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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA

SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CARAPICUÍBA


Curso Superior de Tecnologia em Logística

LOGÍSTICA
HOSPITALAR

FELIPE LOPES DE OLIVEIRA


KEMILLI RAIANE DA SILVA SANTOS
STEPHANIE SAMANTHA MARTINS RODRIGUES

CARAPÍCUIBA / 2022
SUMÁRIO

 O QUE É A LOGÍSTICA HOSPITALAR E COMO FUNCIONA?


 BENEFÍCIOS DA LOGISTICA HOSPITALAR EFICIENTE
 QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA LOGÍSTICA HOSPITALAR?
 LOGÍSTICA REVERSA APLICADA EM HOSPITAIS

QUE É A LOGÍSTICA HOSPITALAR E COMO FUNCIONA?


A logística hospitalar é o todo gerenciamento da administração de um hospital
que engloba três importantes etapas dentro da área da saúde, que são:
armazenamento, transporte e a distribuição de equipamentos e material
hospitalar. Através desse gerenciamento na logística hospitalar, é possível
obter inclusive a rastreabilidade dos produtos assim como outros benefícios.
Muitos podem pensar que a logística gira em torno apenas da administração
dos recursos materiais, pessoais e financeiros, mas no setor hospitalar, esse
tipo de logística gerencia estrategicamente as aquisições recebidas, o que
inclui o armazenamento dos materiais e produtos com todas as informações
essenciais.
Porém, a importância da logística hospitalar vai muito além apenas do
transporte de medicamentos e armazenagem de produtos médico-hospitalares,
auxiliando também em maior controle dos insumos dentro do ambiente médico,
havendo o uso da logística reversa. Por exemplo: se um paciente não faz uso
daquele medicamento numa caixa separada, essa caixa é devolvida,
usufruindo da logística reversa.

BENEFÍCIOS DA LOGISTICA HOSPITALAR EFICIENTE

Sabemos que o principal objetivo de uma organização de saúde é oferecer um


atendimento eficiente aos pacientes. Entretanto, muitas vezes, uma logística e
gestão incorretas podem impedir que esse objetivo seja executado.
O processo de logística hospitalar é uma teia, ou seja, para que o objetivo seja
alcançado, a gestão e a logística devem funcionar em conjunto. Isso traz um
impacto positivo para o equilíbrio financeiro da instituição e para a segurança à
saúde dos pacientes.
Com as novas tendências tecnológicas na saúde, tudo tende a ser realizado de
maneira mais tranquila, através da automatização. Um software ou as
ferramentas de gestão tendem a trazer mais segurança que significam mais
vantagens para a instituição
Além disso, é bom ressaltar a importância de investir numa equipe de gestão
capacitada e bem treinada. Não adianta possuir os melhores e mais modernos
softwares se os profissionais não estão preparados para utilizá-los.
QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA LOGÍSTICA HOSPITALAR?
Há vários conceitos para se criar uma logística de medicamentos dentro das
instituições hospitalares. E, neste contexto, o maior desafio de todos é
entender como essas etapas da cadeia logística de medicamentos podem ser
configuradas em um conceito, que esteja o mais alinhado possível com a
estrutura do hospital - o que abrange número de leitos, como eles estão
dispostos e distribuídos, além é claro de considerar o escopo de atendimento
em termos emergenciais.
É isso é o que vai realmente permitir uma redução de custos, minimização de
desperdícios e eficiência logística. A relevância aqui é olhar a cadeia como um
todo e não apenas parte dela. Entre alguns exemplos que podemos citar entre
os desafios da logística hospitalar estão:
 Baixa cobertura de estrada asfaltadas
 Modal rodoviário em predominância no país
 Falta de empresas que contam com transportes de
multimodalidade e intermodalidade.
 Pouca disponibilidade de veículos refrigerados e com controle de
temperatura
 Perfil dos motoristas precisa de aprovação por gerenciadoras de
riscos

Outros desafios na logística de medicamentos dentro dos hospitais incluem:


 Demanda no consumo de medicamentos que é uma demanda variável.
A pandemia é um exemplo. A Covid-19 fez com que os hospitais
revissem os seus estoques para atender a uma demanda emergente de
medicamentos necessários para suprir novas necessidades de um novo
perfil de pacientes, neste caso, para combater o coronavírus.
 Há também uma diversidade de fabricantes de medicamentos, que
requerem dos hospitais maior interação e conhecimento de seus
produtos, para ter um melhor custo-benefício - o que pode impactar as
receitas da instituição.
 Medicamentos devem ser unitarizados e isso é um desafio, porque é
preciso garantir que o processo de unitarização seja um processo livre
de erros, mantendo a máxima integridade das doses. Por exemplo, há
processos de unitarização em que o medicamento é retirado da
embalagem primária, ocasionando uma redução da sua validade.
 O controle e a gestão da armazenagem, e da dispensação das doses
unitárias na Farmácia Hospitalar é um outro desafio. As boas práticas de
gestão de logística prezam pela dispensação FEFO (First Expired First
Out). Garantir a dispensação sempre desta maneira é um processo
oneroso às equipes, principalmente se for manual.
Ainda neste contexto, a separação correta das doses unitárias na farmácia
hospital é primordial para a segurança dos pacientes. O transporte das doses
unitárias da Farmácia Hospitalar até as enfermarias deve ser um processo
seguro e controlado em termos de tempo, pois as demandas por
medicamentos estão acontecendo o tempo todo dentro do ambiente hospitalar
devido às necessidades de atender os pacientes, que requerem o
medicamento na hora certa - conforme prescrição médica.

LOGÍSTICA REVERSA APLICADA EM HOSPITAIS

Logística reversa, segundo o Artigo 3º, inciso XII da Lei nº 12.305/2010 , nada
mais é do que:
“Um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de atitudes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e
a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada”
Um documento publicado pela ANVISA em 2013 mostra que mais de 13 mil
toneladas de medicamentos são recolhidos por ano.
No caso de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), a ABRELPE (Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), estima que
28,8 milhões de toneladas tiveram destino inadequado nas diferentes regiões
do país, em 2013.
Logo, aqui, deve-se considerar dois detalhes sobre logística reversa: o primeiro
é o consumidor, responsável pelo descarte de medicamentos vencidos nos
pontos de coleta. Outro ponto são os gestores das instituições de saúde. Eles
devem fiscalizar e aplicar recursos que facilitem o remanejo dos
medicamentos, mantendo o controle dos prazos de validades.
Depois da aprovação da Lei acima, e do esforço da ANVISA, surgiram novas
propostas para reduzir os riscos à saúde e impacto ambiental do descarte.

REFERÊNCIAS

Logística hospitalar: entenda o que é e qual sua importância (diavanti.com.br)


Logística Hospitalar: O que é e sua necessidade (cmtecnologia.com.br)
Logística Hospitalar: O que é e sua necessidade (cmtecnologia.com.br)
Como funciona a logística em hospitais? (intermodal.com.br)

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