Você está na página 1de 2

 Indicações

TRISENOX® (Trióxido de arsênio) também conhecido como arsênico, é o mais importante


composto comercializado do arsênio, e o principal material primário para a química do
arsênio. É um subproduto altamente tóxico de determinados tipos de processamento de
minério, como por exemplo a mineração de ouro. é indicado para o tratamento de leucemia
promielocítica aguda (câncer do sangue e medula óssea) refratária/recaída após tratamento
com o medicamento tretinoína e quimioterapia com antraciclina.

 Vias de administração e doses

Trióxido de Arsênio deve ser administrado por via intravenosa numa dose fixa de 0,15
mg/kg/dia, administrada diariamente, até a remissão da medula óssea.

A dose total da indução não deve ultrapassar 60 doses e deve ser iniciado 3 a 6 semanas após
o término do tratamento de indução.
Trióxido de Arsênio deve ser administrado, diariamente, por via intravenosa, na dose de 0,15
mg/kg/dia, num total de 25 doses, administradas 5 dias por semana, seguidos por 2 dias de
interrupção, no período de 5 semanas.

 ADME

 Efeitos indesejados

Como todos os medicamentos, TRISENOX pode causar reações adversas, embora nem
todas as pessoas as apresentem. Nos estudos clínicos com TRISENOX foi observado o
aparecimento de reações adversas em 37% dos pacientes. As reações mais comumente
relatadas foram hiperglicemia, hipocalemia , neutropenia e aumento da alanina
aminotransferase . Em geral, as reações adversas que surgiram durante o tratamento
reduziram com o tempo.

Existe uma tendência de tolerância ao tratamento de consolidação e de manutenção, com


a presença de menor toxicidade do que no tratamento de indução. Este fato deve-se
provavelmente à interação entre as reações adversas verificadas com o progresso
descontrolado da doença no início do tratamento, e entre o número de medicamentos
concomitantes utilizados em conjunto para controlar os sintomas e a própria doença.

 Superdosagem / Toxicidade

A toxicidade aguda por arsénico é uma doença potencialmente fatal que requer um
tratamento agressivo. A primeira tarefa é estabilizar as vias aéreas e garantir a estabilidade
hemodinâmica. Os níveis de potássio, cálcio e magnésio devem ser monitorados e corrigidos
conforme necessário. Lavagem gástrica com sonda de grande calibre deve ser realizada em
casos de ingestão aguda.

O manejo inicial da toxicidade crônica deve ser direcionado para a prevenção de maior
absorção de arsênico e descontaminação gastrointestinal, se apropriado. A irrigação intestinal
completa deve ser considerada se as radiografias abdominais revelarem materiais radiopacos
intestinais consistentes com arsênico. As convulsões podem ser tratadas com
benzodiazepínicos e anestesia geral, se necessário. A quelação não deve ser adiada em
pacientes gravemente enfermos até confirmação laboratorial.

A hospitalização é recomendada para pacientes nos seguintes casos: Envenenamento agudo


ou com risco de vida conhecido ou suspeita de envenenamento por arsênico. Suspeita de
intenção suicida ou homicida, em casos de toxicidade aguda por arsênico, o prognóstico pode
ser influenciado favoravelmente pela rápida instituição da terapia com dimercaprol. Pacientes
com intoxicação aguda por arsênico são tratados com transfusões de sangue.

o Dose tóxica e dose letal


Efeitos tóxicos

Doenças cutâneas, gastrointestinais, vasculares, diabetes, já a exposição continuada a níveis


baixos de arsénio inorgânico produz neuropatia periférica. Esta neuropatia começa,
usualmente, com mudanças sensoriais, como falta de sensibilidade nas mãos e pés e
desenvolve para uma sensação dolorosa. Os nervos motores e sensitivos podem ser afetados,
levando a uma fraqueza muscular que progride dos músculos proximais para os distais. A
análise histológica revela axonopatia com desmielinização e os efeitos estão diretamente
ligados à dose.

o Tratamento
 Utilidade pública

 Referências

https://consultaremedios.com.br/trioxido-de-arsenio/bula
https://guiadafarmaciadigital.com.br/arquivos-uploads/bula/bula_024644_1.pdf
https://www.paclimed.com.br/wp-content/uploads/2014/12/Trisenox-Tri%C3%B3xido-de-
Ars%C3%AAnio.pdf

 Componentes do Grupo
- Agatha Silvano Moura

Você também pode gostar