar Geralmente acontece
funcionamento.
um defeito na por modos de falhas,
Ocorre de maneira
“saúde do modo como a falha
acelerada logo
equipamento”, um se apresenta, em
após a propagação
defeito na funcionamento, tais
no tempo.
concepção ou uma como a fadiga, o
causa intrínseca desgaste, etc.
(choque, sobrecarga
repentina, etc.).
De um modo geral, a falha é precedida por defeitos (anomalias) que são o início do pro-
cesso de falha no equipamento e apesar de não interferirem no desempenho total do com-
ponente, se não tratadas, geram as falhas ou a pane (quebra/ruptura/parada) de máquinas
e equipamentos.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma ABNT 5462 para conhecer mais a fundo as principais definições da
“Confiabilidade e Mantenabilidade”, a exemplo do defeito, falha e pane.
168
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Função
Defeito
Anomalia
Fa
lh
a
Pane
Quebra
Tempo
T Falha
169
Manutenção Mecânica Aplicada
12
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
10 9
8
8 7
6
m3/h
6 5
44
2
0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
HORA
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
170
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Anotações
171
Unidade de Estudo
01
MANUTENÇÃO
APLICADA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Precisarei definir as
condições para fazer
esta manutenção
Ok, estou indo. não programada.
FERNANDO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais condições Fernando deverá definir para realizar a manutenção não programada
do motor-bomba?
Conhecimento em pauta!
Na indústria também é assim. Constantemente, precisamos nos preparar para uma ma-
nutenção que não esperávamos. A essas manutenções damos o nome de manutenções não
programadas.
176
UE1 | Manutenção aplicada
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE
Podemos definir uma equipe para a manutenção não planejada basicamente em três
aspectos:
177
Manutenção Mecânica Aplicada
178
UE1 | Manutenção aplicada
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE
179
Manutenção Mecânica Aplicada
PRIMEIRAS AÇÕES
Com a equipe dimensionada, tomamos as primeiras medidas necessárias à manutenção
não programada:
Realizar a limpeza e a
inspeção da máquina ou
Bloquear e conter as
equipamento antes de
condições inseguras
iniciar as atividades Identificar e proteger
identificadas
verificando se existe elementos mecânicos
anteriormente. (Bloqueio
alguma peça, adaptação, de impurezas.
elétrico, de fluxo,
ou condição insegura que
mecânico, de vazamento,
não estava conforme
etc.).
manual da máquina ou
equipamento.
Limpeza
Bloqueio Identifição PRIMEIRAS
Inspeção
e Contenção e Proteção AÇÕES
Verificação
Após a montagem da equipe e realizadas as primeiras ações, podemos partir para a des-
montagem e montagem da manutenção não programada.
180
UE1 | Manutenção aplicada
DESMONTAGEM E MONTAGEM
Nesta etapa, devem ser seguidas as orientações do líder, os manuais e as normas vigen-
tes já conhecidas pela equipe dimensionada.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Quais condições Fernando deverá definir para realizar a manutenção não programada
do motor-bomba?
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
181
Unidade de Estudo
01
ANÁLISE DE
PARÂMETROS DE
EQUIPAMENTOS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como o técnico poderá ter a certeza de que o rolamento está com a temperatura acima
do normal para aquele equipamento?
Conhecimento em pauta!
ANÁLISE DE PARÂMETROS
Em vários momentos de nossas vidas, precisamos tomar decisões que são possíveis com
a análise de referências, também conhecida como análise de parâmetros.
A limpeza da piscina é um exemplo. Para mantê-la limpa, temos kits de teste de qualidade
da água, que por reações químicas, apresentam resultados em escala de cores, e juntamen-
te com as informações dos rótulos de produtos químicos, a exemplo do cloro, permitem
uma análise de parâmetros para correta diluição dos produtos na água.
186
UE1 | Análise de parâmetros de equipamentos
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas para a identificação e análise de
parâmetros, tipo: análise de vibração, análise de óleos, análise termográfica, entre outras.
Nesta Unidade de Estudo falaremos um pouco sobre análise termográfica e análise de óleo.
ANÁLISE TERMOGRÁFICA
A análise termográfica é uma técnica de monitoramento baseada na medição a distância
e interpretação da radiação infravermelha que é emitida por um corpo, com o objetivo de
identificar regiões ou pontos onde a temperatura se encontra alterada em relação a um
padrão preestabelecido, tornando-se assim uma ferramenta no diagnóstico de falhas no
sistema inspecionado.
187
Manutenção Mecânica Aplicada
188
UE1 | Análise de parâmetros de equipamentos
Realizar o diagnóstico
durante o funcionamento Diversos outros benefícios.
do equipamento.
ANÁLISE DE ÓLEO
A análise de óleo é uma técnica de monitoramento do óleo com os seguintes objetivos:
verificar as condições do óleo e localizar possíveis falhas do equipamento. Com este moni-
toramento, é possível escolher o lubrificante correto; manter o lubrificante limpo; manter a
temperatura correta; garantir o bom desempenho da lubrificação.
A análise do óleo reduz ou elimina falhas por deficiência na lubrificação, protege o equi-
pamento de desgaste excessivo, reduz os custos de manutenção, aumenta a disponibilidade
do equipamento e reduz custos com o lubrificante.
189
Manutenção Mecânica Aplicada
O lubrificante, normalmente, tem dois processos básicos de falha, que são: a contami-
nação por partículas de desgaste do equipamento ou por agentes externos e a degradação
das propriedades, devido às alterações das características do lubrificante, prejudicando o
desempenho de suas funções.
Físico-química Contaminação
Espectrometria Ferrografia
190
UE1 | Análise de parâmetros de equipamentos
Conclui-se que a análise de óleo é um dos modos mais eficientes de manter os equipa-
mentos funcionando, evitando problemas graves, pois é possível avaliar desgastes do equi-
pamento, a contaminação do lubrificante e a condição atual deste lubrificante. Com base
nesta avaliação, o técnico poderá tomar uma decisão.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Como o técnico poderá ter a certeza de que o rolamento está com a temperatura acima
do normal para aquele equipamento?
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
AL
NU
191 MA JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Para ter convicção de que o rolamento está com a temperatura acima do
considerado
Manutenção Mecânicanormal,
Aplicada João Pedro verificou as referências termográficas do
equipamento no manual e comparou com as imagens térmicas obtidas.
AL
NU
MA JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ODLIRAMA
OCINCÉT
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
192
UE1 | Análise de parâmetros de equipamentos
Anotações
193
Unidade de Estudo
01
PROCEDIMENTOS
DE LUBRIFICAÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Durante uma inspeção simples, o técnico João Pedro verificou que uma esteira
transportadora da Metaltech apresentava um ruído estranho.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Então, o técnico identificou que o ruído viria da caixa redutora, que também
apresentava um aumento de temperatura incomum.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
PROCEDIMENTOS DE LUBRIFICAÇÃO
Você se lembra de quando andava de bicicleta? Periodicamente fazíamos uma limpeza
em toda a bicicleta e lubrificávamos as partes móveis como a corrente e engrenagens.
Nesta Unidade de Estudo vamos conhecer um pouco dos métodos de lubrificação empre-
gados em processos de manutenção de máquinas e equipamentos.
LUBRIFICAÇÃO MANUAL
É o método mais antigo e comum que existe. Este método baseia-se na aplicação do óleo
lubrificante a partir de um recipiente chamado almotolia ou pincel, como veremos a seguir.
198
UE1 | Procedimentos de lubrificação
A almotolia consiste em uma pequena bomba manual com bico dosador que permite
melhor acesso à aplicação de óleo lubrificante em máquinas e equipamentos.
Ainda na lubrificação manual, podemos lubrificar utilizando um pincel com óleo ou graxa.
Geralmente este processo é utilizado em engrenagens de caixas redutoras de velocidade,
antes da montagem.
Este método tem uma desvantagem: não produzir uma camada homogênea do lubrifi-
cante na superfície onde foi aplicado.
199
Manutenção Mecânica Aplicada
A partir do movimento de rotação do eixo, a vareta que está em contato com o eixo se
desloca para cima, permitindo a descida do óleo por gravidade, lubrificando o eixo e o man-
cal, por isso a lubrificação se denomina como lubrificação por gravidade.
Reservatório
de óleo
Vareta Luva
Um ponto negativo deste método de lubrificação é o fato dele só ser possível de ocorrer
quando o sistema a ser lubrificado estiver abaixo do reservatório de óleo.
200
UE1 | Procedimentos de lubrificação
201
Manutenção Mecânica Aplicada
Deve-se ter atenção no nível de óleo, pois caso fique muito abaixo do especificado, pode
ocorrer superaquecimento dos elementos, gerando falhas por excesso de calor, visto que
o lubrificante também desempenha o papel de trocador de calor, ou seja, ajuda no resfria-
mento do sistema mecânico.
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Em um estudo feito, a lubrificação inadequada juntamente com a contaminação são os
causadores de 50% das falhas em rolamentos, gerando um prejuízo grande para as indús-
trias de todo o Brasil.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Humm... A caixa
redutora deve estar
trabalhando abaixo
do nível de óleo
recomendado.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
202
UE1 | Procedimentos de lubrificação
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
203
Unidade de Estudo
01
PLANO DE
LUBRIFICAÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Um dia, na Metaltech....
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
GRAXA
Ao chegar na área de produção, o técnico João Pedro notou que uma das
operadoras não estava realizando a lubrificação da máquina de forma adequada.
Questionado, a operadora informou que não sabia quais eram os pontos e nem
a periodicidade de cada máquina para efetuar a lubrificação. Além disso, não
sabia também qual deveria ser o fluido lubrificante para cada ponto.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ERIKA
ESTAGIÁRIA
GRAXA
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ERIKA
ESTAGIÁRIA
GRAXA
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
O que é necessário ser apresentado à operadora no treinamento, para que ela possa
realizar a lubrificação da máquina adequadamente?
Conhecimento em pauta!
Vamos ver, nesta Unidade de Estudo, um pouco sobre como interpretar um plano de lu-
brificação e, com isso, poder controlar as ações executadas pelos operadores.
208
UE1 | Plano de lubrificação
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação organizada é atualmente um dos critérios para se estabelecer uma manu-
tenção eficiente. Empresas que não trabalham dessa maneira correm sérios riscos de ter as
suas máquinas paradas, levando a altos índices de tempo perdido, porque ficam à mercê da
experiência e opinião do profissional que irá realizar a lubrificação na máquina. Deste modo,
deve-se elaborar um plano de lubrificação para estabelecer uma manutenção eficiente.
Neste plano, há informações sobre o setor, área, linha e qual o equipamento em que
será feita a lubrificação. Também, há informações sobre qual ponto será lubrificado. Além
disso, há a atividade a ser feita, associada ao tipo de lubrificante, quantidade e frequência
de aplicação.
EQUIPAMENTOS
Em relação às informações a respeito do equipamento no plano de lubrificação, podemos
citar 4 itens para rastrear o equipamento, isto é, identificá-lo e localizá-lo. Observe e siga
esta ordem:
209
Manutenção Mecânica Aplicada
PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
O foco do plano de lubrificação deve estar nos componentes dos equipamentos que se-
rão lubrificados. Assim, é preciso identificar os principais tipos de componentes em que a
lubrificação será aplicada:
Rolamentos
Tipos de Componentes
Acoplamentos
Redutores
Eixos cardans
Pinos
Outros...
210
UE1 | Plano de lubrificação
LUBRIFICANTES
Em relação aos lubrificantes líquidos, a norma DIN 51502 define a nomenclatura dos óle-
os lubrificantes. Por exemplo, existe o fluido sintético PGLP 220, no qual as duas primeiras
letras são letras indicativas para óleos lubrificantes, as outras 2 letras são letras indicativas
adicionais e os 3 dígitos se referem à classificação da viscosidade ISO, que define a viscosi-
dade cinética do fluido a determinada temperatura.
A seguir, podemos ver uma tabela com as iniciais de alguns tipos de lubrificante líquido
com as suas respectivas aplicações:
Óleos minerais
C
Óleo para lubrificação circulante, DIN Mancais de deslizamento, rolamento
sem aditivos. 51517 e transmissões.
Fluidos sintéticos
211
Manutenção Mecânica Aplicada
Ao observar a tabela, o fluido sintético PGLP 220 significa que ele é um óleo à base de
poliglicol com elevada resistência ao envelhecimento, o qual é misturado com água e possui
agentes aditivos para a redução de atrito e desgaste em setores de atrito misto e/ou eleva-
ção de carga.
Graxa K SI 3 4 - 10
A seguir, podemos ver uma tabela com as iniciais de um tipo de lubrificante sólido e gra-
xa:
Graxas
LUBRIFICANTE SÓLIDO
Temperatura
Lubrificante Sigla Aplicação
de utilização
Em pó ou pasta e como aditivo
para óleos lubrificantes e
Grafita C -18 ATE 450
graxas, não em oxigênio,
nitrogênio e vácuo.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a DIN 51501, 51502, 51513 51517 para obter informações complementares a
respeito da classificação de graxas, lubrificantes líquidos e sólidos.
212
UE1 | Plano de lubrificação
Tipo de lubrificante
Spray lubrificante
Visualização de nível de
óleo através do visor Seleção da ação
Cor Periodicidade
Diariamente
Semanalmente
Mensalmente
Anualmente
213
Manutenção Mecânica Aplicada
Trocando
Trocando Ideias!
Ideias!
Vamos ver um exemplo prático? Se nos deparamos com a seguinte simbologia, o que
devemos fazer?
PG
Esta simbologia nos diz que é necessário usar um Óleo Base Sintético (Fluido Sintético),
por causa do formato do símbolo, do tipo PG, pelo conteúdo que está no símbolo, com o
intervalo semanal para a lubrificação, por causa da cor amarela.
Fiquede de
Fique olho!olho!
O tipo de lubrificante a ser utilizado por uma máquina é determinado pelo fabricante e
deve ser utilizado de acordo com essa especificação. Portanto, lembre-se sempre de con-
sultar o manual do fabricante da máquina para verificar qual o lubrificante correto a ser
utilizado e jamais utilize um diferente, sem antes ter certeza de que irá trabalhar com o
mesmo ou maior desempenho e eficiência.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
214
UE1 | Plano de lubrificação
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ERIKA
ESTAGIÁRIA
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
215
Unidade de Estudo
01
OBEDECENDO
AO PLANO DE
LUBRIFICAÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Argeu recebeu a tarefa de verificar o nível de óleo dos motores dos geradores da
Metaltech. Ao realizar o processo de análise, percebeu que o óleo de um deles estava
com a coloração e a viscosidade diferentes dos demais.
UEGRA
OCINCÉT
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Onde Argeu pode identificar e interpretar as informações sobre as trocas de óleo dos
motores?
Conhecimento em pauta!
220
UE1 | Obedecendo ao plano de lubrificação
221
Manutenção Mecânica Aplicada
Todos esses fatores impactam diretamente na redução da vida útil e no baixo desempe-
nho do equipamento. Por isso, deve-se ficar atento sempre às recomendações do fabrican-
te, seguindo os períodos corretos de troca, monitoramento das condições do lubrificante,
substituição dos elementos filtrantes e seguir sempre o plano de lubrificação.
Dados sobre o
acompanhamento de cada Datas de manutenção
procedimento realizado
Componentes
Quem foi o responsável
substituídos (filtros, anéis
pela manutenção
de vedação, etc.)
222
UE1 | Obedecendo ao plano de lubrificação
Em um dia comum de serviço, o técnico foi direcionado pelo seu supervisor para executar
o plano de lubrificação dos rolamentos desses equipamentos, mas desta vez o técnico não
revisou o manual do fabricante, que indicava o tipo de óleo para cada máquina, e foi realizar
o serviço.
Realizada a manutenção, algo incomum foi notado após o religamento das máquinas: um
dos conjuntos motor-bomba apresentava baixa rotação. Ao abrir o equipamento, o técnico
notou que os rolamentos estavam travando e impedindo o movimento rotacional do eixo na
frequência habitual de funcionamento.
223
Manutenção Mecânica Aplicada
Não se atentar aos manuais e catálogos técnicos dos fabricantes pode gerar uma série de
consequências para um equipamento, além de impactar diretamente na produtividade da
produção, pois um equipamento parado reflete na lucratividade da empresa.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
O programa de lubrificação conta com as orientações da norma DIN 51502. Esta norma é
utilizada para a elaboração de planos de lubrificação.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Argeu sabia que poderia encontrar as informações sobre as trocas de óleo dos
motores nos manuais e catálogos técnicos das máquinas e equipamentos.
ARGEU
TÉCNICO
Desta forma, Argeu soube qual tipo de lubrificante deveria ser usado em cada
equipamento, em qual local inseri-lo, a quantidade ideal, a periodicidade da troca,
além das suas características e outras informações.
ARGEU
TÉCNICO
224
UE1 | Obedecendo ao plano de lubrificação
Desta forma, Argeu soube qual tipo de lubrificante deveria ser usado em cada
equipamento, em qual local inseri-lo, a quantidade ideal, a periodicidade da troca,
além das suas características e outras informações.
ARGEU
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo.
Vamos exercitar!
225
Unidade de Estudo
01
LUBRIFICAÇÃO:
NORMAS
AMBIENTAIS DE
DESCARTE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que João Pedro precisará identificar as técnicas de armazenagem e manuseio de cada
lubrificante da Metaltech?
Conhecimento em pauta!
Cada produto tem um local correto de armazenamento. Tomamos cuidados, ainda, quan-
do manuseamos estes alimentos para evitar que estraguem. Adotamos diversas medidas
para que os alimentos sejam utilizados por completo até o final do prazo de validade, caso
contrário terá que ser descartado antecipadamente.
230
UE1 | Lubrificação: normas ambientais de descarte
MANUSEANDO CORRETAMENTE
O manuseio dos lubrificantes deve ser realizado por profissionais treinados e capacita-
dos, desde o recebimento até os métodos e práticas de estocagem. Ao receber um lubrifi-
cante, deve-se verificar se ele está sendo entregue de acordo com o pedido, se os lacres dos
tambores e baldes não foram violados, entre outras observações e, também, a movimenta-
ção correta.
231
Manutenção Mecânica Aplicada
De acordo com a NR 20, os tambores expostos em áreas externas devem ser posiciona-
dos na horizontal e em uma base, jamais diretamente no chão. Com isto, a água da chuva
não irá acumular, o que causaria uma aceleração da corrosão e, posteriormente, a contami-
nação do lubrificante com a própria água ou outros elementos do ambiente.
232
UE1 | Lubrificação: normas ambientais de descarte
Parasaber
Para saber mais!
mais!
A FISPQ foi elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para saber
mais sobre essa importante ferramenta, consulte a NBR 14725-4.
ARMAZENAGEM INCORRETA
A armazenagem incorreta dos lubrificantes também influencia na qualidade. Tanto o am-
biente, quanto o manuseio incorreto, podem proporcionar a contaminação, fazendo-os per-
der as propriedades. Durante a movimentação de um tambor, caso ele receba algum impac-
to e amasse, com o tempo, pode ocorrer a oxidação interna e prejudicar todo o conteúdo,
por isso, é necessário muito cuidado no manuseio e armazenagem.
Líquidos
Água (altera as propriedades de lubrificação), óleo usado
(por estar contaminado, reduz a eficácia do óleo novo,
além de poder conter borras e partículas, devendo ser
trocado totalmente).
Sólidos
Limalha de ferro, carepas, areia, ferrugem, aços, entre
outros. Influenciam na oxidação do lubrificante,
alterando suas propriedades.
Gasosos
Vapores gerados por lubrificantes sujos durante os
processos.
A seguir, uma exemplificação de óleo limpo (A) e de óleo sujo (B). A coloração escura indi-
ca que o lubrificante já não possui as características adequadas.
233
Manutenção Mecânica Aplicada
DESCARTE
Diversos processos geram resíduos e rejeitos que necessitam ser destinados correta-
mente, pois não terão mais função naquele ambiente. Desde peças e componentes quebra-
dos, cavacos de metal, caixotes de embalagem, até resíduos líquidos (água de processos e
lubrificantes, por exemplo), devem ser devidamente descartados para evitar danos físicos e
ambientais.
O descarte de lubrificantes no meio ambiente é crime ambiental. Para saber mais, pes-
quise a resolução 362/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
234
UE1 | Lubrificação: normas ambientais de descarte
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Por que João Pedro precisará identificar as técnicas de armazenagem e manuseio de cada
lubrificante da Metaltech?
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu e mãos à obra. Bom desempenho!
235
Unidade de Estudo
01
LUBRIFICAÇÃO:
ANALISANDO A
QUALIDADE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Plano
Descrição (OS 635222)
02/06/2019
Alumínio 0,1
Chumbo 0
Cobre 0,92
Ferro 1,73
Silício 0,1
?
Problematizando...
Problematizando...
De posse do resultado da análise do óleo lubrificante, como João Pedro deverá interpre-
tá-lo?
Conhecimento em pauta!
Assim como no exame de sangue, na indústria também realizamos análises para cuidar-
mos da “saúde” dos equipamentos e máquinas. Devemos estar atentos às suas condições
de operação, e uma dessas maneiras é através da manutenção preditiva com a coleta e
análise dos óleos lubrificantes.
240
UE1 | Lubrificação: analisando a qualidade
É importante aprendermos meios de analisar amostras de óleo, e como isso pode ajudar
na análise de falhas através das comparações de resultados colhidos.
Espectrometria Ferrografia
241
Manutenção Mecânica Aplicada
FERROGRAFIA
É um ensaio que analisa amostras de lubrificantes, avaliando as condições de desgastes
do equipamento, através das partículas presentes no óleo lubrificante analisado em labora-
tório. A ferrografia pode ser dividida em dois tipos:
Quantitativa Analítica
Partículas ferrosas
É típico de mancais de rolamentos, embora possa
geradas por desgaste ocorrer também na região da linha primitiva de um
Fadiga de rolamento dente de engrenagem. Os resultados podem ser
partículas de fadiga, esféricas ou laminares.
242
UE1 | Lubrificação: analisando a qualidade
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Para interpretar o resultado da análise de óleo, João Pedro deve fazer uma comparação
com os procedimentos internos (plano de lubrificação), com o manual do fabricante do
equipamento e com as instruções do lubrificante.
Parâmetros do plano
Resultados - Análise de óleo
de manutenção
Permitido Plano
Descrição Unidade Descrição (OS 635222)
ppm 02/06/2019
Alumínio 0,4 Alumínio 0,1
Chumbo 0,05 Chumbo 0
Cobre 1,5 Cobre 0,92
Ferro 2,1 Ferro 1,73
Silício 0,38 Silício 0,1
Classifi 0,1
cação
partícu
Esfolia las ferrosa
ção e
amacia s:
mento
243 Plano
Descrição (OS 635222)
02/06/2019
JOÃO PEDRO Resulta
dos -
TÉCNICO Análise
de óleo
Descriç
ão Plano
(OS 635222
Alumín )
io 02/06/2
Chumb 019
o 0,1
Cobre
0
Ferro
0,92
Silício 1,73
Classifi 0,1
cação
partícu
Esfolia las ferrosa
ção e
amacia s:
mento
Plano
Descrição (OS 635222)
02/06/2019
Alumínio 0,1
Chumbo 0
Cobre 0,92
Ferro 1,73
Silício 0,1
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu e mãos à obra. Bom desempenho!
244
UE1 | Lubrificação: analisando a qualidade
Anotações
245
Unidade de Estudo
01
DESCARTE DE ÓLEO
LUBRIFICANTE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
AMARILDO
TÉCNICO
MANUA
L
AMARILDO
TÉCNICO
UE1 | Descarte de óleo lubrificante
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
ÓLEO
Quando acabamos de fritar batatas com óleo de soja, por exemplo, devemos descartá-lo,
pois a sua reutilização pode causar problemas à nossa saúde. Talvez você possa achar que
basta despejar o óleo no ralo da cozinha, mas isso pode causar danos ao meio ambiente.
Seu descarte deve ser feito de forma adequada, já que os óleos lubrificantes representam
um perigo para o meio ambiente e para a saúde do trabalhador.
251
Manutenção Mecânica Aplicada
ÓLEO LUBRIFICANTE
É importante realizar o descarte correto dos óleos lubrificantes, considerado um resíduo
perigoso por causa da sua toxicidade, segundo a norma da ABNT NBR-10004: Resíduos só-
lidos - Classificação. Ele pode gerar graves danos ao meio ambiente e intoxicar os trabalha-
dores - devido ao contato direto com a pele, ou por causa dos gases que o óleo pode liberar.
252
UE1 | Descarte de óleo lubrificante
Fiquede de
Fique olho!olho!
253
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Amarildo deve retirar o óleo do equipamento utilizando EPIs para impedir a sua intoxi-
cação pela pele ou por vias respiratórias. Em seguida, deve colocá-lo em um recipiente que
impeça o contato do produto com o solo e água, para não causar contaminação.
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Agora chegou o momento de testar seus conhecimentos. Boa sorte!
254
UE1 | Descarte de óleo lubrificante
Anotações
255
Unidade de Estudo
01
TECNOLOGIA DE
DIAGNÓSTICO NA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Farei agora
mesmo!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Huumm... Precisarei
utilizar alguma tecnologia
de diagnóstico de falha
para identificar a origem
do ruído.
ORIMODLAV
ETNEREG
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Como na medicina, na indústria, ao lidarmos com uma máquina com problemas, precisa-
mos emitir um diagnóstico. Atualmente, contamos com diversos recursos tecnológicos que
permitem o diagnóstico dos pontos de falha em máquinas e equipamentos, como veremos
a seguir.
260
UE1 | Tecnologia de diagnóstico na manutenção
Alterações Alterações
de temperatura de ruídos
Através da análise de dados desse estudo é que conseguiremos diagnosticar a falha. En-
tendendo essas principais alterações que poderão ocorrer nas máquinas e equipamentos,
poderemos partir para a escolha das tecnologias que facilitarão o diagnóstico.
Esse diagnóstico é possível com o uso do equipamento de análise de vibrações, que utili-
za sensores que convertem a energia mecânica em sinais elétricos.
261
Manutenção Mecânica Aplicada
No exemplo a seguir, podemos verificar que o nível médio de vibrações do sistema mo-
tor-bomba é delimitado pela linha vermelha e que em três pontos suas vibrações estão
ultrapassando esse nível médio. Portanto, é necessário fazer suas correções.
Amplitude de vibração
Frequência
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Em máquinas e equipamentos instalados em locais com muita vibração, deve ser verifica-
do se vibrações externas não influenciam nas leituras realizadas.
262
UE1 | Tecnologia de diagnóstico na manutenção
Sua aplicação é comum para análise de falhas mecânicas, elétricas, hidráulicas e identifi-
cação de trincas. Sua detecção encontrará: falha em rolamentos, arcos elétricos, vazamen-
tos e trinca em sólidos.
Essa coleta pode ser realizada por termômetros ou equipamentos termográficos que
captam a radiação infravermelha emitida pelos corpos. Este último representa a intensidade
de temperatura por cores e números.
263
Manutenção Mecânica Aplicada
Sua aplicação é comum para motores, caixas de engrenagens, turbinas, rolamentos, pai-
néis, cabos, equipamentos elétricos, etc. Sua detecção mostrará as variações de tempera-
turas provocadas por resistência elétrica ou mecânica, podendo ainda identificar alguma
propagação de calor gerada por outro equipamento ou sistema que venha afetar a máquina
ou equipamento em estudo.
Análise Análise
quantitativa qualitativa
busca identificar a busca identificar os
quantidade de elementos materiais de partículas
contaminantes no óleo. encontradas no óleo.
Sua aplicação é comum para motores, caixas de engrenagens, sistemas hidráulicos, etc.
Tem como principais aplicações os equipamentos com elementos de rotação que fazem uso
de óleos lubrificantes ou hidráulicos.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Qual tecnologia João Pedro irá utilizar no diagnóstico
do sistema motor-bomba?
264
UE1 | Tecnologia de diagnóstico na manutenção
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Muito bem,
João. Excelente
trabalho!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
265
Manutenção Mecânica Aplicada
Muito bem,
João. Excelente
trabalho!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
266
UE1 | Tecnologia de diagnóstico na manutenção
Anotações
267
Unidade de Estudo
01
AVALIAÇÃO DO
PROCESSO DE
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Argeu recebeu a ordem de serviço (OS) preditiva para fazer a análise termográfica
de um motor-bomba.
UEGRA
OCINCÉT
MANUAL
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Quando vamos comer uma fruta, por exemplo, aprendemos na infância parâmetros
como a coloração, consistência, cheiro, etc. Assim, comparamos e escolhemos o melhor
alimento, ou evitamos o mais estragado, por esse direcionamento.
Entre os meios disponíveis para realizar estes diagnósticos, podemos citar: sensores de
vibração, relógios comparadores, instrumentos de metrologia, estroboscópio, endoscópio,
etc. Vejamos em detalhe um destes meios disponíveis.
272
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
TERMOGRAFIA
Esta tecnologia capta a radiação infravermelha emitida pelos corpos e as representa por
imagens com intensidade de temperatura através de cores e números. É muito utilizada
para avaliação e diagnósticos de falha, onde não é possível o contato físico. Exemplo:
Fiquede de
Fique olho!olho!
A que distância ficar do equipamento? Você deve obedecer a distância indicada pelo fabri-
cante. Consulte sempre o manual, ele é seu instrumento de trabalho.
COMPARAÇÃO TERMOGRÁFICA
Quando conhecemos a temperatura inicial ou padrão, para uma determinada operação,
é possível identificar que há um ponto de falha quando essa temperatura sobe ou diminui
consideravelmente.
273
Manutenção Mecânica Aplicada
Vamos a um exemplo:
P1 P2
P2
Neste caso, é provável que haja um problema de alinhamento, sendo necessária a parali-
sação do conjunto, para realinhar ou realizar diagnóstico mais completo de todo o conjunto
com possíveis substituições (acoplamento, rolamento, etc.).
Sua aplicação é comum para motores, caixas de engrenagens, turbinas, rolamentos, pai-
néis, cabos, equipamentos elétricos, etc.
Logo, a termografia é muito útil ao identificar alguma propagação de calor gerada por
outro equipamento ou sistema, que venha afetar a máquina ou equipamento em estudo.
274
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Resultado da
Dados do inspeção
fabricante (temperatura
(temperatura ou imagem)
ou imagem)
Comparação
Análise de resultados
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
275
Manutenção Mecânica Aplicada
Porque Argeu sabia que precisava de parâmetros preestabelecidos pelo fabricante para
poder comparar com sua inspeção. Então, Argeu fez a análise termográfica dos mesmos
pontos que encontrou no manual do fabricante. Ao comparar, o técnico identificou uma
temperatura excessiva devido a um alto esforço. A causa era um desalinhamento no acopla-
mento do motor-bomba.
ARGEU
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
276
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Anotações
277
Unidade de Estudo
01
ANÁLISE DE
CONFORMIDADE
NA MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Após concluir o serviço, verificou no plano de manutenção que esse serviço deveria
ser de 12 em 12 meses, mas o último tinha acontecido apenas em 9 meses.
CRONOGRAMA
Jan Fev Mar Abr
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
ANÁLISE DE CONFORMIDADE
282
UE1 | Análise de conformidade na manutenção
Nesta Unidade de Estudo veremos como analisar a conformidade dos serviços de manu-
tenção prestados com referências nas indicações contidas no plano de manutenção.
Tudo começa quando vamos executar uma ordem de serviço (OS), onde encontramos
a descrição dos serviços que devem ser realizados. Então, seguimos os procedimentos:
283
Manutenção Mecânica Aplicada
Vamos supor que realizamos uma manutenção de desmontagem completa para deso-
bstruir um trocador de calor devido a sujeiras. Então, verificamos no plano de manutenção
que fizemos esse serviço três meses antes do recomendado.
284
UE1 | Análise de conformidade na manutenção
285
Manutenção Mecânica Aplicada
100
Temperatura ºC
80
60
Temp. Medida
40
20
0
1 3 5 7 9 11
Mês
Se analisarmos o ano anterior, podemos verificar que de quatro em quatro meses, o cres-
cimento de temperatura cai logo após a substituição do filtro.
286
UE1 | Análise de conformidade na manutenção
80
70
Temperatura ºC
60
50
Temp. Medida
40
30
20
10
0
1 3 5 7 9 11
Mês
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Como João Pedro poderá analisar a não conformida-
de encontrada?
João Pedro pesquisou no plano de manutenção as ordens de serviço com o histórico dos
serviços realizados e todas as medições de temperaturas. Ele reuniu os dados de tempera-
tura e observou que houve um crescimento em todos os meses, pois os filtros deveriam ter
sido substituídos conforme ordens de serviço no quarto e oitavo mês, mas não foram feitas
por falta de filtro no estoque.
100
Temperatura ºC
80
60
Temp. Medida
40
20
0
1 3 5 7
287
Manutenção Mecânica Aplicada
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo.
Vamos exercitar?
288
UE1 | Análise de conformidade na manutenção
Anotações
289
Unidade de Estudo
01
ELABORAÇÃO
DE RELATÓRIO
TÉCNICO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Essa manutenção
estava prevista
para julho!
Serviço de manutenção
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
294
UE1 | Elaboração de relatório técnico
ESTRUTURA DO RELATÓRIO
Assim como nas redações, devemos obedecer uma estrutura básica, para diminuirmos
a possibilidade de esquecer alguma informação ou embaralhar as informações. Veremos,
a seguir, as três principais estruturas de um relatório: introdução, ocorrências e conclusão.
295
Manutenção Mecânica Aplicada
CONCLUSÃO
RELATÓRIO DE MANUTENÇÃO
Introdução
Ocorrências
Conclusão
296
UE1 | Elaboração de relatório técnico
Parasaber
Para saber mais!
mais!
1 - INFORMAÇÕES:
Equipamento: Trocador de calor TAG: BR-BA-TROCAL-001
EMISSÃO :
Local: Sala dos Geradores
Assunto: Intervalo de tempo de desmontagem e limpeza
Identificar por que ocorreu a antecipação em mais de 3 meses da desmontagem para
Objetivo:
desobstrução do trocador de calor.
Emitente: João Pedro Requisito Norma Fabricante
2 - OCORRÊNCIA:
297
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
1 - INFORMAÇÕES:
Equipamento: Trocador de calor TAG: BR-BA-TROCAL-001
EMISSÃO :
Local: Sala dos Geradores
Assunto: Intervalo de tempo de desmontagem e limpeza
Identificar porque ocorreu a antecipação em mais de 3 meses da desmontagem para
Objetivo:
desobstrução do trocador de calor.
Emitente: João Pedro Requisito Norma Fabricante
2 - OCORRÊNCIA:
Descrição:
PARÂMETROS:
PROCEDIMENTOS:
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu e mãos à obra. Bom desempenho!
298
UE1 | Elaboração de relatório técnico
Anotações
299
Unidade de Estudo
01
ENTREGA STARTUP
DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
U AL
MAN
M
AN
UA
L
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
304
UE1 | Entrega startup de máquinas e equipamentos
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Startup é um termo em inglês, utilizado na indústria para ação ou processo de colocar algo
em operação.
305
Manutenção Mecânica Aplicada
TESTE DE FUNCIONAMENTO
Esta etapa consiste em realizar todos os testes necessários para confirmar as funciona-
lidades e instalação correta, além disso, ocorre após a instalação. Então, deve-se realizar a
análise de parâmetros das máquinas e equipamentos com a decodificação e interpretação
de manuais e catálogos.
1 2
Assim, como existe uma vasta aplicação na indústria de dados e informações de máqui-
nas e equipamentos, é comum a utilização de uma lista (checklist) com os passos que devem
ser seguidos e parâmetros interpretados que devem ser monitorados durante um determi-
nado período de tempo, realizando assim os primeiros testes funcionais da nova máquina.
Se necessário, devem ser realizados ajustes, conforme orientação do manual, evitando as-
sim falhas ou quebra do equipamento.
306
UE1 | Entrega startup de máquinas e equipamentos
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Para aumentar a segurança na startup, processo que ocorre após uma instalação, algu-
mas empresas recrutam outra equipe de manutenção, para seguir os mesmos passos
com outra percepção e, assim, identificar possíveis falhas não identificadas pela equipe
de manutenção da própria empresa.
Altura máxima
de elevação
Altura máxima
de sucção Sucção da bomba.
Evitar obstrução
durante operação
Deste modo, caso uma bomba hidráulica não seja instalada corretamente, obedecendo
aos parâmetros estabelecidos pelo fabricante, não funcionará corretamente, com baixa va-
zão, por exemplo, sendo necessário realizar a sua reinstalação e readequação ao sistema no
307
Manutenção Mecânica Aplicada
qual está instalada. Sendo reprovado assim no teste funcional. Na figura a seguir podemos
visualizar a identificação de 2 dados importantes (vazão e altura) na interpretação de um
manual de bombas centrífugas.
Neste caso, decodificamos uma informação importante, a instalação não atenderá seus
requisitos (vazão 1,5 m³/h), caso a altura seja superior a 21 m.
308
UE1 | Entrega startup de máquinas e equipamentos
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu e mãos à obra. Bom desempenho!
309
Unidade de Estudo
01
REQUISITOS NA
REALIZAÇÃO DE
STARTUP
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
MAN
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT UAL
ERIKA
ESTAGIÁRIA
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Nessa Unidade de Estudo veremos como identificar esses requisitos e técnicas para a
realização de um startup.
314
UE1 | Requisitos na realização de startup
Reposição de
Identificação Movimentação peças
do produto Operação Manutenção
e instalação sobressalentes
Portanto, para a instalação, deve ser lido todo o material, não apenas o item de instala-
ção, pois a correta interpretação dos demais itens pode permitir uma adaptação, ou melho-
ria na instalação, como melhoria no acesso para manutenção, facilitando a desmontagem
do equipamento para reparo, limpeza, substituição, etc.
Para ficar mais claro, vejamos o fluxograma a seguir com os passos da startup:
315
Manutenção Mecânica Aplicada
316
UE1 | Requisitos na realização de startup
Checklist startup
Status Checar Observações
OK Bomba e motor estão fixados
Positivo.
firmemente na base.
Registro de gaveta
Suporte de
fixação da
tubulação
Altura de
Aterramento sucção 8 m
Válvula de pé
(opcional)
e/ ou pré-filtro
Mínimo 30 cm
317
Manutenção Mecânica Aplicada
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Algumas empresas montam uma equipe para a pré-instalação e uma equipe para a star-
tup, assim entendem que aumentam as chances de equipes diferentes identificarem erros
antes que o equipamento faça parte de sistemas de produção.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Por que o técnico em mecânica precisa ler o manual
e o relatório de pré-instalação?
Porque com a leitura poderá identificar todos os requisitos, etapas e técnicas aplicáveis a
ajustes e regulagens do novo conjunto motor-bomba. Então, João Pedro leu todos os docu-
mentos técnicos, identificou os requisitos, etapas e técnicas aplicáveis ao ajuste e regulagem
do novo conjunto motor-bomba. Seguiu para a startup preparado, com os itens em checklist
e com o desenho esquemático, verificando e aprovando todo o processo.
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
318
UE1 | Requisitos na realização de startup
Anotações
319
Unidade de Estudo
01
REALIZAÇÃO
DE TESTES
FUNCIONAIS EM
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
AMARILDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
AMARILDO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender sobre alguns equipamentos utilizados em
testes funcionais e reconhecer as suas principais características, funcionalidades e formas
de uso, bem como a sua importância. Vamos lá?
324
UE1 | Realização de testes funcionais em máquinas e equipamentos
Vamos ver uma aplicação: queremos medir a temperatura de uma caldeira para averi-
guar se ela não está excedendo a sua temperatura máxima de trabalho.
325
Manutenção Mecânica Aplicada
326
UE1 | Realização de testes funcionais em máquinas e equipamentos
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Todo equipamento vem acompanhado do seu manual do fabricante. Fique atento às ins-
truções de conservação, manuseio, manutenção e uso, pois normalmente variam de pro-
duto para produto e fabricante para fabricante.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Agora chegou o momento de testar seus conhecimentos. Você fará itens de avaliação
para fixar melhor o conteúdo estudado até o momento. Vamos lá?
327
Unidade de Estudo
01
AVALIAÇÃO DO
PROCESSO DE
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que João deve comparar os resultados obtidos com o teste de vibração com os esta-
belecidos em documentos técnicos?
Conhecimento em pauta!
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS
Quando obtemos os resultados de um exame clínico, levamos a um médico que compa-
ra esses resultados com valores que são considerados saudáveis e verifica se estão dentro
das referências estabelecidas para a saúde. Caso não estejam, medidas devem ser tomadas
para se alcançar a melhor condição de saúde possível.
Na indústria isso também acontece. Sempre que fazemos algum tipo de teste funcional
em um equipamento, por exemplo, uma análise de temperatura, devemos comparar os
resultados obtidos com os fornecidos em documentações técnicas, sejam informações cedi-
das pelo próprio fabricante ou por normas.
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender o que são testes funcionais, a importância
de se realizar a comparação dos resultados obtidos e como podemos realizar essa compa-
ração.
332
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
TESTES FUNCIONAIS
Os testes funcionais têm a função de verificar se o equipamento está funcionando corre-
tamente, como é o caso de uma análise de vibração, ou averiguar se ele irá funcionar cor-
retamente pelo período desejado, como é o caso de uma análise por partícula magnética.
Análise de vibração
Indica se o nível de vibração é adequado.
Análise térmica
Indica se o equipamento está funcionando na faixa de
temperatura para a qual ele foi projetado.
Teste de estanqueidade
333
Indica se existe algum tipo de vazamento que afete o
Análise térmica
Manutenção Mecânica Aplicada
Indica se o equipamento está funcionando na faixa de
temperatura para a qual ele foi projetado.
Teste de estanqueidade
Indica se existe algum tipo de vazamento que afete o
funcionamento de uma tubulação ou um tanque, por
exemplo.
É importante ressaltar que durante uma manutenção preditiva, mesmo que os resulta-
dos obtidos estejam dentro do intervalo desejado, sempre se deve anotar os valores encon-
trados para poder montar um histórico do equipamento e facilitar o processo de monito-
ramento.
Agora você vai ver, através de um exemplo, como realizamos essa comparação. Vamos
lá?
COMPARANDO RESULTADOS
Vamos imaginar que você ficou responsável por realizar uma análise térmica de um con-
junto motobomba para comprovar que ele estava funcionando na faixa de temperatura
recomendada. Para isso, você fez um teste termográfico.
334
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Com os resultados obtidos no teste termográfico, você verificou que um dos rolamentos
estava trabalhando com um temperatura de 130º C. Mas apenas com essa informação não
é possível afirmar se o conjunto está funcionando de forma adequada. Por esse motivo, con-
sulta-se o manual do fabricante para saber a faixa de temperatura de operação adequada
do rolamento. Assim, partimos para a comparação de resultados conforme a imagem:
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando: Por que João deve comparar os resultados obtidos
com o teste de vibração com os estabelecidos em documentos técnicos?
335
Manutenção Mecânica Aplicada
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Agora chegou o momento de testar seus conhecimentos. Você fará itens de avaliação
para fixar melhor o conteúdo estudado até o momento. Vamos lá?
336
UE1 | Avaliação do processo de manutenção
Anotações
337
Unidade de Estudo
01
AJUSTES NO
CRONOGRAMA DE
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Que tipo de ação Valdomiro pode tomar para o resultado encontrado na análise de óleo?
Conhecimento em pauta!
No setor de manutenção ocorre da mesma forma. O vídeo a seguir nos mostra como as
empresas planejam seus serviços de manutenção. Vamos assistir!
342
UE1 | Ajustes no cronograma de manutenção
Ajustes no
cronograma
343
Manutenção Mecânica Aplicada
TESTES FUNCIONAIS
Os testes funcionais consistem na avaliação simples de funcionalidade das máquinas e
equipamentos. Vamos supor que precisamos fazer o teste funcional em um conjunto mo-
tor-bomba, sabendo que trabalham a uma vazão de 20 m³/h. Então, acionamos a bomba e
verificamos se a vazão está correta. Caso não esteja, é necessário fazer alguma atividade de
manutenção para corrigir este defeito, ou podemos monitorar e acompanhar as alterações
e definir alterações no nosso cronograma de manutenções, medições, etc.
344
UE1 | Ajustes no cronograma de manutenção
Criticidade A
Equipamento em que a sua interrupção
provoca uma grande perda no processo
produtivo, possui um grande perigo ao
meio ambiente e à segurança dos
colaboradores.
Criticidade A
Criticidade B Alta
Criticidade B Baixa
A sua interrupção afeta o processo
produtivo, contudo existe uma reposição
fácil para ela, também pode causar Criticidade C
impactos ambientais, mas reversíveis.
Criticidade C
A interrupção do funcionamento do
equipamento não afeta a produção.
Então, é comum as máquinas e equipamentos que possuem criticidade alta serem mais
monitorados através de análises diagnósticas, e além disso de terem as suas atividades de
manutenção priorizadas em relação às outras. Deste modo, se tiver que ser feita uma ativi-
dade de manutenção em um equipamento que tenha criticidade A e outro que tenha critici-
dade C, o equipamento com criticidade A terá suas atividades realizadas primeiro.
Com os critérios definidos, vamos ver agora como podemos definir os ajustes em um
cronograma?
345
Manutenção Mecânica Aplicada
AJUSTES NO CRONOGRAMA
Em algumas situações, é necessária a realização de ajustes do cronograma.
346
UE1 | Ajustes no cronograma de manutenção
Análise no cronograma,
análise de óleo semanal
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Que tipo de ação Valdomiro pode tomar para o re-
sultado encontrado na análise de óleo?
Planejamento
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
347
Unidade de Estudo
01
AVALIAR PARA
VALIDAR
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
De onde está
vindo este
barulho?
ANDO
FERN ICO
TÉCN
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Onde Fernando pode encontrar as referências técnicas sobre o equipamento para ajudar
a resolver o problema da vibração?
Conhecimento em pauta!
352
UE1 | Avaliar para validar
Nesta Unidade de Estudo veremos como a análise de dados coletados dos equipamen-
tos durante o processo de manutenção pode auxiliar nos ajustes prevenindo de acontecer
anormalidades nos equipamentos, evitando falhas e riscos à segurança.
A realização dessas atividades pode modificar alguns dados encontrados nas condições
iniciais? Para encontrar a resposta, observe o esquema a seguir.
Manutenção realizada!
SIM NÃO
SIM
Vamos voltar para a seguinte pergunta: a realização dessas atividades pode modificar
alguns dados encontrados nas condições iniciais? SIM, pode! As medidas e valores de nivela-
mento, alinhamento e balanceamento podem sofrer modificações. Dessa maneira, é muito
importante que esses dados sejam registrados para posterior consulta, facilitando alcançar
353
Manutenção Mecânica Aplicada
a condição ideal após o procedimento. Assista ao vídeo a seguir para saber mais sobre a
etapa de manutenção. Vamos lá!
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
Pronto, problema
resolvido!
FERNANDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
355
Unidade de Estudo
01
INTERPRETAÇÃO
DE MANUAIS E
CATÁLOGOS PARA
O CONTROLE DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
A L
NU
MA
M
AN
UA
L
ARGEU
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Onde Argeu pode obter orientações necessárias para realizar a desmontagem e a monta-
gem da bomba hidráulica realizando a troca do rolamento corretamente?
Conhecimento em pauta!
Ligar
aparelho
Colocar a celular
tampa
Colocar traseira
bateria
Inserir
cartão de
Remover memória
a bateria
Retirar a
tampa
Desligar traseira
aparelho
celular
Na indústria não é diferente. Cada procedimento realizado obedece às etapas que devem
ser cumpridas de acordo com as indicações contidas nos manuais e catálogos dos fabrican-
tes. Nesta Unidade de Estudo veremos como esses documentos podem orientar o controle
dos processos de desmontagem e montagem de equipamentos.
360
UE1 | Interpretação de manuais e catálogos para o controle da manutenção
Dimensionamento de peças e
Ferramentas utilizadas
componentes com suas
durante os procedimentos.
referências comerciais.
Equipamentos auxiliares
Instruções de intervenção no
necessários (ponte rolante, talha,
equipamento.
guindastes, etc.).
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Além de manuais, tabelas e catálogos impressos, os fornecedores e representantes dos
equipamentos também dispõem de arquivos digitais, facilitando a visualização do conteúdo.
Uma das vantagens é conseguir obter todas as informações na palma da mão. Além disso,
várias pessoas podem obter as mesmas informações ao mesmo tempo, sem ter que se re-
vezar para consultas. E também, no caso de consulta a um catálogo on-line, o profissional
tem o benefício de obter informações atualizadas.
361
Manutenção Mecânica Aplicada
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma NR 12, que trata sobre os manuais a partir do tópico 13. Nele, existem
diversas orientações até o 12.13.5.3, por exemplo: quando o manual for extraviado ou ine-
xistente.
362
UE1 | Interpretação de manuais e catálogos para o controle da manutenção
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Onde Argeu pode obter orientações necessárias para realizar a desmontagem e a monta-
gem da bomba hidráulica realizando a troca do rolamento corretamente?
Argeu pode encontrar as informações nos manuais, catálogos e tabelas técnicas forne-
cidas pelo fabricante. Após analisar esses materiais, Argeu conseguiu, de maneira rápida e
eficiente, interpretar os componentes da bomba hidráulica, substituir o rolamento, realizar
a desmontagem e montagem correta, finalizar a manutenção e garantir o funcionamento
dentro da normalidade.
UAL
MAN
M
AN
U
AL
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
363
Unidade de Estudo
01
FERRAMENTAS
PARA
MANUTENÇÃO E
CONTROLE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
CONTROLANDO E MANTENDO
Ao longo da vida, estamos expostos a várias condições adversas, que podem trazer algum
risco à saúde. Quando estamos com baixa imunidade, a probabilidade de ficarmos doen-
tes é maior. Para evitar situações como essas, podemos nos vacinar em postos de saúde,
utilizando um cartão de vacinação para fazermos o controle, para saber se existe alguma
vacina que não recebemos, que está em atraso, ou quando será a próxima aplicação. Dessa
maneira, consegue-se realizar o acompanhamento das aplicações no organismo, evitando
doenças que prejudicam nossa saúde.
368
UE1 | Ferramentas para manutenção e controle
Relatórios de manutenção
Catálogos
FERRAMENTAS DE CONTROLE
Diversas ferramentas de controle são empregadas para gerenciar a manutenção. Abaixo
vamos detalhar as mais usuais na indústria:
Verificando no
relatório, o
histórico sobre
o equipamento.
369
Manutenção Mecânica Aplicada
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a NR 01, item 1.7, alínea “b”, para saber quais são os requisitos de segurança e
medicina do trabalho em relação à ordem de serviço (OS).
370
UE1 | Ferramentas para manutenção e controle
371
Manutenção Mecânica Aplicada
Tipo Potência W
Cafeteira doméstica 600
Chuveiro 220 V 6000
Ferro de passar 1000
Máquina de lavar roupas 1000
Televisor 300
372
UE1 | Ferramentas para manutenção e controle
Identifica os padrões
O técnico faz o rastreio E realiza o reparo correto
e referências
Dessa forma, basta o técnico realizar a busca por relatórios ou OS, manuais e catálogos
e realizar a rastreabilidade das informações com base nos padrões e referências técnicas.
Assim, o técnico poderá identificar uma substituição inadequada, anomalias ou falhas na
rastreabilidade e poderá se organizar para realizar a manutenção de forma correta.
Vocêsabia?!
Você sabia?!
A manutenção preventiva utiliza a maioria das ferramentas de controle da manutenção
aqui discutidas, com o objetivo de evitar quebras e falhas indesejáveis através da análise
dos registros fornecidos nos relatórios, tabelas e OS. Já a manutenção preditiva utiliza da-
dos coletados para antecipar falhas de acordo com o comportamento do equipamento. Os
dados colhidos são inseridos nos documentos, permitindo a rastreabilidade e controle da
manutenção.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque, com isso, ele poderá realizar a rastreabilidade do serviço, considerando os pa-
drões e referências técnicas utilizadas no último reparo.
373
Manutenção Mecânica Aplicada
FERNANDO
TÉCNICO
FERNANDO FERNANDO
TÉCNICO TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
374
UE1 | Ferramentas para manutenção e controle
Anotações
375
Unidade de Estudo
01
RISCOS
OCUPACIONAIS
NAS OPERAÇÕES
DE MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que o técnico em mecânica terá que analisar os riscos envolvidos nas atividades de
manutenção?
Conhecimento em pauta!
RISCOS OCUPACIONAIS
Muitas vezes, não percebemos os riscos envolvidos em nossas atividades do dia a dia,
pois realizamos muitas atividades naturalmente, por exemplo, atravessar uma avenida.
Nas rotinas industriais, sempre devemos avaliar os riscos envolvidos às atividades e to-
mar todas as ações possíveis para eliminá-los antes de iniciar os trabalhos. Todas as si-
tuações de perigo em que um funcionário está exposto, e que fazem parte dos trabalhos
diários, chamamos de riscos ocupacionais.
380
UE1 | Riscos ocupacionais nas operações de manutenção
Bloqueio de equipamentos ou
Bloqueio de linha hidráulica
sistemas elétricos
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma específica para princípios fundamentais e medidas de proteção que
garantem a saúde e a integridade física dos trabalhadores, a NR 12 – SEGURANÇA NO TRA-
BALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
Vamos ver, na ilustração a seguir, alguns tipos de energias que estão envolvidas nas ativi-
dades das indústrias, assim como onde normalmente são aplicadas e as consequências de
acidentes caso os riscos não sejam observados e tomados os devidos cuidados.
Circuitos hidráulicos
Hidráulica / Pneumática Pressão, Contaminação, Intoxicação.
e pneumáticos, etc.
Linhas de vapor,
Térmica Queimadura, Congelamento, Pressão.
vaso de pressão.
Outras
381
Manutenção Mecânica Aplicada
3 - Realizar a
1 - Bloquear 2 - Testar / Verificar
manutenção
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
Se um técnico tiver que fazer manutenção em equipamento em linhas de vapor, ele reco-
nhece a energia térmica (risco de queimadura e projeções de peças por pressão, etc.), iden-
tifica sua origem, comunica a equipe envolvida e avalia como será possível esse bloqueio.
A C
Equipamento A
Caldeira
Equipamento B
B D
382
UE1 | Riscos ocupacionais nas operações de manutenção
Com a realização de bloqueios, é possível realizar os trabalhos com a certeza de que não
existirá o acionamento inadvertido, evitando graves acidentes físicos e materiais.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Por que o técnico em mecânica terá que avaliar os
riscos envolvidos à sua atividade de manutenção?
Manômetro
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
384
UE1 | Riscos ocupacionais nas operações de manutenção
Anotações
385
Unidade de Estudo
01
INSTALAÇÃO DE
SINALIZAÇÕES DE
SEGURANÇA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
João Pedro recebeu uma ordem de serviço para a execução dos processos de desmonta-
gem e reparo nas conexões da linha de vapor que estavam acopladas a uma caldeira. Para
isto, ele teria que avaliar os riscos da área e aplicar as sinalizações de segurança de acordo
com as necessidades.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
A NECESSIDADE DE SINALIZAR
390
UE1 | Instalação de sinalizações de segurança
A NR 12, no seu item 12.11.3, define a sinalização com cartão ou etiqueta para o bloqueio
mecânico e elétrico na posição de desligado ou fechado de todos os dispositivos de corte de
fontes de energia, a fim de impedir a reenergização.
NR
26
Para que essa identificação seja entendida por todos os trabalhadores, a empresa deve
utilizar o sistema de cores para identificar equipamentos de segurança, delimitar áreas, ad-
vertir sobre riscos, etc., lembrando que estes dispositivos de identificação não dispensam o
emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
Vamos supor que um equipamento irá passar por intervenção para manutenção. Após a
avaliação dos riscos, é determinado o perímetro de segurança, para evitar acidentes com os
profissionais que não irão atuar na manutenção da máquina.
391
Manutenção Mecânica Aplicada
Porém, se não houver um aviso exposto de forma visível, as pessoas irão ultrapassar os
limites de segurança estabelecidos, podendo se acidentar. Para eliminar essa possibilidade,
deve-se sinalizar os riscos, de forma que chamem a nossa atenção. Por exemplo: faixas ze-
bradas, cones e placas.
Quando falamos que devemos analisar os riscos, nos referimos a visar à aplicação correta
dos meios de sinalização. Por exemplo, em um sistema de tubulações industriais, onde te-
nha sido realizado um bloqueio em determinado trecho, aplicar na passagem da informação
uma faixa zebrada não é tão eficaz. Muito mais eficiente é a utilização de uma etiqueta de
identificação, como é possível verificar na imagem a seguir.
392
UE1 | Instalação de sinalizações de segurança
Este é um caso em que se mostra como devemos sinalizar um bloqueio através de uma
etiqueta de identificação.
Quando não sinalizamos, damos oportunidade para a ocorrência de acidentes, assim de-
vemos sempre avaliar o local e isolar antes da execução de qualquer tipo de serviço que
possa pôr em riscos a integridade dos trabalhadores.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
João Pedro analisou o serviço de manutenção e percebeu que o mesmo apresentava al-
guns riscos, como: movimentação de cargas e alta temperatura das caldeiras operacionais
que estão ao lado (em funcionamento).
Observando o perigo, João Pedro sinalizou a área com a fita zebrada, isolando o local,
visando evitar a ocorrência de acidentes de trabalho.
393
Manutenção Mecânica Aplicada
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
394
UE1 | Instalação de sinalizações de segurança
Anotações
395
Unidade de Estudo
01
NIVELAMENTO E
ALINHAMENTO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Ok!
DÉCIO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais instrumentos Décio poderá utilizar para verificar o nivelamento e alinhamento das
bombas centrífugas?
Conhecimento em pauta!
ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO
Quando estamos dirigindo um automóvel, às vezes, notamos que o volante está puxando
para um dos lados, ou então tem uma certa vibração.
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender quais são os principais equipamentos utiliza-
dos para verificar o alinhamento e o nivelamento dos equipamentos industriais. Vamos lá?
ALINHAMENTO - INSTRUMENTOS
Assista ao vídeo a seguir e entenda um pouco sobre o alinhamento de um equipamento
rotativo.
400
UE1 | Nivelamento e alinhamento
Tipo de
Imagens Instrumentos Características desalinhamento
avaliado
Usados em Desalinhamento
Régua
equipamentos radial
com baixo rpm,
eixos de grandes
diâmetros e em
Calibrador casos de urgência. Desalinhamento
de folga angular
Apresenta maior
precisão nos resultados, Desalinhamento
Alinhador
mais fácil de operar e radial e angular
a laser
mais caro se comparado
com os demais.
NIVELAMENTO – INSTRUMENTOS
Deixar o equipamento sobre uma superfície plana é importante, pois, além de reduzir as
dificuldades para a realização do processo de alinhamento, permite o funcionamento corre-
to do equipamento, impedindo o surgimento de esforços adicionais. Nas imagens a seguir,
observe os principais instrumentos utilizados para medir o nivelamento:
401
Manutenção Mecânica Aplicada
Nível de bolha
de base plana Esquadro de nível
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retornar o problematizando? Quais instrumentos Décio poderá utilizar para a ve-
rificar o nivelamento e alinhamento das bombas centrífugas?
402
UE1 | Nivelamento e alinhamento
Durante a montagem das bombas, Décio utilizou um nível para verificar a base
e uma régua para verificar o alinhamento entre os eixos e antes de colocar o
conjunto em funcionamento...
DÉCIO
TÉCNICO
0
10
90
20
80
30
70
40
60 50
DÉCIO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede com atenção.
403
Unidade de Estudo
01
ANÁLISE DE
PARÂMETROS E
FERRAMENTAS DE
CONTROLE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como João Pedro poderá identificar os parâmetros que foram considerados na manu-
tenção para realizar a montagem definitiva e colocar o equipamento operando novamente?
Conhecimento em pauta!
PARÂMETROS ESCOLHAS
408
UE1 | Análise de parâmetros e ferramentas de controle
FERRAMENTAS DE CONTROLE
Durante os procedimentos de manutenção, o profissional deve ficar atento às condições
das máquinas e equipamentos. Antes de realizar a intervenção, os dados importantes de-
vem ser registrados como:
Descrição dos serviços: Prazo (h) Hora inicial Hora final Assinatura do
responsável
RELATÓRIO Montagem da linha de vapor. 1
Procedimentos Manuais
Utilizar o procedimento interno de montagem -
número 01.
Segurança
Utilizar todos os equipamentos de proteção individual padrão.
A consulta desses documentos auxilia o responsável pela manutenção, uma vez que são
encontrados no histórico da máquina, dicas de desmontagem e montagem, medidas e valo-
res de calibração, alinhamento e funcionamento.
409
Manutenção Mecânica Aplicada
40 60 80
20 100
0 120
Agora que conhecemos as ferramentas de controle e sabemos que elas permitem a iden-
tificação de parâmetros de máquinas e equipamentos, vamos a dois exemplos de parâme-
tros importantes na manutenção?
ALINHANDO E NIVELANDO
Ao realizar a desmontagem e montagem de um equipamento ou conjunto rotativo, de-
vem ser tomadas algumas medidas para que o mesmo funcione corretamente após finaliza-
da a manutenção. Ao exemplo de um conjunto motor-bomba, ligado por um acoplamento,
deve-se realizar tanto o alinhamento do conjunto, quanto seu nivelamento, pois qualquer
variação nas medidas padrão ou ferramentas de controle (Manual do fabricante) pode oca-
sionar:
Ruídos Aquecimento
Desgaste prematuro
de componentes Redução do
(eixo, rolamento, Além disso, o motor não desempenho, etc.
acoplamento) conseguirá transmitir o torque
necessário para o
funcionamento da bomba.
410
UE1 | Análise de parâmetros e ferramentas de controle
O Alinhamento tem como objetivo principal manter a colinearidade (mesmo centro) entre
os eixos das máquinas. Para identificar a diferença entre os eixos e permitir os ajustes ne-
cessários ao alinhamento, utilizamos instrumentos no processo conforme figuras a seguir:
RELÓGIO COMPARADOR
CALIBRADOR DE LÂMINAS
ANALÓGICO
Agora que você já viu sobre Alinhamento, vamos falar um pouco sobre o Nivelamento.
NÍVEL DE PRECISÃO
411
Manutenção Mecânica Aplicada
FERRAMENTA DE CONTROLE
Registrar ou atualizar
as ocorrências e
Identificação de parâmetros
parâmetros nas
ferramentas de controle
Causa Efeito
Conjunto Desgaste
prematuro Correção
motor-bomba
desalinhado e redução de
eficiência
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Como João Pedro poderá identificar os parâmetros que foram considerados na manu-
tenção para realizar a montagem definitiva e colocar o equipamento operando novamente?
412
UE1 | Análise de parâmetros e ferramentas de controle
MANUAL
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de aplicar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo. Não
perca tempo, aplique-os! Sucesso!
413
Unidade de Estudo
01
REQUISITOS PARA
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
EMPILHADEIRA
VALDOMIRO
GERENTE
EMPILHADEIRA
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais requisitos são identificados nas normas pertinentes, para a utilização da empilha-
deira no setor de manutenção da Metaltech?
Conhecimento em pauta!
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Imagine uma situação em que uma pessoa comprou alguns sacos de cimento. O cami-
nhão os trouxe até a frente da casa, porém é necessário levá-los para a parte de dentro,
onde está ocorrendo uma reforma.
Nesse caso, a movimentação pode ser realizada de maneira adequada e segura através
de um carro de mão.
418
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
419
Manutenção Mecânica Aplicada
RECOMENDAÇÕES:
Aqui não abordamos todas as recomendações contidas na norma, mas já vemos exem-
plos que evitam graves acidentes.
Em relação aos riscos ergonômicos, é importante salientar que as cargas a serem trans-
portadas manualmente não devem ter peso excessivo, além disso, a postura deve estar
adequada.
420
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
REQUISITOS
421
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
5. A empilhadeira, movida por motor a combustão, não deverá operar em ambientes fe-
chados e sem ventilação, a não ser que possua mecanismos neutralizadores adequa-
dos.
VALDOMIRO
GERENTE
422
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
423
Unidade de Estudo
01
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O processo de injeção de peças de plástico estava indo bem na Metaltech, até que
um vazamento no sistema de refrigeração do molde fez com que houvesse uma
interrupção.
ODNANREF
OCINCÉT
FERNANDO
TÉCNICO
ODNANREF
OCINCÉT
FERNANDO
TÉCNICO
O que está
AMARILDO
TÉCNICO
acontecendo?
ODNANREF
OCINCÉT
FERNANDO
TÉCNICO
UE1 | Movimentação de carga
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais equipamentos e acessórios devem ser selecionados para movimentar este molde
da injetora para o setor de manutenção?
Conhecimento em pauta!
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Você já viu como a água de um poço é transportada manualmente para cima?
Uma das maneiras mais comuns é utilizando uma corda e um balde. E para facilitar a
execução dessa tarefa e torná-la mais segura, pode-se utilizar a roldana como acessório.
Confira a seguir:
429
Manutenção Mecânica Aplicada
Não. É necessário identificar qual o equipamento adequado para movimentar cada tipo
de carga. É preciso levar em consideração:
O Peso;
As dimensões;
430
UE1 | Movimentação de carga
431
Manutenção Mecânica Aplicada
ACESSÓRIOS
Os acessórios irão possibilitar que as cargas sejam movimentadas através dos equipa-
mentos. Veja, a seguir, alguns dos acessórios mais utilizados na movimentação de cargas.
432
UE1 | Movimentação de carga
! Fique
Fique porpor dentro!
dentro!
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Para retirar o molde da máquina injetora, deve ser utilizada a ponte rolante, por possuir
grande capacidade de carga e curso para içamento. Como acessórios devem ser utilizados
os olhais, ganchos e correntes com capacidade igual ou superior a 6,2 t. Para transportar o
molde para o setor de manutenção, deve ser utilizada uma empilhadeira com um operador
devidamente habilitado.
ODNANREF
OCINCÉT
AMARILDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
433
Unidade de Estudo
01
CARACTERÍSTICAS
DA INSTALAÇÃO E
REINSTALAÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ANDRÉ
TÉCNICO
MANUAL CNC
Com certeza. Assim que
o manual da fresadora
VALDOMIRO
GERENTE
ANDRÉ
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
CN UAL
C
N
MA
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que André leu o manual da nova fresadora a CNC que irá chegar e logo depois foi ao
local onde pretendem instalar?
Conhecimento em pauta!
AMBIENTE ADEQUADO
Ao pensar em comprar uma cama, uma das primeiras coisas que fazemos, além de anali-
sar o conforto, é verificar as medidas, assim saberemos se ela cabe no quarto, se vai sobrar
espaço para nos movimentarmos confortavelmente, se não atrapalhará o uso dos móveis,
ou seja, se o ambiente é adequado para recebê-la. Então, reunimos as informações do am-
biente, fazemos um desenho simples para termos uma visão de todas as informações e
atualizamos com as dimensões da nova cama que desejamos comprar.
3,00
2,00
Porta
0,60 2,00x0,60
0,50
3,00
1,35x35
1,40 2,00x1,40
0,50
Janela 0,75
1,10
Na indústria, isso também acontece. O ambiente tem que estar preparado de forma ade-
quada para a instalação de novas máquinas e equipamentos, evitando qualquer tipo de
risco ao trabalhador e permitir o funcionamento correto, sem restrições.
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender as principais características e condições que
viabilizam a instalação de máquinas e equipamentos na indústria. Vamos lá?
438
UE1 | Características da instalação e reinstalação
ARRANJO FÍSICO
Assim como no exemplo dado anteriormente, na indústria também precisamos reunir
mais informações sobre um novo equipamento a ser instalado. Tomando como exemplo
uma fresadora a CNC, observe, no quadro a seguir, algumas informações importantes que
foram reunidas:
ALGUMAS
COMO É O NOVO INFORMAÇÕES
CARACTERÍSTICAS
EQUIPAMENTO? ESPECÍFICAS
TÉCNICAS
Elétrica
Energia 380 kva
Combustão
Grande
Dimensões 3000 X 4000 X 2500 mm (L X C X H)
Pequeno
Pesado
Peso 3500 kg
Leve
Temperatura Baixa
20ºC
de operação Alta
Não propaga
Vibração Pouca
Propaga
Não propaga
Ruído Pouca
Propaga
Não necessário
Nivelamento Necessário
Necessário
439
Manutenção Mecânica Aplicada
Parasaber
Para saber mais!
mais!
A Norma Regulamentadora NR 12 aborda a segurança no trabalho em máquinas e equi-
pamentos. Em um dos seus itens, ela especifica as distâncias mínimas do ambiente durante
o momento de instalação, reinstalação e uso das máquinas, visando a segurança do traba-
lhador e o funcionamento correto do equipamento. A norma aborda as áreas de circulação,
os espaços ao redor do equipamento, o piso do local onde a máquina será instalada, etc.
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS COMO FUNCIONA PROVIDENCIAR
TÉCNICAS
Disponibilidade de energia elétrica
Energia Elétrica Combustão compatível e tomada com a capacidade
adequada
Grande Pequeno Espaço físico adequado e verificar acesso
Dimensões
para entrada do equipamento no local
Equipamento de movimentação
Pesado Leve (empilhadeira) com capacidade de carga
Peso
adequada e o piso deverá suportar o peso
do equipamento
Temperatura de Baixa
operação Alta Sala com ar-condicionado
Vibração Não propaga Propaga Pouca
Ruído Não propaga Propaga Pouco
Instrumento com precisão para nivelar o
Nivelamento Não necessário Necessário equipamento
440
UE1 | Características da instalação e reinstalação
Bancada de produção
Bancada de ferramentaria
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Por que André leu o manual da nova fresadora a CNC que irá chegar e logo depois foi ao
local onde pretendem instalar?
ANDRÉ
TÉCNICO
M CN
AN C
U
AL
AL
Então, André fez um desenho, analisou como viabilizaria a instalação da máquina,
desde a retirada do caminhão e deslocamento da mesma até o local a ser
instalada.
ANDRÉ
TÉCNICO
ÉRDNA
OCINCÉT
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Boa sorte!
442
UE1 | Características da instalação e reinstalação
Anotações
443
Unidade de Estudo
01
INSTALAÇÃO
DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
A Metaltech adquiriu uma nova caldeira para auxiliar no processo de banho químico
das peças fabricadas e está planejando o seu processo de instalação.
ARGEU
TÉCNICO
ANDRÉ
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Após realizarmos a conexão de um aparelho de som a uma televisão, a primeira coisa que
fazemos é verificar se ele está funcionando de forma adequada: se as caixas de som estão
posicionadas corretamente, se as conexões estão corretas.
Na indústria também é assim, precisamos interpretar as normas técnicas para que a ins-
talação e funcionamento do equipamento ocorra corretamente e sem oferecer riscos.
448
UE1 | Instalação de Máquinas e Equipamentos
NORMAS TÉCNICAS
A consulta às normas é igualmente importante. Temos normas nacionais e internacionais
que foram criadas a partir de experiências ou ocorrências e que oferecerem bons resulta-
dos, são consideradas boas práticas e métodos obrigatórios.
449
Manutenção Mecânica Aplicada
APLICAÇÃO PRÁTICA
Para compreender melhor a importância da utilização do manual do fabricante e das
normas, vamos tomar como exemplo o processo de instalação de uma caldeira a vapor em
um ambiente fechado.
Leitura de desenho do
equipamento (partes e Listagem de peças
desenho de conjunto) e ferramentas
Se conexões a serem
Obtenção de
feitas em campo
dimensionais ou de
deverão ser
torques a serem
aparafusadas,
aplicados a parafusos
soldadas, rebitadas
Cuidados com a
movimentação
Preparação do ambiente (conforme orientação
de instalação (material do fabricante e
de base, por exemplo) indicação no próprio
equipamento)
Temperatura de
Pressão de operação
operação
Segundo passo: depois, consulta-se a Norma Regulamentadora 13, que estabelece como
deve estar o arranjo físico para a instalação e operação das caldeiras, obtendo os seguintes
requisitos:
Local deve possuir um sistema de captação e lançamento dos gases gerados por
ela, bem como um sistema de iluminação.
450
UE1 | Instalação de Máquinas e Equipamentos
Terceiro passo: com esses parâmetros obtidos, antes de o equipamento começar a pro-
dução, deve-se realizar testes e inspeções para se certificar de que ele está dentro dos limi-
tes estabelecidos. Caso não esteja, é necessário corrigi-lo e adequá-lo.
Conclusão: é importante alertar que na situação descrita foram usados apenas alguns
exemplos de parâmetros de instalação e operação que as normas e o fabricante trazem,
mas que no ambiente industrial devem ser analisados todos os parâmetros fornecidos: tem-
peratura, pressão, nivelamento, alinhamento, arranjo físico, integridade estrutural, material
utilizado, entre outros. Devemos também ficar atentos às normas específicas que podem
existir dentro de uma empresa.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
451
Manutenção Mecânica Aplicada
ARGEU
TÉCNICO
ANDRÉ
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Boa sorte!
452
UE1 | Instalação de Máquinas e Equipamentos
Anotações
453
Unidade de Estudo
01
APLICAÇÃO DE
ELEMENTOS DE
VEDAÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ANDRÉ
TÉCNICO
André,
técnico mecânico da Metaltech.
ANDRÉ
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais procedimentos André deverá empregar para a retirada das gaxetas deterioradas e
a instalação das novas?
Conhecimento em pauta!
VEDAÇÃO
Para impedir que o líquido presente em uma garrafa de vinho vaze ou que entre em con-
tato com o ar por um longo período, nós utilizamos uma rolha. Essa rolha é considerada um
elemento de vedação.
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender um pouco mais sobre essas peças, tecnolo-
gias e técnicas empregadas na substituição e instalação de um dos mais importantes ele-
mentos de vedação: a gaxeta.
458
UE1 | Aplicação de elementos de vedação
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
Os elementos de vedação são projetados levando em consideração diversos fatores, por
exemplo:
459
Manutenção Mecânica Aplicada
SUBSTITUIÇÃO DE GAXETAS
A gaxeta é usada principalmente em vedações de válvulas e bombas. Ela é feita de diver-
sos tipos de materiais, como: algodão, asbesto, borracha, entre outros.
Assista ao vídeo para conhecer os passos para a substituição das gaxetas antigas e a ins-
talação das novas.
As gaxetas devem ser montadas de tal modo que os cortes fiquem em lados opostos,
como mostra a imagem a seguir:
460
UE1 | Aplicação de elementos de vedação
Corte
Corte
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
As gaxetas devem ser retiradas com algum equipamento pontiagudo, como um saca-ga-
xeta. Logo depois, deverá ser feita uma inspeção e limpeza da caixa de gaxeta.
Em seguida, André deverá colocar as novas gaxetas no local com o auxílio de algum posi-
cionador, lembrando-se de alternar em 180º a posição dos cortes.
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Boa sorte!
461
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
APLICADAS A
SISTEMAS DE
BOMBEAMENTO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
466
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a sistemas de bombeamento
SISTEMAS DE BOMBEAMENTO
Usamos na indústria o sistema de bombeamento para deslocar um fluido de um local
para outro. Estes sistemas, normalmente, são compostos por:
Motores
Vamos ver um pouco mais sobre a instalação de bombas hidráulicas e sua influência nas
manutenções.
BOMBAS HIDRÁULICAS
De forma geral, quando utilizamos bombas hidráulicas, não basta transferir o fluido. É
necessário que ele seja transferido na vazão, pressão e temperatura ideais, caso contrário,
o objetivo pretendido não será alcançado.
467
Manutenção Mecânica Aplicada
Altura máxima
de elevação
Altura máxima
de sucção
468
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a sistemas de bombeamento
Então, sempre que houver a necessidade de realizar a alteração dos parâmetros do sis-
tema ou a necessidade da troca de algum componente, é fundamental a análise do manual
do fabricante, tanto para a análise do sistema quanto das vedações (necessidade de subs-
tituição devido ao desgaste ou alterações na temperatura de trabalho), ou alturas máximas
de elevação e sucção mais adequadas para o novo cenário da instalação e reinstalação do
equipamento.
O
UAL D
MAN MENTO
P A
EQUI
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Os selos mecânicos são responsáveis pela vedação das bombas e assim são elementos
de elevada importância no controle de parâmetros de operação, pois são eles que mantêm
o fluido internamente na bomba, garantindo a vazão de trabalho.
469
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Porque, na alteração realizada por João Pedro, não foi considerada a altura máxima de
elevação de uma das bombas hidráulicas.
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
VALDOMIRO
GERENTE
Pronto, consegui
aumentar ainda mais
a vazão do sistema
de bombeamento.
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ORIMODLAV
ETNEREG
470
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a sistemas de bombeamento
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede com atenção.
471
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
PARA
COMPRESSORES
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que o compressor B tem a sua troca de óleo em intervalos de tempo diferentes dos
outros compressores idênticos?
Conhecimento em pauta!
476
UE1 | Técnicas de manutenção para compressores
Entrada de ar
Quadro
Mínimo elétrico
X mm
477
Manutenção Mecânica Aplicada
RECOMENDAÇÕES DO AMBIENTE
O ambiente em que o equipamento se encontra é de fundamental importância para o
seu funcionamento. Vejamos alguns casos:
Entrada de ar
Mínimo Y mm
conforme
recomendação do
fabricante
Chave contatora
com relé de falta
Mínimo de fase
X mm
Quadro
elétrico
478
UE1 | Técnicas de manutenção para compressores
Caso não seja possível essas alterações, o técnico deve limpar o filtro em uma periodici-
dade menor do que o recomendado pelo fabricante. Isto é, se a recomendação de limpeza
é mensal, é indicada a limpeza, semanalmente, pois o equipamento estará operando em
condições adversas do projetado. O tempo para a deterioração do filtro será menor.
479
Manutenção Mecânica Aplicada
MANUTENÇÃO DE COMPRESSORES
Instalação de Priorizar as
acordo com instruções do
instruções do fabricante
fabricante para a
manutenção
Se não for
Reinstalar o possível,
Instalação provavelmente
fora das compressor em
instruções do um ambiente terá que diminuir
fabricante adequado o intervalo de
manutenções
preventivas
• Troca de óleo: no processo de troca de óleo, é necessário, antes de folgar a tampa, ve-
rificar se o depósito não está sob pressão. Depois, desapertar a tampa lentamente. Não
misturar diferentes tipos de óleo e verificar se o circuito de óleo está completamente
vazio antes de colocar o novo. Após a troca, deixar funcionar por aproximadamente 5
minutos e verificar o nível do óleo depois de ter desligado o compressor. Compressor
com o nível de óleo abaixo do esperado compromete diretamente o desempenho do
equipamento. Por este motivo, é necessário que, quando o isso acontecer, seja realiza-
da uma verificação semanal.
• Limpeza semanal: é extremamente importante, pois caso haja um acúmulo de resídu-
os no equipamento, deixá-lo trabalhar desta forma prejudica o funcionamento, princi-
palmente no processo de dispersão do calor.
• Checar tensão da correia: conforme o plano de manutenção, é necessário verificar
como está a tensão das correias para que possam funcionar corretamente. Caso per-
480
UE1 | Técnicas de manutenção para compressores
ceba qualquer tipo de modificação antes do tempo previsto no plano, não hesite em
corrigir a tensão das correias.
• Testes de segurança: acidentes de trabalho são passíveis de acontecer quando há al-
gum tipo de manobra incorreta, desatenção ou falha de equipamento. Para que não
haja nenhuma situação desse tipo durante o uso, vale a pena realizar os devidos testes
de segurança, por exemplo:
• Confirmar que não há vazamentos nas válvulas;
• Realizar testes na válvula de segurança;
• Analisar as tubulações.
• Limpeza do filtro de admissão: conforme o plano de manutenção, é importante que
retire o filtro de admissão para que seja possível limpá-lo corretamente. Caso o uso seja
contínuo, a limpeza desse componente deverá ser realizada uma vez por semana.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retornar o problematizando? Por que o compressor B tem a sua troca de óleo em
intervalos de tempo diferentes dos outros compressores idênticos?
Porque o ambiente em que o compressor B foi instalado é muito diferente dos demais,
com grande exposição à poeira e sujeira no ar. Neste caso, João Pedro verificou que o com-
pressor B se encontra próximo de uma oficina de marcenaria e pintura.
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Boa sorte!
481
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
APLICADAS A
REDUTORES
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
FERNANDO
TÉCNICO
AMARILDO
AMARILDO
TÉCNICO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais técnicas de manutenção Amarildo deve executar para resolver o problema do re-
dutor de velocidade?
Conhecimento em pauta!
REDUTOR DE VELOCIDADE
Você já observou como funciona o motor de um carro, andando em primeira marcha?
O motor gira em alta velocidade enquanto o carro se movimenta lentamente, porém com
torque suficiente para vencer, por exemplo, a inclinação de uma ladeira. Sabe por quê? Isso
ocorre devido às combinações das engrenagens na caixa de redução do carro.
!
BEEP
m
50k
Km/h
486
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a redutores
Redutor de Engrenagem
Devido à importância e utilização dos redutores, o técnico em mecânica deve estar atento
a qualquer anormalidade verificada nesses equipamentos, como ruídos excessivos, supera-
quecimento, vibrações, etc.
MANUTENÇÃO DE REDUTORES
Além das etapas citadas, durante o processo de manutenção do redutor devem ser ve-
rificados: rolamentos, eixos, juntas de vedação, parafusos, porcas e outros componentes.
487
Manutenção Mecânica Aplicada
LISTA DE PEÇAS
NÚMERO DENOMINAÇÃO
6 Eixo de saída
Como a redução ocorre nas relações das engrenagens, o conjunto redutor merece uma
atenção especial. Podemos encontrar engrenagens de eixo sem fim, engrenagem dentes
retos, cônicas ou cilíndricas, pois são elas que permitem a redução da velocidade e a trans-
missão de torque, e é sobre elas que vamos falar agora.
488
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a redutores
01 - Verificar como as
02 - Observar como elas se
engrenagens se encontram montadas
encontram fixadas no no equipamento e, se
eixo, se é por possível, realizar um
interferência ou não esboço para evitar
(chaveta ou ranhuras). erros durante a
montagem.
03 - Retirar as engrenagens 04
do eixo com o auxílio - Não empilhar as
de um saca-polias ou engrenagens uma em
de uma prensa cima da outra, pois
hidráulica. Caso não se isso pode provocar
possa utilizar esses danos em seus dentes.
equipamentos, deve-se
usar um tarugo
metálico macio, como
bronze.
06 - Relizar uma
05 - Colocar as
pré-lubrificação nas
engrenagens durante o
processo de
engrenagens de volta montagem.
no equipamento,
respeitando as
posições originais.
489
Manutenção Mecânica Aplicada
Fiquede de
Fique olho!olho!
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
490
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a redutores
AMARILDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede com atenção.
491
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
APLICADAS A
ESTEIRAS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Por que Amarildo decidiu verificar se a instalação da nova esteira transportadora foi rea-
lizada conforme os procedimentos do manual?
Conhecimento em pauta!
CIRCULAÇÃO DE MATERIAL
Podemos comparar as esteiras transportadoras utilizadas nas indústrias com os vasos
sanguíneos presentes em nosso corpo, pois ambos têm a função de transportar material de
um local para outro e são vitais para o bom funcionamento do sistema. Neste caso, os vasos
transportam o sangue enquanto as esteiras transportam insumos, matéria-prima, produtos,
entre outros.
Nesta Unidade de Estudo você vai conhecer os elementos mais importantes presentes
em uma esteira transportadora e reconhecer os principais procedimentos e técnicas aplica-
das para a realização da sua manutenção. Vamos lá?
496
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a esteiras
3
2
1
4
Veja, agora, os cuidados que devemos tomar durante a instalação deste equipamento,
para evitar danos e problemas durante o seu funcionamento.
Passo 1: verifique o nivelamento da estrutura e se ela está bem apoiada no piso. Em se-
guida, faça a instalação do conjunto motriz.
497
Manutenção Mecânica Aplicada
Passo 2: com a estrutura da esteira nivelada e bem apoiada no piso, instale o rolo motor,
observando o alinhamento em relação à estrutura. Para isso, utilize a estrutura e os mancais
como referência.
x x
498
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a esteiras
Passo 5: faça o alinhamento entre o redutor e o motor elétrico. Após posicionar o motor,
prefixando-o e colocando a correia em “V” na posição, posicione a régua na face das polias
e, através dos parafusos, desloque o motor alinhando-o.
Passo 6: antes de instalar as correias, verifique se são adequadas para o tipo de opera-
ção, e se certifique de que estão em boas condições. Então, partimos para a instalação dos
roletes e rolo inversor na estrutura da esteira, observando o alinhamento em relação à es-
trutura da esteira. Para isto, utilize a estrutura e os mancais como referência.
499
Manutenção Mecânica Aplicada
Após realizar todos os passos, a esteira deve ser ligada de forma que seja testado todo
o conjunto, para verificar se é necessário fazer alguns ajustes de alinhamento ou tensiona-
mento.
500
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a esteiras
Nesta Unidade de Estudo você pôde aprender mais sobre o que são as esteiras transpor-
tadoras e os principais componentes que as compõem, bem como os cuidados e passos que
se deve ter durante a instalação deste equipamento.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Responda o que se
pede com atenção.
501
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
APLICADAS A
MANCAIS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O
RILD
AMA O
TÉCNIC
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
CARROÇA DE BOI
Se lembrarmos das carroças de boi antigas, notaremos que elas produzem um barulho
muito alto. Isso acontece pelo contato direto da carroça com o eixo de rotação sem a pre-
sença de lubrificante. Este contato é para apoiar o eixo e é chamado de mancal. Na imagem
a seguir podemos observar um exemplo dessas carroças antigas.
Mas você sabe o que é um mancal? Eles são equipamentos mecânicos que têm a função
de apoiar e/ou guiar eixos, permitindo o seu giro. Eles podem ser divididos em 2 tipos, como
é possível observar na imagem a seguir.
506
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a mancais
Nesta Unidade de Estudo você vai aprender sobre os mancais de deslizamento e como é
feita a sua manutenção. Vamos lá?
MANCAL DE DESLIZAMENTO
O mancal de deslizamento é usado para máquinas pesadas ou que funcionem a baixas
rotações. Por esse motivo, ele está mais exposto a forças de atrito e ao calor excessivo, cau-
sados pela rotação do eixo. Os mancais são caracterizados pela presença de buchas desli-
zantes, que são geralmente feitas de bronze ou metal patente, que são ligas resistentes ao
atrito, como é possível observar na imagem a seguir.
BUCHA
Axial Radial
507
Manutenção Mecânica Aplicada
Passo 6: Montagem:
Com o alinhamento feito, realize a montagem do mancal no eixo:
• Para isso, coloque o eixo junto com a bucha sobre a parte de baixo de mancal;
• Em seguida, coloque a parte superior, juntamente com os parafusos e porcas;
• Por último, realize a lubrificação através de uma abertura presente na parte superior.
Com o mancal montado em torno do eixo, meça o nível de folga para saber se está dentro
dos limites estabelecidos pelo fabricante. Para isso, utilize uma lâmina calibradora ou um
relógio comparador. 508
A frequência de inspeções dos mancais de deslizamento varia de acordo com a sua aplicação,
Com o alinhamento feito, realize a montagem do mancal no eixo:
• Para isso, coloque o eixo junto com a bucha sobreUE1
a parte de baixo
| Técnicas de mancal;
de manutenção aplicadas a mancais
• Em seguida, coloque a parte superior, juntamente com os parafusos e porcas;
• Por último, realize a lubrificação através de uma abertura presente na parte superior.
Com o mancal montado em torno do eixo, meça o nível de folga para saber se está dentro
dos limites estabelecidos pelo fabricante. Para isso, utilize uma lâmina calibradora ou um
relógio comparador.
A frequência de inspeções dos mancais de deslizamento varia de acordo com a sua aplicação,
portanto é importante consultar o fabricante.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu bem e mãos à obra!
509
Unidade de Estudo
01
TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
APLICADAS A
MANCAIS DE
ROLAMENTO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
AMARILDO
TÉCNICO
?
Problematizando...
Problematizando...
Como Amarildo deve proceder para realizar a manutenção de forma correta do mancal
de rolamento?
Conhecimento em pauta!
MANCAL DE ROLAMENTO
Você já andou de skate? Nele, há pequenas peças metálicas redondas que ligam o eixo às
rodas, permitindo o seu giro. Essas peças são chamadas de rolamentos e são amplamente
utilizadas na indústria.
Você sabe o que são mancais de rolamento? São dispositivos que têm a função de guiar
ou apoiar um eixo permitindo sua rotação. Eles são usados para casos onde o atrito não
é muito alto e é necessária uma alta rotação. Eles são caracterizados pela presença de ro-
lamentos, que podem ser compostos por esferas ou roletes, como é possível observar na
imagem a seguir.
514
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a mancais de rolamento
Para identificar problemas nos mancais de rolamentos, podemos utilizar algumas técni-
cas:
Tato
Audição
515
Manutenção Mecânica Aplicada
Vamos agora conhecer os principais procedimentos que devemos realizar para a manu-
tenção correta do mancal de rolamento.
516
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a mancais de rolamento
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Como Amarildo deve proceder para realizar a manu-
tenção de forma correta do mancal de rolamento?
Amarildo observou que havia sujeira no rolamento, então ele executou a limpeza,
removendo o óleo contaminado, utilizando um solvente apropriado e secou com
ajuda do ar comprimido.
AMARILDO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de aplicar os conhecimentos aprendidos nesta Unidade de Estudo. Mostre que
você compreendeu e mãos à obra. Bom desempenho!
518
UE1 | Técnicas de manutenção aplicadas a mancais de rolamento
Anotações
519
Unidade de Estudo
01
MANUTENÇÃO
APLICADA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ARGEU
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
ARGEU
TÉCNICO
ODLIRAMA
OCINCÉT
ARGEU
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais técnicas e procedimentos Amarildo deve avaliar para realizar o nivelamento e ali-
nhamento do conjunto motor-bomba instalado?
Conhecimento em pauta!
Temos em nosso corpo várias partes que trabalham com os alinhamentos de forma equi-
librada para funcionarem perfeitamente. Como exemplo, podemos citar a nossa coluna
vertebral, que sustenta todo nosso corpo. Quando não assumimos uma boa postura e man-
temos ela desalinhada por um longo período, sentimos dores, sinalizando que algum pro-
blema está ocorrendo.
ALINHAMENTO DE EIXOS
O processo de alinhamento tem como objetivo coincidir as linhas centrais de diferentes
eixos. Para entender melhor, vamos verificar, nas imagens a seguir, três casos de desalinha-
mento:
524
UE1 | Manutenção aplicada
Para auxiliar no alinhamento desses eixos, durante a instalação, temos à nossa disposi-
ção inúmeros instrumentos, como relógio comparador, régua, calibrador de folga, alinhador
a laser, etc. A utilização do relógio comparador (que é um instrumento de grande precisão)
se mostra como um recurso intermediário entre os três casos (desalinhamento radial, an-
gular e misto).
NIVELAMENTO DE MÁQUINAS
Nivelar uma máquina significa medir ou verificar, para certificar-se de que a superfície
da máquina está horizontal. É comum vermos esse procedimento na construção civil, como
mostra a imagem a seguir, onde o trabalhador usa níveis de bolha para certificar que o piso
se encontra sem inclinação.
525
Manutenção Mecânica Aplicada
526
UE1 | Manutenção aplicada
01 03
Depois, coloca-se a
máquina para
funcionar vazia por
um certo período
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Para realizar o alinhamento entre os eixos durante a instalação, Amarildo deve avaliar a
disponibilidade de um instrumento de precisão, como um relógio comparador, para se cer-
tificar de que os eixos se encontram na mesma linha.
Já para o nivelamento, ele pode utilizar um nível de bolha e, caso seja identificado um
desnível, devem ser aplicados niveladores de base.
ARGEU
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
527
Manutenção Mecânica Aplicada
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática! Responda o que se
pede com atenção.
528
UE1 | Manutenção aplicada
Anotações
529
Unidade de Estudo
01
BALANCEAMENTO
E VIBRAÇÃO DE
MÁQUINAS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
!
começou a apresentar um barulho de vibração.
ODNANREF
OCINCÉT
AMARILDO
TÉCNICO
AMARILDO
TÉCNICO
FERNANDO
TÉCNICO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais procedimentos Amarildo deve seguir para realizar a análise de vibração no motor
elétrico?
Conhecimento em pauta!
VIBRAÇÃO
Quando dirigimos frequentemente em regiões com uma pista irregular, podemos no-
tar uma maior vibração no carro e, com o tempo, isso pode ocasionar problemas, como o
afrouxamento de parafusos e porcas. Esse problema pode acarretar em transtornos ainda
maiores, além de ser extremamente desconfortável para o motorista.
Nos equipamentos industriais isso também acontece. O excesso de vibração pode pro-
vocar o desprendimento de parafusos, porcas, chavetas, pinos, danos em componentes de
máquinas, como mancais, engrenagens, eixos, além de causar um atraso na produção, pois
é um indício de que a máquina não está funcionando corretamente. Por esse motivo, uma
análise de vibração é de fundamental importância, pois assim podemos tomar uma ação
corretiva antes de ocorrer algum acidente grave ou um dano maior ao equipamento.
Neste material, você vai aprender sobre o que é vibração, como realizar uma análise de
vibração, quais são suas principais causas e o que deve ser analisado no equipamento.
534
UE1 | Balanceamento e vibração de máquinas
ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
Vibração pode ser definida como sendo uma oscilação de um corpo em torno de um
ponto, também chamado referencial, de maneira contínua. A vibração em si não é uma
coisa ruim, tanto que existem equipamentos que a utilizam em seu favor, como é o caso do
compactador ou britadeira, como pode ser observado nas imagens a seguir, mas o seu ex-
cesso provoca danos severos em outros equipamentos e, por isso, ela deve ser monitorada
e controlada.
COMPACTADOR BRITADEIRA
535
Manutenção Mecânica Aplicada
PV
PV
PH
PA
PH
A norma ABNT NBR 10082 divide em 4 categorias (A, B, C e D) os níveis de vibração, per-
mitindo assim saber se o equipamento está dentro dos limites aceitáveis. Além disso, ela
também divide os equipamentos em grupos, de acordo com a sua potência e a flexibilidade
dos mancais. É possível visualizar essas divisões no quadro a seguir:
536
UE1 | Balanceamento e vibração de máquinas
DIVISÃO DO DIVISÃO DO
EQUIPAMENTO DE EQUIPAMENTO DE
NÍVEIS DE VIBRAÇÃO
ACORDO COM A ACORDO COM A
POTÊNCIA FLEXIBILIDADE
Grupo I - Máquinas com
potência acima de 300
Zona A - Valores para
kW. Geralmente esses Rígida - Quando a menor
máquinas novas.
equipamentos usam frequência natural é pelo
mancais de deslizamento. menos 25% maior do que a
Zona B - Valores aceitáveis frequência de operação.
Grupo II - Máquinas com
para operaçãoes de longo
potência entre 15 kW
período.
até 300 kW. Geralmente
Zona C - Valores
esses equipamentos usam Flexível - Quando a menor
inaceitáveis para operação
mancais de rolamentos. frequência natural é 25%
de longo período.
menor do que a frequência
Zona D - Danos em curto Grupo III - Máquinas com
de operação.
prazo. potência abaixo de 15 kW.
Na tabela a seguir, podem ser observados os limites de vibrações estabelecidos pela nor-
ma em rms (Root Mean Square, em português, valor limite entre zonas), valor de nível
de vibração mais relevante, de acordo com as divisões do equipamento apresentadas no
quadro anterior:
537
Manutenção Mecânica Aplicada
Portanto, é importante, caso seja identificada uma vibração excessiva, verificar no equi-
pamento as suas condições de lubrificação, realizar uma inspeção nos mancais, verificar a
integridade dos eixos, polias, correntes e engrenagens, verificar se existe alguma falha elé-
trica (como a degradação do isolamento da bobina do estator, desequilíbrio na alimentação,
folgas no entreferro) e inspecionar as folgas mecânicas (verificar se o equipamento está
bem fixo na estrutura, se não existe algum parafuso frouxo).
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Quais procedimentos Amarildo deve seguir para re-
alizar a análise de vibração no motor elétrico?
538
UE1 | Balanceamento e vibração de máquinas
Amarildo deve consultar e seguir as especificações da norma ABNT NBR 10082 para saber
os pontos corretos onde se devem realizar as medições e classificar a qual grupo pertence o
equipamento, de acordo com a sua potência e flexibilidade. Depois, ele deve avaliar os níveis
de vibrações encontrados e verificar se estão aceitáveis, caso não esteja dentro do limite, de-
ve-se realizar uma inspeção no motor, verificando a integridade de seus rolamentos, eixos
(se está desbalanceado, desalinhado, empenado) e folgas mecânicas.
AMARILDO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
539
Unidade de Estudo
01
REQUISITOS PARA
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Será necessário
fazer a reinstalação
desse equipamento
em outro galpão.
ORIMODLAV
ETNEREG
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ORIMODLAV
ETNEREG
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como João Pedro deve identificar os corretos mecanismos para movimentar o compres-
sor de ar para sua reinstalação em outro galpão?
Conhecimento em pauta!
6
MAX
544
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
Entre vários requisitos que podemos utilizar para definir qual mecanismo utilizar, pode-
mos considerar três como principais e importantes: a identificação, a leitura de manual e as
inspeções.
IDENTIFICAÇÃO
Conforme a Norma Regulamentadora 12 – NR 12, o item 12.125 determina que todos os
equipamentos ou mecanismos utilizados para a realização de movimentação devem ter em
lugar visível a sua identificação e carga máxima de trabalho permitida.
Cinta de içamento
Manilha com Empilhadeira com
com placa e cores
identificação identificação
de identificação
de carga de carga
de carga
545
Manutenção Mecânica Aplicada
MANUAL
O fabricante de máquinas e equipamentos deve fornecer instruções atendendo aos re-
quisitos da segurança em todas as fases de operação, manutenção, armazenagem e trans-
porte, etc. (NR 12, no item 12.125).
INSPEÇÕES
Os mecanismos utilizados para o transporte devem ser inspecionados, periodicamente,
garantindo as condições de uso ou indicando sua substituição. Para essa atividade de ins-
peção, devemos ter um relatório devidamente detalhado e arquivado, garantindo o rastreio
das informações no futuro.
546
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Consulte a norma NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de ma-
teriais: Item 11.1, Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transpor-
tadores industriais e máquinas transportadoras.
Agora que já vimos alguns requisitos das normas, vamos ver um exemplo:
Supondo que devemos realizar a movimentação de um compressor de ar, para isso, de-
vemos realizar o seguinte procedimento:
Identificar
Características
Movimentação Verificar
do Compressor Manual
Inspecionar
Equipamentos
IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS
Partimos inicialmente para a identificação do equipamento. No local, identificamos que o
compressor de ar pesa 1,5 toneladas.
547
Manutenção Mecânica Aplicada
Largura
Coletamos
Altura
suas dimensões
Comprimento
VERIFICAR MANUAL
Com a identificação do modelo, identificamos o manual do fabricante, confirmamos as
informações encontradas no local e identificamos o procedimento adequado para realizar a
movimentação do compressor conforme o fabricante.
Segundo o manual, o
recomendado é utilizar
uma empilhadeira com
capacidade de carga
mínima de 1,5
toneladas, nos pontos
A e B de fixação.
548
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
INSPECIONAR EQUIPAMENTOS
Assim, com as informações identificadas no local e manual, procuramos os relatórios de
inspeção da empilhadeira para confirmar se passou por inspeção no último ano e está em
perfeito estado para trabalhos com movimentação de carga.
Ponto A Ponto B
Todo o Compressor de ar
pesa 1,5 toneladas
Assim, podemos identificar os três principais itens para identificar e definir um mecanis-
mo para movimentação de máquinas e equipamentos. Fique atento, estude todas as nor-
mas aqui referenciadas, pois precisamos estar atentos a todos os critérios.
549
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Como João Pedro deve identificar os corretos mecanismos para movimentar o compres-
sor de ar para sua reinstalação em outro galpão?
João Pedro deve utilizar seus conhecimentos das Normas Regulamentadoras 11 e 12 para
fazer a identificação dos corretos mecanismos na movimentação do compressor de ar.
A empilhadeira é o melhor
mecanismo para transportar
o compressor de ar, segundo
informações do fabricante...
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
VALDOMIRO
GERENTE
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
VALDOMIRO
GERENTE
550
UE1 | Requisitos para movimentação de carga
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
551
Unidade de Estudo
01
EQUIPAMENTOS E
ACESSÓRIOS PARA
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Valdomiro deseja fazer uma mudança na oficina mecânica. Para isto, será necessário
movimentar um dos tornos mecânicos para o galpão de manutenção.
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
556
UE1 | Equipamentos e acessórios para movimentação de carga
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Deve-se atentar também aos cabos, cordas e correntes que são componentes necessá-
rios para a movimentação de cargas. Para saber mais, consulte a norma: NR 11 – Transporte,
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais: Item 11.1.3.1.
Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
557
Manutenção Mecânica Aplicada
Assim, com todas essas informações (massa do torno, capacidade de carga do caminhão
Munck e das cintas, localização dos pontos de fixação para as cintas e rota de transporte),
confirmamos se é possível a movimentação do torno, conforme apresentaremos a seguir.
4 cintas com
capaciade de 1,5
tonelada cada
Caminhão Munck
(Equipamento)
Torno mecânico
4 pontos de fixação
capaciade de 1,5
tonelada cada
558
UE1 | Equipamentos e acessórios para movimentação de carga
CONFIRMAR
ROTA DE ACESSO
SELEÇÃO
MOVIMENTAÇÃO
PRONTO PARA A
transportá-lo.
Oficina
mecânica
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Com sua experiência e conhecimento das normas, João Pedro identificou o torno
mecânico, leu o manual, verificou as recomendações do fabricante, selecionou o
equipamento e acessórios de acordo com a capacidade de carga e verificou que
estavam inspecionados e aprovados para uso.
559
Assim, João Pedro estudou o trajeto, selecionou os equipamentos e acessórios
necessários para realizar o transporte e movimentação do torno de 1,5 toneladas.
MANUAL JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Galpão de
manutenção
Galpão de
manutenção
Oficina
Oficina
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
560
UE1 | Equipamentos e acessórios para movimentação de carga
Anotações
561
Unidade de Estudo
01
SUPRIMENTO DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ORIMODLAV
ETNEREG
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como João Pedro fará para identificar os insumos necessários para realizar as manuten-
ções do novo compressor?
Conhecimento em pauta!
INSUMOS
Em qualquer residência, fazemos as compras de supermercado em intervalos de tempo
definidos (uma vez por semana ou mês). Isso acontece porque toda família consome alimen-
tos e produtos que precisam ser repostos. Deste modo, necessitamos identificar as necessi-
dades e fazer as compras no mercado. Assim, sempre teremos tudo o que é necessário em
nossas residências.
566
UE1 | Suprimento da manutenção
567
Manutenção Mecânica Aplicada
Atenção!
Atenção!
As três etapas posteriores da gestão de insumos referem-se a: 1) verificação dos insumos
necessários na manutenção e retirada do almoxarifado; 2) verificação de insumos utilizados
na manutenção; 3) atualização dos insumos utilizados na planilha, listas ou checklist.
Contudo, também devemos estar atentos a insumos que possuem demanda sazonal,
que somente em determinados períodos de tempo são utilizados. Por exemplo, uma em-
presa que produz ovos de Páscoa possui uma demanda de insumos muito maior durante os
meses que antecedem a Páscoa. Assim, os insumos precisam estar disponíveis prioritaria-
mente nesta época e as manutenções podem acompanhar essas demandas.
2019 2020
Novembro
Novembro
Dezembro
Dezembro
Setembro
Setembro
Fevereiro
Fevereiro
Outubro
Outubro
Janeiro
Janeiro
Agosto
Agosto
Março
Março
Junho
Junho
Julho
Julho
Maio
Maio
Abril
Abril
569
Manutenção Mecânica Aplicada
Ja mb o
em ro
Fe iro o
o
N ub ro
N ub ro
Ab ço o
e r
Ab ço o
ne r
br
ov ro
ov ro
ez b
ez b
ar ir
ar ir
ut b
ut b
D em
D em
Fe eiro
Se sto
Se sto
M ere
M ere
O m
O m
Ju ho
Ju ho
Ag o
Ag o
Ju o
Ju o
M il
M il
te
te
lh
lh
o
o
ai
ai
r
r
v
v
n
n
n
Ja
Checklist - Compressor
570
UE1 | Suprimento da manutenção
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Vamos retomar o problematizando? Como João Pedro deve identificar os insumos neces-
sários para a realização da manutenção do novo compressor?
MANUAL
VISITANTE
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
É hora de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Estudo.
Vamos exercitar?
571
Unidade de Estudo
01
COMPONENTES
E INSUMOS
NECESSÁRIOS PARA
A REALIZAÇÃO DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Plano de
Manutenção
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Fique tranquilo!
Ficarei atento a
VALDOMIRO
GERENTE
essas informações.
João Pedro verificou que terá que tomar todas as providências em relação aos
mecanismos de controle de estoque, evitando assim problema com os componentes
e insumos na próxima manutenção do compressor B.
PLANO DE MANUTENÇÃO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais são os mecanismos de controle de estoque que João Pedro deverá identificar e
seguir para não ter problemas com os componentes e insumos na próxima manutenção do
compressor B?
Conhecimento em pauta!
ORGANIZAÇÃO
A organização favorece qualquer atividade. Imagine a dificuldade quando precisamos fa-
zer qualquer serviço em casa e não encontramos ferramentas e materiais. Por exemplo,
imagine que precisamos trocar o sifão da pia da cozinha. Podemos até ter a peça reserva,
mas se esquecermos onde ela foi guardada, será um transtorno. Pela falta de controle, tere-
mos que sair para comprar o material.
Na indústria, ocorre da mesma forma e é ainda mais complicado, pois estes custos pela
falta de organização podem colocar uma empresa em uma situação financeira grave.
Hoje em dia este controle é facilitado pelo auxílio da tecnologia. Temos, por exemplo, sof-
twares de gestão da manutenção, que possuem várias ferramentas que facilitam o controle
das informações, como o controle de estoque. No software, é possível pesquisar descrição,
quantidade e localização de componentes e insumos, diminuindo o tempo de procura dos
mesmos e reduzindo custos com compras desnecessárias.
576
UE1 | Componentes e insumos necessários para a realização da manutenção
Preparação para OS
2°: Retiradada dos
insumos no almoxarifado.
Geração da
ordem de serviço (OS)
Após executar a OS
1°: Identificação, no
plano de manutenção, 3º: Verificação dos
dos insumos necessários insumos utilizados na
para a manutenção. manutenção.
Fechamento da OS
4°: Atualização dos
insumos utilizados na
planilha, listas ou checklist
de gestão de insumos.
577
Manutenção Mecânica Aplicada
Para identificar as informações, podemos ver descrições e codificações como TAG (do
inglês, rótulo ou etiqueta) e PN (part numbers) ou número da peça). Vamos entender como
funciona?
Linha de produção 3
Modelo 32
578
UE1 | Componentes e insumos necessários para a realização da manutenção
Desta forma, se o plano de manutenção solicitar 400 ml de óleo lubrificante e foram utili-
zados apenas 200 ml, com as informações atualizadas, conforme ordem de serviço a seguir,
serão repostos no almoxarifado apenas 200 ml. Isso reduzirá os custos para a próxima ma-
nutenção.
ORDEM DE SERVIÇO
Solicitante Visto do solicitante: Solicitação: OS 6007630
Preventiva Corretiva Melhoria
Equipamento Data da solicitação Hora da solicitação Máquina disponível
BR-BA-LP3-COMP-002 25/05/2019 9:35 am Sim Não
Especialidade: Mecânica Elétrica
Descrição do efeito/ Serviço
Realizar a revisão anual do compressor
Descrição do serviço Material utilizado
Item Descrição PN Quantidade Unidade
Rolamento Trocar o rolamento 3062A 1 und
Realiza a troca se 7070B 4 und
Arruela necessário
Verificar a integridade
e realizar a troca se 9090C 4 und
Parafuso necessario
Verificar a integridade
e realizar a troca se 8080C 4 und
Oring necessário
Oléo lubrificante Troca do óleo 1111L 200 ml
Filtro de ar Substituição do filtro 2323L 1 und
Filtro de óleo Substituição do filtro 2323A 1 und
Observações gerais:
Não foi necessária a substituição dos 4 parafusos.
Não foi necessária a substituição do rolamento.
579
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Com isso, Valdomiro e João podem verificar previamente se já estão disponíveis todos os
materiais necessários para a manutenção do compressor B.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
PLANO DE MANUTENÇÃO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
580
UE1 | Componentes e insumos necessários para a realização da manutenção
Anotações
581
Unidade de Estudo
01
NORMAS
AMBIENTAIS DE
DESCARTE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
A Metaltech está passando por uma obra de substituição do trecho de uma tubulação
e Ana, técnica em mecânica, foi convocada para participar do processo.
ANA
TÉCNICA
Durante o serviço, Ana percebeu Pelo visto vou ter que esmerilhar
que vários tubos apresentavam e preparar essas extremidades
rebarbas nas suas extremidades. antes de instalar a tubulação.
ANA
TÉCNICA
Ana sabe que ao finalizar a atividade terá que descartar os discos de desbaste
de maneira correta, seguindo os requisitos estabelecidos por norma.
Ana sabe que ao finalizar a atividade terá que descartar os discos de desbaste
de maneira correta, seguindo os requisitos estabelecidos por norma.
ANA
TÉCNICA
UE1 | Normas ambientais de descarte
?
Problematizando...
Problematizando...
Segundo a NR 25, quais procedimentos para o descarte de insumos utilizados André deve
seguir para realizar o serviço de manutenção de forma correta?
Conhecimento em pauta!
DESCARTE DE RESÍDUOS
Quando realizamos um serviço de manutenção em uma máquina, por exemplo, geral-
mente acaba-se produzindo algum tipo de resíduo e ele deve ser descartado de forma cor-
reta, para que não cause nenhum dano à saúde do trabalhador e nem ao meio ambiente.
Na imagem a seguir, podemos ver os danos causados ao ambiente devido aos descartes
inadequados dos resíduos industriais.
587
Manutenção Mecânica Aplicada
Um exemplo desses resíduos gerados são os insumos, mas você sabe o que são insumos?
Eles podem ser definidos como sendo cada um dos elementos (matéria-prima, equipamen-
tos, capital, horas de trabalho, etc.), tais como: lixas, óleos lubrificantes, EPIs descartáveis,
entre outros materiais necessários para produzir mercadorias ou serviços.
588
UE1 | Normas ambientais de descarte
EXEMPLOS
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
DE INSUMOS
A classificação é feita através de uma série de testes que ocorrem em laboratórios seguin-
do normas estabelecidas pela ABNT.
589
Manutenção Mecânica Aplicada
NR
25
NORMA REGULAMENTADORA 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
A norma estabelece que os resíduos industriais são aqueles originados de qualquer pro-
cesso industrial, podendo ser sólido, líquido ou gasoso. Ela também estabelece que as em-
presas devem buscar a redução desses resíduos através de adoção de novas tecnologias ou
meios de organização e produção.
O trabalhador deve consultar o seu superior para saber o local correto para o descarte,
de modo que não representem riscos à saúde de qualquer pessoa nem ao meio ambiente,
já que a norma estabelece que cabe à empresa a coleta, adequação, armazenagem e trans-
porte desses insumos, assim como qualquer tipo de resíduo industrial, bem como o enca-
minhamento para o destino final. Esse destino final deve estar de acordo com os órgãos
ambientais competentes.
590
UE1 | Normas ambientais de descarte
INCINERAÇÃO
Processo de queima
controlada dos resíduos.
ATERRO INDUSTRIAL
Disposição de resíduos
industriais nos solos de
maneira que não cause
riscos à saúde do
trabalhador e os
mínimos impactos
possíveis ao ambiente.
RECICLAGEM
Transformar os resíduos
industriais em
matérias-primas. A
depender do resíduo,
torna-se um processo
caro e muitas vezes
inviável, devido ao alto
preço ou à limitação
tecnológica.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Segundo a NR 25, quais procedimentos para o descarte de insumos Ana deve seguir para
realizar o serviço de manutenção de forma correta?
591
Manutenção Mecânica Aplicada
ANA
TÉCNICA
Lixas
ANA
TÉCNICA
ANA
TÉCNICA
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
592
UE1 | Normas ambientais de descarte
Anotações
593
Unidade de Estudo
01
REQUISITOS EM
NORMAS DE
SEGURANÇA PARA
SERVIÇOS DA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ARGEU
TÉCNICO
Argeu sabe que para realizar este tipo de serviço de maneira correta,
ele deve seguir os procedimentos de segurança adequados.
ARGEU
TÉCNICO
EPIs
EPCs
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Segundo a NR 12, quais procedimentos de segurança Argeu deve seguir para realizar a
intervenção no torno de maneira adequada?
Conhecimento em pauta!
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
Quando uma lâmpada queima e temos de trocá-la, nós, primeiramente, devemos desli-
gar a energia, para evitar riscos de choques; depois pegar uma escada em boas condições,
para evitar riscos de quedas, e assim realizar a troca. Ou seja, seguimos alguns procedimen-
tos de segurança para realizar este tipo de manutenção.
Na indústria isso não é diferente. Quando realizamos algum serviço de manutenção, de-
vemos identificar nas normas os procedimentos e requisitos de segurança que devem ser
atendidos para a execução do serviço.
Nesta Unidade de Estudo você vai conhecer quais são esses procedimentos de segurança
segundo a NR 12. Vamos lá?
598
UE1 | Requisitos em normas de segurança para serviços da manutenção
NR 12
A Norma Regulamentadora 12 aborda a segurança no trabalho em máquinas e equipa-
mentos e, em um dos seus tópicos, ela comenta os procedimentos de segurança que devem
ser seguidos para a realização do serviço de manutenção em máquinas e equipamentos.
São eles:
A norma também especifica que caso haja a necessidade da realização de algum ensaio
não destrutivo, como uma análise de vibração, por exemplo, as normas técnicas vigentes
para este tipo de operação devem ser seguidas.
599
Manutenção Mecânica Aplicada
EPIs EPCs
PERIGO CUIDADO
PISCINA
EM
MANUTENÇÃO
AFASTE-SE
Além disso, verificar se o ambiente, onde se encontra a máquina, está adequado para a
realização do serviço de manutenção (limpo e organizado) e usar as ferramentas adequadas
e em bom estado é importante para manter a segurança do trabalhador.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
ARGEU
TÉCNICO
Além disso, é necessária a utilização de forma correta dos EPIs (óculos de proteção,
luvas, protetor facial, protetor auricular, protetor respiratório e jaleco) e EPCs
600
(sinalização de segurança), isolando o local da manutenção.
UE1 | Requisitos em normas de segurança para serviços da manutenção
Além disso, é necessária a utilização de forma correta dos EPIs (óculos de proteção,
luvas, protetor facial, protetor auricular, protetor respiratório e jaleco) e EPCs
(sinalização de segurança), isolando o local da manutenção.
ARGEU
TÉCNICO
MÁQUINA EM
MANUTENÇÃO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
601
Unidade de Estudo
01
ASPECTOS
CENTRAIS DA
ISO 9001 PARA
MANUTENÇÃO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
O supervisor Valdomiro chamou João Pedro para dar uma informação importante.
VALDOMIRO
GERENTE
Certo, farei a
verificação.
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como João Pedro verificará se os requisitos da ISO 9001 estão sendo atendidos pela ma-
nutenção?
Conhecimento em pauta!
100% SECU
RE
ISO 9001
A ISO 9001 refere-se aos requisitos a serem atendidos para se ter uma boa gestão de
qualidade. Ela pode ser aplicada para qualquer tipo de empresa e funciona como uma certi-
ficação do produto ou serviço, significando que, dentro do seu processo produtivo, tudo foi
606
UE1 | Aspectos centrais da ISO 9001 para manutenção
Produz de forma
mais ágil
Atende aos
requisitos Reduz custos
do cliente VANTAGENS DA
ISO 9001
Estimula
Reduz riscos
funcionários
Quando uma empresa utiliza a ISO 9001 para certificar seu processo de manutenção, ela
comprova que segue os critérios de qualidade com padrões internacionais. Falando de ma-
nutenção, vamos ver quais são os aspectos centrais da norma que podem ser relacionados
à manutenção.
607
Manutenção Mecânica Aplicada
A ISO 9001 traz aspectos necessários para a operação dos processos, ao afirmar que a
empresa deve determinar, prover e manter a infraestrutura. Desse modo, a manutenção
faz parte do processo e tem papel importante, visto que a sua função é manter o funciona-
mento dos equipamentos e máquinas da empresa para que os processos não sejam inter-
rompidos.
Além disso, é necessário definir onde eles serão guardados, seja por meio eletrônico ou
físico. É importante que estes documentos estejam sempre disponíveis e adequados para
que estejam à disposição, garantindo a qualidade do processo.
Ainda, no que diz respeito aos aspectos centrais, caso a empresa não atenda às orien-
tações, pode ter seus processos considerados não conformes perante uma auditoria. Isso
impossibilita a certificação ou renovação da norma naquela empresa.
Vamos ver agora alguns requisitos que a auditoria externa verifica na área de manuten-
ção da empresa.
608
UE1 | Aspectos centrais da ISO 9001 para manutenção
Além disso, é importante ressaltar que, não só para as auditorias da ISO 9001, mas para
geração de um histórico, cabe preencher e arquivar os documentos, além do cumprimento
regular da programação da manutenção.
Consulta no Plano
Reunimos OSs: Análise dos dados: Serviço realizado:
de manutenção:
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
João Pedro deverá reunir as documentações das últimas manutenções realizadas, verifi-
car se estavam devidamente preenchidas, arquivadas e, também, verificar se há manuten-
ções atrasadas no plano de manutenção.
609
Manutenção Mecânica Aplicada
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
João Pedro colaborou para que a Metaltech passasse pela auditoria, renovando o
selo ISO 9001.
Abel Luís
ORDEP OÃOJ Analista
OCINCÉT
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Avalie se você compreendeu bem os conhecimentos estudados nesta Unidade de Estudo.
Responda às perguntas e bom desempenho!
610
UE1 | Aspectos centrais da ISO 9001 para manutenção
Anotações
611
Unidade de Estudo
01
SISTEMA
DE GESTÃO
AMBIENTAL: ISO
14000: ASPECTOS
CENTRAIS
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Uma bomba hidráulica que faz parte de um processo industrial da Metaltech está
precisando passar por uma manutenção para a substituição do óleo lubrificante.
UEGRA
OCINCÉT
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
UEGRA
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
João Paulo sabe que a substituição de óleo deve ser feita cuidadosamente,
pois este lubrificante possui metais pesados em sua composição.
UEGRA
OCINCÉT
ORD
EP O
OCIN ÃOJ
CÉT
EM MANUTENÇ
ÃO
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais impactos negativos o descarte incorreto de lubrificantes pode causar no meio am-
biente?
Conhecimento em pauta!
Nesta Unidade nós iremos estudar e reconhecer os aspectos centrais de gestão ambien-
tal da norma ISO 14000, que impactam nas atividades de manutenção de máquinas e equi-
pamentos.
616
UE1 | Sistema de Gestão Ambiental: I SO 14000: aspectos centrais
Observe alguns dos aspectos que regem a gestão ambiental, baseados na ISO.
Conhecimento dos
procedimentos e
treinamentos.
Identificação dos
Estabelecimentos de
impactos significativos
metas da política
dos aspectos
ambiental.
ambientais.
Mas qual a melhor forma de unirmos a gestão ambiental com os processos construtivos
e de manutenção?
Uma maneira de tornar este processo mais eficiente é o uso da produção mais limpa, pois
ela visa à melhoria da eficiência, aumentando os lucros e a competitividade das instituições,
e por consequência protegendo o trabalhador, o consumidor e o ambiente. Tem o intuito de
617
Manutenção Mecânica Aplicada
Os aspectos ambientais da norma ISO 14001, que está integrada à ISO 14000, traz na sub-
seção 4.3.1 que a instituição deve identificar os aspectos ambientais significativos durante
o processo de planejamento da execução de uma atividade e podem incluir na abordagem
questões sobre o item b desta subseção, que aborda sobre o lançamento no solo; o item g
que aborda sobre subprodutos e resíduos; entre outros.
618
UE1 | Sistema de Gestão Ambiental: I SO 14000: aspectos centrais
Durante o serviço de parada, muitos resíduos são gerados e é necessário que se tenha
todo um planejamento prévio antes de iniciar as atividades de manutenção.
A fim de cumprir os quesitos da gestão ambiental, os resíduos sólidos devem ser en-
viados para comitivas destinadas ao processo de reciclagem, os óleos devem passar por
processos de desmetalização para remover os metais pesados e, assim, serem descartados
corretamente para evitar a contaminação por efluentes.
Alumínio
Automotores
Papel e
Celulose
Embalagens Petroquímica
Resíduos
Energia elétrica
Metalurgia
Pneus Química
Siderurgia
619
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Quais impactos negativos o descarte incorreto de lubrificantes pode causar no meio am-
biente?
O descarte incorreto dos lubrificantes pode causar um nível drástico de poluição nos rios,
mares e solo, pois contaminarão os lençóis freáticos.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Chegou a hora de colocar o conhecimento aprendido em prática. Aplique-o com atenção.
620
UE1 | Sistema de Gestão Ambiental: I SO 14000: aspectos centrais
Anotações
621
Unidade de Estudo
01
RECONHECENDO
OS ASPECTOS
CENTRAIS DA ISO
26000
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ODLIRAMA AMARILDO
OCINCÉT TÉCNICO ÉRDNA
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
A Metaltech agradece
a sua dedicação,
Valdomiro.
ODLIRAMA AMARILDO
OCINCÉT TÉCNICO ÉRDNA
OCINCÉT
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais os aspectos centrais da Norma ISO 26000 que devem ser utilizados como referên-
cia no desenvolvimento dos trabalhos de ação social?
Conhecimento em pauta!
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Você deve estar se perguntando: o que é responsabilidade social? Seria fazer boas ações?
Na verdade, o conceito é muito mais amplo. Responsabilidade social é uma relação ética e
transparente da organização com todas as suas partes interessadas, visando ao desenvolvi-
mento sustentável.
A ISO 26000 trata da responsabilidade social. Continue atento para obter mais conheci-
mento sobre esse tema. Bom estudo!
ISO 26000
Em novembro de 2010, foi lançada, em Genebra, a norma internacional ISO 26000, que
trata das diretrizes sobre Responsabilidade Social. Esta norma teve sua versão em portu-
guês, ISO 26000, lançada na cidade de São Paulo, em dezembro do mesmo ano.
626
UE1 | Reconhecendo os aspectos centrais da ISO 26000
A ISO 26000 fornece orientações sobre responsabilidade social, além de nortear as orga-
nizações sobre os princípios e diretrizes que devem ser seguidos por quem deseja ser so-
cialmente responsável. Esta norma, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável,
também aborda as questões ambientais.
Vocêsabia?!
Você sabia?!
A ISO 26000:2010 não é uma norma certificável, ou seja, ela não serve para a organização
conseguir selos ou certificados de Responsabilidade Social, ela serve como um guia de Res-
ponsabilidade Social.
Atualmente, muitas organizações, assim como suas partes interessadas, estão se cons-
cientizando cada vez mais da importância e dos benefícios de incorporar a responsabilidade
social dentro das organizações e para todos que participam de suas atividades de forma
direta e indireta. A ISO 26000 veio exatamente para dar este suporte para as organizações,
trazendo a Responsabilidade Social como princípio de Gestão. Mesmo sem ser uma norma
certificadora, é um tema que vem se encaixando cada vez mais dentro das organizações.
Práticas e princípios
627
Manutenção Mecânica Aplicada
Dentro da seção da responsabilidade social, existem sete aspectos que fornecem orien-
tações para as empresas, englobando os requisitos:
Respeito pelo interesse das A organização deve responder aos interesses das
partes interessadas partes interessadas, respeitando seu ponto de
vista.
628
UE1 | Reconhecendo os aspectos centrais da ISO 26000
Saúde e
bem-estar
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Desenvol-
Meio
vimento
ambiente
Social
Uma organização que realiza ações sociais consegue elevar a sua reputação em meio à
sociedade com o pensamento humanitário e postura ética. Este investimento pode retornar
em forma de dedução de impostos na contabilidade fiscal, ou seja, ambas as partes são pri-
vilegiadas nestes processos. Além disso, a imagem da empresa em relação aos seus clientes
será melhorada.
629
Manutenção Mecânica Aplicada
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Para saber mais, consulte a norma ISO 26000, sobre todas as diretrizes sobre responsa-
bilidade social.
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Voltando ao problematizando, quais os aspectos centrais da Norma ISO 26000 que de-
vem ser utilizados como referência no desenvolvimento dos trabalhos de ação social?
AMARILDO
TÉCNICO
AMARILDO
ANA TÉCNICO
TÉCNICA
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ANDRÉ
TÉCNICO
AKIRE
AIRÁIGATSE
VALDOMIRO
GERENTE
AMARILDO
TÉCNICO
AMARILDO
ANA TÉCNICO
TÉCNICA
ORDEP OÃOJ
OCINCÉT
ANDRÉ
TÉCNICO
VALDOMIRO
GERENTE
630
UE1 | Reconhecendo os aspectos centrais da ISO 26000
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
631
Unidade de Estudo
01
QUALIDADE
AMBIENTAL
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
Valdomiro irá convidar a sua equipe de manutenção da Metaltech para participar de pa-
lestras na semana de conscientização ambiental. Nestas palestras serão tratados assuntos
relacionados ao meio ambiente, abordando as práticas que podem ser realizadas para a
preservação ambiental.
Semana da Conscientização
Ambiental
Participe!
VALDOMIRO
GERENTE
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Quais práticas podem ser realizadas para contribuir com a preservação ambiental?
Conhecimento em pauta!
É possível se falar em qualidade ambiental quando se tem como objetivo principal a cons-
cientização do homem, que ao ter consciência dos efeitos gerados das suas ações, passará a
respeitar e priorizar a preservação do meio de modo a equilibrar as necessidades de ambas
as partes.
É quase impossível não pensarmos na influência que as ações humanas possuem sobre o
meio ambiente, bem como as adaptações que o meio ambiente realiza para a sobrevivência
dos seres vivos por conta da interferência humana, a fim de atender às suas necessidades.
636
UE1 | Qualidade Ambiental
637
Manutenção Mecânica Aplicada
O Direito Ambiental estabelece por meio de leis, normas de conduta e diretrizes estabele-
cidas, que devem ser adotadas como regra para a proteção e conservação do meio.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
É possível encontrar uma rica abordagem sobre o meio ambiente e a forma de geri-lo,
consultando a norma regulamentadora ISO 14001 – Gestão Ambiental.
AQUECIMENTO GLOBAL
Você certamente já ouviu falar em aquecimento global. Afinal, ele é um dos fenômenos
mais discutidos nos últimos anos. Mas, de fato, qual o impacto do aquecimento global nas
nossas vidas e nas nossas atividades cotidianas? Qual o fator que mais agrava o aquecimen-
to global? Vamos aprender a resposta para esses e outros questionamentos assistindo ao
vídeo a seguir.
638
UE1 | Qualidade Ambiental
Agora ficou claro que se faz necessária a tomada de medidas que minimizem os impactos
ambientais, principalmente a tomada de medidas conscientes, que visem a reversão das
consequências do aquecimento global.
Usar sistema de
Ampliar geração de Evitar
controle de emissão Incentivar o plantio
energia com fontes desmatamento e
de gases nas de árvores
renováveis e limpas queimadas
indústrias
LIXO
639
Manutenção Mecânica Aplicada
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Voltando ao problematizando, quais práticas podem ser realizadas para contribuir com a
preservação ambiental?
Participe!
Seja consciente! Veja quais práticas você deve
Semana da Conscientização
Ambiental
adotar para preservar o meio ambiente:
Participe!
Semana da Conscientização
Ambiental Seja consciente! Veja quais práticas você deve
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
640
UE1 | Qualidade Ambiental
Anotações
641
Unidade de Estudo
01
AVALIAÇÃO
DA PRÓPRIA
CONDUTA:
CUIDADOS
COM A SAÚDE
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO ARGEU
TÉCNICO
ANA
TÉCNICA
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Conhecimento em pauta!
Quando somos admitidos em um novo emprego, passamos por uma avaliação de saúde,
realizando exames que são pré-requisitos para a ocupação do cargo pretendido. Trata-se de
uma análise prévia da saúde do trabalhador antes dele iniciar o trabalho requisitado, sendo
que este processo é obrigatório e foi imposto pelo Ministério do Trabalho, com o intuito de
resguardar, proteger a saúde e a integridade do trabalhador.
Periodicamente, os funcionários
de uma empresa devem realizar
uma inspeção de saúde, que
gera um Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO). Após a
realização dos exames, é
diagnosticado se o funcionário
está inapto ou apto para
continuar exercendo a sua
função.
646
UE1 | Avaliação da própria conduta: cuidados com a saúde
NR 7 – ASO
Atestado de Saúde Ocupacional
ASO
Deve ser emitido em duas vias:
Mas será que somente a empresa deve preocupar-se com a saúde do trabalhador? A
resposta é não! O profissional deve cumprir com os procedimentos e normas de segurança
estabelecidos no ambiente de trabalho e ficar sempre atento às datas determinadas pela
empresa, para realização dos exames periódicos.
Pelas Normas
Regulamentadoras
647
Manutenção Mecânica Aplicada
648
UE1 | Avaliação da própria conduta: cuidados com a saúde
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Caso um funcionário não respeite e cumpra as regras de saúde e segurança de uma em-
presa, ele pode ser demitido por justa causa. Cuidado!
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
JAIR
RH
VALDOMIRO
GERENTE
Pode esclarecer
sobre o sigilo das
informações?
JAIR
RH
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO ARGEU
TÉCNICO
649 ANA
TÉCNICA
identificar o diagnóstico da saúde
dos funcionários, atestando se
ANA
TÉCNICA
Pode esclarecer
sobre o sigilo das
informações?
JAIR
RH
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO ARGEU
TÉCNICO
ANA
TÉCNICA
JAIR
RH
VALDOMIRO
GERENTE
JOÃO PEDRO
TÉCNICO ARGEU
TÉCNICO
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
650
UE1 | Avaliação da própria conduta: cuidados com a saúde
Anotações
651
Unidade de Estudo
01
LIDERANÇA
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ODNANREF VALDOMIRO
OCINCÉT GERENTE
ETNATISIV
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Com base nestas ações, que tipo de liderança Valdomiro exerce nas suas tomadas de
decisões?
Conhecimento em pauta!
LIDERANÇA
A presença de uma liderança é um item estratégico da gerência para o bom funciona-
mento de uma equipe em busca de resultados. É muito importante que existam líderes
capazes de conduzir seus liderados para a obtenção de eficácia em suas atividades.
Existem diversos estilos de liderança, contudo, aqui conheceremos três dos principais
estilos: liderança democrática, liderança centralizadora e liderança liberal. É importante que
você esteja atento para as características de cada um, porque futuramente, em seu am-
biente de trabalho, estará diante de profissionais com determinadas características e perfis
e será necessário identificar qual o estilo de liderança para melhor estabelecer as relações
interpessoais.
DEMOCRÁTICO
A liderança democrática é aquela em que o líder possibilita que todas as decisões sejam
tomadas junto com o time, em que juntos irão estabelecer quais as melhores ideias, críti-
cas, estratégias, projetos. Dessa forma, todo o time decide junto como serão realizadas as
656
UE1 | Liderança
CENTRALIZADOR
657
Manutenção Mecânica Aplicada
LIBERAL
A liderança liberal é aquela na qual o líder possibilita que seus liderados realizem a auto-
gestão das suas funções e responsabilidades, bem como tenham oportunidades de cresci-
mento e proatividade na realização das suas demandas, haja vista que nesse tipo de lideran-
ça não haverá controles ou direcionamento de tarefas por parte do líder.
Esse tipo de liderança geralmente gera entre o líder e liderados uma relação de confiança
e responsabilidade, na qual os liderados se sentem motivados e entusiasmados pela con-
fiança depositada na realização do trabalho deles, sempre buscando atender e superar as
expectativas do líder. Nesse caso, o líder estabelece o objetivo e os liderados os caminhos
para chegarem até lá, conforme representado na figura a seguir.
658
UE1 | Liderança
A liderança ser liberal não quer dizer que o líder não deve em momento algum observar,
orientar ou conduzir seu time. Muito pelo contrário, a liderança liberal tem uma tendência
de que os liderados aprendam a fazer gestão dos seus próprios processos, de modo a reco-
nhecer o fluxo do processo e ser proativo na realização das demandas, sem esperar que lhe
seja solicitada a realização do serviço.
Os não habituados a essa logística podem se perder nas atividades e não conseguirem
conduzir seus caminhos. Por isso, o líder deve sempre estar atento, observando o desenvol-
vimento da atividade e o desempenho do colaborador, reconhecendo oportunidades de au-
xiliar, orientar ou ajudar o liderado a enfrentar seus desafios de forma madura e confiante.
Ainda que existam diferentes estilos de liderança, é importante que cada líder com seus
perfis e características saiba quais atitudes tomar para conduzir seu time ao objetivo que se
deseja alcançar. E, para isso, o líder precisa reconhecer e saber qual o seu papel e a impor-
tância da sua atuação para o alcance dos resultados.
Assim sendo, aprenderemos no tópico a seguir os papéis do líder. Está preparado? Então
vamos lá!
PAPÉIS DO LÍDER
O líder tem papel fundamental no bom desempenho de uma empresa ou de um setor
específico. Além disso, no conceito de liderança, ele precisa zelar pelo bem-estar da equipe,
administrando conflitos, mantendo-a motivada, gerando com isso resultados favoráveis à
empresa e aos liderados.
Observe, na figura a seguir, a representação de um líder que tem visão, o que possibilita
que ele consiga administrar os papéis que assumirá em relação ao time para alcançar o re-
sultado esperado.
659
Manutenção Mecânica Aplicada
Dessa forma, o líder precisa estar atento a algumas atitudes, por exemplo, às atualizações
de mercado, com foco sempre nos objetivos e metas que a empresa estabelece como foco,
criando estratégias que manterão um fluxo de melhorias constantes na atuação da equipe.
Além disso, o líder deve se dedicar a seus liderados de modo que reconheça suas carac-
terísticas e perceba suas necessidades, dificuldades e anseios, promovendo a esse liderado
a sensação de apoio, companheirismo, atenção e respeito a suas opiniões, ideias e atitudes,
auxiliando sempre que possível na ascensão profissional do indivíduo.
O líder deve também buscar agir com seu time e sempre exercer a empatia, observando
as reações, os propósitos, estímulos e determinações que cada liderado desenvolve nesse
processo.
Observe que, dessa forma, o líder assume papéis distintos como conselheiro, condutor,
motivador, entre outros. Todos esses papéis são importantes para possibilitar o alcance de
melhores resultados com o seu time.
660
UE1 | Liderança
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
Voltando ao problematizando, que tipo de liderança Valdomiro exerce nas suas tomadas
de decisões?
ODLIRAMA
OCINCÉT
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos, afinal essa ação é necessária para reforçar o proces-
so de aprendizagem. Sucesso!
661
Unidade de Estudo
01
CONTROLE
EMOCIONAL NO
TRABALHO
Unidade Curricular
Manutenção
Mecânica Aplicada
Contexto!
Contexto!
ORIMODLAV ERIKA
ETNEREG
ESTAGIÁRIA
ERIKA
ESTAGIÁRIA
? JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
Manutenção Mecânica Aplicada
?
Problematizando...
Problematizando...
Como Valdomiro irá solucionar o problema do desentendimento entre Érica e João Pe-
dro?
Conhecimento em pauta!
Então... Já ouviu a expressão controle emocional? Tem ideia do que isso possa significar?
670
UE1 | Controle emocional no trabalho
671
Manutenção Mecânica Aplicada
Por exemplo, ao lidar com um colega ou cliente nervoso, devemos estar atentos para
perceber e reagir com calma e tranquilidade, a fim de mantermos o diálogo saudável, o
equilíbrio e a harmonia do ambiente.
AVALIAR EXPRESSAR
PERCEBER
Dessa forma, a percepção é uma importante capacidade, pois através dela o indivíduo
conseguirá identificar situações que trazem desconforto às suas emoções, gerando uma
tendência a reagir de forma ruim e inesperada.
672
UE1 | Controle emocional no trabalho
Nesse contexto, a avaliação e todas as demais capacidades é muito importante, pois pos-
sibilita que o indivíduo qualifique as emoções, seja as suas ou a de outros. Ao avaliar as
emoções, desenvolve-se a percepção e capacidade de conseguir administrar a reação ou
emoção decorrente de uma situação.
Parasaber
Para saber mais!
mais!
Para saber mais sobre as emoções, a forma de perceber, avaliar e administrá-las no lo-
cal de trabalho, gerenciando os comportamentos e atitudes, consulte: McSHANE, Steven
L. Comportamento organizacional: conhecimento emergente, realidade global. 6. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014.
Todas as capacidades são muito importantes e, por isso, para o alcance de um melhor re-
sultado, devem ser aplicadas de forma conjunta, atentando-se para aplicar cada capacidade
em relação à situação na qual o indivíduo pode ser submetido.
673
Manutenção Mecânica Aplicada
Além dessas capacidades, para melhor controle das emoções, o indivíduo também deve
estar atento a outras informações, como os fatores internos e externos que podem vir a
interferir e desencadear emoções em um indivíduo, conforme veremos a seguir.
Existe uma série de fatores que influenciam o desenvolvimento das atividades cotidianas
no ambiente de trabalho, por exemplo, situações de estresse e tensão ou ainda ansiedades
e problemas pessoais. Esses fatores atingem diretamente as emoções e, consequentemen-
te, a atuação dos profissionais.
Para melhor controle e administração desses fatores, eles são subdivididos em:
Vocêsabia?!
Você sabia?!
Estudo finlandês realizado por cientistas da Universidade Aalto comprovaram que as
emoções de um indivíduo podem refletir nas suas sensações físicas e psicológicas, podendo
gerar doenças e transtornos ao indivíduo. (Fonte: OLIVEIRA, 2014).
674
UE1 | Controle emocional no trabalho
!
Solução
Solução do Problematizando...
do Problematizando...
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ORIMODLAV
ETNEREG
ERIKA
ESTAGIÁRIA
ORIMODLAV
ETNEREG VISITANTE
AKIRE
AIRÁIGATSE
675
A conversa que tivemos fez com que Érica e João Pedro se entendessem e eles
Manutenção Mecânica Aplicada
A conversa que tivemos fez com que Érica e João Pedro se entendessem e eles
voltaram ao trabalho sabendo da importância do controle emocional para
manter a boa convivência no ambiente de trabalho, evitando os conflitos.
JOÃO PEDRO
TÉCNICO
ERIKA
ESTAGIÁRIA
VALDOMIRO
GERENTE
Agora
Agora éécom
comvocê!
você!
Vamos aplicar esses conhecimentos! Afinal, essa ação é necessária para reforçar o pro-
cesso de aprendizagem! Sucesso!
676
UE1 | Controle emocional no trabalho
Anotações
677
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
Conselho Nacional
Leonardo Silveira
Lucas Ribeiro dos Santos
Vauline Gonçalves da Silva
Diagramação
SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
Fabiano Bachmann
Gerência do Centro de Educação Digital
Gisele Umbelino
Coordenadora de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Fabrício Sawczen
Diagramação