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LÍNGUA PORTUGUESA

Questões
Prof. Arnaldo Filho
Ética e compromisso do servidor público federal
Vivemos em uma época na qual a ética, em todas as suas dimensões, está perdendo
força, e as consequências desse processo estão aí, nos insultando: guerras, terrorismo,
ameaças nucleares, violência, corrupção, sofrimento etc.
Só para termos uma vaga noção do que a falta de ética causa à nossa sociedade, o
Professor Marcos Gonçalves da Silva, da Faculdade Getúlio Vargas, fez um estudo e constatou
que, se a conta da corrupção fosse dividida com todos os brasileiros, o custo, para cada um,
corresponderia a R$ 6.658,00 por ano, o que impede que a renda per capita do brasileiro salte
de aproximadamente R$ 7.000,00 para R$ 9.500,00 ao ano. Estudo semelhante da Fundação
Getúlio Vargas, coordenado pelo Professor Marcos Fernandes, revela que a corrupção custa
para o Brasil, anualmente, 3,5 bilhões de reais. Não é por outro motivo que se diz que o Brasil
tem fome de ética, mas passa fome pela falta dela... Além desses dados globais, no Brasil, o
respeito para com os serviços públicos e com as instituições públicas está caminhando para
um nível perigoso, para um nível de extrema desconfiança, que tem gerado até chacota para
com a vida funcional do servidor público.
No estudo da Ética, costuma-se dividir a sua história em grega, cristã medieval,
moderna e contemporânea. A ética grega, aflorada nos gênios de Platão, Sócrates e
Aristóteles, conseguiu elevar a ética como disciplina filosófica, fazendo o mundo despertar
para ela. A ética cristã vinculou a ética aos padrões da divindade, à aproximação com
Deus, e teve parâmetros nas ideias de São Tomaz de Aquino e Santo Agostinho,
valorizando o teocentrismo e o cristianismo. A ética moderna, por sua vez, contrapôs a
vinculação da ética às divindades, aproximando-a mais da figura do homem e da sua
organização social, daí a necessidade do Estado. Houve grandes filósofos e pensadores
nessa fase, cujas ideias fizeram surgir a ética unitarista, a qual pregava que o bem era nada
mais nada menos do que conseguir dar o máximo de felicidade para o máximo de pessoas;
e também o pragmatismo, que tentou desvincular a teoria, para valorizar a prática, de
modo que bom era tudo aquilo que servia de instrumento para produzir felicidade. Um
modelo de Estado, portanto, começou a se formar. Finalmente, estamos na ética
contemporânea, que está em ebulição, após o urbanismo e a fase pós-industrial.
Muitos já disseram e redisseram sobre o conceito de ética.
Muitos já tentaram, em vão, eclodir na mente do ser humano a
necessária esperança de que o mundo ético é possível, e será
eficaz para se aperfeiçoar a sociedade. Muitos já tentaram
amainar os famintos de felicidade, com conceitos cheios de
beleza e retórica. Talvez por isso é que Álvaro Valls tenha dito
que a ética é aquilo que todo mundo sabe o que é, mas que não
é fácil de explicar quando alguém pergunta.
O importante, senhores, não é conceituar ética; é vivê-la com intensidade. Não é, em
absoluto, se consagrar diante de um conceito que está no fundo da alma; é, sim, resgatar os
sentimentos mais profundos, colocando-os a serviço da humanidade. A ética, então, é muito
mais do que uma investigação daquilo que é bom; ética é, além da investigação, uma
oportunidade para se encontrar a paz social, a organização da sociedade e a aproximação da
felicidade. Há mais além da investigação do que é bom, e só o ser humano pode alcançar...
Exatamente por isso que Clotet afirmou que a ética se ocupa do aperfeiçoamento do ser
humano, pretendendo alcançá-lo; que Singer tenha insistido que a ética pode ser um
conjunto de regras, princípios e maneiras de pensar que guiam as ações de um grupo. Quer
dizer: a ética não só orienta, mas também guia a conduta do homem na complexa missão de
postar-se diante do mundo. Tenham em mente, então, que a ética, para o ser humano, é
antes de tudo uma oportunidade dada a tal ser pensante que, ao nascer, tem pela frente dois
mundos: o interior e o exterior. Este último pode ser mudado, aperfeiçoado pelo primeiro;
ou, apenas, contemplado.
Bruno Cézar da Luz Pontes. Texto disponível em:http://www.fortium.com.br/blog/material/etica.e.Compromisso.Publico.pdf.
Acesso em 13/03/2013. Adaptado
01. O Texto 1 aborda a questão da ética. De modo global, o autor defende que a
ética:

A) é absolutamente necessária para equilibrar a mente do ser humano, embora seja


uma esperança vã de se aperfeiçoar a sociedade.
B) apesar de contar com inúmeras definições, ainda carece de uma conceituação
satisfatória, sem a qual é impossível vivê-la com intensidade.
C) se reveste da capacidade de guiar as ações de um grupo humano apenas se estiver
vinculada aos padrões da divindade.
D) consiste em um meio pelo qual é possível se encontrar paz e organização na
sociedade e, desse modo, propicia a felicidade.
E) oportuniza ao ser humano, desde o seu nascimento, a vivência de dois mundos
interdependentes: um interior e outro exterior.
02. Uma informação que contradiz as ideias presentes no Texto 1 é a de que:

A) a corrupção, motivada pela falta de ética, prejudica inclusive a renda per


capita do brasileiro.
B) na ética moderna, é a figura humana, e não a divina, que emerge como
centro das questões éticas.
C) há quem defenda que, embora todos saibam o que é a ética, ela é de difícil
explicação.
D) para a história da ética, vivemos, atualmente, na fase chamada de “ética
contemporânea”.
E) a despeito da fragilidade da ética, as instituições e os serviços públicos têm-
se fortalecido no Brasil.
03. “Vivemos em uma época na qual a ética, em todas as suas dimensões, está perdendo
força, e as consequências desse processo estão aí, nos insultando: guerras, terrorismo,
ameaças nucleares, violência, corrupção, sofrimento etc.”. Pela formulação desse parágrafo
introdutório, é correto afirmar que, segundo o autor:

A) a falta de ética é a condição para a existência de guerras, terrorismo, ameaças nucleares,


violência, corrupção, sofrimento etc.
B) o enfraquecimento da ética é a causa das guerras, do terrorismo, de ameaças nucleares,
da violência, da corrupção, do sofrimento etc.
C) as guerras, o terrorismo, as ameaças nucleares, a violência, a corrupção, o sofrimento etc.
são a finalidade do enfraquecimento da ética.
D) as guerras, o terrorismo, as ameaças nucleares, a violência, a corrupção, o sofrimento etc.
são proporcionais ao processo de perda da ética.
E) o enfraquecimento da ética se opõe às guerras, ao terrorismo, às ameaças nucleares, à
violência, à corrupção, ao sofrimento etc.
04. Assinale a única alternativa em que o termo apresentado entre parênteses é
semanticamente equivalente ao termo destacado.

A) “e as consequências desse processo estão aí, nos insultando” [1º §] (NOS


INSTIGANDO).
B) “o que impede que a renda per capita do brasileiro salte de aproximadamente R$
7.000,00 para R$ 9.500,00 ao ano.” [2º §] (IMPLICA)
C) “que tem gerado até chacota para com a vida funcional do servidor público.” [2º §]
(ZOMBARIA)
D) “o mundo ético é possível, e será eficaz para se aperfeiçoar a sociedade.” [4 §]
(RECRUDESCER)
E) “é, sim, resgatar os sentimentos mais profundos, colocando-os a serviço da
humanidade.” [5 §] (DIFUNDIR)
05. Ao afirmar que “a ética, para o ser humano, é antes de tudo uma
oportunidade dada a tal ser pensante que, ao nascer, tem pela frente
dois mundos: o interior e o exterior. Este último pode ser mudado,
aperfeiçoado pelo primeiro; ou, apenas, contemplado.”, o autor
pretende destacar, na ética, seu poder de:

A) estimular o Homem a transformar o meio em que vive.


B) levar o Homem a resignar-se diante dos problemas.
C) gerar conflitos entre pessoas de mundos diferentes.
D) permitir ao Homem contemplar diferentes universos.
E) encorajar no Homem sua capacidade de observação.
06. “A ética cristã vinculou a ética aos padrões da divindade, à aproximação com
Deus”. Esse trecho autoriza o leitor a concluir que:

A) foi a ética cristã que se encarregou de interrelacionar a ética e os padrões


divinos.
B) com o advento da ética cristã, os padrões éticos da divindade foram, de fato,
aproximados de Deus.
C) a partir da ética cristã, os vínculos entre a ética e os padrões da divindade
foram-se enfraquecendo.
D) a aproximação com Deus obrigou a ética cristã a atrelar a ética aos padrões da
divindade.
E) conduzir o Homem a aproximar-se de Deus e a adotar os padrões da divindade
é a missão da ética cristã.
07. Considerando as normas da concordância, analise os enunciados
apresentados a seguir.

1) Discussões sobre a ética tinham que ser priorizadas no país, embora


haja outras questões relevantes.
2) ‘Mais importante que discutir ética é praticá-la’, diz os que entendem
do assunto.
3) Diversos estudos tem comprovado que a falta de ética custa muito caro
ao povo brasileiro.
4) Atitudes éticas por parte de nossos governantes devem,
obrigatoriamente, serem aplaudidas.
Está(ão) correta(s):

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2 e 3, apenas.
C) 3, apenas.
D) 3 e 4, apenas.
E) 1, apenas.
08. Analise os enunciados abaixo, no que respeita à conjugação
dos verbos.

1) A falta de ética ocasionou séria briga entre os magistrados, na


qual ninguém interviu.
2) Denuncie, sempre que você vir atitudes antiéticas dos políticos.
3)Os eleitores requereram dos candidatos, antes de tudo, um
comportamento ético e comprometido.
4) Nas últimas eleições, alguns candidatos proporam coisas
absurdas aos possíveis eleitores.
Estão de acordo com as regras da norma culta:

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2 e 3, apenas.
C) 1 e 3, apenas.
D) 1, 2 e 3, apenas.
E) 1 e 4, apenas.
09. Assinale a alternativa na qual o sinal indicativo de crase foi utilizado
corretamente.

A) Quando se trata de ética, cabe à toda a população vigiar os governantes.


B) Ao longo da História, nem sempre à ética foi percebida da mesma maneira.
C) Dizem que a moral, ao contrário da ética, é variável, à depender da cultura
de cada povo.
D)Precisamos admitir que a ética é indispensável à sobrevivência das
sociedades.
E)Tolerância, respeito e ética constituem à base para a construção de
relacionamentos duradouros.
10. Com o Texto 2, seu autor pretende, privilegiadamente:

A) expor aos leitores as cruéis diferenças existentes entre o interior de


Pernambuco e seu litoral.
B) criticar o governo estadual pela indiferença em relação aos nordestinos que
sofrem com a seca.
C) convencer os leitores a se envolverem em uma campanha em prol de vítimas da
seca.
D) conclamar todos os pernambucanos que sofrem com a estiagem a lutarem por
seus direitos.
E) fazer propaganda de uma instituição bancária, utilizando, para isso, uma
situação trágica.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D E B C A A E B D C
Racismo, não.
Celebramos há pouco (21 de março) o Dia Internacional para Eliminação da
Discriminação Racial. A data foi instituída pela ONU, para expressar a repulsa
universal ao massacre ocorrido em Johanesburgo, na África do Sul, em 21 de
março de 1960. Vinte mil negros protestavam pacificamente contra a lei do passe,
que restringia os locais onde podiam circular. O Exército atirou contra a multidão,
matando sessenta e nove pessoas e ferindo cento e oitenta e seis.
No Brasil, o racismo foi rechaçado de forma intransigente. Nossa Constituição
repudia essa prática abjeta. Também não se tolera o racismo camuflado, aquele
que existe na prática mas tem vergonha de apresentar-se com este nome. A
discriminação racial não humilha apenas aqueles que são discriminados. Todos
somos vilipendiados, não importando nossa raça, quando alguém sofre
discriminação.
Votada pelo Congresso, foi promulgada pelo Presidente da República,
em 13 de maio de 1997, a Lei n° 9.459. Definiu os “crimes de racismo” e
estabeleceu penas para os mesmos. Não bastava que a Constituição
tivesse condenado o racismo, embora isso fosse importante. Para que
houvesse processo e punição contra os autores de crimes de racismo,
era preciso uma lei que definisse tais crimes, em suas diversas
modalidades, e que estabelecesse a respectiva pena para cada crime
definido. Assim, por exemplo, injuriar alguém recorrendo a elementos
referentes à raça, cor, etnia ou origem passou a ser crime mais grave que
a injúria comum.
Outro avanço significativo foi a sanção e promulgação, pelo Presidente da República,
do Estatuto da Igualdade Racial, em 20 de julho de 2010. O Estatuto prevê a criação de
programas e medidas específicas para reduzir a desigualdade racial no país. Obriga as
escolas a inserirem no currículo o ensino da história da África e da população negra no
Brasil. O Estatuto definiu como crime a conduta de dificultar, por preconceito, a
promoção funcional de pessoas negras no setor público ou privado. Para esse crime foi
cominada pena de até cinco anos de reclusão.
Dois presidentes da República, de dois partidos competidores, promulgaram, num
lapso de 13 anos (1997 e 2010), duas leis que se completam e guardam absoluta
sintonia. Certos princípios suplantam os autores políticos que se encontravam em cena
quando o princípio foi consagrado. O eventual titular do Poder passa porque o Poder é,
por natureza, passageiro. O princípio, a ideia, a causa permanecem porque a História se
constrói através de gerações.
João Baptista Herkenhoff. Diário de Pernambuco, 01/04/2012, p.B15. Adaptado
01. Um tema pode ser abordado a partir de diversas perspectivas. No caso
do Texto 1, o racismo é abordado com foco:

A) nos documentos legalmente instituídos que amparam medidas


antirracistas.
B) nas celebrações contra o racismo, atualmente bastante disseminadas pelo
mundo.
C) nas políticas públicas que, surpreendentemente, ainda apoiam atitudes
racistas.
D) no poder presidencial, que ora defende ora condena a discriminação racial.
E) na acirrada luta que se travou no Brasil para que o racismo fosse
considerado crime.
02. O Texto 1 provê a informação de que:

A) o forte repúdio ao massacre ocorrido em Johanesburgo em 21 de março de


1960 resultou na promulgação da Lei n° 9.459, no Brasil.
B) embora a Constituição brasileira repudie atos explícitos de racismo,
estimula-se aqui o racismo camuflado, que continua a vigorar no país.
C) atos discriminatórios motivados pela raça não se configuram apenas como
uma ofensa pessoal, mas têm uma repercussão social mais ampla.
D) nossa Carta Magna não apenas definiu os crimes de racismo em suas
diversas modalidades, mas também determinou as penas para eles.
E) o ensino de história da África e da população negra no Brasil passou a ser
opcional nas escolas, a partir do Estatuto da Igualdade Racial.
03. Vai de encontro às ideias do Texto 1 a seguinte informação:

A) foi geral a reação contrária à decisão do Exército sul-africano


de atirar contra manifestantes negros que protestavam de
forma pacífica contra a lei que restringia os locais onde eles
podiam circular.
B) a partir da promulgação da Lei n° 9.459, o ato de ofender
alguém valendo-se de suas características raciais ou étnicas
passou a ser um crime de maior gravidade que a ofensa comum.
C) com a sanção e promulgação do Estatuto da Igualdade Racial, o
Governo pretendeu incentivar a criação de programas e medidas
específicas para reduzir a desigualdade racial no país.
D) a partir do Estatuto da Igualdade Racial, corre o risco de enfrentar uma
pena de até cinco anos de reclusão a pessoa que, por preconceito,
dificultar a promoção funcional de negros no setor público ou privado.
E) a ferrenha disputa existente entre dois presidentes da República, de
dois partidos competidores, se revela nas contradições que há entre a Lei
n° 9.459 e o Estatuto da Igualdade Racial.
04. “No Brasil, o racismo foi rechaçado de forma intransigente.”. O
sentido global desse enunciado está preservado em:

A) No Brasil, o racismo foi camuflado após muita luta.


B) No Brasil, o racismo foi repelido sem nenhuma tolerância.
C) No Brasil, o racismo foi fomentado de maneira vergonhosa.
D) No Brasil, o racismo foi considerado crime por força de lei.
E) No Brasil, o racismo foi superado de forma definitiva.
05. No que concerne a algumas relações semânticas presentes no Texto 1, analise as
proposições a seguir.

1) No trecho: “A data foi instituída pela ONU, para expressar a repulsa universal ao
massacre ocorrido em Johanesburgo, na África do Sul, em 21 de março de 1960.”,
evidencia-se uma relação de finalidade.
2) No trecho: “Não bastava que a Constituição tivesse condenado o racismo, embora
isso fosse importante”, o segmento final estabelece uma relação concessiva com o
anterior.
3) No trecho: “Para que houvesse processo e punição contra os autores de crimes de
racismo, era preciso uma lei que definisse tais crimes, em suas diversas modalidades”,
o primeiro segmento é a condição do que se afirma em seguida.
4) O trecho: “O princípio, a ideia, a causa permanecem porque a História se constrói
através de gerações.”, traz uma relação de causalidade.
Estão corretas:

A) 2, 3 e 4, apenas.
B) 1, 2 e 3, apenas.
C) 1, 3 e 4, apenas.
D) 1, 2 e 4, apenas.
E) 1, 2, 3 e 4.
06. Tendo em mente as regras da concordância (verbal e nominal), analise os enunciados a
seguir.

1) A existência de crimes que envolvem diferenças raciais são intoleráveis em um país


civilizado.
2) Precisam ser combatidos com rigor os crimes cujo fundamento são as questões raciais.
3) A maior parte dos brasileiros desconhece que existem tantos crimes raciais.
4) No futuro, certamente haverão novos meios de combater os crimes raciais.

Estão de acordo com as recomendações gramaticais os enunciados:

A) 2 e 3, apenas.
B) 1 e 4, apenas.
C) 1 e 3, apenas.
D) 2, 3 e 4, apenas.
E) 1, 2, 3 e 4.
07. “Para que houvesse processo e punição contra os autores de crimes de racismo, era preciso
uma lei que definisse tais crimes”. O segmento destacado desse trecho foi reformulado, de
acordo com as proposições a seguir.

1) era preciso uma lei pela qual tais crimes fossem regulados.
2) era preciso uma lei com a qual tais crimes estivessem sujeitos.
3) era preciso uma lei em que tais crimes estivessem vinculados.
4) era preciso uma lei à qual tais crimes estivessem Atrelados

As normas da regência estão respeitadas em:

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2, 3 e 4, apenas.
C) 2, apenas.
D) 1 e 3, apenas.
E) 1 e 4, apenas.
08. Assinale a alternativa na qual todas as formas verbais estão
corretamente empregadas.

A) Denuncie, sempre que você ver atos discriminatórios criminosos.


B) O direito à igualdade entre as raças só foi conquistado quando a lei
interveio.
C) Antigamente, era impensável que um negro deposse contra um
branco.
D) Líderes visionários preveram a igualdade de direitos entre negros e
brancos.
E) A verdade é que os negros nunca se manteram submissos aos brancos.
09. Analise o uso dos sinais de pontuação, nos pares de enunciados apresentados a seguir.

1) - Celebramos há pouco o Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial.


- Celebramos, há pouco, o Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial.
2) - Também não se tolera o racismo camuflado, aquele que existe na prática mas tem
vergonha de apresentar-se com este nome.
- Também não se tolera o racismo camuflado, aquele que existe na prática, mas tem vergonha
de apresentar-se com este nome.
3) - Certos princípios suplantam os autores políticos que se encontravam em cena quando o
princípio foi consagrado.
- Certos princípios suplantam os autores políticos, que se encontravam em cena quando o
princípio foi consagrado.
4) - O princípio, a ideia, a causa permanecem porque a História se constrói através de
gerações.
- O princípio, a ideia, a causa permanecem, porque a História se constrói através de gerações.
A alteração da pontuação modificou o sentido global dos enunciados na(s)
proposição(ões):

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 1 e 4, apenas.
C) 3, apenas.
D) 2 e 4, apenas.
E) 1, 2 e 3, apenas.
10. Objetivando transmitir sua mensagem-denúncia, o autor
do Texto 2 estabelece uma relação entre:

A) as raças e os coeficientes de inteligência, em nosso país.


B) as raças e os níveis de desnutrição infantil, no Brasil.
C) as raças e a garantia da assistência à saúde, ao longo da vida.
D) as raças e a possibilidade de sucesso em várias áreas.
E) as raças, a garantia à saúde e a expectativa de vida.
GABARITO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A C E B D A E B C D
O MAIÚSCULO E O MINÚSCULO
É lastimável quando alguém simplifica em demasia as realidades complexas: perde a proporção
dos fatos e se põe a fazer afirmações desprovidas de qualquer fundamento. […] É o que tem ocorrido
ultimamente com uma certa discussão em torno da língua.
Nessa área, há, sem dúvida, questões maiúsculas a serem enfrentadas. O Brasil precisa desencadear
um amplo debate com vista à elaboração de uma nova política lingüística para si, superando os efeitos
deletérios de uma situação ainda muito mal resolvida entre nós. Essa nova política deverá, entre outros
aspectos, reconhecer o caráter multilíngüe do país (o fato de o português ser hegemônico não deve nos
cegar para as muitas línguas indígenas, européias e asiáticas que aqui se falam, multiplicidade que constitui
parte significativa do patrimônio cultural brasileiro). Ao mesmo tempo, deverá reconhecer a grande e rica
diversidade do português falado e escrito aqui, vencendo de vez o mito da língua única e homogênea.
Será preciso incluir, nessa nova política, um combate sistemático a todos os preconceitos lingüísticos
que afetam nossas relações sociais e que constituem pesado fator de exclusão social. E incluir, ainda, um
incentivo permanente à pesquisa científica da complexa realidade lingüística nacional e à ampla divulgação
de seus resultados, estimulando com isso, por exemplo, um registro mais adequado, em gramáticas e
dicionários, da norma padrão real, bem como das demais variedades do português, viabilizando uma
comparação sistemática de todas elas, como forma de subsidiar o acesso escolar ao padrão oral e escrito.
Apesar de termos essas tarefas maiúsculas à frente, foi uma questão minúscula que, a partir de
uma grosseira simplificação dos fatos, acabou por tomar corpo em prejuízo de todo o resto: a
presença de palavras e expressões da língua inglesa em determinadas áreas do nosso cotidiano. Uma
observação cuidadosa e honesta dos fatos nos mostra que, proporcionalmente ao tamanho do nosso
léxico (composto por cerca de 500 mil palavras), esses estrangeirismos não passam de uma
insignificante gota d'água num imenso oceano. Mostra-nos ainda mais: muitos deles, pela própria
ação dos falantes, estão já em pleno refluxo (a maioria terá, como em qualquer outra época da
história da língua, vida efêmera).
Dinâmica do empréstimo. Uma simples passada de olhos, aliás, pela história do português (como
de qualquer outra língua) revela, com absoluta transparência, que os estrangeirismos nunca
constituíram problema: os falantes, sem a tutela de ninguém e sem leis esdrúxulas, sempre souberam
gerir a dinâmica do empréstimo lexical. Se adotam, num determinado momento, pelas mais diversas
razões, um número grande de palavras estrangeiras, só conservam, com o passar do tempo,
empréstimos sentidos como realmente necessários, descartando simplesmente todo o resto. É por
isso que desse processo resulta sempre enriquecimento e nunca empobrecimento da língua.
FARACO, Carlos Alberto. Folha de S. Paulo, 13/05/2001.
01. O título do texto 1 se refere:

A) à opinião do autor, de que há, acerca da língua, questões mais, ou menos


relevantes para serem discutidas.
B) à duplicidade de visão que existe entre os lingüistas, de que os empréstimos
podem causar enriquecimento ou empobrecimento da língua.
C) à existência concomitante, no português do Brasil, de palavras estrangeiras
(maiúsculas) e de outras nacionais (minúsculas).
D) o "maiúsculo", ao amplo debate acerca da língua que, hoje, está
acontecendo no Brasil; o "minúsculo", à resistência que esse debate vem
sofrendo por parte de alguns políticos.
E) à importância, maior ou menor, com que os políticos vêm tratando as línguas
indígenas, européias e asiáticas que são faladas no Brasil.
02. A respeito dos empréstimos linguísticos, o autor do texto 1
defende que eles:

A) configuram-se como uma questão da maior relevância.


B) têm alterado significativamente o tamanho do nosso acervo lexical.
C) fazem parte da dinâmica das línguas, e são, em sua maioria,
passageiros.
D) afetam a vida dos falantes e precisam ser controlados por leis.
E) carecem de uma nova política, que combata os preconceitos
linguísticos.
03. Quanto à presença de estrangeirismos no português
brasileiro, o autor do texto 1 posiciona-se de maneira:

A) favorável.
B) contrária.
C) neutra.
D) indiferente.
E) intransigente.
04. A respeito da língua, o autor do texto 1 considera que são questões importantes:

1) lutar contra toda forma de preconceito linguístico, os quais geram exclusão social.
2) reconhecer que o nosso português, tanto o falado quanto o escrito, é rico e diversificado.
3) promulgar leis que controlem o uso de palavras e expressões da língua inglesa em nosso
cotidiano.
4) superar a ideia, tão ainda arraigada em nossa sociedade, de que temos, no Brasil, uma
língua única e homogênea.

Estão corretas:

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2 e 3, apenas.
C) 1, 2 e 3, apenas.
D) 1 e 3, apenas.
E) 1, 2 e 4, apenas.
"Apesar de termos essas tarefas maiúsculas à frente, foi uma questão
minúscula que (…) acabou por tomar corpo em prejuízo de todo o resto:"

05. No trecho acima, podemos reconhecer uma relação semântica de:

A) concessão.
B) causa.
C) condição.
D) tempo.
E) conclusão.
06. Analise os enunciados a seguir, no que se refere à obrigatoriedade no emprego do sinal
indicativo de crase.

1) Muitas pessoas ainda estão preocupadas com a invasão ianque à terra do idioma pátrio.
2) Os estrangeirismos ligados à bens e serviços poderiam trazer dificuldade de comunicação.
3) Importamos palavras estrangeiras, mas as adaptamos a Fonologia do português.
4) Uma política lingüística séria é uma boa medida, à qual todos os falantes têm direito.

Está(ão) correta(s):

A) 1, 2, 3 e 4.
B) 1 e 4, apenas.
C) 3, apenas.
D) 1, 3 e 4, apenas.
E) 1, apenas.
TEXTO 2 JB – Mas será que com um brother aqui, um deletar ali, não estamos abrindo
a porteira para que a língua seja mais profundamente ameaçada?

FIORIN - O léxico, que representa a cristalização de toda a vida material e espiritual de


um povo, se forma por três caminhos: o primeiro é o idioma de origem que, no caso
do português, é o latim. Segundo, os termos formados a partir do próprio português.
Por exemplo, de bom surgiu bondade. E, em terceiro lugar, vêm os empréstimos
linguísticos, que aparecem em função dos contatos culturais entre os povos. No
português, temos empréstimos linguísticos do árabe. Por quê? Porque eles ocuparam
a Península Ibérica durante sete séculos. Há empréstimos de línguas africanas,
porque trouxemos para cá escravos africanos. Não se pode tirar do léxico essas
palavras. Elas fazem parte da história da formação do povo brasileiro. Não existe
maneira de fechar a porteira.
Trecho da entrevista concedida por José Luiz Fiorin ao Jornal do Brasil, junho/2001.
07. A respeito dos empréstimos lingüísticos, o texto 2 nos informa que
eles:

A) representam a cristalização da vida material e espiritual de um povo.


B) por não poderem ser controlados, ameaçam o idioma de origem.
C) originam-se exclusivamente do contato com o árabe e com as línguas
africanas.
D) por fazerem parte de um passado longínquo, podem ser retirados do
nosso léxico.
E) surgem naturalmente nas línguas e resultam de contatos entre
diferentes povos.
08. "Não existe maneira de fechar a porteira." Com essa afirmação, o
autor do texto 2 pretendeu afirmar que:

A) não é possível reter os empréstimos lingüísticos no âmbito do


território nacional.
B) é impossível controlar a introdução, em nosso país, de palavras e
expressões de outras línguas. C) não existem meios possíveis para
dimensionar nosso vasto léxico.
D) é impossível fechar nossas fronteiras territoriais, medida capaz de
impedir a contaminação de nosso léxico.
E) o futuro de nossa língua é sombrio, já que sua história revela a
aquisição de muitos empréstimos.
09. Os textos 1 e 2 concordam em que:

A) os empréstimos lingüísticos constituem um problema mais complexo do que


imaginam os estudiosos, e, por isso, precisam ser tratados com mais seriedade.
B) a única possibilidade de controlar a introdução dos empréstimos lingüísticos, no
Brasil, é através da adoção de uma política lingüística séria e comprometida com a
nossa realidade social.
C) a aquisição de palavras e expressões estrangeiras contribui para a
descaracterização do idioma nacional e, dessa maneira, para o seu empobrecimento.
D) a adoção de palavras e expressões estrangeiras constitui-se em um processo
natural ao qual as línguas estão sujeitas, sendo parte de sua história e de sua
formação.
E) a ameaça às línguas não se dá pela introdução de palavras e expressões
estrangeiras, mas sim pelo uso indiscriminado desses empréstimos em situações do
nosso cotidiano.
10. Assinale a alternativa em que o emprego inadequado dos sinais de pontuação
prejudica a inteligibilidade do enunciado.

A) A língua reflete o que é o Brasil hoje, a hegemonia norte-americana. Mas é o


português que usamos na hora das palavras de amor, da prece, da poesia, de ternura e
consolo.
B) Precisamos, de uma política mais agressiva de bolsas de estudo para alunos
estrangeiros estudarem o português. Essa, seria uma lei que eu gostaria de ver.
C) A língua que fornece mais palavras por empréstimo é aquela que pertence a um povo
hegemônico, num determinado período da História. Hoje, é o inglês. Mas já foi o francês.
D) O idioma não está sendo descaracterizado, porque não está sendo atingido em seu
sistema fônico, no sistema gramatical e no fundo léxico comum.
E) Em português, a regra diz que não existem palavras que terminem em t ou g. Quando
aparece um t ou um g numa palavra estrangeira, nossa tendência é colocar um i. A gente
compra hot dog mas diz "roti dogui".
GABARITO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A C A E A B E B D B
Liberdade de imprensa e liberdade de opinião
Há muita dificuldade conceitual, especialmente no Judiciário, para entender o
papel dos grupos de mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade
de opinião e direito à informação.
Tratam como se fossem conceitos similares.
Direito à informação e liberdade de expressão são direitos dos cidadãos,
cláusulas pétreas da Constituição.
Liberdade de imprensa é um direito acessório das empresas jornalísticas. Por
acessório significa que só se justifica se utilizado para o cumprimento correto da
importantíssima missão constitucional que lhe foi conferida.
No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de imprensa tornou-se
extraordinariamente elástico, fugindo completamente dos princípios que o
originaram. E há enorme resistência do Judiciário em discutir o tema. É tabu.
Os grupos de mídia trabalham com jornalismo, entretenimento e marketing. E têm interesses
comerciais próprios de uma empresa privada.
Jogaram todas as atividades de mídia debaixo da proteção da liberdade de imprensa, mesmo as não
jornalísticas, tornando-as imunes a qualquer forma de controle seja de costumes seja da mera classificação
indicativa.
Anos atrás, uma procuradora da República intimou a Rede Globo devido a conceitos incorretos sobre
educação inclusiva propagados em uma novela. Foi alvo de artigos desmoralizadores do colunista Arthur
Xexéo – “acusando-a” de pretender interferir no roteiro, ferindo a liberdade de expressão.
A ação proposta contra o apresentador Gugu, por ocasião da falsa reportagem sobre o PCC, rendeu
reportagem desmoralizadora da revista Veja contra os proponentes da ação, em nome da liberdade de
expressão.
A mera tentativa do Ministério da Justiça de definir uma classificação etária indicativa para programas
de televisão foi torpedeada pela rede Globo, sob a acusação de interferência na liberdade de expressão.
Em todos os casos, a Justiça derrubou as ações em nome da liberdade de imprensa. Quando o conceito
de liberdade de imprensa foi desenvolvido – no bojo da criação do modelo de democracia norte-americano
– o pilar central era o da mídia descentralizada, exprimindo a posição de grupos diversificados, permitindo
que dessa atoarda nascessem consensos e representações.
As rádios comunitárias eram a expressão mais autêntica desse papel democratizante da
mídia, assim como as mídias regionais.
Hoje as rádios comunitárias são criminalizadas. E as concessões públicas tornaram-se moeda
de troca com grupos políticos, com coronéis eletrônicos, que a tratam como propriedade privada.
É inacreditável a naturalidade com que se aceita o aluguel de horários para grupos religiosos, ou
a venda das concessões para outros grupos, como se fossem propriedade privada e não um ativo
público.
Tudo isso decorre da enorme concentração do setor, responsável por inúmeras distorções.
Houve perda de representatividade da mídia regional, esmagamento das diferenças culturais,
ideológicas.
Daí o movimento, em muitos países, por um marco regulatório que de maneira alguma
interfira na liberdade de expressão. Mas que permita a desconcentração de mercado,
promovendo o florescimento de novos grupos de mídia que tragam a diversificação e a
pluralidade para o setor.
Enfim, instituir a verdadeira economia de mercado no setor.
(Luis Nassif. Disponível em: http://jornalggn.com.br/noticia/liberdade-de-imprensa-e-liberdade-de-opiniao.)
01. Acerca das características textuais e semânticas, o texto
configura-se como sendo

A)narrativo.
B) instrutivo.
C) descritivo.
D) explicativo.
E) argumentativo.
02. Releia o trecho a seguir: “Jogaram todas as atividades de mídia debaixo da
proteção da liberdade de imprensa, mesmo as não jornalísticas, [...]” (7º§).

Assinale a alternativa cujo conteúdo NÃO sustenta, no texto, a afirmação recortada.

A) A posição da revista Veja em relação à falsa reportagem do apresentador Gugu.


B) A postura da justiça ante ações que supostamente feriam a liberdade de imprensa.
C) Os artigos desmoralizadores do colunista Arthur Xexéo que atacavam um pedido
de esclarecimento judicial.
D) A reação da Rede Globo de Televisão à tentativa de definição de uma classificação
etária para programas televisivos.
E) O pedido de esclarecimento de uma procuradora da República sobre conceitos
equivocados vinculados à ideia de educação.
03. No trecho “No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de
imprensa tornou-se extraordinariamente elástico, fugindo
completamente dos princípios que o originaram.” (5º§), o termo
destacado só NÃO pode ser substituído, sem afetar o sentido
originalmente proposto, por

A)vago.
B) dúctil.
C) inexato.
D) impreciso.
E) hermético.
04. Em “[...] a Justiça derrubou as ações em nome da liberdade
de imprensa.” (11º§), há a presença de qual das figuras de
linguagem apresentadas a seguir?

A)Ironia.
B) Hipérbole.
C) Metonímia.
D) Eufemismo.
E) Comparação.
05. Finalizada a discussão que permeia o texto, o autor conclui
que é preciso

A) valorizar mais as rádios comunitárias.


B) revogar as concessões públicas de mídias.
C) estabelecer limites para a liberdade de expressão.
D) tornar o mercado de mídia legitimamente competitivo.
E) acabar com os aluguéis de horários para grupos religiosos.
06. No trecho “As rádios comunitárias eram a expressão mais
autêntica desse papel democratizante da mídia, assim como as
mídias regionais.” (13º§), a expressão destacada tem função

A) causal.
B) aditiva.
C) conclusiva.
D) adversativa.
E) comparativa.
07. Analise as afirmativas a seguir.

I. Em “Tratam como se fossem conceitos similares.” (2º§), a alteração de “conceitos


similares” por “conceito similar” acarretaria a alteração da forma do verbo “tratar”.
II. No trecho “Os grupos de mídia trabalham com jornalismo, entretenimento e
marketing. E têm interesses comerciais próprios de uma empresa privada.” (6º§), a
alteração no número do sujeito da primeira oração demandaria a alteração de “têm”
por “tem”.
III. No trecho “A mera tentativa do Ministério da Justiça de definir uma classificação
etária indicativa para programas de televisão foi torpedeada pela rede Globo, [...]”
(10º§), a pluralização de “a mera tentativa” acarretaria alteração na forma do verbo
“ser”.
IV. Em “Tudo isso decorre da enorme concentração do setor, responsável por
inúmeras distorções.” (15º§), a substituição de “do setor” por “dos setores” não
acarretaria necessidade de alterar nenhuma outra forma no trecho.
Estão corretas apenas as afirmativas

A)I e II.
B) II e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
E) I, III e IV.
08. Assinale a alternativa que apresenta uma asserção correta
acerca da sintaxe da oração apresentada a seguir: “Liberdade de
imprensa é um direito acessório das empresas jornalísticas.” (4º§).

A) O sujeito da oração é do tipo composto.


B) O termo “acessório” atua como um adjunto adverbial.
C) A expressão “um direito” funciona como um objeto direto.
D) A expressão “de imprensa” configura-se como um predicativo.
E)A expressão “das empresas jornalísticas” atua como complemento
nominal.
09. Em “No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de
imprensa tornou-se extraordinariamente elástico, fugindo
completamente dos princípios que o originaram.” (5º§), o trecho
destacado é uma

A) oração subordinada adjetiva restritiva.


B) oração subordinada adjetiva explicativa.
C) oração subordinada substantiva apositiva.
D) oração subordinada adverbial condicional.
E) oração subordinada adverbial consecutiva.
10. O conteúdo das alternativas é composto por trechos do texto que tiveram a sua pontuação
alterada e/ou excluída. Diante disso, assinale a alternativa em que a(s) mudança(s) não ocasiona(m)
erro e/ou problema(s) de composição.

A) Direito à informação e liberdade de expressão são direitos dos cidadãos cláusulas pétreas da
Constituição.
B) Há muita dificuldade conceitual especialmente no Judiciário para entender o papel dos grupos de
mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade de opinião e direito à informação.
C) A mera tentativa do Ministério da Justiça de definir uma classificação etária indicativa para
programas de televisão foi torpedeada pela rede Globo. Sob a acusação de interferência na liberdade
de expressão.
D) No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de imprensa tornou-se extraordinariamente elástico,
fugindo completamente dos princípios que o originaram. E há enorme resistência do Judiciário em
discutir o tema: é tabu.
E) Quando o conceito de liberdade de imprensa foi desenvolvido: no bojo da criação do modelo de
democracia norte-americano. O pilar central era o da mídia descentralizada, exprimindo a posição de
grupos diversificados, permitindo que dessa atoarda nascessem consensos e representações.
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