Você está na página 1de 26

Direito Constitucional

O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Sumário

1. Exercícios..................................................................................................................... 3
2. Informações e Habeas data ........................................................................................ 5
3. Remédios Constitucionais Administrativos ................................................................ 6
3.1 Direito de Petição .................................................................................................. 6
3.2 Direito de Certidão ................................................................................................ 6
4. Princípio da inafastabilidade da jurisdição ................................................................. 7
4.1 Fundamento .......................................................................................................... 7
4.2 Atos políticos ......................................................................................................... 7
4.3. Jurisdição Condicionada ....................................................................................... 8
5. Princípio do Juiz Natural ............................................................................................. 8
5.1 Fundamento .......................................................................................................... 8
5.2 Federalização dos Direitos Humanos .................................................................... 9
5.3 PGR – STJ – Local – Federal ................................................................................... 9
6. Tópicos de Direito Penal e Processo Penal ............................................................... 10
6.1 Júri ....................................................................................................................... 10
6.2 Crimes.................................................................................................................. 11
6.3 Princípio do não contágio da pena ..................................................................... 12
7. Prisão civil por dívida ................................................................................................ 13
8. Tratados Internacionais – Hierarquia) ...................................................................... 13
8.1 Força de emenda constitucional ......................................................................... 13
8.2 Supralegalidade ................................................................................................... 14
8.3 Infraconstitucionais ............................................................................................. 14
9. Extradição ................................................................................................................. 14
9.1 Extradição ativa e passiva ................................................................................... 14
9.2 Regras .................................................................................................................. 14
9.2.1 Nato .............................................................................................................. 14

1
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

9.2.2 Naturalizado ................................................................................................. 15


9.2.3 Estrangeiro ................................................................................................... 15
9.10 Princípios ........................................................................................................... 15
9.10.1 Princípio da identidade .............................................................................. 15
9.10.2 Princípio da especialidade .......................................................................... 15
9.11 STF x Presidente da República .......................................................................... 16
9.12 Expulsão x Deportação x Entrega...................................................................... 16
9.12.1 Expulsão...................................................................................................... 16
9.12.2 Deportação ................................................................................................. 16
9.12.3 Entrega ....................................................................................................... 16
10. Gratuidades............................................................................................................. 17
11. Nacionalidade ......................................................................................................... 19
11.1 Nacionalidade primária (nato) .......................................................................... 19
11.2 Nacionalidade secundária (naturalizado) ......................................................... 20
11.3 Português-equiparado ...................................................................................... 20
11.4 Diferença entre nato e naturalizado ................................................................. 20
11.5 Perda de nacionalidade ..................................................................................... 23
11.5.1 Perda-punição ............................................................................................ 23
11.5.2 Perda-mudança .......................................................................................... 24
11.6 Exceções às perdas de nacionalidade ............................................................... 24
11.6.1 Reconhecimento ........................................................................................ 24
11.6.2 Imposição ................................................................................................... 24
12. Símbolos da República Federativa do Brasil ........................................................... 24
13. Exercícios II.............................................................................................................. 25

2
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

1. Exercícios

2. (FCC – 2014 – DPE-PB – Defensor Público) O princípio constitucional da reserva de


jurisdição incide sobre os seguintes direitos fundamentais:
a) liberdade de consciência e de crença e liberdade de manifestação do pensamento. b)
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas e
liberdade de manifestação do pensamento.
c) inviolabilidade de domicílio e inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas.
d) liberdade de consciência e de crença e inviolabilidade da intimidade, da vida privada,
da honra e da imagem das pessoas.
e) inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas e
inviolabilidade de domicílio.

Comentário: C. Existem dois assuntos nessa questão: reserva de jurisdição. Reserva é


uma decisão judicial. Na aula passada foi dito aos alunos para não confundir a interceptação
telefônica com a quebra de sigilo telefônico (acesso aos dados). A CPI como dito, pode
decretar a quebra e não a interceptação telefônica, pois é um procedimento que deve
obedecer a reserva de jurisdição. Não incide reserva de jurisdição nas hipóteses das
alternativas, a, b, d e e. Para os casos da alternativa c, exige ordem judicial durante o dia
para ingressar na casa de alguém (art. 5, XI, CF) e inviolabilidade do sigilo das comunicações
telefônicas (art. 5, XII, CF).

3. (FCC – 2014 – AL-PE – Analista Legislativo) Um indivíduo pretende tomar as


providências jurídicas cabíveis em razão dos danos morais e materiais que sofreu,
decorrentes de matéria jornalística produzida a seu respeito, com conteúdo inverídico
divulgada por empresa de comunicação. Para hipóteses como esta, a Constituição
Federal assegura ao ofendido o direito
a) à indenização por dano material e moral, sendo incabível o direito de resposta, uma
vez que a Constituição Federal prevê a liberdade de manifestação do pensamento e de
comunicação.
b) de pleitear, junto ao órgão de fiscalização competente, a aplicação de penalidades
administrativas ao autor da matéria, não cabendo o direito de resposta, nem
indenização por danos materiais e morais, uma vez que a Constituição Federal assegura
a liberdade de manifestação do pensamento e de comunicação.
c) de resposta, proporcional ao agravo, mas não o direito à indenização por dano
material ou moral, tendo em vista a previsão constitucional da liberdade de
manifestação do pensamento e de comunicação.
d) de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material e moral.

3
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

e) de resposta, proporcional ao agravo ou, então, o direito à indenização por dano moral
e material, sendo vedado ao ofendido, sob pena de enriquecer ilicitamente, cumular o
exercício do direito de resposta com o recebimento de indenização pelos danos sofridos.

Comentário: D.

4. (FCC – 2014 – AL-PB – Procurador) Em relações às liberdades públicas constitucionais,


é correto afirmar:
a) O princípio constitucional da inviolabilidade do sigilo de correspondência somente
poderá ser afastado mediante decisão judicial fundamentada, sendo vedada em
quaisquer hipóteses a apreensão administrativa de cartas.
b) Para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5o , XI, da Constituição
Federal (inviolabilidade domiciliar), o conceito normativo de ‘casa’ deve ser interpretado
como abrangente, estendendo-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva
ou compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade, compreendendo,
inclusive, os consultórios profissionais de médicos e cirurgiões dentistas.
c) A privacidade quanto ao sigilo de dados poderá ser, excepcionalmente, afastada para
efeitos de investigação criminal pela quebra do sigilo de dados fiscais do contribuinte
realizada pela Receita Federal, desde que fundamentada.
d) O Tribunal de Contas da União detém legitimidade para requisitar diretamente
informações que importem quebra de sigilo bancário.
e) A interceptação telefônica será lícita desde que determinada em decisão
fundamentada do juiz competente ou de comissão parlamentar de inquérito, quando
necessária, como único meio de prova, à apuração de fato delituoso.

Comentário: B. A alternativa “a” está incorreta, pois é possível, por exemplo, que a
administração penitenciária tenha acesso às correspondências, eis que as mesmas podem
conter planos de fugas, dentre outras coisas, por isso a inviolabilidade do sigilo de
correspondências não precisa ser afastada mediante decisão judicial. A alternativa “c” está
incorreta. A alternativa “d” está incorreta, pois o TCU auxilia o Poder Legislativo, na função
de controle externo (função fiscalizatória). A CPI tem o poder de decretar a quebra de sigilo,
o STF entende que o TCU é um órgão que auxilia o Poder Legislativo, mas é um órgão
independente, isto é, não se subordina ao Poder Legislativo, não sendo “longa manu” do
Poder Legislativo.

5. (FCC – 2012 – TRT – 6ª Região (PE) – Analista Judiciário – Área Judiciária) O Congresso
Nacional promulgou, em agosto de 2006, a Lei nº 11.340, conhecida por “Lei Maria da
Penha”, a qual criou mecanismos para proteger a mulher que é vítima de violência
doméstica e familiar. Em fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou
procedente a Ação Declaratória de Constitucionalidade no 19 (ADC-19) para declarar a

4
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

constitucionalidade de dispositivos da referida lei, o que trouxe ainda mais força para
sua aplicação. O princípio constitucional, relacionado aos direitos fundamentais, que
embasa a "Lei Maria da Penha", permitindo que a mulher receba um tratamento jurídico
preferencial em relação ao homem nas situações de violência doméstica e familiar, é o
da
a) função social da propriedade.
b) liberdade individual.
c) igualdade material.
d) inviolabilidade domiciliar.
e) segurança jurídica.

Comentário: C.

2. Informações e Habeas data


O art. 5, XXXIII, da Constituição Federal de 1988 trata sobre o remédio “Habeas
Data”, que tutela as informações personalíssimas do sujeito.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXIII. Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.

Exemplo: Não pode alguém entrar com “habeas data” para a retificação de uma
informação do irmão, pois são personalíssimas.
Atenção₁: Existem bancas que gostam muito de um tema. Interessante é que a FCC é
uma delas, que privilegia questões sobre informações e habeas data.
Atenção₂: Se a informação é imprescindível à segurança da sociedade e do Estado,
não será fornecida.
Exemplo: Informação constante na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).

5
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

3. Remédios Constitucionais Administrativos


Os remédios constitucionais administrativos estão dispostos no art. 5, XXIV, da
Constituição Federal de 1988, e independem do pagamento de taxas:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal;

Atenção₁: O fato de cobrar ou não taxas, não significa que vai ser gratuito, mas no
caso do direito de petição e de certidão será.

3.1 Direito de Petição


O Direito de Petição é considerado o remédio constitucional “X9”, e é utilizado para
noticiar. A lesão não é necessariamente ao direito individual, mas também de toda a
coletividade. É um ato necessário ao exercício da cidadania.
Ser cidadão, juridicamente, não é apenas ser o eleitor. Cidadão é mais do que isso,
pois o sujeito possui como função a fiscalização do Poder Público.
A própria Constituição Federal de 1988 afirma que o direito de petição é gratuito.
Atenção₁: Inclusive o estrangeiro possui o direito de petição, pois possui como
finalidade proteger o próprio interesse público, e não apenas direito próprio.

3.2 Direito de Certidão


A Lei 9.051/95 é importante para a vida pessoal do concurseiro. Estabelece todas as
certidões, que possuem prazo de 15 (quinze) dias para serem emitidas pelo Poder Público.
Certidão negativa na Polícia Federal, solicitação em razão de ter sido aprovado em concurso.
Podem falar que não tem servidor, entregam protocolo, para ser emitida apenas no mês
seguinte, indo contra a lei que estipula o prazo de 15 (quinze) dias, por isso, o ideal é retirar
as certidões bem antes.

6
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Atenção₁: Não confundir informação com certidão. O examinador pode cobrar uma
questão sobre recusa ou demora das certidões. O direito de certidão, pode ser tutelado pelo
Estado Juiz, no caso de direito de certidão mediante mandado de segurança, para assegurar
a certidão. Observe-se que, a certidão tem informação. A informação é negada. Se a
informação é negada, cabe habeas data. Mas, se o sujeito vai ao órgão solicitar a certidão,
esta é diferente da informação, pois a informação é uma coisa abstrata, enquanto que a
certidão é uma coisa concreta (pode amassar, etc...), sendo, pois, um direito líquido e certo,
amparado por mandado de segurança.

4. Princípio da inafastabilidade da jurisdição


Um exemplo bem interessante envolvendo o princípio da inafastabilidade da
jurisdição, fundamentado na separação dos poderes é um caso envolvendo um jogo de
futebol. O clube perdeu ponto e, com isso, o campeonato. A pessoa jurídica é o clube. Ao
recorrer da decisão administrativa, recorreu simultaneamente ao STJD e ao Poder Judiciário.
A lei não pode excluir lesão ou ameaça a direito. Só que, o clube não agiu bem, pois,
primeiro era necessário o esgotamento administrativo, pegar a prova, juntar ao processo
judicial, posteriormente.

4.1 Fundamento
O fundamento do princípio da inafastabilidade da jurisdição é o art. 5, XXXV, da
Constituição Federal de 1988:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

4.2 Atos políticos


Os atos políticos não são apreciados pelo Poder Judiciário.
Exemplo: Aumento de IPTU, no RJ, e o prefeito vetou. Todo veto deve ser motivado.
Nesses casos, o Executivo pode alegar inconstitucionalidade ou contrariedade ao interesse
público, e, nesse caso, o problema é que ele não motivou. O STF entendeu que se tratava de
ato político, e, os atos políticos, não são apreciados pelo Poder Judiciário.

7
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

4.3. Jurisdição Condicionada


Se alguma coisa está condicionada, precisa cumprir esse requisito, para obter essa
coisa. A jurisdição está condicionada ao esgotamento administrativo. O art. 217, §1, da
Constituição Federal de 1988:

Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como
direito de cada um, observados:
§ 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições
desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.

Ou seja, para a Justiça Desportiva, a Constituição exige esgotamento administrativo


(jurisdição condicionada).
Atenção: “Instância Administrativa de cunho fechado é o sinônimo de jurisdição
condicionada, isto é, uma imposição.

5. Princípio do Juiz Natural


5.1 Fundamento
O fundamento do Princípio do Juiz Natural está previsto no art. 5, XXXVII + LIII, da
Constituição Federal de 1988:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
(...)
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente

O primeiro inciso afirma que é vedado tribunal ou juízo de exceção. O tribunal de


exceção é aquele juízo ou tribunal, criado logo após o incidente, para julgar um fato
específico (terminou o julgamento, o tribunal se desfaz). Ainda hoje, se fala muito sobre o
Tribunal de Nuremberg. Um outro exemplo de tribunal de exceção é o tribunal da favela.
Exemplo₁: Alguém roubou ou fez alguma coisa na comunidade, e, na mesma hora,
pegaram essa pessoa na comunidade, para julgar, sendo aplicável, nestes casos, em geral, a
pena de morte.

8
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

O inciso LIII afirma que ninguém será processado ou sentenciado senão pela
autoridade competente.
Exemplo₂: Parlamentares. Cidadão comum, responde processo criminal na justiça
comum. Caso venha a vencer uma eleição para deputado federal ou senador, o art. 53, §1,
CF/88, afirma que após a diplomação deputados e senadores serão julgados pelo STF.
Enquanto cidadão comum, processo na justiça comum. Enquanto parlamentar, aplica-se a
Constituição (art. 53, §1, CF).
Atenção: O STF, na AP 396 entendeu que, no caso de deputado que tentou renunciar
ao mandato às vésperas do julgamento, para ter chance de, quem sabe, nem ser condenado,
o STF continua com a competência para julgar, por se tratar de fraude processual
inaceitável.

5.2 Federalização dos Direitos Humanos


O art. 109, §5º, CF/88 trata dos casos em que houver uma grave violação de direitos
humanos:

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da
República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

Exemplo: Disputa de terras. O processo simplesmente ficou travado na Justiça local.


Verificando essa grave violação de direitos humanos, saiu da justiça local e foi
deslocado para a Justiça Federal.
Atenção: Esse tema já caiu na prova da OAB.

5.3 PGR – STJ – Local – Federal


O procedimento para a federalização dos crimes contra os direitos inicia com o
Procurador Geral da República (PGR), que suscita ao STF, para promover o deslocamento de
competência do STJ da Justiça Local para a Justiça Federal, e por isso, federalizar. Pode
ocorrer em qualquer fase do inquérito ou do processo. O nome “federalização” significa

9
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

federalizar algo que não era federal ainda. A competência era local, mas em razão de graves
violações, cabível o deslocamento para a Justiça Federal.

6. Tópicos de Direito Penal e Processo Penal


6.1 Júri
A Constituição Federal de 1988 assegura ao Júri a competência para julgar os crimes
dolosos contra a vida. Só que o art. 105, I, “a”, da Constituição Federal de 1988 destaca que
se um governador comete um crime doloso contra a vida, vai ser julgado pelo STJ:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos
de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do
Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal,
os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os
membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público
da União que oficiem perante tribunais;

CF x Júri: A própria Constituição pode ir de encontro consigo mesma. O Júri é o foro


geral.
Exemplo₁: Cidadão comum. Júri que vai julgar.
Exemplo: Prefeito. Não será julgado pelo Júri, pelo TJ.
A Constituição Federal de 1988 fornece regras específicas, de modo que
determinadas autoridades, não serão julgadas pelo genérico, mas serão julgadas pelo foro
especial. É o caso do prefeito (TJ), governador (STJ) e presidente (STF).
A própria Constituição “vai de encontro” consigo mesma, porque em um momento
ela fala que é o Júri, mas, em outro momento, vai estabelecer o foro, de acordo com a
autoridade. E aí, nesses casos, prevalece o foro especial.
Exemplo: Governador tem foro privilegiado, e, portanto, específico, para ser julgado
por determinada autoridade, prevalecendo sobre o Júri, ao fim e ao cabo, o foro especial
(STJ).

CE x Júri: a Constituição de um Estado pode criar foro privilegiado.

10
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Tanto o STF quanto o STJ entendem que pode a Constituição de um Estado criar um
foro não previsto na Constituição Federal. Assim, pode a Constituição do Rio de Janeiro
entender que quem vai julgar o Procurador do Estado, nos crimes comuns, é o Tribunal de
Justiça. Problema: Se for julgado pelo TJ, e esse Procurador cometer um crime doloso contra
a vida será julgado pelo TJ (competência da Constituição Estadual) ou Júri (competência da
Constituição Federal). Nesses casos, prevalece a competência federal (Júri), conforme a
Súmula 721 do STF:

Súmula 721, STF. A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro
por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constitucição estadual.

No caso de Constituição de Estado, prevalece a competência do Júri!

Atenção: Quem tem competência para criar competência é a Constituição do Estado


e não a lei estadual, conforme o art. 125, §1, da Constituição Federal de 1988.

6.2 Crimes
A Constituição Federal de 1988, no art. 5, incisos XLII, XLIII e XLIV dispõe sobre os
crimes de racismo, ação de grupos armados, hediondos, tráfico, terrorismo e prática de
tortura:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de


reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática


da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou


militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

11
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Os crimes de racismo e ação de grupos armados são crimes inafiançáveis e


imprescritíveis.

Racismo
Ação de grupos armados

Por sua vez, os crimes hediondos, tráfico, terrorismo e prática de tortura, que são
inafiançáveis também e, insuscetíveis de graça ou anistia, recordando que a graça é o perdão
do Presidente da República e a anistia é o perdão do Congresso Nacional.

Hediondos
Tráfico
Terrorismo
Prática de Tortura

Exemplo₁: João presenciou Mário torturar Antônio e nada fez. A banca entendeu que,
João responderia também pela prática de tortura, porque ele presenciou.

6.3 Princípio do não contágio da pena


Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, tendo por fundamento o princípio
do não contágio da pena. Mas, civilmente falando, a obrigação de reparar o dano e a
decretação de perdimento de bens pode ser estendida aos sucessos, podendo os mesmos
serem executados, até o limite da herança, que é o patrimônio a ser transferido.
Exemplo₂: art. 8º, Lei 8.429/92.

Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer


ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

O sucessor daquele causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente


está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

12
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

7. Prisão civil por dívida


A Constituição Federal de 1988, LXVIII, art. 5, prevê prisão civil por dívida, tanto nos
casos de obrigação alimentícia, como também, nos casos de depositário infiel:

Art. 5. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, á
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

Contudo, o entendimento do Supremo Tribunal Federal é outro: a prisão civil só pode


ocorrer no caso de obrigação alimentícia. Esse debate começou com o Pacto de San José da
Costa Rica e, posteriormente, foi adotada a Súmula Vinculante nº 25:

Súmula Vinculante nº 25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade do depósito.

O depósito, portanto, pode ser contratual (me tornei depositário) ou Judiciário (por
meio de uma decisão do Judiciário me tornei depositário). Independente de ser depósito
contratual ou judiciário, ninguém pode ser preso. Havendo contrariedade à esse dispositivo,
caberá RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ao Supremo Tribunal Federal, para que o STF casse
essa decisão, determinando que uma nova decisão seja proferida.

8. Tratados Internacionais – Hierarquia)


8.1 Força de emenda constitucional
O art. 5º, §3º, CF/88 afirma que Tratados e Convenções Internacionais de Direitos
Humanos, aprovados com o procedimento da Emenda Constitucional, qual seja, com
quórum de EC (rito de EC), passando por duas casas, em dois turnos de votação, aprovados
por 3/5 votos. Ou seja, vai ter força de emenda, mas não vai virar emenda, pois a emenda
muda a Constituição. Se passar por esse rito, o tratado terá força de emenda constitucional,
ingressando no “bloco de constitucionalidade” onde se situa a Constituição, mas não é,
propriamente “a” Constituição. Esse tratado, portanto, não vai mudar a Constituição. Entra
naquilo que os autores chamam de bloco de constitucionalidade.

13
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

8.2 Supralegalidade
Pode acontecer, contudo, do Tratado e da Convenção Internacional serem de Direitos
Humanos, mas não passar pela formalidade da emenda.
Exemplo: Pacto de San José da Costa Rica.
Nesse caso, terá status de supralegal, ou seja, acima das leis, mas abaixo da
Constituição Federal de 1988.
8.3 Infraconstitucionais
As leis infraconstitucionais ou os Tratados comuns, que não versam sobre Direitos
Humanos vão ter força de lei ordinária federal.

9. Extradição
9.1 Extradição ativa e passiva
A extradição pode ser ativa ou passiva. Quando o interessado é o Estado requerente,
recebe o nome de extradição ativa. E, quando o Estado requerido é o demandado fala-se
que a extradição é passiva.

 O art. 5º fala da extradição ativa ou extradição passiva?


Passiva. Só vai poder extraditar se a pessoa estiver no território (Brasil). As regras de
extradição são da extradição passiva. Não se refere à extradição ativa, pois, não tem
nenhuma jurisdição sobre um brasileiro na França, por exemplo.

Atenção: Toda extradição é bilateral, ou seja, vai ter um país de um lado e de outro
país, no outro.

9.2 Regras
9.2.1 Nato
Se o brasileiro nato está na França e o Brasil pede a extradição, a França, por
exemplo, poderá extraditar. É uma questão de jurisdição. Em relação ao brasileiro
naturalizado, depende.
Atenção₁: se usar ativo ou passivo poderá dar problema na prova. Não é porque a
Constituição Federal fala que “brasileiro nato não será extraditado” é a mesma coisa com

14
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

“nunca será extraditado”, com base no que foi dito, ou seja, poderá o brasileiro nato ser
extraditado ativamente.
Atenção₂: a regra é que brasileiro não será extraditado. Se perguntar sobre
extradição ativa, sim.

9.2.2 Naturalizado
Se comete um crime comum antes de ser naturalizado (era estrangeiro, cometeu um
crime, depois se naturalizou) poderá ser extraditado. No caso de tráfico, tanto faz, sendo
brasileiro ou estrangeiro naturalizado (antes ou depois do crime) poderá ser extraditado.
Atente-se ao momento do crime, em relação ao brasileiro naturalizado: se é
brasileiro? Não vai poder ser extraditado. Na prova, as questões envolvem o momento do
crime. Se for brasileiro, não pode ser extraditado. É estrangeiro? Vai poder ser extraditado.

9.2.3 Estrangeiro
O estrangeiro não será extraditado no caso de crime político ou crime de opinião.

9.10 Princípios
9.10.1 Princípio da identidade
Segundo o princípio da identidade (dupla tipicidade) o fato criminoso imputado ao
extraditando pelo país requerente deve encontrar correspondência na legislação brasileira,
caso contrário, o Brasil não atenderá ao pedido de extradição.
Exemplo: Alguém tinha uma bíblia no porta luvas do carro, no Egito. No Egito existe
essa tipificação legal enquadrada como crime. Imagine-se que esse sujeito conseguiu fugir,
chegou no aeroporto e se dirigiu ao Brasil. Se encontra, portanto, no Brasil. O Egito pede
para extraditar. O Brasil não vai extraditar, pois não existe identidade, ou seja, não há dupla
de tipicidade, eis que não é crime portar bíblia no Brasil.
Atenção: Não basta ser contravenção, se no outro país é crime e não contravenção.

9.10.2 Princípio da especialidade


O extraditando não será detido, processado ou condenado por outros delitos
cometidos previamente e que não estejam contemplados no pedido de extradição. É uma
preocupação natural, de qualquer extraditado. Para isso não acontecer, existe o princípio de

15
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

especialidade, onde o extraditado somente responderá pelos crimes objeto do pedido de


extradição.

 Como o Brasil extradita para países como os EUA, que admite penas não admitidas
no Brasil (prisão perpétua e pena de morte)? Aplica a maior pena do Brasil, sendo
mais branda, e aí se consegue extraditar nesses casos.

9.11 STF x Presidente da República
O STF processa e julga o pedido de extradição. Tecnicamente, vai avaliar se pode ou
não extraditar, os princípios da extradição, se vai ser ou não recíproco. Agora, o ato de
extraditar é ato do Presidente da República, ato este, discricionário.
Assim, o STF julga apenas o pedido e o Presidente da República promove ato de
extradição (ato discricionário).

9.12 Expulsão x Deportação x Entrega


9.12.1 Expulsão
O Estatuto do Estrangeiro trata da expulsão como ato unilateral do Estado, na qual
ele retira de forma coercitiva o estrangeiro (PRECISA ser estrangeiro) por crime praticado,
perturbação da ordem pública, política, etc).
Exemplo: Traficante internacional de drogas. Não é do interesse do Brasil, que esse
sujeito permaneça por aqui, ainda que possa responder no Brasil. Politicamente, interesse
do Brasil que ele fique por aqui.

9.12.2 Deportação
A deportação, ocorre nos casos daquele sujeito que se encontra no país
irregularmente. A entrega, no caso, está-se diante do Tribunal Penal Internacional. O Brasil
pode entregar ao TPI.

9.12.3 Entrega
O nome é ENTREGA e não extradição, pois a extradição pressupõe dois países,
sempre. Não se pode extraditar pedido do FBI ou Interpol, somente extraditar a pedido e um
país. Quando o nome é “entrega” a doutrina majoritária entende que é possível um
brasileiro nato ser entregue, pois isso não é uma extradição, mas uma entrega ao TPI

16
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

(Tribunal Penal Internacional), eis que o TPI não é país, e, por isso, não seria extradição, mas
entrega.
Não se pode “brasileiro” expulsar “brasileiro”, nato ou naturalizado, pois isso se
chama “banimento” e essa é uma pena vedada pelo art. 5.
Atenção: Extradição pressupõe países. Tribunal Penal Internacional não é um país.

10. Gratuidades
A todos:
- Habeas corpus;
- Habeas data;
- Atos necessários ao exercício da cidadania.
Assegura-se, gratuitamente, a todas as pessoas o habeas corpus, habeas data e os
atos necessários ao exercício da cidadania, nos termos do art. 5º, LXXVII, da Constituição
Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei,


os atos necessários ao exercício da cidadania.

Aos reconhecidamente pobres:


- Registro civil de nascimento;
- Certidão de óbito
Assegura-se, gratuitamente, com fulcro no art. 5º, LXXVI, da Constituição Federal, aos
reconhecidamente pobres, o registro civil de nascimento e a certidão de óbito.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:


a) o registro civil de nascimento;

17
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

b) a certidão de óbito;

Esse tema foi cobrado em algumas bancas:

1. (FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa)


Considere as seguintes afirmativas:
I. O direito de reunião em locais abertos ao público deve ser exercido, segundo o
texto constitucional, de forma pacífica, sem armas, com prévio aviso à autoridade
competente, desde que não frustre outra reunião anteriormente convocada para o
mesmo local.
II. É assegurada pela Constituição Federal a gratuidade das ações de habeas corpus
e habeas data e, na forma da lei, dos atos necessários ao exercício da cidadania,
bem assim, aos reconhecidamente pobres, do registro civil de nascimento e da
certidão de óbito.
III. É cabível a impetração de habeas data em caso de violação do direito
fundamental assegurado a todos de receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular ou de interesse geral, ainda que, neste último caso, não
diga respeito especificamente à pessoa do impetrante.
Está correto o que consta em
a) II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) II, apenas. d) I, II e III. e) I e III, apenas.

Comentário: B. A assertiva I, II estão corretas. A alternativa III está incorreta, pois o


“habeas data” é uma ação personalíssima. Somente em casos excepcionais se admite como
falecimento ou desaparecimento, por isso, está equivocada essa assertiva, sendo a
alternativa “b” a correta.

6. (FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa)


Entre as atribuições conferidas pelo texto constitucional ao Presidente da
República está o poder de “conceder indulto e comutar penas”. O indulto
implica extinção de punibilidade, liberando o condenado por sentença criminal
do cumprimento da pena ou do seu restante. Já a comutação de pena consiste

em substituição da sanção judicial aplicada por outra, em geral, mais branda. O


exercício dessa atribuição presidencial não é cabível, nos termos da
Constituição Federal, para beneficiar os condenados pela prática das infrações
criminais de
a) terrorismo, tortura, a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático, bem como tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins.
18
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

b) terrorismo, tortura, racismo e tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.


c) terrorismo, racismo, os delitos qualificados como crimes hediondos e a ação
de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.
d) tortura, racismo, os delitos qualificados como crimes hediondos e tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins.
e) terrorismo, tortura, os delitos qualificados como crimes hediondos e tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins.

Comentário: E. A alternativa correta é a letra e.

11. Nacionalidade
A nacionalidade é um vínculo jurídico-político, observando-se os critérios de
aquisição, geradores da nacionalidade primária e/ou secundária.

11.1 Nacionalidade primária (nato)


A nacionalidade primária é o fato de ser brasileiro nato. Existem, portanto, no caso
“ius sanguinis” três situações distintas: a serviço do Brasil, pelo registro (EC 54/07) ou opção
confirmativa.
Atenção: Muita gente acha que nacionalidade é o local de nascimento, não é, pois
naturalidade é diferente de nacionalidade.
A regra é que, pelo critério “ius soli” aquele que nasce no Brasil é brasileiro. A
exceção desse caso é o pai ou a mãe são estrangeiros e um deles está à serviço do país de
origem (país, e não empresa estrangeira).
No caso de “ius sanguinis” envolve três situações: a) o pai ou mãe brasileira a serviço
do Brasil (serviço de administração direta ou indireta), b) registro (EC 54/07 ou c) opção
confirmativa. É uma das situações ou outra. Ou seja, se estiver a serviço do Brasil não vai
precisar do registro, porque é uma ou outra para adquirir a nacionalidade.
Exemplo: Alguém a serviço da Petrobras. Está a serviço do Brasil? Não, mas pode
registrar a criança em uma repartição brasileira competente (consulado).
Na última situação (opção confirmativa) trata-se de uma nacionalidade potestativa,
pois, a criança, nascida no exterior, é registrada e, posteriormente, ao completar a
maioridade, retorna ao país, fixa residência e faz sua opção, que pode ser feita a qualquer
tempo, após a maioridade.

19
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Atenção: A pegadinha nas provas é colocar prazo para o jovem fazer sua opção
confirmativa. Não há prazo, pode ser feita a qualquer tempo.

11.2 Nacionalidade secundária (naturalizado)


A nacionalidade secundária é aquela que envolve o brasileiro naturalizado. Existe
uma divisão fácil: originários e extraordinária.
Originários: exige-se residência mínima de um ano e idoneidade moral e, sempre vai
ser expressa. Trata-se de ato discricionário do Estado, ou seja, se cumprir os dois requisitos
não significa, necessariamente que ele vai se naturalizar.
Extraordinária: essa modalidade, também conhecida como quinzenária, exige
residência mínima de 15 anos e, além disso, exige-se a ausência de condenação penal,
devendo ser estruturada por meio de requerimento. Trata-se de ato vinculado, ou seja, se o
sujeito cumprir os requisitos vai se naturalizar.

11.3 Português-equiparado
O art. 12, §1, da CF/88 afirma que:

Art. 12, §1. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro,
salvo os casos previstos nesta Constituição.

Esse artigo trata do brasileiro naturalizado e, só irá ocorrer se houver reciprocidade,


ou seja, se, em Portugal forem atribuídos os direitos então atribuídos aos portugueses, no
Brasil, por isso que o nome é “português-equiparado”, pois é equiparado à alguma coisa.
Atenção: Não se garante aqui naturalização, apenas se equipara a brasileiro.

11.4 Diferença entre nato e naturalizado


Toda diferença está estabelecida na Constituição Federal de 1988 sobre nato e
naturalizado e só ela pode estabelecer.
A primeira diferença reside na extradição. O brasileiro nato não pode ser extraditado
e o naturalizado pode se o crime comum for praticado antes de ser naturalizado e o crime de
tráfico a qualquer tempo. O art. 5, LI, da Constituição Federal de 1988 afirma:

20
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,


praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

A segunda diferença é em relação aos cargos. Os cargos privativos de brasileiro nato


são: Ministro do STF, Presidente da República, Presidente da Câmara, Presidente do Senado,
Vice-Presidente da República, Diplomata e Oficial das Forças Armadas. O art. 12, §3, da
Constituição Federal de 1988 afirma:

§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:


I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de
1999)

A terceira diferença é em relação ao Conselho da República está previsto no art. 89,


VII, da Constituição Federal de 1988:

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da


República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

21
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Existe o Conselho da República e o Conselho da Defesa. No primeiro, existe a


presença de autoridades e de 6 cidadãos. O art. 89 menciona as autoridades, às quais,
podem ser natos ou natos/naturalizados. Mas, os seis cidadãos, todos eles, devem ser natos.
Exemplo: Para ser do Conselho da República exige-se ser brasileiro nato? Não. A
exigência é para os seis cidadãos.

A quarta diferença é em relação ao proprietário de empresa jornalística e


radiodifusão, prevista no art. 222, da Constituição Federal de 1988:

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e


imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de
pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no
País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital
votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá
pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o
conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação
veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em
qualquer meio de comunicação social.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36,
de 2002)
§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia
utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art.
221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais
brasileiros na execução de produções nacionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
36, de 2002)
§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o §
1º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão
comunicadas ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de
2002)

Esse dispositivo fala que duas pessoas podem ser proprietários de empresa
jornalística e radiodifusão: nato e naturalizado há mais de dez anos.
A única diferença é com o tempo. Se for naturalizado há mais de dez anos, ele se
torna brasileiro nato e isso só acontece nessa situação de propriedade.

22
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

11.5 Perda de nacionalidade


Está prevista no art. 12, §4, da Constituição Federal de 1988:

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de
1994)

Atenção: é a que mais cai em prova. O art. 12, §4, da Constituição Federal de 1988
traz as hipóteses de perda. O brasileiro nato pode perder a nacionalidade.

11.5.1 Perda-punição
Toda perda-punição é pela via da decisão judicial (coisa julgada), cabendo ação
rescisória para a reaquisição. O destinatário é o brasileiro naturalizado (cancelamento de
naturalização) e o motivo, no caso de atividade nociva ao interesse nacional.
Exemplo: O sujeito usou uma declaração falsa para se naturalizar brasileiro.
Conseguiu a autorização. Depois, a administração verificou-se que aquele documento era
falso, com base na auto-tutela, no direito administrativo, a Administração fez a revisão do
ato e cancelou a naturalização desse sujeito. Só que a decisão foi do Ministro da Justiça. O
sujeito contratou um advogado que impetrou mandado de segurança (competência do STJ),
contra a decisão do Ministro. O STJ afirmou que a Administração tem poder de auto-tutela,
podendo fazer uma revisão de seus atos e a decisão foi mantida. Mas, não se esqueça que,
se tem uma ação denegatória, em mandado de segurança, este foi decidido em primeira
instância em um Tribunal Superior contra essa decisão cabe recurso ordinário para o STF.
O STF entendeu que, a decisão tinha que ser judicial e por decisão do Ministro, não
cabendo a auto tutela.

23
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

11.5.2 Perda-mudança
A perda-mudança ocorre pela via administrativa, pelo Ministério da Justiça, tendo
como destinatário o brasileiro nato ou naturalizado. O motivo é para adquirir outra
nacionalidade. Se quiser readquirir, só por meio de pedido ao Presidente se baseando na lei
818/49.
Cuidado: Alguns autores como Alexandre de Moraes entendem de modo diverso, ou
seja, o ex-brasileiro nato ou naturalizado que pediu para perder, no máximo passa por um
processo de naturalização, afirmando que o ex-brasileiro nato jamais volta a ser nato.
Para não ter problema na prova, sugere-se a abordagem do primeiro
posicionamento, qual seja, o pedido ao Presidente se baseando na lei 818/49.

11.6 Exceções às perdas de nacionalidade


11.6.1 Reconhecimento
Pode o Estado estrangeiro reconhecer a nacionalidade brasileira. Ou seja, possui as
duas nacionalidades.

11.6.2 Imposição
Imposição de lei estrangeira como a) condição de permanência no território ou b)
exercício de direitos civis, não gerando a perda da naturalidade brasileira.

12. Símbolos da República Federativa do Brasil


BA

Hi

SE

AR

Processo Mnemônico: “Bahia sem Armas”.

Os símbolos da República Federativa do Brasil são: bandeira, hino, selos e armas.

*As cores não são consideradas símbolos.

24
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

13. Exercícios II

(FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Anita
Fernanda, nascida em Goiânia há 26 anos, é designer de moda no Brasil. Na semana
passada, recebeu um convite para morar na Europa e trabalhar em uma agência de
moda que desenha figurinos para os principais desfiles de Paris. No entanto, o país em
que trabalhará exigiu que Anita se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua
atividade profissional. Antes de aceitar a proposta para o novo emprego, Anita consulta
sua advogada, questionando-a sobre as possíveis consequências decorrentes de um
pedido de naturalização. Nesta hipótese, à luz do que dispõe a Constituição Federal, a
advogada informa que Anita
a) terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.
b) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira, apenas enquanto não
cancelar a naturalização do país em que trabalhará.
c) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira até o momento em que
retornar ao Brasil, quando, então, poderá optar, novamente, pela nacionalidade
brasileira.
d) perderá automaticamente a nacionalidade brasileira. Todavia, terá garantido o direito
de solicitar a reaquisição da nacionalidade, junto ao Ministério da Justiça, assim que
regressar ao Brasil definitivamente.
e) não terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.

Comentário: E.

(FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial- Área Jurídica) Considere:

I. Ananias, nascido no Brasil, é filho de pai inglês e mãe alemã que não estavam a serviço
de seus países.

II. Aristóteles, nascido na Holanda, é filho de pai holandês e de mãe brasileira que estava
a serviço do Brasil.

III. Airton, nasceu na Rússia, filho de pai brasileiro e de mãe russa que veio residir no
Brasil e, quando completou dezoito anos, de idade optou pela nacionalidade brasileira.

IV. Alberto, nascido em Portugal, adquiriu a nacionalidade brasileira após residir por um
ano ininterrupto no Brasil; possui idoneidade moral.

V. Ataulfo, nascido na França, residente no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e


sem condenação penal, requereu a nacionalidade brasileira.

25
www.cursoenfase.com.br
Direito Constitucional
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

São considerados brasileiros natos


a) Ananias, Alberto e Ataulfo.
b) Aristóteles, Airton e Ananias.
c) Ataulfo, Airton e Aristóteles.
d) Ataulfo, Alberto e Airton.
e) Ananias, Aristóteles e Alberto.

Comentário: B.

4. Se um casal formado por um cidadão argentino e uma cidadã canadense for


contratado pela República do Uruguai para prestar serviços em representação consular
desse país no Brasil e, durante a prestação desses serviços, tiver um filho em território
brasileiro, tal filho, conforme o disposto na CF, será

a) Brasileiro nato
b) Brasileiro naturalizado
c) Apátrida
d) Estrangeiro
e) Brasileiro provisório

Comentário: A.

26
www.cursoenfase.com.br

Você também pode gostar