A professora de modo geral conseguiu cumprir com as propostas e, os alunos
por sua vez, entenderam e conseguiram construir o conceito de Função, como resultado da eficiência da tarefa. Mesmo tendo atingido seu objetivo a professora faz uma observação onde ressalta sua necessidade em ter realizado alterações ao longo da aula.
Durante a aula, inicialmente, a professora permite com que os alunos escolham
seus grupos do modo que melhor lhes for conveniente, onde a professora (de acordo com o modelo de ensino) se faria presente caso houvesse necessidade. De tal modo, com essa liberdade por parte dos alunos é visível uma postura diferente por parte dos mesmos, percebe-se um desprendimento neles e isso faz com que consigam, sem muitos problemas, debater e pensar sobre a atividade; e esta é, por fim, a primeira fase da aula, onde a organização do ambiente da sala de aula acontece e, também, onde lhes são a presentadas a atividade.
É interessante ressaltar a importância da primeira etapa em especial pelo
momento de apresentação da atividade pois, é mediante ela que os alunos poderão ter o primeiro contato com o enunciado da atividade e, como esperado que tenham, poderão sanar suas possíveis dúvidas; sendo assim conseguirão organizar-se para, de fato, darem início à resolução.
Sendo assim temos então a segunda fase da aula onde acontece o
desenvolvimento da atividade e, onde o professor guia e instrui os alunos para resolverem a atividade e, ao fazer isso, toma cuidado para não minimizar quaisquer aspectos que venham a desafiar os alunos. Percebendo que alguns grupos apresentavam certa insegurança em construir expressões algébricas, para resolver tal problema a professora achou necessário indagá-los sobre o que haviam feito, fazendo isso a professora permitiu aos alunos analisarem e perceberem se suas deduções algébricas estavam corretas ou não.
Chega a hora então da terceira fase que se caracteriza pela discussão da
atividade, realizada de modo coletivo. Sendo assim a professora toma a postura de guiar os grupos a falarem, exporem suas resoluções e seus raciocínios para resolverem o problema. Isso acaba por fomentar uma maior interação dos alunos com o grupo que foi escolhido para apresentar. Temos então que a professora tomou duas formas de resolução, a algébrica e a aritméticas; a professora começou escolhendo as resoluções que se voltavam mais para a aritmética e depois para o outro grupo, este que possuía uma resolução mais algébrica. A professora tomou essa atitude justamente para mostrar aos alunos as diferentes resoluções possíveis que podem surgir; a professora fez questão de primeiro escolher o grupo que resolveu mediante atribuições de valores para x. Essa forma de agir da professora (em promover essa discussão) fez com que os alunos entendessem a diversidade que existe no campo das resoluções, que mesmo havendo mais de uma forma de resolver ainda assim é possível convergir num mesmo resultado.
Por fim temos a quarta etapa que é a sistematização, aspecto fundamental do
ensino exploratório pois é a etapa onde o professor analisa se aqueles objetivos iniciais foram atendidos pelos alunos em suas resoluções; temos que a sistematização é o momento da aula onde a professora tem a chance de explicar, finalmente, o passo a passo de forma matemática para que os alunos entendam a teoria por detrás da aula, o GeoGebra se fez importante para que os alunos entendessem o que significa uma reta passar pela origem e outra não, e isso foi possível pelo uso do GeoGebra.