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Contexto histórico

8 ANO B
A discriminação pela origem
pode ser reportada desde a
Antiguidade, quando povos

A
gregos e latinos classificavam
os estrangeiros como bárbaros.
A origem da designação do

ORIGEM
preconceito de raça, em
específico, é mais nova, tendo
sido alavancada nos séculos XVI
e XVII pela expansão marítima e
colonização do continente
americano. O domínio do “novo
mundo” (assim chamado pelos
europeus), o genocídio dos
povos nativos e a
escravizaçãosistêmica de povos
africanos geraram um
movimento de tentativa de
justificação de tais relações de
poder por uma suposta
hierarquia das raças.
O RACISMO NO Quando a Lei Áurea foi promulgada,

BRASIL E A em 13 de maio de 1888, ficou proibida


a escravização de pessoas dentro do

ABOLIÇÃO
território brasileiro. O Brasil foi o
último grande país ocidental a
extinguir a escravidão e, como
aconteceu na maioria dos outros
países, não se criou um sistema de
políticas públicas para inserir os
escravos libertos e seus
descendentes na sociedade,
garantindo a essa população direitos
humanos, como moradia, saúde e
alimentação, além do estudo formal e
posições no mercado de trabalho.
LEI
Em janeiro de 1989, foi sancionada a lei nº
7716, que tipifica como crime qualquer

DO
manifestação, direta ou indireta, de
segregação, exclusão e preconceito com
motivação racial. Essa lei representa um

RACISMO
importante passo na luta contra o
preconceito racial e prevê penas de um a
três anos de reclusão aos que cometerem
crimes de ódio ou intolerância racial, como
negar emprego a pessoas por sua raça ou
acesso a instituições de ensino e a
estabelecimentos públicos ou privados
abertos ao público. Quando o crime de
incitação ocorrer em veículos de
comunicação, a pena pode chegar a cinco
anos. Essa lei também torna crime a
fabricação, divulgação e comercialização da
suástica nazista para fins de preconceito
racial.
CASOS DE RACISMO E
COMO AFETA A
SOCIEDADE
Infelizmente, o racismo é recorrente, e essa
notoriedade negativa de certos casos ainda
representa uma pequena parcela do racismo
brasileiro. Nesses casos, as vítimas somente foram
reconhecidas, amparadas e levantaram a opinião
pública contra a discriminação racial porque havia
pessoas instruídas e amparadas por um status social
que os permitia ter voz. E os casos de racismo que
nunca aparecerão na mídia? E os casos de pessoas
ofendidas, discriminadas, violentadas e mortas, nas
periferias e nos interiores, por representantes do
Estado e por civis? Esses casos ainda são inúmeros e
devem também chamar a atenção popular.

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