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Transtorno
nstorno Borderline e a interferência na inteligência
inteligência emocional.
emocional RGSN - Revista
Negócios Porto Alegre, v.8, n.2, p. 178-188, out.
Gestão, Sustentabilidade e Negócios, out 2020.
Palavras-chave: Transtorno
ranstorno de personalidade. Borderline. Inteligência
nteligência emocional.
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Doutora em Educação, Universidade Evangélica do Paraguay (UEP). E-mail:
mail: jninay@hormail.com
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1 INTRODUÇÃO
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2 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
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extremamente dificultoso.
Verifica-se, assim, comparando com as características da inteligência
emocional, supracitadas por Howard Gardner, que a pessoa “border” tem supressão
dessa inteligência por causa de sua condição mental, tendo limitações para suportar
as suas emoções mais fortes.
Deste modo, para estes indivíduos é difícil ter as características da
inteligência emocional que se abordará por Colorado et al (2012). Ele explica que:
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pessoa já ser impulsivafaz com que a sua capacidade de inteligência emocional não
possa ser comparada àqueles que não tenham transtornos, mostrando que a sua
capacidade é menor.
Um outro fator, revelam Finkler, Schäfer, Wesner (2017, p. 274), quando
explicam que “O transtorno de personalidade borderline (TPB) é um quadro de
acentuada instabilidade no campo afetivo, comportamental, na autoimagem e nos
relacionamentos.” Assim, as pessoas com este problema terão dificuldades em se
relacionar tanto emocionalmente quanto amigavelmente.
Além disso, para a pessoa, tudo isso é uma condição que gera grande
sofrimento, com taxas de tentativas de suicídio que atingem quase 10% daqueles
diagnosticados com o transtorno, número 50 vezes maior do que as taxas
observadas na população em geral (APA, 2001; SKODOL et al., 2002).
A partir disso, percebe-se, muitas vezes, que o próprio sujeito sofre com o seu
problema, pois ele não consegue se autocontrolar. E quando isso é constatado,
passa-se a constatar que a sua inteligência emocional é menor do que ados demais
indivíduos que conseguem conviver, sem nenhum problema, com as frustrações do
dia a dia.
Outrossim, é um problema de saúde mental associado a um expressivo
estigma, o que reflete a dificuldade das pessoas – sejam leigos, portadores do
transtorno, ou mesmo profissionais da saúde mental – em compreender os
comportamentos desses pacientes e serem empáticas com seu sofrimento
(BONNINGTON; ROSE, 2014; CATTHOOR et al., 2015a, 2015b).
No entanto, o que gera o grande problema para essas pessoas, é o fato de,
muitas vezes, elas serem incompreendidas em suas atitudes, pois como o seu nível
de inteligência emocional é menor do que a dos demais, ela não consegue traçar um
meio estratégico para a sua vida e acaba tendo comportamentos que não são
aprovados pelos que estão juntos a ela e, por este motivo, esses a criticam.
Deste modo, pode-se afirmar que os portadores do transtorno revelam
descontrole emocional com tendência para que as emoções fujam do controle,
apresentando também tendência de se tornarem irracionais em momentos de
grande estresse e uma dependência dos outros para regularem as emoções (AAP,
1994).
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E isso acaba fazendo com que eles não consigam ter um controle emocional
em situações extremas de estresse, pois não têm autocontrole sobre si mesmas e
sobre suas emoções. Deste modo, Colorado et al. (2012, p. 133), explica que para
se conseguir ter um bom desempenho emocional, mesmo nos momentos mais
críticos da vida diária, é necessário que as pessoas tenham as seguintes atitudes:
“Atención, capacidad de sentir y expresar los sentimientos de forma adecuada.
Claridad, capacidad para comprender bien los estados emocionales. Reparación
emocional, capacidad de regular los estados emocionales correctamente.”
A partir, disso verifica-se que essas são as ações que todo o sujeito com que
este transtorno deve buscar, pois pelo fato de eles não conseguirem regular suas
emoções adequadamente se perdem em reações absurdas que nem eles mesmo se
entendem por que agiram de forma tão brutal quando reagem a algum
questionamento ou, até mesmo, a um abandono.
Em relação a isso Gómez (2017, p. 5-6) explica que:
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tão simples, sem que a frustração tome conta do seu dia inteiro ou até mesmo da
sua semana. Assim, eles não conseguem resolver os problemas de natureza
pessoal e nem social, pois se desintegram rapidamente em suas emoções
Para Minto:
Neste trecho, verifica-se que a pessoa com borderline tem comprometida sua
convivência familiar e social. E quando se busca um dos fatores para que a
inteligência emocional aconteça na vida dos sujeitos, estas são as questões mais
relevantes, ou seja, a sociabilidade. Socializar é, ao mesmo tempo, buscar as
esferas para um crescimento na inteligência emocional. Com isso, constata-se que a
pessoa borderline tem suas dificuldades, no entanto, também existem as buscas
para que essa inteligência emocional possa ser resgatada e, desta forma,
restaurada na vida destes indivíduos.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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6 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
American Psychiatric Association. Practice guide line for the treatment of patients
with borderline personality disorder. American Psychologist, v. 63, n. 6, p. 503-
517, 2008. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/11665545.
Acesso em: 12 maio 2019.
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