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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CURSO DE DIREITO
CESMAC – CURSO DE DIREITO

TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO DE


CONCLUSÃO DE CURSO

Eu, Gislaine Rosalia Migliati , professor(a) da cadeira de Direito Civil, desta


instituição de Ensino Superior, ACEITO ORIENTAR Maria Gabriela Lessa
Santana, aluno(a), período ( 8 ), turma ( U ), turno ( matutino ), E-mail
(lessagabriella84@gmail.com)

Telefone (s) (82 9 8135-4375) regulamente matriculado (s), na elaboração do


Trabalho de Conclusão de Curso acerca do tema: RESPONSABILIDADE
CIVIL DECORRENTE DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA DURANTE O
TRABALHO DE PARTO.

desde que o CRONOGRAMA DE ORIENTAÇÃO estabelecido pelo professor


(a) seja cumprido pelo(s) orientando(s).

Maceió, 14 de MARÇO de 2023.

_____________________ _____________________
Orientador Orientando

Rua Íris Alagoense, 437 - Farol - Maceió - Alagoas - Brasil - Cep: 57051-370 - Telefone: (+55) (82) 3215.5160 - Fax:(+55) (82) 3215.5166 - home: www.fejal.com.br - e-mail: fadima@fejal.com.br
RECONHECIMENTO : Port. Mec. nº 857 de 31.08.79 - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO de 04.09.79, Pág. 12.791
CRIAÇÃO LEI MUNICIPAL N.º 2.044 DE 20.09.73 - AUTORIZAÇÃO : DECRETO FEDERAL N.º 74.520 DE 09.09.74
Aluno (a): Maria Gabriela Lessa Santana
Período + Turno: 8º matutino (única)

REFERÊNCIA COMPLETA
Responsabilidade Civil decorrente da violência obstétrica durante o trabalho de parto.

OBJETIVO DO TEXTO
Identificar a hipótese de cabimento da responsabilidade civil por violência obstétrica
durante o processo de trabalho de parto, mediante a conduta praticada pela equipe
médica ou pelo médico responsável.

OBJETIVO DO FICHAMENTO
Abordar alguns tópicos pertinentes a responsabilidade Civil decorrente da violência
obstétrica.

“Muito embora a violência obstétrica seja um problema presente na


sociedade brasileira desde seu surgimento, observa-se que houve
significativas evoluções, não só quanto a possibilidade de
responsabilização de quem a causou, com punições administrativas
até mesmo uma possível indenização, mas também, quanto a
qualidade de atendimento, tanto para mãe, como para o bebê, com
notável diminuição das mortes de mães durante o parto e uma grande
queda na mortalidade infantil’’. (NASCIMENTO.; COSTA, 2014, p.2).

A violência obstétrica é um problema bastante recorrente no cotidiano brasileiro,


de tal forma que está ligado diretamente com discriminação por idade, associado
a raça, classe social ou condições médicas, condições precárias do sistema de
saúde, como falta de recursos, muitas vezes falta de recurso na oferta de
tratamentos à gestante ou ao bebê. É bastante comum desrespeito e a falta de
informação no momento do procedimento.

‘’O parto e nascimento são entendidos como eventos singulares em


uma sociedade e de forma acentuada para mulher, no entanto, este
momento não tem sido tratado com dignidade e respeito pelos
profissionais que deveriam promover e garantir o bem-estar e o
cuidado delas que, por vezes, chegou a cometer violência contra a
parturiente’’. (NASCIMENTO.; COSTA, 2014, p.16).

A gestação é um momento bastante esperado para mulher e seus familiares.


Momento esse que deveria ser passado de maneira tranquila, mas não é isso
que ocorre, muitas vezes a violência ocorre de maneira sutil, já que não é um
tema abordado com frequência.

‘’A violência física ganhar mais destaque entre as mulheres, talvez até
pela facilidade de ser identificada, pois acontece, por exemplo, com o
excesso de exames de toque que são feitos na mesma parturiente,
inclusive, em algumas situações, por profissionais diferentes, sem
demonstrar nem critério clínico, tampouco respeito com a paciente’’.
(NASCIMENTO.; COSTA, 2014, p.16).

A prática da episiotomia se configura como um tipo de violência física, pois se


trata de uma técnica invasiva e usada no cotidiano hospitalar, na qual se
configura como uma violação dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher não
deixando de ser também uma violação da integridade corporal feminina. Trata-
se de um é um corte cirúrgico efetuado no períneo ao final do parto, no período
expulsivo, já quando a cabeça do bebê começa a sair, procedimento usa na
maioria dos casos sem necessidade e sem o consentimento da mulher.

‘’É necessário definir a violência psicológica, que é caracterizada por


qualquer ação verbal ou comportamental que ocasione na mulher
sentimento de inferioridade, vulnerabilidade, medo, instabilidade
emocional e insegurança, podendo ocorrer através de ameaças,
mentiras, chacotas, piadas, humilhações, ofensas, etc’’.
(NASCIMENTO.; COSTA, 2014, p.18).

A dignidade é uma qualidade fundamentada na própria origem do homem como


pessoa humana. Neste momento de fragilidade a mulher tem seus direitos e seu
corpo totalmente vulnerável e desumanizado, impedida de tomar suas próprias
decisões sobre sua própria vida.
REFERÊNCIAS:
COSTA, Hélio; NASCIMENTO, Luane. RESPONSABILIDADE CIVIL POR
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA DURANTE O TRABALHO DE PARTO, p. 01-35,
2014. DISPONÍVEL EM: http://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/17177 .
ACESSO EM: 14 mar 2023.

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