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Fabião José

Obtenção de Hidrogénio
(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino Química)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Fabião José

Obtenção de Hidrogénio

(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino Química)

Trabalho a ser entregue no Departamento de


Ciências de Engenharia Tecnologia e
Matemática no curso de Química na cadeira de
Laboratório II para efeito de avaliação Sob
orientação da Professor Doutor. Geraldo
Gueze

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2023
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5

1.1. Objectivo das experiencias...........................................................................................5

1.2. Experiencia sobre métodos de obtenção de Hidrogénio:.............................................5

2. Fundamentação Teórica.......................................................................................................6

2.1. Matéria.........................................................................................................................6

3. Hidrogénio...........................................................................................................................7

3.1. Ocorrência Natural.......................................................................................................7

3.2. Propriedades do Hidrogénio.........................................................................................8

3.3. Compostos de Hidrogénio............................................................................................8

3.4. Características gerais do Hidrogénio...................................................................................9

3.5. Métodos de obtenção do Hidrogénio...................................................................................9

3.5.1. No Laboratório.........................................................................................................9

3.6. Resultados..........................................................................................................................11

3.6.1. Discussão................................................................................................................11

3.7. Aplicações.........................................................................................................................12

4. Conclusões.........................................................................................................................13

5. Bibliografia........................................................................................................................14
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1. Introdução

O gás Hidrogénio, H2, foi o primeiro elemento produzido artificialmente e formalmente


descrito por T. Von Hohenheim (também conhecido como Paracelso, 1493 – 1541) por meio
da reacção química entre metais e ácidos fortes. Paracelso não tinha o conhecimento de que o
gás inflamável produzido por esta reacção química era constituído por um novo elemento
químico. Em 1671, Robert Boyle redescobriu e descreveu a reacção entre limalhas de Ferro e
ácidos diluídos, o que resulta na produção de gás Hidrogénio.

Em 1766, Henry Cavendish foi o primeiro a reconhecer o gás Hidrogénio como uma discreta
substância, ao identificar o gás de uma reacção ácido-metal como "ar inflamável" e
descobrindo mais profundamente, em 1781, que o gás produz água quando queimado. Em
1783, Antoine Lavoisier deu ao elemento o nome de Hidrogénio, quando ele e Laplace
reproduziram a descoberta de Cavendish, onde água é produzida quando Hidrogénio é
queimado.

Lavoisier produziu Hidrogénio pelas suas experiências sobre conservação de massa fazendo
reagir um fluxo de vapor de metal por meio de um tubo de Ferro aquecido ao fogo.

1.1. Objectivo das experiencias

1.2. Experiencia sobre métodos de obtenção de Hidrogénio:


 Realizar um experimento e verificar a exactidão das medidas;
 Produzir experimentalmente o hidrogénio a partir de substâncias convencionais;
 Identificar o hidrogénio pela prova de combustibilidade.
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2. Fundamentação Teórica

2.1. Matéria

A massa é dita por alguns como sendo a quantidade de matéria em um objecto e volume é a
quantidade de espaço ocupado por um objecto, mas esta definição confunde massa com
matéria.

Em 1766, Henry Cavendish foi o primeiro a reconhecer o gás Hidrogénio como uma discreta
substância, ao identificar o gás de uma reacção ácido-metal como "ar inflamável" e
descobrindo mais profundamente, em 1781, que o gás produz água quando queimado. Em
1783, Antoine Lavoisier deu ao elemento o nome de Hidrogénio, quando ele e Laplace
reproduziram a descoberta de Cavendish, onde água é produzida quando Hidrogénio é
queimado.

Lavoisier produziu Hidrogénio pelas suas experiências sobre conservação de massa fazendo
reagir um fluxo de vapor de metal por meio de um tubo de Ferro aquecido ao fogo. A
oxidação anaeróbica de Ferro pelos protões da Água a alta temperatura pode ser
esquematicamente representada pelo conjunto das seguintes reacções:

Fe(aq) + H2O(l) → FeO(s) + H2(g)

2Fe(s) + 3H2O(l) → Fe2O3(s) + 3H2(g)

3Fe(s) + 4H2O(l) → Fe3O4(s) + 4H2(g)

Muitos metais, tais como o Zircónio são submetidos a uma reacção semelhante com Água o
que conduz à produção de Hidrogénio.

O Hidrogénio foi liquefeito pela primeira vez por James Dewar, em 1898, ao usar
resfriamento regenerativo e sua invenção se aproxima muito daquilo que conhecemos como
garrafa térmica nos dias de hoje. Ele produziu Hidrogénio sólido no ano seguinte. O Deutério
foi descoberto em Dezembro de 1931 por Harold Urey, e o Trítio foi preparado em 1934 por
Ernest Rutherford, Marcus Oliphant, e Paul Harteck. A água pesada, que possui Deutério no).
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3. Hidrogénio

Segundo Feltre (2009:106), O Hidrogénio elementar é relativamente raro na Terra, e é


industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais
como metano, após o qual a maior parte do hidrogénio elementar é usada em cativeiro.

Mesmo que sua distribuição apresente o “s 1” como subnível mais energético, assim como
todos os outros elementos da família IA, não podemos enquadrar o hidrogénio como
pertencente a essa família periódica. (AVANCINI & FAVARETTO 2007:355).

Foi estudado (propriedades físicas) pela primeira vez no ano de 1766 pelo químico e físico
inglês Henry Cavendish, depois que o químico Robert Boyle produziu um gás inflamável a
partir de reacções com metais no ano de 1670. Em 1773, o químico francês Antoine Lavoisier
realizou experimentos semelhantes aos de Cavendish e forneceu o nome Hidrogénio a esse
elemento (VILLELA, & TASTALDI, 2003:45).

3.1. Ocorrência Natural

Hidrogénio é o elemento mais abundante no universo, compondo 75% da matéria normal por
massa e mais de 90% por número de átomos. Este elemento é encontrado em grande
abundância em estrelas e planetas gigantes de gás. Nuvens moleculares de H2 são associadas
a formação de estrelas. O elemento tem um papel vital em dar energia às estrelas através de
cadeias protão-protão e do ciclo CNO [(O ciclo CNO (Carbono-Nitrogénio-Oxigénio)] é uma
das reacções de fusão pelas quais as estrelas convertem Hidrogénio em Hélio) de fusão
nuclear.

Pelo universo, o Hidrogénio é geralmente encontrado nos estados atómico e plasma, cujas
propriedades são bem diferentes das do Hidrogénio molecular. Como plasma, o electrão e o
protão de Hidrogénio não estão ligados, resultando em uma condutividade eléctrica elevada e
alta emissividade (produzindo a luz do Sol).

Em condições normais de temperatura e pressão na Terra, o Hidrogénio existe como um gás


diatómico, H2. Entretanto, o gás de Hidrogénio é muito raro na atmosfera da Terra (1 ppm em
volume) devido à sua pequena densidade, o que o possibilita escapar da gravidade da Terra
mais facilmente que gases mais pesados. Entretanto, o Hidrogénio (na forma combinada
quimicamente) é o terceiro elemento mais abundante na superfície da Terra. A maior parte do
Hidrogénio da Terra está na forma de compostos químicos tais como hidrocarbonetos e Água.
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O gás de Hidrogénio é produzido por algumas bactérias e algas, e é um componente natural


do flato. O Metano é uma fonte de Hidrogénio de crescente importância.

3.2. Propriedades do Hidrogénio

O gás Hidrogénio é altamente inflamável e queima em concentrações de 4% ou mais H2 no


ar. A entalpia de combustão para o Hidrogénio é − 286 kJ/mol; ele queima de acordo com a
seguinte equação: 2H2(g) + O2(g) → 2H2O(l) + 572 kJ (286 kJ/mol)

Quando misturado com Oxigénio por uma grande variedade de proporções, o Hidrogénio
explode por ignição. O Hidrogénio queima violentamente no ar, tendo ignição
automaticamente na temperatura de 560 °C. Chamas de Hidrogénio-Oxigénio puros queimam
no alcance de cor ultravioleta e são quase invisíveis a olho nu.

O H2 reage directamente com outros elementos oxidantes. Uma reacção violenta e espontânea
pode ocorrer em temperatura ambiente com Cloro e Flúor, formando os haletos de Hidrogénio
correspondentes: Cloreto de Hidrogénio e Fluoreto de Hidrogénio.

3.3. Compostos de Hidrogénio

Apesar de Hidrogénio, em sua forma gasosa (H2), não reagir muito nas CNTP, em sua forma
atómica ele está combinado com a maioria dos elementos da Tabela Periódica, formando
compostos com diferentes propriedades químicas e físicas. Ele pode formar compostos com
elementos mais electronegativos, tais como os do grupo VIIA da Tabela Periódica
(halogéneos: F, Cl, Br, I); nestes compostos, o Hidrogénio é marcado por atrair para si uma
carga parcial positiva.

Quando unido a Flúor, Oxigénio, ou Nitrogénio, o Hidrogénio pode participar na forma de


forte ligação não- covalente chamada ligação de Hidrogénio, que é essencial à estabilidade de
muitas moléculas biológicas. O Hidrogénio também forma compostos com elementos menos
electronegativos, como metais e semi-metais, nos quais gera uma carga parcial negativa. Estes
compostos são geralmente conhecidos como hidretos.

Oxidação de Hidrogénio, a fim de remover seu electrão, formalmente gera H+, não contendo
electrões e um núcleo, que é geralmente composto de um protão. É por isso que H+ é
frequentemente chamado de protão. Esta espécie é central à discussão de ácidos. Sob a teoria
de Brønsted-Lowry, ácidos são doadores de protões, enquanto bases são receptores de
protões.
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Um H+ puro não pode existir em solução devido a sua forte tendência de se ligar a átomos ou
moléculas com electrões. Entretanto, o termo protão é usado livremente para se referir ao
Hidrogénio de carga positiva. Para evitar a ficção conveniente do protão em solução,
soluções ácidas aquáticas são às vezes consideradas a conter o ião Hidrônio (H3O+).

3.4. Características gerais do Hidrogénio



Número Atómico (Z): 1;

Peso Atómico: 1,00794;

Grupo da Tabela: 1 (IA);

Estado Físico: Gasoso (T = 298K);

Densidade: 0,0000899 g/cm3;

Ponto de Fusão (PF): 14,025 K;

Ponto de Ebulição (PE): 20,268 K;

Pode formar cátion monovalente;

Pode formar ânion monovalente.

3.5. Métodos de obtenção do Hidrogénio

O gás H2 é produzido em laboratórios de Química e de Biologia, muitas vezes como sub-


produto da desidrogenação de substratos insaturados; e na natureza como meio de expelir
equivalentes redutores em reacções bioquímicas.

3.5.1. No Laboratório

No laboratório, o gás H2 é normalmente preparado pela reacção de ácidos com metais tais,
como o Zinco, por meio do aparelho de Kipp:

Zn(s) + 2H+(aq) → Zn2+(aq) + H2(g)

O Alumínio também pode produzir H2 após tratamento com bases:

2Al(s) + 6H2O(l) + 2OH- → 2Al(OH)4- (aq) + 3H2(g)

Hidrogénio gasoso forma-se no cátodo. Tipicamente, o cátodo é feito de Platina ou outro


metal inerte (geralmente Platina ou Grafite) quando se produz Hidrogénio para
armazenamento. Se, contudo, o gás destina-se a ser queimado no local, é desejável haver
Oxigénio para assistir à combustão, e então ambos os eléctrodos podem ser feitos de metais
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inertes (eléctrodos de Ferro devem ser evitados, uma vez que eles consumiriam Oxigénio ao
sofrerem oxidação). A eficiência máxima teórica (electricidade usada versus valor energético
de Hidrogénio produzido) está entre 80 e 94%.

2H2O(l) → 2H2(g) + O2(g)

O processo também produz Alumina, mas o Gálio, que previne a formação de uma película de
óxido nas pastilhas, pode ser reutilizado. Isto tem potenciais implicações importantes para a
economia baseada no Hidrogénio, uma vez que ele pode ser produzido no local e não
precisa de ser transportado.

O Hidrogénio, na indústria, pode ser preparado por meio de vários processos mas,
economicamente, o mais importante envolve a remoção de Hidrogénio dos hidrocarbonetos.
Hidrogénio comercial produzido em massa é normalmente produzido pela reformação
catalítica de gás natural. À altas temperaturas (700 - 1100 °C), o vapor de água reage com
Metano para produzir Monóxido de Carbono e H2.

CH4(g) + H2O(l) → CO(g) + 3H2(g)

Esta reacção é favorecida a baixas pressões mas é no entanto conduzida a altas pressões (20
atm) uma vez que H2 a altas pressões é o produto melhor comercializado. A mistura produzida
é conhecida como gás de síntese porque é muitas vezes usado directamente para a produção
de Metanol e compostos relacionados. Uma das muitas complicações para esta tecnologia
altamente optimizada é a formação de Carbono:

CH4(g) → C(s) + 2H2(g)

Por consequência, a reformação catalítica faz-se tipicamente com excesso de H2O. O


Hidrogénio adicional pode ser recuperado do vapor usando Monóxido de Carbono através
da reacção de mudança do vapor de água, especialmente com um catalisador de Óxido de
Ferro. Esta reacção é também uma fonte industrial comum de Dióxido de Carbono:

CO(g) + H2O(l) → CO2(g) + H2(g)

Outros métodos importantes para a produção de H2 incluindo oxidação parcial de


hidrocarbonetos:

2CH4(g) + O2(g) → 2CO(g) + 4H2(g)


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E a reacção de carvão, que pode servir como prelúdio para a reacção de mudança descrito
acima: C(s) + H2O(l) → CO(g) + H2(g)

A produção do gás Hidrogénio pode ser realizada por meio de alguns processos básicos, a
saber:

1. Reacção de simples troca de ácidos com metais


2Al + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2

Na equação acima, podemos observar que, quando o alumínio metálico reage com o ácido
clorídrico (HCl), ocorre uma reacção de simples troca que produz o cloreto de alumínio
(AlCl3) e o gás hidrogénio (H2).

2. Reacção de hidretos com a água


NaH + H2O → NaOH + H2

Na equação acima, o hidreto de sódio (NaH) reage com a água, o que resulta na formação do
hidróxido de sódio (NaOH) e do gás hidrogénio (H2).

O gás H2 é normalmente preparado pela reacção de ácidos com metais tais, como o zinco, por
meio do aparelho de Kipp.

Zn + 2 H+ → Zn2+ + H2

3.6. Resultados
Depois de ser preparado o esquema para obtenção do hidrogénio a partir do ácido clorídrico e
zinco, verificou-se um fenómeno ao adicionar o ácido clorídrico ao tubo contendo as pedras
de zincos, verificou-se a efervescência causada pela grande liberação de bolhas, formadas por
hidrogénio gasoso H2, onde depois foi colhido num tubo de ensaio de que este fosse usado em
outras instâncias.

3.6.1. Discussão
Na medita que o ácido clorídrico era gotejado para o interior onde continha o zinco notava-se
um acto de efervescência assim como o quente ficava o recipiente.

De acordo com o BORGES (2013), verbaliza que “isto ocorre porque o zinco sendo um metal
mais reactiva do que o hidrogénio é capaz de deslocá-lo do ácido e ocupar o seu lugar
formando um sal de cloreto de zinco ”. Contundo, o pensar do actor cinge-se na seguinte
lógica de equação:
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2HCl(aq) + Zn(s) ZnCl2(s) + H2 (g) ↑

De acordo com o DIAVITA (2012), a liberação de hidrogénio é comprovada através da sua


combustão, ao recolher-se o gás liberado durante a reacção entre o zinco e o ácido clorídrico e
logo após queimar o gás com um excesso de oxigénio, o gás hidrogénio explode formando
gotículas de água no interior do tubo. Em suma, na experiencia realizada o hidrogénio
liberado tinha como filogenia na reacção do acido clorídrico na presença do zinco, o que
comprovou na obtenção da mesma através da combustão desses dois reagentes. Assim sendo
a equação reflecte-nos o seguinte no acto dessa combustão: H2(g) + O2(g) calor H2O(l)

3.7. Aplicações
Grandes quantidades de H2 são necessárias nas indústrias de Petróleo e Química. A maior
aplicação de H2 é para o processamento de combustíveis fósseis, e na produção de Amoníaco.

Os principais consumidores de H2 em uma fábrica petroquímica incluem hidro-desalquilação,


hidrodessulfurização, e hidrocraqueamento. O H2 também possui diversos usos importantes,
é utilizado como um agente hidrogenizante, particularmente no aumento do nível de saturação
de gorduras insaturadas e óleos (encontrado em itens como margarina), e na produção de
Metanol. É semelhantemente a fonte de Hidrogénio na manufactura de Ácido Clorídrico. O
H2 também é usado como um agente redutor de minérios metálicos.
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4. Conclusões
A pesagem é um procedimento necessário em quase todas as análises, seja para a medida do
tamanho da amostra, seja no preparo de soluções-padrão. Quanto mais o ácido clorídrico é
gotejado para o interior do zinco a reagir causa um acto de efervescência assim como a
quentura para com o recipiente. O hidrogénio gasoso pode ser obtido satisfatoriamente através
de soluções diluídas de ácidos e bases reagindo com metais que estejam acima dele na serie
electroquímica.
O H2 também possui diversos usos importantes, é utilizado como um agente hidrogenizante,
particularmente no aumento do nível de saturação de gorduras insaturadas e óleos (encontrado
em itens como margarina), e na produção de Metanol. É semelhantemente a fonte de
Hidrogénio na manufactura de Ácido Clorídrico. O H2 também é usado como um agente
redutor de minérios metálicos.
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5. Bibliografia
1. CALIMUENDO, D.F: Propriedades Físicas dos Elementos Químicos. Vol. 2. São
Paulo, ed. Moderna, 2003.

2. SKOOG, N et al, Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ªed., 3ª reimpressão,


Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 2013:292;
3. PORO, Luciana Diniz. Laboratório de Química Geral Experimental Roteiro de:
experimentos. Brasília, 2013;
4. PLANCK M.A: Propriedades da Matéria; Volume 2, Editora Moderna, São
Paulo.2003;

5. FELTRE,C.R, G.H: Propriedades físicas do hidrogénio. Editora moderna, 4ᵃed,


Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2003.

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