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VOLUME I
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO
AMBIENTE
MESTRADO PROFISSIONAL EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
VOLUME I
NATAL, RN
2019
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Dr. Marcelo Bezerra de Melo Tinôco - DARQ - -CT
Natal, RN
2019
Aos meus pais Júlio e Bernadete, por
serem exemplo e referência de valores
em minha vida.
CÍCERO MARQUES SIQUEIRA NETO
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Eunádia Silva Cavalcante
Presidente (Orientadora)
___________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Gleice Virginia Medeiros de Azambuja Elali
Examinadora Interna
___________________________________________________
Arquiteta Dr.ª Ana Zélia Maria Moreira
Examinadora Externa
AGRADECIMENTOS
À minha família, pelo amor envolvido e por sempre estar junto em meu
aperfeiçoamento.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 19
1. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 22
Uma vez que é cada vez maior o número de estudantes com necessidades
educacionais especiais inseridos nas escolas regulares em todo o país, tornou-se
essencial a tarefa de pensar o espaço escolar de forma inclusiva e mais adequado à
diversidade humana (ESPECIAL Inclusão, 2019). Os ambientes necessitam ser
pensados de modo acolhedor, seguro e acessível para todos os estudantes,
19
abrangendo as diversas habilidades de crianças e adolescentes com e sem
deficiência.
20
Por meio de reuniões com esses técnicos, especialmente com um encontro
realizado para exposição de maquete física, elaborada na disciplina de atelier de
projeto, foi possível enriquecer a experiência do processo de projeto com sugestões
e informações inerentes à prática profissional e vivência destes no ambiente escolar
local, que tiveram rebatimento no desenvolvimento da proposta arquitetônica.
21
1. REFERENCIAL TEÓRICO
22
central que dividia os sexos, passando a assumir uma estética menos simétrica em
suas plantas e fachadas, desenhos mais geométricos, a supressão de ornamentos,
a estrutura mais evidente e salas de aula sobre pilotis (ELALI, 2002, p. 119 - 120).
23
Figura 1: Centro Educacional Carneiro Ribeiro, Salvador/BA (1947). Projeto: Diógenes Rebouças.
24
fabricação e montagem de peças, considerando a adaptação às diversas realidades
de terreno e favorecendo o conforto ambiental pelo uso de elementos de ventilação
cruzada (ELALI, 2002, p. 123).
Para uma proposta de espaço escolar que almeja contribuir para a qualidade
do ensino público, é fundamental considerar a relação entre os métodos
pedagógicos e arquitetura, uma vez que os usos dos ambientes são orientados por
aspectos teóricos e práticos de diversas pedagogias. Assim, o espaço escolar deve
estar mais preparado para apoiar o desenvolvimento e aplicação de métodos
pedagógicos pela comunidade escolar, garantindo flexibilidade para se adaptar às
modificações pedagógicas que surgem com o tempo.
27
Figura 4: Espaço Lúdico - Escola Classe 304 / MGS – Brasília/DF.
Edgar Morin não faz uma associação direta de suas teorias com a arquitetura
escolar, nem seu pensamento é entendido como uma pedagogia de ensino, mas
suas propostas para a educação podem contribuir na compreensão de como as
relações entre professor e estudante podem acontecer de forma mais dinâmica e
lúdica no ambiente escolar. Na figura 6, apresenta-se uma possibilidade de entender
a sala de aula influenciada pela maneira de pensar o ensino/aprendizagem, de
29
forma a estimular uma maior interação entre estudantes e professor, e destes com a
extensão do ambiente exterior. No primeiro croqui, a sala de aula é pensada com
foco no conhecimento do professor, enquanto no segundo, a disposição da sala
propõe o foco no conhecimento do estudante, tendo o professor como um
articulador.
Figura 6: Croqui de possibilidades de projeto e layout da sala de aula influenciados pela forma de
pensar o ensino/aprendizagem.
30
Um dos aspectos abordados pelo Pensamento Complexo é o entendimento
do todo nas partes e as partes no todo, em que o pensador afirma que “há um tecido
interdependente, interativo e inter-retroativo entre o objeto de conhecimento e seu
contexto, as partes e o todo, o todo e as partes, as partes entre si” (MORIN, 2000, p.
36). A exemplo dessa forma de pensar, analogicamente à concepção em arquitetura
escolar, podem ser mencionados os projetos escolares do arquiteto colombiano
Giancarlo Mazzanti, tais como o Jardim Social El Porvenir, o Jardim Infantil Timayui
e o Colégio Gerardo Molina (abordado no referencial empírico deste trabalho),
situados em cidades da Colômbia. Para Mazzanti, essas escolas foram pensadas
como parte de um sistema complexo, seja em suas características arquitetônicas de
“sistemas adaptativos e abertos”, seja na conexão da escola com a comunidade
como uma prioridade (Figura 8).
Figura 8: Jardim Social El Porvenir – projeto de Giancarlo Mazzanti. Relação entre a sala de aula e o
pátio e destes com o contexto local
31
documentado práticas pedagógicas alinhadas com o Pensamento Complexo no
âmbito escolar (Apêndice B).
32
O direito de acesso à educação para todos os cidadãos brasileiros foi
garantido pela Constituição Federal de 1988, que estabeleceu em seus princípios a
“igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” (artigo 206, inciso
I). No seu artigo 208, inciso III, ela garante, como dever do Estado, a oferta do
“atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”.
35
foco do aluno e direcioná-lo para as respostas educacionais que eles
requerem, evitando enfatizar os seus atributos ou condições pessoais que
podem interferir na sua aprendizagem e escolarização. É uma forma de
reconhecer que muitos alunos, que apresentam ou não deficiências ou
superdotação, possuem necessidades educacionais que passam a ser
especiais quando exigem respostas específicas adequadas (BRASIL, 2006,
p. 42).
36
Deficiência Visual: redução ou perda total da capacidade visual após a melhor
correção ótica. Manifesta-se como cegueira ou visão reduzida/baixa visão. A
cegueira é caracterizada pela perda da visão nos dois olhos, de menos de 0,1
no melhor olho após correção. O estudante apresenta cegueira total e
necessita do Sistema Braille como meio de leitura e escrita, além de outros
recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação. Já a visão
reduzida/baixa visão refere-se à acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no
melhor olho, após correção máxima. É possível ao estudante ler impressos à
tinta, desde que utilizados recursos didáticos e equipamentos especiais.
Deficiência Múltipla: associação de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física) na mesma pessoa, com comprometimentos que
provocam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.
37
O desenvolvimento deste trabalho não terá foco em um determinado tipo de
necessidade educacional especial, mas buscará o desenvolvimento de estratégias
de projeto que possam contribuir para um ambiente escolar mais adequado a esse
grupo como um todo. Ressalta-se que já existe um público alvo de estudantes
matriculados nas escolas de ensino regular da rede pública municipal de Ceará-
Mirim, que contam com acompanhamento especializado no Centro Municipal de
Apoio à Inclusão – CEMAI. Tal realidade educacional e de estudantes com NEE no
município de Ceará-Mirim serão abordadas no subitem 1.5.
38
mundo –, com um vasto conteúdo de informações sobre medidas e layouts de
ambientes com proporções baseadas em um homem tipo.
39
Figura 9: Evolução do modelo de “homem-padrão” no tempo e arquitetura inclusiva.
40
Quadro 1: Conceitos de Design Inclusivo e Arquitetura Inclusiva e equivalentes na literatura.
CONCEITO EQUIVALENTES
Design Inclusivo Design para todos
Design para a diversidade
Arquitetura Inclusiva Acessibilidade ao meio físico
Desenho Universal
Fonte: Elaborado pelo autor com base em CAMBIAGHI, 2012.
A arquitetura inclusiva deve ser entendida como um conceito que vai além da
ideia de integração da pessoa no espaço, através da eliminação de barreiras
arquitetônicas e espaciais, buscando-se estratégias alinhadas com a inclusão total
da pessoa no ambiente. Assim, um projeto pode contribuir na inclusão ou exclusão
do usuário que utilize um determinado ambiente, em maior ou menor medida, além
de poder minimizar a deficiência, caso esse ambiente favoreça uma relação da
pessoa de maneira adequada (Figura 10).
Fonte: Elaboração própria a partir de símbolos da norma ABNT NBR 9050:2015, 2018.
42
Os sete princípios do desenho universal, com lista divulgada em anexo da
norma NBR 9050 (ABNT, 2015), são descritos a seguir:
43
Figura 12: Sanitário feminino acessível e masculino acessível.
44
7) Dimensão e espaço para aproximação e uso: Os espaços e dimensões
devem permitir a aproximação, acesso, alcance e manipulação,
independentemente de altura, postura ou mobilidade do usuário.
Para Mace (1991), o conceito de desenho universal para o projeto precisa ser
entendido como uma maneira sensata e econômica de conciliar sua integridade
artística com as necessidades humanas no ambiente. As soluções adotadas em
projeto, quando incorporadas na fase de concepção e desenvolvimento, não
resultam necessariamente em custos adicionais (MACE, 1991).
45
Além do quantitativo de escolas existentes hoje, estão sendo construídas
mais 4 escolas de ensino fundamental, para atendimento de demandas de ensino
nos distritos, e mais 4 Creches Proinfância-Tipo B (0 a 5 anos de idade), visando
reduzir o déficit de atendimento do ensino infantil da sede e distritos. Todas essas
novas construções são modelo padrão FNDE, mediante termo de compromisso
entre município e Governo Federal.
46
Figura 14: Tipo 1 – Escolas com blocos de salas de aula retangulares, implantados paralelos entre si.
47
Figura 15: Tipo 2 – Escolas com pátio aberto central e salas de aula ao redor.
48
implantação afetam diretamente questões como o conforto ambiental, segurança,
visibilidade e práticas educativas.
Figura 17: Participação de estudantes com NEE, atendidos pelo CEMAI, em evento pedagógico.
51
Em síntese, o quadro 3 apresenta os principais diagnósticos e
recomendações para as escolas, desenvolvidos pelos profissionais que atuam no
CEMAI, referentes às necessidades educacionais especiais dos estudantes
atendidos. Dentre as necessidades dessas crianças e adolescentes, destacam-se a
quantidade de casos relativos à dificuldade em concentração e aprendizagem;
autismo; dificuldade de orientabilidade no espaço; dificuldade de coordenação
motora; dificuldade em noção de tamanho, espaço e temporalidade; dificuldade em
noção de cores, números e letras. Têm-se, também, casos de estudantes com baixa
acuidade visual, Síndrome de Down, hiperatividade, retardo mental, entre outras.
52
2. REFERENCIAL EMPÍRICO
53
além de que a linha de teto da nova edificação permanecesse abaixo do nível do
primeiro andar das residências existentes do entorno (IHCD, 2009). Acerca das
necessidades dos usuários principais, que são crianças e jovens que apresentam
algum tipo de deficiência física e que têm um percentual de comprometimento
cognitivo, há uma representação de que estes portam maiores dificuldades
educacionais da cidade de Glasgow (ARCHITIZER, 2010), não podendo levar uma
vida totalmente independente e precisando de apoio vitalício (PETRAS, 2011).
54
Com o objetivo de potencializar a independência do estudante, a escola
desenvolveu um currículo altamente individualizado e multissensorial para atender
essa especificidade (PETRAS, 2011). O programa arquitetônico da escola engloba
uma série de ambientes conectados ao longo de uma via arterial (circulação), de
onde se tem acesso à recepção, refeitório/multiuso, administração, 11 salas de aula,
piscina de hidroterapia, academia, enfermaria, salas de música e de arte e Life Skills
House (Figura 20).
55
doutrina estabelecidas. Também foram empregados materiais conhecidos de
maneiras distintas a suas funções usuais.
56
Figura 22: Espaços adequados à orientação e autonomia das crianças e jovens usuários da
edificação. A – Parede sensorial e pistas táteis da circulação. B – Cores contrastantes em paredes e
pisos e jogos de luz e sombra – Refeitório/Assembleia.
A B
57
Figura 23: Espaços adequados às especificidades das crianças e jovens usuários da edificação. A –
Sala de aula com armários em cores contrastantes com paredes e piso. B – Piscina de hidroterapia.
A B
Figura 25: Isovistas a partir de 4 pontos da Figura 26: Isovistas a partir de 3 pontos externos
circulação central da edificação. – eixos das calçadas de perímetro do lote.
Figura 27: Análise de grafo visual (VGA) - Figura 28: Análise de grafo visual (VGA) -
Integração global - barreiras à visão, Integração global - barreiras à visão,
considerando edifício e lote. considerando os espaços do edifício entre si.
Figura 29: Vista da Hazelwood School – ampla permeabilidade visual a partir de passeio público.
ELEMENTOS DO PROJETO
A Recursos arquitetônicos para orientação e autonomia no espaço
B Salas de aula com ambiente de apoio e foco
C Contraste de cores e materiais de revestimento
D Integração da sala de aula com o ambiente externo
E Flexibilidade dos espaços a atividades diversas
F Permeabilidade visual da edificação e de atividades ao ar livre para o entorno
Fonte: Autoria própria a partir dos elementos do projeto analisado (2018).
60
2.2. COLÉGIO GERARDO MOLINA
61
Figura 31: Módulos de salas de aula e conectores da configuração do Colégio Gerardo Molina.
Figura 32: Planta baixa de pavimento térreo e superior do Colégio Gerardo Molina.
62
O arquiteto optou por privilegiar a integração do edifício com a comunidade e
seu meio urbano, não delimitando o terreno por muros ou grades e colocando o
projeto como apoio às atividades do bairro, em que a comunidade pode usar a
biblioteca, auditório, cafeteria e sala de computadores, sem interferir no
funcionamento da escola (FIGUEROLA, 2009). A vedação externa da edificação é
composta, em sua maioria, por brises verticais de madeira, que formam um invólucro
contínuo e permitem a permeabilidade visual entre o entorno e espaços interiores da
escola (Figura 33).
Figura 33: Espaços internos, usados pelos estudantes, e externos, utilizados como praça.
Figura 35: Circulações e espaços vazios entre salas com painéis permeáveis como limite.
64
Figura 36: Hastes de madeira espalhadas por áreas abertas.
65
Figura 37: Isovistas a partir de 6 pontos de Figura 38: Isovistas a partir de 6 pontos
ambientes internos da edificação. externos – eixos das calçadas do lote.
Figura 39: Análise de grafo visual (VGA) - Figura 40: Análise de grafo visual (VGA) -
Integração global - barreiras à visão, Integração global - barreiras à visão,
considerando edifício e lote. considerando os espaços do edifício entre si.
- Uso de cores
Ludicidade - Elementos sensoriais
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3. CONDICIONANTES PROJETUAIS E PROGRAMAÇÃO ARQUITETÔNICA
68
Figura 42: Mapa axial da sede de Ceará-Mirim – Integração HH.
69
Figura 43: Mapa de área de interesse social da sede de Ceará-Mirim.
70
Figura 44: Condicionantes urbanísticas para zona urbana – Quadro 02 de Anexo 1 do PD.
73
Figura 47: Perspectiva de gabarito de ambiente construído de entorno do terreno.
75
Figura 50: Rosa dos ventos para Natal e sobreposição em terreno.
77
Figura 53: Estudos preliminares de sombreamento de aberturas de fachadas.
Acústica Urbana
78
Figura 54: Intensidade sonora e fonte de ruído.
79
Figura 55: Classificação de tráfego de automóveis.
80
Figura 56: Gráfico de zonas de conforto conforme nível de tráfego.
81
De acordo com essas normas, para avaliação do isolamento acústico
necessário ao ambiente de sala de aula, foram considerados os valores indicados
nas normas de acústica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
relacionados às demandas para conforto acústico, sendo: NBR 10151 – Avaliação
do ruído em áreas habitadas; NBR 10152 – Níveis de ruído para conforto acústico;
NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho.
Fonte: Editado pelo autor com base na NBR NBR 10151 (ABNT, 2000) – tabela 1.
82
Figura 59: Níveis de ruído para ambientes internos.
Fonte: Editado pelo autor com base na NBR NBR 10152 (ABNT, 1987) – tabela 1.
83
3.4. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS
84
Figura 61: Detalhamento de estratégias de condicionamento térmico passivo.
Fonte: Editado pelo autor a partir de NBR 15220-3 (ABNT, 2005) – Tabela 25.
Fonte: Editado pelo autor a partir de NBR 15220-3 (ABNT, 2005) – Tabelas C1 e C2.
85
De acordo com a figura 62, as áreas de aberturas na Zona 8 devem ser
superiores a quarenta por cento da área de piso do ambiente para garantir a
ventilação cruzada, considerando grandes aberturas protegidas por sombreamento
para evitar a penetração de radiação solar direta.
Lamberts, Dutra e Pereira (2014, p.87) afirmam que para o clima quente e
úmido a ventilação cruzada é a estratégia mais simples a ser adotada, quando
considerada a temperatura interna acompanhando a variação de temperatura
externa. Nos casos em que a temperatura interna for maior que os 29ºC ou a
umidade relativa for superior a 80%, a ventilação natural pode melhorar a sensação
térmica do usuário. Salientam que “os espaços exteriores devem ser amplos,
evitando barreiras edificadas para favorecer a boa distribuição do movimento do ar”.
Por sua vez, Armando de Holanda (1976), em seu livro “Roteiro para construir
no nordeste”, recomenda diretrizes construtivas aplicáveis às construções da região,
com destaque para a faixa litorânea. Considera-se, portanto, que as recomendações
deste autor servirão como um roteiro de estratégias bioclimáticas, subsídios para a
concepção e desenvolvimento do projeto. Para tanto, foram sintetizadas no quadro
6.
86
3. Vazar os - Paredes vazadas para filtrar a luz
muros e permitir a passagem da brisa;
- Utilizar elementos vazados de
parede, a exemplo do cobogó.
87
Para a avaliação da eficiência das estratégias bioclimáticas a serem adotadas
no projeto, visando o conforto ambiental, serão realizadas simulações de ventilação
natural e sombreamento durante a evolução da proposta.
88
Figura 63: Quadro de dilemas e metas para o projeto.
Fonte: Elaborado pelo autor com base em material de aula (Kowaltowski, 2008; ELALI; VELOSO,
2018).
Fonte: Elaborado pelo autor com base em material de aula (Kowaltowski, 2008; ELALI; VELOSO,
2018)
89
Figura 65: Quadro de estudos do ambiente com layout inicial.
Fonte: Elaborado pelo autor com base em material de aula (Kowaltowski, 2008; ELALI; VELOSO,
2018).
90
Figura 66: Dimensionamento dos ambientes e setores.
TOTAL - Previsão
91
4. CONCEPÇÃO E PROCESSO PROJETUAL
93
4.2. PARTIDO ARQUITETÔNICO
94
70). Assim, os estudantes entram pelo acesso principal, situado em recuo frontal
(sul) e voltado para a rua de menor movimento de automóveis, enquanto
determinados ambientes e a quadra concentram-se em recuo lateral, com acesso
pelo oeste.
95
Um outro ponto preponderante na proposta foi o estudo de módulos de salas
de aula desencontrados, com quinas em diagonais e portas recuadas, entendido
como um recurso sensorial facilitador da percepção de percurso e localização do
usuário, pensado para casos de estudantes cegos, uma vez que estes podem
explorar os ambientes pelo tato, tal recurso sobressaindo no estudo de referência do
Hazelwood School. A utilização de recuos nas paredes nas áreas de portas serve
para desacelerar os estudantes e permitir maior segurança na abertura das portas,
além de reconhecimento da proximidade da entrada da sala, pelo cego. Entre os
módulos edificados de salas de aula, foi proposto o módulo aberto voltado para
atividades multiuso, tais como atividades pedagógicas multidisciplinares entre
turmas e convívio dos estudantes de faixas etárias similares (Figura 71).
O módulo de sala de aula foi pensado de maneira que seu formato pudesse
favorecer diferentes combinações formais (Figura 72), permitindo a possibilidade de
diversos arranjos com adequação à situação do lote, programa e topografia, como
foi compreendido com o estudo de referência do Colégio Gerardo Molina.
96
Figura 72: Possibilidades de combinações de módulo de sala de aula.
Módulo em sequência
Módulos com espaço aberto
multiuso intermediário
97
Na produção da maquete, a disposição inicial de blocos de setores levou em
consideração um arranjo com pátio central, com configuração que buscou a
adaptação à orientação da radiação solar e predominância dos ventos. Foi pensado
um arranjo que remetesse a uma edificação com aspecto menos institucional, mais
lúdica. Os módulos de salas de aula foram considerados com mesmas dimensões,
porém com implantações mais livres, permitindo uma maior fluidez para os espaços
abertos, através dos interstícios (Figura 73).
98
Figura 73: Estudos preliminares desenvolvidos em atelier integrado.
CROQUIS
IMPLANTAÇÃO
ESTUDOS DE
ESTUDOS COM LÂMINAS
O estudo preliminar inicial passou por diversas reflexões quanto ao uso, forma
e uma melhor configuração, evoluindo para uma proposta a ser testada no
equipamento Heliodon, a fim de serem realizados testes para verificação de
melhores soluções de conforto ambiental.
99
Primeiro Estudo
101
A maquete física foi de elevada importância para reflexões de tomadas de
decisões posteriores, especialmente à implantação dos blocos arquitetônicos. Com a
maquete, foi possível apresentar, de modo lúdico e interativo, a proposta
arquitetônica da escola para os técnicos da Secretaria Municipal de Educação
Básica - SMEB, que, por sua vez, contribuíram com informações da área
pedagógica que influenciam o uso dos espaços. Essa reunião foi relevante, também,
pelo fato de tornar o processo de elaboração do projeto arquitetônico mais
participativo e permitir que sugestões e questionamentos fossem lançados, de modo
a contribuir com a qualidade do projeto (Figura 78).
Figura 78: Apresentação e discussão com maquete junto aos técnicos da SMEB.
Estudo Preliminar
103
Figura 80: Estudo Preliminar de planta de implantação geral da escola.
104
Com a definição do estudo preliminar do desenho técnico, foi desenvolvida a
evolução de maquete virtual para representação e visualização em 3D dos
ambientes e elementos (Figura 82).
105
desenvolver as soluções de coberturas e encaixes, entre elementos estruturais das
salas de aula (Figura 83), e os estudos de implantação do recreio coberto, ambiente
com grande reflexo dimensional no projeto (Figura 84).
Vedações externas
107
Dispensa o chapisco e reboco em suas faces internas e externas, uma vez que pode
ser utilizado aparente ou apenas revestido com emassamento.
Coberturas
Telhas
O forro acústico será adotado para o ambiente interno, uma vez que não se
pretende a utilização de lajes maciças ou pré-moldadas nos ambientes internos.
108
Estruturas de apoio de cobertura
Pavimentação
Granitina polida
Para o piso das áreas internas, será utilizado o piso industrial em granitina
polida, por suas vantagens de resistência aos esforços leves e médios, durabilidade,
higiene e segurança. Entende-se que o piso de cimento queimado apresenta
semelhança com o piso industrial em granitina, mas este apresenta maior resistência
por causa da presença de minérios, além de permitir um maior acabamento estético
dos ambientes.
109
Figura 87: Piso industrial em granitina polido.
Pavimentação externa
Fonte: Boas práticas para habitação mais sustentável / coordenadores Vanderley Moacyr John,
Racine Tadeu Araújo Prado. -- São Paulo: Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010.
110
5. O ANTEPROJETO
5.1. IMPLANTAÇÃO
111
No lado oeste, estão dispostos os blocos administrativo, serviço, refeitório e
salas que necessitam de condicionamento de ar, como a sala de informática. A
quadra poliesportiva com dimensões de modelo padrão FNDE/MEC para este
estudo, está implantada no recuo posterior do terreno, mais voltada para o oeste,
distanciando-se das salas por questões acústicas e estando mais próxima do acesso
à comunidade.
112
A ideia da sala de aula busca proporcionar ao estudante a sensação de
acolhimento, em que a sala é entendida como uma extensão da casa (Figura 91). A
configuração deste ambiente sugere um chanfro que servirá como nicho para
descanso ou estudo individualizado. Ao invés de uma grande janela, propôe-se uma
abertura com esquadria tipo camarão, voltada para um pátio destinado às atividades
lúdicas, aulas externas ou servindo à flexibilidade de extensão da sala.
Figura 91: Módulos de salas conectados – destaque para o pátio pedagógico externo.
113
O acesso principal acontece pelo lado sul, a partir da proposta de praça
frontal da escola, que pode ser frequentada pela comunidade e como acolhimento
de pais antes de liberação de saída de estudantes (Figura 92). Este acesso é
destinado aos estudantes e a entrada acontece diretamente pelo pátio coberto e não
pela administração, reduzindo a ideia de instituição da escola e oferecendo uma
entrada mais atrativa e lúdica, com vista direta para o pátio central aberto. A entrada
dos estudantes está localizada na via de menor fluxo de veículos, atendendo a
recomendação do tópico 10.5.1 da NBR 9050 (ABNT, 2015). A sala de recursos
multifuncionais, destinada ao atendimento educacional especializado (AEE) aos
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação – NEE – matriculados no ensino regular, está localizada
próxima à entrada principal e ao bloco administrativo, favorecendo e controlando o
acesso direto desses estudantes e seus pais. Este ambiente promove o
desenvolvimento inclusivo da escola, oferecendo apoio e acesso aos serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade (FNDE, 2017).
114
Figura 93: Acesso regulado e salas que podem ser utilizadas pela comunidade.
115
A figura anterior demonstra a possibilidade de uso da biblioteca de forma
dinâmica e flexível, uma vez que a proposta visa a possibilidade de abertura de
esquadria direta para um pequeno anfiteatro no pátio aberto, contribuindo no
interesse dos estudantes para como a leitura e criatividade, como sugere o quadro
de necessidades de estudantes com NEE do CEMAI, apresentado em referencial
teórico.
116
Figura 96: Corte esquemático de sala de aula – Fundamental 1.
Para o anteprojeto, não foi considerado forro em laje paras as salas de aula,
uma vez que as orientações do FNDE/MEC permitem a utilização de forro em laje ou
gesso para escolas públicas (FNDE, 2017). Por se tratar de uma obra municipal foi
considerada a questão de economia de custos, mas sem prejudicar a qualidade do
conforto térmico, além de suavizar as cargas incidentes nas estruturas. É de
interesse do município, submeter o anteprojeto da escola à análise do Governo
Federal para financiamento.
117
5.2. FORMA E FUNÇÃO
Fonte: Elaboração própria a partir de fotografia área, utilizando Drone, por Rodrigo Gaspar, 2018.
118
agradável e de convivência. Estão dispostos bancos de assento de madeira, fixados
por apoios de concreto; sugestão de plantio de árvores de diferentes portes,
permitindo sombreamento aos pais que aguardam seus filhos; e elementos lúdicos
entre os recuos, contribuindo na descontração e sentimento de pertencimento.
A disposição escalonada dos volumes das salas de aula, que pode ser
considerada uma composição aditiva (MAHFUZ, 1995), com espaçamentos
modulados, permite a maior circulação do ar e uma individualidade dos pequenos
pátios das salas. O sombreamento que cada volume proporciona ao subsequente
atua no maior conforto térmico, quanto à proteção da irradiação solar (Figura 99).
119
Figura 99: Volumetria do conjunto edificado, com os espaçamentos entre blocos.
Figura 100: Vista dos blocos de salas de aula, com integração de pátio central.
120
A entrada da escola deve ser convidativa e transmitir a mensagem de que os
estudantes são bem-vindos, considerando como uma diretriz o projeto com sua
identidade própria, distinguindo o significado da escola na comunidade
(KOWALTOWSKI, 2011). Para a concepção da entrada, iniciou-se com estudos
volumétricos com objetos (grampos metálicos), ideia que evoluiu por croquis à mão
livre e resultou em uma volumetria diversa aos estudos originais, deixando em
evidência a importância do processo projetual na concepção da entrada convidativa
e lúdica, como sugere Kowaltowski (Figuras 101 e 102). A forma e cor contrastante
da entrada foram pensadas, ainda, como um marcador visual, funcionando como um
ponto de destaque à visibilidade para estudantes com baixa acuidade visual.
Figura 101: Estudos para entrada convidativa, desenvolvidos em Atelier Integrado de Projeto III.
121
Figura 102: Perspectiva de entrada convidativa com marcação visual de acesso.
122
Figura 103: Vista de percurso de chegada à escola com foco em marcação visual da entrada.
A praça lateral, que permite uma visão para o refeitório interno, através de
cobogós vazados, foi pensada para ser um local de encontro da comunidade escolar
e rodas de conversa entre pais e estudantes. A permeabilidade visual pode ser
considerada um fator a contribuir na segurança e cuidado de pais para com seus
filhos (Figura 104).
Figura 104: Praça de convivência em recuo externo com integração visual com refeitório.
124
Figura 106: Refeitório com permeabilidade visual de espaço exterior.
125
Figura 107: Vista de acesso às salas de aula, com marcação visual de entradas e trilho tátil.
126
O fechamento da área de uma escola deve considerar a segurança dos
usuários, mas sem torná-la esteticamente feia ou parecida com uma prisão,
podendo-se tomar partido estético da incorporação ao projeto de alternativas como
grades com um desenho criativo e elementos vazados. Assim, o fechamento pode
se tornar um elemento de destaque na composição arquitetônica da edificação
escolar e contribuir com uma linguagem arquitetônica única e com identidade local
(KOWALTOWSKI, 2011). Considerando tais possibilidades, para o fechamento dos
limites de terreno do projeto da escola com testadas voltadas para as ruas, optou-se
pelo uso de gradis com uma composição mais lúdica e que permitam maior
permeabilidade visual entre entorno e áreas internas da escola, em substituição ao
muro convencional fechado. Como partido arquitetônico para criação do design do
módulo de grade, foram tomados como analogia a cana-de-açúcar, produto agrícola
local com importância histórica na cidade, e o Boi de Reis, respeitado grupo
folclórico local, que utiliza indumentárias com faixas coloridas que se movimentam
na dança (Figuras 109 e 110).
Figura 109: Partido arquitetônico para design de grade vazada de fechamento da escola.
127
Figura 110: Vista de percurso lateral, com destaque para grade de cerceamento.
128
Figura 111: Detalhe de praça com banco tipo serpente e elementos verticais.
129
Figura 112: Quadra Padrão FNDE para Escola de Ensino Fundamental com 12 salas de aula.
Pisos
130
paginação de piso do projeto apresenta duas colorações distintas, conforme
ambientes de localização. Para os espaços de circulação externos, foi escolhida a
cor amarela, de modo a considerar as circulações de entorno do lote e circulações
de áreas abertas dentro do lote. Para os ambientes internos foi adotada a cor azul,
distinguindo os ambientes de circulação cobertos, tais como circulações de acesso
às salas, halls e refeitório (Figura 113). Diante dessa estratégia, buscou-se contribuir
na questão da noção espacial dos estudantes, estimulando a percepção visual e o
desenvolvimento da localização espacial, conforme sugere recomendações do
Quadro 3 deste trabalho.
Figura 113: Pisos táteis em duas cores, conforme ambiente interno ou externo.
131
Figura 114: Caracol alfabético em piso de recreio.
Paredes
132
As paredes de acesso às salas de aula apresentam recuo em relação à
circulação, corroborando na desaceleração e proteção pela porta que abre para fora.
A utilização adequada de cor contrastante da parede da entrada da sala atua como
um recurso de sinalização cromática, útil para estudantes com baixa acuidade visual
ou com dificuldade de orientabilidade e consciência, além de evitar a monotonia
visual tão recorrente em longos corredores.
Esquadrias
134
Figura 118: Jardim sensorial inclusivo em área aberta.
135
buscando contribuir nas práticas sustentáveis e de consumo de alimentação
saudável. O acesso aos estudantes com deficiência é facilitado por uma circulação
central em piso de madeira, que permite ao estudante o contato com as diversas
hortaliças ao longo do percurso (Figura 119).
136
Síntese de recursos de arquitetura inclusiva
137
Mesa mais elevada para aproximação
de cadeira de rodas;
Mobiliário Lousa com altura adequada para
crianças pequenas ou em cadeira de
rodas.
Banheiros Pisos Deve ser lavável, resistente e O banheiro
antiderrapante; acessível no mesmo
Portas das cabines sem travas ou espaço do coletivo,
chaves; favorecendo a
Esquadrias Maçanetas do tipo alavanca com altura inclusão;
adequada para crianças;
As portas devem abrir de dentro para
fora.
Louças Pias suspensas e com alturas distintas,
favorecendo que usa cadeira de rodas.
Trilho tátil continuo em parede, na altura Piso tátil em todas
de alcance das mãos, contribui na as áreas de
orientação de percurso. O material em circulação da
madeira é uma boa opção; escola;
Barras de apoio (corrimãos) nas Em caso de escola
Circulações paredes, para estudantes com em dois
Corredores mobilidade reduzida, déficit motor; pavimentos, que
internos Pisos táteis em cor contrastante para não tenha rampas
demarcar o percurso; de acesso, o
Sinalização legível nos locais de elevador pode ser
circulação; opção, desde que
Utilização adequada de recursos de tenha manutenção e
contrastes cromáticos em acessos, funcione
placas e letreiros corretamente;
Atender a inclinação de norma e ter piso Uso de mapas
Rampas tátil; táteis, pictogramas,
sinalização sonora e
Colocação de informações em braile em
informações em
corrimão;
braile contribuem na
Escadas e Uso de diferentes texturas no corrimão
Corrimãos comunicação.
podem sinalizar término de escada,
presença de desnível ou fim de barra de
apoio em parede.
Sensores de passagem colaboram na
Elevadores segurança e autonomia;
Estantes com alturas acessíveis;
Biblioteca - Prever espaço para deslocamento de
cadeiras de rodas.
Brinquedos de material plástico e sem Estimular a
Espaços - quinas são boa opção; identificação de
recreativos Bebedouros acessíveis; figuras;
A previsão de caixa de areia promove a
oportunidade de trabalhar a parte
motora e o estímulo à criatividade..
Diferentes texturas em paredes e pisos
Espaços - favorecem orientabilidade e estimulam a
abertos aprendizagem;
138
Implantação de um jardim sensorial Evitar espécies com
inclusivo fortalece a aprendizagem e espinhos, frutos ou
empatia entre os estudantes; folhas tóxicas;
Utilizar diversidade de espécies, O cultivo de
Vegetação dispostas de forma organizada; hortaliças e flores
Paisagismo A vegetação escolhida deve auxiliar no pode ser explorado
processo de aprendizagem; como recurso
Optar por espécies cuja floração ocorre didático, além de
em diferentes estações contribui estimular hábitos
estímulo do imaginário. alimentares
Elevar e adaptar a horta, incluindo saudáveis e a
pessoas em cadeira de rodas; preservação do
Horta Favorecer que estudantes com ou sem meio ambiente.
deficiência compartilhem a mesma
atividade;
FONTES: NBR 9050 (ABNT, 2015); (ESPECIAL Inclusão, 2019); (CAMBIAGHI, 2012);
(KOWALTOWSKI, 2011); (CARVALHO, 2008)
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de referências teóricas e empíricas, 2019.
139
campo visual do usuário no espaço multiuso entre salas, onde é possível visualizar
toda a extensão do lote. Já a figura 121 (isovistas geradas de seis pontos das
calçadas) demonstra que há uma significativa permeabilidade visual oferecida aos
observadores do entorno para as atividades dos estudantes ao ar livre (pátios,
jardins, espaço multiuso) e para o refeitório e circulações.
Figura 121: Isovistas a partir de 6 pontos externos – eixos das calçadas do lote.
Figura 122: Análise de grafo visual (VGA) - Integração global - barreiras a visão, com edifício e lote.
Figura 123: Análise de grafo visual (VGA) - Integração global - barreiras a visão, com espaços do
edifício entre si.
142
6. SIMULAÇÕES DE CONFORTO AMBIENTAL
143
Foi possível constatar o benefício dos espaços abertos e afastamentos entre
blocos de ambientes, favorecendo o aproveitamento da ventilação cruzada na
edificação. As salas de aula são privilegiadas com os ventos oriundos das três
direções. As simulações contribuem também na identificação de possíveis áreas de
esteira de vento para determinadas direções de ventos, sendo indicadores
importantes para as tomadas de decisões nas localizações de aberturas de
esquadrias (Figuras 125 e 126).
144
Figura 126: Simulações de diferenças de pressão de ventos nas fachadas da edificação.
146
serão consideradas aberturas de esquadrias sem a proteção por elementos, tais
como brises ou elementos vazados.
147
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
148
REFERÊNCIAS
_______. NBR 10152. Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro: ABNT,
1987.
BENEDIKT, M L. To take hold of space: isovists and isovist fields. Environment and
Planning B: Planning and Design, [s.l.], v. 6, n. 1, p.47-65, 1979. Disponível em:
<http://cvcl.mit.edu/SUNSeminar/Benedikt-Isovist-1979.pdf>. Acesso em: 06 mai.
2018.
149
BRASIL. Lei Nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de
Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 de jan.
2001.
ESPECIAL Inclusão. Revista Nova Escola, São Paulo, ano 33, nº 319, 2019.
150
FIGUEROLA, Valentina N. Sem muros nem cercas: Concebido com sistema
modular flexível, projeto de colégio colombiano privilegia espaços públicos e
dispensa muros. 2009. Disponível em: <http://au17.pini.com.br/arquitetura-
urbanismo/178/sem-muros-nem-cercas-concebido-com-sistema-modular-flexivel-
122919-1.aspx>. Acesso em: 22 mai. 2018.
LIMA, João Filgueiras Lima (org.). João Filgueiras Lima - Lelé. Lisboa: Editora Blau
/ SP: Instituto Lina Bo e P.M. Bradi, 1999.
NESBITT, Kate (org.). Uma Nova Agenda para a Arquitetura. Antologia Teórica
1965 - 1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
SOUZA, Léa Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luiz.
Bê-a-bá da acústica arquitetônica. Ouvindo a arquitetura. São Carlos.
EDUFSCAR, 2006.
152
APÊNDICES
153
APÊNDICE A: Declaração de consulta referente a pedagogia de ensino adotada na
educação do município de Ceara-Mirim/RN.
154
APÊNDICE B: Comprovante de criação do Núcleo de Produção Científica – NPC, do
município de Ceara-Mirim/RN, que atua junto às unidades de ensino e comunidade
escolar. Dentre os trabalhos realizados pelo NPC, há o estudo sobre o Pensamento
Complexo.
155
APÊNDICE C: Solicitação por Ofício, encaminhado pela Câmara Municipal de
Ceará-Mirim/RN à Prefeitura Municipal, referente à construção de uma escola de
Ensino Fundamental no Bairro Planalto.
156
ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO
FUNDAMENTAL INCLUSIVA EM CEARÁ-MIRIM/RN
VOLUME II
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO
AMBIENTE
MESTRADO PROFISSIONAL EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
VOLUME II
NATAL, RN
2019
ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN: ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL INCLUSIVA EM CEARÁ-MIRIM/RN
IMAGEM 07 – REFEITÓRIO
ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN: ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL INCLUSIVA EM CEARÁ-MIRIM/RN
1
114.26 2.50
20.01 3.00 9.60 10.70 9.60 10.70 9.60 18.63 15.70 6.70
1.65
2.10
3.00 .15 9.30 .15 7.70 3.00 .15 9.30 .15 3.60 4.10 3.00 .15 9.30 .15 3.60 3.00 7.60 1.30 1.60 1.50
3.15
3.70
1.50
.15 6.45 2.00 .85.15 1.20
10 7.60
.40
6.07
5
Chegada
6.0
6.30
1.42 .15
.15
1.42 .15
1.42 .15
.15
.20 1.50 .20
1.60
1.60
1.60
PT6 PT6
.7
11
Pequena
2.40
3.52
Brita
A 4 1 1 4 1 1 4 1 1
10.54 1.05 4.18 1.00 2.50 5.00
A
Concreto
SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA
7.05
7.05
6.90
6.90
6.90
PV2 PV2 PV2
3.8
3.8
3.8
32 ESTUDANTES 32 ESTUDANTES 32 ESTUDANTES
2.40
6.0
6 .0
6 .0
0
Tampas
Garrafa
5
5
5
PET
4.
4.
JARDIM SENSORIAL
6.70
67
63
9.60 1.20 9.60 1.20
.20
.20
.20
.15 9.30 .15 .15 9.30 .15
.15 2.00 7.30 .15 .15 2.00 7.30 .15 Tijolos
2.40
CC1 CC1 de Barro
45,92%
14.00
.15
.15
.15
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: 0,41
3.8
3 .8
3.8
9.10
1.42
1.42
1.42
Areia
0
0
NICHO NICHO NICHO
1.20 1.20 1.20 .90 6.60
AFASTAMENTOS (RECUO)
2.40
Madeira RECUO FRONTAL: 10,42 m
.20
.20
.20
14.33
4 1 1 4 1 1 4 1 1
RECUO POSTERIOR: 3,25 m
CAMINHO SENSORIAL
SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA
7.05
6.90
6.90
7.20
7.20
6.90
PV2 PV2 PV2
33 ESTUDANTES 33 ESTUDANTES 33 ESTUDANTES Pedra RECUO LATERAL DIREITO: 3,15 m
3.8
3.8
3.8
2.40
6.0
6.0
6.0
RECUO LATERAL ESQUERDO: 9,45 m
0
5
5
5
88
5.
Grama
1.20
.20
.20
.20
3. 40
3.
40
2.40
PM2 PM2 PT6 PM2 PT6 3.45 PISO
30.47
15.47
.15
.15
.15
9 1 - CIMENTADO DESEMPENADO
60 40
3.8
3.8
3.8
36.32
1. .40.
ESPORTIVAS INCLUSIVAS
0
0
0
.15 6.90 .15 2.83 .15 6.90 .15 .10 6.90 .15 2.83 PASSEIO 3 - BLOCO INTERTRAVADO DE CONCRETO (RETANGULAR: 10cm x 20cm x 6cm - COR CINZA CLARO)
0.4
4 - PISO INDUSTRIAL EM GRANITINA POLIDA COR CINZA EM CIMENTO COMUM (PLACAS DE 100x100cm)
.4
45
7.20 13.10 7.20 3.00 10.10 7.20 5 - MADEIRA RIPADA
2.40
R3.
6 - PISO INDUSTRIAL POLIDO EM CONCRETO ARMADO
28.
.20
.20
.20
4 1 2 4 1 3 4 1 2 4 1 3 4 1 2 4 1 3
36
8 - GRAMA NATURAL
1
8.00
9 - AREIA
7.05
1.50
6.90
6.90
6.90
RECREIO COBERTO RECREIO COBERTO CAMPFIRE RECREIO COBERTO 10.20 2.00 7.20 3.00 1.90
PAREDE
.15 6.90 .15 2.95
3.8
3.8
3.8
2.40
.15
.20
0
0
9.60 1.20 10.20 2.50 5.00
.15 9.30 .15 9.60 -0.05 9.60 3.60 3.00
.20
.20
.20
.15 2.00 7.30 .15 .15 9.30 .15 3.60 .15 9.30 .151.00 2.60
3.95
2.40
1.45 .15
.15
.15
.15
PT6 PT6
1.42
3.8
3.8
3.8
1.20
7.00
NICHO NICHO NICHO TETO
0
0
0 0
2.8 2.8 1 - FORRO DE GESSO ACARTONADO ESTRUTURADO, 15mm TIPO FGE COM ARAME GALVANIZADO,
.20
29.50
2.40
PINTADO COM PVA LATEX NA COR BRANCO NEVE.
9.30
.20
.20
.20
4 1 1 4 1 1 4 1 1
SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA 4 1 1
7.05
4.00
6.90
6.90
6.90
7.20
PV2 PV2 PV2
3.95
32 ESTUDANTES 32 ESTUDANTES 32 ESTUDANTES
5 - FORRO DE MADEIRA RIPADA FIXO EM CANTONEIRAS GALVANIZADAS
6.0
3.8
3.8
3.8
2.50
5
0
0
4 1 2
16.65
QUADRO DE ESQUADRIAS
.20
9.10
6.95 .15 3.45 .15 9.50 6.95 .15 3.45 .15 9.50
2.45
.20
.20
.20
1.20
CC1 PORTAS
.7
PM2
8
.15
.15
.15
.15
7 Ref. Largura Altura Band. Quant. Funcion. Folha
3.8
7.6 NICHO
0,80 2,10 0,30 1,92 1
3.95
PM1 Giro - lisa
3.8
3.8
0
2.50
NICHO NICHO Descanso, estudo
1.20 1.20 1.20 0,90 2,10 0,30 2,16 20 Giro - visor/chapa
0
0
e individualiade
9.53 0 PM2
1.5
PM3 0,90 2,10 0,30 2,16 8 Giro - barra interna
0 4 1 1
PM4 0,90 2,10 0,30 2,16 7 Giro - lisa
3.0 4 1 1 4 1 1 4 1 1
3.57
SALA DE RECURSOS
.20
.20
.20
PM5 0,60 1,60 - 0,96 18 Giro - lisa - 1 folha
.20
SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA MULTIFUNCIONAIS
4.00
6.90
7.20
6.90
6.90
7.20
6.90
0,80 1,60 - 1,28 6
2.30
2.46
33 ESTUDANTES 33 ESTUDANTES 33 ESTUDANTES
GRAMA
PM7 4,00 2,40 - 9,60 12 Correr-4fls/muxarabi
PORTAS DE VIDRO
3.8
3.8
3.8
.14
3.98
Ref. Largura Altura Band. Quant. Funcion.
0
0
Folha
PV1 2,00 2,10 - 2,10 1 Giro - 2 folhas vidro temperado
PV2 4,00 2,40 - 9,60 13 vidro temperado
.15 1.45
.20
.20
.20
1.00
FACHADA
PM2 PM2 PT6 PM2 PT6 PM2
.15
.15
.15
Ref. Largura Altura Band. Quant. Funcion.
.15
1 Folha
.75
7.19 3.10 .15 6.90 .15 13.10 .15 6.90 .15 3.00 10.10 .15 6.90 .15 3.00 2.00 .15 6.90 .15 PA1 0,70 2,10 - 1,47 1 Giro - veneziana
5.81
7.20 4 1 2 9.42 3.70 7.20 13.10 4 1 2 7.20 5.00 7.20 15.34 PA2 0,80 2,10 - 1,68 5 Giro - veneziana
2.80
2.30
3.15
PA3 1,20 2,10 - 2,52 2 Giro -2fls/veneziana
7.32 3.05 3.53 3.53 3.53 3.53 6.20 2.62 3.30 3.40 3.30 5.00 18.95 2.00 .20 4.00 12.19 2.50 PA4 1,50 2,10 - 3,15 1 Giro -2fls/veneziana
10.00
Ref. Largura Altura Band. Quant. Funcion. Folha
7
84.62
AMARELINHA PT1 4,00 3,00 - 12,00 1 Giro - 2 folhas metalon galvaniz.
85.00
.24
10.30
E D
4.00
ACESSO PRINCIPAL
3.0
2,00 2,30 - 4,60 1
4.95
1.20
Giro - 2 folhas
5
PT1 PT4 metalon galvaniz.
TERRA
C
1
F
0
3,00 2,30 - 6,90 1
5.45
PT5 Giro - 2 folhas metalon galvaniz.
4
R Q B 1,00 1,20 - 1,20 8
12.80
4 1 2 JANELAS
9 Z Y A Ref. Largura Altura Peitoril Quant.
1.14
PASSARELA Funcion. Material
PLAYGROUND H 8
.81
T 1.90
10.00
COBERTA
O 1,60 0,60 1,80 0,96 45
3.0
CHEGADA JARDIM JV1 basculante - 4 abas
X
2.
0
JV2 0,90 0,60 1,80 0,54 5 basculante - 3 abas
20
I U
3.15
W N JV3 2,00 1,20 1,20 2,40 2 correr - 4 abas
3 V 11.21 5.55 JV4 3,00 1,20 1,20 3,60 5 correr - 4 abas
J
1.75
M
.24
K L .15 5.25 .15 JV5 4,00 1,20 1,20 4,80 10 correr - 4 abas
5.05
JV6 4,00 0,80 1,80 2,40 12 basculante - 4 abas
.15
3.0
1
4 1 3 10.42 2.50 2.60 5,00 1,05 3,85 5,25 12
JV7 basculante - 6 abas
0
6 5 4 RECREIO COBERTO 3.97 .20 6.20
JV8 2,00 0,60 1,90 1,20 12 basculante - 3 abas
JV9 ,85+,85 1+1,20 ,90/1,10 ,85+1,02 1 fixa
.40.40.40.40 6.90 .40.40.40.40 JV9 JA10 1,20 1,20 0,90 1,44 2 enrolar
5.76
6.55
Ref. Largura Altura Peitoril Quant. Funcion.
6.40
ACESSO QUADRA 4 1 2 4 1 2 Material
7.05
0 C1 0,20 0,20 - - - Fixo - vazado concreto
2.80
2.80
3.7 4 1 1
13.20
4.30 52.05
4 1 1
.15 7.35 .15 2.00 .15 6.90 .15 4.00 .15 1.45 4.00 1.45 .15 2.00 10.00 .15 3.32 .15 1.78 .15 1.50 .15 4.65 .15 3.10 .15
36.14
.15
.15
.15
.15
.15
.20
.20
.24
2.10
PV2
2.50
PM5 PM5 PM5
PM6 4 1 1
3.31
18.20
PM6
4.00
.15
PM6 PM5 PM5
3.4
.15
PM5 PM5 PM5 PM3 PM4 0
4.9
5
5.76
JV4
6.90
6.90
7.0
.20
COZINHA
2.85
7.65
4 1 1
5
4 1 1 PM4
.20
0
PM5 PM5 PM5 2 2 1 BIBLIOTECA 2.0
PM3
9.2
9.80
.15
5.30
0
PM5 PM5 4 1 1
PM6
PM5 PM5 PM5 0
4.9 PM4
.24
PM6
4.00
2.10
PM3 JV1
4 1 1 4 1 1
4 1 3
11.
14.25
14.25
.15.15
.20
PM4
.15
20
.15
PM4
.15
16.
4 1 2 PM2 PM2
.15
55
4 1 2 4 1 2
2.0
4.25
.20
2.50
0
3.31
4 1 1 JV1
3.10
5.76
4 1 1
.15
3.70
2.85
PM2 1
4 1 1
.15
.15
.15
SALA MULTIUSO PM4 .15
21.30
21.30
4.00
6.90
PA3
.20
LAVAND. JV1
6.60
.20
6.80
2.0
CC1
.15
0
4 1 1
PA2
8.55
2.50
9.12 2.50
4.00
8.35
PA3 PT2
.24
3.31
.15
3.10
CC1
2.20
PA2 PA2
.20
PA1
0 40
4.0 12.
3 PT2
PASSEIO 1 5 2
.15
PM2
.15
.20
.20
.15
.15
3.00
.35
10.00 .15 1.20 .15 1.80 .15 1.95 .15 1.50 3.80
4.00
0
.15 1.15
2.00
4 1 1 PM2 PM2
PT3 2.9
1.75
5.81
CC1
.15
11.13
1 5 2
3.10
22.07
.15 5.30 1.00.15
.20
CC1
4 1 1 4 1 1
2.50
.35
6.90
6.90
SALA MULTIUSO
.14
7
.7
4.10
19
7
7.50
9.55
10.75
10.60
3.00
1.60 6.80
PV2 BANCO DE CONCRETO
.20
.15
1.75 .15
.15
8.30
7.84
.24 4.36 .24 4.36 .24 4.36 .24 4.36 .24 4.36 .24 4.63 .15 7.35 .15 2.00 .15 6.90 .15 2.00 2.00 .15 6.90 .15
3.25 23.90 4.11 1.82 4.00 1.82 2.00 7.20 4.00 7.20 1.80
10
.60
2.50
R1.
.35
10.03
3
5.54
5.67
5.6
2.14
12.55
2
3.00 9.38
PT5
18.00 15.10 2.85 2.00 13.15 16.10 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
2.50
2.50
.40.40.40.40
6.25
MESTRADO PROFISSIONAL EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
3.00
3.90
.35
ACESSO
COMUNIDADE ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN:
1.85
1.95
DISCENTE:
.80
5.00
5.00
3.00 3.00 3.00 3.00 5.80 ORIENTADORA:
25.30 7.16 6.05
67
2.50
8.
2.50
1 114.26 2.50
.80 .15
.15
.80 .15
.80 .15
.15
A A
7.05
7.05
5.30
6.90
5.30
5.30
6.90
7.20
7.20
7.20
.95
.95
.95
14.10
.15
.15
.80
.80
.80
3.60 3.60 3.60
5.30
6.90
7.20
5.30
5.30
6.90
7.20
7.05
PINTURA COR CINZA ESCURO - TEXTURA BRILHO
7.05
7.05
7.05
11.35
2.80 1.20 7.30
.95
.95
.95
.15
.15
35.57
.80
.80
.80
4.00 4.00 4.00
ESPORTIVAS INCLUSIVAS
35.40
6.90
37.
37.
37.
7.05
7.05
5.30
6.90
5.30
5.30
85
85
85
7.05
7.05
7.05
7.05
7.30 9.70 12.71
1.20 1.20 4.90 2.50 .15 6.90 .15
.15
2.50 5.00
.95
.95
.95
.15
.15
2.40 2.40 2.40
.80
.80
.80
LAJE
IMPERMEAB.
i=1% Sem Escala
7.05
5.30
6.90
5.30
5.30
6.90
7.05
7.05
7.05
7.05
4.90
16.35
16.65
2.40 1.20 1.30
.95
.95
.95
.15
.15
3.60 3.60 3.60
.80
.80
.80
5.30
6.90
7.20
5.30
5.30
6.90
7.05
7.05
7.05
7.05
FACHADA
.95
.95
.95
.50
.15
.15
.15
1
7.20 13.10 7.20 13.10 17.29 .15 3.05
2.65
2.80
3.80
LAJE IMPERMEABILIZADA LAJE IMPERMEABILIZADA
3.30
3.40
6.70 4.15 i=1% 22.35 .15 9.85 .15 5.15 i=1%
.15
8.00
.50
84.62
85.00
10.30
3.50
PLAYGROUND
15.60
10.00
10.30
LAJE IMPERMEABILIZADA
9.00
9.00
i=1%
17.
3.40
73
2.97 .15
.15
17
12.
.50
.15
6.55
3.30
i=1%
2.65
3.15 LAJE IMPERMEABILIZADA 52.05 LAJE IMPERMEABILIZADA
16.85 2.00 9.20 2.00 10.20 .30 11.35 .15
37.64
.15
.15
.15
LAJE
9.0
IMPERMEAB.
i=1%
5
13.95
16. 5
16.
26
5
.15
.15
21.00
10
12.
40
12.
.15
.15
9.00
2.08 3.15
.15
ORIENTADORA:
PINTURA COR CINZA ESCURO - TEXTURA BRILHO PINTURA COR CINZA ESCURO - TEXTURA BRILHO
1
PINTURA COR CINZA ESCURO - TEXTURA BRILHO
DESENVOLVIDO EM MESTRADO PROFISSIONAL EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO AMBIENTE
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.
/ 09
FACHADA
Chegada AMBIENTES QTD.
AM4 18
Ghegada E SALAS DE AULA DIM: 198x90x40cm (AxLxP)
08
AQ1 DIM: 105x47x71cm (AxLxP)
Pequena
Brita
08 MESA DE TRABALHO
M6
DIM: 76x120x60cm (AxLxP)
Concreto
44
C6
SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA DIM: 90a100x58x58cm (AxLxP)
Tampas
Garrafa
PET
JARDIM SENSORIAL
24
DIM: 58x58x90cm (CxLxA)
Tijolos 06
de Barro M8 DIM:100 x 71 cm (Diam.xA)
24
C8 DIM: 90a100x58x58cm (AxLxP)
Areia
12 CONJUNTO PARA PROFESSOR
CAMINHO SENSORIAL
128
Pedra
256
SALA DE AULA SALA DE AULA
Grama
SALA DE AULA
33 ESTUDANTES 33 ESTUDANTES
33 ESTUDANTES
06
CADEIRA DE RODAS
DIM:
04 QUADRO DE AVISOS EM METAL DIM: 90x150cm (AxL)
QC
QB1 04
02
DIM: 73x125x75cm
RECREIO COBERTO RECREIO COBERTO CAMPFIRE RECREIO COBERTO SF1
EQUIPAMENTOS
AMBIENTES EQUIPAMENTOS QTD.
COZINHA
FZ 01 FREZER HORIZONTAL DE USO DOMESTICO 420L - LINHA
BRANCA
RF1 01
FG3 01
EP 01 ESPREMEDOR DE FRUTAS
BL1 01
BL2 01
BT1 01
BT2 01
MT 01 MULTIPROCESSADOR DE ALIMENTOS
GRAMA
CT 01
BB1 03
VT 41 VENTILADOR DE TETO
04
VP VENTILADOR DE PAREDE 150W 3 VELOCIDADES
E D ACESSO PRINCIPAL
LX1
TERRA
C
1
F
4
R Q
G B
S P
PASSARELA
Z Y A
COBERTA
PLAYGROUND H T CHEGADA O JARDIM
X
I U N
V W
J M
K L
RECREIO COBERTO
ACESSO QUADRA
SECRETARIA
2 2 1
COZINHA
BIBLIOTECA
PM3
LAVAND.
PASSEIO
SALA MULTIUSO
BANCO DE CONCRETO
ACESSO
COMUNIDADE ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN:
DISCENTE:
ORIENTADORA:
.75
2.65
2.65
.40 .50 1.40
1.20
5.80
5.80
5.80
2.00 2.00
4.25
.60
.60
3.60
3.60
3.00
3.00
2.40
1.90
1.90
1.80
1.80
1.20
.75
1.00
.75
1.80
2.65
2.65
.15.50 1.40
1.80
6.15
6.15
.35
.30
.15
.15
5.80
3.60
3.00
3.00
3.00
3.00
3.02
2.30
RECREIO COBERTO
3.00
2.65
1.25
1.15
.50
6.15
.15
.15
5.80
3.30
3.05
3.00
3.00
3.00
3.00
.90
.80
DISCENTE:
ORIENTADORA:
DISCENTE:
ORIENTADORA:
RECREIO COBERTO
DISCENTE:
ORIENTADORA:
3.60 3.00
1.00 2.50 .10
.60
.10
.10
1.00
1.00
14.00 1.50
.20 1.20 .20 4.60 .20 1.20 .20 4.60 .20 1.20
.10
.20
.20
.61
1.00
.10 1.00 .20
3.40
1.40
1.00
1.00
.10
.20
1.00
INTERTRAVADO DE CONCRETO
.60
.10
7.05
.68
4.20
10.55 1.30
5.05 1.00 4.50
1.00
3.00
3.20
.10
1.00
4.
1.00
62
7.60
3.55
.10
.20
.20
1.00
10.60
14.35
1.60
1.60
1.60
.35
14.25
CHEGADA
MADEIRA RIPADA MADEIRA RIPADA
5.08
.20
.20
1.00
1.40
1.00
.20
.20
14.00
1.20
1.20
8.88
.10
.60
7.06
7.20
.10 1.00 .70
1.80
1.60
1.00
TIJOLOS
GRAMA PEDRA MADEIRA AREIA DE BARRO CONCRETO CHEGADA
.10
.60
CAMINHO SENSORIAL
.10 1.10 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.15 .10
1.40
14.45
1.00
.60
.35
.10
4.50 1.00 2.50
8.00 1.00
1.00 1.90 .10
3.60 3.00
ESCALA: 1:50
1.50
.10
.70
.90
TIJOLOS
GRAMA PEDRA MADEIRA AREIA DE BARRO CONCRETO
.10
.90
10.20
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
DISCENTE:
ORIENTADORA:
2.90
+10.33(NA) +10.33(NA)
0.75
PISO Ambiente
1 - CIMENTADO DESEMPENADO QUADRA COBERTA 128,30
2.10
(REF: SUVINIL R118)
4 - GRAMADO
5 - BRITA
6 - PISO INDUSTRIAL POLIDO EM CONCRETO ARMADO
PAREDE
4.84
+6.72(NA) +6.72(NA)
FECHAMENTO EM TELHA
TRAPEZOIDAL PERFURADA
COR CINZA
2.10
5.36
TETO
+4.62(NA) +4.62(NA)
2 - ESTRUTURA APARENTE
3.57
8.16
6.08 6.08
1.82
6.37
DUPLO "C", COM PINTURA ESMALTE
SUVINIL R118)
4.62
4.36 0.24 4.36 0.24 4.36 0.24 4.36 0.24 4.36
ARQUIBANCADAS EM
ALVENARIA E CONCRETO
COR CINZA
2.80
2.80
2.80
VER DETALHE 1
0.20
0.40
0.40
0.40
0.40
0.40
1.20
1.20
0.80
0.70
0.40
0.40
0.00(NA) 0.00(NA) 0.00(NA)
0.24
TABELA PARA BASQUETEBOL BALIZA PARA FUTEBOL ALAMBRADO COM TELA ARQUIBANCADAS EXECUTADA EM
COR CARAMELO ALVENARIA DE 1 VEZ LAJE PREMOLDADA
(REF: SUVINIL P122) (REF: SUVINIL D147)
CHAPISCADA, REBOCADA E PINTADA
+11.10(NA) +11.10(NA)
+10.33(NA) +10.33(NA)
+6.72(NA) +6.72(NA)
FECHAMENTO EM TELHA
TRAPEZOIDAL PERFURADA
COR CINZA
+4.62(NA) +4.62(NA)
0.00(NA) 0.00(NA)
ESCOLA MUNICIPAL EDGAR MORIN:
DISCENTE:
ORIENTADORA:
+0.00(NA) +0.00(NA)
+0.00(NO) +0.00(NO)
VISTA VISTA X
PE-XX
1 1 1
.10
R1 A
0 A NOTAS
.1
R1
- PLANILHA DE QUANTITATIVOS
VISTA
ESCADA INTERNA
+9.20(NA)
A
.10
R1
ESCADA TIPO MARINHEIRO
+8.00(NA)
PLATAFORMA INTERNA
L=80CM
4.28
8.00
+3.72(NA)
VISTA
PORTA VENEZIANADA
PORTA VENEZIANADA
60 x 150 PORTA
60 x 150
VENEZIANADA ESCADA TIPO MARINHEIRO
60 x 150
+0.00(NA)
A
.10
R1
DISCENTE:
ORIENTADORA: