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Identificação da Empresa:
Nome
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Duração em horas:
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A empresa atua no mercado da construção civil desde 1987, atendendo os diversos nicho de
obras: residenciais, prediais, comerciais e corporativas. As atividades desenvolvidas
abrangem desde orçamento, administração de custos e notas fiscais, acompanhamento e
gerenciamento de obra.
1. INTRODUÇÃO
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3. CONCLUSÕES
4. REFERÊNCIAS
5. APÊNDICES
6. ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
O relatório a seguir consiste na descrição das principais atividades executadas por mim, -
-----, durante o período de estágio na --------, como estagiária residente em
acompanhamento de obras, com a finalidade de enriquecer os conhecimentos sobre a
profissão e cumprir com as horas de estágio obrigatório necessárias para a conclusão do
curso de Arquitetura e Urbanismo.
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Desse modo, ressalto, por exemplo que cada uma dessas atividades foi realizada e repetida
para cada nicho/etapa de obra: projeto de demolição e construção civil; projeto de elétrica;
projeto de dry walls; projeto de hidráulica; projeto de pinturas; projeto de serralherias; ou
seja, para cada um desses serviços a serem executados, fez-se necessário: realizar leitura de
projeto e visitar obra com as equipes responsáveis pelo serviço; orçar; realizar medições;
solicitar materiais e equipamentos; acompanhar e direcionar as etapas de execução do
serviço.
Essa etapa costuma ser a primeira para o início de uma obra, o momento de
identificar os serviços que foram solicitados, os processos e equipes que as etapas
envolverão.
O procedimento envolveu, nessa primeira obra que acompanhei, uma primeira visita
ao edifício, aferições das medidas in loco, conferindo se elas convergem com o projeto as
built, nesse caso, por ser uma reforma.
Na obra Caoa Alpahville, onde estive como estagiária residente durante esse período,
encontramos diversas falhas no as built em relação ao espaço construído, paredes que eram
bem maiores que o descrito; muros que previam demolição, mas que acabamos descobrindo
como sendo estruturais; trechos onde a infraestrutura elétrica não deveria estar presente,
mas ao abrir um vão de porta descobrimos diversos coduites...e outras coisas como essa.
Após essa primeira reunião, todos com os projetos em mãos, chamamos as equipes
de elétrica, hidráulica, dry wall, serralheria, pinturas, entre outras, para uma visita geral na
obra, para reconhecimento do campo de trabalho e primeiras negociações.
Essa etapa costuma ser feita sempre que pretendemos iniciar um novo serviço ou
finalizá-lo. A empresa que executa, após a visita em obra, avalia as condições, os materiais e
a mão de obra necessária para a conclusão e prevê um orçamento para liberação de verba e
consequentemente da equipe para o serviço. Muitas vezes consideramos o orçamento inicial
mais 10%, para prepararmo-nos para eventuais correções de valores, como por exemplo
caso ocorra alguma emergência e seja preciso um serviço adicional para poder prosseguir
com o planejamento.
As medições acontecem periodicamente, a partir do acordado entre obra e
fornecedores, alguns costumam pedir sinal para iniciar, outros recebem o montante total ao
fim da execução do serviço, e alguns, geralmente os que permanecerão por mais tempo em
obra, realizam medições mensais.
Para execução dessa etapa, meu papel consiste em identificar à que empresa
corresponde cada serviço, encaminhar a planilha de orçamentos com a descrição e
quantidade/metragem de execução, e aguardar o retorno com os valores.
Esse serviço é parte importante do controle de gastos da obra, se faz necessário para
que não haja um extrapolar das verbas pré-definidas e para que não haja atraso ou
divergência nos faturamentos, pois por exemplo, alguns fornecedores terceirizam seus
serviços então precisam estar com os pagamentos em dia para poderem prosseguir/enviar
os empregados à obra.
Após ter essa informação em mãos, é feito o balanço de custos, a partir do que se
esperava no escopo de orçamento da obra em comparação ao orçado pelo fornecedor; as
vezes é necessária uma negociação para que os valores se ajustem.
Isso não vale tanto para os materiais de depósito, de consumo rápido, como: areia,
brita, cimento etc. Esses geralmente são solicitados conforme necessidade, e tem prazo
curto de entrega, então é possível pedir em um dia e receber no próximo dia útil.
Ambos os serviços são essenciais para execução da obra, que depende inteiramente
dos materiais e dos equipamentos para sua execução.
Todo esse procedimento é necessário para que as etapas aconteçam da forma mais
bem organizada, dentro dos prazos e com a qualidade adequada, então acompanhar de
perto os processos faz com que os fornecedores/prestadores de serviço, mantenham-se
vigilantes e concentrados, executando cada tarefa com cuidado, sabendo que sempre
haverá um acompanhamento e correções quando for o caso.
Presenciei alguns problemas como: descobrir infraestrutura que não estava descrita
passando por uma parede onde um vão foi aberto; encontrar falhas nos serviços executados,
como exemplo a pintura epóxi do piso da oficina; precisei inclusive prestar socorro à um
funcionário da serralheria que sofreu uma pequena queda enquanto soldava o mezanino,
houve uma fratura e a ambulância foi acionada para cuidar do ferimento, foi necessário
registrar a ocorrência e rever diversos pontos de segurança, bem como os equipamentos
utilizados pelos trabalhadores, então essa interação toda, mais dinâmica e necessária para o
acompanhamento da obra é o momento mais enriquecedor e desafiador do trabalho, lidar
com muitas pessoas e com situações complicadas.
3. CONCLUSÕES
Apesar de ter acompanhado apenas uma obra durante esse período, é inegável a
quantidade de conhecimento que se adquire ao interagir com tantas frentes ao mesmo
tempo: é possível observar a complexidade e dinamicidade do mercado da construção civil
em ação, e mesmo que todos os parâmetros tenham sido controláveis e facilmente
ajustáveis, o maior aprendizado vem da imprevisibilidade de todas as relações e etapas de
uma obra.
Acredito que seja imprescindível uma experiência em obra, para qualquer arquiteto
que deseje respeitar a sua própria profissão, considerando-se além do grande artista ou
academicista que vive no mundo das ideias; é aqui que finalmente coloca-se “a mão na
massa”, muitas vezes literalmente.
Não tenho a intenção de levantar uma bandeira contra a beleza, sendo eu também
amante das arquiteturas clássicas e da arte sublime que o ser humano é capaz de produzir,
mas pude reafirmar aqui uma questão que sempre me pareceu verossímil: o espaço é feito
para as pessoas.
Apesar de terem alguns acertos (como por exemplo a abertura de uma porta que
encurta o percurso de uma oficina à outra em cerca de 200 metros), houve diversos conflitos
de interesse com alguns trechos do projeto, porque aqueles que desenharam o espaço,
simplesmente negligenciaram as necessidades daqueles que o vivenciam todos os dias.
Houve inclusive algumas alterações autorizadas, atrasos para revisões, porque os
funcionários fizeram questão de contestar e se posicionar contra elementos que
dificultariam ainda mais a dinâmica dentro das oficinas.
Por mais que seja uma reforma simples, uma alteração mínima, devem ser
consideradas as necessidades e as dinâmicas/fluxos que aquele lugar já abriga e/ou irá
abrigar, nesse sentido as vezes o ato de projetar deveria aproximar-se mais de um design UX
do que uma setorização de atividades direcionadas à espaços. Acho que esse foi o maior
aprendizado: nunca se esquecer que a arquitetura é feita para as pessoas, e é sempre
melhor pensar e projetar assim desde o início, porque alterar durante a obra é um desafio
maior ainda.
Como consideração final reforço: gostaria que todos meus colegas tivessem a
oportunidade de trabalhar com obras, pelo menos uma vez, mesmo que se pretenda seguir
em uma direção completamente diferente da arquitetura, porque afinal de contas, é para
ser uma arte completa, então nada mais coerente do que buscar aprender e ao menos
vivenciar todas as instâncias em que os impactos dessa arte se aplicam.
4. REFERÊNCIAS
https://www.abnt.org.br/
5. APÊNDICES
Início da obra
Término da obra
6. ANEXOS
ANEXO 01: Termo de Compromisso