A Assembleia da República concedeu autorização legislativa ao Governo para legislar sobre a Segurança Social. O Governo aprovou um decreto-lei que discriminava cidadãos ciganos, levantando dúvidas de constitucionalidade. O Presidente da República pode submeter o decreto-lei ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva antes da entrada em vigor.
A Assembleia da República concedeu autorização legislativa ao Governo para legislar sobre a Segurança Social. O Governo aprovou um decreto-lei que discriminava cidadãos ciganos, levantando dúvidas de constitucionalidade. O Presidente da República pode submeter o decreto-lei ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva antes da entrada em vigor.
A Assembleia da República concedeu autorização legislativa ao Governo para legislar sobre a Segurança Social. O Governo aprovou um decreto-lei que discriminava cidadãos ciganos, levantando dúvidas de constitucionalidade. O Presidente da República pode submeter o decreto-lei ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva antes da entrada em vigor.
A Assembleia da República em 10 de janeiro de 2022, concedeu ao Governo uma
autorização legislativa, para que este órgão pudesse legislar sobre bases gerais da Segurança Social, o prazo de autorização foi de 6 meses, por isso o prazo foi cumprido, pois no uso desta autorização, o Governo fez aprovar um Decreto-Lei em 9 de julho de 2022. O Decreto-Lei discriminava os cidadãos de raça cigana. Quando enviado para o Presidente da República, tendo este duvidas sobre a sua constitucionalidade, no dia 12 de julho de 2022, logo dentro do prazo, pois o Presidente da República tem 8 dias para reenviar o diploma. O Tribunal Constitucional tem 25 dias para analisar o mesmo. Neste caso, o Presidente da República pode recorrer à fiscalização preventiva, um controlo exclusivamente sobre normas em processo de feitura, ou seja, realizada antes de os diplomas serem publicados e entrarem em vigor, contido no artigo 278º da Constituição da República Portuguesa. Cabe ao Tribunal constitucional impedir, prevenir que o Decreto-Lei entre em vigor. Os requisitos para a fiscalização preventiva são: O prazo de 8 dias como referido anteriormente; O controlo da constitucionalidade em fiscalização preventiva incide sobre as normas indicadas como objeto do pedido; O requerente deve também especificar as normas ou princípios constitucionais violados, neste caso em concreto viola os direitos fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa, a discriminação racial viola o princípio da igualdade consagrado no Artigo 13º nº1 e nº2 da Constituição da República Portuguesa, que estabelece que "todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual". O Decreto-Lei também viola o Artigo 26º nº1 da Constituição da República Portuguesa, que protege o direito à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à proteção legal contra quaisquer formas de discriminação. Além disso, também viola o artigo nº63 nº1 da Constituição da República Portuguesa, que nos diz que todos têm direito à Segurança Social. O Tribunal pode declarar a inconstitucionalidade de normas cuja apreciação tenha sido requerida, mas pode fazê-lo com fundamento em normas ou princípios constitucionais que não aqueles cuja violação foi invocada.
A irretroatividade das futuras novas sanções disciplinares do vindouro Código de Ética e Disciplina: da Polícia Militar do Estado de São Paulo em relação às transgressões disciplinares praticadas antes do início da vigência das novas normas repressivas