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PÓS-GRADUAÇÃO IBMR

PRESCRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO
EM ESTÉTICA
Professora: Luciana Nicolau Aranha
UNIDADE 3 (MANHÃ)
TEMAS

Tratamento clínico, cirúrgico e nutricional das desordens estéticas


A dieta como coadjuvante no tratamento clínico e cirúrgico das desordens estéticas
Planejamento dietético nas desordens estéticas
Tratamento clínico, cirúrgico e nutricional das desordens
estéticas
A dieta como coadjuvante no tratamento clínico e cirúrgico
das desordens estéticas
TRATAMENTO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

▪ FOTOPROTEÇÃO
• Filtros solares → considerados os melhores cosméticos mantedores da juventude.
- O uso regular de protetor solar, aplicado de modo tópico, protege contra as lesões cutâneas induzidas
pela radiação UV e evita queimaduras solares.
- Fatores de proteção solar (FPS) de 20 ou mais são assegurados se os filtros forem utilizados de forma
correta.
- Devem abranger proteção contra UVA e UVB.
TRATAMENTO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

▪ FOTOPROTEÇÃO
• Tratamentos antioxidantes→ utilizados para prevenir os danos causados pelos radicais livres :

INGESTÃO EXERCÍCIOS DESCANSO E


DIETA SAUDÁVEL
HÍDRICA FÍSICOS RELAXAMENTO

INGESTÃO MÍNIMA DIMINUIÇÃO DO


DE ÁLCOOL FUMO
TRATAMENTO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

▪ FOTOPROTEÇÃO ORAL
- A pele é beneficiada pelos antioxidantes dietéticos capazes de suprimir os intermediários reativos gerados
sob as condições do estresse fotoxidativo.

- Nutrientes e CBAs →atuam como absorventes dos raios UV ou moduladores das vias de sinalização ativadas pela
exposição à radiação UV.

• Vitaminas (C, E)
• Minerais ( Zn, Cu, Se)
• Carotenoides
• Compostos fenólico
Algumas fontes de antioxidantes

ALIMENTO ANTIOXIDANTE
MAMÃO BETACAROTENO
BRÓCOLIS FLAVONOIDES
LARANJA VITAMINA C
CHÁ CATEQUINAS
CENOURA BETACAROTENO
TOMATE CAROTENOIDE
SALSA FLAVONOIDE
MORANGO VITAMINA C
ESPINAFRE CLOROFILA
Principais fontes naturais de carotenoides

CAROTENOIDE ALIMENTO
BETACAROTENO CENOURA, MANGA
BIXINA URUCUM
CAPSANINA PIMENTA VERMELHA
CAPSORRUBINA PÁPRICA
CRIPTOXANTINA MILHO, PÁPRICA, MAMÃO
CROCINA AÇAFRÃO
LICOPENO TOMATE, MELANCIA
ZEAXANTINA GEMA DE OVO, MILHO
Principais fontes naturais de flavonoides

FLAVONOIDE ALIMENTO
FLAVONA SALSA, TOMILHO, AIPO, PIMENTÃO
VERMELHO, MEL, PRÓPOLIS
FLAVONOL CEBOLA, BRÓCOLIS, MAÇÃ,
FRAMBOESA, CHÁ, VINHO TINTO
FLAVANONA CITRUS
FLAVANOL CACAU, CHÁ VERDE, CHOCOLATE,
VINHO TINTO E ALGUMAS ERVAS
ANTOCIANIDINA CEREJA, UVA, FRAMBOESA
ISOFLAVONA ALFAFA, SOJA E ALGUNS LEGUMES
TRATAMENTO DA ACNE

▪ AGENTES TÓPICOS
A terapia tópica deve basear-se na gravidade da acne do paciente.

- Ácido azelaico, retinoides tópicos e peróxido de benzoíla → tratamentos efetivos para acne branda
- Medicamentos e antibióticos tópicos com ação bacteriostática e anti-inflamatória→ eficientes para
tratar a acne inflamatória branda a moderada.
- Cremes e loções – reservados para peles sensíveis e secas.
- Géis – peles oleosas
TRATAMENTO DA ACNE
▪ AGENTES TÓPICOS
- Ácido azelaico → indicado no tratamento da acne inflamatória e não inflamatória, pois tem
propriedades comedolíticas e bactericidas. Atua normalizando a ceratinização folicular e reduzindo
a concentração de P. acnes na unidade pilossebácea.

- Retinóides tópicos → Eficazes na prevenção e no tratamento da acne. Influenciam a proliferação e a


diferenciação de células, revertendo a descamação anormal e guiando a expulsão de comedões
maduros e supressão de sua formação. Tornam ambiente impróprio para o P. acnes.

- Peróxido de benzoila → Agente microbiano utilizado em graus menos avançados de acne


inflamatória, sendo bactericida para o P.acnes
TRATAMENTO DA ACNE

▪ AGENTES SISTÊMICOS
O tratamento da acne via sistêmica envolve principalmente antibióticos orais, contraceptivos orais e
isotretinoína.
- Antibióticos orais → Utilizados em casos de acne moderada a grave. Diminuem a colonização
P.acnes e tem efeitos anti-inflamatórios.
- Contraceptivos orais → Pílulas combinadas de estrogênio-progesterona ou antiandrogênicos →
suprimem a produção do androgênio gonodal ou ação androgênio.
- Isotretinoína → Utilizados em pacientes com acne vulgar grave e nodular. O medicamento age
contra os fatores patológicos que contribuem para acne.
TRATAMENTO DA ACNE

▪ DIETA HIPERGLICÊMICA E ACNE

•Hiperinsulinemia pode induzir a acne pela sua associação com aumento da biodisponibilidade de andrógenos e
concentrações livres de fator de crescimento semelhantes a insulina (IGF-1).

A glândula sebácea possui receptores para os androgênios

↑Andrógenos

↑ Produção de Sebo

ACNE
TRATAMENTO DA ACNE

▪ TRATAMENTO DA ACNE

•Dieta de baixa carga e índice glicêmico;


•Dieta antiinflamatória;
•Rica em fibras, prébióticos, ômega 3, vitaminas (A, E, C, complexo B) e minerais (Zn e Se).
TRATAMENTO DA ACNE

▪ PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL NA ACNE

• A conduta nutricional na prevenção e tratamento da acne, deve contemplar a inclusão de nutrientes


antioxidantes.
• É importante a vitamina C (frutas cítricas, mamão, goiaba, salsinha, pimentão), beta caroteno (frutas e
legumes amarelo alaranjados) e vitamina E (óleos vegetais e oleaginosas) cereais integrais, peixes,
entre outros.
• É importante observar a adequada ingestão dos ácidos graxos essenciais para o organismo humano, o
ácido linoleico (ômega 6) e o ácido alfa-linolênico (ômega 3).
TRATAMENTO LIPODISTROFIA GINÓIDE
• O tratamento não promove a cura da celulite, mas uma melhora de seu aspecto e devem incluir fatores que
promovam:

➢ Ação na redução da lipogênese: ↑ do adipócito, ocorre a compressão do seu núcleo, levando a alterações
no seu pH e nas trocas metabólicas.

➢ Ação redutora do aspecto “casca de laranja”: promover o bloqueio dos açúcares e inibir sua fixação nas
proteínas do colágeno, reduzindo a rigidez do colágeno responsável pelo aspecto “casca de laranja” da pele.
Também é preciso estimular a síntese de colágeno a fim de melhorar a elasticidade da pele.

➢ Ação drenante: aumentar a resistência capilar, diminuir sua permeabilidade e ativar a circulação,
favorecendo a drenagem de substância tóxicas e de água.
TRATAMENTO LIPODISTROFIA GINÓIDE

➢ Ação firmante sobre o tecido conjuntivo: estimular a biossíntese de colágeno para promover firmeza e
elasticidade da pele.

➢ Ação de oxigenação e nutrição dos tecidos: por causa da hiperpolimerização da matriz, o tecido torna-se
mal-oxigenado com déficit na chegada de nutrientes ao local acometido

O tratamento também abrange recursos manuais ( massagens e drenagem linfática manual), recursos
eletroterápicos, recursos cosméticos, atividade física e alimentação.
TRATAMENTO LIPODISTROFIA GINÓIDE

▪ CONDUTA NUTRICIONAL COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO DA


LIPODISTROFIA GINÓIDE

➢ Dieta rica em gorduras e carboidratos, baixo consumo hídrico, excessivo consumo de sal agravam o quadro
microcirculatório → aumento da resistência capilar.

➢ Açúcares refinados, alimentos gordurosos, chocolates e refrigerantes → alimentos que agravam o quadro
metabólico da Lipodistrofia ginóide.
TRATAMENTO LIPODISTROFIA GINÓIDE

➢ Dieta anti-inflamatória
➢ Dieta desintoxicante
➢ Dieta normo ou hipossódica
➢ Dieta de baixa carga glicêmica e índice glicêmico
TRATAMENTO ALOPECIA

• Utilização de fármacos, como: Minoxidil, finasterida, acetado de ciproterona, espironolactona, etc.

Agem como vasodilatadores, inibidores da enzima 5-alfa-redutase e antagonista da aldosterona,


entre outros mecanismos de ação.
TRATAMENTO ALOPECIA

▪ TRATAMENTO NUTRICIONAL ALOPECIA


• Torna-se necessário na abordagem da relação entre a alopecia e a nutrição relembrar a composição
química do cabelo:
COMPONENTE QUANTIDADE
CARBONO 45%
HIDROGÊNIO 7%
OXIGÊNIO 28%
NITROGÊNIO 15%
ENXOFRE 5%

• O cabelo ainda tem em sua composição: ferro, cobre, zinco, iodo, silício, cálcio, magnésio, 20 tipos
diferentes de aminoácidos (cistina, serina, ácido glutâmico, reonina, glicina, arginina, entre outros)
TRATAMENTO ALOPECIA

▪ TRATAMENTO NUTRICIONAL ALOPECIA


• Desnutrição proteico-calórica contribui para alteração dos fios, apresentados com alteração na
pigmentação, ralos e com textura mais fina, e crescendo de maneira dispersa, caindo com facilidade

Resultado da alteração no metabolismo proteico que interfere na formação dos fios, pois se encontram
com maior quantidade na fase telógena e em menor proporção na fase anágena.
TRATAMENTO ALOPECIA

▪ NUTRIENTES E ALOPECIA
➢ Proteínas – garante a oferta de aminoácidos essenciais, que por sua vez, são percussores de outros
aminoácidos não essenciais, como a taurina, que é sintetizada a partir da metionina e cisteína, diante de
níveis adequados de magnésio e vitamina B6 (piridoxina).
- Taurina → tem afinidade pela estrutura do cabelo e exerce efeito protetor.

- Fontes alimentares para garantir o aporte de cisteína, e por sua vez, a síntese de taurina → carnes,
vísceras, ovos, queijos, iogurtes e leite que tem aminoácidos essenciais como a metionina que se converte
em cisteína
TRATAMENTO ALOPECIA

➢ Ácidos graxos poli-insaturados (ômega 3 e o 6) – além de serem componentes celulares e dos fosfolipídios
plasmáticos, percussores de eicosanóides e cofatores enzimáticos, atuam na modulação do sistema
imunológico, inibindo a agressão plaquetária, entre outros.

• Sinais e sintomas de deficiência: dermatite seborreica, queda de cabelo, dispigmentação, entre outros.

• Fontes alimentares de ômega 3: peixes de água fria e seus óleos: atum, arenque, sardinha e cavala, óleo
de semente de linhaça.

• Fontes alimentares de ômega 6: óleo de milho, girassol e soja.


TRATAMENTO ALOPECIA
➢ Vitaminas:
VITAMINAS FUNÇÃO FONTES ALIMENTARES
VITAMINA A Envolvida com o crescimento, Óleo de fígado de bacalhau, fígado,
diferenciação tissular, manutenção e manteiga, margarina, atum, creme de
desenvolvimento de tecidos epiteliais. leite, leite em pó integral e ovo de
galinha.
VITAMINA C Antioxidante, envolvida na produção e Frutas cítricas: acerola, goiaba, caju,
manutenção de colágeno kiwi, laranja.
Folhas: brócolis, couve, repolho
Vitamina B6 (Piridoxina) Coenzima para diversas enzimas, regula Extrato de levedura, trigo integral,
a ação dos hormônios esteroides e fígado, carne de frango, cereais
metabolismo de aminoácidos integrais, castanhas

Vitamina B7 (Biotina) Auxilia no tratamento de eczema Fígado, rim, coração, carne de frango,
seborreico, na redução do controle da gema de ovo, soja desidratada,
perda excessiva de cabelo amendoim, fungos, germe de trigo e
levedura de cerveja
Vitamina B5 (Ácido pantotênico) Faz parte da coenzima A. Age como Ovo e levedura
antioxidante , umectante dos fios,
antisseborreico e contribui para o
crescimento de células novas
TRATAMENTO ALOPECIA
➢ Minerais:

MINERAIS FUNÇÃO FONTES ALIMENTARES


ZINCO Atua como cofator da enzima Ostras e mariscos, carnes vermelhas,
carboxipeptidase, que remove o grupo vísceras, castanhas, amêndoas,
carboxila (COOH) dos peptidios para amendoim.
produzir aminoácidos.
Age como fator de crescimento para
síntese proteica, entre outras.
Deficiência pode acarretar em
dermatite e alopecia
FERRO Fator etiológico da queda de cabelos Carnes e vísceras, espinafre, couve,
em mulheres sem anemia beterraba e feijões
TERAPIAS ESTÉTICAS
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

▪ Terapias estéticas → vão desde técnicas manuais e alta tecnologia das máquinas e dos
cosméticos de ponta, que se unem à nutrição perfazendo, de forma única e individual, cada
abordagem estética

▪ Objetivo→ trazer contorno corporal.

Algumas são mais dependentes da dieta e


suplementação de nutricosméticos!
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

Principais técnicas que têm o propósito de reduzir tecido subcutâneo localizado:


• Laser de baixa intensidade
• Criolipólise
• Radiofrequência
• Ultrassom focalizado de alta intensidade, cavitação
• Ultrassom convencional

Geram lipólise sem danos no tecido adiposo, produzindo efeito fisiológico na quebra dos triacilglicerol
ou apoptose dependendo do aparelho
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

ULTRACAVITAÇÃO, ULTRASSOM CONVENCIONAL E ULTRASSOM LOCALIZADO

▪ Ultracavitação→ segue os mesmos princípios do ultrassom (US) terapêutico,


porém as ondas sonoras são transmitidas de forma diferente, conduzindo alto
nível de intesntidade.

▪ Ultracavitação e Ultrassom → ativam lipólise

Indicação e escolha da técnica depende do quadro clínico do paciente e da decisão profissional.


NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

▪ Ultrassom (US) convencional→ forma de onda acústica que consiste em vibrações mecânicas de alta
frequência que atravessam o tecido por um fenômeno conhecido como “cavitação acústica”.

- São utilizados frequências maiores (3MHZ) para atingir as camadas mais superficiais, como o tecido
adiposo.

- Frequências menores (1MHZ) atingem camadas mais profundas, utilizadas na fisioterapia.


NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

▪ Ultrassom localizado→ recurso terapêutico que promove lipólise, devido à alta dosagem de energia.

- As ondas do ultrassom cavitacional focal diferem das demais porque os parâmetros de frequência são
diferentes.

- Maior profundidade → formação de bolhas dentro dos adipócitos culminando na implosão do conteúdo
lipídico
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

Micromassagem que aumenta o metabolismo celular, o fluxo


sanguíneo, a oxigenação e o intercâmbio de nutrientes.

EFEITOS DO Melhora a permeabilidade da membrana celular.

ULTRASSOM
Melhora do edema, com efeitos anti-inflamatórios
significativos também na celulite.

Estudos de revisão sistemática, mostram efeitos satisfatórios,


sem efeitos adversos graves, com redução média de 2 cm
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

• Redução de gordura corporal → local


• Não está atribuída a perda de peso corporal

PONTOS • Não há mudança em vias metabólicas


IMPORTANTES!
• Concentrações de colesterol são ligeiramente aumentadas após o
tratamento, porém dentro dos limites normais.
• Marcadores da função hepática não sofrem alteração

A gordura liberada parece ser conduzida pelas vias do metabolismo de gordura.


NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS

Estimulação das
Ultrassom no
Mobilização de catecolaminas L IPÓLOISE
tecido adiposo
Triglicerídeos (noradrenalina e LOCAL
branco
adrenalina)

MOBILIZAÇÃO DE
GORDURA PELA
LIBERAÇÃO DE AGL

Os AGL devem ser oxidados para que o resultado seja a ↓ da espessura do tecido adiposo, caso contrário pode ocorrer redeposição
de gordura!
Atividade Física

• Potencializa a lipólise

• Otimiza os resultados

• Liberação de outros hormônios que atuam com efeito lipolítico


(glucagon, cortisol, GH).

Potencializam as reações de quebra de triglicerídeos, levando com


mais facilidade os AG para fora da gotícula de lipídio e para fora do
adipócito, ligando-se à albumina.
COMO MELHORAR OS RESULTADOS?
Posterior a aplicação da máquina é necessidade estimular a oxidação dos AGL. Como fazer???

ATIVIDADE FÍSICA AERÓBICA +


JEJUM IMPORTANTE O
ACOMPANHAMENTO
• MELHORA A OXIDAÇÃO DA NUTRICIONAL

GORDURA LIBERADA

DIETA PERSONALIZADA
• HIPOCALÓRICA
• HIPOGLICÊMICA
• RICA EM ANTIOXIDANTES
• FIBRAS
• ÁGUA
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
PLATAFORMA VIBRATÓRIA

• Proporciona ↑ da queima de gordura → vibrações que provocam contínuas


contrações e alongamentos dos músculos, com encurtamento das fibras
musculares, levando ao aumento do gasto energético.

• Liberação de GH e testosterona → ativação de lipases → quebra de TAGs em AG +


glicerol.

• Efeitos positivos: potência muscular, ganho de força, equilíbrio, melhora


cardiorrespiratória, ↑ vascularização periférica e densidade óssea.
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
CRIOLIPÓLISE

• Método não invasivo indicado para Lipodistrofia adipocitária.

• Técnica caracterizada pelo resfriamento localizado no tecido


subcutâneo. As temperaturas chegam em torno de -5ºC a -
15ºC, causando paniculite na região e levando apoptose dos
adipócitos.

*PANICULITE = INFLAMAÇÃO NA GORDURA SUBCUTÂNEA


• Frio controlado pelo aparelho → lesiona seletivamente os adipócitos, evitando danos nas células da
epiderme e derme e mostrando eficiência no tratamento de gordura localizada.

• Apoptose → ocorre fisiologicamente e no 2º dia inicia o processo inflamatório na região tratada, que se
estende ao longo do 1º mês.

• Na segunda semana, o processo inflamatório fica mais denso e com importante paniculite.

• 14º até o 30º dia → infiltrado inflamatório torna-se mais fagocitário e consistente. Os adipócitos
apoptóticos são digeridos pelos macrófagos como resposta natural do organismo → resultados começam a
aparecer.
• Nutricionalmente não há o que interferir, mas a dieta deve ser estruturada para a resposta celular desejada
e perda de peso corporal, se necessário.
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
RADIOFREQUÊNCIA

• Tem como efeito principal a formação de colágeno, porém muitos estudos


apoiam seus benefícios lipolíticos.

• Considerada uma das melhores técnicas para formação de colágeno na


pele → padrão de tratamento facial e corporal devido a sua eficácia e
segurança.
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
RADIOFREQUÊNCIA

• Trata-se de uma corrente elétrica que emite calor; estimula hiperemia profunda, provocando
desnaturação do colágeno, com imediata e efetiva contração das fibras colágenas; ativa fibroblastos,
levando à neocolagenização em diâmetro e espessura; estimula a contração das fibras elásticas na
produção de neoelastogênese, remodelando o tecido.

• Compactação do tecido + retração das fibras colágenas → efeito lifting.

• Resultado na neocolagênese leva algumas semanas.


NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
PARA POTENCIALIZAR OS EFEITOS DA RADIOFREQUÊNCIA

• A dieta a ser desenvolvida deve dar apoio aos cofatores para produção de colágeno endógeno e melhora
da matriz.
Dieta com menor
Dieta anti- formação de AGEs
inflamatória

Dieta rica em
Dieta em rica compostos
antioxidantes fenólicos

Adequado teor
de proteína

Tratar o envelhecimento cutâneo com: dieta + receitas + nutricosméticos para colaborar na manutenção
e excelência dos resultado
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
MASSAGEM MODELADORA
• Método de tratamento para aliviar tensões, relaxar, mobilizar a fáscia e para modelar o corpo com
manobras específicas para cada caso.

• Massagem modela o tecido, reduzindo medidas como consequência da acomodação do tecido


adiposo, e não por ativar lipólise → MASSAGEM NÃO QUEIMA GORDURA!

• Efeito esta relacionado à melhora da circulação local, uma vez que regiões mais acometidas por
tecido gorduroso se apresentam em déficit circulatório.

• Outros efeitos: melhora da consistência e flexibilidade do tecido conectivo, amolecendo e criando


espaço físico, o que justifica a perda de medidas após as sessões.
NUTRIÇÃO NAS TERAPIAS ESTÉTICAS
DRENAGEM LINFÁTICA

• Drenagem linfática manual se destaca como uma terapia para edemas,


linfedemas, algumas alterações estéticas como celulite.

• Com pressões suaves e rítmicas, a drenagem é realizada para


potencializar a função do sistema circulatório e para obter melhora no
retorno venosos, drenando líquido acumulado no espaço intersticial →
↓ edema

• Boa técnica para associar aos protocolos de tratamento da celulite,


enxaqueca, TPM, peles desidratadas ou dores musculares.
CONDUTAS ESTÉTICAS E INTER-RELAÇÃO COM NUTRIÇÃO
• Peça-chave para que os resultados estéticos perdurem e
ALIMENTAÇÃO
mudanças fisiológicas aconteçam.

• Melhores resultados → longo prazo

Tomada de consciência
Mudança no estilo de vida
Terapias tópicas + eletroterápicas

DIETA → INDISPENSÁVEL E CONSTANTE DURANTE TERAPIA ESTÉTICA → NOVO MODELO DE ESTILO DE VIDA →
ALTERAÇÃO SISTÊMICA E NÃO SOMENTE ESTÉTICA
CONDUTAS ESTÉTICAS E INTER-RELAÇÃO COM NUTRIÇÃO

O objetivo deste estudo foi determinar o quanto valeria a pena combinar um produto
tópico que continha 5% de cafeína e flavonoides + dieta, de modo a melhorar a aparência
da celulite da pele.

Participantes: 50 mulheres eutróficas que seguiram dieta normocalórica, equilibrada e sem


restrições

Resultados: Dieta + cosmético = melhor resposta na textura, flacidez tecidual, tônus da


pele
CONDUTAS ESTÉTICAS E INTER-RELAÇÃO COM NUTRIÇÃO

Objetivo: comparar os efeitos da cavitação ultrassonográfica e da criolipólise na gordura abdominal localizada.

Métodos: 60 participantes com IMC≥ 30 kg/m 2 , com idade entre 25 e 45 anos. Os participantes foram
divididos aleatoriamente em 3 grupos de 20 cada, usando cavitação ultrassônica e dieta, criolipólise e dieta e
apenas dieta (grupo controle), respectivamente.

Dieta: 1500 a 1800 Kcal, 20 a 25% de gorduras, 50 a 60% CHO e 25% de PTN

Resultados: Os grupos que utilizaram cavitação ultrassonográfica e criolipólise apresentaram melhor melhora
pós-tratamento do que o grupo somente dieta na circunferência da cintura e dobras cutâneas suprailíacas.
CIRURGIA PLÁSTICA NA ESTÉTICA
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS DA CICATRIZAÇÃO

FASE INFLAMATÓRIA

FASE DE PROLIFERAÇÃO
- Inicia-se após a lesão e dura de 4 a 7 dias

- Caracterizada pela homeostasia e resposta FASE DE REMODELAÇÃO


- Se inicia após o 4º dia, durando aproximadamente 28
inflamatória aguda.
a 32 dias.
- Ativação dos sistemas de coagulação e do
- Se inicia após a produção do colágeno, em torno do
complemento: por meio do colágeno exposto → - Ocorrem 4 etapas: epitelização, angiogênese,
10º dia, e pode durar até 2 anos.
aderência plaquetária, desgranulação e liberação de formação de tecido de granulação e deposição de
colágeno - Ocorre uma reorganização das fibras de colágeno.
substãncias vasoativas quimiotáxicas
- Colágeno → principal produto da cicatrização - Ao final dessa etapa , os anexos da pele sofrem
- Sintomas: edema, vermelhidão e dor.
regeneração, e a coloração da cicatriz permanece
pálida, pois a regeneração dos melanócitos é
deficiente e as cicatrizes são hipovascularizadas em
virtude do desaparecimento dos neocapilares
CIRURGIA PLÁSTICA NA ESTÉTICA
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO

• Presença de sangramento e infecção;


• Idade;
Prejudicam o mecanismo de defesa do organismo e afetam
• Presença de doenças crônicas;
todos os estágios de cicatrização.
• Estresse e dor

• Outros fatores: estado nutricional e tabagismo podem influenciar na cicatrização.


CIRURGIA PLÁSTICA MAIS COMUNS

Pré - operatório
O paciente precisa estar saudável em todos os aspectos e com exames laboratoriais normais. Estes
incluem:
• Hemograma completo;
• Coagulograma;
• Glicemia de jejum;
• Ureia;
• Creatinina;
• Proteínas totais e frações;
• Sorologia para hepatite e para o HIV
CIRURGIA PLÁSTICA MAIS COMUNS

Pré - operatório
• Avaliação pré-operatória com o médico cardiologista.
• Cirurgias mamárias: mamografia e/ou ecografia mamária.
• Cirurgias abdominais: ecografia de parede abdominal em casos suspeitos de hérnia.
• Rinoplastias: tomografia computadorizada nos pacientes com queixas funcionais.

No dia que antecede a cirurgia:

• Dieta leve
• Hidratação oral – 30 a 50 ml/kg por dia de líquido
• Jejum de 8 horas para alimentos sólidos e 6 horas para líquidos.
CIRURGIAS DE PEQUENO PORTE

Cirurgia com mínimo sangramento e sem alterações metabólicas significativas:

• Otoplastias: correção de orelhas proeminentes.

• Rinoplastias: plástica do nariz.

• Blefaroplastias: plástica de pálpebras.

• Correção de cicatrizes inestéticas e pequenas lipoaspirações: submento ou a tão conhecida papada.

Procedimentos podem ser realizados com anestesia local e sedação, com o paciente recebendo alta após
a recuperação anestésica e seguindo as orientações medicamentosas e repouso.
CIRURGIAS DE MÉDIO E GRANDE PORTE

Cirurgias de segmentos corporais maiores, podendo associar mais de um procedimento por ato cirúrgico

• Lipoaspiração: técnica cirúrgica utilizada para a lipoescultura. Tem por objetivo a modelagem mais harmônica
dos diferentes segmentos do contorno corporal. Trata-se portanto, de gorduras localizadas.

• Abdominoplastia: Indicado nos casos de parede abdominal globosa, acúmulo moderado de gordura e excesso
de pele. Sua finalidade é o restabelecimento anatômico para uma parede abdominal retificada, a formação de
cintura e a retirada de scesso de pele e gordura.
CIRURGIAS DE MÉDIO E GRANDE PORTE

• Mamoplastia:

1. Mamoplastia redutora: indicada aos casos de hipertrofia mamária e mamas gigantes.

2. Mastopexia: indicada para os casos de mamas caídas com excesso de pele, cujo objetivo é a elevação

e a retirada de pele excedente.

3. Mamoplastia de aumento com uso de próteses de silicone: indicada para os casos de hipomastia.

4. Mastopexia com aumento mamário: além da elevação e retirada de excesso de pele, a mama tem seu

tamanho elevado com a inclusão da prótese de silicone.


CIRURGIAS DE MÉDIO E GRANDE PORTE

• Guteoplastia: Indicado para os pacientes com pouco desenvolvimento da região glútea, podendo ser

indicado para o tratamento a inclusão de prótese glútea de silicone e/ou lipoenxertia.

• Cirurgia plástica facial: Também conhecida como lifiting facial, tem por objetivo o reposicionamento dos
tecidos da face e região cervical e a retirada do excedente de pele, restabelecendo a expressão facial mais
jovem.

Pós operatório: ingestão adequada de líquidos (30 a 50 ml/kg/dia) e iniciar o mais breve
possível as drenagens linfáticas com acompanhamento fisioterapêutico
TIPOS DE CIRURGIAS APÓS PERDAS PONDERAIS

• Braqueoplastia: retirada do excesso de pele dos braços, procurando camuflar a cicatriz cirúrgica sob o

sulco braquial.

• Dorsoplastia: ressecção do excedente de pele da região do dorso

• Mastopexia: elevação do tecido mamário e do complexo areolomamilar em seu sítio normal.

• Troncoplastia: realiza-se no mesmo tempo cirúrgico uma abdominoplastia e uma flancoplastia.

• Gluteoplastia: elevação dos glúteos.

• Coxoplastia: trata dos escessos verticais e laterais da região interna das coxas
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA
Pré - operatório
• Em casos de excesso de peso → acompanhamento nutricional + atividade física → promover
emagrecimento antes do procedimento cirúrgico estético.

• 1 semana antes do procedimento: dieta rica em ferro, considerando a perda desse nutriente que pode
refletir no déficit da recuperação.

• Dieta normoprotéica → contemplando proteínas de alto valor biológico e adequadas as necessidades


nutricionais do paciente.

• Dia anterior a cirurgia: dieta branda, sendo que é indispensável o jejum de 12h de alimentos e água
antes da cirurgia.

• Indica-se o consumo de alimentos e/ou suplementos de vitamina C para melhorar a absorção de ferro.
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA
Pós - operatório

• Hidratação→ dependendo do porte da cirurgia, a hidratação é realizada por via endovenosa.

Alimentação

• 36 horas após o procedimento cirúrgico:


- Dieta normocalórica leve (branda) – 20 a 30 kcal/peso, rica em vitamina C, ferro, proteínas, ácidos graxos
(ácido linoleico e oleico) e albumina.
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA

• Alimentação rica em vitamina C→ auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, o qual está suscetível a
alterações decorrentes da cirurgia; protege contra o estresse oxidativo; facilita a absorção de ferro e atua no
metabolismo de alguns aminoácidos.

• Ácidos graxos (linoleico e oleico)→ indução da fase inflamatória a fim de promover a fase de proliferação.
Contribuem para o processo de reparo. Sugere-se utilizar óleos ricos em ômega 6( milho e girassol) e
ômega 9 (azeite)
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA

• Albumina→ Sugere-se a administração de albumina (por


exemplo clara de ovo) na semana posterior ao procedimento
cirúrgico em virtude de ser uma fonte proteica de alto valor
biológico, a qual ainda poderia ser substituída pelo leite e
derivados.

* Déficit de albumina é um marcador de falta de proteína e pode


ser substituído por hábitos alimentares.
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA

• 37 horas a 30 dias após o procedimento cirúrgico:

- Até o 7º dia, a dieta deve-se manter branda e normocalórica em vista da demanda energética, em
particular nas primeiras fases da cicatrização.
- O fornecimento adequado de calorias é importante para que o orgamismo não utilize proteínas no
processo de cicatrização
- Lipídios são constituintes na membrana celular, por isso fazem-se essenciais durante a síntese
tecidual.
- Após esse período, caso haja necessidade de redução de peso → dieta hipocalórica.
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA

• NUTRIENTES QUE PARTICIPAM DA RECUPERAÇÃO DO PACIENTE:

➢ Proteínas – 1,2g/kg/dia
Como fonte proteica sugere-se a proteína do soro do leite. A lactoferrina desempenha função fisiológica,
sequestrando ferro e, dessa forma exercendo ação bacteriostática (protegendo contra infecções) e melhorando
biodisponibilidade de ferro.

➢ Ácidos graxos – PUFA → percussores de mediadores lipídicos importantes durante o processo inflamatório
agudo (primeiras horas pós cirúrgico).
- Após a fase inflamatória é preciso promover o equilíbrio entre ômega – 6 e ômega-3
ALIMENTAÇÃO NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
ESTÉTICA
➢ Colágeno hidrolisado e glicina

- Cada molécula de colágeno é formada por uma tripla hélice de 3 cadeias polipeptídicas denominada cadeia alfa,
composta pelos principais aminoácidos, prolina e lisina.
- A hidroxilação da prolina fornece a hidroxiprolina; e da lisina, hidroxilisina.
- Colágeno → única proteína que contem quantidade apreciável de hidroxiprolina, substância contida apenas na
elastina mas em quantidades insignificantes.
- A medida que as cadeias se formam, dá-se a hidroxilação da prolina e da lisina. Para que ocorra há a necessidade da
presença de apoenzimas e de um segundo fator, denominado coenzima, compostos pelas vitaminas A, E e C, radical
Fe++ e oxigênio.
- Consumo de colágeno hidrolisado, fornece quantidades significativas de glicina e prolina, favorecendo a síntese de
colágeno no processo da cicatrização.
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ESTÉTICA
➢ Micronutrientes

- Vitamina A → estimula a síntese de colágeno, e portanto acelera a cicatrização.

- Vitamina C → toma parte de todas as etapas de cicatrização. Na fase inflamatória, age na função dos macrófagos e

neutrófilos e participa como agente redutor, protegendo o ferro e o cobre dos danos oxidativos.

- Na fase proliferativa e de maturação, é essencial para síntese de colágeno.

- Vitamina E → Previne a oxidação das membranas quanto pode acelerar a cicatrização, afetar a produção de fibras de

colágeno e evitar a formação de escaras hipertróficas.

- Zinco → Importante para cicatrização. Também está envolvido com a síntese proteica, replicação e imunidade celular

e formação do colágeno.

- Selênio → atua como agente estimulante do sistema imunológico, protegendo o organismo contra infecções.
PLANEJAMENTO DIETÉTICO
PLANEJAMENTO DIETÉTICO NAS DESORDENS ESTÉTICAS

PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DIETÉTICO

1. ANAMNESE

2. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (CLÍNICA, DIETÉTICA, ANTROPOMÉTRICA E BIOQUÍMICA)

3. EXAME FÍSICO

4. CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS (VET, macronutrientes, micronutrientes, etc)

5. ELABORAÇÃO DA DIETA E CARDÁPIO

6. SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL – CASO NECESSÁRIO

7. ELABORAÇÃO DE RECEITAS E MATERIAIS INFORMATIVOS


PLANEJAMENTO DIETÉTICO NAS DESORDENS ESTÉTICAS

Atendimento Nutricional

PRIMEIRA CONSULTA
• Conhecer o paciente;
• Estabelecer vínculo com o paciente;
• Realizar diagnóstico nutricional;
• Fundamentação para o Planejamento Dietético.
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Anamnese Inicial
• Investigar cada etapa para entender o hábito alimentar;
• Levantar hipóteses que possam estar relacionadas com o comportamento alimentar;
• Método não indutivo;
• Anotar possíveis pontos para orientação.
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História Clínica
• Tratamento dietético
• Queixa principal;
• Anterior;
• Antecedentes familiares;
• Hábito Intestinal e Urinário;
• Antecedentes médicos;
• Tabagismo;
• Alterações gastrointestinais;
• Medicamentos;
• Mastigação/Dentição;
• Exames laboratorias;
• Uso de laxantes;
• Cirurgias;
• Tratamento médico anterior;
• Alergias.
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Avaliação Nutricional

EXAME FÍSICO
• Observação do estado geral e comportamento do paciente;
• Verificar distribuição de gordura corpórea;
• Avaliar sinais e sintomas de deficiências nutricionais.
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Avaliação Nutricional

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR


RETROSPECTIVOS PROSPECTIVOS

Colhem a informação do passado Registram a informação presente da deita


imediato ou de longo prazo. atual.

Recordatório de 24 horas Diário ou registro alimentar

Questionário de Frequência Alimentar


Anamnese ou História Alimentar
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QUANTITATIVOS QUALITATIVOS

- Avalia a quantidade de calorias, macro Conhecer os hábitos alimentares e


e micronutrientes ingeridos qualidade da dieta
- Refletem a dieta habitual

Recordatório de 24 horas Questionário de Frequência Alimentar

Diário ou registro Alimentar História Alimentar


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Avaliação Nutricional

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

- Peso

- Estatura
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Avaliação Nutricional

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)


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Avaliação Nutricional

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM ESTÉTICA

Perimetria

- Perímetro do braço
- Perímetro do abdome
- Perímetro da coxa
A região de cada membro a ser avaliado dependerá da
- Perímetro dos flancos
localização da gordura a qual o paciente deseja perder
- Perímetros dos glúteos
- Perímetros dos culotes
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Avaliação Nutricional

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM ESTÉTICA

- Pregas cutâneas

Expressa a quantidade de tecido adiposo corporal por meio de equações:

Jackson e cols. (Modelo Jacson) – 1978 /1980


Durnin & Womersley (Modelo Durnin) - 1974
Petroski (Modelo Petroski) - 1995
Guedes & Guedes (Modelo Guedes) - 1991

- Bioempedância elétrica
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• Ácido fólico, Vitamina B12, Vitamina D3, Cálcio iônico,


Avaliação Bioquímica
Fósforo, Magnésio, Manganês, Sódio, Cloro, Potássio, Zinco
• Proteína C Reativa
Glicemia de jejum • Homocisteína
• Insulina com índice HOMA • TGO, TGP e GGT
• Hemoglobina glicada • Uréia e Creatinina
• Ferro, Ferritina e Transferrina • TSH, T3 e T4
• Colesterol Total e Frações • Cortisol
• IGF-1
Cobre, Cromo, Selênio.
.
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CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS


• Recomendações de energia para adultos e idosos
.
VET = TMB x FA

Idade (anos) Sexo masculino Sexo feminino


18-29 13,3 x P + 679 14,7 x P + 496
30-60 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829
>60 13,5 x P + 487 10,5 x P + 596
OMS,1985
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CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

Fator Atividade (FA)

Leve Moderada Intensa


Masculino 1,55 1,78 2,10
Feminino 1,56 1,64 1,82

OMS,1985
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CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS


Programação da perda/ ganho de peso pelo método Venta (Valor Energético do Tecido Adiposo)

1 kg de tecido adiposo/mês – 7.700 kcal/30 dias = 256,5 kcal

Para reduzir por mês Diminui-se do VET por dia


1 kg 256,5 kcal
2 kg 513,0 kcal
3 kg 770,0 kcal
4 kg 1026,0 kcal
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CARDÁPIO
• Gastronomia Aplicada à Nutrição Estética;
• Criatividade;
• Visitas aos mercados e lojas – atualização;
• Elaboração de Receitas.

DIFERENCIAL
PARA
ADESÃO AO TRATAMENTO!
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ALIMENTOS

Prescrição de alimentos com Propriedades Especiais

• Chás;
• Temperos;
• Alimentos com propriedades antioxidantes e antinflamatórios
• etc.

FUNDAMENTAÇÃO
CIENTÍFICA!
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ALIMENTOS

Prescrição de Suplementos

•Avaliar a necessidade;

• Avaliar a biodisponibilidade dos nutrientes;

• Interação medicamentosa;

• Legislação ANVISA e CFN


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ELABORAÇÃO DE RECEITAS E MATERIAL EDUCATIVO

•Receitas utilizando os nutrientes e CBAs para as desordens estéticas;

• Material educativo;

• E-book, etc

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