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2o ano
Laboratório II
Universidade Pedagógica
Maputo
2019
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Índice
1.Objectivos.....................................................................................................................................1
1.1.Objectivo Geral..........................................................................................................................1
1.2.Objectivos específicos...............................................................................................................1
2.Fundamentação teórica.................................................................................................................2
2.5.Reactividade do oxigénio..........................................................................................................3
2.6.Obtenção do Oxigénio...............................................................................................................3
2.7.Importância do Oxigénio...........................................................................................................4
2.8.Aplicação do Oxigénio..............................................................................................................4
3.Parte experimental........................................................................................................................5
3.1.Material e reagentes...................................................................................................................5
Procedimentos..................................................................................................................................5
3.2.2.Observações............................................................................................................................7
3.2.4.Conclusão...............................................................................................................................7
4.1.Procedimentos............................................................................................................................7
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4.1.1.Observações............................................................................................................................9
4.1.3.Conclusão...............................................................................................................................9
5.Teste de comburência...................................................................................................................9
5.1.Procedimento.............................................................................................................................9
5.1.1.Observação...........................................................................................................................10
5.1.3.Conclusão.............................................................................................................................10
6.Conclusão...................................................................................................................................11
7.Bibliografia.................................................................................................................................12
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1. Objectivos
1.1. Objectivo Geral
Obter o oxigénio e verificar as suas propriedades;
1.2. Objectivos específicos
Construir um aparelho para a obtenção do oxigénio;
Verificar as propriedades do oxigénio (solubilidade e densidade);
Realizar o teste de comburência;
Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório;
2. Fundamentação teórica
2.1. História da descoberta do oxigénio
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O Oxigénio puro foi obtido pela primeira vez por químico suecoCarl Wihelm Scheele (1772)e
depois pelo britânico JosephPriestley em (1774), que o separou a partir do Óxido de mercúrio.
Embora Schelle tenha conseguido preparar uma amostra deoxigénio em 1772, atribuiu-se
tradicionalmente seu descobridor aobritânico Joseph Priestley que sintetizou o gás em 1774 e
publicouantes de Scheele o resultado de suas experiências.Priestley fez uma experiência que se
tornou interessante emquímica, ele colocou o Óxido vermelho de Mercúrio num recipientede
vidro no seu laboratório, à medida que a temperatura subia,observou uma deslubrante reacção
química, libertava-se um gás dasubstância aquecida, ele introduziu alguns ratinhos na atmosfera
eobservou que não só respiravam tranquilamente como tambémmostravam uma vitalidade
excepcional.Priestley respirou o gás libertado e sentiu-se leve, a partir de1775 Antóine Lavoisier
estabeleceu as suas propriedades e indicouo seu papel fundamental nas combustões e na
respiração, Antoine Lavoisier mostrou que a combustão, acalcinação dos metais e a respiração
são fenómenos relacionadosentre si, pois são todos processos que ocorrem com o
oxigénio,assim, Lavoisier deu o nome “Oxigénio” ao elemento descobertopor Priestley, palavra
que significa “gerador de ácido”, (CAMUENDO & SAMBO).
O Oxigénio possuiestados de oxidação negativos.Os outros elementos do grupo são sólidos com
estrutura bastantecomplexa e formam compostos com estados de oxidação tanto
negativos como positivos, por isso o oxigénio é bastante diferentedos restantes membros do
grupo.
O Oxigénio tem número atómico igual a 8, configuração electrónica1s 2 2s2 2p4, Peso atómico
igual a 15,9994, uma massa molecular de 32u.m.a.Existem 16 isótopos do Oxigénio, sendo que
apenas três são estáveis: 16O, 17O, 18O, sendo o mais abundante o16O.
O Oxigénio é um gás incolor, sem cheiro, mais denso do que o ar,possui uma densidade de 1,425
e só se liquefaz a -183 ºC, é pouco solúvel emágua e é comburente. O seu Ponto de fusão é igual
a –218,4ºC e o Ponto deebulição são iguais a –138ºC.
Obtenção laboratorial
2H2O2(l) MnO
→
2 2H2O(l) + O2(g)
Catalisadores: são substâncias que alteram a velocidade de uma reacção química sem serem
consumidas.
Segundo CHANG & GOLDSBY (2013: 977), no laboratório, obtém-se o oxigénio recorrendo ás
substâncias em cuja composição haja o elemento oxigénio.
2KNO3 → 2KNO2 + O2
2KClO3 → 2KCl + O2
oxigénio é aplicado para intensificar diferentes processos químicos como a produção de ácidos
sulfúrico e nítrico, em altoforno.
3. Parte experimental
3.1. Material e reagentes
Material Reagentes
Tubo de ensaio com abertura lateral 45º Permanganato de potássio [KMnO4(S)]
Adaptadores 20/13 e 20/20 Água da torneira
Agitador magnético
Mangueira de borracha
Bloco metálico
Tina hidropneumática
Manta de aquecimento
Espátula
Tubos de ensaio
Palitos de fósforo
Procedimentos
Introduziram-se três espátulas de permanganato de potássio no tubo de ensaio com
abertura lateral de 45º;
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Esquema:
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3.2.2. Observações
A ocorrência de uma reacção química pode ser evidenciada pela libertação de gases
(efervencência), mudança de cor, formação de precipitado, entre outros (FELTRE, 2006: 62).
O facto das bolhas não terem se misturado com a água, evidenciou que se tratava de um gás
insolúvel em água.
3.2.4. Conclusão
Concordando com RUSSEL (1981) ao afirmar que a água é um bom solvente para solutos
polares e um mau solvente para solutos não polares, semelhante dissolve semelhante.
O primeiro tubo tampado com o dedo polegar foi virado para cima. Acendeu-se uma
lasca de madeira, retirou-se o dedo polegar e de imediato introduziu-se a lasca ardente;
Procedeu-se de forma similar com o segundo tubo, porém este estava virado para baixo;
Registou-se as observações.
Esquema:
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4.1.1. Observações
A lasca introduzida no tubo de ensaio virado para cima, a chama tornou-se tão viva. Mas no tubo
virado para baixo a chama não foi tão viva quanto no tubo virado para cima;
No primeiro tubo, a chama era menos viva em ralação ao segundo tubo o qual estava virado para
cima, supondo-se que o gás escapava com maior facilidade no tubo virado para baixo e
consequentimente a quantidade de gás para alimentar a chama era menor em relação ao tubo
virado para cima onde o gás não escapava com muita facilidade, o que evidenciou que o gás era
menos denso que o ar.
4.1.3. Conclusão
Apósa a realização deste teste, chegou-se a conclusão de que o gás contido no tubo era menos
denso que o ar. E constatou-se que a posição correcta do tudo para o teste de combustiblilidade é
a do tubo virado para cima.
5. Teste de comburência
5.1. Procedimento
Para o teste da comburência seguiu-se o mesmo procedimento do teste da densidade em
relação ao ar, porém apenas com um o tubo de ensaio virado para cima.
Esquema:
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5.1.1. Observação
Neste teste, ao introduzir a lasca ardente no tubo observou-se que a chama aumentava a
intensidade e se tornava mais intensa e viva;
A chama era viva e intensa, e a lasca ardia melhor, o que nos levou a acreditar que o gás contido
no tubo de ensaio era o oxigénio, pois o oxigénio é comburente.
Segundo CHANG & GOLDSBY (2013: 977) “a prova de comburência consiste em introduzir
num tubo de ensaio contendo oxigénio, com abertura virada para cima, um pavio (lasca) com a
extremidade em brasa. Devido a presença do oxigénio, a chama aviva -se.
5.1.3. Conclusão
Com este teste concluiu-se que o gás contido no tubo era o oxigénio, devido a sua propriedade
comburente. Concordando com CAMUENDO & SAMBO (2013: 109) ao ressaltar que o
oxigénio é um forte oxidante, é comburente, alimenta a combustão. É usado nas reacções de
combustão.
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6. Conclusão
Após a realização da experiência, pôde-se concluir que é possível obter oxigénio a partir da
decomposição térmica de permanganato depotássio [KMnO4(S)], o que pode ser encontrado na
literatura. Concluiu-se também, que este gás é insolúvel em água e comburente, pois, este aviva
melhor a chama quando puro do que no ar.
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7. Bibliografia