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FAUUSP

Relatório de Estágio apresentado para as Disciplinas


IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Identificação da Empresa:
Nome

Bairro:

CEP:

Endereço:

Cidade:

Telefone:

Área na empresa onde foi realizado o estágio: Estagiário Equipe de Obras

Data de início: 05/07/2021 Data de término: 05/01/2022

Duração em horas:

Horas durante tempo decorrido (05/07/2021 à 14/12/2021): 654 horas cumpridas

Horas durante semestre (09/08/2021 à 14/12/2021): 522 horas cumpridas 87dias ou 92

Nome do profissional responsável pelo estágio:

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A empresa atua no mercado da construção civil desde 1987, atendendo os diversos nicho de
obras: residenciais, prediais, comerciais e corporativas. As atividades desenvolvidas
abrangem desde orçamento, administração de custos e notas fiscais, acompanhamento e
gerenciamento de obra.

A equipe de obras, conta com um estagiária e três engenheiros residentes, sendo


coordenada por uma arquiteta (total 5 pessoas por equipe), e desenvolvem o trabalho de
ponta: gerenciar e acompanhar as etapas da obra, entrando em contato com outras equipes
internas (financeiro; jurídico; administrativo etc.) e externas (fornecedores de materiais e
execução de serviços).

A empresa hoje conta com aproximadamente 100~160 colaboradores.

A -empresa- encontra os fornecedores e prestadores de serviço que tem a capacidade de


empregar nas obras a marca da qualidade, busca por inovação e soluções modernas e
sofisticadas, sendo considerada uma construtora de alto padrão.

Para conhecer alguns trabalhos da empresa, acessar:


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1. ATIVIDADE: Leitura de projeto e aferições in loco

2.1.1. O que foi feito

2.1.2. Por que foi feito

2.1.3. Como foi feito

2.1.4. Qual a aprendizagem com a atividade

2.2. ATIVIDADE: Orçamentos e medições dos serviços executados

2.2.1. O que foi feito

2.2.2. Por que foi feito

2.2.3. Como foi feito

2.2.4. Qual a aprendizagem com a atividade

2.3. ATIVIDADE: Solicitação de materiais e equipamentos

2.3.1. O que foi feito

2.3.2. Por que foi feito

2.3.3. Como foi feito

2.3.4. Qual a aprendizagem com a atividade

2.4. ATIVIDADE: Direcionamento/acompanhamento de obra

2.4.1. O que foi feito

2.4.2. Por que foi feito

2.4.3. Como foi feito

2.4.4. Qual a aprendizagem com a atividade

3. CONCLUSÕES

4. REFERÊNCIAS

5. APÊNDICES

6. ANEXOS
1. INTRODUÇÃO

O relatório a seguir consiste na descrição das principais atividades executadas por mim, -
-----, durante o período de estágio na --------, como estagiária residente em
acompanhamento de obras, com a finalidade de enriquecer os conhecimentos sobre a
profissão e cumprir com as horas de estágio obrigatório necessárias para a conclusão do
curso de Arquitetura e Urbanismo.

Acompanha também algumas reflexões a respeito da profissão e da importância de


se ter uma experiência “de base” que te permita compreender como ocorre o processo e
quais são os desafios que envolvem a trajetória de como aquilo que projetamos vem a
corporificar-se e tornar-se espaço vivido.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Descrevo a seguir as diversas atividades realizadas por mim durante o período de


estágio na Lampur; reforçando ainda, o fato de que apesar de parecerem poucas as
atividades cada uma delas contém em si, diversas possibilidades de ampliação, considerando
que foram realizadas continuamente durante todo período de obra, e mesmo que algumas
se restrinjam a atividades mais periódicas, muitas vezes foram revisitadas durante o
processo.

Desse modo, ressalto, por exemplo que cada uma dessas atividades foi realizada e repetida
para cada nicho/etapa de obra: projeto de demolição e construção civil; projeto de elétrica;
projeto de dry walls; projeto de hidráulica; projeto de pinturas; projeto de serralherias; ou
seja, para cada um desses serviços a serem executados, fez-se necessário: realizar leitura de
projeto e visitar obra com as equipes responsáveis pelo serviço; orçar; realizar medições;
solicitar materiais e equipamentos; acompanhar e direcionar as etapas de execução do
serviço.

2.1. ATIVIDADE: Leitura de projeto e aferições in loco

Essa etapa costuma ser a primeira para o início de uma obra, o momento de
identificar os serviços que foram solicitados, os processos e equipes que as etapas
envolverão.

2.1.1. O que foi feito

O procedimento envolveu, nessa primeira obra que acompanhei, uma primeira visita
ao edifício, aferições das medidas in loco, conferindo se elas convergem com o projeto as
built, nesse caso, por ser uma reforma.

2.1.2. Por que foi feito

É um processo necessário para estipular o cronograma, definir as equipes que vão


trabalhar na obra e quando elas iniciam/encerram seus serviços. Também é o primeiro passo
do planejamento de obra, para evitar surpresas: as medidas do as built tem que se
apresentar corretamente no ambiente construído, caso contrário é necessária a revisão do
projeto de reforma.

Na obra Caoa Alpahville, onde estive como estagiária residente durante esse período,
encontramos diversas falhas no as built em relação ao espaço construído, paredes que eram
bem maiores que o descrito; muros que previam demolição, mas que acabamos descobrindo
como sendo estruturais; trechos onde a infraestrutura elétrica não deveria estar presente,
mas ao abrir um vão de porta descobrimos diversos coduites...e outras coisas como essa.

2.1.3. Como foi feito

Para fazer esse reconhecimento e aferições, vamos em equipe: arquiteta


coordenadora, estagiária residente, encarregado da obra e responsável pela empreiteira de
construção civil, pois será a primeira equipe a entrar: fazendo demolições; recolhendo
entulho, preparando o local para receber os outros serviços.

Após essa primeira reunião, todos com os projetos em mãos, chamamos as equipes
de elétrica, hidráulica, dry wall, serralheria, pinturas, entre outras, para uma visita geral na
obra, para reconhecimento do campo de trabalho e primeiras negociações.

2.1.4. Qual a aprendizagem com a atividade

As principais aprendizagens relacionadas a essa atividade seriam: cautela na


execução de cada etapa, as vezes parece que só de “dar uma olhada por cima” seria o
suficiente, mas é muito mais complicado do que isso porque, por exemplo, em demolições
não tem como voltar atrás depois de feito; cada equipe tem seus pré-requisitos para entrar
em ação, então também dependem que o cronograma estar funcionalmente organizado;
cometer algum erro nesse momento pode custar muito tempo e verba.

Também é importante para aprimorar leitura de projeto, compreender as linguagens


técnicas e transmiti-las de forma mais simples e direta às equipes que excutam a obra, pois
apesar da maioria ter antos trabalhando no seguimento e serem completamente capazes,
muitos preferem não lidar diretamente com os projetos e esperam que façamos esse
esclarecimento das informações.

2.2. ATIVIDADE: Orçamentos e medições dos serviços executados

Essa etapa costuma ser feita sempre que pretendemos iniciar um novo serviço ou
finalizá-lo. A empresa que executa, após a visita em obra, avalia as condições, os materiais e
a mão de obra necessária para a conclusão e prevê um orçamento para liberação de verba e
consequentemente da equipe para o serviço. Muitas vezes consideramos o orçamento inicial
mais 10%, para prepararmo-nos para eventuais correções de valores, como por exemplo
caso ocorra alguma emergência e seja preciso um serviço adicional para poder prosseguir
com o planejamento.
As medições acontecem periodicamente, a partir do acordado entre obra e
fornecedores, alguns costumam pedir sinal para iniciar, outros recebem o montante total ao
fim da execução do serviço, e alguns, geralmente os que permanecerão por mais tempo em
obra, realizam medições mensais.

2.2.1. O que foi feito

Para execução dessa etapa, meu papel consiste em identificar à que empresa
corresponde cada serviço, encaminhar a planilha de orçamentos com a descrição e
quantidade/metragem de execução, e aguardar o retorno com os valores.

As medições geralmente são realizadas pelo próprio fornecedor, enquanto eu faço


apenas o acompanhamento e a averiguação dos valores medidos in loco, com os valores
orçados/em tabela, e minha supervisora, então, autoriza para o faturamento/emissão de
nota fiscal.

2.2.2. Por que foi feito

Esse serviço é parte importante do controle de gastos da obra, se faz necessário para
que não haja um extrapolar das verbas pré-definidas e para que não haja atraso ou
divergência nos faturamentos, pois por exemplo, alguns fornecedores terceirizam seus
serviços então precisam estar com os pagamentos em dia para poderem prosseguir/enviar
os empregados à obra.

2.2.3. Como foi feito

O orçamento escopo da obra é feito primeiramente pela equipe orçamentária no


escritório, meu papel trata-se destrinchar essa planilha, direcionando as etapas/serviços aos
respectivos fornecedores.

Após ter essa informação em mãos, é feito o balanço de custos, a partir do que se
esperava no escopo de orçamento da obra em comparação ao orçado pelo fornecedor; as
vezes é necessária uma negociação para que os valores se ajustem.

As medições demandam mais tempo: é preciso agendar a visita do fornecedor à


obra, acompanhá-lo durante o processo, registrar as informações que foram medidas e ao
final comparar os resultados obtidos, e então se forem coerentes, ficam liberados para
faturamento.

2.2.4. Qual a aprendizagem com a atividade

Tal atividade reforça a necessidade de um acompanhamento detalhado das etapas


da obra, também trás uma perspectiva mais ampla sobre os valores e custos dos principais
serviços em execução, capacitando para uma avaliação mais rigorosa em relação à qualidade
do serviço executado versus o valor pago por ele.
2.3. ATIVIDADE: Solicitação de materiais e equipamentos

Essa atividade eu já havia executado enquanto administradora de obras (responsável pelas


solicitações de materiais e equipamentos, e pelo lançamento das notas fiscais da obra); mas nessa
instância acrescentou-se um novo olhar, pois agora meu cotidiano não estava dissociado dessas
necessidades, então eu conseguia ao invés de apenas solicitar e lançar de forma mecanizada,
compreender e atender da melhor forma as necessidades da obra, especialmente por estar cuidando
de apenas uma (na função anterior, antes de me tornar estagiária, eu fazia esse serviço para diversas
obras).

2.3.1. O que foi feito

Essa atividade é continuamente executada, sempre que iniciamos um novo


serviço/etapa é feita uma lista com a maior quantidade de material possível de armazenar,
necessária para aquela fase da obra, então, por exemplo, costumamos solicitar todos os
materiais de elétrica de uma só vez (geralmente bem próximo da data em que se pretende
executar o serviço, por tratar-se dos materiais mais caros (unitariamente) da construção,
então se não forem bem protegidos, furtos podem acontecer).

Isso não vale tanto para os materiais de depósito, de consumo rápido, como: areia,
brita, cimento etc. Esses geralmente são solicitados conforme necessidade, e tem prazo
curto de entrega, então é possível pedir em um dia e receber no próximo dia útil.

O aluguel de equipamentos é geralmente feito nas primeiras semanas de obra, e


costumam ficar até o final, algumas ferramentas acabam sendo compradas e outras é
preferível uma locação, mas já houve casos em que, por exemplo, seria necessária uma
bomba de água para uma obra de aproximadamente 3 anos, então com o valor do aluguel
por todo esse tempo compensava mais comprar uma bomba, então as vezes essas
avaliações são necessárias.

2.3.2. Por que foi feito

Ambos os serviços são essenciais para execução da obra, que depende inteiramente
dos materiais e dos equipamentos para sua execução.

2.3.3. Como foi feito

Tanto a solicitação de materiais quanto a locação de equipamentos, são realizados


através da plataforma Sienge, um sistema onde criamos listas de materiais e equipamentos
necessários, que são encaminhadas para o setor de compras e adms de obras,
respectivamente, para que entrem em contato com os fornecedores para realizar a
compra/locação para a obra.

Geralmente as solicitações e pedidos de locações retornam para que seja avaliado o


melhor preço, considerando custo/benefício, e por fim, dá se prosseguimento com os
pedidos.
2.3.4. Qual a aprendizagem com a atividade

É uma das atividades mais importantes do processo de obra, porque envolve a


compreensão das etapas, e da necessidade dos materiais e equipamentos. O principal
aprendizado é saber “com quantos paus se faz uma canoa”, de um modo geral, foi
extremamente importante ter dimensão dos gastos, dos insumos necessários para execução
de diversas etapas, observar o que precisa ser feito e os materiais disponíveis ou a serem
comprados, conferem uma capacidade mais completa de saber como conduzir uma obra.

Algumas especificidades também surgem e é preciso consultar algumas NBRs para


definir, por exemplo, cores de identificação de elementos; espessura de fios; demarcações
de vagas para estacionamento (necessidade de tintas especificas); o que auxilia na melhor
compreensão das linguagens técnicas, não somente, mas também como encontrar as
informações necessárias dentro das inúmeras normas disponíveis.

2.4. ATIVIDADE: Direcionamento/acompanhamento de obra

Apensar de, em suma, ser a principal atividade exercida por mim, o


direcionamento/acompanhamento de obra é um processo não mais importante do que
qualquer outros citados: trata-se do coordenar as equipes; os momentos de entrada e saída
de materiais e prestadores de serviço; as demandas necessárias para o desenvolver da obra;
a avaliação/averiguação constante das etapas em execução; prevenção de riscos; correção
de imprevistos.

2.4.1. O que foi feito

Esse é o momento mais prático/dinâmico do trabalho: geralmente de 3 à 4 vezes por


dia, dependendo da movimentação/de quantas equipes estão em campo no período
acabam sendo mais vezes, realizo uma conferência e acompanhamento mais direto dos
serviços em execução na obra. Esse processo inclui verificar se os materiais estão sendo
utilizados corretamente, se tem alguma coisa em falta, acompanhar procedimentos mais
complexos, fazer vistoria nos serviços concluídos e indicar problemas e soluções.

2.4.2. Por que foi feito

Todo esse procedimento é necessário para que as etapas aconteçam da forma mais
bem organizada, dentro dos prazos e com a qualidade adequada, então acompanhar de
perto os processos faz com que os fornecedores/prestadores de serviço, mantenham-se
vigilantes e concentrados, executando cada tarefa com cuidado, sabendo que sempre
haverá um acompanhamento e correções quando for o caso.

2.4.3. Como foi feito

A atividade consiste em vistoriar as etapas em execução, então eu sigo pela obra


fazendo registros desses serviços em execução; acompanho algumas equipes em momentos
mais críticos do processo; é o momento em que coleto informações sobre as equipes,
equipamentos e materiais em obra, e todos esses registros serão encaminhados
posteriormente à minha coordenadora, para que ela também esteja a par do andamento da
obra.

2.4.4. Qual a aprendizagem com a atividade

É o momento de maior interação com as equipes que executam os serviços na obra,


as vezes acaba sendo um pouco constrangedor por eu ser jovem e mulher, mas apesar do
que se espera, tudo correu incrivelmente bem, não houve desrespeito em momento algum e
sempre consegui retificar, acompanhar e/ou avaliar todas as situações durante as etapas.

Presenciei alguns problemas como: descobrir infraestrutura que não estava descrita
passando por uma parede onde um vão foi aberto; encontrar falhas nos serviços executados,
como exemplo a pintura epóxi do piso da oficina; precisei inclusive prestar socorro à um
funcionário da serralheria que sofreu uma pequena queda enquanto soldava o mezanino,
houve uma fratura e a ambulância foi acionada para cuidar do ferimento, foi necessário
registrar a ocorrência e rever diversos pontos de segurança, bem como os equipamentos
utilizados pelos trabalhadores, então essa interação toda, mais dinâmica e necessária para o
acompanhamento da obra é o momento mais enriquecedor e desafiador do trabalho, lidar
com muitas pessoas e com situações complicadas.

3. CONCLUSÕES

Apesar de ter acompanhado apenas uma obra durante esse período, é inegável a
quantidade de conhecimento que se adquire ao interagir com tantas frentes ao mesmo
tempo: é possível observar a complexidade e dinamicidade do mercado da construção civil
em ação, e mesmo que todos os parâmetros tenham sido controláveis e facilmente
ajustáveis, o maior aprendizado vem da imprevisibilidade de todas as relações e etapas de
uma obra.

Desde o momento de leitura do projeto, as primeiras visitas em equipe, até os


momentos de revisão e refinamento para entregas parciais da obra, tudo foi muito intenso e
desafiador, mas extremamente no bom sentido.

Acredito que seja imprescindível uma experiência em obra, para qualquer arquiteto
que deseje respeitar a sua própria profissão, considerando-se além do grande artista ou
academicista que vive no mundo das ideias; é aqui que finalmente coloca-se “a mão na
massa”, muitas vezes literalmente.

Compreender a realidade da profissão inclui enxergar toda a cadeia de oferecimentos


de serviços, ter a capacidade de avaliar as decisões de projeto com um olhar para além do
estético, e prezar um pouco mais pela eficiência e possibilidade de execução daquilo que
idealizamos enquanto arquitetura. A arte precede a necessidade, mas a qualidade de um
espaço é definida muito mais pelo uso e pela apropriação do projeto arquitetônico pelos
seus agentes, do que pelo quanto cada elemento agrada ou orna com uma ideia.

Não tenho a intenção de levantar uma bandeira contra a beleza, sendo eu também
amante das arquiteturas clássicas e da arte sublime que o ser humano é capaz de produzir,
mas pude reafirmar aqui uma questão que sempre me pareceu verossímil: o espaço é feito
para as pessoas.

Muitas vezes pensamos o projeto de acordo com o que pré-concebemos do que


aquele ambiente é e para o que ele deve servir; mas pude presenciar, especialmente nessa
obra, por mais simples que fosse a reforma a ser realizada, cada mudança no espaço
impacta na dinâmica daqueles que o vivenciam todos os dias: o projeto de reforma foi
desenhado por um engenheiro contratado pela Caoa, e a Lampur foi apenas contratada para
executar a obra; sendo assim não tínhamos liberdade projetual para realizar alterações, mas
não faltaram pedidos!

Apesar de terem alguns acertos (como por exemplo a abertura de uma porta que
encurta o percurso de uma oficina à outra em cerca de 200 metros), houve diversos conflitos
de interesse com alguns trechos do projeto, porque aqueles que desenharam o espaço,
simplesmente negligenciaram as necessidades daqueles que o vivenciam todos os dias.
Houve inclusive algumas alterações autorizadas, atrasos para revisões, porque os
funcionários fizeram questão de contestar e se posicionar contra elementos que
dificultariam ainda mais a dinâmica dentro das oficinas.

Por mais que seja uma reforma simples, uma alteração mínima, devem ser
consideradas as necessidades e as dinâmicas/fluxos que aquele lugar já abriga e/ou irá
abrigar, nesse sentido as vezes o ato de projetar deveria aproximar-se mais de um design UX
do que uma setorização de atividades direcionadas à espaços. Acho que esse foi o maior
aprendizado: nunca se esquecer que a arquitetura é feita para as pessoas, e é sempre
melhor pensar e projetar assim desde o início, porque alterar durante a obra é um desafio
maior ainda.

Como consideração final reforço: gostaria que todos meus colegas tivessem a
oportunidade de trabalhar com obras, pelo menos uma vez, mesmo que se pretenda seguir
em uma direção completamente diferente da arquitetura, porque afinal de contas, é para
ser uma arte completa, então nada mais coerente do que buscar aprender e ao menos
vivenciar todas as instâncias em que os impactos dessa arte se aplicam.

4. REFERÊNCIAS

https://www.abnt.org.br/
5. APÊNDICES

Início da obra

Término da obra
6. ANEXOS
ANEXO 01: Termo de Compromisso

ANEXO 02 – Ficha de frequência no estágio

ANEXO 03 – Avaliação –profissional responsável pelo estágio

ANEXO 04 – Avaliação – estagiário

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