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Os Fundamentos do Modelo
O Equilíbrio da Renda Nacional: OA DA
Yt Ct I t Gt NX t
Yt Ct I t
Yt F ( K t , Lt , At )
F (2 K ,2 L, A) F ( K , L, A) F ( K , L, A) 2 F ( K , L, A)
F ( K , L) F ( K , L) 2 F ( K , L) 2 F ( K , L)
0; 0 e 0; 0
K L K 2 L2
Condições de Inada
F ( K , L) F ( K , L)
lim e lim
K 0
K L 0
L
F ( K , L) F ( K , L)
lim 0 e lim 0
K
K L
L
Exemplo: A Função de Produção de Cobb-Douglas é uma
função de produção neoclássica?
Yt At K t L1t , 0 1
Seja 2 . Então
1
F L 2F
AK 1 L1 A 0; ( 1) AK 2 L1 0
K K K 2
S t sYt , s (0,1)
(ii) A Taxa de Depreciação do Capital é Constante
As firmas investemI uma parte do produto para repor o estoque de máquinas e
equipamentos desgastado com o uso, a chamada DEPRECIAÇÃO do capital D
e, também, para aumentar a capacidade produtiva (o chamado INVESTIMENTO
dK
LÍQUIDO), dado por K .
dt
Isto é, no período t,
I t K t Dt
I t K t K t
St I t
sF ( K t , Lt , At ) K t K t
K t sF ( K t , Lt , At ) K t
dK K t K t 1
onde K .
dt t
L
taxa de crescimento exógena e constante n
L
K t
sf (kt , At ) kt
Lt
K
onde k representa o estoque de capital per capita.
L
K t
O que significa ?
Lt
K t
Sabemos que sf (kt , At ) kt , mas não temos um significado preciso para
Lt
K
. No entanto conhecemos o significado de
L
dk d K
k
dt dt L
dk
Como se comporta k ?
dt
Como a taxa de crescimento da população é exógena e constante
d K t K t
kt nkt
dt Lt Lt
K t
Substituindo sf (kt , At ) kt , temos
Lt
kt sf (kt , At ) (n )kt
f (kt , At ) f (kt , A)
dK dL
L K
d K dt dt K L L K K
1
Note que 2 nk
dt L L2 L2 L L
kt sf (kt , A) (n )kt
ou
sf (kt , A) (n )kt
(n )k t nk t k t
onde k t representa a parte do estoque de capital per capita que deve ser
kt kt
Em símbolos,
k * k SS
f (k , A)
(n n))k
sf (k , A)
k 0 k 0
k ** k
k k
(a) quando kt 0 ;
(b) quando kt k * .
1
AK L1 K L
f (k , A) A Ak
L L L
então
sA 1
sAk ( n)k k *
n
Como k k * é constante, o PIB per capita (y) também é constante. Isto é, no
estado estacionário, quando k k * , y * f (k * ) é constante.
dy dk
Prova: De y f (k , A) dy f ' (k )dk f ' (k )
dt dt
Isto é,
y f ' (k )k
o que conduz a k 0 y 0 .
indica que k y 0 c 0 .
dc dk
Prova: c (1 s) f (k ) dc (1 s) f ' (k )dk (1 s) f ' (k )
dt dt
ou
c (1 s ) f ' (k )k
Pela equação
sA 1
k*
n
c * f (k * ) ( n)k *
*
A Regra de Ouro da Acumulação de Capital resulta da otimização do consumo ( c )
dc*
*
0 f ´(k * ) n
dk
y f (k ) , com f ´(k ) 0 .
xt xt 1
1 xt xt 1
(a) x , no caso discreto ;
xt t t
xt 1 dxt d ln xt
(b) x , no caso contínuo.
xt xt dt dt
y d ln y d ln k k
y k
y dt dt k
Então,
y k
k
c y k
k
Conclusão:
Basta conhecer a taxa de crescimento do estoque de capital per capita k para
capita c .
k sf (k , A) ( n)k
k sf (k , A)
k ( n)
k k
sf (k , A)
poupança per capita por unidade de capital e a taxa total de
k
depreciação (incluindo o crescimento da população), dada por ( n) .
sf (k )
Propriedades de :
k
sf (k )
(a) A função é decrescente em k .
k
Prova:
f (k )
d
k f ´(k )k f (k ) f (k ) f ´(k )k w 0 ,
dk k2 k2 k2
pois pela propriedade de HG1 da função de produção, f ( k ) f ' ( k ) k w ,
f (k )
d( )
Logo, s k 0.
dk
f (k ) f (k )
(b) lim
k 0
s e lim
k
s 0.
k k
f (k ) f (k )
lim
k 0
s lim
k 0
sf ´(k ) e lim s
k
lim
k
sf ´(k ) 0
k k
Isto é, à medida que a economia cresce (ou, o que é o mesmo, o estoque de capital
k
cresce), k t k , a taxa de crescimento tende para zero
*
( 0 ). Logo, se a
k
função de produção for do tipo neoclássico, existe um ponto em que a economia
deixará de crescer e, fatalmente, a economia se aproximará desse ponto: ESTADO
ESTACIONÁRIO.
y Ak
k sAk (1 ) ( n)
sA 1
k*
n
f (k t , At ) f (k t , A)
K
k , haverá maior produção (ver Figura abaixo).
L
Então, supondo que o parâmetro tecnológico mude continuamente (a uma taxa
A
constante x ), a curva de poupança desloca-se continuamente para cima (e
A
para a direita) e o estoque de capital per capita crescerá, indefinidamente, à mesma
taxa.
A
Isto é, se x , então, no estado estacionário, a taxa de crescimento não mais
A
será nula ( k x ).
*
Para demonstrar isso, pensemos numa função de produção em que a mão de obra é
medida em unidades eficientes (ou efetivas). Isto é,
Yt F ( K t , Lt , At ) F ( K t , Lˆt ) , Lˆt Lt At
F ( K t , Lˆt ) K
f (kˆt ) , kˆt t
Lˆt Lˆt
Adotando o método usado no modelo sem progresso tecnológico, quando definimos
K t
sf (kt ) kt , analogamente podemos definir
Lt
K t
sf (kˆt ) kˆt
ˆ
Lt
kˆ sf (kˆt ) ( n x)kˆt
kˆ
será kˆ
kˆ
f (kˆ )
kˆ s t
( n x)
ˆ
k
Exercício: Mostre que
kˆ f (kˆ)
kˆ s (n x )
ˆ ˆ
k k
dK
onde k .
dt LA
Prova:
K dK
d LA dL AK dA KL
LA dt dt dt K L K A K
dt LA2 LA L LA A LA
K
kˆ (n x)kˆ
Lˆ
kˆ sf (kˆ) (n x )kˆ
f (kˆ)
kˆ s (n x )
ˆ
k
K k
Como kˆ então, quando k*ˆ 0 :
LA A
K* n x
F F
F ( K , L, A) K L
K L
F ( K , L, A) (r ) K wL
sf (k )
d
k 0
dk
A Convergência Condicional
No entanto, é fácil notar que mesmo entre economias com mesmo estoque de
capital inicial, podem ocorrer taxas de crescimento diferentes. Por quê? Uma
possibilidade é que tais economias tenham parâmetros diferentes: as taxas de
poupança ou as taxas de crescimento da população podem ser diferentes entre
economias, levando a taxas de crescimento diferentes, como na figura abaixo, o que
convencionou-se chamar de Convergência Condicional: em um grupo de
economias com os mesmos parâmetros (taxa de poupança, taxa de crescimento
da população etc), aquelas com menor estoque de capital inicial terão maiores
taxas de crescimento.
A Duração da Transição
Qual é a rapidez com que uma economia converge do estado inicial ( k o ) para
*
estado estacionário ( k )? Dito de outro modo, em quanto tempo uma economia
*
“percorre” o caminho entre o estado inicial ( k o ) e o estado estacionário ( k )?
Define-se velocidade de convergência como
k
log k
f (k ) Ak
k sAk (1 ) ( n)
Porém,
(1 ) (1 ) log k
k e
Assim,
k
(1 ) sAk (1 )
log k
de modo que
0
k
sAk (1 ) ( n)
* (1 )( n)
ou
log kt log k * e t (log k 0 log k * )
1
e t .
2
Porém,
1 log 2
e t log 2 t t
2
K H BK H L1 C K K H H
H K
Y AK L
onde A B , e 1 .
1
e t , então t 32 anos. Esse resultado é compatível com a evidência
2
empírica internacional.
Avaliação Empírica
t2 ln( yi ,t ) ut
1 n
2
(4)
n i 1
variância populacional, de modo que se pode utilizar (3) para derivar t2 ao longo
do tempo. Isto é,
t2 (1 ) 2 t21 u2 (5)
t2 ( 2 ) * [ 02 ( 2 ) * ](1 ) 2 t (6)
existência de -Convergência.
1 yi ,t0 T
C 1 e
T
ln T ln( yi ,t0 ) i ,t0 T (7)
T yi ,t0
y i ,t0 T representa o PIB per capita no T-ésimo ano após o período inicial; y i ,t0 é o
PIB per capita do período inicial e i ,t0 T é a média dos erros nos T períodos após o
período inicial.
Yt At F ( K t , H t )
onde H t qLt .
Notemos que
dY Y dK Y dH Y dA
dt K dt H dt A dt
dY F ( K , H ) dK F ( K , H ) dH AF ( K , H ) dA
A A
dt K dt H dt A dt
Y AFK AFH F ( K , H )
K H A
Y Y Y Y
Y AFK AFH A
K H
Y Y Y A
Y A AFK K K AFH H H
Y A Y K Y H
AFK K
Assumindo que a participação do capital físico (K) é e do capital
Y
AFH H
humano (H) é 1 , teremos:
Y
Y A K H
(1 )
Y A K H
De modo que,
A Y K H
(1 )
A Y K H
Como nosso interesse está em analisar variáveis per capita e notando que
y Y L
, então a equação acima pode ser reapresentada como:
y Y L
A y k q
(1 )
A y k q
Pois
y A K H L
(1 )
y A K H L
y A K L H L
(1 )
y A K L H L
y A k q
(1 )
y A k q