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 A patologia em si não deve ser tratada, e sim as

possíveis disfunções ou situações que possam ter


levado à queixa!!

A questão é: como tornar o fisioterapeuta


profissional de primeira escolha, se ele
trabalha com diagnóstico de outra área?
São dados que serão acrescentados
à história clinica, auxiliando na
finalização do diagnóstico, mas não
representam, isoladamente, a
disfunção do paciente!!!
 Primeiro = Organize as disfunções  Segundo = Inicie correlações
 Hipomobilidade  Com sintomas
 Hipermobilidade
 Exames de imagem
 Dor
 Dados de outros profissionais
 Achados da palpação – tensão
mioaponeurótica
 Alterações nos padrões de
movimento

 Terceiro = Priorize as situações ligadas às limitações funcionais!!!!!!!!


Limitação da atividade

Restrição da participação

Influência do ambiente e
habilidades/incapacidades

Diagnóstico = guia prognóstico +


adequação da intervenção
CAPACIDADE
A lesão/disfunção ocorre quando a quantidade ou a
taxa de energia mecânica transferida ao corpo
ultrapassa o limiar de adaptação do tecido (MUELLER &
MALUF, 2002; FONSECA et al., 2007).

DEMANDA
1 = Estabelecer incidência e prevalência das lesões
2 = Estabelecer etiologia e mecanismo das lesões
3 = Introduzir medidas preventivas
4 = Avaliar efetividade da intervenção
Condição de Saúde
(Distúrbio ou doença)

(b)Funções e
(d)Atividades (d)Participação
(s)Estruturas do
Corpo

Fatores Contextuais

(e)Fatores Ambientais Fatores Pessoais


(OMS, 2003)
 CAPÍTULO 2 - Funções sensoriais e dor

 CAPÍTULO 4 – Funções dos sistemas cardiovascular, hematológico,


imunológico e respiratório

 CAPÍTULO 7 – Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas


ao movimento

 CAPÍTULO 8 – Funções da pele e estruturas relacionadas


 CAPÍTULO 4 – Estruturas dos sistemas cardiovascular, imunológico
e respiratório

 CAPÍTULO 7 – Estruturas relacionadas ao movimento

 CAPÍTULO 8 – Pele e estruturas relacionadas


 CAPÍTULO 2 – Tarefas e demandas gerais

 CAPÍTULO 4 – Mobilidade

 CAPÍTULO 5 – Cuidado pessoal

 CAPÍTULO 6 – Vida doméstica

 CAPÍTULO 7 – Relações e interações interpessoais

 CAPÍTULO 8 – Áreas principais da vida

 CAPÍTULO 9 – Vida comunitária, social e cívica


 CAPÍTULO 1 – Produtos e tecnologia

 CAPÍTULO 2 – Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo


ser humano

 CAPÍTULO 3 – Apoio e relacionamentos

 CAPÍTULO 4 – Atitudes

 CAPÍTULO 5 – Serviços, sistemas e políticas


 Registro de todas as características próprias ao paciente
VEJAMOS EXEMPLOS!!!!!!!
KUJALA
Valgismo dinâmico do joelho

Movimentos de AD e RM do quadril =
medialização do joelho

Possíveis causas:
 Fraqueza Gmáx ipsilateral
 Fraqueza Gmédio ipsilateral
 Baixa rigidez passiva de RL do quadril
 Pronação excessiva do pé
 Instabilidade do tronco
 Redução ADM de dorsiflexão
 Fraqueza de Abd de Quadril  Fraqueza de Abd de Quadril
+ +
 > antepé varo (> 17º)  antepé bom (< 10º)
= =
 Baixa rigidez de RL Quadril (> 43º)  Alta rigidez de RL Quadril (<21º)
Rotação Medial Excessiva de MMII

 Possíveis Causas:
 Pronação excessiva
 Fraqueza e/ou baixa rigidez de RL de quadril (anteversão do
colo femural?)
 Predominância de TFL em relação aos demais abd do quadril
 Fraqueza de grande dorsal ou outros músculos tensionadores
da fáscia toracodorsal
 Valgismo dinâmico de joelho  Rotação medial excessiva MI
 Lesão meniscal  Síndrome da dor patelofemural
 Lesão LCA  Tendinopatia anserina
 Lesão LCM  Síndrome da BIT
Treinar 6x/MI em
cada direção

Registrar rep máxima


de 3 tentativas

Medir comprimento
dos MMII (EIAS-ML)
Escore composto
< 94% e Assimetria
Anterior >4cm = RISCO
Objetivo = comparar distância
entre MMII

Cálculo = (valor menor*100/valor


maior)-100
Referência:
- Assimetria > 10% = RISCO
Razão Sinérgica IT/QD = 60%
Referência:
- Assimetria entre MMII
< 8cm

Mobilidade toraco-lombo-pélvica
 Paciente, 25 anos, com queixa de dor na região lateral do tornozelo direito ao
realizar a fase de aterrissagem da corrida. Relata que o treino tem aumentado
de intensidade ao longo das últimas duas semanas, aumentando a velocidade
média em 10% para os treinos de menor distância (até 10km) e 5% para
aqueles de maior distância (acima de 15km). Relata praticar corrida há 4 anos,
mas que iniciou a fase de competições esportivas no último semestre. Na
avaliação fisioterapêutica ainda mencionou ter trocado de tênis (passou a usar
um com drop baixo) e implementado o uso de meias compressivas para os
treinos de maior quilometragem. É eutrófico, de média estatura, está em dieta
orientada por nutricionista e treina musculação 3 vezes/semana. Ao exame
físico se encontra com espasmo e tender points ao longo do trajeto dos
músculos fibulares, gastrocnêmio medial, quadríceps femural (região de vasto
lateral e reto femural), porém com força grau 5 segundo a escala de Oxford;
apresenta, também redução da ADM de dorsiflexão em ambos os tornozelos
(30º para tornozelo D e 35º para o tornozelo esquerdo, segundo avaliação
goniométrica). Na avaliação dinâmica apresenta drop pélvico a esquerda,
presença de valgo dinâmico ao teste step down e redução da flexão de tronco
durante a execução da corrida (flexão de 10º). Refere ter reduzido os treinos
em virtude do quadro doloroso e por isso se encontra estressado e fadigado
para a realização de suas atividades do cotidiano.

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