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Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Proteção Social – SPS

Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará – CONSEA Ceará
CADERNO DE ORIENTAÇÕES
7ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
“Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”
1 – Apresentação
Este Caderno de Orientações para a 7ª Conferência Estadual de Segurança Ali-

mentar e Nutricional – 7ª CESAN, visa facilitar e colaborar com a preparação das Conferên-
cias Municipais, Territoriais e Estadual. São orientações e sugestões metodológicas que de-
vem ser adaptadas às realidades locais.
Pretende-se, através da Conferência, que faz parte de um processo político, que se

caracteriza pela participação dos mais diversos setores da sociedade civil e poder público,
apontar novos passos para a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada. Esse ca-
minho se faz através da ampliação da participação das pessoas nesse processo para aprofundar
o diálogo sobre essa questão.
A realização da 7ª CESAN e suas etapas, no caso, Conferências Municipais e Ter-

ritoriais, ocorre num contexto de grandes desafios para a Política e o Plano de Segurança Ali-
mentar e Nutricional (PLANSAN), bem como para a consolidação do Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).
Esperamos que esse documento possa subsidiar os municípios e territórios que a

partir de suas etapas preparatórias à Conferência Estadual de SAN, definam estratégias a se-
rem adotas para enfrentar o desafio de fortalecer sistemas alimentares em busca da soberania
alimentar.
2 – Introdução
A 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CESAN) e suas

etapas serão realizadas num momento em que os grandes desafios para a implementação da
Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) se deparam com
um momento político de reconstrução da agenda pública de SAN. Assim, a consolidação do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) nos estados e municípios se
torna uma tarefa extremamente importante dada essa conjuntura.
Muitos esforços foram materializados por meio de um conjunto de políticas

públicas geridas de maneira participativa, a maior parte delas contemplada no 1º Plano
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Rua Silva Paulet, 334 – Meireles – Fortaleza – Ceará CEP 60120-020
Fone: 3101.1563 / E-mail: conseaceara@yahoo.com.br
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, elaborado a partir das proposições da 4ª

CNSAN. Este modelo participativo tornou o país uma referência internacional no
enfrentamento da fome e de outras manifestações de insegurança alimentar e nutricional.
A saída do Brasil do Mapa Mundial da Fome em 2014, da Organização das

Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), foi uma conquista histórica,
em consequência direta dos esforços do governo e da sociedade civil para a realização
progressiva do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
Entretanto, voltamos para o Mapa Mundial da Fome em 2018 e de acordo com o

relatório publicado pela FAO, no período entre 2019 e 2021, 15 milhões passaram fome. Três
em cada 10 brasileiros não tinham certeza se fariam a próxima refeição. A pandemia não foi a
maior responsável pelo aumento da fome, mas o aumento da desigualdade social e da falta de
políticas públicas. Portanto, a insegurança alimentar e nutricional, nas suas formas grave,
moderada e leve, ainda persiste no Brasil, especialmente entre grupos populacionais
específicos, tais como a população negra, os povos indígenas e os povos de terreiros e
comunidades tradicionais, especialmente as comunidades quilombolas, bem como as
populações mais vulnerabilizadas.
Além disso, diversos indicadores nutricionais apontam para os impactos negativos

do sistema alimentar hegemônico na saúde da população. É o caso do aumento dos índices de
obesidade e sobrepeso, um fato preocupante que requer profunda reflexão sobre o tipo de
alimentação que está disponível às famílias brasileiras e sobre as estratégias necessárias para
garantir o acesso a uma alimentação adequada e saudável.
O tema e os objetivos da 7ª CESAN foram construídos em diálogo com a

dimensão dos desafios e possibilidades a serem enfrentados pelo Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e pelas políticas desenvolvidas em seu âmbito.
3 – Objetivo Geral
Fortalecer os compromissos políticos com a democracia, com a erradicação da

fome com comida de verdade e com o direito humano à alimentação adequada, por meio de
sistemas alimentares justos, antirracistas, sustentáveis, promotores de saúde e da soberania e
SAN.
4 – Objetivos Específicos
EIXO 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança

alimentar e nutricional
I. Analisar os determinantes estruturais da(s) fome(s) e de todas as formas de má-

nutrição e propor diretrizes e prioridades para que o Estado brasileiro atue na direção da
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, em âmbito nacional e internacional;
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II. Definir estratégias de superação das desigualdades estruturais, dos racismos e

todas as formas de discriminação que permeiam os sistemas alimentares desde a perspectiva
das mulheres, povos indígenas, população negra, quilombolas, povos e comunidades
tradicionais, pessoas com deficiência, pessoas com necessidades alimentares especiais,
população LGBTQIAPN+, e demais grupos historicamente excluídos;
III. Propor caminhos para um desenvolvimento socioeconômico

sustentável, solidário e justo que contribua para a erradicação definitiva da fome e todas as
formas de má nutrição com Comida de Verdade.
EIXO 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas

garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada
I. Elaborar diagnóstico situacional da implementação do SISAN, das políticas,

programas e ações de SAN em âmbito municipal, estadual e nacional, e propor diretrizes e
prioridades para o 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e para fortalecer a
adesão, o cofinanciamento, a pactuação, a articulação e a gestão intersetorial e federativa do
SISAN e das políticas públicas garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada a
todas às pessoas;
II. Promover compromisso dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nas

três esferas federativas para o fortalecimento e democratização do SISAN, inclusive para a
criação de instrumentos de exigibilidade do DHAA, no contexto das políticas públicas;
III. Definir estratégias para formação permanente de gestores, trabalhadoras e

trabalhadores e de integrantes do controle social em Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional – SSAN e sobre o DHAA em processos dialógicos e participativos.
EIXO 3 – Democracia, participação e controle social
I. Definir mecanismos para ampliar a participação e o controle social no Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN para a formulação, implementação,
monitoramento e avaliação das políticas públicas garantidoras da soberania e segurança
alimentar e nutricional – SSAN;
II. Acolher e potencializar as contribuições dos diversos segmentos sociais

representados na 6ª Conferência Nacional de SAN sobre estratégias de enraizamento e
territorialização da participação social de forma permanente na gestão das políticas públicas e
iniciativas do poder público em âmbito Municipal, Estadual e Federal;
III. Propor estratégias de comunicação e mobilização da sociedade para e

reafirmar o pacto social pela Democracia como pilar da SSAN e do Direito Humano à
Alimentação Adequada, construídos com a força das lutas e o protagonismo dos sujeitos de
direito e dos seus territórios, no âmbito nacional e global.
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5 – Eixos Temáticos
Eixo 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança alimentar e

nutricional
Ementa
EIXO 1 – DETERMINANTES ESTRUTURAIS E MACRODESAFIOS PARA A SO-
BERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Enunciado: Por um desenvolvimento socioeconômico sustentável, solidário e justo que en-
frente os determinantes estruturais da(s) fome(s), promova Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional, garanta a superação das desigualdades, dos racismos e do patriarcado, e promova
justiça socioambiental, econômica, política e cultural do âmbito local ao global.
Ementa: Neste eixo serão trabalhadas questões como: identificação e análise dos determinan-
tes estruturais das fomes e de todas as formas de má nutrição, os macrodesafios para a Sobera-
nia e Segurança Alimentar e Nutricional – SSAN e propostas para que o Estado garanta a su-
peração das desigualdades, dos racismos e do patriarcado, e promova justiça socioambiental,
econômica, política e cultural do âmbito local ao global. Serão abordadas também as sinergias
entre fome, pobreza e crise ambiental, bem como estratégias para sua superação; a política
econômica e a economia política da fome e da insegurança alimentar e nutricional; a política
de juros e suas implicações para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional; controle de
preços e inflação de alimentos; a crítica e a construção de alternativas ao modelo insustentável
de produção e consumo de alimentos alicerçado na prevalência de interesses corporativos pri-
vados sobre o interesse público; os processos de captura corporativa dos sistemas alimentares
e a crítica às falsas soluções propostas por grandes corporações para transformação dos siste-
mas alimentares; a privatização e financeirização da natureza e outros bens públicos; a Refor-
ma Agrária, as questões e conflitos fundiários; o crescimento desenfreado da produção, co-
mercialização, publicidade e consumo de alimentos ultraprocessados; os direitos humanos,
particularmente o Direito Humano à Alimentação Adequada – DHAA, o Direito à Terra e ao
Território, o Direito à Água e as violações de direitos humanos; as formas como as desigual-
dades de renda, raça e etnia, gênero e identidade de gênero, identidades afetivo-sexuais, funci-
onais e territoriais se expressam nos sistemas alimentares e vulnerabilizam indivíduos e cole-
tividades; estratégias para superação das desigualdades, de todas as formas de racismo – racis-
mo ambiental, estrutural e institucional contra a população negra e contra povos e comunida-
des tradicionais; a valorização e preservação da sociobiodiversidade; a Sindemia Global de
Obesidade, Desnutrição e Mudanças Climáticas; as interfaces entre o modelo de desenvolvi-
mento econômico, a crise climática e os sistemas alimentares a partir de uma abordagem cen-
trada na SSAN, no DHAA e na Justiça Ambiental; a atuação do Brasil em âmbito global para
erradicação da fome, para a garantia do DHAA e promoção da SSAN. Todas as questões tra-
balhadas no âmbito deste Eixo deverão levar com consideração a valorização da diversidade
dos patrimônios e culturas alimentares, bem como as desigualdades e interseccionalidades de
classe, raça e cor, etnia, gênero e identidade de gênero, identidades afetivo-sexuais, funcio-
nais, territoriais, entre outras.
___________________________________________________________________________________
Eixo 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas

Ementa
EIXO 2 – SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
E POLÍTICAS PÚBLICAS GARANTIDORAS DO DIREITO HUMANO À ALIMEN-
TAÇÃO ADEQUADA
Enunciado: Diretrizes para o fortalecimento e popularização do Sistema Nacional de Segu-
rança Alimentar e Nutricional – SISAN enquanto sistema público intersetorial de fomento,
pactuação, articulação, implementação, gestão federativa e controle social de políticas públi-
cas que garantam direitos e assegurem produção, abastecimento e acesso de todas as pessoas à
Comida de Verdade e propostas para o Governo Federal para a elaboração do 3º Plano Nacio-
nal de Segurança Alimentar e Nutricional.
Ementa: Neste eixo serão trabalhadas questões relativas ao Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional – SISAN e as políticas públicas garantidoras do Direito Humano à
Alimentação Adequada – DHAA. Serão trabalhadas também questões como: a centralidade
do papel do Estado e dos seus Poderes na garantia do DHAA; instâncias de pactuação e
cogestão federativa no âmbito do SISAN; instâncias de pactuação interpoderes no âmbito do
SISAN; a garantia, a proteção e a promoção do DHAA; a criação e estruturação de
mecanismos de exigibilidade do DHAA no âmbito das políticas públicas e programas que
compõe o SISAN; mecanismos de fomento e cofinanciamento permanentes do SISAN;
processos de formação permanente de agentes públicos e do controle social do SISAN; a
implementação e o fortalecimento do SISAN nos municípios; estratégias para garantir a
concretização e a viabilidade do Sisan nos diferentes territórios; estratégias para regulamentar
a adesão de instituições privadas com e sem fins lucrativos ao SISAN; a articulação entre o
SISAN, o Sistema Único de Saúde – SUS e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no
âmbito da gestão, das entregas e do controle social; a implementação do SISAN e programas
e ações que integram a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PNSAN;
lições do 1º e 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PLANSAN;
diretrizes e prioridades para o 3º PLANSAN; avaliação e monitoramento de políticas públicas
e programas no âmbito do SISAN; a produção, sistematização e circulação de conhecimentos
e saberes desde a perspectiva da ciência cidadã; políticas públicas para erradicação da fome,
para o acesso de todas as pessoas à uma alimentação adequada e saudável, e para a garantia da
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – SSAN; o Guia Alimentar para População
Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos como indutores de
políticas públicas; a produção, abastecimento, disponibilidade e acesso universal a uma
alimentação adequada e saudável; a formulação de uma política nacional de abastecimento no
âmbito do SISAN a partir da perspectiva da SSAN; a democratização dos sistemas de
abastecimento alimentar; a promoção de sistemas alimentares sustentáveis, justos e
promotores de saúde; a valorização e fortalecimento da agricultura familiar e camponesa no
meio rural e urbano, da agricultura de base agroecológica, da produção dos povos indígenas,
comunidades quilombolas e povos e comunidades tradicionais; o respeito, a visibilização e
priorização de grupos sociais e segmentos populacionais mais vulnerabilizados à insegurança
alimentar e nutricional como mulheres, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais,
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população negra, populações urbanas em situação de rua e miséria, pessoas Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer/questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas,
Agênero, Pan/Poli, Não Binárias – LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, crianças,
adolescentes e jovens no âmbito do SISAN; políticas públicas de memória e reparação a
grupos sociais e segmentos populacionais mais vulnerabilizados à insegurança alimentar e
nutricional; a ampliação e qualificação da atenção nutricional no âmbito do SUS considerando
todo o curso da vida, incluindo a atenção a pessoas com doenças crônicas degenerativas e
com necessidades alimentares especiais; propostas dos contextos das economias solidárias,
feministas e afrocentradas para políticas públicas de SAN. Todas as questões trabalhadas no
âmbito deste Eixo deverão levar com consideração a valorização da diversidade dos
patrimônios e culturas alimentares, bem como as desigualdades e interseccionalidades de
classe, raça e cor, etnia, gênero e identidade de gênero, identidades afetivo-sexuais,
funcionais, territoriais, entre outras.
Eixo 3 – Democracia, participação e controle social
Ementa
EIXO 3 – DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Enunciado: Aprofundar e ampliar a democracia por meio do controle e da participação soci-
al, do fortalecimento de estratégias de exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Ade-
quada – DHAA e do protagonismo dos sujeitos de direito e dos seus territórios na conforma-
ção de sistemas alimentares justos, equitativos, antirracistas, sustentáveis, promotores de saú-
de e livres de conflito de interesses, em âmbito nacional e global.
Ementa: Neste eixo serão trabalhadas questões relativas à defesa e aprofundamento da
democracia, a ampliação da representatividade e diversidade da participação social e do
controle social e o protagonismo dos sujeitos de direito e seus territórios. Serão trabalhadas
também questões como: estratégias para ampliar a representatividade e legitimidade da
participação social no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – DHAA;
estratégias para ampliar a mobilização e a participação social para além dos mecanismos
institucionais; ações afirmativas necessárias para garantir a participação e assegurar o
protagonismo dos diferentes sujeitos de direito nos mecanismos de gestão, participação e
controle social do SISAN; estratégias para o respeito e a valorização das identidades e das
diversidades dos sujeitos do Direito Humano à Alimentação Adequada – DHAA e dos seus
territórios; estratégias para valorização e incorporação das vozes, dos saberes tradicionais e
das práticas dos diferentes sujeitos de direto e dos seus territórios; critérios de ampliação de
representatividade e renovação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;
princípios e diretrizes para garantia da justiça procedimental nas instâncias de gestão,
participação e controle social do SISAN; estratégias para construção de uma cultura sobre o
DHAA; a participação social em mecanismos e estratégias de exigibilidade do DHAA,
inclusive com maior participação dos Poderes Legislativo e Judiciário; estratégias de
comunicação, diálogo e mobilização do conjunto da população brasileira e da opinião pública
sobre a importância de políticas públicas e programas para garantia do DHAA; mecanismos
de prevenção, mitigação e gerenciamento de conflito de interesses no âmbito do SISAN; a
___________________________________________________________________________________
recomposição e ampliação, pelo Governo brasileiro, de iniciativas de participação social na

política externa brasileira e na cooperação internacional em SSAN; a revisão, com ampla
transparência e participação social, das prioridades da Política Externa Brasileira para a SSAN
e dos acordos internacionais firmados pelo Brasil com possíveis impactos no DHAA com
vistas a fortalecer os vínculos de cooperação internacional horizontal e solidária Sul-Sul, com
especial atenção à América Latina, ao Caribe e à África. Todas as questões trabalhadas no
âmbito deste Eixo deverão levar com consideração a valorização da diversidade dos
patrimônios e culturas alimentares, bem como as desigualdades e interseccionalidades de
classe, raça e cor, etnia, gênero e identidade de gênero, identidades afetivo-sexuais,
funcionais, territoriais, entre outras.
6 – Orientações para as etapas nos Municípios e Territórios
Como etapas preparatórias da 7ª CESAN, estão previstas reuniões ampliadas e/ou

conferências nos municípios e serão realizadas 14 Conferências nos Territórios abaixo
descritos:
1. Cariri
2. Centro Sul
3. Grande Fortaleza
4. Litoral Leste
5. Litoral Norte
6. Litoral Oeste/Vale do Curu
7. Maciço de Baturité
8. Serra da Ibiapaba
9. Sertão Central
10. Sertão de Canindé
11. Sertão de Sobral
12. Sertão de Crateús
13. Sertão dos Inhamuns
14. Vale do Jaguaribe
Cada município deverá avaliar a pertinência e necessidade da realização de uma

conferência ou uma reunião ampliada. O número e a delimitação dos municípios que
compõem cada um dos territórios foram definidos considerando a delimitação territorial
adotada pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário – SDA e Secretaria do Planejamento e
Gestão – SEPLAG.
Primeira Etapa: Preparação
1.1.1. Identificar a existência de CONSEA municipal; fazer contato com o

presidente do CONSEA municipal e gestor do município no território para iniciar o processo
de sensibilização e mobilização das entidades para a preparação da Conferência Municipal ou
reunião ampliada;
___________________________________________________________________________________
1.1.2. Identificar pessoas do Município para constituir a Comissão

Organizadora, utilizando diferentes formas de mobilização informal – telefone, e-mails, jornal
local, líderes comunitários, programas de rádio, cartazes, rádios comunitárias, etc – para
garantir uma ampla participação, envolvendo os vários setores organizados no Município;
1.1.3. Nos municípios com CONSEA constituído, a comissão organizadora
será formada pelos conselheiros, considerando a seguinte proporção: representantes do poder
público municipal (1/3) e da sociedade civil (2/3),
1.1.4. Na inexistência de CONSEA, deverá ser assegurada a participação dos
segmentos organizados dos municípios (Conselhos Municipais, Sindicatos Rurais, CUT,
Pastorais Sociais, MST, ONGs, Fóruns de Economia Solidária, e de Convivência com o
Semiárido e Povos de Terreiros e Comunidades Tradicionais). Envolver outras entidades
estaduais com capilaridade municipal;
1.1.5. A Conferência Municipal ou Reunião Ampliada deverá ser realizada até
o dia 10 de agosto de 2023;
1.1.6. A Comissão Organizadora das Conferências Territoriais será formada
por Conselheiros Estaduais e membros da Secretaria-Executiva do CONSEA Ceará que
providenciará a infraestrutura necessária para a realização das Conferências Territoriais;
1.1.7. Cada município componente do Território ficará responsável pelo
transporte de sua delegação para as Conferências Territoriais.
Segunda Etapa: Realização
1.1.1. Realização das Conferências ou reunião ampliada deverá ser de acordo

com o horário programado, em local adequado para os trabalhos de grupo e
plenária;
1.1.2. Deverá ser feito o credenciamento dos participantes e uma Solenidade
de Abertura;
1.1.3. Leitura e Aprovação do Regimento, no caso das Conferências;
1.1.4. Processo de eleição dos delegados para a Conferência Territorial, no
caso da Conferência ou Reunião Ampliada Municipal e para a Conferência
Estadual no caso da Territorial, de acordo com o número de vagas estabelecido
para o município/território constante do quadro do território a que o município
pertence, sendo 33% desse total para as cotas.
Terceira Etapa: Produtos Finais
1. Os produtos finais da Conferência Municipal serão os seguintes:

 Regimento Interno aprovado;
 Relatório Final;
 Declaração Política;
 Moções;
 Registro fotográfico
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 Relação dos nomes da delegação eleita (constando nome, endereço, telefone, e-

mail, CPF e RG).
2. Os Produtos Finais da Reunião Ampliada serão os seguintes:

 Relatório Final
 Registro Fotográfico
 Relação dos nomes da delegação eleita (constando endereço, telefone, e-mail,
CPF e RG)
Os documentos finais deverão ser entregues até o dia 15 de agosto de 2023.
6.1 – Subcomissões:
6.1.1 – Metodologia, Conteúdo e Relatoria
A Subcomissão de Metodologia, Conteúdo e Relatoria tem o objetivo de organizar

as etapas preparatórias, os instrumentais, a programação e os trabalhos em grupo além de
apresentar em prazo definido: relatório final, declaração política, moções, relação dos
delegados eleitos. A metodologia deverá seguir as orientações do CONSEA Estadual e
fazendo as devidas adequações em relação ao contexto municipal.
6.1.2 – Infraestrutura, Mobilização e Comunicação
São atribuições dessa Subcomissão:
1.1.1. Mobilizar recursos financeiros para garantir a realização da Conferência

ou Reunião Ampliada;
1.1.2. Definir local com as condições necessárias para comportar o número de
participantes da conferência e espaços para trabalho em grupo (observar acessibilidade para
pessoas com deficiência);
1.1.3. Contatar os meios de comunicação local para a cobertura do evento;
1.1.4. Destinar equipamentos (som, microfone, computador, data show);
1.1.5. Disponibilizar pessoal para credenciamento (inscrição, entrega de
crachás diferenciados para os participantes da sociedade civil e poder público, pastas), além
de pessoal específico para digitação dos trabalhos de grupos e demais produtos;
1.1.6. Providenciar cópias e impressos, se necessário;
1.1.7. Providenciar o fornecimento de água, café, almoço e lanche no período
da conferência para todos os participantes, devendo priorizar a aquisição da alimentação
oriunda da agricultura familiar. É fundamental que todas as atividades se realizem no mesmo
espaço, evitando os deslocamentos;
1.1.8. Os prefeitos e as entidades locais deverão disponibilizar as condições
necessárias para viabilizar a presença da sociedade civil na Conferência ou Reunião
___________________________________________________________________________________
Ampliada. Cada município se responsabilizará por seus delegados eleitos, no tocante ao

deslocamento para a Conferência Territorial.
7 – Proposta de Metodologia:
1 – Dividir os participantes por Eixo (de acordo com as escolhas feitas no ato da
inscrição).
2 – Em cada grupo o Facilitador terá 10 minutos para introduzir e esclarecer o as-
sunto referente ao Eixo.
3 – Cada Eixo terá perguntas norteadoras.
4 – Tempo estimado para trabalho nos grupos será de 2 horas.
5 – Escolher nos grupos um Coordenador e um Relator.
EIXO 1 – DETERMINANTES ESTRUTURAIS E MACRODESAFIOS PARA A SOBE-

RANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
PERGUNTAS NORTEADORAS:
1. Quais os determinantes estruturais/causas que explicam a(s) fome(s) e todas as formas
de má nutrição na população brasileira e que ameaçam a soberania alimentar?
2. Quais os macrodesafios para garantia da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Brasil?
3. Quais as prioridades para garantir soberania e segurança alimentar e nutricional?
4. Quais estratégias de superação de desigualdades estruturais, dos racismos e de todas as
formas de discriminação que permeiam os sistemas alimentares?
Determinantes Macrodesafios Prioridades Estratégias de

estruturais/causas superação
___________________________________________________________________________________
EIXO 2 – SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

E POLÍTICAS PÚBLICAS GARANTIDORAS DO DIREITO HUMANO À ALIMEN-
TAÇÃO ADEQUADA
PERGUNTAS NORTEADORAS:
1. O seu município tem CONSEA, CAISAN e Plano de SAN?
Possui Em funcionamento Periodicidade Representação Observações, Nome do(a) Segmento do(a)

Município CONSEA das reuniões /garantia da propostas, presidente presidente
diversidade dificuldades,
Sim Não Sim Não
etc.
CAISAN
Possui CAISAN Em funcionamento Periodicidade Observações, propostas,

Município das reuniões dificuldades, etc
Sim Não Sim Não
PLANSAN
Município Possui PLANSAN

Sim Não Em elaboração
2. O seu município aderiu ao SISAN?
Município Aderiu ao SISAN

Sim Não
3. O seu município já realizou conferência de SAN?
CONFERÊNCIA
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Município Realizada Em que ano Observações

Sim Não
4. Quais os programas e as ações de SAN em âmbito municipal, estadual e federal?

5. Quais são as prioridades para garantir soberania e segurança alimentar e nutricional?
Programas e ações de SAN Âmbito (municipal, esta- Prioridades

dual ou federal)
6. Quais estratégias propomos para promover compromisso dos Poderes Executivo, Legisla-
tivo e Judiciário nas três esferas federativas para o fortalecimento e democratização do SI-
SAN inclusive para a criação de instrumentos de exigibilidade do DHAA, no contexto das
políticas públicas?
Estratégias
7. Quais estratégias propomos para formação permanente de gestores, trabalhadoras e

trabalhadores e de integrantes do controle social em Soberania e Segurança Alimentar
e Nutricional – SSAN e sobre o DHAA?
Estratégias
___________________________________________________________________________________
EIXO 3 – DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

1. Quais os avanços e desafios para participação e controle social na política de SAN?
2. Quais estratégias propomos para fortalecer a democracia, a participação e o controle
social bem como o enraizamento e a territorialização da participação social de forma
permanente na gestão das políticas públicas e iniciativas do poder público?
Avanços Desafios Propostas/Estratégias
3. Quais estratégias de comunicação e mobilização da sociedade propomos para reafir-

mar o pacto social pela Democracia como pilar da SSAN e do Direito Humano à Ali-
mentação Adequada nos territórios, bem como no âmbito nacional e global?
Estratégicas de comunicação e mobiliza-

ção
8 – Participantes da 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do

Ceará – 7ª CESAN
A 7ª CESAN será realizada com a participação de 350 (trezentos e cinquenta)

participantes. Desses, 228 (duzentos e vinte e oito) serão delegados oriundos das Conferências
Territoriais e 72 (setenta e dois) delegados natos, Conselheiros do CONSEA Ceará. Contará,
ainda, com 50 (cinquenta) convidados e observadores.
___________________________________________________________________________________
QUADRO DE DELEGADOS A SEREM ELETOS PARA A 7ª CONFERÊNCIA

ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL ORIUNDOS DAS
QUATORZE CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS
SOCIEDADE CIVIL PODER TOTAL DE

TERRITÓRIO GERAL COTAS PÚBLICO DELEGADOS
1. Cariri 17 08 13 38
2. Centro Sul 06 03 04 13
3. Grande Fortaleza 22 11 15 48
4. Litoral Leste 04 02 03 09
5. Litoral Norte 06 03 05 14
6. Litoral Oeste/Vales do Curu 06 03 04 13
7. Maciço de Baturité 06 03 04 13
08. Serra da Ibiapaba 04 02 03 09
9. Sertão Central 06 03 04 13
10. Sertão de Canindé 03 02 02 07
11. Sertão de Sobral 08 04 06 18
12. Sertão de Crateús 07 04 05 16
13. Sertão dos Inhamuns 03 02 02 07
14. Vale do Jaguaribe 05 02 03 10
TOTAL DE DELEGADOS 103 52 73 228
QUADRO GERAL DE PARTICIPANTES DA 7ª CONFERÊNCIA ESTADUAL
PARTICIPANTES/ORIGEM QUANTIDADE
Delegados Natos – Conselheiros Estaduais (titulares e suplentes) 72
Delegados Eleitos nas Territoriais (sociedade civil + poder público + 228
cotas)
Convidados e Observadores 50
T O TAL 350
___________________________________________________________________________________
Das vagas de delegados da sociedade civil para a 7ª Conferência Estadual de

Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará – 7ª CESAN, 1/3 é destinada às cotas que serão
distribuídas da seguinte maneira: Povos Indígenas – 17,5%; Quilombolas – 17,5%; População
Negra – 35%; Povos e Comunidades Tradicionais – 7,7%; Pessoas com Deficiência – 7,7%;
Pessoas LGBTQIAPN+ - 7,7%; e Refugiados e Migrantes – 7,7%.
Caso o território não contemple as vagas destinadas para as cotas, estas ficarão em
aberto, não podendo ser substituído por outra representação.
QUADRO DE DELEGADOS QUE PARTICIPARÃO DAS CONFERÊNCIAS

TERRITORIAIS
TERRITÓRIO SOCIEDADE CIVIL PODER TOTAL DE

GERAL COTAS PÚBLICO DELEGADOS
1. Cariri 75 37 56 168
2. Centro Sul 33 17 25 75
3. Grande Fortaleza 94 46 70 210
4. Litoral Leste 15 07 11 33
5. Litoral Norte 35 17 26 78
6. Litoral Oeste/Vales do Curu 32 16 24 72
7. Maciço de Baturité 33 17 25 75
8. Serra da Ibiapaba 23 11 17 51
9. Sertão Central 33 17 25 75
10. Sertão de Canindé 16 08 12 36
11. Sertão de Sobral 48 24 36 108
12. Sertão de Crateús 33 17 25 75
13. Sertão dos Inhamuns 14 07 10 31
14. Vale do Jaguaribe 32 16 24 72
TOTAL DE DELEGADOS 516 256 386 1.159
___________________________________________________________________________________
QUADRO DE DELEGADOS ELEITOS POR MUNICÍPIOS QUE PARTICIPARÃO

DA CONFERÊNCIA TERRITORIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
TERRITÓRIO 1 – CARIRI
Nº DE Nº DE
MUNICÍPIOS REPRESENTANTES REPRESENTANTES TOTAL DE
DA SOCIEDADE DO PODER DELEGADOS
CIVIL + COTAS PÚBLICO
29 75 + 37(*) 56 168
Abaiara 04 02 06
Altaneira 04 02 06
Antonina do Norte 04 02 06
Araripe 04 02 06
Assaré 04 02 06
Aurora 04 02 06
Barbalha 04 02 06
Barro 02 01 03
Brejo Santo 02 01 03
Campos Sales 04 02 06
Caririaçu 04 02 06
Crato 04 02 06
Farias Brito 02 01 03
Granjeiro 04 02 06
Jardim 04 02 06
Jati 04 02 06
Juazeiro do Norte 08 04 12
Lavras da Mangabeira 04 02 06
Mauriti 04 02 06
Milagres 04 02 06
Missão Velha 04 02 06
Nova Olinda 04 02 06
___________________________________________________________________________________
Penaforte 02 01 03
Porteiras 04 02 06
Potengi 04 02 06
Salitre 04 02 06
Santana do Cariri 04 02 06
Tarrafas 04 02 06
Várzea Alegre 04 02 06
(*) Cotas 37: Indígenas – 06; Quilombolas – 06; População Negra – 13; Povos e
Comunidades Tradicionais – 03; Pessoas com Deficiência – 03; Pessoas LGBTQIAPN+ - 03;
e Refugiados e Migrantes – 03.
TERRITÓRIO 02 – CENTRO SUL
Nº DE Nº DE
13 33 + 17(*) 25 75
Acopiara 04 02 06
Baixio 02 01 03
Cariús 04 02 06
Catarina 04 02 06
Cedro 04 02 06
Icó 04 02 06
Iguatu 04 02 06
Ipaumirim 04 02 06
Jucás 04 02 06
Orós 04 02 06
Quixelô 04 02 06
Saboeiro 04 02 06
Umari 04 02 06
___________________________________________________________________________________
TERRITÓRIO 3 – GRANDE FORTALEZA
Nº DE Nº DE
19 94 + 46(*) 70 210
Aquiraz 02 01 03
Cascavel 02 01 03
Caucaia 12 06 18
Chorozinho 04 02 06
Euzébio 02 01 03
Fortaleza 74 37 111
Guaiúba 04 02 06
Horizonte 02 01 03
Itaitinga 02 01 03
Maracanaú 06 03 09
Maranguape 02 01 03
Pacajus 02 01 03
Pacatuba 02 01 03
Paracuru 04 02 06
Paraipaba 04 02 06
Pindoretama 04 02 06
São Gonçalo do 04 02 06
Amarante
São Luís do Curu 04 02 06
Trairi 04 02 06
Comunidades Tradicionais – 04; Pessoas com Deficiência – 04; LGBTQIAPN+ - 04; e
Refugiados e Migrantes – 04.
___________________________________________________________________________________
TERRITÓRIO 4 – LITORAL LESTE
Nº DE Nº DE
06 15 + 07(*) 11 33
Aracati 02 01 03
Beberibe 04 02 06
Fortim 04 02 06
Icapuí 04 02 06
Itaiçaba 04 02 06
Jaguaruana 04 02 06
Comunidades Tradicionais – 01; Pessoas com Deficiência – 01; LBGTQIAPN+ - 01; e
TERRITÓRIO 5 – LITORAL NORTE
Nº DE Nº DE
13 35 + 17(*) 26 78
Acaraú 04 02 06
Barroquinha 04 02 06
Bela Cruz 04 02 06
Camocim 04 02 06
Chaval 04 02 06
Cruz 04 02 06
Granja 04 02 06
Itarema 04 02 06
Jijoca de Jericoacoara 04 02 06
Marco 04 02 06
Martinópole 04 02 06
___________________________________________________________________________________
Morrinhos 04 02 06
Uruoca 04 02 06
Comunidades Tradicionais – 02; Pessoas com Deficiência – 01; LGBTQIAPN+ - 01; e
TERRITÓRIO 6 – LITORAL OESTE/VALES DO CURU
Nº DE Nº DE
12 32 + 16(*) 24 72
Amontada 04 02 06
Apuiarés 04 02 06
General Sampaio 04 02 06
Irauçuba 04 02 06
Itapajé 04 02 06
Itapipoca 04 02 06
Miraíma 04 02 06
Pentecoste 04 02 06
Tejuçuoca 04 02 06
Tururu 04 02 06
Umirim 04 02 06
Uruburetama 04 02 06
___________________________________________________________________________________
TERRITÓRIO 7 – MACIÇO DE BATURITÉ
Nº DE Nº DE
13 33 + 17(*) 25 75
Acarape 04 02 06
Aracoiaba 04 02 06
Aratuba 04 02 06
Barreira 04 02 06
Baturité 04 02 06
Capistrano 04 02 06
Guaramiranga 04 02 06
Itapiúna 04 02 06
Mulungu 04 02 06
Ocara 04 02 06
Pacoti 02 01 03
Palmácia 04 02 06
Redenção 04 02 06
TERRITÓRIO 8 – SERRA DA IBIAPABA
Nº DE Nº DE
09 23 + 11(*) 17 51
Carnaubal 04 02 06
Croatá 04 02 06
Guaraciaba do Norte 04 02 06
Ibiapina 04 02 06
___________________________________________________________________________________
Ipu 02 01 03
São Benedito 04 02 06
Tianguá 04 02 06
Ubajara 04 02 06
Viçosa do Ceará 04 02 06
Comunidades Tradicionais – 01; Pessoas com Deficiência – 01; Pessoas LGBTQIAPN+ – 01;
TERRITÓRIO 9 – SERTÃO CENTRAL
Nº DE Nº DE
CIVIL PÚBLICO
13 33 + 17(*) 25 75
Banabuiú 04 02 06
Choró 04 02 06
Deputado Irapuan 04 02 06
Pinheiro
Ibaretama 04 02 06
Ibicuitinga 04 02 06
Milhã 04 02 06
Mombaça 04 02 06
Pedra Branca 04 02 06
Piquet Carneiro 04 02 06
Quixadá 02 01 03
Quixeramobim 04 02 06
Senador Pompeu 04 02 06
Solonópole 04 02 06
___________________________________________________________________________________
TERRITÓRIO 10 – SERTÃO DE CANINDÉ
Nº DE Nº DE
06 16 + 08(*) 12 36
Boa Viagem 04 02 06
Canindé 04 02 06
Caridade 04 02 06
Itatira 04 02 06
Madalena 04 02 06
Paramoti 04 02 06
TERRITÓRIO 11 – SERTÃO DE SOBRAL
Nº DE Nº DE
18 48 + 24(*) 36 108
Alcântaras 04 02 06
Cariré 04 02 06
Coreaú 04 02 06
Forquilha 04 02 06
Frecheirinha 04 02 06
Graça 04 02 06
Groaíras 04 02 06
Massapê 04 02 06
Meruoca 04 02 06
Moraújo 04 02 06
Mucambo 04 02 06
___________________________________________________________________________________
Pacujá 04 02 06
Pires Ferreira 04 02 06
Reriutaba 04 02 06
Santana do Acaraú 04 02 06
Senador Sá 04 02 06
Sobral 06 03 09
Varjota 02 01 03
TERRITÓRIO 12 – SERTÃO DOS CRATEÚS
Nº DE Nº DE
13 33 + 17(*) 25 75
Ararendá 04 02 06
Catunda 04 02 06
Crateús 02 01 03
Hidrolândia 04 02 06
Independência 04 02 06
Ipaporanga 04 02 06
Ipueiras 04 02 06
Monsenhor Tabosa 04 02 06
Nova Russas 04 02 06
Novo Oriente 04 02 06
Poranga 04 02 06
Santa Quitéria 04 02 06
Tamboril 04 02 06
___________________________________________________________________________________
TERRITÓRIO 13 – SERTÃO DOS INHAMUNS
Nº DE Nº DE
05 14 + 07(*) 10 31
Aiuaba 04 02 06
Arneiroz 04 02 06
Parambu 04 02 06
Quiterianópolis 04 02 06
Tauá 05 02 07
Comunidades Tradicionais – 01; Pessoas com deficiência – 01; Pessoas LGBTQIAPN+ - 01;
TERRITÓRIO 14 – VALE DO JAGUARIBE
Nº DE Nº DE
CIVIL PÚBLICO
15 32 + 16(*) 24 72
Alto Santo 04 02 06
Ererê 04 02 06
Iracema 04 02 06
Jaguaretama 04 02 06
Jaguaribara 04 02 06
Jaguaribe 02 01 03
Limoeiro do Norte 02 01 03
Morada Nova 02 01 03
Palhano 04 02 06
Pereiro 04 02 06
___________________________________________________________________________________
Potiretama 04 02 06
Quixeré 04 02 06
Russas 02 01 03
São João do Jaguaribe 02 01 03
Tabuleiro do Norte 02 01 03
___________________________________________________________________________________
Sugestão de modelos para documentos necessários à realização de Conferência ou

Reunião Ampliada de SAN
(Proposta de Decreto de Convocação da Conferência Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional – SAN)
Decreto nº xx de xx de julho de 2023 convoca a Conferência Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional – SAN
O Prefeito de Xxxxxxxxxxxxx, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO a

deliberação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará – CONSEA Ceará,
que convoca e intitula a 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
“Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”;
DECRETA
Art. 1º – Fica convocada a Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, a

ser realizada no dia xx de julho de 2023.
Art. 2º – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Xxxxxxxxx, aos xx de julho de 2023
Prefeito
___________________________________________________________________________________
(Proposta de Regimento Interno)
REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL

DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DO TÍTULO
Art. 1º – A Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, foi convocada pelo

Prefeito, é intitulada: “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade,
Democracia e Equidade”.
SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS E DOS EIXOS
Art. 2º – Com o objetivo de fortalecer os compromissos políticos com a democracia, com a

erradicação da fome com comida de verdade e com o direito humano à alimentação adequada,
por meio de sistemas alimentares justos, antirracistas, antipatiarcais, sustentáveis, promotores
de saúde e da soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, assim como os seguintes
objetivos específicos:
Eixo 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança

alimentar e nutricional
I. Analisar os determinantes estruturais da (s) fome (s) e de todas as formas de má-

nutrição e propor diretrizes e prioridades para que o Estado brasileiro atue na direção da
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, em âmbito nacional e internacional;
II. Definir estratégias de superação das desigualdades estruturais, dos racismos e todas as
formas de discriminação que permeiam os sistemas alimentares desde a perspectiva das
mulheres, povos indígenas, população negra, quilombolas, povos e comunidades tradicionais,
pessoas com deficiência, pessoas com necessidades alimentares especiais, população
LGBTQIAPN+, e demais grupos historicamente excluídos;
III. Propor caminhos para um desenvolvimento socioeconômico sustentável, solidário e

justo que contribua para a erradicação definitiva da fome e todas as formas de má nutrição
com Comida de Verdade.
Eixo 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas

___________________________________________________________________________________
I. Elaborar diagnóstico situacional da implementação do SISAN, das políticas,

programas e ações de SAN em âmbito municipal, estadual e nacional, e propor diretrizes e
prioridades para o 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e para fortalecer a
adesão, o cofinanciamento, a pactuação, a articulação e a gestão intersetorial e federativa do
Sisan e das políticas públicas garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada a
todas às pessoas;
II. Promover compromisso dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nas três
esferas federativas para o fortalecimento e democratização do SISAN, inclusive para a criação
de instrumentos de exigibilidade do DHAA, no contexto das políticas públicas;
III. Definir estratégias para formação permanente de gestores, trabalhadoras e

trabalhadores e de integrantes do controle social em Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional – SSAN e sobre o DHAA em processos dialógicos e participativos;
Eixo 3 – Democracia, participação e controle social
I. Definir mecanismos para ampliar a participação e o controle social no Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN para a formulação, implementação,
monitoramento e avaliação das políticas públicas garantidoras da soberania e segurança
alimentar e nutricional – SSAN;
II. Acolher e potencializar as contribuições dos diversos segmentos sociais representados

na 6ª Conferência Nacional de SAN sobre estratégias de enraizamento e territorialização da
participação social de forma permanente na gestão das políticas públicas e iniciativas do
poder público em âmbito Municipal, Estadual e Federal;
III. Propor estratégias de comunicação e mobilização da sociedade para e reafirmar o

pacto social pela Democracia como pilar da SSAN e do Direito Humano à Alimentação
Adequada, construídos com a força das lutas e o protagonismo dos sujeitos de direito e dos
seus territórios, no âmbito nacional e global.
Art. 3º – A Conferência Municipal será orientada pelos seguintes eixos temáticos:
I – Eixo 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança ali-

mentar e nutricional;
II – Eixo 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas
garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada;
III – Eixo 3 – Democracia, participação e controle social.
Parágrafo Único – Os debates da Conferência Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional serão orientados pelas seguintes premissas:
___________________________________________________________________________________
Equidade;
Democracia;
Diversidade;
Sustentabilidade;
Soberania Alimentar;
Direito Humano à Alimentação Adequada;
Participação e Controle Social;
Descentralização;
Intersetorialidade.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 4º – A Presidência da Conferência Municipal será de competência do Presidente do

CONSEA Municipal ou de outro Conselho similar.
Art. 5º – Para a organização e desenvolvimento de suas atividades, a Conferência Municipal

conta com uma Comissão Organizadora.
Parágrafo Único – a Comissão Organizadora será composta por 2/3 da sociedade civil e 1/3
poder público.
Art. 6º – Cabe à Comissão Organizadora adequar os métodos, critérios e procedimentos para

os trabalhos da Conferência Municipal de acordo com as orientações estabelecidas pelo
CONSEA Estadual.
Art.7º – O principal produto da Conferência Municipal é o Relatório Final, aprovado em

plenária, cujo formato deverá seguir as orientações da Comissão Organizadora.
Art. 8º – Os produtos finais da Conferência Municipal são:
I – Regimento Aprovado;
II – Relatório final;
III – Carta Política;
IV – Moções;
V – Ata de eleição dos (as) delegados (as);
VI – Relação dos nomes da delegação eleita (constando nome, especificando representação,
endereço, telefone, e-mail, CPF e RG).
CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO E DOS PRAZOS
Art. 9º – A Conferência Municipal será realizada na cidade de Xxxxxxxxx no dia xx de julho

de 2023.
___________________________________________________________________________________
Art. 10 – A 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – 7ª CESAN, será

precedida de etapa preparatória com a realização de 14 Conferências Territoriais de Segurança
Alimentar e Nutricional e será realizada de 17 a 18 de outubro de 2023 em Fortaleza –
Ceará.
CAPÍTULO IV
DOS PARTICIPANTES
Art. 11 – São participantes da Conferência Municipal representantes do Poder Público e da

Sociedade Civil e suas cotas, obedecendo aos princípios de composição de todas as instâncias
da Política de Segurança Alimentar e Nutricional.
CAPÍTULO V
METODOLOGIA
SEÇÃO I
DOS DEBATES
Art. 12 – Após as exposições dos(as) debatedores(as), será facultado a qualquer participante,

por ordem e mediante prévia inscrição junto à mesa coordenadora dos trabalhos, manifestar-
se, verbalmente ou por escrito, durante o período dos debates, através de perguntas ou
observações pertinentes ao tema, com duração de até 03 (três) minutos.
SEÇÃO II
DOS GRUPOS DE TRABALHO
Art. 13 – Os grupos de trabalho debaterão os eixos temáticos definidos no Art. 3º deste

regimento e serão compostos pelos participantes.
Art. 14 – Os grupos de trabalho escolherão um(a) Coordenador(a) e um Relator(a). Ao

Coordenador(a) compete conduzir as discussões, controlar o tempo e estimular a participação
de acordo com roteiro previamente recebido. Ao Relator(a) cabe a síntese dos trabalhos e o
encaminhamento à Comissão de Relatoria.
Parágrafo Primeiro – Além do Coordenador(a) e Relator(a), cada grupo de trabalho contará

com um Facilitador(a), designado pela Comissão Organizadora.
Parágrafo Segundo – Ao facilitador(a) caberá a abordagem de cada eixo temático nos grupos,
que será precedida de uma exposição/problematização de aproximadamente 10 minutos, cujo
objetivo é introduzir a temática e instigar o debate com os participantes.
Parágrafo Terceiro – Os relatórios dos grupos de trabalho deverão conter propostas que
obtiverem, no mínimo, maioria simples (cinquenta por cento mais um) da aprovação dos
___________________________________________________________________________________
presentes. Em caso de divergência, ouvida a plenária dos grupos, as propostas poderão ser
encaminhadas à plenária final, contendo a ressalva.
Parágrafo Quarto – Os relatórios dos grupos serão encaminhados para apreciação da Plenária
Final para sua aprovação.
CAPÍTULO VI
DA PLENÁRIA
Art. 15 – A Plenária é a instância máxima de deliberação da Conferência Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional, constituída pelos participantes credenciados, com
competência para discutir o tema da mesma.
Parágrafo Primeiro – Em casos de propostas divergentes, a plenária poderá se posicionar a

favor da inclusão no relatório final, com ressalva.
Parágrafo Segundo – A Plenária Final reunir-se-á para aprovação da Carta Política, de acordo
com a programação.
Parágrafo Terceiro – A Plenária Final será dirigida pelo presidente da mesa, auxiliado pela
Comissão de Relatoria.
Parágrafo Quarto – O regimento interno será aprovado pelos delegados na Plenária Inicial.
CAPÍTULO VII
DO FUNCIONAMENTO DA PLENÁRIA FINAL E DAS VOTAÇÕES
Art. 16 – Os relatórios com as propostas discutidas e aprovadas pelos grupos de trabalho

serão encaminhados e submetidos à Plenária Final, após a leitura.
Parágrafo Primeiro – Os destaques poderão ser para alteração, supressão ou inclusão de

propostas a partir do resultado dos trabalhos em grupo.
Parágrafo Segundo – Cada destaque será encaminhado para votação com 02 (dois) minutos
para defesa contrária e favorável, após a apresentação do resultado dos trabalhos em grupo,
compreendendo o tempo de eventuais apartes, havendo preferência para o autor da
proposição.
Parágrafo Terceiro – Em casos de divergências, ouvida a Plenária, as referidas propostas

poderão ser encaminhadas contendo a ressalva no relatório final.
Art. 17 – As decisões da Plenária serão tomadas por maioria simples.
___________________________________________________________________________________
Art. 18 – Serão levadas à Plenária Final as Moções entregues à Comissão Organizadora, por
escrito, contendo assinatura de, no mínimo, dez por cento dos participantes até uma hora antes
da referida plenária.
CAPÍTULO VIII
DA ELEIÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DOS DELEGADOS PARA CONFERÊNCIA
TERRITORIAL DE SAN
Art. 19 – A eleição dos(as) delegados(as) para a Conferência Territorial de Segurança

Alimentar e Nutricional será realizada através dos segmentos abaixo relacionados de acordo
com o número de vagas estabelecidas:
I – Poder Público (1/3 vagas)

II – Sociedade Civil (2/3 vagas)
III – Cotas para populações específicas (1/3 do total de delegados da sociedade civil conforme
quadro para as Conferências Territoriais) ver quadro no item 08 do caderno de orientações.
Parágrafo Primeiro – 1/3 (um terço) da Sociedade Civil será indicado pelo critério de cotas,
organizados em instituições reconhecidas social e politicamente (povos indígenas,
comunidades quilombolas, população negra, povos e comunidades tradicionais, pessoas com
deficiência, pessoas LGBTQIAPN+ e refugiados e migrantes.
Parágrafo Segundo – São considerados povos e comunidades tradicionais os "grupos

culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de
organização social, que ocupam e usam os territórios e recursos naturais como condição para
sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição", conforme definição contida no
inciso I do artigo 3° do Decreto n° 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política
Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Art. 20 – A homologação dos(as) delegados(as) e suplentes será realizada na Plenária Final.
Parágrafo Único – Somente serão homologados os(as) delegados(as) que participarem da

Conferência Municipal e tiverem 100% (cem por cento) de presença nas atividades da
conferência.
Art. 21 – A eleição dos(as) delegados(as) da Conferência Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional será realizada através dos segmentos abaixo relacionados de acordo com o
número de vagas estabelecidas: ver quadro no item 8 do caderno de orientações
Parágrafo Único – A vaga destinada a cotas NÃO poderá ser preenchida por outro segmento,
caso não haja representação.
___________________________________________________________________________________
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22 – Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão
Organizadora da Conferência Municipal.
___________________________________________________________________________________
FICHA DE INSCRIÇÃO
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

DO MUNICÍPIO DE_______________________
( ) Poder Público
( ) Sociedade Civil
( ) Cota/Categoria: ____________________________
NOME
INSTITUIÇÃO
ENDEREÇO
TELEFONES
E-MAIL
DOCUMENTOS CPF
IDENTIDADE
GRUPO DE Enumere de 1 a 3 o Grupo de Trabalho, por ordem de sua preferência:
TRABALHO
( ) Eixo 1: Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania
e segurança alimentar e nutricional;
( ) Eixo 2: Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e
Políticas Públicas garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada;
( ) Eixo 3: Democracia, participação e controle social.
___________________________________________________________________________________
(Ata de Eleição dos Delegados)
Ata de Eleição da Delegação da Conferência Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional de ___________________________ à Conferência Territorial de Segurança
Alimentar e Nutricional (SAN)
Aos xx dias do mês de julho de 2023, às xx horas, iniciou-se a Assembleia para Eleição dos
Delegados da Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional à Conferência
Territorial de Segurança Alimentar e Nutricional, que se realizará no dia xx de agosto de 2023
em Xxxxxxxxxx – Ceará. A mesa foi coordenada pelo xxxxxxxxxxxxx que apresentou os
demais componentes da mesa. Fez a leitura do capítulo VIII que fala dos artigos 19 a 21 que
trata da eleição e homologação dos delegados para a Conferência Territorial, do Regimento
Interno da Conferência Municipal. Solicitou aos participantes que se reunissem por segmentos
para escolha dos seus representantes, informando a quantidade correspondente a cada
segmento. Feita a escolha nos grupos, o coordenador da mesa solicitou a apresentação dos
nomes dos delegados titulares e suplentes em seguida encaminhou a homologação dos
mesmos que constam da lista em anexo. Concluída a eleição e homologação, o Presidente da
mesa agradeceu aos participantes a presença. E nada mais havendo a tratar, lavrou a presente
Ata, que depois de lida e aprovada foi assinada por quem de direito. Xxxxxxxxx – Ceará, xx
de julho de 2023.
Presidente da Mesa
Secretário
Relator
___________________________________________________________________________________
(Orientações para elaboração de Carta Política)
No dia xx de julho de 2023 com xx participantes, o Município Xxxxxxx realizou a Conferên-

cia Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que teve como tema: “Erradicar a fome e
garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”, onde o referido tema foi
debatido em seus três eixos, nos quais a Conferência foi estruturada.
Os eixos são os seguintes: Eixo 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a sobera-
nia e segurança alimentar e nutricional; Eixo 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional e Políticas Públicas garantidoras do Direito Humano à Alimentação Adequada;
Eixo 3 – Democracia, participação e controle social.
Ao final do dia, todos foram conclamados a participarem da construção, implementação, difu-
são, implantação, concertação ou mesmo ajustes em processos decisórios e passos operacio-
nais necessários a construção do SISAN e da Política de SAN, tendo por base a pauta a se-
guir.
(Elaborar um pequeno texto que contemple as principais discussões, desafios, propostas e pri-
oridades)
Xxxxxxxxxxxxx, xx de julho de 2023
___________________________________________________________________________________
(Proposta de Programação da Conferência Municipal)
MANHÃ
8 horas Credenciamento e Café da Manhã
9 horas Abertura
9h15min Apresentação do Temário: “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de
Verdade, Democracia e Equidade”
Observação: Nas conferências territoriais inclui-se um momento de leitura da sis-
tematização dos relatórios das conferências municipais do território.
10 horas Leitura e Votação do Regimento
10h30min Apresentação da Metodologia da Conferência
11 horas Trabalho em Grupo – Eixo 1, Eixo 2 e Eixo 3
Observação: É imprescindível que se garantam as duas horas de trabalho em grupo
TARDE
13 horas Almoço
14 horas Plenária para Apresentação dos Trabalhos em Grupo, Carta Política e Moções.
16 horas Eleição dos Delegados (as) para a Conferência Territorial de SAN
17 horas Encerramento
___________________________________________________________________________________
(Proposta de Programação da Reunião Ampliada)
REUNIÃO AMPLIADA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO

MUNICÍPIO DE
Tema: “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”
Local:
Data:
PROGRAMAÇÃO
8 horas – Credenciamento/Lanche
9 horas – Formação da mesa e pronunciamentos
9h30min – Palestra sobre Tema da Conferência
10h30min – Trabalhos em grupos (Atividades para os três Eixos)
12h30min – Almoço
13h30min – Plenária dos trabalhos em grupo
15 horas – Escolha dos Delegados
16 horas – Encerramento
___________________________________________________________________________________
(Proposta de Relatório Final da Conferência ou Reunião Ampliada)
Relatório Final
A Conferência Municipal/Reunião Ampliada de Segurança Alimentar e Nutricional do

município de Xxxxxxxxxx, foi realizada no dia xx de julho de 2023. Os participantes fizeram
o credenciamento para o evento que contou com xxx pessoas.
O mestre de cerimônia iniciou a solenidade convidando para a mesa Xxxxxx, Xxxxxxx,

Xxxxxxxx e Xxxxxxx. Depois das saudações a mesa foi desfeita. A seguir Xxxxxxxx fez a
palestra de abertura com o tema da Conferência “Erradicar a fome e garantir direitos com
Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. Seguindo a programação foi lido e aprovado o
Regimento Interno (no caso da Conferência). A metodologia dos trabalhos ficou a cargo da
Xxxxxxxxxx, que ao terminar sua exposição, convidou a plenária a participar dos trabalhos
em grupo. Foram formados 03 grupos de acordo com os eixos: 1 – Determinantes estruturais e
macrodesafios para a soberania e segurança alimentar e nutricional; 2 – Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas garantidoras do Direito Humano à
Alimentação Adequada; e 3 – Democracia, participação e controle social. Cada grupo fez a
escolha do seu relator e coordenador. Após o intervalo do almoço, a plenária reuniu-se para
apresentação do resultado dos trabalhos de grupo (aqui os resultados dos trabalhos de grupo).
Terminada as apresentações iniciou-se o processo de eleição dos delegados. A plenária se
reuniu em três grupos distintos: poder público, sociedade civil e cotas e seguiu os critérios
para preenchimento das vagas. Realizada a votação, as vagas foram preenchidas da seguinte
forma: poder público: xx; sociedade civil: xx; e cotas: xx (aqui o nome dos eleitos). Após a
homologação da delegação, os trabalhos foram encerrados.
Obs: Caso exista Carta Política, Moções deverão ser registradas no relatório.
___________________________________________________________________________________

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Governo do Estado do Ceará

Secretaria da Proteção Social – SPS

“Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”

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EIXO 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas

I. Elaborar diagnóstico situacional da implementação do SISAN, das políticas,

II. Promover compromisso dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nas

III. Definir estratégias para formação permanente de gestores, trabalhadoras e

EIXO 3 – Democracia, participação e controle social

I. Definir mecanismos para ampliar a participação e o controle social no Sistema

II. Acolher e potencializar as contribuições dos diversos segmentos sociais

III. Propor estratégias de comunicação e mobilização da sociedade para e

Eixo 1 – Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança alimentar e

Eixo 2 – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Políticas Públicas

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1.1.1. Identificar a existência de CONSEA municipal; fazer contato com o

1.1.2. Identificar pessoas do Município para constituir a Comissão

Segunda Etapa: Realização

1.1.1. Realização das Conferências ou reunião ampliada deverá ser de acordo

Terceira Etapa: Produtos Finais

1. Os produtos finais da Conferência Municipal serão os seguintes:

 Relação dos nomes da delegação eleita (constando nome, endereço, telefone, e-

2. Os Produtos Finais da Reunião Ampliada serão os seguintes:

Os documentos finais deverão ser entregues até o dia 15 de agosto de 2023.

6.1.1 – Metodologia, Conteúdo e Relatoria

A Subcomissão de Metodologia, Conteúdo e Relatoria tem o objetivo de organizar

6.1.2 – Infraestrutura, Mobilização e Comunicação

São atribuições dessa Subcomissão:

1.1.1. Mobilizar recursos financeiros para garantir a realização da Conferência

Ampliada. Cada município se responsabilizará por seus delegados eleitos, no tocante ao

EIXO 1 – DETERMINANTES ESTRUTURAIS E MACRODESAFIOS PARA A SOBE-

Determinantes Macrodesafios Prioridades Estratégias de

EIXO 2 – SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Possui Em funcionamento Periodicidade Representação Observações, Nome do(a) Segmento do(a)

Possui CAISAN Em funcionamento Periodicidade Observações, propostas,

Município Possui PLANSAN

2. O seu município aderiu ao SISAN?

Município Aderiu ao SISAN

3. O seu município já realizou conferência de SAN?

Município Realizada Em que ano Observações

4. Quais os programas e as ações de SAN em âmbito municipal, estadual e federal?

Programas e ações de SAN Âmbito (municipal, esta- Prioridades