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Desagregação do Império Otomano deixou um vazio nos Balcãs que estava a ser
disputado pela Rússia e pela Áustria.
A ascensão política e económica da Rússia na esfera da Europa Oriental não agradava à
Alemanha, resultando daqui o seu apoio à Áustria.
A França estava preocupada com a ascensão da Alemanha, que tinha ocupado a Alsácia
e a Lorena.
As altas taxas de crescimento agregado significaram que as diferenças absolutas nas taxas de
crescimento foram grandes, mesmo entre países desenvolvidos e portanto rapidamente se
traduziram em alterações marcadas no poder económico e político, relativo, entre as nações
(…) nacionalismo bem mais vigoroso como base do indispensável consenso, e pode assim ter
produzido um clima favorável ao conflito internacional.
Economia de guerra: mobilização e gestão dos recursos necessários para fins bélicos feita pelo
Estado no sentido de assegurar a vitória => novo papel do Estado na economia
Movimento de bens: guerra económica e proibição das trocas com o inimigo; guerra
económica e incerteza.
Movimento de pessoas: proibição das emigrações para efeitos de recrutamento militar.
Movimento de capitais com origem na Europa praticamente desapareceu.
Suspensão do Padrão-ouro:
Inflação:
Recuo da globalização:
As emissões monetárias nos países beligerantes europeus tinham sido de tal monta,
que não existia ouro suficiente para garantir convertibilidade credível com as
definições das unidades monetárias de antes da guerra
As alterações das paridades cambiais tinham sido de tal monta, que não era possível
restabelecer as paridades anteriores à guerra sem perturbar fortemente o comércio e
as transações financeiras
Tentativa de estabelecer um novo sistema monetário internacional na Conferência de
Génova (1922) – sucesso parcial
Moedas âncora do sistema: dólar americano, libra esterlina britânica e franco francês
Definição da unidade monetária em ouro apenas para as moedas âncora (com
desvalorização face à situação anterior à guerra para o franco)
Convertibilidade direta dos meios de pagamento em ouro apenas para as moedas
âncora (dólar – convertibilidade plena; libra e franco – convertibilidade com restrições)
Convertibilidade das outras moedas em pelo menos uma moeda âncora
(convertibilidade indireta em ouro) => Padrão divisas-ouro (um sucedâneo do padrão
ouro)
Estados Unidos restabeleceram plenamente as regras do padrão ouro clássico logo em
1919. Grã-Bretanha e França assumiram as regras definidas na Conferência de Génova
em 1925 e 1928, respetivamente.
Manutenção da convertibilidade direta em ouro para moedas âncora => maior rigidez
em termos de política económica nestas economias.
A inserção dos restantes países nas zonas monetárias definidas pelas moedas
convertíveis em ouro deu origem à formação de blocos monetários que tenderam a
aglutinar os fluxos financeiros e comerciais.
Contexto de mercado:
I. Alargamento da dimensão do mercado
II. Integração económica de novos espaços (o processo de globalização)
III. Aumento do rendimento disponível das famílias
IV. Alteração dos padrões de consumo
Contexto tecnológico:
I. Técnicas de produção em massa
II. Setores de grande intensidade capitalística (preponderância de capital fixo)
III. Setores que exploram economias de escala e velocidade => necessidade de
assegurar fontes de matérias-primas e canais de distribuição de produtos finais
IV. Desenvolvimento dos transportes e comunicações
V. Novas fontes de energia
Contexto institucional:
I. Desenvolvimento dos mercados de capitais internacionais
II. Políticas relativas à defesa da concorrência
Estratégias de Integração:
Economias de informação
Economias de velocidade
Economias de crédito
Estratégias de diversificação:
Diversificação de produtos:
• eventual aproveitamento de economias de gama (redução dos custos médios
por aproveitamento de operações comuns à produção dos vários produtos)
• dá origem a Empesas Diversificadas
Diversificação geográfica de mercados:
• eventual aproveitamento de economias de escala (redução dos custos médios
por aumento da escala de produção)
• criação de unidades operativas fora do país
• dá origem a Empresas Multinacionais
Como a crise e a depressão se propagaram a partir dos EUA para as economias europeias:
Mecanismos comerciais.
Mecanismos monetários e financeiros.
Peso e importância da economia americana a nível mundial => propagação da crise
através destes mecanismos para as outras economias.
1º fase de resposta:
I. O mau resultado das políticas de contenção orçamental e restrição monetária
como remédio para a crise e a depressão
II. O liberalismo económico estava a ser posto em causa:
1) pelas doutrinas socialistas;
2) pela prática intervencionista herdada da Primeira Guerra Mundial;
3) pela experiência soviética
III. Intensificação das doutrinas e das práticas intervencionistas
2º fase de resposta – práticas intervencionistas de dois tipos:
I. Intervencionismo simples - Política económica conjuntural anticíclica:
1) instrumentos de política económica no âmbito orçamental;
2) instrumentos de política económica no âmbito monetário.
II. Transformações dos sistemas económicos – alteração do sistema económico:
Obras públicas para combater o desemprego, mesmo que à custa de saldos negativos
das contas públicas.
Facilidades monetárias para estimular o investimento privado (p.e. diminuição da taxa
de juro).
Despesa social para estimular o consumo (p.e. prestar apoio aos desempregados).
Alteração de fronteiras:
Nos finais da década de 1950 foi alcançada a convertibilidade plena entre moedas (papel do
FMI, União Europeia de Pagamentos e Acordo Monetário Europeu). Estabilidade cambial =>
aumento das trocas comerciais.
Descolonização:
A Ordem Económica Internacional idealizada pelos EUA viria a ser apenas a ordem
económica internacional dos países com economias capitalistas de mercado.
A URSS recusou a ajuda americana e preparou a ajuda às economias libertadas pelo
exército soviético na Europa de Leste, contribuindo para a implementação de regimes
de direção central (o bloco das economias europeias de Leste).
Alargamento da experiência soviética para a China, Coreia do Norte, Vietname do
Norte e Cuba.
Consolidação desta divisão entre sistemas económicos em alianças militares (NATO e
Pacto de Varsóvia).
Divisão do mundo em termos económico e político-militar.
A Europa Ocidental e o Japão recuperaram a distância do seu PIB per capita relativamente ao
dos EUA através da denominada Economia Mista, combinando:
Uma economia capitalista com base no mercado
Uma intervenção do Estado:
I. Conjuntural: política económica conjuntural anticíclica (pleno emprego e
estabilidade dos preços)
II. Mais estrutural:
1. Estado de bem-estar: em alguns países, um setor público significativo
2. Planeamento indicativo da economia em alguns países
Dois modelos alternativos para crescer: Fomento das exportações (com melhores
resultados) vs Substituição das importações (piores resultados).
Em comum:
I. Investimento e stock de capital em relação ao PIB.
II. Despesas Públicas em educação, infraestruturas e incentivos às indústrias.
III. Alterações estruturais rápidas e crescimento urbano.
Crescimento das economias menos desenvolvidas, mas com grandes diferenças nacionais:
Causas reais:
I. Esgotamento dos ganhos de produtividade associados ao processo de
catching-up e esgotamento da vaga de inovações do 4º ciclo Kondratiev.
Causas internacionais:
I. Colapso do sistema monetário internacional baseado no dólar.
II. Choques petrolíferos aumento dos preços do petróleo e suas consequências.
Causas nacionais:
I. Os limites da economia mista com mercado regulado.
II. Os limites da economia de direção central.
Causas reais:
Causas internacionais:
Câmbios fixos.
Convertibilidade externa plena.
Mas com elementos de flexibilidade através:
I. controlo de capitais;
II. possibilidade de alteração das paridades e intervenção dos bancos centrais nos
mercados cambiais;
III. apoio do Fundo Monetário Internacional.
Sistema a funcionar em pleno na década de 1950 depois de as economias europeias
terem superado a falta de dólares com o apoio da União Europeia de Pagamentos e do
Plano Marshall.
Causas internacionais:
Colapso das economias socialistas de direção central e sua transição para economias
capitalistas de mercado (Relembrar os problemas já referidos quanto a estas
economias)
Inflação visível na escassez de bens de consumo; desemprego; depressão da atividade
económica.
Em 2000 o PIB pc da Rússia era apenas 2/3 do da URSS em 1990 … os indicadores de
bem-estar diminuíram muito e a distribuição de rendimento tornou-se muito desigual
Crescimento da economia mundial mais lento do que no terceiro quartel do século XX.
Conjuntura económica perturbada por crises mais ou menos periódicas.
União Europeia com dificuldades em realizar o aprofundamento e alargamento do
processo de integração.
Emergência da China
Difusão do CEM: permanecem desigualdades na distribuição mundial do rendimento,
embora tenham diminuído ligeiramente.
Difusão da Grande Empresa Moderna na Europa após a Segunda Guerra Mundial e suas
causas:
Difusão do modelo da grande empresa dos EUA para a Europa após a 2GM.
Resultado do investimento americano na Europa.
Resultado da alteração dos aspetos institucionais na Europa quanto a políticas que
procuram fomentar a concorrência.
Resultado do crescimento dos mercados europeus em termos de nível de rendimento.
Mercado:
I. Mercados globais.
II. Fragmentação da procura (diferenças sociais, culturais, de nível de
rendimento).
III. Maior rapidez das mudanças.
IV. China e países do exbloco socialista.
V. Novos países a entrarem para o CEM.
Tecnológico:
I. Uma nova onda de inovações tecnológicas do 5º ciclo Kondratiev: (informática,
biotecnologia)
II. Redução do ciclo de vida das tecnologias e aumento das inovações
incrementais
III. Aumento da eficiência nos transportes e comunicações
Institucional:
I. Políticas anti monopólio.
II. Mercados menos regulados, com novos contextos institucionais do trabalho
mas mercados mais regulados para as questões ambientais.
III. Desregulação dos serviços financeiros.
IV. Desnacionalizações de setores estratégicos.
No séc. XIX, criação de Free Standing Companies (empresas sediadas num país
desenvolvido para atuação exclusivamente noutro país, geralmente periférico)
Criação de filiais dos sectores industriais de ponta nos países desenvolvidos
Em 2000 as multinacionais eram responsáveis por 2/3 do comércio mundial, sendo ½ desse
comércio realizado entre empresa mãe e filial.
Este impacto é diferenciado em função dos setores e das diferentes capacidades de absorção
das economias destino do IDE. Impacto nos países em desenvolvimento: atraso ou
crescimento depende de um conjunto de fatores que não apenas o IDE.
Sustentabilidade do CEM:
Sustentabilidade:
Sustentabilidade fraca:
I. A ausência de um limiar mínimo para cada um dos diferentes stocks de capital
significa a possibilidade de substituição ilimitada entre os diversos fatores de
produção.
II. O progresso tecnológico permite substituir stock de capital natural ao longo do
tempo.
Sustentabilidade forte:
I. Não substituibilidade do capital natural por outras formas de capital.
II. O aumento do consumo não pode compensar a degradação ambiental a sofrer
pelas gerações futuras (justiça inter-geracional)